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OSTEOLOGIA

ANATOMIA HUMANA I

Curso de Educação Física

Profa Danielle Rodrigues de Oliveira


Introdução

Você sabia?

“ As pessoas são incentivadas a


limitar a ingestão de alimentos
e exercitar-se regularmente
para evitar a obesidade e
manter-se saudáveis. Mas as
pessoas que vão aos extremos
podem comprometer a saúde
dos ossos.”
OSTEOLOGIA: generalidades

 Ossos e esqueleto

 Funções do esqueleto

 Classificação dos Ossos

 Estrutura e composição dos


Ossos

 Número de ossos (206)


Funções do Esqueleto

 Sustentação.

 Proteção de órgãos vitais.

 Movimento.

 Armazenamento de sais minerais: cálcio e fósforo,


especialmente.

 Produção de células sanguíneas: hemopoiese (medula


óssea vermelha em alguns ossos dos adultos).

 Armazenamento de triglicerídeos: medula óssea


amarela - tecido adiposo - energia química potencial.
Classificação dos Ossos

 São classificados de acordo com a forma.

 Ossos longos: tem comprimento maior do que a largura.


Exemplos:

 Ossos curtos: são aproximadamente iguais em comprimento e


largura (levemente a forma de um cubo);

 Ossos planos: são finos (achatados).

 Ossos irregulares: tem formas complexas e variadas.


Classificação dos Ossos

osso plano

osso curto

osso irregular osso longo


Classificação dos Ossos

 Qual a classificação dos


ossos que estão na mesa
do seu grupo?
Estrutura do Osso

 Arquitetura do Osso Longo

• Diáfise: haste ou corpo do


osso (longa e cilíndrica);
• Epífises: são as extremidades
do osso (proximal e distal);
• Metáfises: são regiões onde a
diáfise une-se às epífises (Osso
maduro);
Estrutura do Osso
 Cartilagem ou lâmina
epifisária: nas crianças e nos
adultos jovens a diáfise e a epífise
são separadas por essa estrutura
(fina camada de cartilagem),
responsável pelo crescimento do
osso em comprimento.
Radiografias - Cartilagem Epifisária
Estrutura do Osso
 Arquitetura do Osso Longo

• Periósteo: é um envoltório
resistente de tecido conjuntivo
que reveste externamente o
osso. É suprido por vasos
sanguíneos e nervos.
• Cavidade medular: é o
espaço cilíndrico oco dentro da
diáfise em adultos, contém
medula óssea amarela.
• Endósteo: é uma membrana
fina que reveste a cavidade
medular.
Estrutura do Osso

 Identifique as epífises e
diáfise do osso longo que
está na mesa do seu
grupo?
Composição do Osso

 No tecido ósseo estão presentes alguns tipos células,


destacando-se :

1) Osteoblastos: são as células formadoras de osso.

2) Osteoclastos: são responsáveis por reabsorção óssea.

*** Remodelamento ósseo.


Composição do Osso

 A matriz extracelular do osso (tecido ósseo) é formado por


dois componentes:

1) Arcabouço orgânico: formado por fibras colágenas e


substância fundamental homogênea. Dão ao osso grande
força de tensão (resistência ao alongamento e torção);

2) Sais inorgânicos: são fomados, principalmente, por


cálcio e fosfato. Permitem ao osso resistir à compressão.
Tipos de substância óssea

 Substância Óssea
Compacta: as lamínulas de
tecido ósseo estão
firmemente aderidas umas
às outras, sem espaço livre
interposto. É um tipo mais
denso e rijo.

 Substância Óssea
Esponjosa: as lamínulas de
tecido ósseo são mais
irregulares em forma e
tamanho, deixando espaços
entre si.
Substância Óssea Compacta e Esponjosa
Crescimento ósseo: comprimento e espessura

1) Comprimento: enquanto permanece a cartilagem epifisária os


ossos podem aumentar em comprimento. As células
cartilaginosas entram em multipilicação e assim tende a
aumentar o tamanho do disco epifisário, ao mesmo tempo o
disco vai sendo substituído por tecido osséo.

