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Rascunho

Este trabalho tem como objetivo discutir o pós-operatório em pacientes idosos com fraturas
femorais proximais, destacando a importância da intervenção fisioterapêutica nesse período.
Fraturas femorais proximais são lesões comuns em idosos e podem ter um impacto
significativo na sua mobilidade e qualidade de vida. A reabilitação adequada no pós-
operatório é essencial para otimizar a recuperação funcional e prevenir complicações. Neste
trabalho, serão abordados os desafios enfrentados pelos idosos após a cirurgia, as estratégias
fisioterapêuticas utilizadas e os benefícios dessa abordagem para a reabilitação dos pacientes.

Palavras-chave: pós-operatório, idosos, fraturas femorais proximais, fisioterapia, reabilitação.


Sumário
1. Introdução.........................................................................................................................................3
2. Considerações Específicas em Pacientes Idosos.............................................................................4
2.1. Alterações fisiológicas relacionadas ao envelhecimento que influenciam a recuperação.....4
2.2. Avaliação pré-operatória para identificação de fatores de risco e necessidades individuais.
...........................................................................................................................................................5
3. Fases do Pós-operatório...................................................................................................................6
3.1. Fase I - Pós-operatório Imediato..............................................................................................6
3.2. Fase II - Reabilitação Hospitalar..............................................................................................7
3.3. Fase III - Reabilitação Ambulatorial.......................................................................................8
4. Estratégias Fisioterapêuticas...........................................................................................................9
4.1. Exercícios terapêuticos para fortalecimento muscular e ganho de amplitude de
movimento.........................................................................................................................................9
4.2. Técnicas de terapia manual para alívio da dor e melhora da mobilidade articular.............9
4.3. Utilização de dispositivos auxiliares e adaptações ambientais.............................................10
5. Resultados Funcionais e Qualidade de Vida.................................................................................11
5.1. Avaliação dos resultados funcionais e impacto na qualidade de vida dos pacientes...........11
5.2. Importância da adesão do paciente ao programa de reabilitação........................................12
6. Considerações Futuras e Desafios.................................................................................................13
6.1. Avanços tecnológicos na reabilitação de pacientes idosos com fraturas femorais proximais.
.........................................................................................................................................................13
6.2. Necessidade de abordagens multidisciplinares e personalizadas.........................................14
7. Considerações finais.......................................................................................................................15
8. Referência.......................................................................................................................................16
1. Introdução
2. Considerações Específicas em Pacientes Idosos

2.1. Alterações fisiológicas relacionadas ao envelhecimento que influenciam a


recuperação.

A grande maioria das fraturas de fêmur é ocasionada em idosos por quedas. Assim,
medidas preventivas necessitam ser adotadas para que sua ocorrência seja reduzida.
A prática de exercícios físicos regulares é defendida por vários autores com o
objetivo de combater o sedentarismo, fortalecer e aumentar a massa muscular, além
de melhorar a postura e o equilíbrio corporal desses indivíduos. (SOARES et al.,
2015).

As fraturas femorais proximais são comuns em pacientes idosos devido à fragilidade óssea
associada ao envelhecimento, e a cirurgia geralmente é necessária para corrigir a fratura.
Durante o pós-operatório, é importante entender as alterações fisiológicas específicas que
podem afetar a recuperação desses pacientes.
Com o envelhecimento, ocorre uma perda de massa muscular, conhecida como sarcopenia.
Isso pode levar a uma diminuição da força muscular e da capacidade funcional, tornando a
reabilitação pós-operatória mais desafiadora. É importante implementar um programa de
fortalecimento muscular progressivo para ajudar a recuperar a força e a função muscular.
A osteoporose é comum em pacientes idosos e pode aumentar o risco de fraturas ósseas. A
fratura femoral proximal pode agravar a fragilidade óssea existente. Durante a reabilitação, é
necessário tomar precauções para evitar estresse excessivo na área fraturada, ao mesmo tempo
em que promove a regeneração óssea adequada. O fisioterapeuta pode prescrever exercícios
de fortalecimento ósseo específicos e fornecer orientações sobre uma dieta rica em cálcio e
vitamina D.
Com o envelhecimento, ocorrem alterações no sistema cardiovascular, como diminuição da
capacidade cardíaca e redução da elasticidade vascular. Essas alterações podem limitar a
tolerância ao exercício e aumentar o risco de complicações cardiovasculares durante o pós-
operatório. Portanto, é importante monitorar cuidadosamente os sinais vitais do paciente
durante a reabilitação e adaptar o programa de exercícios para atender às necessidades e
limitações individuais.
A função pulmonar pode ser comprometida em idosos devido a alterações estruturais nos
pulmões e na parede torácica, além de uma redução na capacidade dos músculos respiratórios.
A imobilidade prolongada após a cirurgia pode aumentar o risco de complicações
respiratórias, como pneumonia. Portanto, é fundamental incentivar a mobilização precoce e
ensinar técnicas de expansão pulmonar, como exercícios respiratórios e tosse assistida, para
minimizar o risco de complicações respiratórias.
Alguns pacientes idosos podem apresentar alterações cognitivas, como diminuição da
memória e dificuldade de concentração. Isso pode afetar a adesão ao programa de reabilitação
e a compreensão das instruções. É importante fornecer explicações claras, repetir as
informações e envolver a família ou cuidadores para garantir que o paciente receba o suporte
necessário durante o processo de recuperação.

