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TRAUMATO
ORTOPÉDICAS
FRATURA E LUXAÇÃO
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O osso é formado por vários tecidos diferentes: tecido
ósseo, cartilaginoso, conjuntivo denso, epitelial, adiposo,
nervoso e vários tecidos formadores de sangue.
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Número de Ossos do Corpo Humano:
É clássico admitir o número de 206 ossos.
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Classificação dos Ossos:
Exemplo: Fêmur.
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OSSOS CURTOS: São parecidos com um cubo, tendo seus
comprimentos praticamente iguais às suas larguras. Eles são
compostos por osso esponjoso, exceto na superfície, onde há
fina camada de tecido ósseo compacto.
Exemplo:
Ossos do Carpo.
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OSSOS LAMINARES (PLANOS): São ossos finos e compostos por
duas lâminas paralelas de tecido ósseo compacto, com camada de osso
esponjoso entre elas. Os ossos planos garantem considerável proteção e
geram grandes áreas para inserção de músculos.
Exemplos:
Frontal e Parietal.
Alongados
Pneumáticos
Irregulares
Sesamóides
Suturais
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Estrutura dos Ossos Longos:
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Tecido ósseo compacto
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O que é ?
É uma interrupção da continuidade do
osso que leva à incapacidade de transmissão de
carga devido à perda da sua integridade
estrutural. A incidência é maior no sexo
masculino, devido há uma exposição maior aos
traumas, porém se inverte na idade avançada
em virtude da osteoporose pós – menopausa.
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Fratura
• As fraturas podem ser definidas como uma ruptura
parcial ou total do osso e podem ser classificadas em
abertas (exposta) ou fechadas (simples) e cominutivas.
• As fraturas geralmente ocorrem em virtude de
algum impacto, queda ou esmagamento, sendo essa
última normalmente associada à lesão de tecidos moles.
Esses traumas não precisam ocorrer de forma violenta
para que a lesão aconteça, pois pequenos tombos, por
exemplo, podem gerar fraturas. Idosos são os mais
propensos a apresentar ruptura dos ossos,
principalmente em razão da sensibilidade dessas
estruturas.
• Além das fraturas ocasionadas por traumas,
existem as patológicas e as causadas por estresse.
As fraturas patológicas são resultantes de
esforços leves, que normalmente não causam
alterações ósseas, e ocorrem, algumas vezes, de
maneira espontânea. Elas acontecem em virtude
da fraqueza dessa estrutura em consequência de
uma osteoporose ou até mesmo de um câncer nos
ossos. As fraturas por estresse, por sua vez,
ocorrem como resultado de uma pressão frequente
e repetitiva, sendo muito comuns em atletas. Elas
comumente atingem os membros inferiores.
SINAIS E SINTOMAS
• Dor intensa;
• Incapacidade de mexer o membro fraturado;
• Ferimento no local da fratura;
• Inchaço;
• Deformação do membro fraturado.
Etiologia
É causada por uma força aplicada ao tecido ósseo
com intensidade suficiente para vencer sua
resistência.
•Traumática
•Espontânea
•Patológica
•Fadiga, sobrecarga, stress
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Mecanismo do Trauma
• Direto
• Indireto
• Contração muscular
• Compressão
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Tipos de Fratura
Quanto a localização:
•Epifisária
•Metafisária
•Diafisárisa
• Secundária
- indireta
- formação de calo ósseo
- estabilidade relativa
- pacientes não operados
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Consolidação óssea:
A – fratura
B - alinhamento
C - inflamatória
D - reparativa
E - remodelamento
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FRATURAS
Formação Calo Ósseo
- Hematoma
- Organização do hematoma – 12 horas
- Proliferação celular – 16 horas
- Osteoblastos
- Osteoclastos
- Revascularização óssea – 72 horas
- Tecido de granulação (fibrose) – 21 dias
- Calo mole – 06 a 12 semanas
- Calo duro – 12 a 20 semanas
FRATURAS
Complicações:
- Retardo de consolidação
- Pseudo artrose
- Hipertrófica
- Hipotrófica ou atrófica
- Normotrófica
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FRATURA SIMPLES
• É a ruptura simples de um osso em duas
partes, não apresentando exposição do osso.
