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Programa de Residência Médica em

Psiquiatria – SMS/FEAES – Curitiba

Programa e Ementas

Novembro/2017

1
Coordenador do Programa
Renato Soleiman Franco
Médico Psiquiatra – PUCRS. Mestre em Tecnologias em Saúde PUCPR.
Doutorando em Medicina – Educação Médica pela Faculdade de Medicina da
Universidade do Porto, Portugal. Professor Assistente PUCPR. Médico Membro da
Coordenação de Saúde Mental da Prefeitura de Curitiba, PR.

Coordenadores de Estágio

APS/NASF
João Orlando Ribeiro Gonçalves Filho. Médico psiquiatria Instituto Raul Soares -
FHEMIG.Especialização em Preceptoria Médica do SUS IEP Sírio- Libanês.
Psiquiatra do NASF- SMS. Docente da Disciplina de Psicopatologia Geral.

Ambulatórios
Evandro Emmanuel Rodrigues da Silva
Médico psiquiatra SMS/FEAES
Médico psiquiatra da PMC (Ambulatório no Centro de Especialidades Vila Hauer e
Regulação da regional Boqueirão)
Curso de formação em psiquiatria forense - Ipq (USP).

CAPS
Edvino Krul Júnior
Médico psiquiatra - Santa Casa de Misericórdia de Curitiba/ PUCPR.
Pós Graduação em Emergências Clinicas- PUCPR
Médico psiquiatra da UIP (Unidade de Interconsulta Psiquiátrica) e Psiquiatra
Assistente do CAPS TM BOA VISTApela FEAES(Fundação Estatal de Atenção
Especializada em Saúde).

2
Hospital/Interconsulta
Marcus Kiiti Borges
Médico psiquiatra - IPUB/UFRJ. Mestre em Ciências pelo Departamento de
Psiquiatria e Psicologia Médica da EPM/UNIFESP. Médico psiquiatra da UIP
(Unidade de Interconsulta Psiquiátrica) e psiquiatria geriátrica do HIZA(Hospital do
Idoso Zilda Arns) pela FEAES(Fundação Estatal de Atenção Especializada em
Saúde) e SMS(Secretaria Municipal de Saúde) de Curitiba.

Preceptores – Campo de Estágio

APS – NASF
João Orlando Ribeiro Gonçalves Filho. Médico psiquiatria Instituto Raul Soares -
FHEMIG.Especialização em Preceptoria Médica do SUS IEP Sírio- Libanês.
Psiquiatra do NASF- SMS. Docente da Disciplina de Psicopatologia Geral.

Josiane Regina Teixeira


Graduação em Medicina :Universidade Estadual de Maringá
Residência Médica em Psiquiatria:HC/UFPR
Especialização em Terapia Cognitivo Comportamental : Instituto Paranaense de
Terapia Cognitica(IPTC)
Médica Psiquiatra do NASF-SMS/Curitiba e Preceptora do Programa de Residência
Médica em Psiquiatria da SMS/FEAES
Médica Psiquiatra da UFPR

Raquel Heep Bertozzi


Médica Psiquiatra pela UFPR. Membro da Sociedade Paranaense de Psiquiatria e
Associação Brasileira de Psiquiatria. Preceptora da Residência Médica em
Psiquiatria FEAS-PMC.
Professora de Saúde Mental do curso de Medicina da Universidade Positivo.
Mestranda em Educação em Saúde pela Faculdade Pequeno Príncipe. Médica
Psiquiatra em NASF na Prefeitura Municipal de Curitiba.

3
Ambulatórios
Carlos Arteaga Rodríguez.
Especialista de Clínica Médica e Neurologia pela Associação Médica Brasileira e
Academia Brasileira de Neurologia. Membro Titular da Academia Brasileira de
Neurologia. Mestre em Educação pela PUC/PR. Médico da SMS de Curitiba.
Neurologista do Centro de Especialidades Médicas de Curitiba da SMS de Curitiba.

Denize Prehs Montrucchio Aguiar


Psicóloga. Pós graduação em Apoio Matricial na Atenção Básica, pela ENSP-
Fiocruz. Especialização em Preceptoria no SUS, pelo IEP - Hospital Sírio Libanês.
Psicóloga de NASF da SMS - Curitiba, preceptora de residência multiprofissional no
SUS.

Evandro Emmanuel Rodrigues da Silva


Médico psiquiatra SMS/FEAES
Médico psiquiatra da PMC (Ambulatório no Centro de Especialidades Vila Hauer e
Regulação da regional Boqueirão)
Curso de formação em psiquiatria forense - Ipq (USP)

Gislaine Maria Thomaz


Psicóloga pela PUCPR. Especialização em Saúde Mental Comunitária – PUCPR.
Especialização em Apoio em Saúde - Faculdade de Ciências Médicas/UNICAMP.
Especialização em Preceptoria no SUS - IEP/Hospital Sírio Libanês. Psicóloga da
SMS de Curitiba desde 1993, atualmente atuando em NASF. Preceptora na
Residência Multiprofissional da SMS/FEAES-Curitiba.

Joyce Unikowski Grimberg


Graduação em Medicina: PUC-RS
Residência Médica em Pediatria: Hospital da Criança Conceição(Grupo Hospitalar
Conceição/Porto Alegre)
Residência Médica em Psiquiatria: Hospital S. Lucas da PUC-RS
Especialização em Violência Infantil :PUC-PR
Médica Psiquiatra da Coordenação de Saúde Mental/SMS e Preceptora do
Programa de Residência Médica em Psiquiatria da SMS/FEAES

4
Marcus Kiiti Borges
Médico psiquiatra - IPUB/UFRJ. Mestre em Ciências pelo Departamento de
Psiquiatria e Psicologia Médica da EPM/UNIFESP. Médico psiquiatra da UIP
(Unidade de Interconsulta Psiquiátrica) e psiquiatria geriátrica do HIZA(Hospital do
Idoso Zilda Arns) pela FEAES(Fundação Estatal de Atenção Especializada em
Saúde) e SMS(Secretaria Municipal de Saúde) de Curitiba.

Maria Augusta Lima


Psicóloga. Formada pela PUC em 1988. Especialização na Universidade Federal do
Paraná. Formação Permanante em Psicanálise há 20 anos. Há 15 na Escola da
Coisa Freudiana. Experiência em CAPS. E atualmente atuando na supervisão
clinica institucional na saúde pública.

CAPS
Edvino Krul Júnior
Médico psiquiatra - Santa Casa de Misericórdia de Curitiba/ PUCPR.
Pós Graduação em Emergências Clinicas- PUCPR
Médico psiquiatra da UIP (Unidade de Interconsulta Psiquiátrica) e Psiquiatra
Assistente do CAPS TM BOA VISTA pela FEAES (Fundação Estatal de Atenção
Especializada em Saúde).

Hilário de Oliveira.
Psiquiatra pela ABP/Especialização clinica Heidelberg Curitiba. Especialização
Terapia Cognitiva pela Uniasselvi/Iptc. Psiquiatra Assistente no CAPS TM Boqueirão
e UIP (unidade interconsulta) pela FEAES.

Marco Aurélio Costa


Médico Psiquiatra - Hospital Nossa Senhora da Luz / PUC PR. Especialista em
Psiquiatria pela ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria)
e Psiquiatra Assistente do CAPS TM Boqueirão pela FEAES (Fundação Estatal de
Atenção Especializada em Saúde).

5
Rafael Augusto Dammski Hackbart
Médico Psiquiatra - Residência Médica em Psiquiatria da SMS(Secretaria Municipal
de Saúde) de São José dos Pinhais.
Médico Psiquiatra da Interconsulta do HT (Hospital do Trabalhador).
Psiquiatra Assistente do CAPS ad Portão pela FEAES (Fundação Estatal de
Atenção Especializada em Saúde).

Renato Batistela Damaceno


Médico Psiquiatra - Hospital Nossa Senhora da Luz / PUC PR. Especialista em
Psiquiatria pela ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria).
Médico Psiquiatra da UIP (Unidade de Interconsulta Psiquiátrica) e Psiquiatra
Assistente do CAPS ad Portão pela FEAES (Fundação Estatal de Atenção
Especializada em Saúde).

Sylvia Ferraz da Cruz Cardim


Médica Psiquiatra pelo Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo.
Psicodramatista pelo Instituto Sedes Sapientiae/SP. Psicoterapeuta Sistêmica em
formação pelo Espaço Conexão Sistêmica/ ISPAB (Institut für systemische
psycoterapie, aufstellung uns beratung/ Alemanha)/SP
Médica assistente do CAPS AD Boa Vista pela FEAES (Fundação Estatal de
Atenção Especializada em Saúde).

6
Hospital/Intercolnsulta
Marcus Kiiti Borges
Médico psiquiatra - IPUB/UFRJ. Mestre em Ciências pelo Departamento de
Psiquiatria e Psicologia Médica da EPM/UNIFESP. Médico psiquiatra da UIP
(Unidade de Interconsulta Psiquiátrica) e psiquiatria geriátrica do HIZA (Hospital do
Idoso Zilda Arns) pela FEAES(Fundação Estatal de Atenção Especializada em
Saúde) e SMS(Secretaria Municipal de Saúde) de Curitiba.

Rafael Fernandes Romani


Médico - Universidade Federal de Santa Catarina (2007). Residência Médica em
Clínica Médica pela Universidade Federal do Paraná e em Nefrologia pelo Hospital
Universitário Evangélico de Curitiba. Mestre em Medicina Interna pela Universidade
Federal do Paraná. Atualmente é médico Nefrologista da Fundação Pró-Renal e
coordenador da Residência de Nefrologia do Hospital Evangélico de Curitiba e
coordenador da Residência em Medicina Interna do Hospital do Idoso Zilda Arns.
Professor auxiliar da disciplina de Nefrologia da Faculdade Evangélica do Paraná.

Ricardo Sbalqueiro
Médico psiquiatra pela Clínica Heidelberg – Curitiba/PR
Diretor Técnico do Hospital San Julian – Piraquara/PR
Médico psiquiatra assistente da Unidade de Tratamento para adolescentes
dependentes químicos (Hospital San Julian).
Coordenador do Programa de Residência Médica do Hospital San Julian.

7
Responsável Geral pelas Atividades Teóricas
Renato Soleiman Franco
Médico Psiquiatra – PUCRS. Mestre em Tecnologias em Saúde PUCPR.
Doutorando em Medicina – Educação Médica pela Faculdade de Medicina da
Universidade do Porto, Portugal. Professor Assistente PUCPR. Médico Membro da
Coordenação de Saúde Mental da Prefeitura de Curitiba, PR.

8
Sumário
1. Objetivos Gerais ......................................................................................................... 12
1.1 Objetivos Intermediários ...................................................................................................... 12
2. Estágios/Atividades/Avaliações.................................................................................. 13
2.1 Estágios Práticos ................................................................................................................... 13
2.2 Atividades Teóricas ............................................................................................................... 14
2.3 Avaliação .............................................................................................................................. 14
2.4 Disposição quanto a horários e presenças ............................................................................ 14
2.5 Férias e Estágio optativo ....................................................................................................... 16
2.6 Tese de Conclusão de Curso da Residência – TCC ou TCR ...................................................... 17
3. Descrição das atividades/estágios nos respectivos anos da Residência ..................... 18
3.1 Estágios - R1 .......................................................................................................................... 18
3.2 Estágios – R2: ........................................................................................................................ 19
3.3 Estágios – R3 : ....................................................................................................................... 20
4. Descrição dos Estágios ................................................................................................ 22
4.1 Estágio de Clínica / Atenção Primária a Saúde / UPA ............................................................ 22
4.1.1 Carga horária/Ano .......................................................................................................... 22
4.1.2 Introdução ...................................................................................................................... 22
4.1.3 Alinhamento ao Programa .............................................................................................. 23
4.1.4 Resultados de Aprendizagem.......................................................................................... 23
4.1.5 Atividades/Cronograma/Resultado ................................................................................. 23
4.1.6 Avaliação ........................................................................................................................ 23
4.1.7 Bibliografia ..................................................................................................................... 24
4.2 Estágio Ambulatorial de Neurologia Geral ............................................................................ 24
4.2.1 Carga horária/Ano .......................................................................................................... 24
4.2.2 Introdução ...................................................................................................................... 24
4.2.3 Alinhamento ao Programa .............................................................................................. 25
4.2.4 Resultados de Aprendizagem.......................................................................................... 26
4.2.5 Atividades/Cronograma/Resultado ................................................................................. 27
4.2.6 Avaliação ........................................................................................................................ 27
4.2.7 Tarefas-extras ................................................................................................................. 27
4.2.8 Bibliografia ..................................................................................................................... 28
4.3 Estagio em Hospital Psiquiátrico e Emergência ..................................................................... 28
4.3.1 Carga horária/Ano .......................................................................................................... 28
4.3.2 Introdução ...................................................................................................................... 28
4.3.3 Alinhamento ao Programa .............................................................................................. 29
4.3.4 Resultados de Aprendizagem.......................................................................................... 29
4.3.5 Atividades/Cronograma/Resultado ................................................................................. 30
4.3.6 Avaliação ........................................................................................................................ 30
4.3.7 Tarefas-extras ................................................................................................................. 30
4.3.8 Bibliografia ..................................................................................................................... 30
4.4 Estágio Ambulatorial em Psiquiatria Geral na comunidade. ................................................. 31
4.4.1 Carga horária/Ano .......................................................................................................... 31
4.4.2 Introdução ...................................................................................................................... 31
4.4.3 Alinhamento ao Programa .............................................................................................. 31
4.4.4 Resultados de Aprendizagem.......................................................................................... 32
4.4.5 Atividades/Cronograma/Resultado ................................................................................. 32
4.4.6 Avaliação ........................................................................................................................ 33
4.4.7 Tarefas-extras ................................................................................................................. 34

9
4.4.8 Bibliografia ..................................................................................................................... 34
4.5 Estágios em CAPS (Ambulatório / Emergência / Reabilitação) .............................................. 35
4.5.1 Carga horária/Ano .......................................................................................................... 35
4.5.2 Introdução Estágio em CAPS (Centro de Atenção Psicossocial – Atendimento Ambulatorial
Geral e Específico) ................................................................................................................... 35
4.5.3 Alinhamento ao Programa e Objetivos............................................................................ 36
4.5.4 Atividades/Cronograma/Resultado ................................................................................. 37
4.5.5 Avaliação ........................................................................................................................ 38
4.5.6 Bibliografia ..................................................................................................................... 38
4.6 Estágio em Interconsulta/Hospital Geral .............................................................................. 38
4.6.1 Carga horária/Ano .......................................................................................................... 38
4.6.2 Introdução ...................................................................................................................... 39
4.6.3 Alinhamento ao Programa .............................................................................................. 39
4.6.4 Resultados de Aprendizagem.......................................................................................... 40
4.6.5 Atividades/Cronograma/Resultado ................................................................................. 40
4.6.6 Avaliação ........................................................................................................................ 42
4.6.7 Tarefas-extras ................................................................................................................. 42
4.6.8 Bibliografia ..................................................................................................................... 42
4.7 Ambulatório de Psicoterapia e Disciplina de Fundamentos Clínicos de Abordagem Analítica
(R2 e R3) ..................................................................................................................................... 43
4.7.1 Carga horária/Ano .......................................................................................................... 43
R2 .......................................................................................................................................... 43
4.7.2 Introdução ...................................................................................................................... 44
4.7.3 Alinhamento ao Programa .............................................................................................. 45
4.7.4 Resultados de Aprendizagem.......................................................................................... 46
4.7.5 Atividades/Cronograma/Resultado ................................................................................. 47
4.7.6 Avaliação ........................................................................................................................ 47
4.7.7 Tarefas-extras ................................................................................................................. 49
4.7.8 Bibliografia ..................................................................................................................... 49
4.8 Ambulatório de Psicogeriatria. ............................................................................................. 51
4.8.1 Carga horária/Ano .......................................................................................................... 51
4.8.2 Introdução ...................................................................................................................... 51
4.8.3 Alinhamento ao Programa .............................................................................................. 52
4.8.4 Resultados de Aprendizagem.......................................................................................... 52
4.8.5 Atividades/Cronograma/Resultado ................................................................................. 53
4.8.6 Avaliação ........................................................................................................................ 54
4.8.7 Tarefas-extras ................................................................................................................. 55
4.8.8 Bibliografia ..................................................................................................................... 55
4.9 Ambulatório de Psiquiatria da Infância e Adolescência. ....................................................... 55
4.9.1 Carga horária/Ano .......................................................................................................... 55
4.9.2 Introdução ...................................................................................................................... 55
4.9.3 Alinhamento ao Programa .............................................................................................. 55
4.9.4 Resultados de Aprendizagem.......................................................................................... 56
4.9.5 Atividades/Cronograma .................................................................................................. 57
4.9.6 Avaliação ........................................................................................................................ 57
4.9.7 Bibliografia ..................................................................................................................... 57
4.10 Estágio Ambulatorial de Matriciamento na Comunidade.................................................... 57
4.10.1 Carga horária/Ano ........................................................................................................ 57
4.10.2 Introdução .................................................................................................................... 58
4.10.3 Alinhamento ao Programa ............................................................................................ 58
4.10.4 Resultados de Aprendizagem ........................................................................................ 58