Além das alterações fisiológicas mencionadas acima, outros fatores, como a presença de
comorbidades e o estado emocional do paciente, também podem influenciar a recuperação
pós-operatória. Um plano de reabilitação individualizado, com base nas necessidades e nas
capacidades do paciente, é essencial para promover uma recuperação adequada e prevenir
complicações. O fisioterapeuta desempenha um papel fundamental na avaliação, no
planejamento e na implementação de intervenções adequadas, visando restaurar a função
física e melhorar a qualidade de vida dos pacientes idosos com fraturas femorais proximais.
2.2. Avaliação pré-operatória para identificação de fatores de risco e necessidades
individuais.

A avaliação pré-operatória desempenha um papel crucial na identificação de fatores de risco e


na compreensão das necessidades específicas de cada paciente idoso com fraturas femorais
proximais. Essa avaliação abrange diferentes aspectos, incluindo:
 Histórico médico e comorbidades: É importante obter um histórico médico detalhado
do paciente, incluindo informações sobre doenças pré-existentes, como diabetes,
hipertensão, doenças cardíacas, osteoporose ou outras condições crônicas. Essas
informações ajudam a identificar fatores de risco adicionais e a adaptar o plano de
reabilitação para abordar essas condições específicas.
 Exame físico: Um exame físico completo é realizado para avaliar a função
musculoesquelética, a amplitude de movimento, a força muscular, a marcha e o
equilíbrio do paciente. Isso ajuda a identificar deficiências funcionais existentes e a
estabelecer uma linha de base para a reabilitação pós-operatória.
 Avaliação da capacidade funcional: A capacidade funcional do paciente é avaliada por
meio de testes específicos, como o teste de levantar e sentar, o teste de caminhada, o
teste de equilíbrio e outros testes funcionais relevantes. Essa avaliação ajuda a
determinar o nível de independência funcional do paciente antes da cirurgia e a
estabelecer metas realistas para a recuperação pós-operatória.
 Avaliação do suporte social: A rede de suporte social do paciente também é avaliada,
incluindo a presença de cuidadores, familiares ou outros recursos disponíveis para
auxiliar na reabilitação pós-operatória. Isso é importante para garantir que o paciente
tenha o suporte necessário durante o processo de recuperação.
 Avaliação psicossocial: Além dos aspectos físicos, é importante avaliar o estado
psicossocial do paciente. Isso inclui avaliar o estado emocional, a motivação, a
compreensão das informações fornecidas e a adesão esperada ao programa de
reabilitação. Essa avaliação ajuda a identificar possíveis barreiras emocionais ou
cognitivas que podem afetar a recuperação pós-operatória.
Com base na avaliação pré-operatória, um plano de cuidados individualizado pode ser
estabelecido. Esse plano deve levar em consideração os fatores de risco identificados, as
necessidades específicas do paciente, as comorbidades existentes e os recursos de suporte
disponíveis. O objetivo é otimizar a recuperação pós-operatória, prevenir complicações e
promover a independência funcional do paciente idoso com fratura femoral proximal.

3. Fases do Pós-operatório
3.1. Fase I - Pós-operatório Imediato.
Segundo Stenvall et al (2007), utilizando um programa multidisciplinar de intervenção pós-
operatório, de avaliação e manejo geriátrico, que consistia em educação de pessoal,
planejamento de atendimento individualizado, reabilitação, prevenção ativa e tratamento de
complicações pós-operatórias, resultou em uma recuperação significativa para fazer
atividades do dia a dia sem ajuda, entre 4 a 12 meses de intervenção.

O pós-operatório imediato refere-se ao período logo após a cirurgia, no qual o paciente está se
recuperando no hospital. Durante essa fase, o objetivo principal é prevenir complicações,
controlar a dor e iniciar a reabilitação precoce.

Monitoramento e controle da dor: A dor é uma preocupação comum no pós-operatório


imediato. É essencial monitorar e controlar a dor do paciente de forma adequada, por meio de
medicamentos prescritos e/ou técnicas não farmacológicas, como crioterapia (aplicação de
frio) ou terapia com compressas quentes. O fisioterapeuta também pode utilizar técnicas de
analgesia, como a estimulação elétrica transcutânea (TENS), para ajudar no controle da dor.

