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1: Conceitos Básicos
Não possui
Transtorno marcador Não é doença
biológico
Leve
Diferentes
Espectro graus
Moderado
Grave
TEA TEA
DSM IV - “Tríade” DSM V - “Díade”
Comportamentos
Comportamentos
Interação social Comunicação
e interesses Comunicação e interesses
restritos e
esteriotipados Social restritos e
esteriotipados
DSM – IV: deveria preencher 6 critérios, sendo pelo menos um de cada área da tríplice
• C. Os sintomas devem estar presentes nos primeiros anos de vida (12 a 24 meses),
podendo não se tornarem totalmente manifestos até surgimento de demanda social.
• DSM – V: “Autismo” agora engloba também: autismo infantil precoce, autismo de alto
funcionamento, transtorno global do desenvolvimento, transtorno de Asperger,...
Transtorno do Espectro Autista (TEA)
• Diagnóstico clínico
• Etiologia: estudos apontam para causas genéticas (90% - múltiplos genes) associadas
a fatores ambientais (10%).
• Diagnóstico crescente
Exercício 1
Objetivo
• Auxiliar as crianças a atentarem adequadas aos contextos e pessoas com quem convive.
Os programas ABA
• Ensinar a aprender
ABA não é MÉTODO!
• O nome Terapia ABA ficou mais conhecido por sua aplicação no tratamento de
pessoas diagnosticadas com autismo, mas “ABA” não é tratamento só pra Autistas.
ABA
-
ABA
-Pioneiro na ABA
1. Aplicada
2. Comportamental
3. Analítica
4. Tecnológica
• Linguagem clara.
7 Dimensões da ABA
5. Conceitual
6. Efetiva
• Para ser ABA, a intervenção deve ser eficaz: produzir os resultados desejados.
• Mudança constante dos procedimentos até achar o correto.
• Valor prático.
7 Dimensões da ABA
7. Produzir Generalização
• A intervenção deve:
A. Ser durável (resistir ao tempo);
B. Estender-se para outros ambientes;
C. Estender-se para outros comportamentos;
D. Estender-se para outras pessoas.
• Currículos enfatizam linguagem, habilidades sociais, brincar e habilidades que ‘ensinam a aprender”;
Linguagem
Habilidade Sociais
Habilidades Acadêmicas
Desenvolvimento
Habilidades de Brincar
Habilidades de Auto-cuidado
Redução de comportamentos-
problema
Tipos de Ensino
Ensino em ambiente
natural
Ensino
Incidental
Tentativa
discreta
Ensino em Ambiente Natural
• Ir ao banheiro da escola.
• Vestir-se.
• O estudante, dessa forma, tem muito mais controle sobre o que está acontecendo.
Ensino Incidental
alunos.
Vídeo 1- Ensino incidental
Tentativa Discreta
• Ensino estruturado, que vai ao encontro das necessidades iniciais da criança.
• Consiste em três passos:
Reforçar a
Fazer um pedido Resposta da resposta correta
a criança criança e corrigir a
incorreta
• Utilizada para programas acadêmicos (ler, escrever, contar, etc), imitações iniciais,
seguir instruções, identificações, emparelhamentos.
• O objetivo é criar controle de estímulo adequado.
• É o tipo de ensino mais realizado pelos terapeutas ABA.
Vídeo 2 – tentativa discreta
Tentativa Discreta
• Pode ser feito na mesinha, no chão, no parque, na escola, ou em qualquer
contexto.
• Possibilita muitas oportunidades de ensino.
• Divide as habilidades em pequenos passos.
SD R SC
(contexto) (resposta) (consequência)
Aponte o Aponta
Elogios
carro o carro
Terapia ABA
• 20 horas nos outros ambientes: divididas entre Tentativas Discretas, Atividades de Vida Diária,
Ensino Incidental e Ensino em Ambiente Natural.
Terapia ABA
• Por exemplo, o programa de pareamento de identidade com cores, no qual a criança deve juntar cores
iguais.
• O objetivo neste programa não é que a criança aprenda que azul deve ir com azul, mas sim que ela
desenvolva a HABILIDADE de relacionar dois objetos.
• Aprendendo esta HABILIDADE, ela conseguirá parear quaisquer dois objetos iguais.
Terapia ABA
• Ambiente reforçador.
• O contato e atenção social são constantes durante a terapia, mesmo que a atenção ainda
não seja um estímulo relevante para a criança.