10
4.10.5 Atividades/Cronograma/Resultado ............................................................................... 59
4.10.6 Avaliação ...................................................................................................................... 60
4.10.7 Tarefas-extras ............................................................................................................... 60
4.10.8 Bibliografia ................................................................................................................... 60
5 Disciplinas Teóricas..................................................................................................... 62
5.1 Entrevista e Avaliação Diagnóstica (Psiquiatria Clínica I) – R1 ........................................ 62
5.2 Psicopatologia Geral – R1 ............................................................................................... 62
5.3 Terapêutica/Psicofarmacologia – R1 .............................................................................. 62
5.4 Políticas Públicas em SM – R1 ........................................................................................ 62
5.5 Ética e Psiquiatria Forense – R2 ...................................................................................... 62
5.6 Nosologia - Psicopatologia Especial - Epidemiologia – Psiquiatria Clínica II – R2 ............ 62
5.7 Psicoterapia – R2 e R3 .................................................................................................... 63
5.8 Psiquiatria da Infância e Adolescência – R3 .................................................................... 63
5.9 Abuso e Dependência de Drogas - R3 (Rafael/Renato/Sylvia) ........................................ 63
5.10 Psiquiatria Geriátrica – R3 .............................................................................................. 63
5.11 Síntese das atividades teóricas....................................................................................... 64
5.12 Atividade teórica - Reunião Clínica ................................................................................. 64
6. Grades dos Estágios Práticos ...................................................................................... 66
6.1 Residentes entrada em 2018 – R1 ......................................................................................... 66
6.2 Residentes entrada em 2018 – R2 ......................................................................................... 69
6.3 Residentes entrada em 2018 – R3 ......................................................................................... 70
7. Reuniões Administrativas ........................................................................................... 71
7.1 COREME ................................................................................................................................ 71
7.2 Reunião Geral: Residentes e Preceptores ............................................................................. 71
7.3 Reunião Preceptoria: entre preceptores ............................................................................... 71
8. Estágios por grandes áreas. ........................................................................................ 72

11
1. Objetivos Gerais

Formar Médicos Psiquiatras comprometidos com a construção e consolidação


do Sistema Único de Saúde (SUS), através da educação em serviço, tendo por base
o modelo assistencial proposto pelas Redes de Atenção Psicossocial. Com isso, o
enfoque será para além do diagnóstico e tratamento, com estímulo à inserção
psicossocial, abordagem comunitária e estratégias voltadas para políticas públicas
em saúde mental.

1.1 Objetivos Intermediários

Desenvolver competências profissionais para o trabalho nas Redes de


Atenção Psicossocial com os princípios do SUS. Realizar o diagnóstico dos
transtornos mentais de forma integrada, levando em consideração a complexidade de
seus determinantes. Realizar a anamnese e exame psíquico de forma adequada e
sistematizada. Realizar o tratamento dos transtornos mentais levando em
consideração as principais tecnologias vigentes, psicofarmacolgogia, psicoterapia e
avaliando sempre estratégias de custo e efetividade. Compreender e aplicar os
princípios da Redes de Atenção Psicossocial e aplicar as suas ferramentas, como por
exemplo o projeto terapêutico singular e matriciamento. Desenvolver os profissionais
para o trabalho com abordagem biopsicossocial e com enfoque na comunidade em
que estão inseridos. Promover a saúde através de atividades educativas, dentro de
enfoques e abordagens adequadas. Proporcionar atividades em atenção primária,
secundaria e terciária à saúde, com equipes multidisciplinares, visando a atuação de
forma humanística. Conhecer o perfil epidemiológico e as ações a serem
desenvolvidas a partir dos dados da comunidade e dos indivíduos. Desenvolver mapa
situacional e planejar ações pertinentes. Avaliar as ações de saúde mental de forma
crítica. Realizar atendimentos as pessoas nos diferentes contextos como nos
domicílios, nas Unidades Básicas de Saúde, Ambulatórios, CAPS e Hospitais.
Trabalhar e estimular a Participação popular e o Controle Social. Trabalhar em grupo
contribuindo para as estratégias de manejo clínico ao paciente bem como para
estratégias de diagnóstico e intervenção no grupo de profissionais que atua.

12
2. Estágios/Atividades/Avaliações

Os estágios são prioritariamente práticos, no entanto, temos uma carga horária


considerável de disciplinas ou espaços teóricos para que o residente possa se
aprofundar e realizar uma prática de forma crítico-reflexiva. A presença nos estágios
e atividades teóricas é obrigatória. A presença e frequência devem ser realizadas a
cada dia e seguem modelo Anexo.

2.1 Estágios Práticos

1) Estágio de Clínica / Atenção Primária a Saúde / UPA


2) Ambulatorial de Neurologia Geral
3) Estagio em Hospital Psiquiátrico + Emergência
4) Estágio Ambulatorial em Psiquiatria Geral na comunidade
5) Estágio Ambulatorial e Matriciamento na comunidade
6) Estágios em CAPS (Transtornos Mentais-Psiquiatria Geral e áreas
específicas – Transtornos Psicóticos e de Humor Refratários e Transtornos
Graves da Personalidade; Dependência Química e Infância e Adolescência
e Reabilitação).
7) Estágios Ambulatoriais em Ambulatórios Específicos (Além dos citados no
item 6, os ambulatórios específicos fora do CAPS são: Psiquiatria Geriátrica
e Psiquiatria Infantil e Psicoterapia)
8) Estágio em Hospital Geral – Interconsulta

13
2.2 Atividades Teóricas

1) Entrevista/Avaliação Diagnóstica
2) Terapêutica/Psicofarmacologia e Ciências Básicas do Comportamento
3) Ética em Psiquiatria
4) Políticas Públicas em SM
5) Psicopatologia Geral
6) Psicopatologia Especial - Nosologia – Epidemiologia Psiquiátrica
7) Psicoterapia – Fundamentos da Clínica
8) Psiquiatria da Infância e Adolescência
9) Abuso e Dependência de Drogas
10) Psiquiatria Geriátrica
11) Psiquiatria Forense
12) Metodologia Científica
13) Elaboração de TCC

2.3 Avaliação

As avaliações envolvem aspectos formativos e somativos. Na descrição dos


estágios e atividades teóricas estão descritas as ferramentas avaliativas. Além
disso, cada estágio deverá realizar uma avaliação de competências (pelo menos 2
avaliações anuais) - (conforme anexo). Haverá uma avaliação de progressão (a
cada 6 meses) que constará de um teste de múltipla escolha com, pelo menos, 50
questões a ser aplicado a todos os residentes. Assim, serão pelo menos, 4
avaliações anuais.
Considera-se suficiente uma nota superior a 7 pontos em 10; no entanto itens
específicos da avaliação de competências são obrigatórios quanto a obtenção de
suficiência para progressão do residente.
Haverá avaliação dos estágios por parte dos residentes quanto ao próprio estágio e
preceptoria.

2.4 Disposição quanto a horários e presenças

14
Entre os requisitos para que o residente conclua o Programa de Residência
Médica (PRM) em Psiquiatria (vide regimento interno – COREME) estão cumprimento
de carga horária integral do curso, apresente e tenha a sua tese de conclusão
aprovada e obtenha aprovação final no treinamento.
Asseio, pontualidade, frequência em todas as atividade e bom desempenho no
cumprimento dos planos de ensino são responsabilidades do residente. Deve
dedicar-se com zelo e senso de responsabilidade ao cuidado dos pacientes, cumprir
todas as obrigações de rotina e participar de todas as atividades previstas no regime
didático-científico do PRM. Caso houver; levar ao conhecimento do preceptor e
quando necessário do coordenador do PRM, irregularidades das quais tenha
conhecimento, ocorridas na Unidade onde estiver lotado. É vedado ao médico
residente ausentar-se das dependências dos serviços durante o período de trabalho
sem prévia autorização, por escrito, do coordenador do PRM, assim como, delegar a
outrem suas responsabilidades (demais situações estão previstas no regimento
interno da COREME).
Assim, as atividades (teóricas-didáticas e práticas) dispostas no PRM não são
optativas e devem ser cumpridas pelo residente; salvo afastamento justificado, como
por exemplo, por condições de saúde (vide regimento interno – COREME).
A carga horária semanal dos estágios não deve ultrapassar 60 horas e caso
ocorra o médico residente deve comunicar o coordenador do programa uma vez que
nos cronogramas de atividades não está disposta carga superior a essa.
Ao iniciar o programa o médico residente aceita o regime de dedicação integral
(sem que ultrapasse as 60 horas semanais) e por esse documento fica disposto que
modificações nos cronogramas – grades horárias podem ser realizadas desde que o
médico residente tenha um período de quatro semanas para sua organização (após
isso será considerado falta e a ausência na atividade seguirá as implicações expostas
no regimento da COREME).
Assim, o cronograma de estágios será confirmado até fevereiro do ano anterior
ao início do ano da residência. Cronograma base conforme Anexo I.
Cada estágio terá um livro ata no qual o residente deve assinar a chegada e a
saída, o livro ficará sob responsabilidade do preceptor do estágio. Periodicamente
estágio o preceptor encaminhará a coordenação da residência um condensado em
que constam faltas e atrasos dos residentes.

15
2.5 Férias e Estágio optativo

As férias e estágios optativos estão dispostos em um mesmo item por


representar momentos nos quais o residente pode requerer atividades externas e
estarem ausentes do serviço. O médico residente tem direito a 30 dias de férias ao
ano e 30 dias de estágio optativo por ano.
A férias devem ser usufruídas 30 dias corridos a cada ano. O estágio optativo
deve ser usufruído com 30 dias no segundo ano (R2) e 60 dias no terceiro ano (R3).
A organização dos residentes quanto a esses estágio e férias deve obedecer:

Residentes no primeiro ano (R1) - Residentes com entrada em 2018 – número total
de 4.
Os residentes devem se organizar para que fiquem sempre 3 residentes nos serviços
e onde houver estágio em dupla, pelo menos 1 residente deve estar presente. Os
meses de férias possíveis são: Abril, Janeiro e Fevereiro.

Residentes no segundo ano (R2) - Residentes com entrada em 2017 – número total
de 4.
Os residentes devem se organizar para que fiquem sempre 3 residentes nos serviços
e onde houver estágio em dupla, pelo menos 1 residente deve estar presente.

Residentes no terceiro ano (R3) - Residentes com entrada em 2016 – número total
de 6.
Os residentes devem se organizar para que fiquem sempre 3 residentes (nos estágios
com até 6 residentes); onde houver duplas ou trios nos serviços e onde houver estágio
em dupla, pelo menos 1 residente deve estar presente.
Residentes no terceiro ano (R3) - Residentes com entrada a partir de 2017 – número
total de 4.
Os residentes devem se organizar para que fiquem sempre 2 residentes (nos estágios
com até 4 residentes); onde houver duplas ou trios nos serviços e onde houver estágio
em dupla, pelo menos 1 residente deve estar presente.

16
Os meses de férias e optativos devem ser apresentados pelos residentes que
iniciarão o segundo e terceiro ano até janeiro do ano em que será iniciado o ano da
residência. Em 2018 os residentes terão até março para apresentar essas datas, após
esse ano segue conforme disposto.

2.6 Tese de Conclusão de Curso da Residência – TCC ou TCR

A tese de conclusão da residência (TCR) é elemento necessário para a


aprovação no programa e pode seguir 2 modelos (artigo científico ou monografia).
Caso optar por artigo científico o residente deve apresentar o modelo de uma revista
indexada a sua escolha (deve definir e informar qual a revista e o modelo seguido).
Ao optar por monografia seguem as regras ABNT para publicação. Caso o residente
conclua , durante o PRM, curso de pós graduação stricto senso com apresentação
pública (Mestrado ou Doutorado), deve comunicar o coordenador do PRM para que
sua tese (ou dissertação) possa contar como o TCR (cabe ao coordenador do PRM
deliberar se a tese ou dissertação podem contar como o TCR). Da mesma forma,
caso o residente publique (como primeiro autor) artigo em revista indexada, o
coordenador poderá avaliar se o artigo irá contabilizar como o TCR.
A tese de conclusão deve ser um texto de autoria do residente, que respeito o
foco do PRM, e que obedeça critérios de qualidade. O residente deve selecionar um
orientador e definir um tema durante o primeiro ano da residência. Ao final do segundo
ano deve apresentar um projeto que terá até a julho do ano do R3 para ser qualificado.
A apresentação final será em fevereiro do ano do R3. Assim segue os seguintes
marcos:
1-R1 – apresentação de tema/orientador
2-R2 – apresentação do projeto
3-R3 – Qualificação (até novembro) e Apresentação final (fevereiro)

17
3. Descrição das atividades/estágios nos respectivos anos da
Residência

3.1 Estágios - R1

1) Estágio de Clínica / Atenção Primária a Saúde / UPA


2) Ambulatório de Neurologia Geral.
3) Estágio Ambulatorial em Psiquiatria Geral na comunidade
4) Estagio em Hospital Psiquiátrico + Emergência
5) Aulas teóricas: Psicopatologia Geral (4h semanais), Terapêutica
(Psicofarmacologia e Ciências Básicas – Psiconeurobiologia) (4h semanais),
Avaliação Diagnóstica (Entrevista e Diagnóstico Psiquiátrico) (4h semanais),
Políticas Públicas em Saúde Mental (4 horas semanais em 4 encontros).
Carga horária teórica semanal: 12 horas.

Objetivos principais para o R1: Desenvolver as bases teóricas e os fundamentos


clínicos para a prática psiquiátrica. Incluindo uma compreensão ampliada do sujeito,
dos transtornos mentais, das políticas públicas, bem com uma visão crítica do
tratamento. Ser capaz de realizar a entrevista psiquiátrica com habilidade para criar
um rapport adequado, bem como coleta de informações que possibilitem um
diagnóstico psiquiátrico completo incluindo diagnósticos diferencias clínicos com
destaque aos diferenciais neurológicos. Ser capaz de estabelecer um diagnóstico
psiquiátrico sindrômico e etiológico das principais condições psiquiátricas, bem
como estabelecer um plano de tratamento adequado. Trabalhar em equipe
multidisciplinar reconhecendo o seu papel e o papel dos demais integrantes da
equipe. Ser capaz de identificar os principais pontos de atenção na rede de saúde
mental, suas potencialidades e fragilidades, bem como conseguir mobilizar essa
rede para o cuidado aos pacientes. Atuar respeitando a ética nas relações
interprofissionais, com os colegas, preceptores e pacientes.

