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ESCOLA CURSO PERÍODO/ANO

SAÚDE FISIOTERAPIA 5°/2023.1


MÓDULO DE APRENDIZAGEM DOCENTE (S)
Optativa II (Tópicos Especiais em Fisioterapia) Alberto Sarkis
DISCENTE (S) NOTA
Mauricio Dos Santos

Caso 5
Quatro meses atrás, um atleta com 16 anos de idade, aluno do ensino médio, sofreu uma
lesão em um jogo de futebol americano contra o time rival. Teve uma luxação
glenoumeral quando foi atingido no braço por um jogador da defesa na fase máxima do
posicionamento final do arremesso (90° de abdução e de rotação externa). Não conseguiu
continuar no jogo e submeteu-se a uma redução da luxação na sala de emergência. Esse
foi o seu segundo episódio de instabilidade. O diagnóstico indicou lesão de Bankart e
Hill-Sachs no ombro direito (dominante). Dez dias após a luxação, o atleta passou por
uma fixação artroscópica da lesão de Bankart, retensionamento da cápsula anterior e
remplissage. O cirurgião ortopédico encaminhou o paciente a um fisioterapeuta no
primeiro dia pós-operatório (PO 1). O paciente arremessador com a mão direita do
principal time de beisebol da universidade. Quer estar pronto para a tempo rodada de
beisebol; entretanto, o seu objetivo central é conquistar o papel starting na zaga na
próxima temporada. O paciente encontra-se, agora, no quarto mês pós-operatório e já
pode iniciar a reabilitação para retorno ao esporte.

1. Com base no diagnóstico do paciente e na intervenção cirúrgica, o que se


pode antecipar a respeito do prazo de retorno ao esporte?

R: O prazo padrão para recuperação em pós operatório de casos como o do


paciente em questão geralmente gira em torno de no mínimo 8 semanas a no
máximo 16 semanas, sendo assim podemos antecipar que o prazo de retorno do
paciente a pratica do esporte será entre 2 meses a 4 meses após o inicio do
tratamento fisioterapêutico.
2. Que critérios são críticos para a progressão no programa de retorno ao
beisebol?

R: Os critérios mais críticos que impedirão a progressão no programa de retorno


do paciente ao beisebol é o fato de ele ter passado por um segundo episódio de
instabilidade, ele utiliza fixação artroscopia, passou por uma remplissage e um
retencionamento da cápsula anterior, por ele usar muito o braço direito em sua
atividade esportiva, sem o devido cuidado ou respeito ao estado de repouso,
poderá provocar um novo episódio de instabilidade e/ou nova lesão.

3. Que técnicas de exame podem ser usadas para esclarecer a prontidão do


atleta para as tarefas do esporte? Quais são as intervenções mais apropriadas
nesse estágio do programa de reabilitação?
R: O mais útil seria a utilização de técnicas de ADM para verificar a amplitude
dos movimentos e eficácia da intervenção cirúrgica, testes específicos para
verificar a integridade da articulação glenoumeral, a esses poderíamos fazer os
seguintes testes: Gaveta Anterior, gaveta posterior, Feagin, Rowe, Cisalhamento,
Yergarson e entre outros. As intervenções mais apropriadas nesse estágio do
programa de reabilitação, seriam fortalecimento dos músculos do mangito
rotador, abdômen e trapézio, também alongamento dinâmico para ganho ADM
dos músculos responsáveis por instabilizar o ombro.

4. Que limitações podem limitar ou atrasar o retorno do atleta à participação


integral?

R: É possível que podemos encontrar limitações que impeçam ou atrase o paciente


de voltar a participar integramente da prática do esporte, e essas limitações são
várias por exemplo, se por conta da intervenção cirúrgica o paciente apresentar
atrofia de músculos e imperfeições na articulação da glenoumeral que provoque
uma baixa ADM, falta de repouso adequado no período pós operatório, atividades
feitas de forma inadequada ou em excesso além do que o paciente no período
possa suportar.

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