Você está na página 1de 64

TRANSTORNO DO ESPECTRO

AUTISTA

Maria Eduarda Signolfi


Psicóloga Clínica CRP SC 12/20406
01
DEFINIÇÃO E DIAGNÓSTICO
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição do

neurodesenvolvimento que leva a comprometimentos na

comunicação e na linguagem, apresentando também

dificuldade em habilidades sociais de forma geral e emissão

de comportamentos repetitivos/estereotipados e interesses

restritos
Muitas crianças com autismo também podem apresentar

hipersensibilidade com determinados barulhos, ruídos, luzes,

agrupamento de pessoas, cores ou ambientes, além de outras

alterações nos sistemas sensoriais. - Transtorno do

Processamento Sensorial
DIAGNÓSTICO
Desde 1980, características do autismo tem sido descritas no Manual
Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais (DSM), o qual
direciona os diagnósticos de transtornos neuropsiquiátricos em todo o
mundo, porém é somente em sua atualização mais recente, o DSM-V
de 2013, que o autismo aparece como Transtorno do Espectro Autista.
Além disso, está subdividido em níveis (1, 2 e 3) que são classificados
de acordo com a necessidade de suporte do indivíduo.
DIAGNÓSTICO
No Brasil, o manual diagnóstico utilizado é o CID, que teve sua
última atualização liberada recentemente, o CID 11. As principais
mudanças incluem que agora, assim como no DSM-V, o autismo
também está unificado como um espectro e suas classificações
levam em consideração a presença ou ausência de Deficiência
Intelectual (DI) e comprometimentos ou não na linguagem
funcional.
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS
Segundo o DSM-V, os critérios são divididos em A, B, C, D e E com alguns pontos específicos dentro deles. Vamos ver
cada um deles separadamente.

Limitação na reciprocidade emocional e social, com dificuldade para compartilhar interesses e


estabelecer uma conversa;

Limitação nos comportamentos de comunicação não verbal usados para interação social,
variando entre comunicação verbal e não verbal pouco integrada e com dificuldade no uso de
gestos e expressões faciais;

CRITÉRIO A
Limitações em iniciar, manter e entender relacionamentos, com variações na dificuldade de
adaptação do comportamento para se ajustar nas situações sociais, compartilhar brincadeiras
imaginárias e ausência de interesse por pares.
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS
Segundo o DSM-V, os critérios são divididos em A, B, C, D e E com alguns pontos específicos dentro deles. Vamos ver
cada um deles separadamente.

Movimentos motores, uso de objetos ou fala repetitiva e estereotipada (estereotipias, alinhar


brinquedos, girar objetos, ecolalias);
Insistência nas mesmas coisas, adesão inflexível a padrões e rotinas ritualizadas de comportamentos
verbais ou não verbais (sofrimento extremo a pequenas mudanças, dificuldade com transições,
necessidade de fazer as mesmas coisas todos os dias);
Interesses altamente restritos ou fixos em intensidade, ou foco muito maiores do que os esperados
(forte apego ou preocupação a objetos, interesse preservativo ou excessivo em assuntos específicos);
CRITÉRIO B Hiper ou Hiporreatividade a estímulos sensoriais ou interesses incomuns por aspectos sensoriais do
ambiente (indiferença aparente a dor/temperaturas, reação contrária a texturas e sons específicos,
fascinação visual por movimentos ou luzes).
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS
Segundo o DSM-V, os critérios são divididos em A, B, C, D e E com alguns pontos específicos dentro deles. Vamos ver
cada um deles separadamente.

Os sintomas devem estar presentes precocemente no período do desenvolvimento,


porém eles podem não estar totalmente aparentes até que exista uma demanda social
para que essas habilidades sejam exercidas, ou podem ficar mascarados por
possíveis estratégias de aprendizado ao longo da vida.
CRITÉRIO C
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS
Segundo o DSM-V, os critérios são divididos em A, B, C, D e E com alguns pontos específicos dentro deles. Vamos ver
cada um deles separadamente.

Esses sintomas causam prejuízos clínicos significativos no funcionamento social,

profissional e pessoal ou em outras áreas importantes da pessoa.

CRITÉRIO D
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS
Segundo o DSM-V, os critérios são divididos em A, B, C, D e E com alguns pontos específicos dentro deles. Vamos ver
cada um deles separadamente.

Esses distúrbios não são bem explicados por deficiência cognitiva e intelectual ou
pelo atraso global do desenvolvimento.

CRITÉRIO E
DIAGNÓSTICO
Vale lembrar que o diagnóstico de TEA é
essencialmente clínico, feito a partir das
observações da criança, entrevistas com os pais e
aplicação de instrumentos específicos.

Alguns profissionais que podem estar envolvidos nesse


processo são:

● Neurologistas ou Psiquiatras Infantis


● Psicólogos e Neuropsicólogos
● Equipe multidisciplinar
● Pediatras
● Escola (professores)
Quantos critérios uma pessoa precisa atingir
para ser diagnosticada com autismo?