Prevenção de complicações: Durante o pós-operatório imediato, são necessárias medidas para


prevenir complicações, como trombose venosa profunda (TVP) e pneumonia. O fisioterapeuta
desempenha um papel importante na prevenção dessas complicações, por meio da realização
de exercícios de mobilização precoce, orientação sobre mudanças de posição, uso de meias
compressivas e ensino de técnicas de higiene pulmonar, como a tosse assistida e a respiração
profunda.

Mobilização precoce: A mobilização precoce é fundamental no pós-operatório imediato para


prevenir complicações, promover a circulação sanguínea, acelerar a recuperação e restaurar a
função do membro afetado. O fisioterapeuta auxilia o paciente a levantar-se, caminhar e
realizar exercícios de amplitude de movimento e fortalecimento muscular específicos, de
acordo com a tolerância individual e as orientações médicas.
Ensino de cuidados pessoais: Durante o pós-operatório imediato, o fisioterapeuta também
fornece orientações sobre cuidados pessoais, como a forma correta de realizar a higiene
pessoal, evitar sobrecarregar o membro afetado, usar dispositivos de auxílio (como bengalas
ou andadores) e adotar precauções de segurança para evitar quedas.

Educação e suporte ao paciente e à família: O fisioterapeuta desempenha um papel essencial


na educação do paciente e da família, fornecendo informações sobre o processo de
recuperação, expectativas realistas, sinais de alerta e autocuidado adequado. Também pode
ser necessário fornecer suporte emocional e responder a quaisquer dúvidas ou preocupações
durante esse período.