FRATURA COMINUTIVA
• Fratura cominutiva é aquela que exibe
múltiplos fragmentos.
FRATURA EXPOSTA
• São aquelas em que o osso quebrado rompe os
músculos e a pele. Nestes casos, mais
complexos e graves, o ferimento no local da
fratura está em contato com o ambiente e, se
não for tratado, podem dar origem a infecções
e deficiências.
Fratura Exposta
Interrupção da continuidade do osso na
qual há comunicação entre o foco fraturário e o
meio externo. A exposição óssea pode não ser
visível, mas há comunicação entre o hematoma
fraturário e o meio externo contaminado.
Fratura + ferida
Grave pelo risco de infecção óssea
(osteomielite pós – traumática)
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TRATAMENTO
• O tratamento para fratura consiste no
reposicionamento do osso, imobilização e
recuperação dos movimentos que pode ser
feito de forma conservadora ou cirúrgica. O
tempo de recuperação de uma fratura vai
depender do tipo de fratura e da capacidade
de regeneração óssea do indivíduo.
Consolidação óssea
É o processo de regeneração do tecido ósseo pós-
fratura que leva a formação de tecido idêntico
ao original.
Diferente da cicatrização.
Cura com formação de tecido idêntico ao
original.
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FRATURAS
Tratamento
- Fratura exposta (transformá-la em fechada)
- Fratura patológica (tratamento da fratura e da doença
básica)
- Fratura por estresse (tratamento da fratura propriamente
dita)
1. Provisório
2. Definitivo
FRATURAS
Tratamento:
- Provisório:
- Tala
- Tração trans-esquelética
- Tração com espuma (por cutânea)
- Fixador externo
- Definitivo:
- Redução extemporânea + gesso
- Redução cruenta + osteossíntese
FRATURAS
Complicações:
- Consolidação viciosa
- Retardo de consolidação
- Não consolidação – Pseudo artrose
- Encurtamento
FRATURAS
- Suprimento sanguíneo
- Aposição dos bordos
- Proteção (repouso – imobilização)
FRATURAS
- Idade do paciente
- Intensidade do trauma (grau de necrose)
- Doenças (desnutrição – infecção – doenças metabólicas,
tumorais, etc).
FRATURAS
Tipos de cicatrização:
Estudo radiológico.
Fraturas graves:
1.Articulares ;
2.Fraturas da pelve;
3.Fraturas da coluna. 51
Fratura – calo ósseo
•Hematoma fraturário;
•Hematoma se organiza:
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Pseudatrose
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Consolidação viciosa
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Causas da diminuição da resistência
óssea
Fisiológicas: linha epifisária (jovens)
Osteoporose.
Patológicas:
Tumores;
Infecção óssea (osteomielite) ;
Osteogênesis imperfeita;
Distúrbio do metabolismo.
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O tempo de consolidação vai
depender de:
Espessura do osso;
Tipo de fratura;
Aporte sanguíneo;
Idade do paciente;
Forma de redução;
Meio de síntese.
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Sinais e sintomas constantes em
pacientes fraturados:
Dor
Edema;
deformidade;.
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Prognóstico da fratura aberta
Quantidade de partes moles
desvitalizados;
Intensidade do trauma;
Grau de contaminação da ferida;
Urgência no início do tratamento.
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Classificação das lesões das partes
moles:
• Tipo I: lesão menor que 1 cm ;
• Dor local;
• Deformidade na articulação;
• Proeminência óssea;
• Pode haver fratura óssea exposta;
• Inchaço local;
• Incapacidade de realizar movimentos.
DIAGNÓSTICO
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Referências
Clínica Cirúrgica Ortopédica - Abertoni e Leite;
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