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Biologia Humana

CAPÍTULO 11

O sistema esquelético consiste num sistema de órgãos que fornece um quadro interno para o corpo

humano. Mas, porque é necessária a existência de um sistema esquelético? Bem, a resposta é simples...

Tenta imaginar-te sem ele! Basicamente seria uma camada imensa de pele macia e oscilante, contendo

músculos e órgãos internos, mas sem ossos. Seríamos bastante semelhantes a uma lesma...

Composição do Sistema Esquelético

Num adulto, o sistema esquelético inclui 206 ossos, sendo que muitos deles são representados pela Figura

1. Os ossos são feitos de tecido conjuntivo de suporte, principalmente o colagénio proteicoresistente. Os

ossos contêm vasos sanguíneos, nervos e outros tecidos e, por norma, são rígidos e duros devido aos

depósitos de cálcio e outros sais minerais dentro dos seus tecidos vivos. Os pontos onde dois ou mais ossos

se unem são denominados de articulações. Muitas articulações permitem que os ossos se movam como

alavancas, como é o exemplo do cotovelo. Para ser possível dobrar e endireitar o braço é necessária,

precisamente, uma articulação.

Figura 1. - Sistema esquelético humano.


Além dos ossos, o sistema esquelético inclui ainda cartilagem e ligamentos.

• Cartilagens: consiste num tipo de tecido conjuntivo denso, feito de fibras proteicas resistentes. É

forte, flexível e muito suave. Além disso, cobre a extremidades dos ossos nas articulações,

proporcionando uma superfície lisa para que os ossos se movimentem;

• Ligamentos: são bandas de tecido conjuntivo fibroso denso que mantém os ossos unidos. Mantém

os ossos do esqueleto no seu lugar;

Esqueletos axiais e apendiculares

O esqueleto encontra-se tradicionalmente dividido em duas partes principais: esqueleto axial e o

esqueleto apendicular.

• Esqueleto axial: forma o eixo do corpo. Inclui o crânio, coluna vertebral e caixa torácica. Os ossos

do esqueleto axial, juntamente com os ligamentos e músculos, permitem ao corpo humano

manter a postura direita. O esqueleto axial também transmite peso desde a cabeça, tronco e

extremidades superiores, descendo pelas costas até às extremidades inferiores. Além disso, os

ossos protegem o cérebro e os órgãos do peito.

• Esqueleto apendicular: forma os apêndices e os seus “anexos” ao esqueletos axial. Inclui os ossos

dos braços e pernas, mãos, pés, ombros e zona pélvica. Os ossos do esqueleto apendicular tornam

possível a locomoção e outros movimentos dos “anexos”. Para além disso, protegem ainda os

principais órgãos pertencentes ao sistema digestivo e reprodutor.


Funções do Sistema Esquelético

O sistema esquelético possui diversas funções diferentes, que são necessárias O sistema esquelético tem

muitas funções diferentes que são necessárias para a sobrevivência humana. Algumas das funções, tais

como apoiar o corpo, são relativamente óbvias. Podem destacar-se 5 funções do sistema esquelético,

nomeadamente:

• Suporte: a cartilagem confere um suporte firme e flexível no interior de diversas estruturas. Por

outro lado, os ligamentos são bandas resistentes que se inserem no ossos e os mantém unidos.

• Proteção:
• Movimento:
• Armazenamento:
• Produção de células sanguíneas:

Biologia do Esqueleto
Aula de 8 de outubro de 2021

Os fósseis resultam dos processos de fossilização, ou seja, são ossos. Onde vamos buscar a informação da

paleogenética? Aos ossos.

SISTEMA ESQUELÉTICO

• Podemos fazer a abordagem, numa perspetiva de evolução (na vida e na morte);


• Podemos focar-nos em algumas áreas mais especialmente: biologia, medicina, antropologia

biológica;

• Os trabalhos podem abordar a biologia das populações (prevalência e incidência);


• Economia: homeostase do bem estar humano depende da economia; relacionado com a

acessibilidade aos recursos existentes; por exemplo o Afeganistão (poucos recursos);

• Desenvolvimento: do indivíduo, das populações, socioeconómico. Podem caber diversos

conceitos;

• Populações do passado: é possível fazer estimativas e perceber quais as causas de morte das

populações do passado; verificar as diferenças entre as doenças antiga e atualmente;

• As preocupações e constituintes do corpo humano não é um tema novo, mas sim que já existe há

largos séculos;

• A representação antiga é feita através de: criações históricas, registos de causa de morte,

esculturas, pinturas;

• Esqueleto: resistência à força de gravidade, movimento, suporte


• Pergunta-Teste: Quais as funções do sistema esquelético? Dizer movimento, em vez de “andar”
• Esqueleto humano = 206 ossos (14% peso do corpo);
• Homeostasia mineral: equilíbrio das concentrações de alguns minerais no nosso organismo; na

osteoporose existe perda de massa óssea e os ossos ficam mais rarefeitos; regulada pelo tecido

ósseo (porque ele armazena minerais: cálcio e fósforo - dureza e resistência do osso);

• Medula óssea: produção de células sanguíneas; células tronco hematopoiéticas, células

precursoras do tronco linfoide, células em maturação; medula amarela: células adiposas.