3.2. Fase II - Reabilitação Hospitalar


A reabilitação hospitalar desempenha um papel crucial na recuperação funcional desses
pacientes, visando restaurar a mobilidade, promover a independência e prevenir
complicações.
A reabilitação hospitalar começa com uma avaliação detalhada do paciente para determinar o
estado funcional, a força muscular, a amplitude de movimento, o equilíbrio e a capacidade de
deambulação. Essa avaliação ajuda a estabelecer metas realistas e personalizar o plano de
reabilitação de acordo com as necessidades individuais do paciente.
O fisioterapeuta irá prescrever exercícios terapêuticos específicos para fortalecer os músculos,
melhorar a amplitude de movimento das articulações afetadas e promover a estabilidade e o
equilíbrio. Esses exercícios podem incluir exercícios de resistência, alongamentos,
fortalecimento muscular progressivo e treinamento de equilíbrio.
A mobilização funcional é uma parte essencial da reabilitação hospitalar. O fisioterapeuta
auxilia o paciente a realizar atividades funcionais, como sentar-se, levantar-se, caminhar,
subir e descer escadas, de acordo com a tolerância e as orientações médicas. A progressão
gradual dessas atividades é fundamental para promover a independência e a confiança do
paciente.
Durante a reabilitação hospitalar, o controle da dor e da inflamação continua sendo uma
prioridade. O fisioterapeuta pode utilizar modalidades terapêuticas, como a terapia com gelo,
a eletroterapia e a terapia manual, para ajudar a reduzir a dor, o edema e a inflamação,
proporcionando um ambiente favorável para a reabilitação.
Durante o processo de reabilitação hospitalar, o fisioterapeuta fornece educação e orientações
ao paciente e à família sobre a importância do cumprimento do programa de exercícios,
autocuidado, técnicas corretas de transferência e uso de dispositivos de auxílio. Essas
orientações visam capacitar o paciente a se envolver ativamente no processo de recuperação e
a tomar medidas para prevenir futuras lesões.
Além disso, a reabilitação hospitalar envolve uma abordagem interdisciplinar, com a
colaboração de outros profissionais de saúde, como médicos, enfermeiros, terapeutas
ocupacionais e assistentes sociais. A comunicação e a coordenação entre a equipe
multidisciplinar são fundamentais para fornecer um plano de reabilitação abrangente e eficaz.
3.3. Fase III - Reabilitação Ambulatorial
A Fase III da reabilitação de pacientes idosos com fraturas femorais proximais é a reabilitação
ambulatorial. Nessa fase, o paciente já recebeu alta hospitalar e continua seu processo de
recuperação em um ambiente de atendimento ambulatorial, como uma clínica ou centro de
reabilitação. O objetivo principal é promover a independência funcional, a reintegração social
e a melhoria contínua da qualidade de vida.
Durante a reabilitação ambulatorial, são realizadas as seguintes intervenções:
 Continuidade dos exercícios terapêuticos: O fisioterapeuta continua prescrevendo e
orientando os exercícios terapêuticos, de acordo com as necessidades individuais do
paciente. Os exercícios podem incluir fortalecimento muscular progressivo,
treinamento de equilíbrio, exercícios de amplitude de movimento e atividades
funcionais específicas. O objetivo é manter e aprimorar a força muscular, a
estabilidade articular, a coordenação e a mobilidade.
 Treinamento de marcha e locomoção: A marcha é uma parte essencial da reabilitação
ambulatorial. O fisioterapeuta trabalha com o paciente para melhorar a técnica de
marcha, o equilíbrio dinâmico, a coordenação e a resistência. Além disso, são
abordadas habilidades de locomoção em diferentes superfícies, incluindo subir e
descer escadas, caminhar em terrenos irregulares e realizar atividades diárias.
 Terapia ocupacional: Em alguns casos, a terapia ocupacional pode ser incorporada à
reabilitação ambulatorial. O terapeuta ocupacional trabalha com o paciente para
melhorar a independência nas atividades de vida diária, como alimentação, higiene
pessoal, vestir-se e realizar tarefas domésticas. São utilizadas técnicas de adaptação e
treinamento para ajudar o paciente a retomar suas atividades diárias de forma segura e
eficaz.
 Educação e suporte contínuos: Durante a reabilitação ambulatorial, o fisioterapeuta
continua fornecendo educação e suporte ao paciente e à família. Isso inclui orientações
sobre a progressão do programa de exercícios, cuidados com a segurança,
gerenciamento da dor, prevenção de quedas e estratégias para a melhora da qualidade
de vida. O paciente e a família são incentivados a participar ativamente do processo de
reabilitação e a buscar um estilo de vida saudável.
 Monitoramento da progressão: Durante toda a fase de reabilitação ambulatorial, a
fisioterapeuta monitora e avalia regularmente a progressão do paciente. Isso ajuda a
ajustar o programa de reabilitação de acordo com as necessidades e a resposta
individual do paciente. Os objetivos são estabelecidos de forma colaborativa entre o
paciente, a família e a equipe de reabilitação, com foco na melhoria contínua da
função e da qualidade de vida.
A reabilitação ambulatorial é um componente importante no processo de recuperação de
pacientes idosos com fraturas femorais proximais. O apoio contínuo da equipe de fisioterapia
e a adesão do paciente ao programa de reabilitação são essenciais para alcançar os melhores
resultados funcionais e promover uma reintegração satisfatória às atividades cotidianas.
4. Estratégias Fisioterapêuticas
4.1. Exercícios terapêuticos para fortalecimento muscular e ganho de amplitude de
movimento.
Esses exercícios desempenham um papel fundamental na recuperação funcional, ajudando a
fortalecer os músculos enfraquecidos, melhorar a estabilidade articular e restaurar a
mobilidade adequada. É importante ressaltar que a prescrição desses exercícios deve ser feita
por um profissional de fisioterapia, levando em consideração as características individuais de
cada paciente.
Exercícios de fortalecimento muscular: O fortalecimento muscular é essencial para recuperar
a força e a função dos músculos afetados pela fratura femoral proximal. Alguns exercícios
comuns incluem:
 Contrações isométricas: Envolve contrair os músculos sem mover a articulação. Por
exemplo, o paciente pode ser instruído a contrair os músculos da coxa pressionando-a
contra uma superfície rígida por alguns segundos e, em seguida, relaxar.
 Exercícios de resistência progressiva: São realizados com a utilização de pesos, faixas
elásticas ou máquinas específicas. Esses exercícios visam fortalecer os músculos da
região afetada, como os quadríceps (músculos da coxa) e os glúteos. Exemplos
incluem extensões de joelho, agachamentos assistidos e elevações de perna lateral.
 Exercícios de resistência do membro superior: Além dos músculos da região afetada, é
importante fortalecer também os músculos do membro superior para auxiliar nas
atividades diárias. Exercícios de resistência com halteres ou elásticos podem ser
realizados para fortalecer os músculos do braço, ombro e mão.
 Exercícios de amplitude de movimento (ADM): Após uma fratura femoral proximal, é
comum ocorrer perda de amplitude de movimento na articulação do quadril e joelho.
A fim de restaurar a mobilidade adequada, alguns exercícios de ADM podem ser
prescritos:
 Alongamentos estáticos: São exercícios nos quais o paciente alonga os músculos
envolvidos na região afetada, mantendo a posição por alguns segundos. Exemplos
incluem alongamento do quadríceps, flexores do quadril e adutores da coxa.
 Mobilização ativa e passiva: A mobilização ativa envolve o paciente realizar
movimentos voluntários, enquanto a mobilização passiva é quando o fisioterapeuta
auxilia no movimento. Esses exercícios visam melhorar a amplitude de movimento
nas articulações do quadril e joelho. Exercícios como flexão, extensão, abdução,
adução e rotação da articulação do quadril podem ser realizados.
 Exercícios de marcha e locomoção: Incluir atividades de marcha e locomoção no
programa de reabilitação é essencial para melhorar a amplitude de movimento e
restaurar a funcionalidade. O fisioterapeuta pode orientar o paciente a caminhar com
diferentes velocidades, realizar mudanças de direção, subir e descer escadas, entre
outros.
4.2. Técnicas de terapia manual para alívio da dor e melhora da mobilidade articular

A terapia manual é uma abordagem hands-on realizada pelo fisioterapeuta, utilizando técnicas
específicas para manipular as estruturas musculoesqueléticas e promover a recuperação
funcional. No entanto, é importante destacar que essas técnicas devem ser aplicadas por
profissionais devidamente treinados e licenciados em fisioterapia.

