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FORMADORA DATA
Índice
Os Principais Sistemas do Corpo Humano: conceitos e funções............................................................. 2
Imunidade natural.............................................................................................................................. 14
Noções gerais sobre estrutura e classificação dos ossos, articulações e músculos .............................. 18
Osteoporose, fraturas, luxações, principais doenças reumatismais, tumores ósseos - conceitos; noções
básicas sobre manifestações clínicas; implicações para os cuidados de saúde ....................................26
Tarefas que em relação a esta temática se encontram no âmbito de intervenção do/a Técnico/a Auxiliar
de Saúde ............................................................................................................................................ 34
Tarefas que, sob orientação de um profissional de saúde, tem de executar sob sua supervisão direta
.......................................................................................................................................................... 37
Tarefas que, sob orientação e supervisão de um profissional de saúde, pode executar sozinho/a .....39
Bibliografia ......................................................................................................................................... 41
Célula: A célula é a unidade estrutural e funcional comum a todos os seres vivos, sendo que estes
podem ser constituídos por uma ou mais células.
Para ser considerado um ser vivo, esse tem que apresentar certas características:
De acordo com o número de células, os seres vivos podem ser divididos em:
• Células Procariontes
• Células Eucariontes
Tecido: Tecidos são conjuntos de células que atuam de maneira integrada, desempenhando
determinadas funções. Alguns tecidos são formados por células que possuem a mesma estrutura;
outros são formados por células que têm diferentes formas e funções, mas que juntas colaboram na
realização de uma função geral maior.
➢ Secreção (estômago);
➢ Tecido Conjuntivo Frouxo: é constituído por pouca matriz extracelular, com muitas
células e poucas fibras; isso torna o tecido flexível e pouco resistente às pressões
mecânicas.
➢ Tecido Conjuntivo Ósseo: é um tecido mais rígido, presente nos ossos e responsável
pela sustentação e movimentação; é composto de abundante matriz extracelular, rica
em fibras colagénicas e moléculas especiais (proteoglicanos e glicoproteínas.
Aparelho ou sistema: Na biologia, um sistema ou sistema orgânico é um grupo de órgãos que juntos
executam determinada tarefa. O corpo humano é formado pelos sistemas: cardiovascular, respiratório,
digestivo, nervoso, sensorial, endócrino, urinário, reprodutor, esquelético, muscular, imunológico,
linfático,
tegumentar. Cada um deles envolve órgãos que atuam para a realização das funções vitais do
organismo.
O sistema imunitário tem como principal função defender o corpo contra invasores estranhos ou
perigosos. Tais invasores incluem:
Para defender o organismo contra esses invasores, o sistema imunitário deve ter a capacidade de
distinguir:
Antigénios são qualquer substância que o sistema imunitário reconheça como invasor e,
seguidamente, estimule uma resposta imunitária. Se os antigénios forem considerados como perigosos
(por exemplo, se tiverem a capacidade de causar uma doença) eles podem estimular uma resposta
imunitária no organismo. Os antigénios podem estar em bactérias, vírus, outros micro-organismos,
parasitas ou células cancerígenas. Os antigénios podem ainda existir de forma autónoma, como o pólen
ou as moléculas de alimentos, por exemplo.
Se o sistema imunitário tiver uma disfunção e confundir o próprio corpo com algo que não é próprio
do corpo, ele pode atacar os tecidos do próprio organismo, causando uma doença autoimune, como
artrite reumatoide, tiroidite de Hashimoto, lúpus eritematoso sistêmico (lúpus), espondilite
anquilosante, entre outros....
Barreiras Naturais
Existe uma série de barreiras protetoras no corpo humano que servem para impedir ou dificultar a
entrada dos microrganismos patogénicos no mesmo. No entanto, se algum deles conseguir vencer
essas barreiras, deparar-se-á com vários mecanismos de defesa desencadeados pelo sistema
imunitário, com o objetivo de destruí-los ou desativá-los.
Em primeiro lugar, a própria pele que reveste todo o corpo constitui uma barreira inultrapassável para
muitos agentes infeciosos. Para além disso, como se encontra revestida por uma camada lipídica
ligeiramente ácida, proveniente das secreções das glândulas cutâneas, com propriedades antisséticas,
cria um meio desfavorável para o desenvolvimento de inúmeros microrganismos na superfície do
corpo. Embora exista uma flora cutânea permanente, esta encontra-se formada por microrganismos
saprófitas, ou seja, que vivem às custas do organismo, mas não o danificam. Por outro lado, como a
sua presença dificulta o desenvolvimento de microrganismos patogénicos, ou seja, prejudiciais, podem
ser considerados benéficos.