2) Diâmetro: resulta da presença de células osteogênicas, isso é,


células capazes de se transformar em osteoblastos e formar osso.
Ocorre então, o depósito de osso na superfície externa, abaixo do
periósteo.
Fatores que afetam o crescimento e o
remodelamento ósseo

 Pressão: o osso é capaz de ajustar seu comprimento


proporcionalmente ao grau de pressão a que ele está sujeito. Os ossos
normalmente estão sujeitos:
- forças gravitacionais
- forças funcionais

 Hormônios: alguns hormônios aumentam a reabsorção de osso


pelos osteoclastos e outros podem estimular a formação de novo osso.

 Nutrição: bem balanceada é pré-requisito para o desenvolvimento


ósseo normal, sendo a vitamina D muito importante.
Osteoporose

•Osso poroso (reabsorção supera a


deposição)
•A resistência do osso adapta-se à tensão
mecânica (contração muscular e
gravidade) → aumenta a deposição de sais
minerais e a produção de fibras colágenas
•As tensões mecânicas aumentam a
calcitonina (inibe a reabsorção óssea)
•Os ossos dos atletas tornam-se mais
espessos
• Estrogênio e testosterona estimulam a
atividade dos osteoblastos e a síntese de
matriz óssea (fibras colágenas que
conferem resistência ao osso)
•Na velhice, a ingestão adequada de Ca++
e exercícios de sustentação de peso podem
ser mais benéficos que a reposição
hormonal
Ossos do Esqueleto

 Podemos dividir o esqueleto em duas grandes porções:

1) Esqueleto axial: forma o eixo do corpo, e é composto pelos


ossos da cabeça, coluna vertebral e tórax.

2) Esqueleto apendicular: forma os membros superiores e


inferiores, cintura escapular e cintura pélvica.

Obs.: A união entre os dois tipos é feita por cinturas: escapular,


composta por escápula e clavícula, e pélvica, composta pelos
ossos do quadril.
Esqueleto: axial e apendicular
ESQUELETO AXIAL ESQUELETO APENDICULAR
Ossos do Esqueleto

CATEGORIA NÚMERO DE OSSOS

ESQUELETO AXIAL
CABEÇA 29
80
COLUNA VERTEBRAL 26
TÓRAX (COSTELAS/ESTERNO) 25

ESQUELETO APENDICULAR
CINTURA ESCAPULAR 04
MEMBROS SUPERIORES 60 126
CINTURA PÉLVICA 02
MEMBROS INFERIORES 60

TOTAL 206 206


Superfícies Ósseas

Contornos e Acidentes Ósseos:

•Contornos: 1- faces, 2- bordas, 3- ângulos

•Saliências articulares: 1- cabeça (saliência esférica), 2-


capítulo (cabeça pequena), 3- côndilo (saliência elíptica),
4- tróclea (forma de carretel)

•Saliências não articulares: 1- túber e tuberosidade


(baixa e rugosa), 2- processo (alta e afilada, em ponta), 3-
espinha (alta e fina), 4- crista (saliência linear alta), 5-
linha (saliência linear baixa), 6- eminência (saliência
baixa e ampla), 7- tubérculo (saliência baixa e
arredondada).

•Depressões articulares: 1- cavidade (profunda e ampla),


2- fóvea (pequena e rasa).

•Depressões não articulares 1- fossa (ampla), 2- fosseta


(menor), 3- impressões (marcas de estruturas), 4-
forame (orifício), 5- canal (conduto entre dois orifícios),
6- fissura (fenda profunda), 7- incisura (depressão em
borda), 8- sulco (depressão linear).
Superfícies Ósseas
Obrigada e até a
próxima aula!!

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