Estrutura do osso

• Longos: úmero
▪ Extremidades: são arredondadas; chamam-se epífises;

têm uma zona de união com a diáfise (zona de união:

são chamadas de metáfise;

são as zonas correspondentes ao

local do crescimento do osso; existe uma linha de

cicatrização: quando as peças de unem visto que a

epífise está separada da diáfise = placa/linha

epifisária). O crescimento e alongamento do osso dá-

se na cartilagem hialina;

▪ Revestimento externo do osso: periósteo; onde está

um conjunto diversificado de células que permitem o

crescimento e nutrição do osso; papel extremamente

ativo. Superfície: tecido conjuntivo (tecido fibroso e

resistente), vascularização, fibras de colagénio, fibroblastos; Interior:

células osteogénicas; Fibras de Sharpey: têm o papel de fazer a ligação do periósteo e

o músculo;

▪ Revestimento interno do osso: endósteo; onde está um conjunto diversificado de

células que permitem o crescimento e nutrição do osso; papel extremamente ativo.

Tem células da série osteogénica, para fazer por um lado o crescimento e para a

remodelação do osso;

▪ Eixo longo: diáfise (zona do “meio” que une as duas epífises); §


▪ Medula: pode ser amarela (diáfise) e vermelha (epífises).

▪ Superfície articular: reveste a superfície das extremidades do osso (epífises); com o

envelhecimento observa-se o desgaste da cartilagem

• Achatados: ossos da cabeça (frontal)

Composição Histológica
• Células (matéria viva) + matéria inorgânica;
• Tecido conjuntivo + Matriz óssea;
• Série osteogénica: diferenciação nos osteoblastos (células responsáveis pela síntese da parte

orgânica, concentram fosfato de cálcio, mineralização da matriz), osteócitos (células maturas,

envolvidas por matriz que, resultam dos osteoblastos), osteoclastos (células móveis, grandes,

ramificadas e fazem a reabsorção óssea, fundamentais para remodelação do osso e para muitas

vezes remover/manter o equilíbrio orgânico de determinados minerais, quando é necessário para

haver destruição do osso);

• Estrutura do osso: além das células, existe uma “coisa” denominada parte mineralizada

denominada por matriz óssea mineralizada (parte orgânica 25%, parte inorgânica 50%, porção de

água 25%)

• 50% = Hidroxiapatite (consistência do osso)


• Parte orgânica: fibras de colagénio (características mecânicas/físicas do osso, dureza, resistência)
• Tecido ósseo pode ser esponjosa (20%) e compacta (80%);
• Esponjoso: está no interior do osso
• Compacto: reveste os ossos (maioria do esqueleto é composto por este tipo de tecido)

• Os ossos não são inertes, têm vários orifícios (para passar os vasos sanguíneos e de nervos)
• Osso da cabeça: osso frontal, é tipo sandwich (chocolate crocante); camada de osso compacto e

outra camada de osso esponjoso; exemplo de osso chato;

• Quando há destruição do osso, é através do sistema circulatório que são repostos alguns

nutrientes e minerais;

• (Ver slide 32)


• Osso compacto: quando temos livros desarrumados veem-se buracos; pessoas arrumadas não se

vê buracos; primeiro forma-se um tipo de osso desorganizado (trabecular) à osso organizado

lamelas ósseas organizadas; rigidez e força ao osso;

• Em torno dos vasos sanguíneos temos as lamelas ósseas;


• Sistema circular externo: fibras de Shapey
• Sistema lamelar interno: lado interno
• Sistema de Havers: canais que definem a orientação da vascularização (Harvers longitudinais)
• Sistema intermédio: zona entre os buracos;

• Osso esponjoso: osso desorganizado; trabecular; espaço intermédio; lamelas ósseas estão

desarrumadas com disposição irregular/aleatória; espaços ocos (medula óssea vermelha); permite

a resistência do osso a forças de várias direções; elasticidade do osso;

• Sutura: articulação imóvel


• Tipo de articulações: Móvel, semimóvel, rígida.

Biologia do Esqueleto (continuação)


Aula de 11 de outubro de 2021

Formação do osso

• Ossificação ectópica: ossos fora dos lugares;


• Ao fim de uns anos, com a idade adulta, com o envelhecimento perde-se massa óssea (visível a

olho nu, visto que as pessoas ficam mais baixas);

• Ossificação intramembranosa/membranosa: ocorre fundamentalmente nos ossos chatos/planos

(ex: crânio); existe uma membrana de tecido conjuntivo altamente vascularizada que sofre o

processo de ossificação, sem passar por uma fase de cartilagem.

▪ Um osso plano é composto por osso compacto (na zona externa) e osso X (na parte
interior);
▪ A mineralização não passa por molde de cartilagem hialina;
▪ Este tipo de ossificação pode acontecer em várias porções achatas (ver no ppt);

• Ossificação endocondral: característica dos ossos longos; formação inicial de um molde

(cartilagem hialina) - molde que vai sofrer alterações, nomeadamente, tomar aspeto alongado

(forma duas maçanetas com uma região estrangulada, onde vai ocorrer vascularização = centro

de ossificação primário) - processo de alteração da cartilagem hialina (para começar a ocorrer a

produção de tecido ósseo); a vascularização aumenta e vão surgir nas extremidades (epífise);

▪ (Ver figura da ossificação endocondral do PPT)


• Crescemos em comprimento, mas a estrutura esquelética aumenta também em diâmetro (de

forma a ser um crescimento harmonioso) = caso existam alguns erros neste crescimento podem

existir algumas anomalias/mutações no sistema esquelético;

• No nosso crescimento, as hormonas podem afetar o desenvolvimento. Se os

estrogénios/testosterona estiverem desequilibrados, podem existir algumas doenças/patologias

relacionadas com estes fatores;

Ossificação

• Osteoblastos: quando são maturos são designados por osteócitos; Deve haver um equilíbrio na

produção destas células para haver um crescimento normal;