• A Terapia ABA é especialmente funcional porque envolve todas as pessoas que convivem
com a criança e ocorre em todos os ambientes frequentados por ela.
A. O terapeuta ABA não acredita que uma pessoa é incapaz de aprender. Ao invés
disso, ele se pergunta “como eu posso ensinar essa pessoa efetivamente?”
Análise
• Braço teórico
Experimental do • Experimental
Comportamento
• Contextualismo:
• Fatos só fazem sentido no contexto em que ocorreram.
• Pragmatismo:
• Existe uma verdade? Não importa.
• A verdade é contextual e, portanto, mutável.
• Determinismo (probabilístico):
• Por que contamos coisas para os nossos amigos que não contamos para os nossos
pais?
Princípios do Comportamento
• 4. Por que contamos coisas para os nossos amigos que não contamos para
os nossos pais?
Estímulo Resposta
Som forte “susto” – sobressalto, taquicardia, suor
Comida Salivação
Cisco no olho Piscar
Luz no olho Contração pupilar
Calor Suor
Fogo próximo a mão Contração do braço
Martelada no joelho Contração da perna
Cebola cortada Lacrimejação
Comportamento Respondente
“Reflexo condicionado” ou “aprendido”
Alimento na
Salivação
boca
Cheiro
Salivação
de comida
Comportamento Respondente
Reforçamento aumenta a
R SR frequência da classe de respostas
Comportamento Operante
(emite)
Apertar Água
um botão
OM modifica o valor de
(motivação)
é ocasião para
SD
produz
R SC
(contexto) (resposta) (consequência)
• Uma criança faz birra com os pais mas não faz na escola.
Controle de Estímulos
• Isso faz com que ela se torne mais provável na presença de alguns estímulos em
comparação com outros.
OM Estar só
(motivação) Estar triste
SD R SC
(contexto) (resposta) (consequência)
OM Algum tempo
(motivação) sem brinquedo
SD R SC
(contexto) (resposta) (consequência)
OM LOVE HADDAD
(motivação)
SD R SC
(contexto) (resposta) (consequência)
OM LOVE BOLSONARO
(motivação)
SD R SC
(contexto) (resposta) (consequência)
S R Sd R Sr
Estímulo Estímulo
produz a fornece
resposta contexto para a
resposta
Video – “senhora”
Responda:
Estímulo Resposta Tipo de relação
Cisco no olho Lacrimejar
Alguém pergunta as horas Você diz: “10h”
Estar num lugar alto Taquicardia
Estar num lugar alto Rezar pra não cair
Dor de cabeça Tomar remédio
Ouvir uma música Ficar triste
Ouvir uma música Desligar o rádio
Alfinetada no braço Dizer “isso dói”
Alfinetada no braço Contração do braço
Sinal vermelho Frear o carro
• O efeito do reforçamento se estende para além dos estímulos diante dos quais
houve reforçamento.
GATO
GATO
Generalização de Estímulos
• Exemplo: após aprender “oi, tudo bem?”, “como você está?”, “está tudo bem com você?”,
“olá”, “como andam as coisas?”, é mais fácil emitir sem treino a resposta “olá, fulano, você
está bem?”.
Abstração (formação de conceitos)
Discriminação Simples
Escolher o
Reforçador
azul
FUNDO
BRANCO
Escolher o
Sem reforço
laranja
Escolher o
Sem reforço
azul
FUNDO
PRETO
Escolher o
laranja Reforçador
Vídeo 4 – sotaques
Discriminação condicional – “Regionalismos”
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“FARDA” “UNIFORME ”
Discriminação condicional – “Regionalismos”
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“LAPISEIRA” “APONTADOR”
Discriminação condicional – “Regionalismos”
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“? ? ? ? ? ?” “LAPISEIRA”
Discriminação condicional – “Regionalismos”
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“CUZCUZ”
Fading de Estímulos
• Na terapia, o fading de estímulos pode ser utilizado para ensinar controle de estímulos
complexo.
Hierarquia de Dicas
Ajuda Total Imediata
6 9 Ajuda Parcial após 1s
Fading out Fading in Ajuda Parcial após 3s
Sem Ajuda
Fading de Estímulos
SD Resposta Consequência
MANDO
Operação Motivadora
Sobre a consequência (Sc)
Reforçamento Positivo (Aditivo)
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} Reforçamento positivo: algo “desejado/necessário” é adicionado!
