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AUTISTA
restritos
Muitas crianças com autismo também podem apresentar
Processamento Sensorial
DIAGNÓSTICO
Desde 1980, características do autismo tem sido descritas no Manual
Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais (DSM), o qual
direciona os diagnósticos de transtornos neuropsiquiátricos em todo o
mundo, porém é somente em sua atualização mais recente, o DSM-V
de 2013, que o autismo aparece como Transtorno do Espectro Autista.
Além disso, está subdividido em níveis (1, 2 e 3) que são classificados
de acordo com a necessidade de suporte do indivíduo.
DIAGNÓSTICO
No Brasil, o manual diagnóstico utilizado é o CID, que teve sua
última atualização liberada recentemente, o CID 11. As principais
mudanças incluem que agora, assim como no DSM-V, o autismo
também está unificado como um espectro e suas classificações
levam em consideração a presença ou ausência de Deficiência
Intelectual (DI) e comprometimentos ou não na linguagem
funcional.
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS
Segundo o DSM-V, os critérios são divididos em A, B, C, D e E com alguns pontos específicos dentro deles. Vamos ver
cada um deles separadamente.
Limitação nos comportamentos de comunicação não verbal usados para interação social,
variando entre comunicação verbal e não verbal pouco integrada e com dificuldade no uso de
gestos e expressões faciais;
CRITÉRIO A
Limitações em iniciar, manter e entender relacionamentos, com variações na dificuldade de
adaptação do comportamento para se ajustar nas situações sociais, compartilhar brincadeiras
imaginárias e ausência de interesse por pares.
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS
Segundo o DSM-V, os critérios são divididos em A, B, C, D e E com alguns pontos específicos dentro deles. Vamos ver
cada um deles separadamente.
CRITÉRIO D
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS
Segundo o DSM-V, os critérios são divididos em A, B, C, D e E com alguns pontos específicos dentro deles. Vamos ver
cada um deles separadamente.
Esses distúrbios não são bem explicados por deficiência cognitiva e intelectual ou
pelo atraso global do desenvolvimento.
CRITÉRIO E
DIAGNÓSTICO
Vale lembrar que o diagnóstico de TEA é
essencialmente clínico, feito a partir das
observações da criança, entrevistas com os pais e
aplicação de instrumentos específicos.
Características Prejuízo
Apresentar 100% do primeiro O quanto essas características
grupo de comportamentos e pelo trazem prejuízo para aquela
menos 50% do segundo grupo pessoa?
de comportamentos Prejuízo é algo muito individual
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO (alguns)
ADOS-2 e ADI-R PROTEA-R M-CHAT
Escalas de avaliação diagnóstica muito importantes, Se trata de um instrumento interdisciplinar que sistematiza as A escala Modified Checklist for Autism in Toddlers
solicitadas na maioria dos artigos científicos de padrão entrevistas com os responsáveis e a observação clínica do (M-CHAT) é um instrumento de rastreamento precoce
internacional. Podem ser utilizadas para dar diagnóstico. desenvolvimento infantil, com o objetivo de rastreamento da de testes para autismo. Esta escala visa identificar
É preciso ter capacitação para aplicar, pois são bastante presença de comportamentos inerentes à sintomatologia do indícios desse transtorno em crianças entre 18 e 24
complexas. Transtorno do Espectro Autista (TEA). meses. Deve-se aplicar nos pais ou cuidadores da
Não são validadas no Brasil pelo SATEPSI, porém são criança. Devido à sua simplicidade, qualquer pessoa
avaliações padrão ouro com o maior índice de É Indicado para crianças em torno de 24 a 60 meses de pode aplicá-la.
idade, especialmente àquelas não verbais.
sensibilidade e especificidade.
• Podem ter mais facilidade e até preferência em trabalhar sozinhos do que em equipe;
• Podem apresentar um desempenho acima do comum em determinadas atividades, e serem considerados
extremamente talentosos em suas áreas de interesse, porém possuem dificuldades em outras atividades
relativamente simples e rotineiras;
• Resistência a fazer as coisas fora do planejado e sair da rotina, ficando ansiosos e irritados com a
situação;
• Dificuldades em executar atividades de vida diária que envolvam higiene, alimentação, vestuário e etc.
DIAGNÓSTICO TARDIO
Sensibilidade
• Também são frequentes outras alterações sensoriais, como muita sensibilidade a luz, ao toque ou a
texturas específicas (Ex: molhado ou sujo).
