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ABA- Análise do
Comportamento
Aplicada
Curso de Pós- Graduação
Coordenação Pedagógica - IBRA
Sumário
1 Introdução 04
5 A Intervenção em ABA 46
6 Referências Bibliograficas 53
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ABA - ANÁLISE DO COMPORTAMENTO APLICADA
1 Introdução
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ABA - ANÁLISE DO COMPORTAMENTO APLICADA
2 Análise do Comportamento Aplicada: Princípios Básicos
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2 Análise do Comportamento Aplicada: Princípios Básicos
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Assim, a unidade de uma ciência preditiva com que essa ação seja repetida ou ocorra
não é uma resposta, mas sim uma classe mais frequentemente, no futuro. Os even-
de respostas, para descrever-se esta classe tos tidos como reforçadores podem ser de
usaremos a palavra ‘operante’. O termo dá dois tipos: positivos e negativos. Skinner
ênfase ao fato de que o comportamento (1953), afirma que alguns reforços consis-
opera sobre o ambiente para gerar conse- tem na apresentação de estímulos, acrés-
quências. cimo de alguma coisa, como por exemplo,
alimento, água, contato sexual, chamados
Comportamento Operante então de reforço positivo; e outros consis-
tem na remoção de alguma coisa, como de
muito barulho, de luz forte, estes se deno-
O comportamento operante é aquele
que modifica o ambiente produzin-
do consequências que vão alterar a pro-
minam, reforço negativo.
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to. Duas respostas nunca são uma mesma reproduzir os comportamentos observa-
resposta e o reforço de uma resposta pro- dos e o comportamento ter consequências
duz um espectro de respostas, cada uma reforçadoras para que haja reprodução
das quais difere da resposta reforçada ao dos comportamentos desejados.
longo de algumas dimensões como topo- Outro processo de aprendizagem
grafia (forma), força, magnitude e direção. primordial é o de aprendizagem por ins-
Dessas respostas, algumas estarão mais trução. De acordo com Catania (1999), a
próximas da resposta a ser modelada do instrução substitui as contingências natu-
que outras e podem, então, ser seleciona- rais por antecedentes verbais.
das, para serem reforçadas em seguida. Essa propriedade da instrução
Reforçar estas respostas, por sua vez, será verbal tem implicações de alcance muito
seguido de outras mais, algumas das quais grande. As instruções podem modificar o
podem estar ainda mais próximas da res- comportamento do ouvinte em situações
posta a ser modelada, assim, o reforço po- em que as consequências naturais são,
derá ser usado para mudar o espectro de por si mesmas, ineficientes ou são eficazes
respostas, até que a resposta a ser mode- somente a longo prazo. Ao convidarmos
lada ocorra. amigos para uma visita, lhes damos nos-
A modelação, por sua vez, é um pro- so endereço, em vez de deixa-los procurar
cesso de aprendizagem por imitação que o caminho por si próprios. (CATANIA,
se dá, segundo Catania (1999), à medida 1999, p.275).
que ocorre uma imitação generalizada do
comportamento desejado, além disso, é
um processo efetivo complementar a mo-
delagem. De acordo com Bandura (1971),
a modelação se refere a um processo de
aprendizagem social através de um mo-
delo, ou seja, um comportamento pode
ser aprendido por observação. O compor-
tamento de um observador se modifica
em decorrência da exposição ao compor-
tamento de um modelo. Nesta forma de
aprendizagem o reforçador é fornecido
para o modelo e não para quem observa e Sobre o processo de generalização
sua efetividade do procedimento depende Staats e Staats (1973) afirmam que o prin-
de alguns fatores, tais como: o observador cípio de generalização de estímulos refe-
estar com a atenção voltada para pontos re-se ao fato de uma resposta que, através
essenciais do comportamento do modelo, do condicionamento, passou a ser emiti-
o observador lembrar os comportamentos da por um estímulo particular e que será
do modelo, o observador ter habilidade de também emitida por estímulos similares.
