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10/05/2023

CURSO DE FISIOTERAPIA
DISCIPLINA DE ÓRTESE E PRÓTESE

PRÓTESES

Prof. Msc. Eduardo


Veloso*

*Mestre em Neurociências e Comportamento – PPGNC / UFPA

AMPUTAÇÃO

•Qual o nível ideal para realizar


a amputação?

AMPUTAÇÃO

•Qual o nível ideal para realizar


a amputação?
• Existiam, praticamente, três níveis mais
comuns: desarticulações terço proximal e terço
médio dos ossos longos, além das amputações
parciais de pé e mão.

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AMPUTAÇÃO

• Qual o nível ideal para realizar a


amputação?
• A partir de 1970, com os avanços de estudos para
responder a esse dilema, percebeu-se que a pessoa
que sofria a amputação transtibial proximal
dispendia maior esforço físico para deambular do
que a pessoa que realizava a transtibial distal.

AMPUTAÇÃO

• Qual o nível ideal para realizar a


amputação?
• A partir de 1991, ficou definido que, quanto mais
distal o nível de amputação, melhor seria o
processo de reabilitação do paciente, pois essa
técnica permite melhor cicatrização do coto, maior
braço de alavanca para os movimentos e redução das
deformidades articulares (BOWKER et al. 1991)

AVALIAÇÃO CLÍNICA
• Medida da temperatura e cor da pele,
• presença ou alteração de pulso periférico,
• presença ou ausência de perfusão periférica,
• extensão da necrose,
• alteração sensitiva da região,
• diferenciais pressóricos entre os membros,
• medidas transcutâneas de pressão de oxigênio,
• índice isquêmico do membro,
• índice laboratorial de Pinzur e
• ultrassom Doppler.

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AMPUTAÇÕES DE MMSS

NÍVEIS DE
AMPUTAÇÃO MMSS

AMPUTAÇÕES DE MMII

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NÍVEIS DE
AMPUTAÇÃO MMII

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NÍVEIS DE AMPUTAÇÃO
MMII

• Lisfranc: desarticulação metatrsos +


cubóide e cuneiforme;

• Chopart: amputação medio-társico;

• Syme: desarticulação do tornozelo


preservando sindesmose tibiofibular.

• Pirogof: preserva uma parte do calcâneo.

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COTO E COMPLICAÇÕES
• SUTURA POSTERIOR (IDEAL);
• Técnica de PARAQUEDAS (TRANSFEMURAIS E
TRANSTIBIAIS);
• Edema;
• Contratura;
• Dor;
• Sensação Fantasma;

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COTO E COMPLICAÇÕES
• Neuromas;
• Problemas cutâneos;
• Problemas psicológicos;
• Infecções;
• Problemas ósseos;
• Escoliose.

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REGISTRO HISTÓRICO DE PROTETIZAÇÃO


• o primeiro registro de tentativa de protetização
foi descrito por Heródutos, em 484 a.C.(PEDRINELLI,
2004);
• Já a primeira prótese de mão foi registrada no
período da Segunda Guerra Púnica do século II a.C
(série de três conflitos militares que aconteceu no
período entre os anos 264 a.C e 146 a.C entre Roma
e Cartago), em que um general romano chamado Marcus
Sergius, após amputar a mão, utilizou-se de uma
prótese mecânica confeccionada por ferro para lutar
nas batalhas da guerra

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PROTETIZAÇÃO

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PROTETIZAÇÃO

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TIPOS DE PRÓTESE
• - Próteses passivas ou estéticas: são consideradas mais leves, porém com
pouca ou nenhuma funcionalidade, cujo objetivo é praticamente estético.
• - Próteses ativas ou funcionais: esse tipo de prótese apresenta certa
funcionalidade, que é acionada a partir do movimento realizado pelo coto.
• - Próteses mioelétricas: são acionadas por meio de eletrodos inseridos na
superfície da pele, os quais captam os estímulos do músculo e enviam para o
processador da prótese, resultando no movimento.
• - Próteses hidráulicas: possuem uma unidade hidráulica que controla a fase
de balanço da marcha.
• - Próteses metálicas: componentes que são implantados no corpo do paciente,
por exemplo, prótese de quadril e de joelho.

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PRÓTESES DE MMSS

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TIPOS DE PRÓTESES DE MMII


• - Próteses convencionais ou exoesqueléticas: possuem estrutura
externa rígida e responsável pela sustentação do peso e pela
característica cosmética. São confeccionadas com material pré-
fabricado com madeira ou plástico, seu interior é oco, o que reduz
muito seu peso (são bem leves).
• - Próteses modulares ou endoesqueléticas: possuem estrutura interna
de sustentação rígida, constituída de componentes mecânicos,
denominados módulos, revestidos com espuma cosmética. Seus
componentes pré-fabricados são altamente resistentes, compactos e com
alto grau de funcionalidade. Permitem ajustes, mudanças de
alinhamento e troca rápida de componentes. O uso de materiais
sofisticados, como o titânio e a fibra de carbono, reduziu muito seu
peso.

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3 tipos principais de encaixes para


próteses abaixo do joelho:

• - PTB (Patela – Tendão – Bearing): descarga sobre o tendão


patelar, bordo proximal de encaixe termina no nível central do
joelho.
• - KBM (Kondylen – Bettung Münster): descarga sobre o tendão
patelar, bordo proximal possui o formato de duas orelhas
envolvendo os côndilos e mantem a patela livre.
• - PTS (Prothèse tibiale supracondylienne): seu encaixe envolve
toda a patela, o bordo anterior termina acima da patela e exerce
pressão sobre o músculo quadríceps, é indicado para cotos muito
curtos

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ARTICULAÇÃO DO
JOELHO

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PRÓTESES DE MMII

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AVANÇOS TECNOLÓGICOS
• No final do século XX e início do XXI, a
biomecatrônica veio para evoluir radicalmente
a confecção das próteses;
• Integração de sistemas mecatrônicos com os
sistemas orgânicos do corpo humano, portanto
permite à prótese interagir com o sistema
nervoso e receber seus impulsos neurais,
resultando nos movimentos.

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AVANÇOS TECNOLÓGICOS

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AVANÇOS TECNOLÓGICOS

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TREINAMENTO DE REABILITAÇÃO

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REABILITAÇÃO

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REABILITAÇÃO

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REABILITAÇÃO

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REABILITAÇÃO

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REABILITAÇÃO
• O profissional fisioterapeuta exerce papel fundamental nessa
fase, e suas condutas têm como principais objetivos:
• - Controle da dor. - Ganho ou manutenção da amplitude de
movimento.
• - Ganho ou manutenção da força muscular do membro a ser
amputado.
• - Ganho de força muscular dos membros não amputados.
• - Prevenção ou correção de deformidades.

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AVALIAÇÃO

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AVALIAÇÃO

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AVALIAÇÃO

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ENFAIXAMENTO
DO COTO

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TREINO PÓS-PROTETIZAÇÃO

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