As vias respiratórias são igualmente constituídas por um específico sistema protetor, na medida em
que se encontram revestidas interiormente por urna camada mucosa, na qual a maioria dos
microrganismos que penetram com o ar inspirado fica presa.
Para além de ser constituído por substâncias antimicrobianas, este muco é constantemente arrastado
em direção ao exterior pelo movimento de reduzidos cílios das células que revestem a superfície das
vias respiratórias.
O sistema linfático é, de grosso modo, constituído pelos órgãos linfoides primários e secundários.
• medula óssea
• timo
• Nódulos linfáticos
• Baço
• Amígdalas
Quando um antigénio entra num organismo e chega a um órgão linfóide, vai estimular os linfócitos B
que possuem na sua membrana recetores específicos para esse antigénio. Como resposta, os linfócitos
B dividem-se e formam células que sofrem diferenciação, originando plasmócitos e células-memória.
Os plasmócitos têm um retículo endoplasmático desenvolvido e produzem anticorpos específicos para
cada antigénio. Os anticorpos são posteriormente lançados no sangue ou na linfa e vão circular até ao
local de infeção (fig.10).
As células-memória ficam inativas, mas prontas a responder rapidamente, caso venha a acontecer um
posterior contacto com o mesmo antigénio. Os anticorpos atuam de três formas distintas:
Imunidade Natural
Os agentes patogénicos são impedidos de entrar no organismo pelos mecanismos de defesa não
específica, também designados por imunidade natural, ou são destruídos quando conseguem
penetrar. Estes mecanismos desempenham uma ação geral contra corpos estranhos,
independentemente da sua natureza, e exprimem-se sempre da mesma forma.
Apesar de toda a eficácia do nosso organismo, por vezes existem falhas, que podem ter consequências
menores ou maiores. Quando os mecanismos de defesa não específica falham, e os agentes
patogénicos conseguem transpor as barreiras naturais, dão-se as seguintes respostas:
• a reação inflamatória
• a fagocitose
• o interferão
• o sistema complemento.
• REAÇÃO INFLAMATÓRIA
No local onde os agentes patogénicos conseguem penetrar no organismo vai produzir-se uma reação
inflamatória traduzida por uma sequência de acontecimentos que visam neutralizar ou destruir esses
agentes.
No tecido lesionado, alguns tipos de células como os mastócitos e os basófilos produzem histaminas e
outras substâncias. Estes sinalizadores químicos, para além de funcionarem como atração de
neutrófilos e outros leucócitos para a área danificada - quimiotaxia, provocam a dilatação dos vasos
sanguíneos e o aumento da permeabilidade dos mesmos.
Como consequência, vai aumentar o fluxo sanguíneo, responsável pelo calor e rubor local, e a
quantidade de fluido intersticial, originando um edema. A dor, normalmente associada, é devida à
distensão dos tecidos e à ação de várias substâncias nas terminações nervosas.
Cerca de meia hora a uma hora após o início da reação inflamatória, os neutrófilos e os monócitos
começam a atravessar as paredes dos capilares – diapedese e a passar para os tecidos infetados. Os
monócitos transformam-se então em macrófagos.
• FAGOCITOSE
Os macrófagos que já existiam nos tecidos que foram invadidos multiplicam-se e tornam-se móveis.
Estas células, os macrófagos resultantes da diferenciação dos monócitos e os já existentes nos tecidos
que são infetados, fagocitam os corpos estranhos e destroem-nos em vacúolos digestivos por ação de
enzimas hidrolíticas – fagocitose.
• INTERFERÃO
Os interferões são proteínas produzidas por certas células quando atacadas por vírus ou por parasitas
intracelulares. Estas proteínas não apresentam especificidade pois podem inibir a replicação de
diversos vírus.
• SISTEMA COMPLEMENTO
Este sistema é constituído por cerca de 25 proteínas no estado inativo que se encontram em maior
concentração no plasma sanguíneo e também nas membranas celulares. Estas proteínas servem
para facilitar a fagocitose de agentes estranhos ou para perfurar as paredes celulares das bactérias
conduzindo à sua lise. O sistema complemento também atua como mecanismo de defesa
específica para complementar a atividade dos anticorpos na destruição das bactérias.
Imunidade Adquirida
A imunidade específica refere-se então à proteção que existe num organismo hospedeiro quando este
sofreu previamente exposição a determinados agentes patogénicos e pode ser mediada por anticorpos
(imunidade humoral) ou mediada por células (imunidade celular).