SD R SC
(contexto) (resposta) (consequência)
AUMENTA a probabilidade de
AUMENTA a probabilidade de
AUMENTO DA
PROBABILIDADE
DA RESPOSTA
OCORRER
POSITIVO: NEGATIVO:
ADICIONA ALGO “BOM” RETIRA ALGO “RUIM”
Punição Positiva (Aditiva)
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DIMINUI a probabilidade de
DIMINUI a probabilidade de
DIMINUIÇÃO DA
PROBABILIDADE
DA RESPOSTA
OCORRER
POSITIVA: NEGATIVA:
ADICIONA ALGO “RUIM” RETIRA ALGO “BOM”
Extinção
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SD R SC
(contexto) (resposta) (consequência)
Diminui a probabilidade de
• Se uma reposta que deixa de ser reforçada pode deixar de existir, então...
• Os efeitos do reforço são temporários? ? ?
Se um
comportamento
existe é porque
está sendo
reforçado!
Sobre a extinção
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• Resistência à extinção
• Quanto mais o comportamento de mantém sem que esteja sendo
reforçado maior é a RESISTENCIA À EXTINÇÃO
• Efeitos da extinção:
• Curva de extinção
-Variabilidade da topografia
-Respostas emocionais
EXERCÍCIO : Identifique o tipo de consequência
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Descrição Consequência
Tirou nota boa na prova após ter estudado bastante Reforçamento Positivo
A festa estava muito barulhenta, fez o que pôde para sair o quanto
antes Reforçamento Negativo
Descrição Consequência
Chorou na hora de sair da loja de brinquedos, mas saiu assim mesmo Extinção
Ligou três vezes para o amigo, mas ele não atendeu Extinção
Foi até a padaria e comprou seu doce preferido, um chocolate Reforçamento Positivo
Esquemas de reforçamento
• Reforçamento contínuo (CRF): uma resposta – um reforço. (menor resistência à extinção. Indicado
para ensino de novas habilidades)
• Efeitos:
• Comportamento mais “forte”.
• Maior resistência à extinção.
• Ex: Jogos de azar (máquina caça-níquel).
Mais sobre Consequências
• Quente ou frio
Modelagem
• Pode-se modelar:
aplicadores;
“qqq” – reforço
“quê” – reforço
“qqq” – não reforço
O procedimento é utilizado
“qué” – reforço para produzir topografias
“quer” – reforço complexas de respostas:
“der” – não reforço
“quero” – reforço
“quero T” – reforço
“quero” – não reforço
“quero TV” – reforço
Sobre a resposta
Forma vs Função
Indo Reforçador
“Tchau”
embora Social
Sd1 -> R1 -> SR1 = Sd2 -> R2 -> SR2 = Sd3 -> R3 -> SR3
Encadeamento
Estímulo
Azul 1 Vermelho modelo
R.O. 2 R.O.
3 Estímulos
comparações
R.E. 4 ou escolhas
5
Reforçamento
Azul R SR
Vermelho R SR
Verde R SR
Equivalência
Relações Emergentes:
Treino: B
AB Simetria: BA e CB
A
BC Transitividade: AC
C
Equivalência: CA
Identidade: AA, BB e CC
Equivalência
Ou seja, 1 – um um – one
treinando 2 – dois dois – two
Diz-se que
um, 1 e one têm
Obtém-se: o mesmo significado
1 – one 2 – two um – 1 Passam a ter as
one – 1 two – 2 mesmas funções
one – um two – dois dois – 2
Treinado
Combinação e Recombinação Emergente
Bola Carro
Bola Carro
Azul
Azul Azul
Bola Carro
Vermelho
Vermelho Vermelho
Treinado
Combinação e Recombinação Emergente
• Generalização de Estímulos;
• Generalização de Respostas;
• Equivalência de Estímulos;
• BAMOCA
Comportamento Verbal
• Intraverbal.
• Controlado por outro comportamento verbal.
• Autoclíticos.
• Comportamento verbal que modifica outro comportamento verbal.
• Mando.
• Controlado por operações motivadoras (vontade, necessidade).
• Tato.
• O tato é um operante verbal sob controle de um estímulo não-verbal, que é um objeto ou
evento ou a propriedade de um objeto ou evento do meio.
• Exemplo: dizer “carro” diante de um carro, ou dizer “estou com frio” diante de sensações
corporais específicas.