 Mobilizações articulares passivas: Essas técnicas são utilizadas para melhorar a


amplitude de movimento e a mobilidade articular após a cirurgia. O fisioterapeuta
realiza movimentos suaves e controlados nas articulações afetadas, respeitando os
limites de dor e tolerância do paciente. As mobilizações articulares passivas visam
reduzir a rigidez articular, melhorar a lubrificação das articulações e facilitar a
recuperação da amplitude de movimento normal.
 Liberação miofascial: A liberação miofascial é uma técnica que visa liberar tensões e
restrições nos tecidos moles, como músculos e fáscias. O fisioterapeuta utiliza as mãos
ou instrumentos específicos para aplicar pressão suave e contínua em áreas
específicas, a fim de relaxar os tecidos, melhorar a circulação e aliviar a dor. Essa
técnica pode ser especialmente útil para aliviar a tensão muscular ao redor da área da
fratura e facilitar a mobilidade.
 Massagem terapêutica: A massagem terapêutica pode ser utilizada para aliviar a dor,
reduzir a tensão muscular e promover o relaxamento geral do corpo. O fisioterapeuta
aplica técnicas de massagem, como deslizamento superficial, amassamento, fricção e
percussão, de acordo com as necessidades e a resposta do paciente. A massagem
terapêutica também pode ajudar a melhorar a circulação sanguínea e linfática,
contribuindo para a recuperação dos tecidos.
 Alongamento manual: O fisioterapeuta pode realizar alongamentos manuais nos
músculos e tecidos ao redor da área da fratura para melhorar a flexibilidade, aliviar a
tensão e promover a mobilidade articular. Os alongamentos são realizados de forma
suave e progressiva, respeitando os limites do paciente. Essa técnica ajuda a restaurar
o comprimento muscular adequado e prevenir a formação de aderências e contraturas.
 Manipulação articular: A manipulação articular é uma técnica mais avançada, que
envolve movimentos rápidos e de curta amplitude nas articulações. Essa técnica é
aplicada pelo fisioterapeuta com precisão e segurança, visando melhorar a mobilidade
articular, restaurar o alinhamento adequado e aliviar a dor. No entanto, a manipulação
articular deve ser realizada com cautela em pacientes idosos, considerando as
condições de saúde e a fragilidade óssea.
É importante ressaltar que a escolha das técnicas de terapia manual deve ser baseada na
avaliação individual do paciente e nas considerações do profissional de fisioterapia. As
técnicas devem ser aplicadas com cuidado, respeitando os limites de cada paciente e
monitorando constantemente a resposta ao tratamento.
4.3. Utilização de dispositivos auxiliares e adaptações ambientais
Esses recursos desempenham um papel importante na promoção da independência funcional,
na segurança e no retorno às atividades diárias após a cirurgia. Eles ajudam a compensar
temporariamente a perda de mobilidade e força, permitindo ao paciente uma maior autonomia
durante a reabilitação. É importante ressaltar que a seleção e a utilização adequada desses
dispositivos devem ser realizadas sob a orientação de um profissional de fisioterapia, levando
em consideração as necessidades individuais de cada paciente.
 Muletas: As muletas são dispositivos auxiliares comuns utilizados para ajudar o
paciente a se movimentar durante o período de reabilitação. Elas podem ser de duas ou
quatro pontas e são ajustáveis em altura para se adequar ao paciente. As muletas
fornecem suporte e equilíbrio ao caminhar, aliviando a carga sobre a perna afetada e
auxiliando na recuperação da marcha normal.
 Andadores: Os andadores são dispositivos de apoio que fornecem maior estabilidade e
equilíbrio do que as muletas. Eles são especialmente úteis para pacientes idosos com
menor força e equilíbrio. Os andadores podem ter rodas ou serem de tipo rollator, que
possuem rodas e um assento para descanso durante a caminhada. Eles ajudam o
paciente a se movimentar de forma mais segura e independente.
 Bengalas: As bengalas são dispositivos auxiliares usados para fornecer suporte e
equilíbrio adicional durante a marcha. Elas são particularmente úteis para pacientes
que apresentam apenas uma leve dificuldade de locomoção. Existem diferentes tipos
de bengalas, como a bengala simples e a bengala quadripé, cada uma com suas
próprias características e indicações de uso. A bengala deve ser ajustada corretamente
à altura do paciente para garantir um suporte adequado.
 Cadeiras de rodas: Em alguns casos, principalmente quando a mobilidade é
severamente afetada, pode ser necessário o uso temporário ou permanente de cadeiras
de rodas. Elas permitem que o paciente se mova com mais facilidade e conforto,
evitando o estresse excessivo nas pernas. Existem diferentes tipos de cadeiras de
rodas, desde os manuais até as motorizadas, e a escolha depende das necessidades
individuais do paciente.
 Adaptações ambientais: Além dos dispositivos auxiliares mencionados, é importante
realizar adaptações ambientais no ambiente doméstico para garantir a segurança e a
acessibilidade do paciente. Isso pode incluir a instalação de barras de apoio no
banheiro, a remoção de tapetes ou obstáculos que possam causar quedas, a
disponibilidade de assentos e apoios em diferentes cômodos da casa, e a organização
dos objetos de uso diário em locais de fácil alcance.