Os linfócitos T têm capacidade para reconhecer alguns antigénios que se ligam a marcadores da
superfície de certas células imunitárias. Se uma bactéria for fagocitada por um macrófago, os
fragmentos resultantes da fagocitose ligam-se a certos marcadores superficiais desse macrófago que
os exibe e apresenta aos linfócitos T. A exposição e ligação de linfócitos T com o antigénio específico
estimula a sua proliferação.
para o local de infeção ou para o timo e segregam substâncias tóxicas que matam as células
anormais.
✓ Linfócitos T supressores (T de Supressores) - estes linfócitos, através de mensageiros químicos,
ajudam a moderar ou a suprimir a resposta imunitária quando a infeção já está controlada.
✓ Linfócitos T memória (T de Memória) - estes linfócitos vivem num estado inativo durante muito
tempo, mas respondem de imediato aquando de um posterior contacto com o mesmo
antigénio.
OSSOS
O sistema esquelético é composto por ossos e cartilagens. Os ossos são órgãos esbranquiçados, muito
duros, que unidos uns aos outros, por intermédio de articulações constituem o esqueleto.
O osso é formado por vários tecidos diferentes: tecido ósseo, cartilaginoso, conjuntivo denso, epitelial,
adiposo, nervoso e vários tecidos formadores de sangue.
Quanto à irrigação do osso, existem vasos sanguíneos maiores e outros menores, no entanto, o tecido
ósseo não apresenta vasos linfáticos, apenas o tecido periósteo tem drenagem linfática.
Por outro lado, como falado anteriormente, existem umas partes do esqueleto denominadas de
cartilagem que têm uma forma elástica de tecido conectivo semirrígido que forma partes do esqueleto
onde há movimento. A cartilagem não possui suprimento sanguíneo próprio e obtêm oxigénio e
nutrientes através de difusão.
✓ Ossos longos: Tem o comprimento maior que a largura e são constituídos por um corpo e duas
extremidades. Eles são um pouco encurvados, o que lhes garante maior resistência. O osso um
pouco encurvado absorve o stress mecânico do peso do corpo em vários pontos. Os ossos
longos têm as diáfises formadas por
tecido ósseo compacto e
apresentam grande quantidade de
tecido ósseo esponjoso nas epífises.
Exemplo: Fémur.
✓ Ossos curtos: são semelhantes a um cubo, tendo o comprimento praticamente iguais às suas
larguras. Eles são compostos por osso esponjoso, exceto na superfície, onde há uma fina
camada de ósseo compacto. Exemplo: osso do carpo.
✓ Ossos planos: São ossos finos e compostos por duas lâminas paralelas de tecido ósseo
compacto, com uma camada de osso esponjoso entre elas. Os ossos planos garantem proteção
e geram grandes áreas para inserção de músculos. Exemplo: osso parietal e frontal.
✓ Ossos pneumáticos: são ossos ocos, com cavidades cheias de ar e revestidos por mucosa,
apresentando um pequeno peso em relação ao seu volume.
✓ Ossos irregulares: apresentam formas complexas e não podem ser agrupados em nenhuma das
categorias já referidas. Têm quantidades variáveis de osso esponjoso e osso compacto.
Exemplo: vértebras.
✓ Ossos suturais: são pequenos ossos localizados dentro de articulações, chamadas de suturas,
entre alguns ossos do crânio. O seu número varia muito de pessoa para pessoa.
A disposição dos tecidos ósseos compactos e esponjoso num osso longo é responsável pela sua
resistência. Os ossos longos contêm locais de crescimento e remodelação, e estruturas associadas às
articulações. As partes de um osso longo são as seguintes:
O tecido ósseo é uma forma especializada de tecido conjuntivo, no qual as células ósseas encontram-
se em uma matriz extracelular rica em colágeno, fosfato de cálcio e iões. É o principal constituinte do
esqueleto. Apesar de sua estrutura rígida, os ossos são elementos vivos e dinâmicos que estão em
constante remodelação.
O tecido ósseo pode ser classificado quanto à sua estrutura macroscópica (observada a olho nu) e
microscópica.
Quanto à estrutura microscópica, o tecido ósseo pode ser classificado em osso compacto e osso
esponjoso.
MÚSCULOS
➢ Quanto à situação
➢ Quanto à forma
• Longos: são encontrados maioritariamente nos membros. Os mais superficiais são mais longos,
passando por duas ou ais articulações.
