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UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA – UEPB

CENTRO DE CIÊNCIAS E BIOLÓGICAS E DA SAÚDE – CCBS


DEPARTAMENTO DE FISIOTERAPIA

AMPUTAÇ
ÃO
Discente: Brenda Michelle Alves Rodrigues.
INTRODUÇÃO
 Amputação é o termo utilizado para definir a retirada total ou parcial de um membro, sendo este um
método de tratamento para diversas condições de saúde.

CAUSAS
Principais
 Ulceração
 Infecção
 Traumatismos
 Neoplasias malignas
 Gangrena
 Doenças do sistema osteomuscular e do tecido conjuntivo
FATORES DE
RISCO
 Diabetes melito
 Hipertensão arterial
 Tabagismo
 Dislipidemia
 Idade avançada  Insuficiência renal crônica
 Aterosclerose não diabética
 Embolias
 Tromboses arteriais maciças
 Estados de hipercoagubilidade
 Fatores genéticos
HÍSTORIA
Segunda Guerra
Século V a.C.
01 Hipócrates registrou amputações
feitas nas articulações com
04 Mundial
Iniciou a proposta de
reabilitação com foco na
guilhotinas, em tecidos recuperação do coto,
necróticos e com o uso de objetivando a independência e
ligaduras.  visando proporcionar
recuperação mais rápida ao
paciente.

Século XVI
03 Ambroise Paré foi o primeiro a
alcançar a homeostase dos membros
amputados e utilizar pinças e fios para
conectar os vasos.
NÍVEIS DE AMPUTAÇÃO
Amputação Escápulo-Umeral
Desarticulação do ombro
Amputação transumeral
Desarticulação do cotovelo
Amputação transradial
Desarticulação do punho
Hemipelvectomia
Desarticulação do quadril Amputação do metacarpo

Amputação transfemoral

Desarticulação do joelho

Amputação Transtibial

Amputação de pé
MMSS
01 Amputação Escápulo-Umeral

o É um procedimento cirúrgico que consiste na retirada da escápula e da clavícula do


úmero.

PRÓTESE
MMSS
02 Desarticulação do ombro

o É um procedimento cirúrgico que consiste na retirada total do úmero, rádio, ulna e os


ossos da mão, restando apenas a clavícula e a escápula.

PRÓTESE
MMSS
03 Amputação transumeral

o É um procedimento cirúrgico no qual ocorre a amputação entre a articulação


do ombro e cotovelo.
o Pode ser proximal, medial ou distal.

PRÓTESE
MMSS
04 Desarticulação do cotovelo

o É um procedimento cirúrgico que consiste na retirada total do rádio e da ulna,


preservando a estrutura do úmero.

PRÓTESE
MMSS
05 Amputação transradial

o É um procedimento cirúrgico que consiste na amputação entre a articulação


do cotovelo e punho.
o Pode ser proximal, medial ou distal.

PRÓTESE
MMSS
06 Desarticulação do punho

o É um procedimento cirúrgico que consiste na retirada total da mão, preservando a


estrutura do rádio e da ulna.

PRÓTESE
MMII
01 Hemipelvectomia
o É um procedimento cirúrgico da região da cintura pélvica, no qual ocorre a amputação em
toda a extensão da perna e partes da bacia até o sacro.
o Existem dois tipos de Hemipelvectomia: interna e externa, também chamada de
interilioabdominal (AIIA).

PRÓTESE
MMII
02 Desarticulação do quadril

o É um procedimento cirúrgico que consiste na retirada total do fêmur, preservando a


estrutura da pelve.

PRÓTESE
MMII
03 Amputação transfemoral

o É um procedimento cirúrgico que consiste na amputação entre a articulação do joelho e


quadril.
o Pode ser proximal, medial ou distal.

PRÓTESE
MMII
04 Desarticulação do joelho

o É um procedimento cirúrgico que consiste na retirada total da tíbia e fíbula, preservando a


integridade distal do fêmur.
o Pode ou não ocorrer a preservação da patela.

PRÓTESE
MMII
05 Amputação Transtibial

o É um procedimento cirúrgico em que ocorre a retirada entre a articulação do tornozelo e


joelho.
o Pode ser proximal, medial ou distal.

PRÓTESE
MMII
06 Amputação de pé

o É um procedimento cirúrgico em que ocorre a retirada parcial ou total interfalangeana, dos


metatarsianos.