A utilização de dispositivos auxiliares e adaptações ambientais é fundamental para promover


a independência e a segurança do paciente idoso no pós-operatório de fraturas femorais
proximais. É importante que o fisioterapeuta faça uma avaliação criteriosa das necessidades
do paciente e forneça orientações adequadas sobre a seleção, o uso e o ajuste correto desses
recursos para otimizar a reabilitação e a qualidade de vida do paciente.

5. Resultados Funcionais e Qualidade de Vida

5.1. Avaliação dos resultados funcionais e impacto na qualidade de vida dos pacientes
A avaliação dos resultados funcionais e da qualidade de vida é essencial para monitorar o
progresso do paciente, identificar as limitações e os desafios enfrentados e ajustar o plano de
reabilitação, se necessário.
A avaliação dos resultados funcionais envolve a medição da capacidade do paciente em
realizar atividades diárias e funcionais, como caminhar, subir escadas, levantar-se de uma
cadeira, entre outros. Alguns instrumentos comumente utilizados incluem:
São testes que avaliam a capacidade do paciente em realizar tarefas específicas, como o teste
de levantar-se da cadeira, o teste de caminhada de 6 minutos, o teste de subir escadas, entre
outros. Esses testes fornecem informações objetivas sobre a capacidade funcional do paciente.
São questionários ou escalas que avaliam o grau de independência e habilidade do paciente
em realizar atividades cotidianas. Exemplos incluem a Escala de Independência Funcional
(FIM), o Índice de Barthel e a Medida de Independência Funcional (MIF).
A força muscular é um componente importante da funcionalidade. Testes de força muscular,
como a força de preensão manual e a avaliação da força dos membros inferiores, podem ser
utilizados para avaliar o progresso na recuperação muscular.
A fratura femoral proximal e o pós-operatório podem ter um impacto significativo na
qualidade de vida do paciente idoso. A avaliação desse impacto é fundamental para
compreender o bem-estar geral do paciente e identificar áreas de intervenção. Alguns
instrumentos comumente utilizados incluem:
Existem diversos questionários validados que avaliam diferentes aspectos da qualidade de
vida, como dor, mobilidade, atividades sociais, aspectos emocionais, entre outros. Exemplos
incluem o SF-36, o EQ-5D e o WHOQOL.
A dor é um sintoma comum no pós-operatório de fraturas femorais proximais. Utilizar escalas
de avaliação da dor, como a Escala Visual Analógica (EVA) ou a Escala Numérica da Dor
(END), permite mensurar a intensidade da dor e acompanhar o seu controle ao longo do
tempo.
Além dos questionários estruturados, é importante realizar entrevistas ou questionários
abertos para permitir que o paciente relate suas percepções e experiências pessoais em relação
à sua qualidade de vida.
A avaliação dos resultados funcionais e do impacto na qualidade de vida é uma parte
integrante da abordagem de tratamento do paciente idoso no pós-operatório de fraturas
femorais proximais. Essa avaliação ajuda o fisioterapeuta a personalizar o plano de
reabilitação, definir metas realistas e monitorar o progresso do paciente, visando melhorar sua
funcionalidade e qualidade de vida global.
5.2. Importância da adesão do paciente ao programa de reabilitação