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pode ser modificado seguindo os proces- seus contextos de vida, desvios de normas
sos de aprendizagem. Nesse sentido, cabe sociais são vistos como problemas dife-
localizar brevemente a noção de psicopa- rentes em culturas diferentes e em dife-
tologia para a Análise do Comportamen- rentes contextos;
to, visto que, o Transtorno do Espectro Tratando-se de processos compor-
Autista (TEA) se enquadra, segundo os tamentais, não pressupõe dicotomia en-
manuais diagnósticos, como uma psico- tre “normal e anormal”; o diagnóstico de
patologia. O termo TEA é apresentado um distúrbio não é condição para o trata-
pelo DSM-V de 2013. mento; a decisão para intervir em certos
A Análise do Comportamento comportamentos depende de se avaliar,
não inclui em seu objeto de estudo nem para cada pessoa, se tais comportamentos
a mente e nem as doenças. Para Gongo- representam um problema e se a inter-
ra (2003), não é possível falar de doença venção traria benefícios para a pessoa e a
mental. Contudo, a Análise do Compor- sociedade;
tamento Aplicada (ABA) se estende tam-
bém aos problemas psiquiátricos e para • O ato de indicar tratamento para al-
melhor compreensão dos profissionais guém é uma atividade ética, por envolver
envolvidos e maior efetividade das inter- o julgamento do que é socialmente rele-
venções foi necessário uma substituição vante e o melhor para aquela pessoa;
às concepções médicas, de modelos clas-
sificatórios, para explicar os mesmos fe- • A avaliação dos comportamentos- pro-
nômenos comportamentais descritos pela blema baseia-se predominantemente na
Psiquiatria como “síndromes” das doen- análise funcional destes em conjunto com
ças mentais. o modelos de variação e seleção por con-
Prado (2013), afirma que o rótulo sequências;
de saudável ou patológico vem da cultura,
segue normas socioculturais e a Análise • O conceito de patologia é aplicado ape-
do Comportamento atenta para a funcio- nas para desvios de normas biológicas de
nalidade do comportamento psicopato- funcionamento do organismo; compor-
lógico. Assim, o mesmo comportamento tamentos-problema devido a idiossin-
pode ser considerado normal ou anormal crasias em relação às demandas sociais e
dependendo da cultura na qual a pessoa interpessoais não são qualificados como
está inserida. O modelo psicológico, pau- patológicas;
tado nas proposições do Behaviorismo
Radical e da Análise do Comportamento, • O enfoque da intervenção nem sempre
segundo Gongora (2003, p.93-94), apre- é sobre a queixa e não visa simplesmente
senta as seguintes características: eliminar os “sintomas”, visa também ensi-
Os distúrbios são vistos como di- nar as pessoas como intervir mais eficaz-
ficuldades específicas de cada pessoa em mente em seu ambiente;
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em tempo presente, visto que é nesse tem- tais necessárias ao seu estabelecimento.
po que as ações estão acontecendo, logo o Ao refletir sobre a escola, sobre os
ensino deve ser planejado para que tan- problemas do ensino, sobre os métodos
to alunos quanto professores obtenham educativos tradicionais, Skinner apon-
consequências reforçadoras desse proces- ta duas grandes falhas: na Escola não se
so e para que boas práticas de ensino se- definem claramente os objetivos a serem
jam mantidas. atingidos, o que impede de saber por onde
No livro Tecnologia de Ensino, começar , onde chegar e, mesmo, avaliar
Skinner (1972, p. 62) define ensino como, até onde o aluno chegou, como também
um arranjo de contingências sob as quais não se aplicam métodos que levem em
os alunos aprendem. Um aluno aprende conta as leis da aprendizagem, ao contrá-
sem que lhe ensinem, mas aprenderá mais rio, não se planeja o ensino respeitando o
eficientemente sob condições favoráveis repertório e ritmo de cada aluno, não se
os professores arranjam contingências
liberam os reforçadores contingentes aos
especiais que aceleram a aprendizagem,
comportamentos a serem estabelecidos,
facilitando o aparecimento do comporta-
tem-se uso de estímulos aversivos uma
mento que, de outro modo, seria adqui-
constante. (MOROZ, 1993, p. 31)
rido vagarosamente, ou assegurando o
Luna, Marinotti e Pereira (2004)
aparecimento do comportamento que po-
deria, de outro modo, não ocorrer nunca. afirmam que falar em educação signifi-
Para que as consequências das ca falar de um sistema que contempla as
práticas de ensino sejam reforçadoras o relações imediatas que se estabelecem
professor deve realizar o planejamento entre professor-aluno e aluno-aluno den-
das contingências de ensino. Tal planeja- tro da sala de aula. No que diz respeito à
mento de contingências, segundo Skinner primeira relação citada, o professor deve
(1972, p. 74): ser responsável por planejar atividades
Aceleram o processo e podem mes- para o desenvolvimento da educação que
mo gerar comportamento que, de outro tenham como finalidade básica a aprendi-
modo, nunca apareceria. Não se pode zagem do aluno.
simplesmente esperar que os alunos se
comportem de um dado modo para refor-
çá-lo. De um modo ou de outro, nós preci-
samos levá-lo a se comportar.