18
3.2 Estágios – R2:

1) Estágio Ambulatorial em Psiquiatria Geral na comunidade.


2) Estágios em CAPS TM* / Emergência / Reabilitação (Transtornos Mentais-
Psiquiatria Geral e áreas específicas – Transtornos Psicóticos e de Humor
Refratários e Transtornos Graves da Personalidade).
3) Estágios Ambulatoriais em Ambulatórios Específicos: Ambulatório de
Psicoterapia e Disciplina de Fundamentos Clínicos de Abordagem Analítica
4) Estágio em Hospital Geral – Interconsulta.
5) Aulas teóricas: Fundamentos da Clínica (Psicoterapia) (8h semanais),
Nosologia (inclui Psicopatologia Especial e Epidemiologia) (4h semanais),
Ética e Psiquiatria Forense (6 módulos de 4h). Carga horária teórica semanal:
12 horas.

Objetivos principais o R2. Além dos objetivos do R1, incluir: Aplicar o conhecimento
teórico dos fundamentos de uma prática psiquiátrica ampliada (biopsicossocial) no
cuidado de pacientes com um amplo espectro de transtornos mentais. Ser capaz de
conduzir e gerenciar casos complexos em uma óptica de cuidado comunitário
identificando as situações nas quais o internamento é necessário. Ser capaz de
mobilizar os recursos comunitários de cuidado, familiar, social, rede de saúde
mental entre outros, promovendo um cuidado que extrapole o tratamento
farmacoterápico. Ser capaz de aplicar as bases farmacológicas ao tratamento de
condições psiquiátricas baseados em evidência e implementando terapêutica para
casos com boa resposta inicial e casos refratários, lidando com as complicações e
efeitos adversos desses tratamentos. Realizar uma entrevista clínica que contemple
a escuta qualificada, para além da diagnóstica, promovendo um encontro clínico
terapêutico. Trabalhar em equipe gerenciando casos graves, assumindo papel de
liderança quando necessário, discutindo as situações clínicas com diferentes
profissionais de forma clara, comunicando-se adequadamente e de forma ética.

19
3.3 Estágios – R3 :

1) Estágio em Ambulatorial e Matriciamento na comunidade.


2) Estágios em CAPS (Dependência Química e Infância e Adolescência) /
Emergência / Reabilitação
3) Estágios Ambulatoriais em Ambulatórios Específicos: Ambulatório de
Psiquiatria da Infância e Adolescência e Ambulatório de Psicogeriatria
4) Aulas teóricas: Psiquiatria Geriátrica (2h semanais), Psiquiatria Infantil (2h
semanais), Substâncias Psicoativas/Dependência Química (2h semanais) e
Tema de Conclusão de Curso (4h). Carga horária teórica semanal: 14 horas.

Objetivos principais do R3. Além daqueles definidos para o R1 e R2: Ser capaz de
atuar como psiquiatra geral em áreas especificas como a Psicogeriatria, Psiquiatria
da Infância e Adolescência e na área da Dependência Química. Realizar, de forma
adequada, diagnósticos e tratamentos iniciais para transtornos mentais nessas
áreas específicas. Realizar uma abordagem clínico-psicoterapêutica quando
necessário. Identificar e ser capaz de lidar com áreas comuns da psiquiatria forense
ao psiquiatra geral. Dar suporte para equipes multidisciplinares e realizar supervisão
em psiquiatria para colegas clínicos não psiquiatras. Identificar situações de
dificuldade no trabalho em equipe e desenvolver estratégias para solução de
problemas, gerenciando conflitos de forma adequada promovendo um melhor
ambiente de trabalho e assistência. Atuar com ética e dedicação no trabalho e no
estudo, mostrando ser capaz de buscar o conhecimento e resolver problemas
complexos. Realizar diagnóstico das dinâmicas do trabalho em equipe propondo
estratégias de intervenção para potencializar esse tipo de trabalho.

20
Tabela 1 - Estágios e Objetivos Principais
Estágio Ano P H D CT Objetivo
Estágio de Clínica / Atenção Primária 1 5 5 9 225 Competência Clínica Médica / Trabalho em rede /
a Saúde / Emergência Manejo inicial de TM / Diagnóstico e manejo
Urgências e Emergências.
Estágio em Hospital Psiquiátrico + 1 5 5 41 1025 Competência em Clínica Psiquiátrica / Manejo de
Emergência complicações, casos graves e emergências
Estágio Ambulatorial de Neurologia 1 1 6 50 300 Competência em Clinica Neurológica / Diagnósticos
Geral diferenciais TM - Neuro - Clinica
Estágio Ambulatorial em Psiquiatria 1 2 5 50 500 Competência em Clínica Psiquiátrica / Trabalho em
Geral na comunidade R1 rede / Manejo de casos moderados
Estágio em Interconsulta/Hospital 2 4 5 12 240 Competência em Clinica Psiquiátrica / Diagnósticos
Geral diferenciais TM - Clinica
Estágio Ambulatorial em Psiquiatria 2 1 6 50 300 Competência em Clínica Psiquiátrica / Trabalho em
Geral na comunidade R2 rede / Manejo de casos moderados
Estágios em CAPS TM (Ambulatório / 2 5 5 38 950 Competência em Clínica Psiquiátrica / Trabalho em
Emergência / Reabilitação) rede / Manejo de casos moderados, graves, crise
(emergência) e reabiliatação.
Ambulatório de Psicoterapia e 2 2 16h 50 800 Competência em Clínica Psiquiátrica e Técnicas em
Disciplina de Fundamentos Clínicos Psicoterapia
de Abordagem Analítica R2

Estágios em CAPS (Ambulatório / 3 4 5 50 1000 Competência em Clínica das Dependências/


Emergência / Reabilitação) Trabalho em rede / Manejo de casos moderados e
(Dependência Química e Infância e graves/Competência em Clínica Psiquiatria Infantil/
Adolescência) Trabalho em rede / Manejo de casos moderados e
graves
Ambulatório de Psicogeriatria 3 2 5 50 500 Competência em Clínica Psiquiatria Geriátrica/
Trabalho em rede / Manejo de casos moderados,
graves, crise (emergência) e reabiliatação.
Ambulatório de Psiquiatria da Infância 3 1 5 50 250 Competência em Clínica Psiquiatria Infantil/
e Adolescência Trabalho em rede / Manejo de casos moderados
Estágio Ambulatorial de Matriciamento 3 2 5 50 500 Competência em Clínica Psiquiátrica / Trabalho em
na Comunidade rede / Manejo de casos complexos / Supervisão

Ambulatório de Psicoterapia e 3 1 1.5 50 75 Competência em Clínica Psiquiátrica e Técnicas em


Disciplina de Fundamentos Clínicos Psicoterapia
de Abordagem Analítica R3

P: Quantidade de Períodos, por exemplo, 1 manhã e 1 tarde = 2 Períodos; H: horas por cada períodos;
D: Duração do estágio em semanas; CT: Carga Horária Total do Estágio. TM*(Transtornos Mentais-
Psiquiatria Geral e áreas específicas*).

21
4. Descrição dos Estágios

4.1 Estágio de Clínica / Atenção Primária a Saúde / UPA

O estágio a partir de 2018 constará de 5 períodos por semana. No primeiro mês


todos os períodos serão no HIZA. No segndo mês os períodos serão divididos entre
UPA e Unidade Básica de Saúde. Com isso pretende-se que o Residente
desenvolva habilidades clínicas ambulatoriais específicas para casos clínicos
graves, bem como, reconheça e identifique comorbidades clínicas.
Locais dos estágios:
Hospital do Idoso Zilda Arns (Hospital do Idoso Zilda Arns, Rua Lothário Boutin, 90 -
Pinheirinho, Curitiba - PR, 81020-490). A UPA e a US será apresentada no durante
o estágio.

4.1.1 Carga horária/Ano

Ano da Residência: 1o. ano.


Carga Horária Semanal: 25 horas
Carga Horária
Carga Horária Total: 225
Responsável: Dr. Rafael Fernandes Romani – Médico Clínico – Nefrologista
Contato: 41 99191-2780.

4.1.2 Introdução

O estágio envolve atividades com foco no desenvolvimento de habilidades clínicas


gerais em grandes áreas da Medicina, em especial a Clínica Médica. Com isso, é
esperado que seja capaz de identificar e manejar situações de urgência/emergência
clínica, bem como de doenças clínicas ambulatoriais, e realizar diagnóstico
diferencial das doenças clínicas que envolvem transtornos mentais. O papel do
Médico Emergencista no manejo do transtorno mental em urgência e emergência é
fundamental, dessa forma o médico residente se aproxima da avaliação da
emergência psiquiátrica num contexto de avaliação integral com o Médico
Emergencista e em outros estágios da emergência com o enfoque do Psiquiatra (em
Hospital Psiquiátrico e CAPS).

22
4.1.3 Alinhamento ao Programa

No primeiro ano é essencial o desenvolvimento dessas habilidades com intuito de


promover um maior conhecimento e repertório para manejo clínico e da interface –
Clínico/Psiquiátrica. Assim, fundamenta as bases para o estágio do segundo ano de
residência que é o de Interconsulta Psiquiátrica, na qual prestará, em conjunto com
o supervisor, consultoria no manejo Psiquiátrico de pacientes com doenças clínicas.

4.1.4 Resultados de Aprendizagem

As competências específicas a serem desenvolvidas nesse estágio são:

Ser capaz comunicar-se com o paciente e realizar uma história clínica adequada,
envolvendo as dimensões biopsicossociais, com profissionalismo, eficiência e
qualidade técnica.
Reconhecer, diagnosticar e saber tratar situações de emergência clínicas mais
comuns.
Reconhecer, diagnosticar e saber tratar situações de clínicas comuns, em especial
aquelas com forte correlação com transtornos mentais.

4.1.5 Atividades/Cronograma/Resultado

Serão 5 períodos na semana divididos da seguinte maneira:


Unidade Básica de Saúde: Realização de consultas supervisionadas, com ênfase
em Clínica Médica e Ginecologia/Obstetrícia em consonância com os objetivos
acima descritos.
UPA: Realização de consultas e atendimentos supervisionados de Urgência e
Emergência com foco no atendimento de adultos.
Hospital do Idoso Zilda Arns: O residente ficara responsável, em conjunto com o
Médico Assistente, pelos leitos a serem definidos pelo Médico Assistente.

4.1.6 Avaliação

23
A Avaliação segue o modelo das avaliações dos residentes do Programa de
Residência em Clínica Médica da FEAES; com apreciação pelo supervisor das
competências desenvolvidas em ambientes práticos com temas de estudos
definidos diariamente. O residente receberá feedback contínuo sobre seu
desenvolvimento.

4.1.7 Bibliografia

LONGO, Dan L. et al. Medicina interna de Harrison. 18.ed. Porto Alegre: AMGH,
2013. 2 v.

Martins, Herlon Saraiva; Velasco, Irineu Tadeu; Neto, Rodrigo Antonio Brandão.
Medicina de Emergência - Abordagem Prática - 12ª Ed. 2017. Editora Manole Ltda.

4.2 Estágio Ambulatorial de Neurologia Geral

Local do Estágio: Centro de Especialidades Médicas Matriz. Alameda Dr. Muricy,


498 - Centro, Curitiba - PR, 80010-120

4.2.1 Carga horária/Ano

Ano da Residência: 1o. ano.


Carga Horária Semanal: 6 horas
Carga Horária
Teórico-Prática: 5h + 1h apresentação e preparação de temas
Carga Horária Total: 288
Responsável: Dr. Carlos Arteaga Rodríguez - Médico Neurologista.
Contato:41 98804-6589

4.2.2 Introdução

A disciplina (Ambulatório da Neurologia Geral) é desenvolvida com os residentes do


primeiro ano (R1) da Psiquiatria durante seu primeiro ano de residência.
Nas primeiras quatro semanas os residentes do primeiro ano novos juntos com
residentes do ano anterior participaram da dinâmica da equipe Preceptor-
Residentes como parte da familiarização com o ambulatório. Além disso, durante as

24
quatro primeiras semanas, o Preceptor Neurologista junto com os residentes do
primeiro ano aborda os temas relacionados ao sistema ESAUDE (prontuário
eletrônico), o prontuário médico, entrevista e exame físico neurológico, metodologia
diagnóstica e terapêutica na neurologia.
Após deste período, cada residente do primeiro ano realizará o atendimento de um
paciente por hora para copilar toda a informação propedêutica com o paciente e
familiar. Na primeira consulta serão revisados em conjunto (Preceptor Neurologista
mais o R1) os pacientes para esclarecer dúvidas da entrevista ou exame físico. Nos
casos de reconsulta se necessário se procederá da mesma maneira.
Cada residente apresentará o paciente ao Preceptor Neurologista para revisar o
prontuário, discutir o caso em conjunto, definir diagnóstico, conduta complementar e
terapêutica de forma colegiada e ativa.
Cada dia, ao final do atendimento se realizará a atividade “O que aprendi hoje? ”, na
qual a equipe todo se reúne para abordar e analisar os aspectos clínicos de cada
paciente, com vista a socializar os saberes e insistir nos conhecimentos aprendidos
por cada residente.
Será desenvolvido um programa teórico com aulas expositivas e interativas uma
quinta feira de cada mês, onde desenvolveremos e discutiremos, em conjunto, os
temas do Programa Analítico anexo em baixo.
Sempre que necessário, a propósito de casos mais complexos, executaremos
revisões temas polêmicos e de atualização.

4.2.3 Alinhamento ao Programa

Pretende-se ao final do estágio que o residente seja capaz de entender a interface


neurologia – psiquiatria.
Que o residente saiba copilar os dados propedêuticos do paciente neurológico como
premissa para identificar os quadros neurológicos, além de aprender o exercício de
pesquisa complementar e plano terapêutico.
Que o residente aprenda a realizar um exame neurológico sumário e saiba
interpretar os resultados ou laudos dos exames de imagens e estudos
eletrofisiológicos, como Eletroencefalograma, Vídeo EEG e Polissonografia.
Durante o estágio, sempre que possível, se procurará fazer o link entre a neurologia
e a psiquiatria.

