Você está na página 1de 21

INSTITUTO MÉDIO POLITÉCNICO MESSALO

CURSO DE TMG TURMA


TEMA: Entorces Luxação e Fraturas, Queimaduras, Envenenamento ou Entoxicação

Formandor: Junior Vieira

Pemba, Abril de 2024


TRABALHO DE INVESTIGAÇÃO CIÊNTIFICA

Dê carácter Individual

Formanda:
victória valemtim Cuambem

Trabalho a ser apresentado no Instituto Médio Politécnico Messalo – Delegação de Pemba, curso
de Técnico de Medicina Geral 24C, °1 Ano, na cadeira de primeiros socorros e enfermagem, com
objectivos de aprendizagem tecnico científico do dia a dia do proficional de saúde, o tema
proposto versa sobre Entorces luxação e Fraturas, Queimaduras, Envenenamento ou Entoxicação

Dê referir que o mesmo é de carácter avaliativo

Pemba, Abril de 2024


INDÍCE
1. Introdução ................................................................................................................................ 4
2. Objetivos do trabalho............................................................................................................... 5
3. Metodologia: ............................................................................................................................ 6
4. Fundamentação teórica do trabalho ......................................................................................... 7
4.1. Entorces e luxações: ................................................................................................................. 7
4.2. Fraturas: ................................................................................................................................... 9
4.3. Queimaduras: ..........................................................................................................................11
4.4. Envenenamento ou intoxicação: ............................................................................................ 14
4.4.3. Diferença entre intoxicação e envenenamento ................................................................... 19
5. Conclusão .............................................................................................................................. 20
6. Referências bibliograficas ..................................................................................................... 21
1. INTRODUÇÃO

No contexto da formação em saúde, compreender as lesões musculoesqueléticas “Entorces


Luxação e Fraturas, Queimaduras, Envenenamento ou Entoxicação” em enfermagem e
primeros socorros é fundamental para o desenvolvimento de competências e habilidades clínicas
essenciais. Como estudante de curso de T M G, reconheço a importância crucial de adquirir
conhecimentos específicos sobre essas condições, que são frequentemente encontradas no
contexto da prática clínica.

As lesões musculoesqueléticas e primeros socorros apresentam-se como situações desafiadoras


que requerem uma abordagem multifacetada, envolvendo desde a identificação precoce até o
tratamento e a prevenção eficazes. Se não forem manejadas adequadamente, essas ocorrências
podem não apenas comprometer a saúde e o bem-estar dos indivíduos afetados, mas também
acarretar em consequências socioeconômicas significativas, sobrecarregando os sistemas de
saúde e impactando a qualidade de vida dos pacientes.

Neste contexto, este trabalho tem como objetivo fornecer uma visão abrangente sobre as lesões
musculoesqueléticas e emergências médicas, abordando sua definição, causas, sintomas,
diagnóstico, tratamento e prevenção. Ao explorar esses tópicos de forma detalhada, pretendemos
não apenas enriquecer nosso conhecimento teórico, mas também promover a aplicação prática
desses conhecimentos na assistência à saúde.

Por fim, buscando contribuir para a formação de profissionais de saúde mais capacitados e
conscientes, capazes de oferecer assistência de qualidade, promover a segurança do paciente e
melhorar os desfechos clínicos em casos de lesões musculoesqueléticas

Este trabalho não apenas importante para profissionais da saúde, como médicos, enfermeiros e
fisioterapeutas, mas também para a população em geral..

4
2. OBJETIVOS DO TRABALHO

A. Objetivo Geral:

O objetivo geral deste trabalho é fornecer uma visão abrangente sobre lesões
musculoesqueléticas e emergências médicas comuns, abordando desde sua definição até o
tratamento e prevenção, visando promover o conhecimento e capacitar tanto profissionais da
saúde quanto a população em geral na identificação precoce e manejo adequado dessas
condições.

B. Objetivos Específicos:

 Explorar as características distintivas de cada condição, incluindo definição, causas e


mecanismos de lesão.

 Descrever os sinais e sintomas associados a cada tipo de lesão ou emergência médica,


destacando a importância do reconhecimento precoce.

 Discutir os métodos de diagnóstico e exames complementares utilizados para avaliar a


gravidade e extensão das lesões.

 Apresentar as opções de tratamento disponíveis, tanto conservadoras quanto cirúrgicas, e


discutir as indicações para cada abordagem.