• Curtos: encontram-se nas articulações cujos movimentos têm mais amplitude.
• Largos: caracterizam-se por serem laminares. São encontrados nas paredes das grandes
cavidades.
➢ Quanto à função
• Fixadores: estabilizam a origem do agonista de modo que ele possa agir mais eficazmente.
• Músculos estriados esqueléticos: contraem-se por nossa vontade, isto é, são voluntários. O
tecido muscular esquelético é chamado de estriado porque ao microscópio verificam-se faixas
estriadas alternadas, de cor clara e escura.
• Músculos lisos: Localizado nos vasos sanguíneos, vias aéreas e maioria dos órgãos da cavidade
abdomino-pélvica. A ação involuntária é controlada pelo sistema nervoso autónomo.
• Músculo estriado cardíaco: representa a arquitetura cardíaca. É um músculo estriado,
involuntário – com auto ritmicidade.
➢ Locomoção
➢ Movimentos
A coluna vertebral é responsável por dois quintos do peso corporal total e é composta por tecido
conjuntivo e por uma série de ossos, chamados vértebras. A coluna vertebral é constituída por 24
vértebras
➢ Osteoporose
Se não for prevenida precocemente, ou se não for tratada, a perda de massa óssea vai aumentando
progressivamente, de forma assintomática, sem manifestações, até à ocorrência de uma fratura.
O que caracteriza as fraturas osteoporóticas é ocorrerem com um traumatismo mínimo, que não
provocaria fratura dum osso normal. Também se chamam, por isso, fraturas de fragilidade.
Habitualmente não ocorrem sintomas clínicos de osteoporose antes da ocorrência de uma fratura. A
osteoporose é considerada uma doença assintomática. De facto, durante a progressão da doença, os
ossos tornam-se progressivamente mais frágeis sem que os indivíduos afetados o percebam.
➢ Fraturas e luxações
Ao nível osteoarticular, as fraturas são o principal problema e é fundamental que em caso de suspeita
o membro deve ser imediatamente imobilizado. Os sinais e sintomas mais frequentes são: dor intensa
no local, edema, diminuição da força no membro afetado, perda total ou parcial dos movimentos e
encurtamento ou deformação do membro lesionado.
Os tumores ósseos são produzidos pelo crescimento de células anormais nos ossos.
Nas crianças, a maior parte dos tumores ósseos cancerosos são primários;
nos adultos, a maioria são metastáticos. A dor dos ossos é o sintoma mais
frequente de tumores ósseos. Além disso, é possível notar uma massa ou tumefação. Por vezes, o
tumor (especialmente se for canceroso) enfraquece o osso, pelo que este se fratura com pouca ou
nenhuma sobrecarga (fratura patológica). Devem-se fazer radiografias das articulações ou de qualquer
membro que cause dor persistente.
Contudo, os raios X só mostram uma zona anormal, mas não indicam de que tipo de tumor se trata. A
tomografia axial computadorizada (TAC) e a ressonância magnética (RM) são úteis para determinar a
localização exata e o tamanho do tumor. Contudo, não costumam fornecer um diagnóstico específico.
A extração de uma amostra do tumor para exame microscópico (biopsia) é necessária para estabelecer
o diagnóstico na maioria dos casos. Em alguns tumores, pode obter-se a amostra extraindo algumas
células com uma agulha (biopsia por aspiração). Não obstante, pode ser necessário um procedimento
cirúrgico (biopsia aberta) para obter uma amostra adequada para o diagnóstico. O tratamento
imediato (que consiste numa combinação de medicamentos, cirurgia e radioterapia) é de grande
importância no caso de tumores cancerosos.
“As Úlceras de Pressão são áreas da superfície corporal localizadas que sofreram exposição prolongada
a pressões elevadas, fricção ou estiramento, de modo a impedir a circulação local, com consequente
destruição e/ou necrose tecidular.” (DGS, 2007).
• Grau I
• Grau II
• Grau III
• Grau IV
Ausência total da pele com necrose do tecido subcutâneo ou lesão do músculo, osso ou estruturas de
suporte (tendão, cápsula articular, etc.).
Fatores intrínsecos:
Fatores extrínsecos:
São as forças físicas que atuam a nível local, como compressão prolongada, fricção e estiramento –
Forças de Cisalhamento.
Áreas de risco:
A localização das úlceras está associada às proeminências ósseas; são áreas preferenciais para o seu
aparecimento:
• Colchões
Alimentação:
O aporte dos nutrientes necessários deverá ser, tanto quanto possível, garantido através de produtos
naturais e uma alimentação com confeção e apresentação “normais”; pode e deve-se recorrer à
utilização de suplementos alimentares, ricos em proteína, de maneira a nutrir o utente devidamente,
aumentando-lhe a massa muscular.