• Fatores que influenciam o crescimento: citoquinas, fatores de crescimento e outros que não

apanhei;

• Na vida embrionária, a estrutura esquelética é formada por


cartilagem que posteriormente é substituída por tecido ósseo;
• Há medida que a criança cresce, no crânio, as placas vão
ficando mais próximas (ossificados);

• Esqueleto adulto =206; Esqueleto criança = 300; Há medida

que a idade vai avançando, o número vai diminuindo;

• Com o envelhecimento, o nosso crânio muda de forma;


• Sutura metópica: o frontal está divido em dois até aos 2 anos;
• Ao longo da vida, existe manutenção do tecido ósseo até por volta dos 20 anos (pelos

osteoclastos);

Crescimento Ósseo

• Crescimento do osso longo: existem zonas específicas com cartilagem hialina (zonas de

crescimento; eixo longitudinal); Disco epifisário (cartilagem hialina): ocorre a mineralização da

cartilagem (substituição de células de cartilagem por células ósseas); As células de cartilagem

hialina vão multiplicar e tornam-se hipertróficas (surgem os espaços vazios), ocorre assim a

mineralização (substituição por osso);

• A velocidade de produção óssea for superior à produção de cartilagem = não há produção de

cartilagem hialina = crescimento terminou = epífise e diáfise sofrem fusão;

1. Disco epifisário (cartilagem sem alterações)


2. Zona de cartilagem com condrócitos multiplicados (colunas células) = sentido longitudinal
3. Zona de cartilagem hipertrófica, que entra em apoptose
4. Mineralização
5. Ossificação terminada

• Crescimento transversal (diâmetro): aqui, o lado interno do osso vai ocorrer a reabsorção óssea e

do lado externo vai ocorrer deposição (osteoclastos + osteoblastos presentes); Os osteoblastos do

periósteo vão sintetizar matriz óssea = aumentar a espessura; Os osteoclastos do endósteo vão

então fazer a reabsorção óssea e aumentar e manter o diâmetro interno da cavidade do osso;

• Após a finalização do crescimento, tem de ocorrer a manutenção do osso;


• A remodelação do osso ocorre, relacionado com as tensões mecânicas: se as forças forem mais

ligeiras há menor taxa de renovação do osso; se as linhas forem mais intensas há uma maior taxa

de renovação do osso; (ver melhor isto, está confuso)

• Lei de Wolff: os ossos crescem e remodelam em resposta às forças que neles exercem;
§ A atividade física é importante para a manutenção dos nossos ossos;

• Os ciclos de remodelação podem demorar em média entre 2 e 3 meses;


• Existem vários fatores relacionados com a remodelação óssea: mecânicas, tração e, outro (não

ouvi); Uma atividade física saudável, com impacto de força no nosso esqueleto, é importante para

a remodelação do nosso osso;

• Gravidade: perceção do meio onde estamos para nos equilibrarmos;


• Atividade Física: algumas de alta-competição; são feitos alguns estudos relativamente à densidade

óssea comparando-a com a atividade física desempenhada;

Reparação da Fratura

• Formação
1. Hematoma de fratura (quando ocorre a fratura, sinal de perda de sangue)
2. Calo fibrocartilagíneo ( vai sendo substituído, osteoblastos e osteoclastos)
3. Calo ósseo de osso esponjoso (de reparação, vai sofrer reabsorção)
4. Remodelação do osso (há medida que o tempo passa, a zona de fratura vai ficando mais
“desaparecida”)

Tipos de Fratura

• Este tipo de fratura permite avaliar quais as condições da fratura;


• Podem ser feitos em contexto normal ou em contexto forense (explicação da ocorrência da
fratura)
• Em contexto da biologia, quando se encontra um osso fraturado, podemos interpretá-la como

peças soltas em que não há consolidação do osso;

• Causas: acidentes, abusos, osteoporose, tumores, doenças metabólicas, devido aos sapatos
(fraturas de stress);

Desenvolvimento: Crescimento

• 3 meses de gestação: já existe um molde do esqueleto (estruturas cartilaginosas); O exemplo do

osso da pélvis (3 centros de ossificação: ílion, púbis, ísquion) são 3 ossos individualizados fundem

e passam a formar uma peça única;

• Os brotos dos membros (32 dias); aos 40 dias já temos as placas das mãos e dos pés; ao 52-54 dias

já temos as estruturas dos braços, ombros, dígitos, pernas; 29 semanas (temos dedos com os

vários segmentos ósseos presentes);

• Ecografias: observar os gráficos dos boletins de saúdes (mas eram medidas a altura e o peso); as

medidas pré-natais são realizadas durante a gravidez, para saber se o crescimento fetal se

encontra normalizado ou se existe alguma alteração;

• Ao nascimento, o recém-nascido, é composto por uma porção de esqueleto ossificada e outra por

cartilagem (que diminui à medida que a ossificação acontece);

• A cartilagem hialina fica nas cavidades nasais, no disco epifisário; A cartilagem fibrosa (fica nas

sínfise púbica e os discos intervertebrais); A cartilagem elástica (orelha);

• Uma das regiões que permite avaliar o crescimento é a mão e o punho: entre os 18-20 anos estas

regiões cartilagíneas ossificam e o crescimento cessa;

§ Nascimento - Adulto: cada falange vai ficando maior (a região escura, que está

ossificada);

• Um indicador da idade biológica: grau de maturação dos ossos do punho e da mão

• Outra zona que pode ser utilizada é a zona do joelho: fémur, tíbia e um perónio; Há medida que

avançamos na idade, a morfologia altera-se bastante;