Características Prejuízo
Apresentar 100% do primeiro O quanto essas características
grupo de comportamentos e pelo trazem prejuízo para aquela
menos 50% do segundo grupo pessoa?
de comportamentos Prejuízo é algo muito individual
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO (alguns)
ADOS-2 e ADI-R PROTEA-R M-CHAT
Escalas de avaliação diagnóstica muito importantes, Se trata de um instrumento interdisciplinar que sistematiza as A escala Modified Checklist for Autism in Toddlers
solicitadas na maioria dos artigos científicos de padrão entrevistas com os responsáveis e a observação clínica do (M-CHAT) é um instrumento de rastreamento precoce
internacional. Podem ser utilizadas para dar diagnóstico. desenvolvimento infantil, com o objetivo de rastreamento da de testes para autismo. Esta escala visa identificar
É preciso ter capacitação para aplicar, pois são bastante presença de comportamentos inerentes à sintomatologia do indícios desse transtorno em crianças entre 18 e 24
complexas. Transtorno do Espectro Autista (TEA). meses. Deve-se aplicar nos pais ou cuidadores da
Não são validadas no Brasil pelo SATEPSI, porém são criança. Devido à sua simplicidade, qualquer pessoa
avaliações padrão ouro com o maior índice de É Indicado para crianças em torno de 24 a 60 meses de pode aplicá-la.
idade, especialmente àquelas não verbais.
sensibilidade e especificidade.

CARS AUTISM BEHAVIOR CHECKLIST GARS-2 e GARS-3


Um questionário constituído por 57 itens, desenvolvido a Consiste em 42 itens claramente definidos que
A Childhood Autism Rating Scale (CARS), trata-se uma partir do registro de comportamentos selecionados de nove descrevem os comportamentos característicos de uma
escala de 15 itens que auxilia na identificação de sinais de instrumentos de avaliação. pessoa com autismo, que são agrupados em três
autismo e as distingue de crianças com prejuízos do subtestes.
desenvolvimento sem autismo. No entanto, Os itens desta escala, na forma de descrições
diferentemente da M-CHAT, é indicada para crianças comportamentais, foram agrupados em 5 áreas de sintomas: Um formulário de entrevista estruturado é incluído
acima de 2 anos de idade. sensorial, relacionamentos, uso do corpo e de objetos, para coletar informações diagnósticas importantes dos
linguagem, e habilidades sociais e de autoajuda. pais da criança.
Quanto mais rápido os traços de TEA forem
identificados, mais rapidamente será iniciada a
estimulação e mais efetivos serão os ganhos no
desenvolvimento neuropsicomotor.

A estimulação pode atingir o período ótimo definido


pelas denominadas “janelas de oportunidades” do
• Baixo contato visual
cérebro das crianças e a detecção precoce pode auxiliar • Não atender a chamados
a treinar habilidades que, se porventura houver um • Dificuldades em interações com adultos ou pares
• Andar na ponta dos pés
atraso no diagnóstico, não poderão mais ser alcançadas. • Comportamentos padronizados, rituais ou estereotipias
• Ecolalia tardia ou imediata
• Baixas respostas de atenção compartilhada
• Ausência de sorriso social
• Atraso de fala e dificuldades na comunicação não verbal
• Apego a objetos e interesse em aspectos sensoriais
• Atraso motor
DIAGNÓSTICO TARDIO
O diagnóstico tardio de Autismo é cada vez mais comum e isso acontece,
principalmente, porque a conscientização e o conhecimento sobre o TEA
são maiores, o que aliado também aos avanços em processos diagnósticos,
torna-se cada vez mais possível identificar pessoas que estão no espectro,
mesmo que elas já sejam adultas.

No entanto, diferente de um diagnóstico que acontece quando se é criança,


para diagnosticar o autismo na vida adulta, são necessários outros
procedimentos e avaliações.
Pode ser muito difícil identificar os sintomas de autismo em adultos,
mas alguns sinais podem ajudar a reconhecer o transtorno:
DIAGNÓSTICO TARDIO
Funcionalidade

• Podem ter mais facilidade e até preferência em trabalhar sozinhos do que em equipe;
• Podem apresentar um desempenho acima do comum em determinadas atividades, e serem considerados
extremamente talentosos em suas áreas de interesse, porém possuem dificuldades em outras atividades
relativamente simples e rotineiras;
• Resistência a fazer as coisas fora do planejado e sair da rotina, ficando ansiosos e irritados com a
situação;
• Dificuldades em executar atividades de vida diária que envolvam higiene, alimentação, vestuário e etc.
DIAGNÓSTICO TARDIO
Sensibilidade

• Podem se incomodar mais do que o normal com barulhos e ambientes agitados;


• Podem ter dificuldade em usar roupas de determinados tecidos ou com etiquetas;
• Restrições alimentares: por exemplo, não gostar de comida com textura, cheiro ou gosto diferente do que
está acostumada;

• Também são frequentes outras alterações sensoriais, como muita sensibilidade a luz, ao toque ou a
texturas específicas (Ex: molhado ou sujo).

• Apresentam rituais e ações repetitivas quando se deparam com estímulos diferentes


DIAGNÓSTICO TARDIO
Interação
• Dificuldade em interpretar gestos, olhares, caretas e expressões faciais não óbvias

• Dificuldades para entender metáforas, ironias e piadas que tem duplo sentido ou uma mensagem “escondida”.

• Dificuldade para perceber sinais de tristeza, raiva, tédio e até de alegria em outras pessoas, a menos que sejam
bastante óbvias. Nesse sentido, podem não se envolver com interesses alheios e ter problemas para conseguir
se colocar no lugar dos outros;

• A pessoa pode parecer ingênua demais, ou seja, não ver maldade, ou malícia em situações que outras pessoas
normalmente perceberiam com facilidade

• Podem usar linguagem muito formal e fora de contexto.