• Dificuldades para entender metáforas, ironias e piadas que tem duplo sentido ou uma mensagem “escondida”.
• Dificuldade para perceber sinais de tristeza, raiva, tédio e até de alegria em outras pessoas, a menos que sejam
bastante óbvias. Nesse sentido, podem não se envolver com interesses alheios e ter problemas para conseguir
se colocar no lugar dos outros;
• A pessoa pode parecer ingênua demais, ou seja, não ver maldade, ou malícia em situações que outras pessoas
normalmente perceberiam com facilidade
• Desconforto ou estranheza na hora de receber afeto, a pessoa pode se sentir incomodada com a proximidade, toque ou abraços de
pessoas que não sejam muito íntimas.
• Dificuldade em falar sobre seus sentimentos e compreender ou prever os sentimentos dos outros;
• Dificuldade em compreender coisas abstratas como por exemplo: sensações, intuições, ideologias, etc.;
• Podem preferir falar de assuntos muito específicos, por muito tempo, e como tem dificuldade para perceber sinais sutis, muitas vezes
não conseguem perceber quando as outras pessoas não estão mais interessadas no seu discurso;
• Utilizam linguagem direta e podem ser percebidas como “grossas” “estúpidas” ou inadequadas.
DIAGNÓSTICO TARDIO
IMPORTANTE!
Parte da comunidade autista acredita que as classificações atuais não são as mais
adequadas. Isso porque o termo pode carregar conotações que têm sido criticadas
como conotações capacitistas.
Isso se deve principalmente pela diversidade de características, uma vez que uma
pessoa no espectro pode apresentar necessidade de suporte na comunicação, mas
não ter déficit na parte comportamental, por exemplo. Enquanto outra pode ter a
comunicação bem desenvolvida, mas apresentar comportamentos repetitivos e
restritos.
Porém, não se pode afirmar, sem antes uma boa avaliação funcional, que
uma pessoa é nível 1, 2 ou 3 é melhor ou pior do que a outra.
A interação entre esses fatores parecem estar relacionadas ao TEA, porém é importante ressaltar que “risco aumentado” não é o
mesmo que causa fatores de risco ambientais. Os fatores ambientais podem aumentar ou diminuir o risco de TEA em pessoas
geneticamente predispostas.
GENÉTICA AMBIENTAL
De acordo com um estudo, publicado Já os fatores exógenos, podem ser
no Journal of the American Medical atribuídos a complicações durante a
Association, a herança genética é gravidez, infecções, desequilíbrio
responsável por mais de 80% dos metabólico, exposição a substâncias
casos. tóxicas e etc.
FATORES GENÉTICOS
• Evidências indicam influência de alterações genéticas com forte herdabilidade, mas
trata-se de um distúrbio geneticamente heterogêneo que produz heterogeneidade
fenotípica (características físicas e comportamentais diferentes, tanto em manifestação
como em gravidade).
• Apesar de alguns genes e algumas alterações estarem sendo estudadas, vale ressaltar que
não há nenhum biomarcador específico para TEA.
• Nesse estudo, eles mostraram que se o primeiro gêmeo tinha autismo, a chance
do seu irmão gêmeo monozigóticos [idênticos] também ter autismo era em torno
de 80%. E esse número caía para 40% em gêmeos dizigóticos.
• No estudo eles identificaram 134 genes ligados ao autismo através de 20 mil dados genéticos
extraídos do maior conjunto de genoma completo de autismo do mundo, o MSSNG. Dentre eles,
7 mil eram de pessoas com Transtorno do Espectro Autista e os outros 13 mil, de irmãos e familiares das
pessoas com TEA.
• Muitas conclusões puderam ser tiradas a partir desse estudo, porém uma muito importante é o
de pontuação poligênica, que se refere à estimativa da probabilidade de uma pessoa nascer com
autismo. Diferente do que imaginavam, a pontuação poligênica não foi maior em famílias
com mais de uma pessoa autista e uma interpretação desse dado é que a herdabilidade dos
genes do autismo vem de um dos pais.
FATORES GENÉTICOS
• Esse questionamento sobre quem carrega o gene do autismo – o pai ou a mãe da
criança – é muito comum em famílias com diagnóstico de autismo. Porém, é preciso
entender que existe uma diferença importante entre genética e hereditariedade:
• Genética: Os genes estão presentes em todos os organismos vivos, isso vale desde bactérias e vírus
até plantas e humanos. Esse campo estuda, principalmente, a transmissão de características
biológicas de uma geração para outra, passando pela hereditariedade e variação entre os organismos;
O autismo pode ser causado pela genética, mas nem sempre vai ser hereditário.