• Os ossos “contam” aquilo que nos aconteceu durante o nosso processo de crescimento =

exposição a stress intenso, esta informação pode ser demonstrada por “linhas” (ou seja, paragens

no crescimento);

Articulações - Movimento

• Articulação: união entre 2 ou + ossos;


• As articulações podem ser classificadas de diferentes formas: imóveis (sinartroses), pouca

mobilidade (anfiartroses), grande mobilidade (diartroses/sinoviais);


Biologia do Esqueleto (continuação)


Aula de 12 de outubro de 2021

Fatores que influenciam crescimento: Remodelação Óssea

• Biológicos: genéticos + hormonas (reguladores: crescimento, sexuais, paratiroide, calcitonina)


• Ambientais: nutrição, atividade física, doença
• Socioculturais: alimentação + atividade física (fazem parte do ambiente)

Hormonas

As hormonas sexuais têm importância no crescimento e desenvolvimento. A testosterona é importante


porque se não estiver nos homens em quantidade adequada vai fragilizar o osso. Os estrogénios são
importantes na formação do osso e na produção dos condrócitos e ocorrer o processo de produção de
osso. Os homens têm produção de androgénios nas zonas periféricas.

• Estrogénios: deficiência (resulta na alteração do metabolismo à alteração nos osteoclastos à perda

da produção óssea); são importantes na ativação dos condrócitos, na fase de crescimento

(proliferação de cartilagem) = produção óssea; os homens tê produção de estrogénios nos tecidos

periféricos;

• Testosterona: caso não exista em quantidade adequada interage com massa óssea à qualidade

óssea (mineralização + densidade óssea); nas glândulas suprarrenais à estrogénios (?)

• Peso ósseo baixo = associado a perda de massa óssea, maior rarefação do osso;
• T3 + T4: deficiência (baixa estatura, menor crescimento, atraso na maturação esquelética);

excesso (provoca desequilíbrio);

• Glucocorticoides: absorção do cálcio; ocorre no intestino; secreção ao nível do rim;


• IGFs: fatores de crescimento; destacadas na produção do osso; fatores de crescimento

semelhantes à insulina (são importantes, na placa epifisária, ativam os processos metabólicos)

• PTH: inibe osteoblastos e ativa os osteoclastos;


• Cálcio: disponível no organismo (em circulação), em equilíbrio ou em carência/excesso; Pode ser
depositado no osso; Tiroide (calcitonina): excesso de cálcio - faz com que os osteoclastos entrem
em atividade - libertação de Ca2+ - equilíbrio; defeito de cálcio: libertação dos ossos, pela
atividade dos osteoclastos à determinada pela influência da PTH

• Há outros tecidos que podem contribuir (leptina), no tecido adiposo; A leptina, para além de ser

um regulador da saciedade, tem um papel importante na atividade dos osteoblastos - formação

óssea;

O tecido adiposo converte androgénios em estrogénios.


A insulina tem um papel importante no crescimento e diferenciação celular, porque é necessária energia.

• Obesidade – Massa gorda - Leptina?


• Na puberdade existe uma alteração grande nas concentrações de hormonas;
• Quando ocorre a substituição da cartilagem por osso é maior que a produção = paragem de

crescimento; - corresponde a este grande pico de estrogénios que vai acelerar a mineralização;

• Existe necessidade de muita energia para todos estes processos = intervenção da insulina;
• Vitamina D: metabolismo do cálcio; relacionado com um estilo de vida saudável; exposição solar

(intervalos normais), manter um peso normal; deficiência da vitamina D = existem taxas elevadas

desta deficiência (por ingestão inadequada de alimentos + não exposição solar);

• Vitamina C: associada à síntese e manutenção da matriz óssea; formação dos osteoblastos à

osteócitos;

• Vitamina A: estimula a atividade das células ósseas; fase de crescimento (associação com a

manutenção dos discos epifisários)

• Vitaminas K e B12: síntese proteica


• Minerais
§ Ca, P, Fl, Mg, Fe, Mg

Fatores Ambientais

Existe uma aplicação de tensão mecânica que ajuda na produção de osso e produção de calcitonina.

• Forças – contração músculos esqueléticos e ação da gravidade


• Doentes em repouso – perda óssea
• Astronautas – perda óssea 1% / semana
• Atletas – ossos mais espessos, forças intensas e repetidas
Atividades de suspensão de peso, caminhada e levantamento moderado de peso ajuda na formação do
osso e a manutenção do mesmo.
Os fatores de fibroblastos de crescimento promovem a formação do osso.

Alimentação: Nutrição
A ingestão de cálcio e fósforo, vitamina A, Vitamina C é importante também para a manutenção óssea.
O consumo de refrigerantes pode causar dano de perda ósseo e hipertiroidismo devido ao excesso de
fósforo e açúcar na sua composição.

• Obesidade: O peso do corpo tem impacto no metabolismo do osso, porém uma pessoa obesa
irá ter problemas articulares. A obesidade é preocupante, cerca de 1 em 3 crianças possuem

excesso de peso. Origina doenças inflamatórias e metabólicas, como excesso de urato – devido
aos problemas nas articulações.

Dimorfismo Sexual

• Pélvis: diferente entre sexos (osso ilíaco + sacro); largura das asas ilíacas; fase de crescimento

acelerado (existe a diferenciação entre homem/mulher);

• Puberdade: nesta fase ainda não tem completa fusão dos ossos; grande aumento de crescimento

do comprimento dos ossos (hormona de crescimento + hormonas da tiroide/sexuais); Quando a

menarca é mais cedo, as raparigas tendem a ser mais baixas;

Existem diferenças entre o esqueleto masculino e o esqueleto feminino, nomeadamente, na pélvis.