 Analisar os aspectos da reabilitação e prevenção de recorrências, visando à recuperação


completa e à minimização do risco de lesões futuras.

 Abordar a importância da educação e prevenção na redução da incidência de lesões


musculoesqueléticas e emergências médicas, além de discutir perspectivas futuras na área
de tratamento dessas condições.

A compreensão abrangente desses temas é essencial para promover a segurança e o bem-estar da


comunidade, capacitando tanto profissionais de saúde quanto indivíduos leigos a lidar com
situações de emergência de forma eficaz e assertiva. Ao final deste trabalho, espera-se que os
leitores adquiram conhecimentos valiosos que possam ser aplicados na prevenção, tratamento e
reabilitação de lesões musculoesqueléticas e emergências médicas.

5
3. METODOLOGIA:

1. Revisão bibliográfica: Realização de uma revisão abrangente da literatura científica


atualizada sobre lesões musculoesqueléticas e emergências médicas, utilizando bases de
dados acadêmicas confiáveis e artigos revisados por pares.

2. Seleção e análise de informações: Seleção criteriosa das informações relevantes


encontradas na literatura para fundamentar cada seção do trabalho, com análise crítica
dos estudos e dados apresentados.

3. Organização e estruturação do conteúdo: Organização coerente e estruturação lógica do


trabalho, dividindo-o em seções que abordam diferentes aspectos das lesões
musculoesqueléticas e emergências médicas, desde sua definição até medidas de
prevenção.

4. Redação e elaboração do texto: Redação clara e objetiva do conteúdo, utilizando uma


linguagem acessível para garantir a compreensão por parte dos leitores, e elaboração de
uma conclusão que sintetize os principais pontos abordados.

5. Revisão e edição: Revisão cuidadosa do trabalho para correção de erros gramaticais,


ortográficos e de coesão, garantindo a qualidade e a precisão do conteúdo apresentado.

6. Referências bibliográficas: Citação adequada de todas as fontes consultadas, seguindo as


normas de citação e referência bibliográfica adequadas, para garantir a integridade
acadêmica e evitar plágio.

6
4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DO TRABALHO

4.1. Entorces e Luxações:

fonte: https://www.google.com/search?q=tipos+de+fratura+image

Definição e diferenças entre entorse e luxação: Entorse e luxação são lesões frequentemente
confundidas, mas têm características distintas. Entorse ocorre quando os ligamentos que
conectam os ossos de uma articulação são esticados ou rompidos devido a um movimento
repentino e violento da articulação além de sua amplitude normal. Já a luxação é caracterizada
pelo deslocamento completo ou parcial de um osso de sua posição normal em relação a outro
osso na articulação, muitas vezes acompanhada de danos aos ligamentos, cápsula articular e
outros tecidos circundantes. (STEFANI, 2008).

Mecanismos de lesão e fatores de risco: Os entorses geralmente ocorrem durante atividades


esportivas, movimentos bruscos, quedas ou torções, especialmente quando o pé está fixo no chão
e o corpo é forçado a se mover em uma direção diferente. Já as luxações são frequentemente
causadas por trauma direto, como quedas, acidentes de trânsito ou esportivos, que aplicam força
suficiente para mover um osso para fora de sua articulação. Os fatores de risco incluem falta de
aquecimento e alongamento antes da atividade física, fraqueza muscular, instabilidade articular,
desequilíbrios musculares, má postura e condições anatômicas predisponentes. (STEFANI,
2008).

7
Sinais e sintomas: Os sinais e sintomas comuns de entorse incluem dor intensa, inchaço,
hematoma, dificuldade em movimentar a articulação, sensibilidade ao toque e instabilidade
articular. Em luxações, além desses sintomas, pode-se observar deformidade visível na
articulação afetada, restrição severa dos movimentos, dormência ou formigamento na área
afetada e incapacidade de suportar peso. (CHEUNG AT.ALL 2007).

Diagnóstico e exames complementares: O diagnóstico de entorse ou luxação geralmente é feito


com base na história clínica, exame físico detalhado e avaliação dos sintomas. Radiografias são
frequentemente utilizadas para confirmar o diagnóstico, avaliar a gravidade da lesão e identificar
possíveis fraturas associadas. Em casos de suspeita de danos mais graves, como lesões
ligamentares extensas ou fraturas intra-articulares, pode ser necessário realizar outros exames de
imagem, como ressonância magnética ou tomografia computadorizada. (CHEUNG AT.ALL
2007).

