20/07/2022

Autismo e Análise
do Comportamento
Simone Pereira
Psicóloga
Especialista em Análise do
Comportamento Aplicada

Manejo de
comportamentos
inadequados

*Baseado no material produzido por Meca Andrade

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(1) Crise não é birra - Autismo – YouTube

Autismo e realidade: CRISES DO AUTISTA, Autismo Real no dia a dia – YouTube

Agressividade

➢ No dicionário Aurélio online, agressividade é

definida como a qualidade do que é agressivo,
combatividade. O termo “agressivo” refere-se ao
que tem tendência para atacar ou provocar.
Portanto agressividade é a qualidade do
organismo que apresenta tendência para atacar
ou provocar.

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➢ Para Leite (1987): “Agressão é um processo

complexo, não unitário, podendo estar sob o
controle de múltiplos fatores internos ou
externos; pode ser influenciado por fatores
genéticos e/ou aprendidos; pode ser
instrumental (meio para se alcançar um
objetivo) ou não.” (p. 149)

➢ Para o behaviorista radical, a agressividade é o rótulo de

variados comportamentos com topografias diferenciadas.
Além dos determinantes biológicos (filogenia), pode se
instalar como estratégia solucionadora de problemas a
curto prazo, mesmo que posteriormente seja seguido de
consequências punitivas. Esses comportamentos na maioria
das vezes são emitidos e reforçados como forma de
eliminar alguma estimulação aversiva que esteja em vigor
e, portanto, produto de contingências que o organismo está
ou encontrava-se exposto.

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➢ Talvez, a abordagem mais pragmática que se

possa ter em relação a essa definição envolva a
descrição de topografias de comportamentos que
produzem dano a outra pessoas, ao ambiente
físico ou ao próprio indivíduo, somada a uma
análise funcional do que mantém
15% e 30%
evoca esse
comportamento.

Comportamento Agressivo

✓ Heteroagressivos
✓ Autolesivos
✓ Destruição de propriedade

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Quais as consequências que um comportamento

agressivo comumente produz?

➢ Social:
o Atenção social e física na forma de reprimendas: “Não faça
isso!” “Pare já com isso”, “Você irá se machucar”.
o Acesso a itens ou eventos: “Ok, você pode comer o
salgadinho”. “Tá bom, tá bom, brinque um pouco com o
Ipad.”
o Remoção ou adiamento de tarefas (estímulos aversivos):
“Tudo bem, vamos escovar os dentes depois”. “Certo você
não precisa fazer isso agora.

➢ Não social:
o Estimulação sensorial específica: Alteração no
campo visual, alteração auditiva, redução de dor.
o O comportamento pode ser a forma de produzir
dada estimulação sensorial.
15% 30%

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Função do CA

Formas de combate

➢ Indireta:
o Ensinar repertórios. Com o aumento de repertórios,
automaticamente a agressividade diminui;
o Ensinar a comunicar;

➢ Direta:
o Análise funcional, dependendo da função será a
intervenção;
o Estratégias de desaceleração;
o Protocolo de Segurança em Crises Agressivas;

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Tratamentos baseados na função

✓ Extinção: não liberar o reforço para CA. Quebra da relação.

✓ NCR (Esquemas não contingentes ao comportamento alvo):

esquema de tempo, independente da ocorrência do CA.

✓ Reforçamento diferencial:
✓ DRO: contingente a um período de tempo em que o CA não
ocorreu.

✓ DRA: o reforçador é entregue há um comportamento

alternativo ao comportamento agressivo.

Extinção

o Processo: Eliminação da relação funcional entre uma ação

(comportamento, resposta)
o Procedimento: Não apresentação da consequência
presumivelmente reforçadora após emissão da resposta
Efeitos imediatos: aumento do comportamento e variação
da resposta, respostas emocionais colaterais
o Como procedimento:
• Não usar como estratégia única ou principal
• Pode ser usado em conjunto com estratégias de
reforçamento.

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NCR – Esquemas não contingentes ao comportamento alvo

o Apresentar reforçador independente da ocorrência ou não de uma
resposta (dependente apenas da passagem do tempo)
o Estratégia eficaz na redução comportamental. Por que?
• Diminuição na motivação
• Eliminação da relação funcional (extinção)
o Exemplos práticos:
• Acesso livre a certos itens atividades
• Acessos programados, independentes do comportamento
o Cuidados:
• Pode acabar inadvertidamente reforçando comportamentos não
desejados
• Deve ser programado em “quantidade” suficiente (maior do que o
sujeito obtinha de forma contingente na linha de base

Esquemas Diferenciais – DRO e DRA

o Reforçar diferencialmente aspectos do padrão de respostas de um

determinado indivíduo

• DRO (Reforço Diferencial de “outros” comportamentos) → X

tempo sem fazer Y (comportamento problema), acesso a SR1
(reforçador funcional ou arbitrário)

• DRA (Reforço Diferencial de comportamentos “alternativos” →

SR1 (reforçador funcional) liberado contingente a comportamento
Z (comportamento alternativo) e NÃO a comportamento Y
(comportamento problema)

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Controle Aversivo: Time Out & Punição

o Na Análise do Comportamento, o controle aversivo tem sido

definido como o controle do comportamento estabelecido
por contingências de punição e de reforço negativo. Embora
existam outras denominações empregadas para o estudo
desse tipo de controle, todas se referem à análise desses
dois tipos de contingências.

o Time out – Indisponibilidade de um ou mais reforçadores

➢ Problemas do controle aversivo:

o Éticos
o Práticos: Contra controle, respostas emocionais,
punição estabelece respostas de fuga e esquiva

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Segurança e Bem Estar

o Organização do espaço físico:

• Segurança:
• Produtos que apresentam risco precisam estar guardados
fora do alcance.
• Na hora de organizar seus espaços pense em conforto, bem
estar e segurança durante esse período!
• Menos tranqueira, de modo geral, melhor!

Motivação

o Organize o ambiente de modo a controlar acesso a espaços e

ítens, promovendo condições motivacionais para aumentar
engajamento e reduzir comportamento problema;
o Maior quando há algum nível de “privação”;
o Menor quando o acesso ou consumo é livre (sujeito consome
até saciação);
o Saciação: Depende de inúmeros fatores incluindo tempo sem
acesso (privação), atividade, sono, alimentação, ítem ou
atividade.

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o Estratégias para aumentar motivação:

• limitar acesso
• Planejar ordem das atividades (organização da rotina)
o Estratégia para reduzir motivação:
• acesso livre
• Acesso não contingente

Estratégias para os estágios de evolução

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Tomada de decisão
o Antes:
• Opções proativas
• Desaceleração
• Prevenção

o Durante:
• Medidas Emergências
• Controle de danos

o Depois:
• Revisão do Incidente
• Reinserção em atividades da rotina (gradual)

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Protocolo de conduta

o Documento que descreve as principais condutas que devem

ser seguidas a fim de reduzir ocorrências de problemas de
comportamento e manejar situações de crise com
segurança;
• Condutas gerais
• Condutas durante aceleração
• Condutas durante o pico da crise
• Condutas de desaceleração (caso não contemplado em
condutas gerais)

Condutas gerais

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Desaceleração

Estratégias de gerenciamento seguro ou

emergenciais

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Re-inserção

Nascemos para sermos

incríveis, não perfeitos!

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OBRIGADA!
Alguém tem alguma dúvida?

atitudepsicosimone@hotmail.com

(19) 97105.5203

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