Posicionamentos:
• Decúbito dorsal
• Decúbito lateral
• Decúbito semi-lateral
• Fowler
• Semi-fowler
• Decúbito “em barca” – utilizado mais em cuidados paliativos.
• Alcoolismo e Toxicodependência
• Alimentação, nutrição, dietética e hidratação: conceitos, classificação, composição dietética
dos alimentos, necessidades no ciclo de vida e terapêuticas nutricionais.
• Acesso à Saúde
• Doenças profissionais: tipologia e causas.
• Ergonomia
• Estruturas prestadoras e Cuidados de Saúde: diferentes contextos.
• Grupos: conceito e princípios de funcionamento
• Hepatite e tuberculose.
• Interculturalidade e género na saúde
• Morte e luto.
• Necessidades humanas básicas
• Negligência, maltratos e violência.
• Políticas e orientações no domínio da saúde
• Direitos e deveres da utente que recorre aos serviços de saúde.
• Qualidade em saúde
• Saúde mental, doença mental e alterações/ perturbações mentais: conceito.
• Lavagem, desinfeção, esterilização: princípios, métodos e técnicas associadas
• Acompanhamento do utente com alterações de saúde mental nas atividades diárias
• Tipologia de resíduos
• Tipologia e características dos serviços/unidades no âmbito dos cuidados diretos ao utente
• Transporte de amostras biológicas
• Tratamento de roupas: recolha, manuseamento, triagem, transporte e acondicionamento.
O Técnico Auxiliar de Saúde, sob supervisão direta de uma profissional de saúde pode executar
determinadas tarefas de transferências e posicionamentos de utentes em estado critico, auxiliando o
enfermeiro.
• Ajudar o utente nas necessidades de eliminação e nos cuidados de higiene e conforto de acordo
com orientações do enfermeiro;
• Auxiliar o enfermeiro na prestação de cuidados de eliminação, nos cuidados de higiene e
conforto ao utente e na realização de tratamentos a feridas e úlceras;
• Auxiliar o enfermeiro na prestação de cuidados ao utente que vai fazer, ou fez, uma intervenção
cirúrgica;
• Auxiliar nas tarefas de alimentação e hidratação do utente, nomeadamente na preparação de
refeições ligeiras ou suplementos alimentares e no acompanhamento durante as refeições;
• Executar tarefas que exijam uma intervenção imediata e simultânea ao alerta do profissional
de saúde;
• Auxiliar na transferência, posicionamento e transporte do utente, que necessita de ajuda total
ou parcial, de acordo com orientações do profissional de saúde.
O Técnico Auxiliar de Saúde, sob supervisão e orientação de um profissional de saúde pode executar
tarefas como posicionamento e transferências de utentes com mobilidade reduzida, mas que não
requerem cuidados especializados.
Por outro lado, ainda podem vigiar a pele do utente, alertando o enfermeiro sempre que haja
alterações da integridade ou aspeto da mesma.
Saber Ser
• Adaptar-se e atualizar-se a novos produtos, materiais, equipamentos e tecnologias;
• Agir em função das orientações do profissional de saúde e sob a sua supervisão;
• Agir em função de normas e/ou procedimentos;
• Agir em função de princípios de ética;
• Agir em função de diferentes contextos institucionais no âmbito dos cuidados de saúde;
• Agir em função do estado de saúde do utente, segundo orientação do profissional de saúde;
• Agir em função dos aspetos culturais dos diferentes públicos;
• Assumir uma atitude de melhoria contínua;
• Concentrar-se na execução das tarefas; Trabalhar em equipa multidisciplinar;
• Agir em função do bem-estar de terceiros;
• Comunicar de forma clara e assertiva;
• Cuidar da sua apresentação pessoal;
Bibliografia
RAMÉ, ALAIN; THÉROND, SYLVIE, CO-AUT - ANATOMIA E FISIOLOGIA. LISBOA: CLIMEPSI, 2012.
SERRA, Luís M. Alvim; OLIVEIRA, António Fonseca, co-aut; CASTRO, José Costa e, co-aut - Critérios
fundamentais em fraturas e ortopedia. 3ª ed. atualizada e aumentada. Lisboa: Lidel, 2012
CALAIS-GERMAN, Blandine - Anatomia para o movimento: introdução à análise das técnicas corporais.
São Paulo: Manole, 2002