No que tange ao professor, de acor-
do com Moroz (1993), o foco está nos
agentes educativos atuarem de forma pla-
nejada tanto em termos da definição dos
comportamentos a serem estabelecidos,
quanto em termos das condições ambien-
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PRETTE, 1996; GUZZO, 2002; GUZZO, Carmo (2012, p.234) esclarece que
1996; MALUF, 2003; NOVAES, 1996, um psicólogo escolar comportamental de-
apud CARMO, 2012). verá programar ações a partir de deman-
Esses estudos apontam para um das existentes na instituição escolar e de-
consenso de que o psicólogo escolar, in- senvolver projetos educacionais baseados
dependentemente da abordagem teórica, em princípios, como:
deverá pautar suas atividades em inves-
tigação e intervenção nas diversas intera- • A sensibilidade do comportamento às
ções e fenômenos que ocorrem em uma consequências;
instituição educacional, sendo que a inter-
venção deverá abranger não apenas ações • controle de estímulos e o controle por
de enfrentamento de problemas típicos da regras;
instituição escolar, mas, sobretudo, a pre-
venção de problemas de aprendizagem e • progressão gradual para estabelecer re-
a promoção de um ambiente qualitativa- pertórios complexos;
mente rico e propiciador de um ensino-
-aprendizagem eficaz e significativo • uso de prompts com diversas modali-
Os objetivos gerais da prática do dades sensoriais;
psicólogo escolar visam minimizar proble-
mas relacionados aos processos de ensino • substituição gradual de reforçadores
e de aprendizagem; ampliar efeitos positi- extrínsecos por reforçadores intrínsecos;
vos de atividades educacionais; promover
repertórios que ampliem a qualidade do • uso de modelos (modelação) e de mo-
atendimento; promover ações de preven- delagem de repertórios;
ção a ocorrência de dificuldades futuras
(CARMO, 2012, p. 230) • planejamento de contingências refor-
A Análise do Comportamento tem çadoras de ensino e de aprendizagem;
muito a contribuir para a atuação do psicó-
logo escolar. A perspectiva de atuação da • uso de princípios básicos (discrimina-
psicologia escolar comportamental parte ção; generalização) e de operações básicas
das contribuições da análise funcional de (extinção, esvanecimento, contracontrole,
problemas de comportamento, como ins- etc).
trumento e de modelo de aplicação em sala
de aula. E ainda, amplia as possibilidades Também é importante utilizar al-
do modelo de análise funcional para situa- guns procedimentos auxiliares, como
ções complexas que envolvem não apenas observação (registro contínuo; por amos-
alunos em interação, mas também outros tragem...); definição operacional dos com-
agentes educacionais. portamentos investigados; análise funcio-
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perger (1944), quase na mesma época que rísticas: distúrbios nas taxas e sequências
Kanner, também diferenciou um grupo do desenvolvimento, distúrbios nas res-
de crianças com retardo no desenvolvi- postas a estímulos sensoriais, distúrbios
mento, sem outras características associa- na fala, linguagem e capacidades cogniti-
das ao retardo mental, e deu o nome de vas, distúrbios na capacidade de relacio-
psicopatia autística narem-se com pessoas, eventos e objetos.
Em desacordo com a proposta de Apesar de Kanner ter descrito o
Kanner, Salle et al(2005), afirmam que autismo infantil em 1943, foi somente no
Bender em 1947, usou o termo esquizofre- ano de 1980, na terceira edição do Manual
nia infantil, pois ele e outros consideravam Diagnóstico e Estatístico de Transtornos
o autismo como a forma mais precoce da Mentais (DSM-III) que a síndrome foi
esquizofrenia. Já Mahler(1989) utilizou reconhecida como uma síndrome clínica
o termo psicose simbiótica, atribuindo a distinta. De acordo com Grebb, Kaplan e
causa da doença ao relacionamento mãe- Sadock (1997), antes de 1980, as crianças
-filho. Conforme Salle et al(2005), Rutter com qualquer um dos transtornos invasi-
em 1967 fez uma análise crítica das evi- vos do desenvolvimento eram classifica-
dências empíricas encontradas acerca do das como tendo um tipo de esquizofrenia
autismo e considerou quatro característi- infantil.