A pélvis feminina é mais pequena e menos robusta, sendo que, está adaptada ao nascimento do bebé ao
contrário da morfologia masculina.
A vitamina D está relacionada com o metabolismo do cálcio.
Geralmente quanto mais tarde a maturação sexual as raparigas tendem a ser mais altas, o mesmo
acontece com os rapazes.

Passado e Presente

• Em função da idade, nós temos alteração na massa óssea - substituição óssea - na adolescência, a

massa óssea atinge um patamar (até aos 50 anos) - alterações hormonais - redução de

concentrações de estradiol - comprometem a concentração da massa óssea;

• Osteoporose: além da rarefação e perda de massa óssea - pode surgir uma patologia;
• Exercício físico: aplicação da tensão mecânica - forças no osso - promover a deposição de sais

minerais - deposição de fibras de colagénio - associado ao aumento de calcitonina;

• Forças: ação da gravidade; pessoas sedentárias (mais suscetível de perda de massa óssea);

astronautas perdem massa óssea (1%/semana); atletas (ganham massa óssea, pelo exercício);

Patologias Congénitas e Metabólicas

• Acondroplasia: alterações nos membros e na face; anomalia nas zonas de crescimento; alteração

das proporções dos segmentos corporais; (ver outras anomalias); aqui existe uma alteração das

proporções corporais;

• Gigantismo: hipersecreção de hGH; aqui existe uma proporção corporal harmoniosa; distúrbio da

hipófise;

• Nanismo: hipersecreção de hGH; aqui existe uma proporção corporal harmoniosa; distúrbio da

hipófise;

• Acromegalia: ocorre nos adultos que sintetizam GH em excesso; ou seja, ao longo da idade, a face

vai sendo alterada (aparência robusta); faz com que robustecimento dos ossos (visível na cara e

nas mãos);

• Osteogénese imperfeita: existem 4 tipos; autossómica dominante; pode ser fatal e está

relacionada com os genes que determinam a formação do colagénio - provoca alterações ósseas

- consequências dependem do tipo de mutações; baixa estatura, probabilidade elevada de fratura,

esperança média de vida dentro do normal; II fatal, III e IV severidade intermédia;

• Cribra orbitália: relacionado com anemia; porosidade verificada nos olhos (rendilhado);
• Osteopetrose: diminuição da densidade mineral óssea; alterações à aumento de fragilidade óssea

- fraturas;

• Raquitismo: menos osso mineralizado; ossos arqueados;


• Doença Óssea de Paget: manifesta-se no adulto, pode ocorrer em várias regiões, provoca

alterações complicadas;

• Tumores Metastáticos: outros tipos de tumores podem metastizar para o osso, como por exemplo

próstata, mama ou pulmão;

• Osteoporose – conduz a um aumento da fragilidade óssea e a um risco maior de ocorrência de

fraturas. As fraturas têm impacto pois com o aumento da idade pode levar à morte. Muitos dos

fatores de risco para a osteoporose são evitáveis como o tabagismo, o consumo excessivo de

álcool, controlar o baixo índice de massa corporal, porém existem outros fatores que não

conseguimos evitar, como por exemplo, os nossos ancestrais ou o envelhecimento. A própria

terapêutica pode ter controvérsia na densidade óssea.

• Hiperostose porótica – anemia severa (privação de ferro através de dieta, perda de sangue e

parasitoses intestinais); A anemia será mais prevalente em países mais pobres e nas pessoas que

pela sociedade são mais marginalizados.

A fratura do fémur é a consequência mais dramática da osteoporose, porém pode conduzir a outras
complicações como embolia ou problemas cardiopulmonares. 1/3 do total de fraturados morrerão em
cerca de 6 meses, pode levar a graus variáveis de incapacidade.
• Raquitismo (ocorre em crianças com deficiência de vitamina D, distúrbios na calcificação da
cartilagem, placa de crescimento e fecha mais rapidamente – ossos deformados) / osteomalacia
(deficiência de vitamina D em adultos) – menos osso mineralizado

Revisões para o trabalho


Aula de 13 de outubro de 2021

• Citações: contribute - guidelines - APA 6th Edition


• Verificar as referências!
• Referenciar os slides com APA também
• Não é preciso traduzir
• Introdução (está bem feito)
• Resumo: Quais são os objetivos/questões a responder; Colocar as temáticas a desenvolver;
Colocar uma conclusão final;
• Discussão/Conclusão;
Não é preciso referenciar a foto que fiz (ou então dizer uma foto semelhante e depois colocar
“Adaptado de”;

Ciclo de Vida Humano


Aula de 13 de outubro de 2021

• Ver Capítulo 11 “Evolution of the Human Life Cycle”: Referências


• O tempo de vida é bastante longa = vida intrauterina (fecundação) - morte; Existe um contínuo

desenvolvimento pré-natal, crescimento, puberdade, reprodução, vida adulta, morte;

• Crescimento: não é um processo pacífico, porque efetivamente os processos biológicos -

dependente da sociedade, economia, fatores ambientais; Modelo-Padrão de desenvolvimento

que pode sofrer diferenças ao longo da evolução (partilha de traços coma alguns organismos mais

próximos de nós (Ex: Primatas);

• Humanos/Primatas: houve tempos em que havia mais do que uma espécie de hominídeos; raro o

nascimento de gémeos; os humanos são caracterizados por terem uma capacidade craniana muito

grande (cérebros grandes); vida pré-pós natal são bastante duradoras; Os primatas também

acabam por ser bastante semelhantes nestes aspetos;

