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Olá Aluno,

Seja bem vindo a disciplina de Órtese e Prótese, um espaço onde você


navegará no mundo das órteses, suas aplicações para membros inferiores,
tronco, pescoço e membros superiores, discutiremos também a
aplicabilidade das Próteses ortopédicas para membros superiores e
inferiores.
Com o objetivo de compreender e aplicar os princípios terapêuticos das
órteses e próteses, abordaremos os profissionais envolvidos com a
prescrição, os fatores envolvidos com a mesma, tempo de uso, locais de uso,
princípios biomecânicos, entre outras variedades de apontamentos.

Iniciaremos diferenciando órtese de próteses, para tal precisamos conceitua-


las, ÓRTESE: é definida como aparelho destinado a suprir ou corrigir a
alteração morfológica de um órgão, de um membro ou de um segmento de
um membro ou a deficiência de uma função. Já a prótese é definida como
aparelho ou dispositivo destinado a substituir um órgão, um membro ou parte
de um membro destruído.
São insumos utilizados na saúde e relacionados a uma intervenção ou de
reabilitação, diagnóstica ou terapêutica, ocupando lugar de destaque aos
inúmeros comprometimentos possíveis aos indivíduos, auxiliam a manter as
habilidades físicas, necessárias para uma vida independente e autônoma.
INTRODUÇÃO Á ORTÓTICA
A palavra órtese deriva da expressão grega “tornar correto”, a órtese é um
aparelho ortopédico utilizado para oferecer apoio, alinhar, evitar ou corrigir
deformidades de uma parte do corpo ou para melhorar a função de partes
móveis do corpo.
Os profissionais que compõe a equipe incluem o ortotista (profissional que
cria, fabrica as órteses), médico e fisioterapeuta, também compõe a equipe,
terapeuta ocupacional, assistente social, entre outros profissionais de saúde,
podemos observar uma equipe multidisciplinar envolvido nesse processo.
Fatores relacionado com a prescrição: equipe clínica, os objetivos da
prescrição, exame físico, tempo de uso, locais de uso, custos e aspectos
psicossociais.
A nomenclatura das órteses é feita geralmente com a parte do corpo
envolvida, por exemplo, órtese para o pé ( OP), órtese tornozelo-pé ( OTP),
órtese joelho-tornozelo pé (OJTP).
Princípios Biomecanicos
Toda s as órteses aplicam forças sobre o corpo, tendo como benefício
terapêutico: limitação de movimento, assistência ao movimento,
transferência de força, proteção de partes do corpo.
Um aspecto importante na órtese é o conforto e algumas estruturas estão
envolvidas nesse processo tais como: maximização da área, encaixe
confortável, efeito alavanca.
ÓRTESES PARA PÉ

Antecedendo a prescrição da órtese para o pé é necessário realizar o exame


do pé, observando alguns aspectos importantes tais como: pele (cor, textura,
temperatura), deformidades do tecido ósseo ou mole, mobilidade, força
muscular do pé e tornozelo, reflexo.
Intervenções ortóticas
Uma vez que o calçado tenha sido escolhido, as modificações podem ser
internas (no interior dos caçados) ou podem ser fixadas ao exterior do
calçado. Temos como modificações internas a palmilha, órtese interna para
calcanhar, órteses para as partes posterior e média do pé, almofada
metatarsiana, e encontramos como modificações externas, alterações no
salto, na sola externa, barra de báscula, barra metatarsiana, elevação da sola
e do salto.
Competências, habilidades e atitudes:

Competências
ü Compreender alguns conceitos, fatores envolvidos com a prescrição das órtese,
nomenclatura, princípios biomecânicos.
Habilidades
ü Conhecer os diferentes tipos de órtese para pé.

Atitudes
ü Demostrar habilidade técnica para prescrição de órtese para pé.

Referências
EDELSTEIN,J.E. órteses: abordagem clínica. Rio de janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

FERNANDES, A. C. Medicina e reabilitação: princípios e prática. São Paulo: Artmed, 2010.

O´SULLIVAN, S.B.; SCHIMITZ, T. J. Fisioterapia: avaliação e tratamento. São Paulo:


Manole, 2003.

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