cas principais: Conforme o CID-10 (1992), o grupo
de transtornos que compreende os trans-
1. Falta de Interesse Social; tornos invasivos do desenvolvimento, no
qual o autismo está inserido, é caracteri-
2. Incapacidade de Elaboração da Lin- zado por anormalidades qualitativas em
guagem Responsiva; interações sociais recíprocas e em padrões
de comunicação e por um repertório de in-
3. Presença de conduta motora bizarra teresses e atividades restrito, estereotipa-
em padrões de brinquedo bastante li- do e repetitivo. Fala-se então de autismo
mitado; infantil, síndrome de Asperger, síndrome
de Rett, transtorno desintegrativo da in-
4. Início precoce, antes dos trinta me- fância e transtorno invasivo do desenvol-
ses. vimento sem especificidade.
O autismo infantil é um transtor-
O Conselho Consultivo Profissio- no invasivo do desenvolvimento definido
nal da Sociedade Nacional para Crianças pela presença de desenvolvimento anor-
e Adultos com Autismo dos Estados Uni- mal e/ou comprometido que se manifesta
dos (Ritvo e Freedman, 1978 citados por antes da idade de 3 anos e pelo tipo ca-
Salle et al 2005) definiu o autismo como racterístico de desenvolvimento anormal
uma síndrome que aparece antes dos trin- em todas as três áreas de interação social,
ta meses e que possui as seguintes caracte- comunicação e comportamento restrito e
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que a descrição por faixa etária favorece o vários posicionamentos, o que retar-
diagnóstico em cada idade, pois diferentes da o início do tratamento.
sintomas podem ser observados em cada O transtorno do espectro autis-
etapa do desenvolvimento. O grau em que ta tem muitas especificidades e o di-
cada sintoma se manifesta determina a agnóstico preciso é muito importante.
posição do quadro diagnóstico no espec- Para Silva e Mulick (2009) apesar de
tro. A única característica que será comum ter havido enormes avanços nessas
a todos os indivíduos com espectro autis- últimas décadas em relação à iden-
ta, mesmo que graus variados, será a qua- tificação precoce e ao diagnóstico de
lidade na interação social. Keinert (2012) autismo, muitas crianças, ainda con-
apresenta os critérios de acordo com o pe- tinuam por muitos anos sem um di-
ríodo de vida, os quais serão apresentados agnóstico ou com diagnósticos inade-
nas tabelas a seguir. quados. Quanto mais cedo se começa
Segundo Keinert (2012), os en- a intervenção, melhores são os resul-
caminhamentos mais comuns e corre- tados e os ganhos na qualidade de
tos são para a realização de avaliações vida dos indivíduos.
com neuropediatra e psicólogo, para Nas últimas décadas, segundo
avaliação diagnóstica. Além disso, Murari (2014), cresceu o número de
caso necessário, outros profission- pesquisas que procuram identificar o
ais como fonoaudiólogo, pedagogo mais cedo possível os comportamen-
e fisioterapeuta. Geralmente, o mo- tos da criança com TEA. Isso poderá
mento de receber o diagnóstico gera amenizar os problemas da precocid-
ansiedade e descontentamento por ade e da precisão do diagnóstico do
parte dos pais que passam a buscar TEA.
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Comunicação Utilização de gestos para comunicar o que deseja e Verbalizações como “dá”, “papa”, “mama” inadequada-
repetição de sons significativos quando adultos ten- mente e emissão de
tam ensinar. sons e gritos sem função de interação.
Comportamento, in- Interesse por objetos coloridos e sonoros, preensão Reações inadequadas a sons, podendo reagir com susto
teresses e atividades de objetos e do brincar, não manifestando interesse ou até pânico a sons rotineiros, fascínio por sons repeti-
por brinquedos, jogos de esconde-esconde. tivos, irritabilidade à luz ou atração à determinado tipo
de luminosidade, reações inadequadas à dor, dificuldade
em adormecer, irritabilidade ou passividade excessiva,
podendo passar horas chorando inconsolavelmente ou
ficar quieto por muito tempo, sem apresentar choro por
fome, sede ou qualquer incômodo, resistência à introdu-
ção de novos alimentos, rigidez quanto à mudança de
rotina, podem apresentar comportamento autoagressi-
vo, como morder a mão, bater a cabeça no chão ou na
parede, não manifestando reação de dor proporcional ao
sofrimento físico.