DIAGNÓSTICO TARDIO
Socialização

• Demonstração de afeto atípicas (exageradas ou muito ausentes);

• Desconforto ou estranheza na hora de receber afeto, a pessoa pode se sentir incomodada com a proximidade, toque ou abraços de
pessoas que não sejam muito íntimas.

• Dificuldade em falar sobre seus sentimentos e compreender ou prever os sentimentos dos outros;

• Dificuldade em compreender coisas abstratas como por exemplo: sensações, intuições, ideologias, etc.;

• Podem preferir falar de assuntos muito específicos, por muito tempo, e como tem dificuldade para perceber sinais sutis, muitas vezes
não conseguem perceber quando as outras pessoas não estão mais interessadas no seu discurso;

• Em meninas é comum o “masking” e a grande necessidade de agradar outras pessoas.

• Utilizam linguagem direta e podem ser percebidas como “grossas” “estúpidas” ou inadequadas.
DIAGNÓSTICO TARDIO
IMPORTANTE!

Essas características devem estar presentes desde a infância e causar prejuízos


significativos para o indivíduo.

Características isoladas não são suficientes para se diagnosticar uma pessoa

Elas precisam cumprir os critérios diagnósticos e por isso, o diagnóstico em adultos


deve ser feito por especialista e de forma muito criteriosa.
NÍVEIS DE AUTISMO
Seria essa a melhor forma de se classificar?

Parte da comunidade autista acredita que as classificações atuais não são as mais
adequadas. Isso porque o termo pode carregar conotações que têm sido criticadas
como conotações capacitistas.

Isso se deve principalmente pela diversidade de características, uma vez que uma
pessoa no espectro pode apresentar necessidade de suporte na comunicação, mas
não ter déficit na parte comportamental, por exemplo. Enquanto outra pode ter a
comunicação bem desenvolvida, mas apresentar comportamentos repetitivos e
restritos.
Porém, não se pode afirmar, sem antes uma boa avaliação funcional, que
uma pessoa é nível 1, 2 ou 3 é melhor ou pior do que a outra.

Entra no tema do capacitismo também dizer que a pessoa autista de grau


1 é considerada mais ‘funcional’, a de grau 2, menos funcional e grau 3,
não é nem um pouco funcional e é um problema”.

Existe, portanto, toda uma frente de ativismo dentro do mundo do


autismo para quebrar esses paradigmas.
02
ETIOLOGIA E ÍNDICES
O último dado, divulgado em 23 de março
de 2023, vem da principal referência
mundial a respeito da prevalência de
autismo, o CDC (Centro de Controle de
Prevenção e Doenças).
O número desse estudo científico, com
mais de 226 mil crianças, é 22% maior
que o anterior, divulgado em dezembro de
2021 — que foi de 1 em 44.
“Quais são as causas?”

"Por que o índice vem aumentando?”

“Autismo virou moda? É uma epidemia?”

Essas são perguntas muito frequentes, principalmente


porque ainda existem muito a ser descoberto sobre o
Autismo e também porque normalmente a informação é
propagada de forma incorreta.
ETIOLOGIA
As causas do autismo não são totalmente conhecidas, mas as pesquisas na área são cada vez mais intensas. Sabe-se que a genética
e os fatores externos desempenham um papel-chave nas causas do transtorno.

A interação entre esses fatores parecem estar relacionadas ao TEA, porém é importante ressaltar que “risco aumentado” não é o
mesmo que causa fatores de risco ambientais. Os fatores ambientais podem aumentar ou diminuir o risco de TEA em pessoas
geneticamente predispostas.

GENÉTICA AMBIENTAL
De acordo com um estudo, publicado Já os fatores exógenos, podem ser
no Journal of the American Medical atribuídos a complicações durante a
Association, a herança genética é gravidez, infecções, desequilíbrio
responsável por mais de 80% dos metabólico, exposição a substâncias
casos. tóxicas e etc.
FATORES GENÉTICOS
• Evidências indicam influência de alterações genéticas com forte herdabilidade, mas
trata-se de um distúrbio geneticamente heterogêneo que produz heterogeneidade
fenotípica (características físicas e comportamentais diferentes, tanto em manifestação
como em gravidade).

• Apesar de alguns genes e algumas alterações estarem sendo estudadas, vale ressaltar que
não há nenhum biomarcador específico para TEA.

• De acordo com a versão mais recente do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos


Mentais (DSM), as estimativas de herdabilidade para o TEA variam entre 37% até mais de
90%, com base em taxas de concordância entre gêmeos. E ainda que até 15% dos casos de
autismo parecem estar associados a uma mutação genética conhecida.
FATORES GENÉTICOS
• Os estudos nessa área se iniciaram na década de 1970 e a primeira vez que se
colocou a relação do autismo com a genética foi em 1977, por dois pesquisadores
que estudaram a relação genética do autismo com gêmeos.

• Nesse estudo, eles mostraram que se o primeiro gêmeo tinha autismo, a chance
do seu irmão gêmeo monozigóticos [idênticos] também ter autismo era em torno
de 80%. E esse número caía para 40% em gêmeos dizigóticos.

