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• Vitamina D (calcitriol)
Biologicamente ativa funciona para aumentar a quantidade de cálcio no sangue ao promover a
absorção do cálcio no trato grastrointestinal. Sua deficiência pode resultar no déficit de
mineralização óssea, deformidades e fraturas.
• Suprimento sangüíneo
Para o osso também afeta a formação óssea. A diminuição deste diminui consecutivamente a
osteogênese e a densidade óssea. E quando há a privação de sangue do osso ocorre a necrose
óssea.
Consolidação Óssea
• Medula óssea:
Onde células endoteliais sofrem rapidamente transformação e se transformam nas células
osteobláticas formadoras do osso.
• Córtex:
Onde os novos ósteons são formados.
• Periósteo:
Onde um calo endurecido/ósseo é formado através da ossificação intramembranosa
periférica à fratura, e onde um modelo de cartilagem é formado através da ossificação
endocondral adjacente ao sítio da fratura.
6º) Remodelação:
É o estágio final de reparação da fratura e consiste em remodelar o osso para dentro do seu
arranjo estrutural original. Esta fase pode levar meses a anos, depende do tipo de osso em
questão.
Caso 1:
É uma “tração
muscular”, ou seja,
lacerações musculares
microscópicas e
incompletas induzida
pelo uso, alongamento
ou estresse excessivos,
com sangramento no
tecido.
Entorse
É uma lesão nos
ligamentos que estão em
volta das articulações,
provocada por um
movimento de torção ou
tração violenta, fazendo
com que a estabilização
seja perdida. Os vasos
sanguíneos se rompem
causando o edema, a
articulação fica sensível e
a pessoa sente dor ao
movimentar-se.
Tratamento
O tratamento destes tipos de lesões consiste em:
Repouso: que ajuda a impedir lesões adicionais e
promove a cura;
Elevação da parte lesionada: para controlar o edema;
Aplicação de frio: por 20 a 30 min, nas primeiras 24 a
48h, produz vasoconstrição, diminui o sangramento, o
edema e o desconforto;
Atadura compressiva: a compressão elástica ajuda a
controlar o sangramento, reduz o edema e fornece
suporte para os tecidos lesionados.
Após 48h da lesão o calor pode ser aplicado 15 a 30 min
4x ao dia para aliviar o espasmo muscular e promover a
vasodilatação, absorção e reparação.
Luxação Articular
Ocorre quando as superfícies articulares dos
ossos formadores das articulações estão em desalinho,
ou seja, fora do contato anatômico. Estas luxações
podem ser congênitas, ou presentes no nascimento
(mais freqüentes no quadril); espontâneas ou
patológicas, causadas por algum tipo de doença nas
articulações; ou traumáticas, resultante de uma lesão de
rompimento da articulação frente a um impacto.
Sinais e sintomas de uma luxação são
evidenciados por dor, alteração no contorno da
articulação, comprimento do membro e no eixo dos
ossos luxados, e perda da mobilidade normal.
Tratamento
A articulação é imobilizada por talas,
ataduras, aparelhos gessados ou tração e
mantida em posição estável. Analgesia e outros
fármacos são utilizados para facilitar a redução
fechada. O tratamento que cabe ao enfermeiro
dirige-se mais para o conforto, avaliação do
estado neurovascular do paciente e proteção da
articulação durante a recuperação.
Fratura
•Reabilitação
Complicações
•Choque hipovolêmico
•Síndrome da Embolia Gordurosa
•Infecção
•Lesão de Vasos e Nervos
Adjacentes
Síndrome Compartimental
Diagnósticos e Intervenções de Enfermagem para
um paciente com fratura
malha tubular
algodão ortopédico
luva de procedimento
gesso
faixa de crepe
Cuidados de Enfermagem –
antes da colocação
Orientar o paciente;
Observar condições de pele e existência
de lesões;
Retirar a sujidade da área;
Posicionar corretamente a parte a ser
engessada;
Cuidados durante...