Tratamento conservador e cirúrgico: O tratamento conservador é geralmente indicado para


entorses e luxações leves a moderadas e pode incluir repouso, aplicação de gelo, compressão,
elevação (método R.I.C.E), imobilização temporária com talas ou órteses, uso de analgésicos e
anti-inflamatórios para controle da dor e inflamação, fisioterapia e exercícios de fortalecimento
muscular. Nos casos mais graves ou em luxações irreduzíveis, pode ser necessária intervenção
cirúrgica para reposicionar os ossos, reparar ligamentos danificados ou reconstruir estruturas
articulares. (CHEUNG AT.ALL 2007).

Reabilitação e prevenção de recorrências: A reabilitação após entorse ou luxação visa


restaurar a amplitude de movimento, força muscular, estabilidade articular e função normal da
articulação afetada. Isso pode envolver fisioterapia, exercícios de alongamento, fortalecimento,
propriocepção e treinamento funcional. A prevenção de recorrências inclui o uso adequado de
equipamentos de proteção durante atividades físicas, aquecimento e alongamento adequados
antes do exercício, fortalecimento dos músculos estabilizadores da articulação, correção de
desequilíbrios musculares, melhoria da técnica de movimento e uso de calçados apropriados.
(JOHN ET AL, 2004).

Entender a distinção entre entorses e luxações, assim como seus mecanismos de lesão, sinais e
sintomas, diagnóstico, opções de tratamento e medidas de reabilitação e prevenção, é

8
fundamental para garantir uma abordagem eficaz e completa para essas lesões comuns.
(CHEUNG AT.ALL 2007).

4.2. Fraturas:
Uma fratura é uma lesão nos ossos que resulta em sua quebra ou fissura. As fraturas podem
ocorrer devido a uma variedade de causas, como trauma direto (como quedas, acidentes
automobilísticos ou lesões esportivas), forças repetitivas ou estresse excessivo nos ossos (como
em atividades esportivas de impacto ou movimentos repetitivos no trabalho), ou condições
médicas subjacentes que enfraquecem os ossos, como osteoporose. (JOHN ET AL, 2004).

Tipos de fraturas: As fraturas podem ser classificadas de várias maneiras, incluindo o tipo de
quebra, a presença de ferida na pele e a localização da fratura. Alguns tipos comuns incluem:

 Fratura fechada: a pele sobre a fratura permanece intacta.

 Fratura aberta: a fratura é acompanhada por uma ferida na pele, aumentando o risco de
infecção.

 Fratura transversal: a linha de fratura é perpendicular ao eixo do osso.

 Fratura oblíqua: a linha de fratura é diagonal em relação ao eixo do osso.

 Fratura cominutiva: o osso quebra em várias partes.

9
fonte: https://www.google.com/search?q=tipos+de+fratura+image

Causas e mecanismos de lesão: As fraturas podem ocorrer devido a trauma direto, como
quedas, acidentes automobilísticos, esportivos ou agressões físicas. Elas também podem ser
causadas por estresse repetitivo, como em atividades esportivas de impacto ou movimentos
repetitivos no trabalho. Os mecanismos de lesão variam dependendo da causa, mas geralmente
envolvem uma força aplicada ao osso que excede sua capacidade de resistência.
(TINTINALLI'S, 2010).

Sinais e sintomas: Os sinais e sintomas de fraturas incluem dor intensa na área afetada, inchaço,
deformidade visível, incapacidade de mover a parte afetada normalmente, sensibilidade ao toque,
crepitação (som de fricção ou atrito) durante movimentos e sangramento em fraturas abertas.
(TINTINALLI'S, 2010).

Diagnóstico por imagem: O diagnóstico de fraturas é confirmado por meio de exames de


imagem, como radiografias, que fornecem imagens detalhadas dos ossos afetados e ajudam a
determinar a extensão e o tipo da fratura. Em casos mais complexos ou quando há suspeita de
danos em tecidos moles, como ligamentos ou vasos sanguíneos, pode ser necessário realizar
tomografia computadorizada ou ressonância magnética. (TINTINALLI'S, 2010).