• Estudos genéticos continuam sendo desenvolvidos dentro do autismo e por mais


que ainda não exista uma unanimidade entre eles, todos apontam a genética como
principal fator no desenvolvimento do TEA.
FATORES GENÉTICOS
Uma pesquisa conduzida por estudiosos do hospital pediátrico canadense Hospital
For Sick Children e publicada no periódico científico Cell no dia 10 de novembro de
2022, fez até agora a maior análise genética sobre o TEA.

• No estudo eles identificaram 134 genes ligados ao autismo através de 20 mil dados genéticos
extraídos do maior conjunto de genoma completo de autismo do mundo, o MSSNG. Dentre eles,
7 mil eram de pessoas com Transtorno do Espectro Autista e os outros 13 mil, de irmãos e familiares das
pessoas com TEA.

• Muitas conclusões puderam ser tiradas a partir desse estudo, porém uma muito importante é o
de pontuação poligênica, que se refere à estimativa da probabilidade de uma pessoa nascer com
autismo. Diferente do que imaginavam, a pontuação poligênica não foi maior em famílias
com mais de uma pessoa autista e uma interpretação desse dado é que a herdabilidade dos
genes do autismo vem de um dos pais.
FATORES GENÉTICOS
• Esse questionamento sobre quem carrega o gene do autismo – o pai ou a mãe da
criança – é muito comum em famílias com diagnóstico de autismo. Porém, é preciso
entender que existe uma diferença importante entre genética e hereditariedade:

• Genética: Os genes estão presentes em todos os organismos vivos, isso vale desde bactérias e vírus
até plantas e humanos. Esse campo estuda, principalmente, a transmissão de características
biológicas de uma geração para outra, passando pela hereditariedade e variação entre os organismos;

• Hereditariedade: É a transmissão de características de pais para filhos. Aqui, são abrangidas


informações genéticas e fenotípicas que, quando transmitidas dos pais aos descendentes, são
chamadas de hereditárias.

O autismo pode ser causado pela genética, mas nem sempre vai ser hereditário.
Em 2019 o periódico JAMA Psychiatry trouxe
as seguintes confirmações:

• De 97% a 99% dos casos de autismo são


causados pela genética;
• Destes, 81% eram hereditários e
• De 1% a 3% tinham origem em fatores
ambientais.
FATORES AMBIENTAIS
• Quando falamos em fatores ambientais, falamos em fatores de risco.
Alguns já estudados são:

• Ácido valpróico: Segundo alguns estudos realizados, esta substância é


normalmente presente em medicações para tratamento de transtornos bipolar e
epilépticos e pode aumentar os riscos para o desenvolvimento do autismo.

• Idade paterna: Outros estudos também relacionam a idade dos pais como um
possível fator risco para o TEA. De acordo com essas publicações, as taxas de
diagnóstico tendem a aumentar quando a criança é filha de mulheres jovens e
homens mais velhos ou pais com mais de 50 anos.
FATORES AMBIENTAIS
Outros fatores que ainda estão sendo estudados e no momento ainda não
foram comprovados como sendo de risco para o TEA são:

•Exposição materna a toxinas e poluentes do ar;


•Parto prematuro;
•Infecções adquiridas pela mãe;
•Baixo peso ao nascer;
•Diabetes materna;
•Uso de álcool e drogas durante a gestação.

É importante ressaltar, no entanto, que ainda é preciso que estudos novos sejam
realizados para comprovar qualquer uma dessas hipóteses.
“Se faz sentido, é verdade?”
Será que tudo o que se ouve falar e faz sentido pra alguém, realmente pode ser considerado
verdade?

AUTISMO É DOENÇA PRECISAM SER INCLUIDOS

MIT AUTISMO TEM CURA IGUALMENTE CAPAZES VERDAD


O E
É CULPA DOS PAIS OU DE TELAS É UM ESPECTRO MUITO DIVERSO

TODA PESSOA AUTISTA É AGRESSIVA NÃO EXISTE EXAMES QUE


DETECTAM

TODO MUNDO TEM UM POUCO DE AUTISMO UMA PESSOA NÃO DEIXA DE SER
AUTISTA

AUTISTAS NÃO FREQUENTAM ESCOLA REGULAR É UMA CONDIÇÃO DO NEURODESENVOLVIMENTO


“Mas porque agora tem mais
pessoas autistas?”
• Melhores instrumentos diagnósticos;

• Maior número de médicos e outros profissionais


especializados e capacitados para observar
características;

• Melhor difusão dos conceitos sobre o tema;

• Aumento no número de pesquisas relacionadas ao


TEA;

• Banalização do diagnóstico
03
TERAPIAS BASEADAS EM
EVIDÊNCIA
A IMPORTÂNCIA DE UMA TERAPIA ADEQUADA E
PLANEJADA INDIVIDUALMENTE
A Associação para a Ciência no Tratamento do
Autismo – ASAT, é um órgão que busca
esclarecer e difundir conhecimento sobre o
tratamento de crianças, adolescentes e adultos
com autismo.

Quando as crianças iniciam a terapia, é de grande


importância que a família busque informações
sobre quais são as terapias com base científica,
isto é, que foram estudadas, publicadas,
replicadas e funcionaram com o público
destinado.
A Análise do Comportamento Aplicada (ABA) é
hoje a terapia mais aceita e difundida para
tratamento de autismo, isso porque os resultados são
cientificamente comprovados.