• Apes = grandes cínios (chimpazé, gorila, orangotango)


• Ciclo de vida Primatas
▪ Tempo de gestação é longo; São necessárias grandes quantidade de energia e recursos

nutricionais, para a criação das crias;

▪ Tempo de vida relativamente longo;


• Ciclo de vida Humanos

▪ Tempo de gestação é longo, assim como o tempo de vida;


▪ Aumento da esperança média de vida faz com que existam impactos negativos na

sociedade/economia, visto que não contribuem para o sustento da sociedade;

• Os habitats onde os seres vivos vivem são restritos, no entanto, os Humanos podem habitar “em

qualquer lugar”, o que assegura o nosso processo ontogénico;

• Capacidade craniana: cérebro consome muita energia, somos animais bastante consumidores;
• Interações sociais: todos os primatas têm interação social, os Humanos têm famílias/tribos/clãs;

estas estruturas sociais permitem assegurar a vida das crias e a longevidade ocorra; Os Humanos

ocupam um espaço diversificado;

• Dieta: O facto de ocuparmos vários espaços, faz com que tenhamos maior facilidade no acesso de

diversidade alimentar; As outras espécies são pouco diversificadas, pelo que não conseguem ter

tanta variedade ao nível da dieta;

• Gestação: em todos é longo (7-9 meses); somos aqueles que temos o maior tempo de gestação e

temos as crias mais débeis e mais frágeis (não têm capacidade de sobrevivência sozinha); Somos

aquele que gasta mais tmepo no desenvolvimento pré-natal e somos o que nascemos mais “mal

acabamos” no nascimento no parto;

• Ciclo de vida primatas/primata-humano: crias nascem relativamente frágeis, dependência

materna, mas o bebé é a que tem uma maior dependência; as crias demoram tempo a crescer (há

vários mamíferos que atingem a maturação sexual muito cedo); Todo o processo de aprendizagem

depende do nosso tempo em criança;

• Esperança média de vida: indicador da qualidade de vida das populações;


• Período reprodutor Humano: inicia-se mais tardiamente (quando comparado com os outros seres

vivos);

Ciclo de vida: Crescimento Desenvolvimento


• Ver no CDC as alturas da vida (idades para comparar com aquelas tabelas do artigo);
• Idade biológica = estimada por indicadores biológicos (avaliação da maturação óssea e dentária);
• Idade cronológica = dia do nascimento (fazer as contas);
• Processo de crescimento/desenvolvimento é bastante complexo;
• Maturação: funcionalidade completa;

Ciclo de vida: Crescimento Desenvolvimento


• 1º, 2º e 3º trimestre: primeiramente assumimos um aspeto bastante estranho, crescimento

desfasado da região craniana, tronco e membros; 8 semanas: período embrionário; crescimento

em comprimento e, numa fase final um aumento de peso e maturação de órgãos; muitos órgãos,

ao nascimento, estão imaturos; este processo é altamente influenciado pelos genes como pelas

condicionantes maternas (ambiente pré-Natal é determinado por fatores próprios do ambiente

da gravidez);

• Gravidez: estima-se 40 semanas; quando há baixo peso (> 2,5kG) e prematura (> 37 semanas); o

nascimento é um momento “agressivo” para o indivíduo porque efetivamente tem de conseguir

ultrapassar o canal de parto (as mulheres possuem um canal pequeno); O crânio é grande e por

vezes é complicado; isto está relacionado com o bipedismo (traz desvantagens); depende de

elevada interação social para a sobrevivência da cria;

• Até que ponto a interação social, não foi favorável a que uma coisa vantajosa (???)
• Existem tabelas de referência, que mostram qual é o crescimento/peso normais de um feto;
• Estes gráficos utilizam ±2SD
• Crianças até aos 2 anos = comprimento;
• Peso = massa muscular + órgãos + crânio + gordura = se ao nascimento, houver pouca % de massa

gorda = carência pré-Natal pode ter comprometido os diferentes órgãos e o desenvolvimento pré-

natal;

• Síndrome Fetal Alcoólico: consumo de álcool durante a gravidez constitui um fator de risco grave

para o feto;

• Vitamina D: défice também pode estar relacionado com algumas perturbações no feto;
• Nascimento: iguais (menino, menina); o dimorfismo sexual é observado em vários pontos (ver no
slide aquela tabela); o sexo (sexo é diferente de género) masculino é mais pesado;

Ciclo de Vida Humano (continuação)


Aula de 14 de outubro de 2021

• Teste: Perguntas de desenvolvimento + Escolha múltipla + Imagens com legenda


• Adolescência: a grande mudança está na síntese de GnRH; a estatura define os sexos; as

características sexuais secundárias são pontos que permitem distinguir os sexos;

Existe um conjunto de alterações que acontecem na adolescência, a nível morfológico e neuro endócrinas.
Produção das hormonas sexuais em ambos os sexos.
A maturação e o desenvolvimento ocorrem em tempos diferentes para rapazes e raparigas. Nos humanos
desde que se produzem gametas até atingir a maturação total demora-se mais tempos do que os primatas,
os processos humanos são defasados e demoram tempo. Os humanos têm um salto pubertário de estatura

que os outros primatas não têm. Este tempo demora para que sejam adquiridas maturação e o processo
de passar de um individuo imaturo para maturo.