10
Tratamento: TINTINALLI'S, (2010). Considara que o tratamento das fraturas depende da
gravidade, localização e tipo da lesão. Opções de tratamento incluem:

 Imobilização: aplicação de gesso, talas ou órteses para manter os ossos na posição correta
enquanto eles se curam.

 Redução fechada: realinhamento dos fragmentos ósseos sem cirurgia, utilizando


manipulação manual ou tração.

 Cirurgia: necessária em casos de fraturas instáveis, fraturas expostas, fraturas


cominutivas, ou quando a redução fechada não é possível. A cirurgia pode envolver o uso
de pinos, placas, parafusos ou fixadores externos para estabilizar a fratura.

Complicações e prognóstico: As complicações das fraturas podem incluir retardo na


cicatrização, infecção, deformidades ósseas, lesões em tecidos moles adjacentes, como nervos e
vasos sanguíneos, e diminuição da função articular. O prognóstico depende da gravidade da
fratura, do tratamento adequado e do cumprimento das recomendações médicas durante o
período de recuperação. (TINTINALLI'S, 2010).

Reabilitação e prevenção de deformidades: A reabilitação após uma fratura inclui fisioterapia,


exercícios de fortalecimento muscular, mobilização precoce da articulação afetada e
acompanhamento médico regular para avaliação da progressão da cicatrização e prevenção de
complicações. A prevenção de deformidades pode ser alcançada por meio de uma imobilização
adequada, acompanhamento médico regular, adesão às orientações de cuidados pós-tratamento e
retorno gradual às atividades físicas normais.

4.3. Queimaduras:

fonte https://www.google.com/search?q=queimaduras

11
Queimaduras são lesões na pele e em outros tecidos causadas pelo calor, eletricidade, produtos
químicos ou radiação. Elas podem variar em gravidade, desde lesões superficiais que causam
vermelhidão e dor até danos mais profundos que afetam músculos, ossos e órgãos internos.
(TINTINALLI'S, 2010).

 Características das queimaduras:

1. Causas: As queimaduras podem ser causadas por vários agentes, incluindo calor (fogo,
líquidos quentes, vapor), eletricidade, produtos químicos corrosivos e radiação.

2. Classificação: As queimaduras são frequentemente classificadas em três graus,


dependendo da gravidade da lesão:

 Classificação das queimaduras:

fonte https://www.google.com/search?q=queimaduras

1. Superficiais (1º grau): Atingem apenas a camada mais externa da pele, a epiderme.
Causam vermelhidão, dor, inchaço e descamação. Geralmente cicatrizam em poucos dias
sem deixar cicatrizes permanentes.

2. Parciais (2º grau): Afetam a epiderme e parte da derme. Podem ser superficiais, onde a
lesão é dolorosa, vermelha e com bolhas, ou profundas, onde há bolhas e danos aos
folículos pilosos e glândulas sudoríparas. (CECIL 2009).

3. Totais (3º grau): Também conhecidas como queimaduras de espessura total, afetam
todas as camadas da pele, incluindo a derme e, em casos graves, músculos, ossos e
tecidos subcutâneos. Podem parecer secas, brancas, carbonizadas ou com aspecto de
couro. Podem ser menos dolorosas devido à destruição dos nervos.

12
 Agentes causadores:

1. Fogo e chamas: Queimaduras térmicas causadas por exposição direta a chamas ou calor
extremo.

2. Produtos químicos: Ácidos, álcalis e outros produtos químicos corrosivos podem causar
danos graves à pele.

3. Eletricidade: Corrente elétrica pode causar queimaduras térmicas, além de danificar os


tecidos internos.

4. Radiação: Exposição a radiação ionizante pode resultar em queimaduras.

5. Frio extremo: Queimaduras por congelamento também são consideradas queimaduras e


podem causar danos semelhantes aos das queimaduras térmicas.

 Profundidade da lesão e extensão da queimadura:

A profundidade da lesão de uma queimadura é classificada em superficial, parcial e total, como


descrito acima. A extensão da queimadura é medida em termos de percentual da superfície
corporal total afetada, geralmente usando a "regra dos nove" em adultos e a "regra de Lund-
Browder" em crianças. (CECIL 2009).

 Tratamento inicial:

1. Resfriamento: A área queimada deve ser resfriada imediatamente com água fria corrente
por pelo menos 10-20 minutos para interromper o processo de queimadura.