Em 2019 o periódico JAMA Psychiatry trouxe
as seguintes confirmações:
• Idade paterna: Outros estudos também relacionam a idade dos pais como um
possível fator risco para o TEA. De acordo com essas publicações, as taxas de
diagnóstico tendem a aumentar quando a criança é filha de mulheres jovens e
homens mais velhos ou pais com mais de 50 anos.
FATORES AMBIENTAIS
Outros fatores que ainda estão sendo estudados e no momento ainda não
foram comprovados como sendo de risco para o TEA são:
É importante ressaltar, no entanto, que ainda é preciso que estudos novos sejam
realizados para comprovar qualquer uma dessas hipóteses.
“Se faz sentido, é verdade?”
Será que tudo o que se ouve falar e faz sentido pra alguém, realmente pode ser considerado
verdade?
TODO MUNDO TEM UM POUCO DE AUTISMO UMA PESSOA NÃO DEIXA DE SER
AUTISTA
• Banalização do diagnóstico
03
TERAPIAS BASEADAS EM
EVIDÊNCIA
A IMPORTÂNCIA DE UMA TERAPIA ADEQUADA E
PLANEJADA INDIVIDUALMENTE
A Associação para a Ciência no Tratamento do
Autismo – ASAT, é um órgão que busca
esclarecer e difundir conhecimento sobre o
tratamento de crianças, adolescentes e adultos
com autismo.
ANÁLISE DO
COMPORTAMENTO
APLICADA (ABA)
O primeiro estudo sobre ABA foi publicado por Lovaas
em 1987 e foi feito com aproximadamente 59 crianças
diagnosticadas com autismo.
Nos EUA:
• Nenhuma outra abordagem possui o suporte do Departamento do Estado de Nova York, e dos Cirurgiões
Gerais dos Estados Unidos, a não ser a Análise do Comportamento.
• A Análise do Comportamento Aplicada (ABA) é o único tratamento cientificamente validado para o autismo e
é recomendado pela Secretaria de Saúde dos EUA.
No entanto, no Brasil, a Análise do Comportamento ainda é vista com muitos
estereótipos incorretos, vindos em sua maioria da falta de informações corretas
sobre ela.
ABA NÃO É: ABA É:
• Um método ou uma simples teoria • Uma ciência proposta por Skinner em 1930.
• Uma forma de robotizar a criança • Estudo de como os comportamentos afetam e são
afetados por eventos antecedentes e consequentes
• Treino de mesinha
do ambiente.
• S R (estímulo e resposta)
• 100% individualizada
• Uma abordagem que não considera aspectos
• A R C (relação de contingência)
individuais e internos do sujeito, como sentimentos
e pensamentos. • Uma abordagem que estuda TODAS as variáveis,
incluindo os comportamentos encobertos
• Uma receita de bolo
(pensamentos, sentimentos e etc).
• Somente uma das muitas teorias ou tratamentos
aplicadas ao autismo
APLICADA A ABA se baseia em
Direcionada a comportamentos que são
7 dimensões centrais
socialmente relevantes
TECNOLÓGICA CONCEITUAL
ANÁLISE DO Conceituação de que comportamentos são a função dos
Deve ser descrita com detalhes suficientes para
que possa ser replicada. COMPORTAMENT eventos ambientais, e são descritos em termos dos princípios
analítico comportamentais
O APLICADA
COMPORTAMENTAL EFICAZ
Focada no comportamento
melhora comportamentos alvo, de uma
maneira prática
ANALÍTICA
GENERALIZÁVEL
Produz mudanças consistentes, em um aspecto que possa ser medido, quando a
Produz mudanças no comportamento alvo, que permanece com o tempo, em
intervenção está ocorrendo x quando ela não está.
diversas situações, e se espalham para comportamentos que não foram treinados
diretamente
04
AUTISMO NA PRÁTICA
EXEMPLOS DE CASOS REAIS QUE CHEGARAM PARA
AVALIAÇÃO
E.C; sexo feminino
3 anos e 11 meses
QUEIXA
E. foi encaminhada para a avaliação pela pediatra que a acompanha regularmente, pois a
mesma passou a observar alguns comportamentos atípicos.