25
4.2.4 Resultados de Aprendizagem

CONHECIMENTO: Deve aprender acerca da anatomia e fisiologia do Sistema


Nervoso Central, a fundamentação teórica – pratico das principais doenças
neurológicas e as bases que fundamentam a interfase psiquiatria - neurologia.
HABILIDADES CLÍNICAS: ser capaz de realizar a abordagem propedêutica do
paciente neurológico, saber realizar a entrevista e exame físico do paciente
neurológico, como premissa para definir o diagnóstico, os complementar
complementares necessários e a terapêutica caso-a-caso (Aprender a metodologia
clínica da neurologia). Saber procurar em cada caso, quando possível, a relação
com a psiquiatria, tanto nos aspectos diagnósticos e terapêuticos comuns e
diferencias. Saber quando indicar e interpretar os resultados e laudos dos exames
de imagem e estudos eletrofisiológicos.
COMUNICAÇÃO: Deverá ser capaz de se comunicar com paciente e familiar,
otimizar a entrevista médica, além de aperfeiçoar a relação médico paciente-
familiar. Deverá intercambiar ideias, saberes e duvidas com os colegas e equipe
toda.
PROFISSIONALISMO: Deverá ser capaz de desenvolver a responsabilidade e
compromisso ético, humano e técnico que o médico competente precisa ter com
seus pacientes, familiares e colegas, cumprindo com os princípios humanos, éticos
que caracterizam a profissão médica, segundo o Código de Ética Médica Brasileiro.
TRABALHO EM REDE NO SISTEMA DE SAÚDE: Deverá ser capaz de utilizar o
sistema de rede da SMS de Curitiba (Sistema e-saúde). Neste sistema deixará
todas as informações referentes a seus atendimentos, incluindo os dados
propedêuticos, analises e discussão diagnóstica com a equipe, impressão
diagnóstica, conduta complementar/ terapêutica, e atestados médicos caso-a-caso.
Também deverá registrar no sistema os encaminhamentos para outras
especialidades, o preenchimento da solicitação de exames complementares e o
tratamento indicado.
GERENCIAMENTO DE INFORMAÇÃO/BUSCA DE CONHECIMENTO: Deverá ser
capaz de utilizar o método clínico, desde a coleta das informações subjetivas e
objetivas de cada paciente, assim como analisar as possibilidades diagnósticas, os
exames complementares necessários e uma terapêutica racional. Aprender com a

26
problemática dos pacientes a necessidade de pesquisa e estudo das doenças
encontradas nos pacientes, a dizer, “ir do paciente ao livro”, e preparar os temas
teóricos que serão abordados durante o estágio.

4.2.5 Atividades/Cronograma/Resultado

Todas as quintas feiras à tarde o R1 atenderá três pacientes, um paciente por hora,
aproximadamente. Todos os casos serão revisados e discutidos com o Preceptor
para definir o diagnóstico, solicitação de exames complementares e orientação
terapêutica de forma colegiada. Nesta reunião clínica o R1 iniciará a apresentação
do caso e abordagem diagnóstica e conduta. No final da tarde, a equipe toda se
reunirá para que cada residente faça um resumo de seus casos e para comentar
seus aprendizados do dia como metodologia para socializar os saberes e ampliar e
ampliar a discussão na equipe toda. Uma quinta feira por mês será destinada a
abordagem teórica dos módulos docentes selecionados pela equipe.

Resultado Esperado: Que o R1 no final do estágio tenha aprendido a metodologia


propedêutica e diagnóstica da neurologia como base para estabelecer o link entre
as duas especialidades que muitas vezes se complementam. Que o R1 saiba
diferenciar os quadros orgânicos dos funcionais que por vezes, estão mais
misturados que segregados. Que o R1 tenha os conhecimentos fundamentais da
anatomia e fisiologia do SNC como premissa para entender a origem dos quadros
neuropsiquiátricos e fundamentação para uma terapêutica racional e fundamentada
em princípios científicos e fisiológicos.

4.2.6 Avaliação

Avaliações frequentes, parciais e finais. As frequentes e parciais teóricas e práticas,


durante as atividades assistências e docentes do estágio. A final teórica e integrada
ao exame proposto pelos preceptores e coordenador da residência.

4.2.7 Tarefas-extras

Estimular a pesquisa e orientações acerca do Trabalho de Conclusão de Curso.

27
4.2.8 Bibliografia

Nitrini, Ricardo, Bacheschi, Luiz Alberto. A Neurologia Que Todo Médico Deve
Saber. Atheneu. 3ª Ed. 2015.
Mutarelli, Eduardo Genaro, Hadad, Monica Santoro, Coelho, Fabrício Ferreira.
Propedêutica Neurológica do Sintoma ao Diagnóstico. Ed. Sarvier. 2ª Ed. 2014.
Joaquim Pereira Brasil Neto, Osvaldo M. Takayanagui. Perguntas e respostas.
Tratado de Neurologia da Academia Brasileira de Neurologia. Ed. Elsevier. 2015.
Bertolucci, Paulo H. F. - Ferraz, Henrique Ballalai - Félix, Evandro Penteado Villar -
Pedroso, José Luiz. Guias de Medicina Ambulatorial e Hospitalar da UNIFESP-EPM.
Neurologia. Ed. Manole. 2010.

4.3 Estagio em Hospital Psiquiátrico e Emergência

Local do Estágio: Hospital San Julian. Av. Getúlio Vargas, 1900 - Centro, Piraquara.
Esse estágio é realizado em parceria com a Residência Médica em Psiquiatria do
Hospital San Julian. Esse estágio é feito através de uma parceria entre a Prefeitura
Municipal de Curitiba/FEAES(Fundação Estatal de Atenção Especializada em
Saúde) e a Residência Médica em Psiquiatria do Hospital San Julian.

4.3.1 Carga horária/Ano

Ano da Residência: 1o. ano.


Carga Horária Semanal: 25 horas
Carga Horária
R1 – 2018: 25 horas o ano todo. Carga horária total de 1250 horas.
Responsável: Dr. Ricardo Sbalqueiro
Contato:41 98415-6764

4.3.2 Introdução

O estágio em hospital psiquiátrico tem como objetivos principais que o médico


residente realize uma avaliação psiquiátrica de forma adequada, bem como o
manejo de situações agudas e crônicas agudizadas, além de Emergências
Psiquiátricas. Em um processo de imersão e vivência cotidiana, em conjunto com os

28
preceptores, prestam cuidado ao portador de transtorno mental, sua família;
articulando o cuidado com a rede de saúde e os profissionais da equipe
multiprofissional.

4.3.3 Alinhamento ao Programa

Aliado ao estudo da Psicopatologia e os determinantes biopsicossociais do


transtorno mental, o estágio em Hospital Psiquiátrico integra o programa
apresentando as manifestações mais clássicas e identificáveis dos transtornos
mentais. Assim, o residente terá oportunidade de conhecer as formas mais graves
de manifestações e comorbidades para, a partir disso, construir o seu
reconhecimento das alterações psicopatológicas. Segue a esse estágio, a prática
clínica em ambientes menos controlados como os CAPS, Ambulatórios e Unidades
de Saúde (Comunidade) nos quais a importância e a necessidade de manejo
incluindo as questões sociais, culturais, de contexto e familiares têm um impacto
ainda maior sobre a clínica.

4.3.4 Resultados de Aprendizagem

Como resultado desse estágio o residente deve ser capaz de:

Demonstrar respeito e dedicação às tarefas do estágio, aos preceptores, colegas e


equipe do hospital demonstrando compromisso, pontualidade e empenho.
Realizar entrevista psiquiátrica a pacientes com transtornos agudos e crônicos
agudizados, nos diferentes espectros de gravidade, comunicando-se
adequadamente de forma tanto verbal quanto não verbal, com interesse, empatia e
respeito.
Mediar situações de conflito que envolvam o paciente, sua doença, situações de
permanência no hospital, a equipe e família; respeitando as necessidades do
paciente e seu bem-estar.
Considerar aspectos amplos e conhecer os diferentes determinantes
(biopsicossociais) na avaliação do paciente, família e contexto.
Realizar o diagnóstico e tratamento das emergências psiquiátricas e de quadros
agudos dos transtornos mentais, através de intervenções clínicas e
comportamentais adequadas e baseadas em evidência.

29
4.3.5 Atividades/Cronograma/Resultado

Os residentes devem apresentar-se no hospital no horário determinado, ficaram


responsáveis pelos pacientes, conjuntamente com os preceptores, devendo avalia-
los diariamente, evoluí-los (pelo menos 3 x por semana) e realizar entrevistas
familiares. Além disso, auxiliar na articulação e contato com a rede que irá receber o
paciente após a alta.
O Hospital também realiza atendimentos de Urgência/Emergência nos quais os
residentes também estarão inseridos.
As orientações pormenorizadas serão realizadas pelo preceptor no início do estágio.

4.3.6 Avaliação

O médico residente será avaliado em suas funções cotidianas de acordo com os


objetivos desse estágio e receberá feedback formativo quanto ao seu
desenvolvimento. Será realizada apresentações de artigos e discussões de caso
que avaliaram o conhecimento clínico-psiquiátrico do residente. Além disso,
seguem-se as provas semestrais de conhecimento realizadas em conjunto entre a
residência do Hospital San Julian e da Prefeitura de Curitiba/FEAES.

4.3.7 Tarefas-extras

Participação em discussão de casos, artigos e aulas teóricas de temas pertinentes à


prática no hospital.

4.3.8 Bibliografia

SADOCK, Benjamin J.; SADOCK, Virginia A.; RUIZ, Pedro. Compêndio de


Psiquiatria: Ciência do Comportamento e Psiquiatria Clínica. Artmed Editora, 2016.

Artigos de Revisão:
Revista de Psiquiatria Clínica:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0101-6083&lng=pt&nrm=iso

30
Revista Brasileira de Psiquiatria:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=1516-4446&lng=en&nrm=iso

4.4 Estágio Ambulatorial em Psiquiatria Geral na comunidade.

4.4.1 Carga horária/Ano

Dias da semana e horário da Disciplina/Estagio:


R1 - Segundas e terças-feiras: Responsável – Dra. Raquel Heep Bertozzi. Tel: 41
98852-1295
Carga horária semanal: 10h.
Carga Horária Total: 500

R2 – Terças-Feiras.
Carga Horária Semanal:
R2 – 5 horas atendimento + 1 horas preparação de material (atividade dispersiva
em casa)
Ambulatório Vila Hauer: Evandro Emmanuel Rodrigues da Silva. Tel 41 98804-6154

4.4.2 Introdução

A disciplina será realizada no 1º ano da residência médica de psiquiatria com


atividades práticas supervisionadas presencialmente na qual serão praticados
fundamentos de psiquiatria clínica em populações ambulatoriais adultas, com
ênfase especial em aspectos diagnósticos, terapêuticos e de reabilitação.
Ao longo do ano os estudantes participam de atividades práticas e ao final devem
ser capazes de realizar entrevista psiquiátrica, diagnóstico psiquiátrico, proposição
terapêutica como médicos residentes e futuros psiquiatras de forma empática e
reflexiva no SUS.

4.4.3 Alinhamento ao Programa

31
Essa disciplina tem como objetivo final trazer competência ao residente através do
desenvolvimento de habilidade em entrevistar e concretizar na prática a teoria
psicofarmacológica e terapêutica do paciente psiquiátrico adulto em ambiente
ambulatorial. Para isso é essencial que o residente inicie nessa disciplina/estagio
sendo capaz de identificar suas dificuldades na prática clínica. Assim essa
disciplina/estágio está em alinhamento com todas as demais atividades da
residência, mas mais fortemente associada ao desenvolvimento da competência de
abordagem do paciente psiquiátrico através da entrevista clínica.

4.4.4 Resultados de Aprendizagem

Conhecimento: como abordar o paciente psiquiátrico através de anamnese focada


para cada transtorno mental; conhecer a psicopatologia; e conhecer
psicofarmacologia adequada para cada transtorno mental.

Habilidades Clínicas: diagnosticar através de raciocínio clínico; elaborar hipóteses


diagnósticas diferenciais; identificar casos graves que não podem ser
acompanhados ambulatorialmente e como conduzi-los.

Comunicação: ter boa relação com a equipe multiprofissional.

Profissionalismo: manter aspectos éticos quanto ao sigilo profissional e adequada


postura perante a equipe.

Trabalho em rede no sistema de saúde: conhecer os pontos de atenção da rede de


atenção de saúde mental relacionados ao ambulatório de psiquiatria.

Gerenciamento de informação/Busca de conhecimentos: leitura de artigos indicados


pelo preceptor, livros-texto e se possível outras maneiras de adquirir conhecimentos
(por exemplo: cursos on-line, vídeos e outros métodos acadêmicos).

4.4.5 Atividades/Cronograma/Resultado

Simulados teóricos baseados na literatura sugerida (provas de múltipla escolha)

32
Data da atividade: Trimestral
RESULTADO ESPERADO: 70% DE APROVEITAMENTO
Exame prático (avaliação individual do residente)
Data da atividade: Trimestral
RESULTADO ESPERADO: CONSTRUÇÃO DE RACIOCÍNIO CLÍNICO

4.4.6 Avaliação

Resultado de Método de Avaliação Desempenho esperado


aprendizagem/Competência
Empatia, boa relação
médico-paciente, e
Avaliação clínica
Entrevista obtenção dados para base
supervisionada
da construção
diagnóstica.
Identificação da
Avaliação clínica psicopatologia na prática
Psicopatologia
supervisionada clínica com base no
conhecimento teórico.
Conhecimentos sobre
farmacocinética e
Avaliação clínica
Psicofarmacologia farmacodinâmica
supervisionada
aplicados à prática clínica
ambulatorial.
Construir raciocínio clínico
com base no
conhecimento teórico dos
Raciocínio clínico em Avaliação clínica
transtornos mentais
psiquiatria supervisionada
(diagnóstico sindrômico e
nosológico em psiquiatria)
e prognóstico.

33
4.4.7 Tarefas-extras

Atividade: O residente deverá desenvolver em casa estudo em livros-texto e artigos


sugeridos pelo preceptor de ao menos 1 caso atendido no ambulatório.
Frequência da atividade: Semanal
Tempo esperado para realização: 3h.

4.4.8 Bibliografia
AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION et al. DSM-5: Manual diagnóstico e
estatístico de transtornos mentais. Artmed Editora, 2014.
• Consulta
DALGALARRONDO, Paulo. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais.
Artmed Editora, 2009.
Leitura obrigatória:
• Entrevista com o paciente (Capítulo 8)
CARLAT, Daniel J. Entrevista psiquiátrica. Artmed, 2007.
Leituras obrigatórias:
• Princípios gerais da entrevista efetiva
• História Psiquiátrica
• Entrevista para elaboração de diagnóstico
• Entrevista para tratamento
CORREIA, Diogo Telles (Ed.). Manual de psicopatologia. Lidel-edições técnicas, lda,
2013.
Leitura obrigatória:
• Entrevista e história psiquiátricas (capítulo III)
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE. Classificação de Transtornos Mentais e de
Comportamento da CID-10 – Descrições Clínicas e Diretrizes Diagnósticas.
Tradução de Dorgival Caetano. Porto Alegre: Editora Artes Médicas, 1993.
• Consulta
ROLLNICK, Stephen; MILLER, William R.; BUTLER, Christopher C. Entrevista
motivacional no cuidado da saúde: ajudando pacientes a mudar o comportamento.
Artmed Editora, 2009.
Leitura obrigatória:
• Mudança de comportamento e entrevista motivacional (Parte I)

34
• Habilidades básicas na entrevista motivacional (Parte II)
• Reunindo tudo (Parte III)
SADOCK, Benjamin J.; SADOCK, Virginia A.; RUIZ, Pedro. Compêndio de
Psiquiatria-: Ciência do Comportamento e Psiquiatria Clínica. Artmed Editora, 2016.
Leitura obrigatória:
• Exame clínico do paciente psiquiátrico (capítulo 7)

4.5 Estágios em CAPS (Ambulatório / Emergência / Reabilitação)

4.5.1 Carga horária/Ano

Dias da semana e horário da Disciplina/Estagio:


R2 (Transtornos Mentais-Psiquiatria Geral e áreas específicas – Transtornos
Psicóticos e de Humor Refratários e Transtornos Graves da Personalidade)
Ano: R2 – Segundas, Terças, Quintas e Sextas pela manhã e Quinta-feira a tarde.
Carga Horária Semanal: 25h
Carga Horária Total: 1250h
Responsável Geral: Edvino Krul Júnior. Tel 41 99971-1704

R3 (Dependência Química e Infância e Adolescência)


Segunda, Terça feira e Quinta-feira - tarde.
Quarta-feira – manhã.
Carga Horária Semanal
Carga Horária Total: 1000h

4.5.2 Introdução Estágio em CAPS (Centro de Atenção Psicossocial – Atendimento


Ambulatorial Geral e Específico)

Historicamente o CAPS foi fundamental na transição de um modelo de assistência


centralizado no hospital psiquiátrico para um modelo descentralizado e diversificado

35
de base comunitária. Hoje mantém papel central na articulação da rede de atenção
psicossocial e na assistência de casos graves e crises. Conta com uma equipe
multidisciplinar, leitos noturnos para acolhimento da crise e uma grande diversidade
de ofertas de tratamento visando a reinserção social do usuário com doenças
mentais. Assim, compreende uma clínica que envolve, pelo menos, os seguintes
aspectos, atendimento ambulatorial, reabilitação e urgência/emergência
(atendimento a crise e leitos).
Atende uma desde casos crônicos que necessitam de reabilitação até casos graves
em crise. Assim, nesse modelo o residente deve desenvolver competências clínicas,
trabalho em equipe e de reabilitação. Realizando uma clínica psiquiátrica complexa
com casos clínicos mais comum e mais raros no que tange a especialidade.
O CAPS é mais do que um serviço ambulatorial de psiquiatria. O atendimentos
realizados devem fazer parte da construção do Projeto Terapêutico, portanto as
consultas podem ser agendadas conforme a necessidade de cada caso.
Neste campo de estágio a supervisão ocorre presencial sendo o papel do preceptor
o de facilitador na construção de relações de trabalho e aprendizagem entre equipe
e residente. As discussões do núcleo psiquiátrico (diagnóstico, prescrição) ficam sob
responsabilidade do preceptor e serão realizada durante o atendimento ao usuário.
Todos os pacientes atendidos pelo médico residentes devem passar pela supervisão
do médico preceptor.