2. Curativos: Após o resfriamento, a área deve ser protegida com curativos limpos e secos
para prevenir infecções.

 Manejo da dor e prevenção de infecções:

1. Dor: Analgésicos podem ser administrados para controlar a dor. Evite usar gelo
diretamente na queimadura, pois isso pode piorar a lesão.

2. Prevenção de infecções: Manter a área queimada limpa e protegida com curativos


adequados ajuda a prevenir infecções. Antibióticos tópicos podem ser prescritos em casos
de queimaduras mais graves. (CECIL 2009).

13
 Tratamento cirúrgico em queimaduras extensas:

Em queimaduras extensas, especialmente de espessura total, pode ser necessária intervenção


cirúrgica para remover tecido queimado (desbridamento) e realizar enxertos de pele para
promover a cicatrização. (CECIL 2009).

 Reabilitação e cuidados a longo prazo:

A reabilitação após uma queimadura pode incluir fisioterapia para melhorar a mobilidade, terapia
ocupacional para ajudar na adaptação às atividades diárias e apoio psicológico para lidar com as
consequências emocionais da lesão. Cuidados a longo prazo podem incluir tratamento de
cicatrizes, como terapia a laser ou enxertos de pele, e acompanhamento médico regular para
monitorar complicações potenciais. (CECIL 2009).

4.4. Envenenamento ou Intoxicação:

https://www.google.com/search?q=envenenamento

O envenenamento ou intoxicação ocorre quando uma substância tóxica é ingerida, inalada,


absorvida pela pele ou injetada no corpo, resultando em efeitos nocivos à saúde. Essas
substâncias tóxicas podem incluir produtos químicos, medicamentos, plantas venenosas, venenos
de animais, toxinas bacterianas ou fúngicas, entre outros agentes. (CECIL 2009).

Agentes tóxicos: São substâncias capazes de causar danos à saúde quando entram em contato
com o corpo humano. Podem incluir uma ampla variedade de produtos químicos, plantas,
medicamentos, alimentos contaminados, entre outros. (CECIL 2009).

 Agentes tóxicos comuns:

1. Medicamentos: Overdose de medicamentos prescritos ou de venda livre, erros de


dosagem ou uso indevido de substâncias podem levar a intoxicações.

14
2. Produtos químicos: Produtos de limpeza doméstica, pesticidas, solventes industriais e
produtos químicos agrícolas são fontes comuns de intoxicação.

3. Plantas venenosas: Algumas plantas contêm substâncias tóxicas que podem causar
intoxicação se ingeridas, como a mamona, a hera venenosa e certos cogumelos.

 Modo de exposição

Modo de exposição: O envenenamento pode ocorrer de várias maneiras, incluindo ingestão oral
(por via oral), inalação (respiração de vapores ou gases), absorção cutânea (através da pele), ou
inoculação (através de picadas de animais venenosos ou injeções acidentais). (CECIL 2009).

4.4.1. Envenenamento

O envenenamento é uma condição causada pela ingestão, inalação, absorção ou inoculação de


substâncias tóxicas no corpo humano, levando a efeitos prejudiciais à saúde. Essas substâncias
tóxicas podem incluir produtos químicos, medicamentos, plantas venenosas, toxinas bacterianas
ou fúngicas, produtos de limpeza doméstica, entre outros agentes. (CECIL 2009).

 Principais características do envenenamento:

1. Causas: O envenenamento pode ser causado por uma variedade de substâncias, incluindo
medicamentos prescritos ou de venda livre, produtos químicos industriais, pesticidas,
venenos de animais, plantas venenosas e alimentos contaminados. (CECIL 2009).

2. Modo de exposição: A exposição a substâncias tóxicas pode ocorrer de várias maneiras,


como:

 Ingestão oral: Consumir uma substância tóxica por via oral, como ingerir um
produto químico ou erva venenosa.

 Inalação: Respirar vapores, gases ou partículas tóxicas, como fumaça tóxica ou


gases venenosos.

 Absorção cutânea: Entrar em contato com a pele com substâncias tóxicas, como
produtos químicos corrosivos ou pesticidas.