• Humanos/Primatas: há nas raparigas/rapazes um início de maturação sexual (rapazes mais

tardios) desfasado; a maturação nos outros primatas não demora tanto tempo;

• Antes de existir um salto no crescimento: ocorre uma alteração hormonal (aumento da

concentração de estradiol, a mama aumenta); ocorre a primeira menstruação depois do pico da

estatura; se as raparigas são mais altas, elas parecem mais velhas; a maturação é após o fenótipo

de “estatura mais alta”;

• Rapaz: maturação das gónadas, aumento da genitália (pénis + testículos), isto ocorre antes do pico

da estatura; esta maturação é interpretada desta forma: os indivíduos têm a capacidade de se

reproduzir, no entanto, ainda não têm um fenótipo que se aproxima mais do homem adulto;

• Diferença rapazes/raparigas: relação com o seu papel/função na sociedade; diferença entre a

perceção de uma rapariga matura ou de um rapaz maturo;

• Estadios de Tanner: grau de maturação das gónadas e produção de gâmetas;


• O crescimento em estatura está diretamente relacionado com a maturação das

gónadas/produção de gâmetas;

• Mudanças Pré-puberdade “adrenarca”: reativação das supra-renais (androgénios);


▪ Desidosterona: formação da pilosidade;
▪ LH: primeiro indicador que a mudança vai acontecer; aumenta drasticamente; até então

estava bloqueada/silenciada; relacionada com o cérebro (sistema límbico);

▪ FHS/LH: há medida que avançamos e comparamos os estadios de Tanner


(rapariga/rapaz), as concentrações aumentam
• Adernarca: aumento da síntese das hormonas; funcionamento das supra-renais; síntese da des;

precoce antes da gonadarca; resultante da ativação do eixo hipotálamo-hipófise-supra-renais;

• Gonadarca: funcionamento das gónadas; maturação hormonal; resultante da ativação do eixo

hipotálamo-hipófise-gónadas; dependente da capacidade de produzir hormonas sexuais;

• Telarca: estrogénios; Pubarca: androgénios; Menarca: primeira menstruação; Espermarca:


primeira produção de esperma com espermatozoides;
A reprodução exige que se atinja um status de energia; A insulina e a leptina são reguladores de
energia;
• Genética-Puberdade: menarca (mães-irmãs), espermarca (pais-filhos); atualmente não se utiliza a

palavra “racial”;

• Hipogonadismo hipogonadotrófico idiopático: falta de FSH e LS;


• Síndrome de Kallmann: associada a alterações na maturação sexual; pode apresentar

“micropénis” ou ausência de testículos;

• Como somos, comparando com outros primatas? Possuem uma cria, com o cérebro “grande;

indicador da maturação (nascimento dos dentes: molar)

• Dentes: são importantes para avaliar a nossa dependência alimentar;

Puberdade
A secreção de GnRH é afetado pela taxa de crescimento, composição corporal, dieta, stress, ciclos
circadianos e pela exposição a contaminantes ambientais (perturbar o funcionamento e a manutenção do
sistema reprodutor).
A diminuição da atividade de neurotransmissores inibidores do neurónio GnRH, como o GABA e o aumento
da atividade de neurotransmissores estimuladores do neurónio GnRH, como glutamato e a kisspeptina.
• Mecanismos: hipótese somatométrica (necessários uma proporção de massa gorda determinada
para o processo ocorrer, uma quantidade de energia não há capacidade de produzir
descendência) , hipótese gonadosdato humoral (os neurónios no hipotálamo têm uma
sensibilidade grande ao feedback negativo), hipótese da inibição neural (os neurónios são inibidos
e o GABA é o fator fundamental para bloquear e para que o seu efeito não seja anulado e ocorra
a puberdade) e hipótese da estimulação neural (oposto da hipótese da inibição neural).
• Fator permissivo: a reprodução existe para ocorrer o status metabólico e nutricional critico;
gordura corporal < 20% e inibição GnRH. Para haver reprodução tem de haver energia, e para
haver energia tem de haver massa adiposa.
Alguma investigação é realizada para perceber a correlação entre a puberdade e a raça ou etnia, visto a
puberdade ser controlada por fatores genéticos e ambientais.
• Hipogonadismo hipogonadotrófico (doença): falência completa ou parcial do desenvolvimento
pubertário devido à deficiente secreção de gonadotrofinas (FSH e LH) e hormonas sexuais
(testosterona e estradiol).

Primatas
Comparando com outros primatas, nomeadamente o chimpanzé.
Os dentes molares são importantes para comparar populações presentes e populações do passado. Em
função da idade que temos, estamos mais aptos para nos alimentarmos e não estarmos dependentes da
vida materna.
A nossa aprendizagem é o espelho do meio envolvente, não significa necessariamente requerer educação.
• Chimpanzé: No tempo em que a cria deixa de estar dependente da mãe, a mãe volta a ter o
processo de ovulação, fica disponível para a formação e o nascimento de uma nova cria. Este
tempo tem de ser de tal forma que possibilite a sobrevivência das crias, já tem alguma autonomia.

Os humanos têm um tempo de amamentação e intervalo entre nascimentos menor do que os restantes
primatas (chimpanzé, orangotango, gorila) – reprodução cooperativa. Comparando os símios com os
humanos, os humanos mostram maior tamanho do cérebro e mais adiposidade corporal ao nascimento.
• Idade da menarca: varia entre as populações e numa mesma população e é determinada por
fatores genéticos e ambientais.
O papel que o individuo tem na sociedade antigamente não eram como são atualmente. A maturação
sexual era muito próxima da maturação psicossocial, atualmente isso não acontece. Por volta dos 20 anos
é que a população, atualmente, se encontra na área da produção e atinge a maturação psicossocial.