4.5.3 Alinhamento ao Programa e Objetivos

O residente de Psiquiatria iniciará seu estágio no CAPS III no segundo ano de


formação em psiquiatria. Nesta fase da formação, o médico residente tem os
seguintes objetivos no estágio, devendo ao final do estágio ser capaz de:
- Promover a aproximação da Saúde Mental aos demais dispositivos da
Rede de Saúde do município de Curitiba;
- Avaliar o paciente de forma adequada, incluindo a dinâmica e os fatores
familiares, de personalidade, de funcionamento de grupo e sociais;
- Realizar o diagnóstico de transtornos mentais graves, incluindo a
complexidade dos seus determinantes;
- Acolher e assistir adequadamente o paciente em crise, em especial
situações de Emergência Psiquiátrica ;

36
- Realizar interação com outros equipamentos da rede (compatilhamento
e transferência do cuidado);
- Aprimorar competências básicas em psiquiatria (bases epistemológicas
da psiquiatria, psicopatologia e da terapêutica)
- Realizar, em equipe, estratégias de reabilitação envolvendo a
recuperação de funções perdidas e desenvolvimento de habilidades novas.

4.5.4 Atividades/Cronograma/Resultado

Os residentes serão divididos entre equipes de referência territorializadas. Cada


médico residente em conjunto com o preceptor será responsável por determinado
território e irá compor parte de uma equipe responsável por todos os casos
psiquiátricos desta determinada área (englobando os atendimentos individuais,
grupos, discussões e demais ações). Será um membro ativo da equipe, participando
de ações em território, discussões de casos com os demais equipamentos e
participação na construção do projeto terapêutico de seus pacientes.
Num primeiro momento espera-se que o residente se aproxime dos casos em crise
acolhidos em leito noite e casos novos que estão iniciando tratamento no seviço.
Progressivamente, através de discussão em equipe adquirem conhecimento sobre os
casos já em seguimento no CAPS e irão dar continuidade ao seguimento destes.

Iniciaremos o trabalho a partir dos casos inseridos no CAPS de uma determinada


microárea e ao longo do ano o residente tem a oportunidade de se familiarizar e
participar dos diversos dispositivos de tratamento no CAPS com enfoque em
atendimento ambulatorial, à crise e reabilitação:

-Acolhimento;
-Grupos de Referências;
-Acompanhamento Terapêutico;
-Reuniões de Família;
-Assembleia;
-Visitas Domiciliares;
-Matriciamento;
-Outros Grupos Terapêuticos (Oficinas, Geração de Renda, etc...)

37
4.5.5 Avaliação

Será realizada avaliação periódica dos residentes por instrumento de avaliação


padronizado pelo corpo docente do programa de residência visando a avaliação tanto
de competências técnicas (conceitos, conteúdo), afetivo- relacionais (interação com
equipe, pacientes, familiares) e postura crítica (posicionamento em espaços de
discussão, proposição e sustentação de idéias).

4.5.6 Bibliografia

AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION et al. DSM-5: Manual diagnóstico e


estatístico de transtornos mentais. Artmed Editora, 2014.
DALGALARRONDO, Paulo. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais.
Artmed Editora, 2009.
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE. Classificação de Transtornos Mentais e de
Comportamento da CID-10 – Descrições Clínicas e Diretrizes Diagnósticas.
Tradução de Dorgival Caetano. Porto Alegre: Editora Artes Médicas, 1993.
SADOCK, Benjamin J.; SADOCK, Virginia A.; RUIZ, Pedro. Compêndio de
Psiquiatria-: Ciência do Comportamento e Psiquiatria Clínica. Artmed Editora, 2016.
*** artigos e periódicos conforme indicação e discussão dos casos.

4.6 Estágio em Interconsulta/Hospital Geral

4.6.1 Carga horária/Ano

Dias da semana e horário da Disciplina/Estágio: Segunda a Sexta (exceto Quarta)


Tempo Total do Estágio: 2 meses na Interconsulta Psiquiátrica no Hospital Geral.
Carga Horária Semanal: 20 horas
Carga horária total: 128 horas
Local: Hospital do Idoso Zilda Arns
Responsável: Marcus Kiiti Borges
Tel:41 99505-8880

38
4.6.2 Introdução

Interconsulta Psiquiátrica refere-se à presença do psiquiatra em uma unidade ou


serviço médico atendendo à solicitação de um médico de outra especialidade. A
Interconsulta é um instrumento metodológico utilizado pelo psiquiatra no trabalho em
instituições de saúde visando compreender e aprimorar a tarefa assistencial.
Portanto, em essência, é uma atividade inter-profissional e inter-disciplinar (Nogueira-
Martins, 1998).
A Interconsulta (IC) pode contribuir para um melhor relacionamento entre a Psiquiatria
e as outras especialidades médicas ou disciplinas, auxiliando na construção de um
saber interdisciplinar. A interconsulta é também uma importante estratégia
pedagógica de educação continuada, destinada a melhorar a qualificação profissional
das equipes de saúde, aumentando sua capacidade para identificar e resolver os
problemas de natureza psíquica (Botega, 2012).
Seu objetivo último é melhorar a qualidade da atenção ao paciente, proporcionando
cuidados integrais a todos os aspectos envolvidos na situação "de crise" ou "de estar
doente e hospitalizado". Por isso, deve haver uma preocupação, por parte das
equipes e profissionais de saúde, em organizar e propor serviços capazes de atender
de uma forma humanizada, levando em consideração a subjetividade de cada ser
humano.

4.6.3 Alinhamento ao Programa

Prestar assistência em Interconsulta Psiquiátrica (Enfermaria) no Hospital do Idoso


Zilda Arns, bem como contribuir com a discussão do caso nos seus mais diversos
aspectos. Na maioria das vezes, o psiquiatra é chamado para avaliar o estado mental
do paciente, colaborar no diagnóstico diferencial entre etiologia orgânica ou psíquica,
atender casos de agitação psicomotora. O interconsultor (apoiador) deve, em todo
atendimento de Interconsulta, conhecer as condições clínicas do paciente, bem como
estar informado sobre o uso atual e recente de medicamentos, visando nortear a
eventual administração de terapêutica psicofarmacológica (Botega, 2012).

39
4.6.4 Resultados de Aprendizagem
• Reconhecer os tipos de problemas habituais que geram um pedido de
interconsulta (IC) e preconizar os respectivos modos de atuação do
psiquiatra interconsultor.
• Conduzir-se adequadamente nas sucessivas etapas de uma IC.
• Diagnosticar as manifestações psicológicas e quadros psiquiátricos mais
frequentes nos pacientes do hospital geral.
• Utilizar técnicas de manejo e terapêutica para estes casos.
• Reconhecer os principais aspectos da relação entre: paciente, família,
equipe assistencial, instituição e comunidade.
• Orientar famílias e equipes de saúde a melhor se conduzir.
• Auxiliar no diagnóstico e tratamento de pacientes com distúrbios
psiquiátricos;
• Instrumentalizar o médico consultante a lidar com situações emergentes de
natureza psicológica que ocorrem com os pacientes e familiares;
• Orientar o médico consultante quanto ao manejo de psicofármacos;
• Ampliar a compreensão do paciente em seu contexto biopsicossocial,
favorecendo a integração das ações terapêuticas;
• Estimular a criação de uma instância reflexiva sobre o cotidiano da
instituição e da prática assistencial, com possibilidade de detecção de
entraves na função assistencial.

4.6.5 Atividades/Cronograma/Resultado

A disciplina subdivide-se em:

a) Campo Teórico : dividido em 5 módulos. Médico residente deve escolher


um Módulo, preparar e apresentar um seminário ou aula sobre o tema
escolhido.
ü Módulo1: “Medicina Psicossomática e Interconsulta Psiquiátrica: Conceitos”
ü Módulo2: “Considerações sobre o rastreio de sintomas psiquiátricos em
populações de pacientes clínicos”
ü Módulo3: “Relação do médico residente com o paciente no hospital geral”
ü Módulo4: “Estratégias de enfrentamento e características de personalidade em

40
relação às doenças clínicas”
ü Módulo5: “Avaliação de Risco Psiquiátrico em Hospital Geral”

b) Campo de Prática:
• Na enfermarias, as solicitações serão feitas pelos Médicos Assistentes,

Preceptores e Residentes.
• As solicitações, realizadas no prontuário eletrônico do hospital
denominado TASY, são encaminhadas diretamente para a psiquiatria,
com descrição do quadro clínico do paciente e o motivo da solicitação.
• O Residente de Psiquiatria que estiver no estágio tem 48 horas a contar
da solicitação para dar uma resposta por meio do prontuário eletrônico.
• Sempre que possível, é recomendável um contato prévio com o médico
ou profissional de saúde que pediu a IC.
• A princípio, os atendimentos ocorrerão no período matutino de segunda
a sexta-feira, exceto quarta-feira que é reservada para parte teórica.
• O interconsultor avalia o paciente e coleta dados adicionais junto à
equipe assistencial, familiares, serviço social, psicologia e equipe
interdisciplinar.
• Faz-se uma anotação objetiva no prontuário do paciente, contendo
dados da anamnese, do exame psíquico, hipóteses diagnósticas e
conduta sugerida.
• Ao longo do processo o registro da própria da interconsulta, será parte
da avaliação da cada um dos residentes.
• Os casos que demandam atendimento sequencial, o paciente
continuará sendo reavaliado enquanto permanecer internado, mantendo
o contato com o médico solicitante, e, finalmente, dar o devido
encaminhamento. Todas as (re)avaliações deverão ser registradas no
prontuário do paciente.
c) Discussão do caso com o supervisor:
- Ocorrerá de forma direta: às segundas, quintas (manhã) com Dr. Marcus
- A discussão dos casos será feita em sala disponível no HIZA ou no leito da
enfermaria com o paciente assistido.

41
4.6.6 Avaliação

A avaliação será feita seguindo os Critérios de Avaliação dos Residentes da


Residência Médica da SMS/FEAES, na qual constam: conhecimento técnico-
científico; implicação e responsabilidade; relação com equipe multidisciplinar;
criatividade e espírito crítico; capacidade de realização, relação, efetividade da
intervenção, vínculo e reconhecimento com e por parte dos pacientes.
O conhecimento técnico-científico será observado nas discussões de casos.

4.6.7 Tarefas-extras

Atividade: O residente deverá desenvolver em casa estudo em livros-texto e artigos


sugeridos pelo preceptor para apresentação do Módulo escolhido.
Frequência da atividade: Mensal
Tempo esperado para realização: 3h.

4.6.8 Bibliografia

• Almeida, LM. O papel do psiquiatra no hospital geral. Jornal Brasileiro de


Psiquiatria 1990;39(4):183-89.
• Balint, M. The doctor, his patient, and the illness. New York: Int. Universities,
1973.
• Hildebrandt LM, Alencastre MB. A inserção da psiquiatria no hospital geral.
Rev Gaúcha Enf 2001;22(1):167-86
• Botega, NJ. Prática psiquiátrica no hospital geral: interconsulta e emergência.
3aed. Porto Alegre: Ed. Artmed, 2012.
• Nogueira-Martins LA, Botega NJ. Interconsulta psiquiátrica no Brasil:
desenvolvimentos recentes. Revista ABP-APAL 1998;20(3):105-11.
• Citero VA, Andreoli PBA, Martins LAN, Andreoli SB. New potential clinical
indicators of consultation-liaison psychiatry effectiveness at Brazilian general
hospitals. Psychosomatics. , v.49, p.29 - 38, 2008.
• Fabbri, RMA; Moreira, MA; Garrido, R, and Almeida, OP. Validity and reability
of the portuguese version of the confusion assessment method (CAM) for the
detection of delirium in the elderly. Arq Neuropsiquiatr. 2001; 59(2-A):175-
179.
• Castells, M. A. and Furlanetto, L. M. Validity of the CAGE questionnaire for
screening alcohol-dependent inpatients on hospital wards. Rev Bras Psiquiatr.
2005; 27(1):54-7.
• Botega NJ; Bio MR; Zomignani MA; Garcia C Jr, Pereira, WA. [Mood
disorders among inpatients in ambulatory and validation of the anxiety and
depression scale HAD]. Rev Saude Publica. 1995, 29(5):355-63.

42
• FERRANDO, S. J., LEVENSON, J. L., OWEN, J. A. – Clinical Manual of
Psychopharmacology in the Medically Ill. 1 ed. Arlington: American
Psychiatric Publishing, Inc, 2010.
• Fleck, M. P.; Louzada, S.; Xavier, M.; Chachamovich, E.; Vieira, G.; Santos,
L., and Pinzon, V. [Application of the Portuguese version of the abbreviated
instrument of quality life WHOQOL-bref]. Rev Saude Publica. 2000;
34(2):178-83.
• STERN, T. A. et al., – Massachusetts General Hospital Handbook of General
Hospital Psychiatry: Expert Consult. 6 ed. Philadelphia: Saunders Elsevier,
2010.
• SHAW, R. J. & DEMASO, D. R. Clinical Manual of Pediatric Psychosomatic
Medicine: Mental Health Consultation With Physically Ill Children And
Adolescents. 1 ed. Arlington: American Psychiatric Publishing, Inc, 2006.
• WISE, M. G. & RUNDELL, J. R. – Clinical Manual to Psychosomatic
Medicine: A Guide to Consultation-Liaison Psychiatry. 3rd ed. Washington:
American Psychiatric Press, 2005.
• WISE, M. G. & RUNDELL, J. R. – The American Psychiatric Press Textbook
of Consultation-Liaison Psychiatry: Psychiatry in the Medically Ill. 2nd ed.
Washington: The American Psychiatric Publishing, 2002.