Segundo a mãe, não houve nenhuma intercorrência na gravidez, apenas um “falso” exame de
transluscência nucal alterado.
3 anos e 11 meses
QUEIXA
E. foi encaminhada para a avaliação pela pediatra que a acompanha regularmente, pois a AVALIAÇÃO
mesma passou a observar alguns comportamentos atípicos.
Para a avaliação foram realizadas anamnese inicial e utilizado como
Segundo a mãe, não houve nenhuma intercorrência na gravidez, apenas um “falso” exame de protocolo base, o VB-MAPP, que é um instrumento de avaliação
transluscência nucal alterado.
baseado na abordagem comportamental e no comportamento verbal.
E. é uma criança verbal e emitiu as primeiras palavras com
1a e 10 m, mas comumente repete a ultima palavra dita Foi utilizado também o ADOS-2 - ESCALA DE OBSERVAÇÃO
pelas pessoas. PARA DIAGNÓSTICO DE AUTISMO e o SRS-2, uma Escala de
Responsividade Social que também pode ser utilizada para rastrear
A mãe relata que E. é muito carinhosa e se da bem com possíveis sinais de Transtorno do Espectro Autista (TEA).
todo mundo, mas que acredita que ela seja muito
desatenta, pois as vezes demora a atender os comandos.
3 anos e 11 meses
QUEIXA
E. foi encaminhada para a avaliação pela pediatra que a acompanha regularmente, pois a AVALIAÇÃO
mesma passou a observar alguns comportamentos atípicos.
Para a avaliação foram realizadas anamnese inicial e utilizado como
Segundo a mãe, não houve nenhuma intercorrência na gravidez, apenas um “falso” exame de protocolo base, o VB-MAPP, que é um instrumento de avaliação
transluscência nucal alterado.
baseado na abordagem comportamental e no comportamento verbal.
E. é uma criança verbal e emitiu as primeiras palavras com
1a e 10 m, mas comumente repete a ultima palavra dita Foi utilizado também o ADOS-2 - ESCALA DE OBSERVAÇÃO
pelas pessoas. PARA DIAGNÓSTICO DE AUTISMO e o SRS-2, uma Escala de
Responsividade Social que também pode ser utilizada para rastrear
A mãe relata que E. é muito carinhosa e se da bem com possíveis sinais de Transtorno do Espectro Autista (TEA).
todo mundo, mas que acredita que ela seja muito
desatenta, pois as vezes demora a atender os comandos.
COMPORTAMENTOS OBSERVADOS
Usa o brinquedo de forma funcional, mas também E.C; sexo feminino
apresenta padrões repetitivos de comportamento
2 anos
QUEIXA
B. foi encaminhado para a avaliação pela neuropediatra. Os pais se preocuparam com o atraso
de fala e procuraram uma fonoaudióloga, a qual o acompanhou durante aproximadamente 4
sessões. Essa profissional também recomendou uma avaliação para que comportamentos
típicos do Transtorno do Espectro Autista (TEA) pudessem ser melhor observados.
Alguns comportamentos relatados pelos pais: repertório de palavras
curto e com algumas palavras não muito funcionais para o dia
a dia, Os pais também relataram que B. costumar usar a mão
do adulto para levar aos seus itens de desejo, gosta muito
de músicas, principalmente da galinha pintadinha, tem
um contato visual mais pobre e muitas vezes não
responde ao ser chamado pelo nome.
2 anos
QUEIXA
AVALIAÇÃO
B. foi encaminhado para a avaliação pela neuropediatra. Os pais se preocuparam com o atraso
de fala e procuraram uma fonoaudióloga, a qual o acompanhou durante aproximadamente 4 Para a avaliação foram realizadas anamnese inicial e utilizado como
sessões. Essa profissional também recomendou uma avaliação para que comportamentos protocolo base, o VB-MAPP, que é um instrumento de avaliação
típicos do Transtorno do Espectro Autista (TEA) pudessem ser melhor observados. baseado na abordagem comportamental e no comportamento verbal.
Alguns comportamentos relatados pelos pais: repertório de palavras
curto e com algumas palavras não muito funcionais para o dia Foi utilizado também o ADOS-2 - ESCALA DE OBSERVAÇÃO
a dia, Os pais também relataram que B. costumar usar a mão
PARA DIAGNÓSTICO DE AUTISMO
do adulto para levar aos seus itens de desejo, gosta muito
de músicas, principalmente da galinha pintadinha, tem
um contato visual mais pobre e muitas vezes não
responde ao ser chamado pelo nome.