A adesão do paciente ao programa de reabilitação contribui para uma recuperação mais rápida
e eficaz. O cumprimento das orientações e a participação ativa nas sessões de fisioterapia
ajudam a promover a cicatrização adequada, a fortalecer os músculos, a melhorar a
mobilidade articular e a restaurar a funcionalidade geral.
A reabilitação adequada após a cirurgia de fratura femoral proximal é essencial para prevenir
complicações, como contraturas, rigidez articular, perda de massa muscular, trombose venosa
profunda e infecções respiratórias. A adesão do paciente ao programa de reabilitação,
incluindo a realização de exercícios prescritos, ajuda a minimizar o risco dessas
complicações.
A adesão ao programa de reabilitação ajuda o paciente a retomar suas atividades diárias e sua
independência o mais rápido possível. Ao seguir as orientações do fisioterapeuta, o paciente
desenvolve a capacidade de realizar tarefas como caminhar, subir escadas, levantar-se de uma
cadeira e cuidar de si mesmo de forma autônoma.
A adesão ao programa de reabilitação tem um impacto positivo na qualidade de vida do
paciente idoso. Ao recuperar a funcionalidade e a independência, o paciente experimenta
melhorias em sua mobilidade, capacidade de participar de atividades sociais, desempenho nas
atividades cotidianas e bem-estar geral.
A adesão ao programa de reabilitação permite que o fisioterapeuta monitore o progresso do
paciente, ajuste as intervenções de acordo com suas necessidades individuais e ofereça
suporte contínuo durante todo o processo de reabilitação. A comunicação aberta entre o
paciente e o fisioterapeuta é fundamental para garantir que as preocupações sejam abordadas e
que o programa de reabilitação seja adaptado conforme necessário.
Para promover a adesão do paciente, é importante que o fisioterapeuta estabeleça uma relação
de confiança e empatia, explique a importância do programa de reabilitação, forneça
instruções claras e compreensíveis, motive o paciente e acompanhe seu progresso
regularmente. O envolvimento da família ou cuidadores também pode ser benéfico para
fornecer suporte adicional ao paciente.
Em suma, a adesão do paciente ao programa de reabilitação é crucial para obter resultados
positivos no pós-operatório de fraturas femorais proximais em pacientes idosos. A
colaboração entre o fisioterapeuta e o paciente, juntamente com a motivação e o
comprometimento do paciente, são essenciais para alcançar uma recuperação bem-sucedida e
melhorar a qualidade de vida.

6. Considerações Futuras e Desafios

6.1. Avanços tecnológicos na reabilitação de pacientes idosos com fraturas femorais


proximais.
tecnologia desempenha um papel cada vez mais importante na reabilitação, proporcionando
novas oportunidades para melhorar os resultados e a experiência do paciente. Aqui estão
alguns dos avanços tecnológicos relevantes nesse contexto:
 Realidade Virtual (RV): A RV é uma tecnologia que permite aos pacientes imergirem
em um ambiente simulado e interativo. Na reabilitação de fraturas femorais proximais,
a RV pode ser usada para proporcionar exercícios virtuais de treinamento de
equilíbrio, fortalecimento muscular e marcha. Isso não apenas torna as sessões de
reabilitação mais envolventes, mas também pode melhorar a motivação e o
engajamento dos pacientes idosos.
 Jogos Terapêuticos: Os jogos terapêuticos, também conhecidos como gameterapia,
combinam atividades lúdicas com objetivos terapêuticos. Eles podem ser usados para
melhorar a força muscular, o equilíbrio, a coordenação motora e a amplitude de
movimento em pacientes idosos com fraturas femorais proximais. Esses jogos podem
ser executados em dispositivos como tablets, consoles de videogame ou equipamentos
específicos de reabilitação.
 Exoesqueletos Robóticos: Os exoesqueletos robóticos são dispositivos vestíveis
projetados para auxiliar o movimento e fornecer suporte mecânico aos membros
inferiores. Eles podem ser usados na reabilitação de fraturas femorais proximais para
ajudar os pacientes a retomarem a marcha e a recuperarem a função muscular. Esses
dispositivos podem fornecer feedback em tempo real e adaptar-se às necessidades
individuais do paciente.
 Dispositivos de Eletroestimulação: A eletroestimulação neuromuscular é uma técnica
que utiliza impulsos elétricos para ativar os músculos. Esses dispositivos podem ser
usados para fortalecer os músculos das pernas, melhorar a circulação sanguínea e
aliviar a dor no pós-operatório. Eles são especialmente úteis para pacientes com
dificuldade de realizar exercícios ativos.
 Sensores e Wearables: Sensores e dispositivos vestíveis, como pulseiras e relógios
inteligentes, podem ser usados para monitorar a atividade física, a frequência cardíaca,
o sono e outros parâmetros relevantes para a reabilitação. Esses dispositivos podem
fornecer feedback em tempo real e ajudar os pacientes a acompanhar seu progresso ao
longo do tempo.
É importante ressaltar que a aplicação dessas tecnologias na reabilitação de pacientes idosos
com fraturas femorais proximais deve ser realizada sob a supervisão de profissionais de saúde
qualificados, como fisioterapeutas. Cada paciente tem necessidades individuais e a seleção
das tecnologias mais adequadas deve ser baseada em uma avaliação cuidadosa e em um plano
de tratamento personalizado.
Os avanços tecnológicos na reabilitação estão em constante evolução e oferecem
oportunidades promissoras para melhorar os resultados e a experiência dos pacientes idosos
com fraturas femorais proximais. A integração adequada dessas tecnologias pode
complementar as abordagens tradicionais de reabilitação, promovendo uma recuperação mais
eficaz e melhorando a qualidade de vida desses pacientes.
6.2. Necessidade de abordagens multidisciplinares e personalizadas
Uma avaliação inicial completa é fundamental para identificar as necessidades e condições
específicas de cada paciente. Isso pode envolver a colaboração de profissionais de diversas
áreas, como fisioterapeutas, médicos, enfermeiros, terapeutas ocupacionais e nutricionistas.
Essa avaliação multidisciplinar ajuda a compreender a condição geral do paciente, suas
comorbidades, nível de funcionalidade prévia, capacidade cognitiva, fatores de risco e
necessidades individuais.
Com base na avaliação inicial, é essencial desenvolver um plano de tratamento personalizado
para cada paciente. Esse plano deve levar em consideração as metas individuais do paciente,
suas limitações e preferências, e deve abordar de forma integrada os aspectos físicos,
psicológicos e sociais da reabilitação.
Uma abordagem multidisciplinar requer a colaboração e comunicação efetiva entre os
profissionais de saúde envolvidos no cuidado do paciente. Isso pode incluir fisioterapeutas,
médicos, enfermeiros, terapeutas ocupacionais, psicólogos, assistentes sociais e outros
profissionais, dependendo das necessidades específicas do paciente. A troca de informações e
conhecimentos entre esses profissionais é fundamental para garantir uma abordagem holística
e coordenada.
Além da fisioterapia, podem ser necessárias outras formas de terapia para promover uma
recuperação abrangente. Isso pode incluir terapia ocupacional para melhorar as habilidades de
autocuidado e a funcionalidade nas atividades diárias, terapia da fala para pacientes com
dificuldades de comunicação ou deglutição, e apoio psicológico para lidar com o estresse,
ansiedade ou depressão associados ao pós-operatório. A integração dessas diferentes terapias
permite uma abordagem completa e eficaz.
O pós-operatório de pacientes idosos com fraturas femorais proximais é um processo contínuo
que requer monitoramento e ajustes ao longo do tempo. Uma abordagem multidisciplinar e
personalizada permite uma avaliação regular do progresso do paciente, a identificação de
possíveis complicações ou desafios e a adaptação do plano de tratamento, conforme
necessário.