4.7 Ambulatório de Psicoterapia e Disciplina de Fundamentos Clínicos de Abordagem


Analítica (R2 e R3)

Local: Centro de Especialidades Médicas Matriz

4.7.1 Carga horária/Ano

R2
Segundas- feiras: 13:30 às 16:30 - Atendimento a pacientes no CEMM (Centro de
Especialidades Médicas Matriz – Ambulatório); 16:30 às 18:30 - Supervisão clínica /
discussão de casos e discussão de textos; 20:30 às 22:00 - Discussão teórico-
prática – Fundamentos clínicos: Elementos para o exercício de uma razão clínica.
Elementos para o exercício de uma razão crítica. Pontuações com base nos textos
clínicos e os escritos técnicos da literatura analítica.
Quartas-feiras: Das 20:30 às 22:00 - Fórum de discussão de casos clínicos
Sexta –feira: 14:00 às 18:30 – Atendimento a pacientes no CEMM.
Carga horária semanal – prático (casos + supervisão + discussão) – 12h + estudos
– 4h: 16h
Carga horária total: 800 horas

R3

43
Quarta-feira: 20:30 às 22:00 - Fórum de discussão de casos clínicos . Uma vez ao
mês.
Carga horária total: 75h

Responsável: Preceptor: João Orlando Ribeiro Gonçalves Filho (tel: 41 99177-0826)


e Joyce Unikowski Grimberg (tel: 41 99977-0090).
Supervisoras: Denize P. M. Aguiar (tel: 41 99193-7591), Gislaine Maria Thomaz (tel:
41 99963-8486)
Docentes da cadeira Fundamentos Clínicos: Antonio Godino Cabas, Ronaldo
Câmara Barra e Maria Augusta Lima.
Apoio preceptoria da psiquiatria (CEMM – Ambulatório): João Orlando Ribeiro
Gonçalves Filho e Raquel Heep Bertozzi

4.7.2 Introdução

O Ambulatório de Psicoterapia da Residência foi inaugurado em 2015 e está


destinado ao acolhimento de pacientes em sofrimento mental, por residentes do 2°
ano de psiquiatria. Os casos são selecionados pelos próprios supervisores que estão
inseridos na rede de atenção psicossocial e pelos preceptores da residência, e
encaminhados para as entrevistas iniciais com os residentes no ambulatório. A escuta
desses pacientes é semanal, epassa a integrar um projeto terapêutico compartilhado
envolvendo o ambulatório, a Unidade de Saúde e/ou o CAPS.
A supervisão ocorre semanalmente com a presença de todos os supervisores e
residentes. Elegem-se dois ou três casos. Nem todos os pacientes acolhidos são
discutidos prontamente preferindo-se que o caso seja expostoapós algumas
entrevistas. Tal suspensão no tempo nos permite um distanciamento mínimo do
modus operandi da urgência nos deslocando no sentido de uma clínica que se
estrutura a partir da escuta atenta do que se repete, na relação que o paciente
constrói com o Outro. A supervisão dos casos se dá em grupo, e em alguns momentos
individual. A supervisão em grupo nos permite trabalhar conceitos a partir do dialogo,
e possibilita oferecer diversos pontos de vista de diferentes preceptores e residentes
sobre um mesmo caso, o que nos permite contornar problemas relacionados à
instituição de uma relação de mestria entre supervisor e aluno. Outra vantagem
desse formato é a possibilidade de aproveitar a experiência dos colegas no próprio

44
aprendizado. Neste espaço de supervisão também são elencados textos clínicos,
que são debatidos no trabalho de grupo. Os textos são selecionados no intuito de dar
suporte à clínica praticada no ambulatório, bem como fazer uma interlocução dos
casos clínicos com a cadeira teórica das segundas feiras à noite.
Já a disciplina de Fundamentos clínicos de abordagem analítica, surge de uma
parceria com a Escola da Coisa Freudiana de Curitiba. O propósito deste ensino,
partindo da distinção entre psicanálise pura e aplicada, é de transmitir alguns dos
fundamentos que regem a prática da psicanálise, visando preparar os residentes para
se servirem dos instrumentos analíticos e adaptá-los ao contexto clínico da Saúde
Mental. As aulas são ministradas semanalmente e acontecem na Escola da Coisa
Freudiana, e conta atualmente com a participação de preceptores da residência,
supervisores do ambulatório de psicoterapia , membros da Escola Freudiana de
Curitiba e convidados eventuais.
Ocorre também um fórum de discussão clínica que acontece quinzenalmente nas
quartas feiras, que visa promover uma discussão clínica entre R3 e R2, a partir de
casos apresentados pelos R3 - alguns dos quais permanecem em atendimento com
R2.
O espaço do atendimento em ambulatório, da supevisão clínica e das aulas teóricas
da disciplina são interrelacionados e articulados. Mensalmente o grupo de
supervisores e o docente da disciplina discutem o andamento do trabalho, assim
como avaliam o aproveitamento e as dificuldade de cada residente com objetivo de
adequar o ensino a cada turma e a cada residente. Estas reuniões contam também
com a participação de membros da Escola Freudiana de Curitiba, e com preceptores
médicos convidados.

4.7.3 Alinhamento ao Programa

O objetivo do estágio no ambulatório de psicoterapia é de promover com os residentes


a aproximação com umaclínica fundamentada na escuta. Para tal é necessário que o
residente ao ingressar nesta cadeira seja capaz de uma disponibilidade à escuta para
além dos signos clínicos e do binômio queixa-conduta. Como definiu Foucault, a
clínica médica nasce tendo como paradigma o olhar que procura uma correlação
entre sinais, sintomas e um substrato anatomopatológico. É com Freud que a clínica
passa a trabalhar a partir da escuta recolocando o sujeito no centro do trabalho

45
terapêutico. Neste sentido, a disciplina distingue as situações de crise (ou
emergências) da terapêutica propriamente dita e aspira a capacitar os residentes para
intervir nas situações de crise assim como na condução de uma terapêutica e o
tratamento, levando em conta o caráter específico de ambos os tipos de demanda e
o modo diferencial de ambos tipos de atendimentos.

4.7.4 Resultados de Aprendizagem

Conhecimento (deve ser capaz de):


Demonstrar abertura ao conhecimento do funcionamento do psiquismo, de acordo
com os transmitidos na cadeira.
Demonstrar disponibilidade ao conhecimento sobre escuta clínica, manejo e
intervenções, de acordo com os fundamentos clínicos.

Habilidades Clínicas (deve ser capaz de):


Realizar anamnese, conduzindo a demanda trazida pelo paciente.
Realizar escuta da demanda trazida pelo paciente, manejando as manifestações
clínicas apresentadas no percurso.
Conduzir os casos utilizando-se dos fundamentos que possibilitem a terapêutica do
sofrimento.

Comunicação (deve ser capaz de):


Comunicar-se de forma clara e acolhedoradiante das necessidades e demandas dos
pacientes.
Comunicar-se adequadamente com os colegas, demonstrando abertura e
respeitando o momento adequado para intervenções.
Apresentar conteúdos de forma clara, contribuindo com as discussões clínicas e
discussões conceituais.

Profissionalismo (deve ser capaz de):


Realizar de forma responsável o cuidado aos pacientes.
Realizar o cuidado dos pacientes de forma ética.
Realizar os registros dos atendimentos em prontuário eletrônico.

46
Trabalho em rede no sistema de saúde (deve ser capaz de):
Realizar o cuidado de forma ampliada e articulada com outros profissionais que
também atendem o caso.
Articular a rede de cuidado para o pacienteematendimento.

Gerenciamento de informação/Busca de conhecimento (deve ser capaz de):


Demonstrar interesse na participação das aulas conceituais da cadeira, e na leitura
dos textos propostos.
Demonstrar capacidade reflexiva a partir da leitura dos textos, conforme os temas
propostos, contribuindo com as discussões e apreensão conceitual.

4.7.5 Atividades/Cronograma/Resultado

Atender pacientes no CEMM nas segundas e sextas feiras a tarde. Na segunda


das 14 as 16.30, e sexta feira das 14 as 18.30.
Realizar a discussão de casos clínicos e discussão de textos. Nas segundas das
16.30 as 18.30.
Frequentar e participar da Cadeira teórica – Fundamentos clínicos de
abordagem analítica. Nas segundas feiras, semanal, das 20.30 as 22.00 horas.
Participar do Fórum de discussão de casos clínicos com R2 e R3 e preceptores,
discutindo casos apresentados como R2, e apresentando caso clínico atendido
enquanto R3. Nas quartas feiras, quinzenal, das 20.30 as 22.00 horas.

4.7.6 Avaliação

Como avaliação somativa o escore deve ser maior ou igual a 80% do esperado para
os resultados de aprendizagem.

47
Resultado de aprendizagem/Competência Método de Avaliação
Realizar estudo de casos clínicos
Demonstrar abertura ao conhecimento do atendidos, por escrito, um por trimestre.
funcionamento do psiquismo, de acordo com os Realizar escrita dos casos em
transmitidos na cadeira. acompanhamento, para a passagem do
trabalho para os novos R2. A escrita
Demonstrar disponibilidade ao conhecimento deve conter a demanda inicial, o sintoma
sobre escuta clínica, anamnese, manejo e que o trouxe, o desdobramento do caso,
intervenções, de acordo com os fundamentos momento atual do paciente, e parecer
clínicos. clínico de quem realizou a escuta.
Realizar a anamnese, escuta da demanda, trazida
pelo paciente, manejando as manifestações Realizar estudo de casos clínicos
clínicas apresentadas no percurso. atendidos, por escrito, um por trimestre.

Conduzir os casos utilizando-se dos fundamentos


clínicos que possibilitem a terapêutica do
sofrimento.
Comunicar-se de forma clara e acolhedora diante Acompanhar semanalmente a
das necessidades e demandas dos pacientes. participação ativa dos residentes através
Comunicar-se adequadamente com os colegas, das discussões dos casos clínicos,
demonstrando abertura e respeitando o momento interação com os colegas e discussão
adequado para intervenções. dos textos.
Apresentar conteúdos de forma clara, contribuindo
com as discussões clínicas e discussões
conceituais.

Realizar de forma ética e responsável o cuidado Realizar estudo de casos clínicos


aos pacientes. atendidos, por escrito, um por trimestre.

Realizar os registros dos atendimentos em Verificar os registros através de


prontuário eletrônico. prontuário eletrônico.

Realizar o cuidado de forma ampliada e articulada Atualizar trimestralmente em planilha


com outros profissionais que também atendem o dados dos pacientes atendidos.
caso.
Acompanhar o relato desta ação nas
Articular a rede de cuidado para o paciente em discussões de casos.
atendimento, quando necessário.
Verificar os registros em prontuário
eletrônico.

Participar das aulas conceituais da cadeira Acompanhar o registro de freqüência em


realizadas pela Escola da Coisa Freudiana, e na livro Ata.
leitura dos textos propostos.
Verificar a participação ativa e reflexão,
Demonstrar capacidade reflexiva a partir da leitura através de um trabalho escrito, baseado
dos textos, conforme os temas propostos, em textos lidos na cadeira.
contribuindo com as discussões.

48
4.7.7 Tarefas-extras

Atualização trimestral em planilha dos dados dos pacientes atendidos.


Tempo esperado: 1 hora a cada trimestre.
2- Leitura dos textos sugeridos na cadeira.
Tempo esperado: 2 horas semanais
3 - Realização de 1 trabalho escrito, um por ano, baseados em textos lidos, e
articulando com as discussões clinicas realizadas na cadeira.
Tempo esperado: 6 horas por semestre
3- Realização de 4 estudos de casos clínicos atendidos, por escrito, um por
trimestre, com apresentação de referência bibliográfica.
Tempo esperado para realização: 6 horas por trimestre
4- Ao final da cadeira realizar escrita dos casos em acompanhamento, para a
passagem do trabalho para os novos R2. A escrita deve conter a demanda inicial, o
sintoma que o trouxe, o desdobramento do caso, momento atual do paciente, e
parecer clínico de quem realizou a escuta.
Tempo esperado para realização: 9h.
5- Apresentação de um ou dois casos clínicos no terceiro ano da residência, como
R3, para discussão com os R2 e convidados.
Tempo esperado para preparo da apresentação: 9h no ano.

4.7.8 Bibliografia

1) Bibliografia Básica Recomendada

S. FREUD - Projeto de Psicologia Científica para Neurólogos


J LACAN - Le stade du miroir comme formateur de la fonction du "Je".
S. FREUD - La organización genital infantil (XIV-6) - 1923
S. FREUD - La sexualidad femenina - 1931
S. FREUD - La femineidad - Conf XXXIII- 1933
S. FREUD - El final del complejo de edipo - 1924

49
S. FREUD - Algunas consecuencias psiquicas de la diferencia… - 1925

2) Bibliografia Complementar e Programa da Disciplina


1° Semestre

DA PRE - HISTERIA À HISTERIA


S. FREUD - Charcot - 1893
S. FREUD -Proyecto de psicologia científica para neurólogos (Parte I)-1895
S. FREUD - Mecanismo psíquico de los fenómenos histéricos - 1895
S. FREUD - Psicoterapia de la histeria - 1895

II- A GRANDE ELABORAÇÃO


S. FREUD - Un caso de curación hipnótica - 1892
S. FREUD - Las neuropsicosis de defensa - 1894
S. FREUD - Estudio comparativo de las paralisis motrices… - 1893
S. FREUD - La neurastenia y la neurosis de angustia - 1895
S. FREUD -Crítica de la neurosis de angustia - 1895
S. FREUD - Obsesiones y fobia - 1895
S. FREUD - La etiologia de la histeria - 1896
S. FREUD - La sexualidad en la etiologia de las neurosis - 1898
S. FREUD - Los recuerdos encubridores – 1899

2° Semestre

III- COMPLEXO DE EDIPO: Forrmas usuais


S. FREUD - Teorias sexuales infantiles - 1908
S. FREUD -Novela familiar del neurótico - 1909
S. FREUD - Un recuerdo infantil de Leonardo da Vinci - 1910

IV- A FUNÇÃO PATERNA (A mediação simbólica)


S. FREUD -Dos mentiras infantiles - 1913
S. FREUD - La novela familiar del neurótico -1909
S. FREUD - Dostoyevski y el parricidio - 1928

50
IV- SINAL DE ANGUSTIA
S. FREUD - Lo siniestro - 1919

V- COMPLEXO DE EDIPO: Seu desenlace sexual


S. FREUD - Degradación general de la vida erótica - 1912
S. FREUD - Especial elección de objeto en el hombre - 1910
VI- COMPLEXO DE EDIPO: Sua apresentação clínica
S. FREUD - Comunicación de un caso de paranoia contrario… -1914
S. FREUD - Sobre la psicogénesis de un caso de homosexualidad… -1920
S. FREUD - Un recuerdo infantil de Goethe - 1917/27

VII- NOTAS PARA UMA DISTINCION DAS ESTRUTURAS CLINICAS


S. FREUD - Neurosis y psicosis - 1924
S. FREUD - La pérdida de la realidad en la neurosis y en la psicosis- 1924

4.8 Ambulatório de Psicogeriatria.

4.8.1 Carga horária/Ano

Dias da semana e horário da Disciplina/Estagio: Sextas-feiras a tarde no (Centro de


Especialidades Médicas da Matriz - CEMM) e no Hospital do Idoso Zilda Arns
(HIZA).
Carga Horária Semanal: 10 horas
Carga horaria total: 500 horas
Local e Responsáveis:
HIZA: Marcus Kiiti Borges. Tel: 41 99505-8880
CEMM: Carlos Arteaga Rodríguez. Tel: 41 98804-6589

4.8.2 Introdução

A disciplina será realizada no 3º ano da residência médica de psiquiatria com


atividades práticas supervisionadas presencialmente na qual serão praticados
fundamentos de psiquiatria clínica e neuropsiquiatria em populações ambulatoriais
geriátricas, com ênfase especial em aspectos diagnósticos, terapêuticos e de
reabilitação.