2 anos
QUEIXA
AVALIAÇÃO
B. foi encaminhado para a avaliação pela neuropediatra. Os pais se preocuparam com o atraso
de fala e procuraram uma fonoaudióloga, a qual o acompanhou durante aproximadamente 4 Para a avaliação foram realizadas anamnese inicial e utilizado como
sessões. Essa profissional também recomendou uma avaliação para que comportamentos protocolo base, o VB-MAPP, que é um instrumento de avaliação
típicos do Transtorno do Espectro Autista (TEA) pudessem ser melhor observados. baseado na abordagem comportamental e no comportamento verbal.
Alguns comportamentos relatados pelos pais: repertório de palavras
curto e com algumas palavras não muito funcionais para o dia Foi utilizado também o ADOS-2 - ESCALA DE OBSERVAÇÃO
a dia, Os pais também relataram que B. costumar usar a mão
PARA DIAGNÓSTICO DE AUTISMO
do adulto para levar aos seus itens de desejo, gosta muito
de músicas, principalmente da galinha pintadinha, tem
um contato visual mais pobre e muitas vezes não
responde ao ser chamado pelo nome.
COMPORTAMENTOS OBSERVADOS
B.C.C; sexo masculino
Baixo contato visual
Não atende ao nome
Não atribui função adequada aos brinquedos e gosta 2 anos
de movimentá-los de forma repetitiva e padronizada
Interesse muito focado em um item – galinha pintadinha
Não aponta para pessoas conhecidas
Não imita
Não compreende comandos simples
Repertório de palavras pequeno e disfuncional – menos de 10 palavras
Uso do corpo do outro
Ausência de respostas e iniciativas de atenção compartilhada
Pouca interação, foco no objeto
QUEIXA
AVALIAÇÃO
B. foi encaminhado para a avaliação pela neuropediatra. Os pais se preocuparam com o atraso
de fala e procuraram uma fonoaudióloga, a qual o acompanhou durante aproximadamente 4 Para a avaliação foram realizadas anamnese inicial e utilizado como
sessões. Essa profissional também recomendou uma avaliação para que comportamentos protocolo base, o VB-MAPP, que é um instrumento de avaliação
típicos do Transtorno do Espectro Autista (TEA) pudessem ser melhor observados. baseado na abordagem comportamental e no comportamento verbal.
Alguns comportamentos relatados pelos pais: repertório de palavras
curto e com algumas palavras não muito funcionais para o dia Foi utilizado também o ADOS-2 - ESCALA DE OBSERVAÇÃO
a dia, Os pais também relataram que B. costumar usar a mão
PARA DIAGNÓSTICO DE AUTISMO
do adulto para levar aos seus itens de desejo, gosta muito
de músicas, principalmente da galinha pintadinha, tem um
contato visual mais pobre e muitas vezes não
responde ao ser chamado pelo nome.
COMPORTAMENTOS OBSERVADOS
B.C.C; sexo masculino CONCLUSÃO
Baixo contato visual
Não atende ao nome Resultado do ADOS: pontuação 25 indicou preocupação
Não atribui função adequada aos brinquedos e gosta 2 anos moderada a severa em relação ao autismo.
de movimentá-los de forma repetitiva e padronizada
Interesse muito focado em um item – galinha pintadinha
Não aponta para pessoas conhecidas
Não imita VB-MAPP: habilidades condizentes a uma criança de
Não compreende comandos simples aproximadamente 1 ano de idade, o que significa um déficit
Repertório de palavras pequeno e disfuncional – menos de 10 palavras clinicamente significativo no comportamento verbal, social e de
Uso do corpo do outro brincar
Ausência de respostas e iniciativas de atenção compartilhada
Pouca interação, foco no objeto
A.O
sexo feminino
10 anos
QUEIXA
A.O
sexo feminino
10 anos
QUEIXA
AVALIAÇÃO
A família nota alguns comportamentos que considera “estranhos” e
atípicos, como não gostar muito de contato físico afetuoso, como Para a avaliação foram realizadas anamnese inicial e utilizado como
beijos e abraços, desespero ao estar em locais com muitas pessoas, protocolo base, o SRS-2
tapar os ouvidos ao ouvir sons altos, ter dificuldade em fazer e
manter amizades, não perceber quando as pessoas estão sendo ruins e
se aproveitando dela, desatenção, ansiedade, irritabilidade e Foi utilizado também o A Childhood Autism Rating Scale (CARS)
dificuldades em aprender atividades de vida diária e prática. Outro
comportamento apontado pelos pais é o de chorar por situações
hipotéticas e que nem aconteceram ainda, como a morte dos pais ou
da irmã.