O manual EBP aponta a existência de 23 práticas


baseadas em evidências científicas e que fazem parte
dos princípios da Análise do Comportamento
Aplicada (ABA.
Algumas dessas práticas são:

● DTT (Discrete Trial Training ou Treino de Tentativa Discreta);


● NET (Natural Environment Training ou Treino em Ambiente
Natural);
● PRT (Pivotal Response Treatment);
● VB (Verbal Behavior);
Análise do BEHAVIORISMO
RADICAL
comportamento
A análise do comportamento é uma ciência que tem
como objeto de estudo o comportamento e pode ser
dividida em três pilares básicos: ANÁLISE
EXPERIMENTAL DO
COMPORTAMENTO

ANÁLISE DO
COMPORTAMENTO
APLICADA (ABA)
O primeiro estudo sobre ABA foi publicado por Lovaas
em 1987 e foi feito com aproximadamente 59 crianças
diagnosticadas com autismo.

• 9 delas receberam 40 horas de intervenção semanal ABA 1:1


• 20 receberam 10 horas/semana;
• 20 receberam aulas de educação especial padrão/TO/
linguagem;

47% daquelas que receberam 40 horas/semanais de


tratamento tornaram-se "indistinguíveis de seus
pares na primeira série”.
Desde então, milhares de estudos têm sido publicados ano após ano em centenas de revistas científicas renomadas,
como por exemplo:

JABA (Journal os Applied Behavior Analysis)


JEAB (Journal of the Experimental Analysis of Behavior)
REBAC (Revista Brasileira de Análise do Comportamento)
Perspectivas (Perspectivas em Analise do Comportamento).

Todos os estudos, nestes e em


outros periódicos, vêm
destrinchando os mais diversos
aspectos que compõem as variadas
intervenções baseadas em ABA
para demostrar suas efetividades.
Segundo Foxx (2008), já existem mais de 1.000 artigos revisados por pares que demonstram o sucesso da ABA
como forma de abordagem do autismo.

Nos EUA:

• Nenhuma outra abordagem possui o suporte do Departamento do Estado de Nova York, e dos Cirurgiões
Gerais dos Estados Unidos, a não ser a Análise do Comportamento.

• Em 24 estados, a legislação estabeleceu a regulamentação profissional dos provedores de ABA, conhecidos


como analistas do comportamento.

• A Análise do Comportamento Aplicada (ABA) é o único tratamento cientificamente validado para o autismo e
é recomendado pela Secretaria de Saúde dos EUA.
No entanto, no Brasil, a Análise do Comportamento ainda é vista com muitos
estereótipos incorretos, vindos em sua maioria da falta de informações corretas
sobre ela.
ABA NÃO É: ABA É:
• Um método ou uma simples teoria • Uma ciência proposta por Skinner em 1930.
• Uma forma de robotizar a criança • Estudo de como os comportamentos afetam e são
afetados por eventos antecedentes e consequentes
• Treino de mesinha
do ambiente.
• S R (estímulo e resposta)
• 100% individualizada
• Uma abordagem que não considera aspectos
• A R C (relação de contingência)
individuais e internos do sujeito, como sentimentos
e pensamentos. • Uma abordagem que estuda TODAS as variáveis,
incluindo os comportamentos encobertos
• Uma receita de bolo
(pensamentos, sentimentos e etc).
• Somente uma das muitas teorias ou tratamentos
aplicadas ao autismo
APLICADA A ABA se baseia em
Direcionada a comportamentos que são
7 dimensões centrais
socialmente relevantes

TECNOLÓGICA CONCEITUAL
ANÁLISE DO Conceituação de que comportamentos são a função dos
Deve ser descrita com detalhes suficientes para
que possa ser replicada. COMPORTAMENT eventos ambientais, e são descritos em termos dos princípios
analítico comportamentais
O APLICADA

COMPORTAMENTAL EFICAZ

Focada no comportamento
melhora comportamentos alvo, de uma
maneira prática

ANALÍTICA
GENERALIZÁVEL
Produz mudanças consistentes, em um aspecto que possa ser medido, quando a
Produz mudanças no comportamento alvo, que permanece com o tempo, em
intervenção está ocorrendo x quando ela não está.
diversas situações, e se espalham para comportamentos que não foram treinados
diretamente
04
AUTISMO NA PRÁTICA
EXEMPLOS DE CASOS REAIS QUE CHEGARAM PARA
AVALIAÇÃO
E.C; sexo feminino

3 anos e 11 meses
QUEIXA
E. foi encaminhada para a avaliação pela pediatra que a acompanha regularmente, pois a
mesma passou a observar alguns comportamentos atípicos.

Segundo a mãe, não houve nenhuma intercorrência na gravidez, apenas um “falso” exame de
transluscência nucal alterado.

E. é uma criança verbal e emitiu as primeiras palavras com


1a e 10 m, mas comumente repete a ultima palavra dita
pelas pessoas.

A mãe relata que E. é muito carinhosa e se da bem com


todo mundo, mas que acredita que ela seja muito
desatenta, pois as vezes demora a atender os comandos.