Idade adulta
Vamos avançado na redução de algumas capacidades e a estatura também começa a diminuir. Chega-se
ao fim da maturidade reprodutiva, visto que o sistema reprodutor deixa de funcionar. No sexo masculino
não existe o fim da capacidade reprodutiva.
• esperança média de vida à nascença varia de acordo as populações, as condições e qualidade de
vida melhoraram o que fez aumentar a esperança de vida.
• Idade da menopausa ocorre entre os 45 e os 50 anos. Isto acontece porque os folículos acabam
da mesma forma que não estavam disponíveis logo ao nascer, ao contrário do sexo masculino
que está sempre a produzir gónadas.
Existe a hipótese da mãe que diz que a esperança de vida da fêmea aumenta e ainda, existe a hipótese da
avó que asseguram que as crias das suas filhas e das suas noras sobrevivessem aumentando assim o seu
sistema reprodutor.
• Hipótese patriarca: A preferência do homem por mulher mais novas na altura da reprodução e
uma dependência da mulher, originando um status na sociedade. Está relacionado com o sucesso
reprodutor das mulheres que terminam o seu aparelho reprodutor e fazem com que haja sucesso
das crias.

Determinantes da Saúde
15 de outubro de 2021
A saúde e o bem estar são resultados de condições básicas e da interação complexa de múltiplos fatores:
Biológicos, comportamentais, ecológicos e sociais.
Podemos dividir em diferentes grupos de fatores, como a agricultura e a produção de comida, educação,
ambiente de trabalho, condições de vida e de trabalho, água e saneamento e serviços de saúde. Pode
também haver fatores demográficos que são um resultado da saúde como a morbilidade e a mortalidade.
Consideram que o crescimento é um espelho da sociedade. Numa sociedade contemporânea podemos
verificar uma diversidade de crianças, mas em contextos diferentes de acordo com as condições da

sociedade. Podemos ser magros que nos pode comprometer o crescimento, mas também ser gordinho e
correr o risco de sofrer danos articulares ou problemas cardiovasculares.
Indicador do status nutricional: peso (indicador a curto prazo, não conta nada do passado), altura
(conta algo do passado, o desenvolvimento do esqueleto não encolhe, poderá é ter menos massa
gorda) e IMC.

• Indicador do crescimento e história nutricional: estatura/idade.


Os fatores ambientais parecem ter um papel maior antes da adolescência.
Todas as crianças em qualquer pais do mundo têm o mesmo potencial de crescimento em estatura e peso,
sendo que, as diferenças são individuais e não populacionais. (ppt)
• Indicadores demográficos: mortalidade infantil e mortalidade em crianças até aos 5 anos.
Outra variante que podemos ter é quantificar os diferentes tipos de malnutrição: nanismo, excesso de
peso para a idade, abaixo do peso para a estatura e a excesso de peso para a estudar.

Nível socioeconómico
Verifica-se que o nanismo predomina em países em que o nível socioeconómico é baixo e muito baixo,
pelo contrário, a obesidade revela maior predominância em países que têm maior rendimento económico.
A adequada nutrição é essencial para uma infância saudável, para que ocorre formação e função óssea
apropriada, assim como, forte sistema imunitário e desenvolvimento neurológico e cognitivo correto. O
desenvolvimento humano e o crescimento da economia requerem população com capacidade para
aprender novas funcionalidades, pensar de forma critica e contribuir, posteriormente, para a comunidade.
• Objetivos de Desenvolvimento Sustentável: Estão associados aos objetivos de desenvolvimento
do milénio.

Tendência no crescimento
As crianças de países desenvolvidos do início do séc. XXI são mais saudáveis que as viveram há mais
200 000 anos mais altas e maturas para uma dada idade (idade maturação mais baixa) esperam ter uma
boa qualidade de vida até aos 70 anos vacinadas contra diversos agentes de doenças, nenhum pequeno
corte ou fratura se espera pôr em causa a sua vida. estão livres de parasitas
As crianças do paleolítico cresciam mais lentamente, tinham mais musculo e menos gordura, não
consumiam mais calorias que as necessárias, não sofreriam em adulto de doença cardíacas, hipertensão,
diabetes e certos tipos de cancro.
O crescimento depende da qualidade e quantidade de alimentos que o individuo ingere: satisfação das
necessidades / sexo / idade em proteínas, lípidos, hidratos de carbono, vitaminas, minerais e água.
• Escassez na dieta – perda de crescimento
• Energia= manutenção + reparação + trabalho + crescimento
• < energia de alimentos – taxa de crescimento humano
• Maior Consumo de energia – crescimento (gordura)

• Determinantes / fatores diretos: nutrição, doença / saúde, stress psicológico (atuam no processo
fisiológico entre si) e genéticos (atuam diretamente no organismo do individuo).
• Determinantes / fatores indiretos: (fatores que modificam e influenciam os fatores diretos)
socioeconómico, culturais, comportamento, psicológico ou ambiente natural (podem ser
condicionados pelo poder de compra, por fatores sociais (discriminação) ou então pela educação
dos pais).
• Socioeconómicos, culturais e comportamentais (Escolaridade, profissão, agregado familiar,
residência, costumes de casamento, hábitos alimentares); psicológicos (estrutura familiar e
imagem corporal); ambiente natural (altitude e sazonalidade).
• Mudanças no modo de vida e economia: A passagem da agricultura e coleta para o agro
pastorícia, modificações alimentares provocaram alterações no crescimento. As crianças mais
novas passaram a ser mais altas e pesadas quando a dieta foi complementada com o recurso a
alimentos domésticos, sendo mais notável no sexo feminino. Famílias grandes têm um efeito
negativo na taxa de crescimento das crianças, estas são mais pequenas e maturam mais tarde.

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