Comunicação Olhar como forma de comunicação, fala, Ecololalia (repetição do ouve), compreensão literal do que
comunicação gestual e expressão facial ouve, repetição de frases fora do contexto de comunicação e
para comunicar agrado ou desagrado. hiperlexia (a criança pode aprender a ler sozinha, indepen-
dente de ser ensinada por qualquer adulto e independente-
mente de sua capacidade de comunicação verbal. Ela pode
ser capaz de ler qualquer palavra ou frase, mesmo as mais
difíceis).
Comportamento, interesse e ati- Noção de situações de perigo real. Rigidez de apego às rotinas e rituais, podendo manifestar
vidades. comportamento agressivo e/ou autoagressivo em situações
de quebra de rotina, apego excessivo a determinados objetos
não usuais, uso de objetos independente da sua função, in-
teresse exagerado por movimentos rotatórios, reações inade-
quadas à dor, distúrbios de sono, irritabilidade ou passivida-
de excessiva, seletividade exagerada à alimentos, estereotipia
motoras, flapping (movimentos das mãos, que podem ocor-
rer em situação de ansiedade ou alegria, rituais), comporta-
mento autoagressivo e interesse especifico por algum tema,
conhecendo-o profundamente, e falando sobre ele, mesmo
que a pessoa a seu lado não demonstre
interesse no mesmo.
Fonte: Keinert, 2012.
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Comunicação Em alguns casos, a fala continua ausente. Em outros casos pode manter as características cita-
das acima quanto à ecolalia, inversão pronominal, fala
pedante, mantendo a ritualização da fala e alguns ges-
tos como forma de comunicação, verbalização com-
preendida pelo outro e
utilizada como meio de comunicação.
Comportamento, inte- Rigidez de apego às rotinas e rituais, comportamen-
resse e atividades. tos agressivos, pode manifestar-se quadro depressi-
vo, distúrbios do sono, irritabilidade ou passividade
excessivas, estereotipias motoras, memória visual
aprimorada, rituais, comportamento autoagressivo,
manter interesses específicos e desenvolvimento de
habilidades motoras e/ou mecânicas que os habilitem
a realizar trabalhos
ocupacionais e/ou profissionais.
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até que a criança obtenha seu domí- portamental Aplicada e adaptar indi-
nio. Devem ser realizados registros vidualmente cada procedimento. As
exatos de cada resposta comporta- habilidades a serem ensinadas para
mental para que o progresso da cri- cada criança com autismo podem ser
ança seja avaliado e que as alterações básicas, como contato visual, sen-
necessárias sejam realizadas. tar de maneira independente, seguir
O programa de ensino é feito instruções simples e imitação moto-
exclusivamente para cada criança. ra; habilidades intermediárias, tais
Ele se inicia com interação um por como reconhecimento de objetos, no-
um, criança e terapeuta; as instruções meação, reconhecimento de númer-
são curtas e claras e há uso de reforço os, atividades da vida diária, como
imediato para as respostas corretas. escovar os dentes ou lavar as mãos
Depois disso, as intervenções podem e habilidades mais avançadas, como
ser realizadas em pequenos grupos e gramática, conceitos matemáticos,
em seguida em grupos maiores. Es- emoções. (BRAGA-KENYON, KEN-
sas intervenções, de acordo com Lear YON E MIGUEL, 2005)
(2004), seguem uma agenda de ensi- Na intervenção em Análise do
no em período integral, algo entre 30 Comportamento Aplicada (ABA) o
a 40 horas semanais, ou seja, é um ensino das habilidades ocorre, pref-
tratamento intensivo. erencialmente, segundo Lear(2004),
A efetividade do tratamento através do uso de reforçamento pos-
deve ser medida com os avanços da itivo e não através de métodos aver-
criança, ou seja, tendo ela mesma sivos ou coercitivos. Outro ponto im-
como referência de evolução, excluin- portante desse tipo de intervenção
do padrões gerais de condutas espe- é a identificação dos possíveis re-
radas. Uma boa intervenção consegue forçadores para a criança para que
reduzir comportamentos inadequa- esses reforçadores sejam utilizados
dos e minimizar os prejuízos nas áreas como consequência quando os com-
do desenvolvimento. As intervenções portamentos forem ensinados.
