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CONCEITO

A fratura é a perda da continuidade óssea, ou seja, ruptura parcial ou total do osso.

O punho é a articulação que une o antebraço com a mão. Conhecido popularmente


como “pulso” e “munheca”. O punho é formado pelos ossos rádio, ulna e carpo.
Devido à alta prevalência de fraturas do rádio distal, frequentemente o termo
fratura do punho é tido como sinônimo de fratura do rádio distal.

O rádio distal é segmento desse osso que mais fica próximo à mão. Para se ter uma ideia,
através do rádio distal passa cerca de 80% da carga axial do punho, por isso sua importância
para a articulação do punho.

As fraturas do rádio distal estão entre as mais comuns do membro superior. Ocorrem mais de
650.000 fraturas a cada ano nos EUA. As fraturas do rádio distal representam cerca 16% de
todas as fraturas tratadas nos serviços de emergência.

MECANISMO DE LESÃO

AVALIAÇÃO:
ALGUNS TIPOS DE FRATURAS DE PUNHO:

 Fratura de Colles.
 Fratura de Smith
 Fratura do escafóide.
 Fratura de Barton.
 Fratura do motorista.
 Fratura em galho verde.
 Fratura do estilóide ulnar.

TRATAMENTO CONSERVADOR

A melhor indicação de tratamento conservador é feita nos casos de fraturas sem ou


com pouco desvio. Mesmo nos casos de fratura com desvio, pode ser feita uma
redução “fechada” dessa deformidade, geralmente sob anestesia. O tratamento é
feito com imobilização gessada, geralmente do tipo axilopalmar, sendo sempre
realizado o acompanhamento radiográfico. Entre 6 e 8 semanas, a imobilização é
retirada e o paciente pode iniciar alongamentos e exercícios contra resistência leve.
O retorno a um arco de movimentos e função quase normais é esperado após um
período de 6 a 9 meses, podendo ser mais precoce nas crianças.

TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO
Os principais objetivos da reabilitação das fraturas são:

-Redução e controle do edema;


-Redução e controle da dor;
-Cuidado cicatriciais;
-Manutenção e ganho de ADM;
-Ganho de força;
-Retorno da função (principalmente).

Para a diminuição do edema, deve ser contido com: drenagens, elevação do


membro afetado e utilização de ataduras autoelásticas;
Exercícios ativos para todas as articulações não imobilizadas devem ser
estimulados para evitar a instalação de rigidez por desuso;
Exercícios de deslizamento;
Pode fazer uso de agentes eletrofísicos, como a ultrassonografia e a estimulação
elétrica nervosa transcutânea;
Os exercícios de fortalecimento são iniciados após a confirmação de completa
consolidação óssea, boa ADM articular e pouco edema e dor.

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