A.O
sexo feminino
10 anos
QUEIXA
AVALIAÇÃO
A família nota alguns comportamentos que considera “estranhos” e
atípicos, como não gostar muito de contato físico afetuoso, como Para a avaliação foram realizadas anamnese inicial e utilizado como
beijos e abraços, desespero ao estar em locais com muitas pessoas, protocolo base, o SRS-2
tapar os ouvidos ao ouvir sons altos, ter dificuldade em fazer e
manter amizades, não perceber quando as pessoas estão sendo ruins e
se aproveitando dela, desatenção, ansiedade, irritabilidade e Foi utilizado também o A Childhood Autism Rating Scale (CARS)
dificuldades em aprender atividades de vida diária e prática. Outro
comportamento apontado pelos pais é o de chorar por situações
hipotéticas e que nem aconteceram ainda, como a morte dos pais ou
da irmã.
COMPORTAMENTOS OBSERVADOS
•Concentrar-se demais em partes das coisas
A.O
•Expressões faciais que não condizem com o que está dizendo; sexo feminino
•Dificuldades em reconhecer e nomear emoções e sentimentos 10 anos
•Ter dificuldades de impor suas vontades e emitir negativas
•Medo discrepante de decepcionar ou desagradar as pessoas;
•Dificuldades na coordenação do contato visual
•Não compreende com muita clareza falas irônicas e leva tudo muito ao “pé da
letra”. Fica muito sob controle de falas ditas por outras pessoas em diferentes
situações e atribui isso como regras a cada ambiente e cenário;
•Costuma repetir muito as coisas que são de seu interesse
•As vezes fica com o olhar perdido ou fixado para o nada;
•Muitas vezes deixa de atender a chamados
•Dificuldade em responder determinadas perguntas
•Dificuldades em fazer e manter amizades;
QUEIXA
AVALIAÇÃO
A família nota alguns comportamentos que considera “estranhos” e
atípicos, como não gostar muito de contato físico afetuoso, como Para a avaliação foram realizadas anamnese inicial e utilizado como
beijos e abraços, desespero ao estar em locais com muitas pessoas, protocolo base, o SRS-2
tapar os ouvidos ao ouvir sons altos, ter dificuldade em fazer e
manter amizades, não perceber quando as pessoas estão sendo ruins e
se aproveitando dela, desatenção, ansiedade, irritabilidade e Foi utilizado também o A Childhood Autism Rating Scale (CARS)
dificuldades em aprender atividades de vida diária e prática. Outro
comportamento apontado pelos pais é o de chorar por situações
hipotéticas e que nem aconteceram ainda, como a morte dos pais ou
da irmã.
COMPORTAMENTOS OBSERVADOS
A.O CONCLUSÃO
•Concentrar-se demais em partes das coisas
•Expressões faciais que não condizem com o que está dizendo; sexo feminino
•Dificuldades em reconhecer e nomear emoções e sentimentos Pontuação no CARS 28 (nota de corte para autismo é 30).
10 anos
•Ter dificuldades de impor suas vontades e emitir negativas
•Medo discrepante de decepcionar ou desagradar as pessoas; O protocolo SRS-2 se encaixa em um escore que indicam
•Dificuldades na coordenação do contato visual prejuízos clinicamente significativos no comportamento social
•Não compreende com muita clareza falas irônicas e leva tudo muito ao “pé da recíproco, os quais podem interferir nas interações sociais
letra”. Fica muito sob controle de falas ditas por outras pessoas em diferentes cotidianas. Essas pontuações geralmente são vistas em crianças
situações e atribui isso como regras a cada ambiente e cenário; com autismo leve e/ou de alta funcionalidade.
•Costuma repetir muito as coisas que são de seu interesse
•As vezes fica com o olhar perdido ou fixado para o nada;
•Muitas vezes deixa de atender a chamados
•Dificuldade em responder determinadas perguntas
•Dificuldades em fazer e manter amizades;
Obrigada!