Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
INTRODUÇÃO
Por ter um conceito ainda incerto para psicopatia, foram criados alguns
critérios para o reconhecimento desses indivíduos que vivem em nossa sociedade,
sendo válido ressaltar, que não é fácil identificar um psicopata, pois nem todos tem
um estado grave de psicopatia, havendo vários níveis que abordaremos mais
profundamente.
Os pontos de para melhor identificação foram diagnosticados em prisioneiros
e pacientes de manicômios judiciais, e através desses resultados foram alargados
em escala social, visualizando assim que é possível encontrar traços de psicopatia
em qualquer pessoa.
Trindade (2010) aborda algumas características principais dos psicopatas,
como seu comportamento são impulsivos e violadores das leis, não respeitando o
direito dos outros, importando apenas o seu querer, voltando-nos a outra
característica em relação ao relacionamento com outras pessoas, são egoístas,
arrogantes, manipuladores. Em geral não possuem afetividades profundas pelos
outros, não há empatia nem remorso.
É importante ressaltar que apenas uma das características não é causa de
psicopatia, é um acumulo de fatores que determina o transtorno, em geral esses
indivíduos sofreram algum tipo de trauma físico ou psíquico, uma predisposição
genética e/ou disfunções cerebrais. Portanto todo psicopata possui no mínimo um
desses fatores, tornando a psicopatia uma doença Biopsicossocial.
Porém é errôneo dizer que todo indivíduo que sofreu algum trauma, ou tem
uma predisposição genética é um psicopata, assim como nem todo psicopata é um
assassino em série.
3. DA PSICOLOGIA JURÍDICA
5. DO DIREITO PENAL
O direito penal tem como função social, manter a ordem e a paz, protegendo
o bem jurídico fundamental, o patrimônio e a Vida, tem a sociedade o dever de
cumprir as normas de condutas impostas para que assim haja harmonia entre todos,
e sob pena de punição para aqueles que descumprirem as leis vigentes.
O código penal, traz em seu conteúdo as penas que serão estabelecidas
para esses membros da sociedade que violarem as condições de convivência e
cometerem crimes, havendo penas administrativas que são multas ou penas
restritivas, sejam de direitos ou de liberdade.
Mediante a análise do crime e do criminoso é definida a culpabilidade para
assim imputar as penas cabíveis ao caso concreto, dentro disso também é verificado
a possibilidade de punição do criminoso, que a depender de seu estado psicológico
imputável, inimputável ou semi-imputável, classificações que discorreremos mais à
frente.
O direito penal brasileiro foi criado em 1940 pelo presidente da república na
época, Getúlio Vargas no decurso do Estado novo, entrando em vigor em 1º de
janeiro de 1942, houve no decorrer da história do Brasil, apenas três códigos penais,
este último já se totaliza 77 anos de vigência e não houve sequer uma alteração para
enrijecer a pena para criminosos com psicopatia, visto que não se tratam de doentes
mentais, mas pessoas normais, porém extremamente perversas.
Vale ressaltar que todas as ciências avançaram, estudos são feitos a todo
momento, evoluções, descoberta de curas são encontradas, um avanço tecnológico
de ponta, uma sociedade que não dorme; e uma lei penal esquecida a 77 anos. Os
artigos do código penal que traremos trata apenas de doentes mentais, pessoas com
desenvolvimento incompleto, indivíduos que no momento da pratica do ato ilícito não
compreendiam o caráter de sua ação, diferente dos aqui já citados, psicopatas, que
entendem a condição de suas atitudes, possuem capacidade cognitiva em perfeito
estado, compreendendo “perfeitamente o que estão fazendo” (SILVA, A B. B. 2008,
p. 13) e pior ainda, sem nem se importarem se é ilícito ou não, servindo-se apenas
de seus meros desejos.
5.1 CULPABILIDADE
5.2 IMPUTABILIDADE
5.3 INIMPUTABILIDADE
5.4 SEMI-IMPUTABILIDADE
Aqui tem-se o meio termo, entre ser imputável e não ser (inimputabilidade)
sua regulamentação encontra-se no parágrafo único do artigo 26 do Código Penal
Artigo 26 Código Penal - Parágrafo único. A pena pode ser reduzida
de um a dois terços, se o agente, em virtude de perturbação de
saúde mental ou por desenvolvimento mental incompleto ou
retardado não era inteiramente capaz de entender o caráter ilícito do
fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.