51
Ao longo do ano os estudantes participam de atividades práticas e ao final devem
ser capazes de realizar entrevista psiquiátrica, diagnóstico e proposição terapêutica
no paciente idoso como médicos residentes e futuros psiquiatras de forma empática
e reflexiva no SUS.

4.8.3 Alinhamento ao Programa

Vários motivos contribuíram para que a Psiquiatria Geriátrica (PG) se estabelecesse


não apenas no Brasil, mas em todo o mundo. Um desses motivos é o
envelhecimento da população mundial, com o consequente aumento da expectativa
de vida em países em desenvolvimento, em particular no Brasil.
Com o número crescente de idosos (o Brasil será o sexto país do mundo em
número de idosos em 2020), também aumenta o número de comorbidades
(doenças crônico-degenerativas e incapacidades funcionais) associadas nas fases
mais tardias da vida. Dentre elas, encontram-se os transtornos psiquiátricos que
comprometem a qualidade de vida de aproximadamente 25% das pessoas com 65
anos ou mais de idade.
Uma grande parte dos problemas de saúde relatados por idosos em serviços
ambulatoriais são de natureza psicossomática ou psiquiátrica. Portanto diante do
exposto, a Psiquiatria Geriátrica vem crescendo e se fortalecendo em serviços de
sáude no Brasil.
Essa disciplina tem como objetivo final trazer competência ao residente através do
desenvolvimento de habilidade em entrevistar e concretizar na prática a teoria
psicofarmacológica e terapêutica do paciente psiquiátrico idoso em ambiente
ambulatorial. Para isso é essencial que o residente inicie nessa disciplina/estagio
sendo capaz de conhecer e realizar anamnese psiquiátrica, terapêutica,
psicopatologia, psicofarmacologia, e prognóstico no paciente psiquiátrico adulto.
Assim essa disciplina/estágio está em alinhamento com todas as demais atividades
da residência, mas mais fortemente associada ao desenvolvimento da competência
de abordagem do idoso através da entrevista clínica, diagnóstico, prognóstico e
proposição terapêutica.

4.8.4 Resultados de Aprendizagem

52
Conhecimento: Capacitar o Residente de Psiquiatria para:
• Compreender questões relacionadas ao Envelhecimento (Senescência X
Senilidade).
• Identificar através de uma escuta qualificada os fatores predisponentes ou
precipitadores da fragilidade e comorbidade neuropsiquiátrica na terceira idade. Por
exemplo, doença física comórbida, isolamento social, perdas, risco de quedas, ou
uso de múltiplas medicações, dentre outros).
• Diagnosticar as manifestações psicológicas e quadros psiquiátricos mais
frequentes nos idosos à nível ambulatorial. Diferenciar a apresentação de quadros
clínicos tais como: Delirium, Demência, Depressão, Psicose ou Ansiedade que têm
características peculiares no indivíduo idoso.
• Utilizar técnicas de manejo e terapêutica para estes casos.

Habilidades Clínicas: Prestar assistência em Psiquiatria Geriátrica (Ambulatorial),


bem como contribuir com a discussão do caso nos seus mais diversos aspectos.

Comunicação: ter boa relação com a equipe multiprofissional; reconhecer os


principais aspectos da relação entre: paciente, família, equipe assistencial,
instituição e comunidade; orientar a família (cuidador) ao lidar com os problemas de
saúde mental do idoso.

Profissionalismo: manter aspectos éticos quanto ao sigilo profissional e adequada


postura perante a equipe.

Trabalho em rede no sistema de saúde: conhecer os pontos de atenção da rede de


atenção de saúde mental relacionados ao ambulatório de psiquiatria geriátrica.

Gerenciamento de informação/Busca de conhecimentos: leitura de artigos indicados


pelos preceptores e livros-texto.

4.8.5 Atividades/Cronograma/Resultado

Campo Teórico: dividido em 10 módulos. Médico residente deve escolher um


Módulo, preparar e apresentar um seminário ou aula sobre o tema escolhido.

53
• Módulo 1: Envelhecimento e entrevista psiquiátrica em adultos mais velhos
• Módulo 2: Delirium / Demências potencialmente reversíveis
• Módulo 3: Comprometimento Cognitivo Leve (CLL) / Doença de Alzheimer
(DA): quadro clínico, alterações do comportamento, avaliação e critérios
diagnósticos, tratamento medicamentoso e outras abordagens.
• Módulo 4: Demências não DA: Demência Vascular (DVa) / Demência de
Corpos de Lewy (DCL), Demência Fronto-Temporal (DFT) e outras.
• Módulo 5: Transtornos de Humor (Bipolar)
• Módulo 6: Luto X Transtornos Depressivos (Depressão)
• Módulo 7: Esquizofrenia X Psicose Tardia / Transtorno Delirante Persistente
• Módulo 8: Transtornos de Ansiedade / Somatoformes
• Módulo 9: Alterações do sono / Sexualidade
• Módulo 10: Questões legais e éticas relacionadas à prática da Psiquiatria
Geriátrica

Campo de Prática (Discussão do caso com o supervisor):


• Supervisão ocorrerá de forma direta: sexta-feira à tarde com Dr. Marcus e
Kiiti Borges e pela manha com Dr. Carlos Arteaga Rodríguez.
• A discussão dos casos será feita em sala disponível do ambulatório no HIZA
e no CEMM.
• Após a discussão de casos pode haver discussão teórica de algum ponto
previamente estabelecido, através de leitura de artigos ou livro-texto.

4.8.6 Avaliação

A avaliação será feita seguindo os Critérios de Avaliação dos Residentes da


Residência Médica da SMS/FEAES, na qual constam: conhecimento técnico-
científico; implicação e responsabilidade; relação com equipe multidisciplinar;
criatividade e espírito crítico; capacidade de realização, relação, efetividade da
intervenção, vínculo e reconhecimento com e por parte dos usuários.
O conhecimento técnico-científico será observado e avaliado nas discussões de
caso e na apresentação dos seminários.

54
4.8.7 Tarefas-extras

Atividade: O residente deverá desenvolver em casa estudo em livros-texto e artigos


sugeridos pelo preceptor para apresentação do Módulo escolhido.
Frequência da atividade: Mensal
Tempo esperado para realização: 3h.

4.8.8 Bibliografia

Caixeta, L. – Psiquiatria Geriátrica. 1 ed. Porto Alegre: Artmed Editora, 2016; 508p.
Thakur, Magdha E.; Blazer, Dan G., Steffens, David C. – Manual de Psiquiatria
Geriátrica. 1 ed. São Paulo: AC Farmacêutica / Grupo Gen Editora, 2015; 198p.

4.9 Ambulatório de Psiquiatria da Infância e Adolescência.

Esse estágio é realizado através de uma parceria entre a Prefeitura Municipal de


Curitiba/FEAES(Fundação Estatal de Atenção Especializada em Saúde) e o
HCUFPR – CENEP Centro de Neuropediatria.

4.9.1 Carga horária/Ano

Dias da semana e horário da Disciplina/Estagio: Quintas-feiras e Sextas-Feiras das


7:30-12:00 (CENEP/HC - UFPR)
Carga Horária Semanal: 10 horas
Carga horaria total: 500 horas
Local e Responsáveis: Dr. Gustavo Manoel Schier Dória

4.9.2 Introdução

A disciplina é realizada no 3º ano da residência médica em um ambulatório


multidisciplinar que envolve a Psiquiatria da Infância e Adolescência no qual os
residentes realizam atividades de atendimento ambulatorial, discussões de caso
com a equipe e participação nas atividades teóricas.

4.9.3 Alinhamento ao Programa

55
Os Transtornos Mentais relacionados a infância e adolescência são de alta
complexidade, tanto do ponto de vista psicopatológico e sócio familiar, quanto
clínico e psicofarmacológico. Assim, este estágio específico nessa área está
inserido do último ano do curso. Até esse momento os residentes já tiveram contato
com avaliação de crianças e adolescentes em outros estágios como, por exemplo,
nos ambulatórios gerais nas Unidades de Saúde. Com isso, já reconhecem algumas
particularidades e dificuldades na avaliação e condução desses casos e podem
desenvolver competências para ampliar suas possibilidades terapêuticas enquanto
Psiquiatras.

4.9.4 Resultados de Aprendizagem

O médico residente deve ser capaz de:


• Compreender questões relacionadas ao desenvolvimento psíquico e as
influências biopsicossociais envolvidas nesses processos;
• Identificar através de uma escuta qualificada e anamnese e estratégias
específicas de avaliação os fatores precipitantes, predisponentes e
perpetuadores dos Transtornos Mentais da Infância e Adolescência;
• Diagnosticar as manifestações psicológicas e quadros psiquiátricos mais
frequentes na Infância e Adolescência, bem como realizar diagnósticos
diferencias ou comorbidos com doenças clínicas (incluindo as doenças
neurológicas);
• Utilizar técnicas adequadas de manejo e terapêutica para estes casos
incluindo a paciente e sua família e envolvendo seu contexto (familiar,
escolar,
• Comunicar-se de forma adequada e ter boa relação com a equipe
multiprofissional; reconhecer os principais aspectos da relação entre:
paciente, família, equipe assistencial, instituição e comunidade
• Manter aspectos éticos a prática profissional com adequada postura perante
a equipe, pacientes, colegas e professores; respeitando os horários,
presença e atitude nas atividades.
• Trabalhar em rede no sistema de saúde: conhecer os pontos de atenção da
rede de atenção de saúde mental relacionados a infância e adolescência.

56
• Gerenciar informação e buscar de conhecimentos de forma ativa e com
qualidade.

4.9.5 Atividades/Cronograma

Quintas-feiras:
7:30-8:30 – Aula Teórica
8:30-12:00 – Atendimentos e Discussões Clínicas
Sextas-Feiras: Atendimento

4.9.6 Avaliação

A avaliação envolve o 1) desempenho no ambulatório, a partir do atendimento e


discussão com os preceptores envolvendo conhecimento técnico-científico;
implicação e responsabilidade; relação e vínculo com equipe, paciente e familiar;
análise crítica e qualidade da intervenção. É realizado feedback constante e
discussão com os residentes. 2) avaliação objetiva teste/discursiva ao final do
estágio.

4.9.7 Bibliografia

SADOCK, Benjamin J.; SADOCK, Virginia A.; RUIZ, Pedro. Compêndio de


Psiquiatria: Ciência do Comportamento e Psiquiatria Clínica. Artmed Editora, 2016.

Assumpção Jr, Francisco. Tratado de Psiquiatria da Infância e da Adolescência. Ed.


Atheneu - 2ª edição.

4.10 Estágio Ambulatorial de Matriciamento na Comunidade

4.10.1 Carga horária/Ano

Ano da Residência: R3
Segundas feiras e Quartas- feiras.
Carga horária semanal: 10h
Carga anual: 500h
Locais de Estágio:

57
Grupo 1 – Distrito Sanitário do CIC: Raquel Heep Bertozzi
Grupo 2 – Distrito Sanitário do Boa Vista: João Orlando Ribeiro Gonçalves Filho

4.10.2 Introdução

Um estágio em atenção na atenção primária à saúde(APS) com a utilização do


modelo de apoio matricial às equipes de saúde em unidades de estratégia saúde da
família(ESF). A atenção em saúde mental na atenção primária tem sido um tema de
interesse crescente no Brasil. Isso acompanha o que de forma semelhante já
ocorreu em outros países, que reformaram os seus modelos sanitários tendo como
base os cuidados primários, como o Canadá, a Espanha e o Reino Unido, que já
vem discutindo e desenvolvendo estratégias neste campo desde a década de
sessenta (SHEPHERD et al., 1966). Com a constatação de uma alta prevalência
mundial e nacional de transtornos mentais na atenção primária ( chegando a um
terço da demanda), com a eleição pelo Ministério da Saúde no Brasil do apoio
matricial como a estratégia oficial a guiar as ações em saúde mental nesse ponto de
atenção(BRASIL, 2003), cumpre este estágio um papel importante na formação de
psiquiatras que buscam desenvolver competências em áreas do cuidado, gestão e
educação em saúde, e que possui como conceito norteador a integralidade da
atenção.

4.10.3 Alinhamento ao Programa

O estágio está integrado aos pilares de formação que embasam o programa de


residência em psiquiatria no SUS, pois visa permitir que os residentes no seu
terceiro ano exercitem as práticas do psiquiatra que trabalha nas equipes de NASF
de determinada região da cidade de Curitiba. Procura oferecer o treinamento prático
de apoio matricial, agregado a discussões e reflexões sobre as contribuições do
psiquiatra para desenvolvimento de um trabalho em equipe multidisciplinar, sua
responsabilidade profissional no acompanhamento dos casos em conjunto com as
equipes de saúde, a utilização de ferramentas com projeto terapêutico singular e a
construção de projetos de intervenção locais de determinado problema visualizado.

4.10.4 Resultados de Aprendizagem

58
Ao final do estágio espera-se que o residente tenha conseguido desenvolver as
práticas de um cuidado integral em saúde mental na atenção primária, com ênfase
no trabalho em equipe multidisciplinar. Estar apropriado da área de competência em
atenção à saúde. Quanto a área de atenção em saúde deverá desenvolver em
conjunto com as equipes de saúde matriciadas:
- Estabelecer uma relação profissional ética no contato com as pessoas sob
cuidado, familiares e/ou responsáveis, favorecendo o acesso e a construção de
vínculos desses com o serviço e os profissionais em saúde.
- Identificação de queixas e /ou motivos trazidos pelas pessoas, sem explicitação
de julgamentos, e favorecendo uma abordagem do contexto de vida e dos
elementos biológicos, psicológicos e socioeconômicos-culturais relacionados ao
processo saúde-doença.
- Promover o uso de linguagem e aos pacientes.
-Apoiar a formulação de problemas mais prováveis, auxiliando na articulação da
história e exames clínicos e exames complementares, segundo as melhores
evidências cientificas, condições de acesso e relação custo benefício.
-Estimular que os problemas de saúde sob investigação sejam informados e
esclarecidos aos pacientes e familiares ou responsáveis, de forma ética e
humanizada, acolhendo dúvidas e questionamento desses.
- Favorecer a construção de planos terapêuticos e projetos de intervenção que
contemplem as dimensões de promoção, prevenção, tratamento e reabilitação,
cuidado em rede, de modo contextualizado e comprometido com o diálogo entre as
necessidades referidas pelas pessoas sob cuidado e as percebidas pelos
profissionais de saúde.
- Favorecer o compartilhamento de decisões e estimular a autonomia para o
autocuidado(paciente) e a participação da equipe multiprofissional na atenção á
saúde.
- Acompanhar e avaliar os processos, resultados e impacto das ações
desenvolvidas nos planos terapêuticos e projetos de intervenção, valorizando a
escuta qualificada de usuários e equipes de saúde.

4.10.5 Atividades/Cronograma/Resultado

59
Os residentes atenderão pacientes em consulta compartilhada, visita domiciliar
compartilhada e/ou discussão de casos selecionados previamente pela equipe
multiprofissional da APS. Cada residente atende 1 paciente por hora ao longo do
turno da manhã(segunda-feira) ou da tarde(quarta-feira). No final do turno de
atendimento o preceptor e os residentes discutem o dia de trabalho (1 hora). É um
momento dos residentes e preceptor em espaço protegido para discutir aspectos
concernentes ao caso clínico e ao apoio matricial.