PRÓTESE
REABILITAÇÃO
FISIOTERAPÊUTICA
PRÉ-PROTETIZAÇÃO

 O fisioterapeuta ensina métodos para fazer a dessensibilização do coto, como fazer um enfaixamento
 que contribui com diversos benefícios, bem como exercícios fisioterápicos para reabilitação de
amputados. 
 Neste momento o coto do paciente é o principal foco, pois é preciso prepará-lo para receber a prótese
ortopédica.
 Além disso o fisioterapeuta deve estimular o metabolismo do paciente e reduzir possíveis edemas.
PÓS-PROTETIZAÇÃO

MMSS
 A reabilitação compreende exercícios de condicionamento e exercícios para alongar o ombro e
cotovelo, além de alongar os músculos do braço.
 Assim como exercícios de resistência.
 O programa de exercício específico prescrito depende de fatores como o fato de se ter amputado
um ou ambos os braços, e de quanto foi amputado do braço.
 Os pacientes aprendem como realizar as atividades rotineiras com o uso de prótese, dispositivos
adaptativos ou outras partes do corpo (como boca e pés).
PÓS-PROTETIZAÇÃO

MMII
 A reabilitação inclui exercícios para melhorar a força, equilíbrio, flexibilidade e a capacidade
cardiovascular.
 Assim como exercícios em pé e equilíbrio com barras paralelas e exercícios de resistência.
 O profissional de saúde ensina o paciente a caminhar com a prótese, a qual deve iniciar com assistência
direta e progredir para caminhar com um andador, então uma bengala.
 Também ensina a como subir e a descer escadas, subir e descer ladeiras e a percorrer outras superfícies
desniveladas, participar em atividades desportivas
 As contraturas, próximas ao membro amputado, além de limitarem a amplitude de movimento, se forem
graves, a prótese pode não se ajustar corretamente, por isso é necessário o tratamento fisioterapêutico para
evitar essas contraturas.
PÓS-PROTETIZAÇÃO

Dessensibilização do coto
 É um estímulo externo muito importante feito com ajuda de materiais de superfície áspera, fina e de
diferentes temperaturas que irão ajudar a devolver a sensibilidade da região amputada.
 Independente do nível de amputação, os movimentos ajudam a evitar dores intensas e auxiliam o coto a
reconhecer diferentes sensações de frio, calor.
 Para isso há alguns exercícios, como:
 Massagens com movimentos circulares ou de cima para baixo na região do coto, o que aumenta a
circulação sanguínea, resistência e sensibilidade do membro residual;
 Modelagem de membro residual, que visa a redução do inchaço para que o coto caiba no encaixe de uma
prótese.
CURIOSIDADES
85% 20% 80%

De todas as amputações de Das amputações de De todas amputações de


membros são decorrentes de membros inferiores são membros inferiores
complicações das doenças devidos a traumas. ocorrem em indivíduos
crônico-degenerativas. adultos.
REFERÊNCIAS
 DIRETRIZES de Atenção à Pessoa Amputada. 1. ed. Brasília – DF: MINISTÉRIO DA
SAÚDE, 2013. 38 p. Disponível em:
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diretrizes_atencao_pessoa_amputada.pdf. Acesso
em: 16 fev. 2022.

 AMPUTAÇÕES. Traumatologia e ortopedia. Disponível em:


https://traumatologiaeortopedia.com.br/conhecimentos/as-amputacoes/. Acesso em: 16 fev.
2022.

 CASTANEDA, Luciana. Breve história da amputação. In: UNIVERSIDADE ABERTA DO


SUS. UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO. Atenção à Pessoa com Deficiência I:
Transtornos do espectro do autismo, síndrome de Down, pessoa idosa com deficiência,
pessoa amputada e órteses, próteses e meios auxiliares de locomoção. Atenção à Pessoa
Amputada. São Luís: UNA-SUS; UFMA, 2021.
REFERÊNCIAS
 NÍVEIS de Amputação. [S. l.]: Centro Catarinense de Reabilitação. Disponível em:
http://www.catarin.org/amputacao/desarticulacao-de-ombro/. Acesso em: 17 fev. 2022.

 NÍVEIS de amputação. Juiz de Fora - MG: ORTOJUF - Núcleo de Reabilitação Ortopédica.


Disponível em: https://www.ortojuf.com.br/proteses. Acesso em: 17 fev. 2022.

 PORTUGAL , Salvador E. Reabilitação após amputação de membro. [S. l.]: MANUAL


MSD Versão Saúde para a Família, 2021. Disponível em: https://www.msdmanuals.com/pt-
br/casa/fundamentos/reabilita%C3%A7%C3%A3o/reabilita%C3%A7%C3%A3o-ap
%C3%B3s-amputa%C3%A7%C3%A3o-de-membro. Acesso em: 17 fev. 2022.

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