E.C; sexo feminino

3 anos e 11 meses
QUEIXA
E. foi encaminhada para a avaliação pela pediatra que a acompanha regularmente, pois a AVALIAÇÃO
mesma passou a observar alguns comportamentos atípicos.
Para a avaliação foram realizadas anamnese inicial e utilizado como
Segundo a mãe, não houve nenhuma intercorrência na gravidez, apenas um “falso” exame de protocolo base, o VB-MAPP, que é um instrumento de avaliação
transluscência nucal alterado.
baseado na abordagem comportamental e no comportamento verbal.
E. é uma criança verbal e emitiu as primeiras palavras com
1a e 10 m, mas comumente repete a ultima palavra dita Foi utilizado também o ADOS-2 - ESCALA DE OBSERVAÇÃO
pelas pessoas. PARA DIAGNÓSTICO DE AUTISMO e o SRS-2, uma Escala de
Responsividade Social que também pode ser utilizada para rastrear
A mãe relata que E. é muito carinhosa e se da bem com possíveis sinais de Transtorno do Espectro Autista (TEA).
todo mundo, mas que acredita que ela seja muito
desatenta, pois as vezes demora a atender os comandos.

E.C; sexo feminino

3 anos e 11 meses
QUEIXA
E. foi encaminhada para a avaliação pela pediatra que a acompanha regularmente, pois a AVALIAÇÃO
mesma passou a observar alguns comportamentos atípicos.
Para a avaliação foram realizadas anamnese inicial e utilizado como
Segundo a mãe, não houve nenhuma intercorrência na gravidez, apenas um “falso” exame de protocolo base, o VB-MAPP, que é um instrumento de avaliação
transluscência nucal alterado.
baseado na abordagem comportamental e no comportamento verbal.
E. é uma criança verbal e emitiu as primeiras palavras com
1a e 10 m, mas comumente repete a ultima palavra dita Foi utilizado também o ADOS-2 - ESCALA DE OBSERVAÇÃO
pelas pessoas. PARA DIAGNÓSTICO DE AUTISMO e o SRS-2, uma Escala de
Responsividade Social que também pode ser utilizada para rastrear
A mãe relata que E. é muito carinhosa e se da bem com possíveis sinais de Transtorno do Espectro Autista (TEA).
todo mundo, mas que acredita que ela seja muito
desatenta, pois as vezes demora a atender os comandos.

COMPORTAMENTOS OBSERVADOS
Usa o brinquedo de forma funcional, mas também E.C; sexo feminino
apresenta padrões repetitivos de comportamento

Ecolalias imediatas 3 anos e 11 meses


Alteração na prosódia
Excessiva passividade
Normalmente é necessário chama-la mais de uma vez para que ela olhe
Contato visual em baixa frequência
Não emite iniciativas de interação, apenas respostas
Pouca variação de expressões faciais dirigidas
Fala repetitiva
Dificuldades em descrever eventos, histórias ou imagens que exijam muita
abstração
QUEIXA
E. foi encaminhada para a avaliação pela pediatra que a acompanha regularmente, pois a AVALIAÇÃO
mesma passou a observar alguns comportamentos atípicos.
Para a avaliação foram realizadas anamnese inicial e utilizado como
Segundo a mãe, não houve nenhuma intercorrência na gravidez, apenas um “falso” exame de protocolo base, o VB-MAPP, que é um instrumento de avaliação
transluscência nucal alterado.
baseado na abordagem comportamental e no comportamento verbal.
E. é uma criança verbal e emitiu as primeiras palavras com
1a e 10 m, mas comumente repete a ultima palavra dita Foi utilizado também o ADOS-2 - ESCALA DE OBSERVAÇÃO
pelas pessoas. PARA DIAGNÓSTICO DE AUTISMO e o SRS-2, uma Escala de
Responsividade Social que também pode ser utilizada para rastrear
A mãe relata que E. é muito carinhosa e se da bem com possíveis sinais de Transtorno do Espectro Autista (TEA).
todo mundo, mas que acredita que ela seja muito
desatenta, pois as vezes demora a atender os comandos.

COMPORTAMENTOS OBSERVADOS CONCLUSÃO


Usa o brinquedo de forma funcional, mas também E.C; sexo feminino
apresenta padrões repetitivos de comportamento Resultado do ADOS: pontuação 11 indicou Autismo
Ecolalias imediatas 3 anos e 11 meses
Alteração na prosódia SRS-2: pontuação bruta de 67 indicou prejuízos clinicamente
Excessiva passividade significativos no repertório social recíproco, o que pode estar
Normalmente é necessário chama-la mais de uma vez para que ela olhe ligado ao autismo.
Contato visual em baixa frequência
Não emite iniciativas de interação, apenas respostas VB-MAPP: muitas reservas comportamentais, porém
Pouca variação de expressões faciais dirigidas apresentou dificuldades com os perantes verbais de mando e
Fala repetitiva intraverbal, além de alguns déficts no brincar e repertório de
Dificuldades em descrever eventos, histórias ou imagens que exijam muita
ouvinte.
abstração
B.C.C; sexo masculino

2 anos
QUEIXA

B. foi encaminhado para a avaliação pela neuropediatra. Os pais se preocuparam com o atraso
de fala e procuraram uma fonoaudióloga, a qual o acompanhou durante aproximadamente 4
sessões. Essa profissional também recomendou uma avaliação para que comportamentos
típicos do Transtorno do Espectro Autista (TEA) pudessem ser melhor observados.
Alguns comportamentos relatados pelos pais: repertório de palavras
curto e com algumas palavras não muito funcionais para o dia
a dia, Os pais também relataram que B. costumar usar a mão
do adulto para levar aos seus itens de desejo, gosta muito
de músicas, principalmente da galinha pintadinha, tem
um contato visual mais pobre e muitas vezes não
responde ao ser chamado pelo nome.