15
 Inoculação: Ser picado por um animal venenoso, como uma cobra ou aranha, ou
receber uma picada de inseto venenoso.

3. Sinais e sintomas: Os sintomas de envenenamento podem variar amplamente


dependendo do agente tóxico e da quantidade ingerida. Eles podem incluir náuseas,
vômitos, dor abdominal, diarreia, tontura, fraqueza, dificuldade respiratória, convulsões,
confusão, irritabilidade, alterações na consciência e até mesmo coma.

4. Abordagem inicial: Em casos de suspeita de envenenamento, é essencial tomar medidas


imediatas para garantir a segurança da vítima e procurar ajuda médica de emergência.
Isso pode incluir a remoção da vítima do local de exposição, avaliação da via aérea e da
respiração, e administração de primeiros socorros, conforme necessário.

5. Tratamento: O tratamento do envenenamento depende do tipo e da gravidade da


intoxicação. As medidas podem incluir descontaminação, como lavagem gástrica ou
administração de carvão ativado para absorver a substância tóxica no trato
gastrointestinal, administração de antídotos específicos, controle de sintomas e suporte às
funções vitais. (HARRISON, 2009).

6. Prevenção: A prevenção do envenenamento é fundamental e envolve medidas como


armazenar substâncias tóxicas fora do alcance das crianças e animais de estimação,
rotular adequadamente produtos químicos e medicamentos, seguir as instruções de
segurança ao manusear produtos tóxicos, evitar ingerir plantas desconhecidas, e tomar
cuidado ao manipular alimentos e produtos domésticos. (HARRISON, 2009).

4.4.2. A intoxicação

A intoxicação é uma condição causada pela exposição a substâncias tóxicas, que podem ser
ingeridas, inaladas, absorvidas pela pele ou inoculadas no corpo. Essas substâncias tóxicas
podem incluir produtos químicos, medicamentos, plantas venenosas, venenos de animais, toxinas
bacterianas ou fúngicas, entre outros agentes. (HARRISON, 2009).

 Principais características da intoxicação:

Causas: A intoxicação pode ocorrer devido à exposição a uma ampla gama de substâncias
tóxicas, como produtos de limpeza doméstica, pesticidas agrícolas, medicamentos prescritos ou

16
de venda livre, produtos químicos industriais, alimentos contaminados, plantas venenosas, entre
outros. ( ROZMAN. 1992).

Modo de exposição: As substâncias tóxicas podem entrar no corpo de várias maneiras:

Ingestão oral: Consumir uma substância tóxica por via oral, como ingerir um produto químico
ou uma planta venenosa .

Inalação: Respirar vapores, gases ou partículas tóxicas, como fumaça de incêndio ou produtos
químicos voláteis.

Absorção cutânea: Entrar em contato com a pele com substâncias tóxicas, como produtos
químicos corrosivos ou pesticidas.

Inoculação: Ser picado por um animal venenoso, como uma cobra ou aranha, ou receber uma
picada de inseto venenoso.

 Sinais e sintomas de intoxicação:

Os sinais e sintomas de intoxicação para Harrison, (2009). variam dependendo do agente tóxico
e da quantidade ingerida, mas podem incluir:

o Náuseas e vômitos.

o Dor abdominal.

o Diarreia.

o Tontura ou vertigem.

o Confusão ou agitação.
o Dificuldade respiratória.
o Convulsões.
o Perda de consciência.

Abordagem inicial de suporte vital:

A abordagem inicial de suporte vital inclui:

1. Avaliação da cena para garantir a segurança do socorrista e da vítima.

17
2. Verificação da consciência e das vias aéreas da vítima.

3. Se a vítima estiver inconsciente e respirando, colocá-la em posição lateral de segurança.

4. Se a vítima não estiver respirando, iniciar a ressuscitação cardiopulmonar (RCP).

Descontaminação:

1. Lavagem gástrica: A lavagem gástrica pode ser realizada em casos de ingestão recente
de substâncias tóxicas. Consiste em administrar uma solução salina através de um tubo no
estômago para lavar e remover o conteúdo estomacal. ( ROZMAN. 1992).

2. Carvão ativado: O carvão ativado é um adsorvente que pode ligar-se a toxinas no trato
gastrointestinal e impedir sua absorção pelo organismo.

 Antídotos específicos:

Em alguns casos de intoxicação específica, podem ser administrados antídotos específicos para
neutralizar ou reverter os efeitos do agente tóxico. Por exemplo, o antídoto para overdose de
acetaminofeno é a N-acetilcisteína. (HARRISON, 2009).