visam tornar os indivíduos mais inde- Daí a necessidade de, no míni-
pendentes em todas as áreas de atu- mo, três etapas na avaliação, a saber:
ação, favorecendo uma melhoria na
qualidade de vida das pessoas com 1. investigação dos possíveis re-
autismo e suas famílias. forçadores para essa criança, os quais
Para que o ensino dessas novas serão utilizados para ensinar novas
habilidades seja efetivo, o analista do habilidades. É importante destacar
comportamento terá que estudar mi- que o “gosto” da criança varia com
nuciosamente os procedimentos de a passagem do tempo, por isso, as
ensino propostos pela Análise Com- etapas são repetidas ao longo do pro-
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4 Análise do Comportamento Aplicada (ABA)
cesso. É fundamental que essa aval- seja preciso elaborar novos programas e/
iação seja repetida pelo menos uma ou modificar os já existentes, o que exigirá
vez por mês e quanto mais frequente o domínio dos fundamentos teóricos e da
melhor; estrutura da intervenção utilizada.
Assim, antes de qualquer habilida-
2. registro, de modo preciso dos com- de terapêutica o profissional deve ter co-
portamentos que observa: a forma e a nhecimento sobre os princípios da Análise
frequência; do Comportamento. Para Foxx (2008, p.
827):
3. conhecimento das habilidades da Todas as intervenções adequadas
criança. em ABA são dirigidas por um profissio-
nal com formação avançada em análise
Braga-kenyon, Kenyon e Miguel do comportamento. Esta pessoa deve ter
(2005) afirmam que, antes do primeiro pelo menos um mestrado e experiência
encontro, o profissional treinado para rea- supervisionada no desenho e implemen-
lizar a intervenção utilizando os princípios tação de programas ABA para as crianças
e conceitos da Análise do Comportamen- que têm distúrbios do autismo e afins.
to Aplicada deve preparar o material que
irá utilizar, e para tanto, saber conduzir
testes, reforçar respostas alternativas e
apresentar o material de modo correto.
Depois de conhecer o que reforça os
comportamentos das crianças e o seu re-
pertório inicial é realizado o planejamento
do que ensiná-la. Os autores lembram que
tanto a idade cronológica quanto a suposi-
ção de que essa criança deveria estar em
determinada série não garantem que ela
possua os pré-requisitos para tais habili-
dades. É fundamental que o profissional
avalie os possíveis pré-requisitos de cada
tarefa e que escolha seus objetivos com
base em tal avaliação.
Lear (2004), alerta que, se planejar
para diferentes necessidades e situações
que podem surgir quando estiver ensinan-
do uma criança, é simplesmente impossí-
vel. Ocasionalmente será necessário resol-
ver problemas durante as sessões, e talvez
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5 A Intervenção em ABA
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5 A Intervenção em ABA
que determinam quando a criança apren- neira de reforçar com base nas circuns-
deu a habilidade e está pronta para seguir tâncias, e é útil quando a tentativa é de
em frente; dados são registros de como a eliminar comportamentos indesejáveis,
criança age em cada tentativa. como auto estimulatórios, agressão, bir-
Para ensinar novas habilidades e ras, ou falar fora de hora. Inicialmente é
para manter habilidades já existentes no preciso identificar o comportamento que
repertório comportamental das crianças deve ser eliminado, depois, escolher o tipo
diagnosticadas com autismo utiliza-se, de reforçamento diferencial que for mais
respectivamente, de esquemas de reforça- efetivo para o programa.
mento contínuo e intermitente. O reforça- Sobre o esquema de reforçamento
mento contínuo é utilizado para aquisição diferencial existem: o reforçamento dife-
de comportamento, ou seja, quando o pro- rencial de outro comportamento quando
fissional for ensinar uma nova habilidade é identificado um comportamento indese-
a uma criança com autismo deve reforçar jável, e então o comportamento da criança
continuamente e contingentemente cada é reforçado quando esse comportamento
comportamento em direção ao compor- não ocorre durante certo período; o refor-
tamento esperado. Por outro lado, o re- çamento diferencial de comportamento
forçamento intermitente é utilizado para incompatível, quando o profissional dá
manter o comportamento adquirido, isto para a criança algo a fazer que é incompa-
é, depois que o comportamento já tiver tível com o comportamento indesejado e
sido instalado. Tal esquema garante que o reforçamento diferencial de comporta-
não haja saciação do reforço e, também, mento alternativo, quando um comporta-
que o processo seja próximo do natural, mento alternativo à aquele que se deseja
posto que, em contexto natural, o reforço eliminar, é reforçado.