7. Considerações finais
A intervenção fisioterapêutica desempenha um papel crucial no pós-operatório de pacientes idosos
com fraturas femorais proximais. A fisioterapia desenhada especificamente para esse contexto tem
como objetivo promover a recuperação funcional, melhorar a mobilidade, reduzir a dor e prevenir
complicações.

A fratura femoral proximal pode afetar significativamente a capacidade de mobilidade do paciente


idoso. A intervenção fisioterapêutica inclui técnicas e exercícios específicos para melhorar a marcha,
a força muscular, a amplitude de movimento e a estabilidade articular. Isso permite que o paciente
recupere gradualmente a capacidade de caminhar, subir escadas e realizar as atividades diárias com
independência.

A imobilidade prolongada após a cirurgia pode levar a complicações como trombose venosa
profunda, contraturas musculares, rigidez articular e atrofia muscular. A intervenção fisioterapêutica
visa prevenir essas complicações através de técnicas de mobilização precoce, exercícios terapêuticos,
drenagem linfática manual e treinamento de equilíbrio. Essas abordagens ajudam a melhorar a
circulação, a flexibilidade muscular e a prevenir o encurtamento de tecidos.

A intervenção fisioterapêutica inclui técnicas para alívio da dor, como terapia manual, crioterapia,
eletroterapia e técnicas de relaxamento. O fisioterapeuta pode utilizar essas abordagens para reduzir
a dor no local da fratura, aliviar a tensão muscular e melhorar a mobilidade articular. O controle da
dor é essencial para permitir ao paciente participar ativamente da reabilitação e promover uma
recuperação mais efetiva.

O objetivo final da intervenção fisioterapêutica é melhorar a funcionalidade e a independência do


paciente idoso. Através de exercícios terapêuticos progressivos, treinamento de equilíbrio,
fortalecimento muscular e orientações específicas para atividades diárias, o fisioterapeuta auxilia o
paciente a recuperar a capacidade de realizar tarefas importantes para sua autonomia, como
levantar-se da cama, sentar-se, andar e realizar autocuidado.

A intervenção fisioterapêutica não se limita apenas ao período inicial do pós-operatório. O


fisioterapeuta acompanha o paciente ao longo de todo o processo de reabilitação, realizando
avaliações regulares, ajustando o plano de tratamento de acordo com o progresso e fornecendo
suporte contínuo. Esse acompanhamento garante que o paciente seja adequadamente assistido em
todas as etapas da recuperação, promovendo uma maior eficácia do tratamento
Em resumo, a intervenção fisioterapêutica desempenha um papel essencial no pós-operatório de
pacientes idosos com fraturas femorais proximais. Através de técnicas específicas, exercícios
terapêuticos, controle da dor e promoção da funcionalidade, a fisioterapia contribui para uma
recuperação mais rápida, redução de complicações e melhora na qualidade de vida do paciente. O
suporte contínuo do fisioterapeuta é fundamental para o sucesso do tratamento e a obtenção de
resultados positivos.

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