B.C.C; sexo masculino

2 anos
QUEIXA
AVALIAÇÃO
B. foi encaminhado para a avaliação pela neuropediatra. Os pais se preocuparam com o atraso
de fala e procuraram uma fonoaudióloga, a qual o acompanhou durante aproximadamente 4 Para a avaliação foram realizadas anamnese inicial e utilizado como
sessões. Essa profissional também recomendou uma avaliação para que comportamentos protocolo base, o VB-MAPP, que é um instrumento de avaliação
típicos do Transtorno do Espectro Autista (TEA) pudessem ser melhor observados. baseado na abordagem comportamental e no comportamento verbal.
Alguns comportamentos relatados pelos pais: repertório de palavras
curto e com algumas palavras não muito funcionais para o dia Foi utilizado também o ADOS-2 - ESCALA DE OBSERVAÇÃO
a dia, Os pais também relataram que B. costumar usar a mão
PARA DIAGNÓSTICO DE AUTISMO
do adulto para levar aos seus itens de desejo, gosta muito
de músicas, principalmente da galinha pintadinha, tem
um contato visual mais pobre e muitas vezes não
responde ao ser chamado pelo nome.

B.C.C; sexo masculino

2 anos
QUEIXA
AVALIAÇÃO
B. foi encaminhado para a avaliação pela neuropediatra. Os pais se preocuparam com o atraso
de fala e procuraram uma fonoaudióloga, a qual o acompanhou durante aproximadamente 4 Para a avaliação foram realizadas anamnese inicial e utilizado como
sessões. Essa profissional também recomendou uma avaliação para que comportamentos protocolo base, o VB-MAPP, que é um instrumento de avaliação
típicos do Transtorno do Espectro Autista (TEA) pudessem ser melhor observados. baseado na abordagem comportamental e no comportamento verbal.
Alguns comportamentos relatados pelos pais: repertório de palavras
curto e com algumas palavras não muito funcionais para o dia Foi utilizado também o ADOS-2 - ESCALA DE OBSERVAÇÃO
a dia, Os pais também relataram que B. costumar usar a mão
PARA DIAGNÓSTICO DE AUTISMO
do adulto para levar aos seus itens de desejo, gosta muito
de músicas, principalmente da galinha pintadinha, tem
um contato visual mais pobre e muitas vezes não
responde ao ser chamado pelo nome.

COMPORTAMENTOS OBSERVADOS
B.C.C; sexo masculino
Baixo contato visual
Não atende ao nome
Não atribui função adequada aos brinquedos e gosta 2 anos
de movimentá-los de forma repetitiva e padronizada
Interesse muito focado em um item – galinha pintadinha
Não aponta para pessoas conhecidas
Não imita
Não compreende comandos simples
Repertório de palavras pequeno e disfuncional – menos de 10 palavras
Uso do corpo do outro
Ausência de respostas e iniciativas de atenção compartilhada
Pouca interação, foco no objeto
QUEIXA
AVALIAÇÃO
B. foi encaminhado para a avaliação pela neuropediatra. Os pais se preocuparam com o atraso
de fala e procuraram uma fonoaudióloga, a qual o acompanhou durante aproximadamente 4 Para a avaliação foram realizadas anamnese inicial e utilizado como
sessões. Essa profissional também recomendou uma avaliação para que comportamentos protocolo base, o VB-MAPP, que é um instrumento de avaliação
típicos do Transtorno do Espectro Autista (TEA) pudessem ser melhor observados. baseado na abordagem comportamental e no comportamento verbal.
Alguns comportamentos relatados pelos pais: repertório de palavras
curto e com algumas palavras não muito funcionais para o dia Foi utilizado também o ADOS-2 - ESCALA DE OBSERVAÇÃO
a dia, Os pais também relataram que B. costumar usar a mão
PARA DIAGNÓSTICO DE AUTISMO
do adulto para levar aos seus itens de desejo, gosta muito
de músicas, principalmente da galinha pintadinha, tem um
contato visual mais pobre e muitas vezes não
responde ao ser chamado pelo nome.

COMPORTAMENTOS OBSERVADOS
B.C.C; sexo masculino CONCLUSÃO
Baixo contato visual
Não atende ao nome Resultado do ADOS: pontuação 25 indicou preocupação
Não atribui função adequada aos brinquedos e gosta 2 anos moderada a severa em relação ao autismo.
de movimentá-los de forma repetitiva e padronizada
Interesse muito focado em um item – galinha pintadinha
Não aponta para pessoas conhecidas
Não imita VB-MAPP: habilidades condizentes a uma criança de
Não compreende comandos simples aproximadamente 1 ano de idade, o que significa um déficit
Repertório de palavras pequeno e disfuncional – menos de 10 palavras clinicamente significativo no comportamento verbal, social e de
Uso do corpo do outro brincar
Ausência de respostas e iniciativas de atenção compartilhada
Pouca interação, foco no objeto
A.O
sexo feminino
10 anos
QUEIXA

A família nota alguns comportamentos que considera “estranhos” e


atípicos, como não gostar muito de contato físico afetuoso, como
beijos e abraços, desespero ao estar em locais com muitas pessoas,
tapar os ouvidos ao ouvir sons altos, ter dificuldade em fazer e
manter amizades, não perceber quando as pessoas estão sendo ruins e
se aproveitando dela, desatenção, ansiedade, irritabilidade e
dificuldades em aprender atividades de vida diária e prática. Outro
comportamento apontado pelos pais é o de chorar por situações
hipotéticas e que nem aconteceram ainda, como a morte dos pais ou
da irmã.