 Monitoramento e tratamento dos efeitos sistêmicos:

Após a descontaminação inicial, é importante monitorar a vítima para detectar e tratar os efeitos
sistêmicos da intoxicação. Isso pode incluir monitoramento dos sinais vitais, avaliação contínua
dos sintomas e administração de tratamento de suporte, como hidratação intravenosa,
oxigenoterapia e controle de convulsões. ( ROZMAN. 1992).

 Aconselhamento e prevenção:

É fundamental fornecer aconselhamento à vítima e à família sobre a importância de evitar a


exposição a agentes tóxicos no futuro e de armazenar produtos químicos e medicamentos fora do
alcance de crianças e animais de estimação. A prevenção do envenenamento inclui rotulagem
adequada de substâncias tóxicas, educação sobre o uso seguro de medicamentos e produtos
químicos, e supervisão adequada de crianças e adultos vulneráveis. (HARRISON, 2009).

18
4.4.3. Diferença entre intoxicação e envenenamento
A diferença entre intoxicação e envenenamento geralmente está relacionada à causa e à intenção
por trás da exposição a substâncias tóxicas, bem como ao contexto médico em que são usados.

 Envenenamento:

O envenenamento refere-se à exposição a substâncias tóxicas com a intenção de causar dano à


saúde. Isso pode ocorrer de forma acidental, como ingestão de um produto químico doméstico
por engano, ou de forma intencional, como na ingestão de veneno com o objetivo de causar
danos a si mesmo ou a outros. O termo "envenenamento" é muitas vezes associado a uma
exposição aguda a uma substância nociva. (HARRISON, 2009).

 Intoxicação:

A intoxicação, por outro lado, é uma condição causada pela exposição a substâncias tóxicas,
independentemente da intenção por trás da exposição. Isso pode ocorrer de forma acidental,
como a inalação de vapores tóxicos em um ambiente de trabalho, ou de forma voluntária, como a
ingestão excessiva de medicamentos prescritos. O termo "intoxicação" pode ser usado em um
contexto mais amplo para descrever uma variedade de situações em que o corpo é exposto a
substâncias prejudiciais.( ROZMAN. 1992).

Resumindo, enquanto o envenenamento muitas vezes sugere uma intenção maliciosa ou


acidental de causar danos através da exposição a substâncias tóxicas, a intoxicação é um termo
mais amplo que descreve a condição resultante da exposição a essas substâncias,
independentemente da intenção por trás dela.

19
5. CONCLUSÃO

Em conclusão, entorses e luxações são lesões comuns nas articulações, cada uma com suas
características distintas. O diagnóstico é feito com base na história clínica, exame físico e, às
vezes, exames de imagem, com tratamento variando de métodos conservadores a intervenções
cirúrgicas. A reabilitação pós-tratamento é crucial para restaurar a função e evitar recorrências.

Por outro lado, queimaduras e intoxicações/envenenamentos são condições diferentes, com


queimaduras resultando da exposição ao calor, eletricidade, produtos químicos ou radiação,
enquanto intoxicações/envenenamentos ocorrem devido à exposição a substâncias tóxicas. O
tratamento inclui medidas como descontaminação, administração de antídotos e monitoramento
dos efeitos sistêmicos, com ênfase na prevenção para reduzir o risco dessas lesões e condições.
Compreender essas condições, desde sua origem até o tratamento e prevenção, é essencial para
fornecer cuidados eficazes aos pacientes e melhorar sua qualidade de vida.

20
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
1. Rozman. F, Medicina Interna, Espanha, Ediciones Doyma, 12ª Edição; 1992
2. Harrison, Medicina Interna (Espanhol). 13o ed. McGraw Hill Interamericana3.
3. Cecil: Tratado de Medicina Interna. 23ª Edição. Brasil: Elservier; 2009.
4. Tintinalli's Emergency Medicine: A Comprehensive Study Guide. 7th Edition, McGraw-
HillCompanies, 2010.
5. Murray Longmore, Ian Wilkinson, Tom Turmezei, Chee Kay Cheung. Oxford Handbook
of ClinicalMedicine.7th
6. Edition, Oxford University Press; 20076. Stefani, S. Clinica Médica: Consulta Rápida, 3ª
Edição, 20087.
7. O. John et al - Emergency Medicine Manual, 6th Edition; 2004

21

Você também pode gostar