4.10.6 Avaliação

As avaliações serão formativas a cada dia do estágio acompanhando o quadro de


competências estabelecido pelo programa de residência, e que é formalizado pelos
preceptores a cada 3 meses. Proposto que cada residente construa um plano de
intervenção para modificar algum problema significativo que visualize ao longo do
estágio na unidade de APS onde realiza o estágio. Tal plano de intervenção deverá
envolver profissionais da equipe multidisciplinar local que possam manter a proposta
do plano de intervenção após findado o estágio do residente. No final do estágio tal
plano deverá ser apresentado ao preceptor e equipe multidisciplinar. Deverá ser
formalizado em documento escrito que explicite o problema existente, o projeto de
intervenção para propiciar a modificação do mesmo e os resultados esperados com
sua aplicação. Trata-se da avaliação com caráter somativo, e considerará a
relevância do problema, a factibilidade e viabilidade do plano de intervenção e
fundamentação teórica.

4.10.7 Tarefas-extras

Estudo de questões de aprendizagem pactuadas nos encontros presenciais nos


dias de estágios e posterior compartilhamento em encontros subsequentes.
Integração permanente entre a experiência prática e sua fundamentação teórica.

4.10.8 Bibliografia

1- Guia prático de matriciamento em saúde mental/ Dulce Helena Chiaverini


(Organizadora)... (eta al.) (Brasília,DF): Ministério da Saúde: Centro de Estudo e
Pesquisa em Saúde Coletiva, 2011.

60
2-CAMPOS, G. W. S.; DOMITTI, A. C. Apoio Matricial e equipe de referência:
uma metodologia para gestão do trabalho interdisciplinar em saúde. Cad. Saúde
Pública, v.23,n.2,fev;p.399-407,2007

3-SHEPHERD, M.; COOPER, B.; BROWN, A. C.; KALTON, G. Psychiatric illness


in general practice. Oxford University Press, 1966.

4- Brasil. Saúde Mental na atenção básica: o vínculo e o diálogo necessários.


Brasilía, DF: Ministério da Saúde 2003.

61
5 Disciplinas Teóricas

5.1 Entrevista e Avaliação Diagnóstica (Psiquiatria Clínica I) – R1

Professor Responsável – Renato Soleiman Franco


Dias da semana e horário da Disciplina/Estagio: Quarta-feira das 14:00-16:00h
Carga Horária Semanal: 2h (presencial) + 3h (leitura e preparação de material)

5.2 Psicopatologia Geral – R1

Professor Responsável – Joyce O. Grimberg


Dias da semana e horário da Disciplina/Estagio: Quarta-feira das 8:00-10:00h
Carga Horária Semanal: 2h (presencial) + 3h (leitura e preparação de material)

5.3 Terapêutica/Psicofarmacologia – R1

Professor Responsável – Renato Soleiman Franco


Dias da semana e horário da Disciplina/Estagio: Quarta-feira das 10:30-12:30h
Carga Horária Semanal: 2h (presencial) + 3h (leitura e preparação de material)

5.4 Políticas Públicas em SM – R1

Professor Responsável – Luciana Savaris


Dias da semana e horário da Disciplina/Estagio: 4 Módulos de 4h (presencial) + 3h
(leitura e preparação de material). Setembro.

5.5 Ética e Psiquiatria Forense – R2

Professor Responsável – Evandro Emmanuel Rodrigues da Silva


Dias da semana e horário da Disciplina/Estagio: 6 Módulos de 2h (presencial) + 3h
(leitura e preparação de material). Dezembro e Fevereiro.

5.6 Nosologia - Psicopatologia Especial - Epidemiologia – Psiquiatria Clínica II – R2

Professor Responsável – Edvino Krull


Dias da semana e horário da Disciplina/Estagio: Quarta-feira das 8:00-10:00h
Carga Horária Semanal: 2h (presencial) + 3h (leitura e preparação de material)

62
5.7 Psicoterapia – R2 e R3

Descrito em conjunto com o item 4.7 Ambulatório de Psicoterapia e Disciplina de


“Fundamentos clínicos de abordagem analítica” (R2 e R3)
Dias da semana e horário da Disciplina/Estagio: Segundas e Quartas-feiras das
20:30-22:00h.
Carga Horária Semanal: 3h (presencial) + 4h (leitura e preparação de material)

5.8 Psiquiatria da Infância e Adolescência – R3

Realizado em cooperação com o Ambulatório de Psiquiatria da Infância e


Adolescência do Hospital da Clínicas da UFPR.
Quinta feira: período da manhã.

5.9 Abuso e Dependência de Drogas - R3 (Rafael/Renato/Sylvia)

Realizado durante o estágio de CAPS AD no R3. Quinta-feira: período da tarde.

5.10 Psiquiatria Geriátrica – R3

Realizado durante o estágio de Psiquiatria Geriátrica. Sexta-feira a tarde (2h) e 2h


para preparação e leitura de material.

63
5.11 Síntese das atividades teóricas

A maioria das atividades teóricas é realizada nas quartas-feiras. Os professores


responsáveis por essas atividades ficam responsáveis pela utilização desses
horários. Nos horários de quarta-feira entre as 8:00 até as 19:00 horas os residentes
devem estar a disposição para as atividades da Residência.

Atividades Teóricas Contínuas Horário Ano - R


Psicopatologia Geral Quarta-feira 8:00 – 10:00 1
Terapêutica / Psicofarmacologia Quarta-feira das 10:30 – 12:30 1
Entrevista e Avaliação diagnóstica Quarta-feira das 14:00 – 16:00 1
Fundamentos da Prática Clínica Seg e Quarta-feira das 20:30 – 22:00 2
Nosologia Quarta-feira 8:00 – 10:00 2
Psiquiatria Geriátrica Sexta-feira (durante estágio) 3
SPA e Dependência Química Quinta-feira (durante estágio) 3
Psiquiatria Infantil Quinta-feira (durante estágio) 3

Atividades Teóricas Modulares Horário Ano - R


Psiquiatria Comunitária Modular – 2 Módulos 1
Políticas Públicas em SM Modular – 4 Módulos 1
Metodologia Científica Modular – 4 Módulos 2e3
Ética em Psiquiatria Modular – 4 Módulos 2
Psiquiatria Forense Modular – 4 Módulos 3

5.12 Atividade teórica - Reunião Clínica

Toda primeira quarta-feira do mês haverá reunião clínica, nessa reunião haverá
apresentação de 1 caso clínico e uma revisão teórica (apresentação de artigos,
capítulos de livro ou outras referências científicas aceitas)

A apresentação nessa reunião ficará sob responsabilidade de um grupo de


residentes onde deve haver 1 R1, 1 R2 e 1 R3. Que devem, entre si, dividir as
funções de: elaboração apresentação do caso (R1 ou R2), elaboração e
apresentação da revisão teórica (em consonância com o caso – R1 ou R2) e
mediação da discussão (R3). O residente do 3o. ano também fica responsável por
orientar previamente os R1 e R2, promover uma análise ampla do caso (entre a
equipe responsável pela apresentação) e mediar a discussão no dia da

64
apresentação. É de responsabilidade dos residentes a organização, entre si, dos
grupos e dos meses aos quais ficaram responsáveis. Deverá ser entregue em Abril,
ao coordenador da residência, uma planilha com os responsáveis pelas discussões
nos respectivos meses. Mudanças devem ser informadas com, pelo menos, 1 mês
de antecedência.

Local: CES (Centro de Educação em Saúde) – Atílio Bório, 680.


Quarta-feira (1a. quarta de cada mês das 15:00-17:30)

65
6. Grades dos Estágios Práticos

6.1 Residentes do primeiro ano (R1)

Segunda Terça Quarta Quinta Sexta


07:00
08:00
09:00
10:00
11:00
12:00
13:00
14:00
15:00
16:00
17:00
18:00
19:00

Estágio de Clínica / Atenção Primária a Saúde / Emergência (2 meses)


Estágio em Hospital Psiquiátrico
Estágio Ambulatorial em Psiquiatria Geral na comunidade
Disciplinas Teóricas / Reunião Clínica
Estágio Ambulatorial de Neurologia Geral

Estágio no Hospital San Julian


• O ano todo exceto os meses em que estiver no Estágio de Clínica
• Os residentes devem se organizar para que sempre fiquem 3 residentes no
serviço.
• Chegada ao hospital: 7:30h
• Saída do hospital: 12h
• O almoço pode ser realizado no hospital

66
• Preceptor responsável: Dr. Ricardo Sbalqueiro. Tel: 98415-6764.

Estágio de Clínica Médica


• Terá 2 meses de duração em regime de escala
• Meses para o Estágio
• Residente A: maio/junho
• Residente B: julho/agosto
• Residente C: setembro/outubro
• Residente D: novembro/dezembro
• Campos: Hospital – HIZA
• Horário de chegada: 7:30
• Horário de saída: 12:00 (segunda, terça e quinta)
• Horário de saída: 19h (sexta-feira)
• UPA: Pinheirinho
• Horário de chegada: 7:30
• Horário de saída: 12:00
• UBS:
• Horário de chegada: 7:30
• Horário de saída: 12:00
• Horário de saída: 19h (sexta-feira)
• No primeiro mês do estágio ficará no HIZA e no segundo mês ficará segundas
e quintas-feiras pela manhã na UPA e terça pela manhã e sexta o dia todo na UBS
• Responsável: Dr. Rafael Romani. Tel: 99191-2780

Ambulatório – Psiquiatria Geral


• O estágio será o ano todo, exceto nos meses em que o residente estiver em
férias.
• Os residentes devem se organizar para que sempre fiquem 3 residentes no
serviço.
• Chegada no serviço: 13:30h
• Saída do serviço: 19h
Responsável: Dra. Raquel Heep. Tel: 98852-1295

67
Estágio de Neurologia
• Será o ano todo
• Os residentes devem se organizar para que sempre fiquem 3 residentes no
serviço.
• Chegada no serviço: 13:30h
• Saída do serviço: 19h
• Responsável: Dr. Carlos Arteaga Rodriguez
• Local: CEMM - Centro de Especialidades Médicas Matriz
• Contato: 41 – 98804-6589

Aulas
Psicopatologia
Responsável: Dra. Joyce Grimberg
Local: CES
Quarta-feira – 8:00-10h
Psicofarmacologia
Responsáveis: Dr. Renato Franco e Dr. Evandro Emmanuel
Local: CES
Quarta-feira – 10:30-12h
Entrevista Clínico-Psiquiátrica e Diagnóstico:
Responsável: Dr. Renato Franco
Local: CES
Quarta-feira – 13:30 – 16h

68
6.2 Residentes do segundo ano (R2)

Segunda Terça Quarta Quinta Sexta


07:00
08:00
09:00
10:00
11:00
12:00
13:00
14:00
15:00
16:00
17:00
18:00
19:00

20:00
21:00
22:00
23:00

Estágio Ambulatorial em Psiquiatria Geral na comunidade


Estágios em CAPS – TM
Estágio em Interconsulta/Hospital Geral
Disciplinas Teóricas / Reunião Clínica
Ambulatório de Psicoterapia e Disciplina de Fundamentos Clínicos de Abordagem Analítica

69
6.3 Residentes do terceiro ano (R3)

Segunda Terça Quarta Quinta Sexta


07:00 NASF – 7:30 TCC HC - 7:30 HC - 7:30
08:00 8:00
09:00
10:00
11:00 NASF - 11:30 11:30 HC - 12:30 HC - 12:30
12:00
13:00
HIZA/CEEM –
14:00 NASF – 13:30 CAPS/Encantar 14:00 13:30
15:00
16:00
17:00
18:00 NASF - 17:30
HIZA/CEEM –
19:00 CAPS/Encantar 19:00 18:00

Fundamentos
20:00 Clínicos 20: 30
21:00
22:00

Estágios em CAPS – AD e CAPS – Infantil


Ambulatório – Psiquiatria Infantil
Disciplina de Fundamentos Clínicos de Abordagem Analítica
Estágio de Matriciamento na Comunidade (Os R3 são liberados 1 x ao mês para as Reuniões Clínicas)
TCC – Reservado para realização do Trabalho de Concluão de Curso (Residência)
Ambulatório de Psicogeriatria

70
7. Reuniões Administrativas

7.1 COREME

Os residentes devem anualmente informar a coordenação qual o seu representante.


Entre as funções do representante, está participar das reuniões da COREME que
acontecem mensalmente e são informadas com, pelo menos, 1 mês de
antecedência.

7.2 Reunião Geral: Residentes e Preceptores

A reunião geral entre os residentes e preceptores acontece a cada 2 meses sendo


que, conforme necessidade, podem ser agendadas mensalmente. Será sempre
após a Reunião Clínica das 17:30-18:30.
Como pauta geral dessas reuniões está a apresentação do panorama geral dos
estágios, comunicados, informes e um feedback geral das atividades, tanto dos
residentes para os preceptores como vice-versa. É um fórum de discussão para
avaliação global dos estágios e indicação de melhorias.

7.3 Reunião Preceptoria: entre preceptores

As reuniões entre os preceptores acontecem às quartas-feiras (1a. e 3a.). Na


primeira quarta-feira ela é subsequente a Reunião Clínica e quando houver Reunião
Geral, após esta última. Na terceira quarta-feira é realizada das 17:00-19:00 horas.

O objetivo é a discussão sobre os andamentos dos estágios, discussão sobre o


desenvolvimento dos residentes e discussão de temas para a capacitação da
preceptoria.

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8. Estágios por grandes áreas.
De acordo com as diretrizes mínimas para as residências de psiquiatria podemos
notar como grandes áreas ao definirem as orientações aos programas: Clínica
Médica, Neurologia, Enfermaria, Emergência, Ambulatórios (específicos e gerais),
Reabilitação, Psicoterapia e Interconsulta.

Grande Área Estágio Ano P H D CT


Ambulatorio Estágio Ambulatorial em Psiquiatria Geral na 1 2 5 50 500
comunidade R1
Estágio Ambulatorial em Psiquiatria Geral na 2 1 6 50 300
comunidade R2
Ambulatório Estágios em CAPS TM* / Emergência / 2 5 5 38 950
+ Reabilitação
Emergência Estágios em CAPS (Dependência Química e 3 4 5 50 1000
+ Infância e Adolescência) / Emergência /
Reabilitação Reabilitação
Ambulatório Ambulatório de Psicogeriatria 3 2 5 50 500
Ambulatório de Psiquiatria da Infância e 3 1 5 50 250
Adolescência
Estágio Ambulatorial e Matriciamento na 3 2 5 50 500
comunidade
Clínica Estágio de Clínica / Atenção Primária a 1 5 5 9 225
Médica Saúde / Emergência

Estágio em Estagio em Hospital Psiquiátrico + 1 5 5 41 1025


Enfermaria e Emergência
Emergência
Estágio em Estágio Ambulatorial de Neurologia Geral 1 1 6 50 300
Neurologia
Interconsulta Estágio em Hospital Geral - Interconsulta 2 4 5 12 240
Psicoterapia Ambulatório de Psicoterapia e Disciplina de 2 2 6- 50 800
Fundamentos Clínicos de Abordagem 1.5-
Analítica R2 4.5-
4h
Ambulatório de Psicoterapia e Disciplina de 3 1 1.5 50 75
Fundamentos Clínicos de Abordagem
Analítica R3
P: Quantidade de Períodos, por exemplo, 1 manhã e 1 tarde = 2 Períodos; H: horas por cada períodos;
D: Duração do estágio em semanas; CT: Carga Horária Total do Estágio. TM*(Transtornos Mentais-
Psiquiatria Geral e áreas específicas*).

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