Promover conforto ao paciente;
Verificar se há consistência suficiente para
suportar as solicitações mecânicas
previstas (marcha, movimentação no
leito);
O acabamento é fundamental, dando ao
aparelho boa aparência e função. Deve ser
executado antes que ocorra o
endurecimento do gesso.
Cuidados depois:
Realizar e orientar o transporte do
paciente com aparelho gessado ainda
úmido de forma correta, segurando-o com
as mãos espalmadas, evitando depressões
em seu interior; além disso, colocar
coxins;
Preocupar com o ambiente,
posicionamento e complicações;
Membros imobilizados: deverão estar sempre
elevados;
Região torácica e quadril: decúbito dorsal;
Primeiras 24 horas: observar constantemente em
relação à dor, edema, perfusão periférica,
parestesia e ao posicionamento;
TRAÇÃO MUSCULOESQUELÉTICA
Baseia-se na
aplicação de uma força,
de modo a evitar
espasmos musculares,
imobilizar, reduzir e
alinhar fraturas. Pode-se
obter a força de tração
pela força resultante da
aplicação de duas forças
de tração em diferentes
direções.
Princípios da tração efetiva:
Tração Manual
Tração Cutânea
Tração Esquelética
Tração cutânea
Tração Transesquelética
Diagnóstico e Intervenções de
Enfermagem para o paciente sob
tração:
Déficit de conhecimento relacionado com o
regime de tratamento.
O paciente deve obter esclarecimentos sobre
tratamento e seus objetivos, para assim, melhor seguir
as orientações médicas e de enfermagem.
Úlcera de pressão;
Pneumonia;
Constipação;
Anorexia;
Estase e infecção urinária;
Estase venosa com TVP.
Monitorando e Prevenindo
Complicações
O enfermeiro deve inspecionar a pele do
local da tração, para assim detectar
reações alérgicas à fita adesiva e lesões;
palpar para detectar presença de dor;
estimular o paciente a se movimentar
utilizando o trapézio, prevenindo o
aparecimento de úlceras de pressão; deve
ser fornecido um colchão piramidal
também.
É preciso muita atenção para o aspecto
do local de inserção dos pinos;
inspecionar se estão presentes sinais de
infecção e secreções.
O enfermeiro deve auscultar os
pulmões do paciente, estimular
exercícios respiratórios e de tosse, para
evitar complicações respiratórias.
O paciente deve adotar uma dieta rica
em fibras e ingerir bastante líquidos
para evitar problemas de motilidade
intestinal.
A quantidade de líquidos ingeridos deve
ser monitorada e comparada com a
quantidade eliminada, pois, devido a
posição de decúbito dorsal constante, o
paciente pode apresentar estase e
infecção urinária.
Deve-se evitar também a pressão sobre os
nervos periféricos; avaliar regularmente a
sensibilidade local e estimular os movimentos.
Relatar imediatamente qualquer alteração.
A realização do exame circulatório é
essencial (pulso periférico, coloração da pele,
enchimento capilar e temperatura da pele)
para detectar indicadores de trombose
venosa profunda.
Atentar para queixas do paciente de
formigamento, dormência.
CONSIDERAÇÕES
FINAIS
Após a elaboração do presente trabalho
concluímos que a busca por
conhecimento com maior especificidade
na área de Traumato-ortopedia permitiu-
nos uma aproximação dos conceitos e
técnicas, com isso aperfeiçoando o
cuidado ao paciente com disfunções
musculoesqueléticas.
REFERÊNCIAS
BRAY, Timothy J.; trad. Jacques Vissoky. Técnicas em fixação de fraturas. Porto
Alegre: Artes Médicas, 1993.
VENTURA, Maria de Fátima et al. Enfermagem Ortopédica. São Paulo: Ícone, 1996
Disponível em:
<http://www.msd-brazil.com/msd43/m_manual/mm_sec5_56.htm> Acessado em:
17 de abril de 2006.
Valeu pela
dedicação!!!!