não é obtido continuamente. Para trabalhar com a intervenção
Para a utilização dos reforçadores, em ABA é preciso saber também que todo
Lear (2004) afirma que é preciso que o processo de extinção gera um aumento
profissional se associe ao reforçamento imediato na frequência do comportamen-
positivo, no sentido de estabelecer uma to a ser extinto. Quando um comporta-
relação saudável com a criança, ou seja, mento anteriormente reforçado deixa de
é necessário fazer um rapport e estabele- receber o reforço que o mantinha há um
cer uma relação de empatia com a criança aumento, muitas vezes, na sua frequência,
com autismo; tornar o ambiente de traba- duração ou intensidade por um período
lho reforçador; fixar um esquema inicial de tempo.
ao ensinar e passar prontamente para um Além de procedimentos como re-
de razão variável. forçamento e extinção, a intervenção em
É necessário variar o modo de ABA utiliza algumas dicas, estímulos su-
aplicar o reforço. O reforçamento diferen- plementares, para ajudar no processo de
cial é uma técnica que visa mudar a ma- aprendizagem. Para Lear (2004), uma
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dica é um estímulo extra que ajudará o início de 1980, e mais de mil artigos cien-
comportamento desejado a ocorrer sob o tíficos descrevem a intervenção em ABA
estímulo correto. A meta é usar o menor como um sucesso. O Instituto Nacional
nível possível de dicas para conseguir o de Saúde Mental dos EUA tem financia-
efeito desejado, e depois esvanecer, remo- do a pesquisa em ABA para tratamento de
ver gradualmente, o mais rapidamente autistas de forma contínua e todas as pes-
possível, de maneira que a criança possa soas que têm autismo receberam algum
fazer tudo sozinha. grau de benefício da intervenção em ABA.
Uma dica de resposta envolve o A intervenção comportamental pode pro-
comportamento de outra pessoa que au- duzir ganhos significativos e duradouros
xilia, e pode ser verbal parcial, quando é para crianças pequenas.
dada somente parte da resposta, e total, Estes estudos apontam para a efe-
quando a resposta é dada inteira; gestual tividade da intervenção em ABA. A utili-
quando a resposta é apontada ou observa- zação da intervenção pautada na Análise
da; modelada, quando se mostra à criança do Comportamento Aplicada (ABA) com
como fazer alguma coisa, e física, quando crianças com transtorno do espectro autis-
ajuda fisicamente a criança a completar ta e apresenta a efetividade do tratamen-
uma tarefa pondo sua mão sobre a dela. to a partir de alguns pontos, tais como:
Além disso, Lear (2004) afirma que reforçamento positivo e contingente ao
é preciso que o profissional torne o am- comportamento adequado; instalação e
biente reforçador, para isso pode come- manutenção de repertório comportamen-
çar pareando consequências reforçado- tal através da modelagem; extinção de
ras para a criança com a presença dele; o padrões comportamentais inadequados
profissional deve estabelecer algum atra- modelação de comportamentos; ensino
tivo dentro da sala; tornar o ambiente de de comportamentos adequados de forma
aprendizagem divertido começando com gradual e realizado especialmente para
um número menor de tentativas para cada criança e tratamento intensivo.
cada programa e aumentando gradativa- Além disso, alguns efeitos da efeti-
mente, ainda, que comece com sessões vidade da intervenção baseada na ABA:
mais curtas. a redução de comportamentos inade-
Existem algumas evidências da efe- quados, a minimização de prejuízos no
tividade da intervenção em ABA e alguns desenvolvimento, a melhora a qualidade
estudos que comprovam sua eficácia. de vida das crianças e dos familiares, pro-
Sobre a efetividade da intervenção, Foxx moção de maior independência e aumen-
(2008), aponta que indivíduos de todas to quantitativo e qualitativo do repertório
as idades foram educados com sucesso e social para melhor convívio e bem estar
tratados durante mais de 40 anos. A ABA social. Tais resultados parecem indicar
foi identificada como o tratamento de es- que essa forma de trabalho se constitui em
colha para os indivíduos com autismo no uma maneira poderosa de alterar padrões
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