A.O
sexo feminino
10 anos
QUEIXA
AVALIAÇÃO
A família nota alguns comportamentos que considera “estranhos” e
atípicos, como não gostar muito de contato físico afetuoso, como Para a avaliação foram realizadas anamnese inicial e utilizado como
beijos e abraços, desespero ao estar em locais com muitas pessoas, protocolo base, o SRS-2
tapar os ouvidos ao ouvir sons altos, ter dificuldade em fazer e
manter amizades, não perceber quando as pessoas estão sendo ruins e
se aproveitando dela, desatenção, ansiedade, irritabilidade e Foi utilizado também o A Childhood Autism Rating Scale (CARS)
dificuldades em aprender atividades de vida diária e prática. Outro
comportamento apontado pelos pais é o de chorar por situações
hipotéticas e que nem aconteceram ainda, como a morte dos pais ou
da irmã.

A.O
sexo feminino
10 anos
QUEIXA
AVALIAÇÃO
A família nota alguns comportamentos que considera “estranhos” e
atípicos, como não gostar muito de contato físico afetuoso, como Para a avaliação foram realizadas anamnese inicial e utilizado como
beijos e abraços, desespero ao estar em locais com muitas pessoas, protocolo base, o SRS-2
tapar os ouvidos ao ouvir sons altos, ter dificuldade em fazer e
manter amizades, não perceber quando as pessoas estão sendo ruins e
se aproveitando dela, desatenção, ansiedade, irritabilidade e Foi utilizado também o A Childhood Autism Rating Scale (CARS)
dificuldades em aprender atividades de vida diária e prática. Outro
comportamento apontado pelos pais é o de chorar por situações
hipotéticas e que nem aconteceram ainda, como a morte dos pais ou
da irmã.

COMPORTAMENTOS OBSERVADOS
•Concentrar-se demais em partes das coisas
A.O
•Expressões faciais que não condizem com o que está dizendo; sexo feminino
•Dificuldades em reconhecer e nomear emoções e sentimentos 10 anos
•Ter dificuldades de impor suas vontades e emitir negativas
•Medo discrepante de decepcionar ou desagradar as pessoas;
•Dificuldades na coordenação do contato visual
•Não compreende com muita clareza falas irônicas e leva tudo muito ao “pé da
letra”. Fica muito sob controle de falas ditas por outras pessoas em diferentes
situações e atribui isso como regras a cada ambiente e cenário;
•Costuma repetir muito as coisas que são de seu interesse
•As vezes fica com o olhar perdido ou fixado para o nada;
•Muitas vezes deixa de atender a chamados
•Dificuldade em responder determinadas perguntas
•Dificuldades em fazer e manter amizades;
QUEIXA
AVALIAÇÃO
A família nota alguns comportamentos que considera “estranhos” e
atípicos, como não gostar muito de contato físico afetuoso, como Para a avaliação foram realizadas anamnese inicial e utilizado como
beijos e abraços, desespero ao estar em locais com muitas pessoas, protocolo base, o SRS-2
tapar os ouvidos ao ouvir sons altos, ter dificuldade em fazer e
manter amizades, não perceber quando as pessoas estão sendo ruins e
se aproveitando dela, desatenção, ansiedade, irritabilidade e Foi utilizado também o A Childhood Autism Rating Scale (CARS)
dificuldades em aprender atividades de vida diária e prática. Outro
comportamento apontado pelos pais é o de chorar por situações
hipotéticas e que nem aconteceram ainda, como a morte dos pais ou
da irmã.

COMPORTAMENTOS OBSERVADOS
A.O CONCLUSÃO
•Concentrar-se demais em partes das coisas
•Expressões faciais que não condizem com o que está dizendo; sexo feminino
•Dificuldades em reconhecer e nomear emoções e sentimentos Pontuação no CARS 28 (nota de corte para autismo é 30).
10 anos
•Ter dificuldades de impor suas vontades e emitir negativas
•Medo discrepante de decepcionar ou desagradar as pessoas; O protocolo SRS-2 se encaixa em um escore que indicam
•Dificuldades na coordenação do contato visual prejuízos clinicamente significativos no comportamento social
•Não compreende com muita clareza falas irônicas e leva tudo muito ao “pé da recíproco, os quais podem interferir nas interações sociais
letra”. Fica muito sob controle de falas ditas por outras pessoas em diferentes cotidianas. Essas pontuações geralmente são vistas em crianças
situações e atribui isso como regras a cada ambiente e cenário; com autismo leve e/ou de alta funcionalidade.
•Costuma repetir muito as coisas que são de seu interesse
•As vezes fica com o olhar perdido ou fixado para o nada;
•Muitas vezes deixa de atender a chamados
•Dificuldade em responder determinadas perguntas
•Dificuldades em fazer e manter amizades;
Obrigada!

Você também pode gostar