Você está na página 1de 22

Manual da UFCD 6579

Cuidados na Saúde Mental


Índice
Saúde Mental...................................................................................................................................3

Conceito de Saúde Mental.................................................................................................................3

Doença Mental vs. Saúde Mental.................................................................................................…..3

Doenças Mentais...............................................................................................................................5

Anamnese.....................................................................................................................................…..5

Exame Físico/Objetivo...................................................................................................................…..6

Principais alterações e perturbações mentais………………………..


……………………………...7

Alterações do comportamento.....................................................................................................…..7

Alterações do pensamento……………….………….
………………………………………………………..8

Alterações do humor.........................................................................................................................8

Alterações da comunicação …………………………………………………..……...………………..


….10

Cuidar em saúde mental.................................................................................................................12

Aspetos específicos nos cuidados ao utente com alterações de saúde


mental……..12

Alimentação.....................................................................................................................................13

Eliminação……………………….……………..……………..………………………………………..………...14

Higiene.............................................................................................................................................15

Sono e Repouso…………………….……………………………………..……………………………………..15

O/A Técnico/a Auxiliar de Saúde em interação com o individuo que apresenta


alteração ou perturbação mental……………………………………………………………………..…
16

Tarefas que em relação a esta temática se encontram no âmbito de intervenção do/a


Técnico/a Auxiliar de Saúde...........................................................................................................18
Tarefas que, sob orientação de um enfermeiro, tem de executar sob sua
supervisão
direta……………………………………………………………………………………………………………….…18

Tarefas que, sob orientação e supervisão de um enfermeiro, pode executar


sozinho/a…………….……………………………………………………………………………………………..19

Bibliografia……...............................................................................................................................21

Saúde Mental

Conceito de Saúde Mental


Segundo OMS, é “O estado de bem-estar no qual o indivíduo realiza as suas
capacidades, pode fazer face ao stress normal da vida, trabalhar de forma produtiva e
frutífera e contribuir para a comunidade em que se insere”.

É a forma como as pessoas reagem às exigências da vida e modo como harmonizam os


seus desejos, capacidade, ambições, ideias e emoções.

Doença Mental vs. Saúde Mental

Perturbações e desequilíbrios mentais, disfunções associadas angústias, sintomas e


doenças mentais diagnosticáveis. Saúde
Física

Saúde
M ental
O ser humano é constituído pelo
corpo e mente, e cada uma destas
componentes tem necessidades Saúde Saúde mental
próprias, que devem ser colmatadas física Capacidade que o

Bom individuo tem de


se adaptar de
funcionament
forma flexível
o do
diante de
organismo e
angustias
funções vitais experienciadas
por si.

para termos uma vida equilibrada e estabilizada. O desequilíbrio de uma delas


acarreta o mau funcionamento geral desse organismo.
A saúde mental e a saúde física estão interligadas e são interdependentes, tornando-
se cada vez mais evidente que a saúde mental é indispensável para o bem-estar geral
dos indivíduos.

Uma boa qualidade de vida depende destes dois fatores e é um processo contínuo e
consciente do indivíduo no sentido de procurar gratificação nas suas atividades,
comportamentos e pensamentos positivos.

As saúdes física e mental mantêm uma relação de reciprocidade, estão interligados e


são interdependentes. Ambas são de extrema importância.

A Saúde Mental está relacionada à forma como as pessoas reagem às exigências da


vida e ao modo como harmonizam seus desejos, capacidades, ambições, ideais e
emoções... Todos nós temos momentos na vida em que nos podemos sentir em baixo,
andar angustiados, stressados pelas mais diversas razões:

 Resultados escolares que não nos satisfazem.


 Relações com quem nos está próximo se deterioram e há conflitos.
 Fase da vida em que as mais pequenas coisas nos parecem problemáticas.

Estas são respostas normais face aos problemas da vida:

 para a maioria das pessoas estes sentimentos passam ao fim de algum tempo,
 para outras pessoas tal não …. podendo vir a transformar-se num problema
mais ou menos grave.

Temos de priorizar, nutrir relacionamentos, e permitir estarmos abertos ao exterior.


Devemo-nos relacionar, não como quem achamos que deveríamos ser, mas como
quem realmente somos, e assim dando a nós mesmo a possibilidade de criar laços com
os outros. Devemos dar prioridade ao “stress bom” para manter as nossas mentes e
corpos preparados para qualquer adversidade.
Doenças Mentais

Anamnese

Ana (remontar) mnesis (memória)

O objetivo desta técnica é organizar e sistematizar os dados do paciente, de forma tal


que seja permitida a orientação de determinada ação terapêutica com a respetiva
avaliação da sua eficácia; a colheita de informação para efetuar o diagnóstico; garantir
o melhor atendimento ao paciente, pelo confronto de registos de situações anteriores.

Deve ser mantido um equilíbrio entre neutralidade, respeito e solidariedade ao


paciente. O paciente deve perceber o interesse do entrevistador e não o seu
envolvimento emocional com a sua situação.

Muitas vezes, não se consegue ter todo a informação importante numa única
entrevista, principalmente em instituições em que o número de pacientes e a exigência
do tempo de atendimento se tornam fatores
preponderantes.
Informação Colhida:

 Identificação do paciente;

 Motivo da consulta ou queixa que o traz ao médico ou terapeuta; a história da


doença atual;

 História pessoal;

 História familiar;

 História patológica;

 Exame psíquico;

 Síntese psicopatológica;

 Hipótese de diagnóstico nosológico.

Exame físico / objetivo

 Avaliação da Consciência

 Avaliação da Atenção e memória

 Avaliação da Orientação

 Avaliação da Consciência do Eu

 Avaliação da Afetividade e humor

 Avaliação do Pensamento (linguagem e fluência do discurso)

 Avaliação do Juízo de valor

 Avaliação da Sensoperceção

 Avaliação da Psicomotricidade
Principais alterações e perturbações mentais
As principais alterações e perturbações mentais poderão ser visíveis ao nível do
comportamento, do pensamento, do humor e da comunicação, e podem surgir em
épocas especificas do desenvolvimento humano:

Principais sinais de alarme:

 Marcada alteração na personalidade (maneira de ser);


 Alteração evidente nos hábitos (sono, alimentação);
 Demasiada irritabilidade, hostilidade ou mesmo comportamento violento;
 “Altos e baixos” extremados;
 Ansiedade excessiva;
 Ideias estranhas;
 Abuso de álcool ou drogas;
 Perda da habilidade para lidar com os problemas atividades do dia-a-dia;
 Pensar ou falar em suicídio;
 Tristeza prolongada ou apatia.

Alterações do comportamento

“Atitude” é uma maneira organizada e coerente de pensar, sentir e reagir em relação a


pessoas e acontecimentos ocorridos no nosso dia-a-dia. “Comportamento” é o
conjunto organizado das operações selecionadas em função das informações recebidas
do ambiente através das quais o indivíduo integra as suas tendências.
As perturbações mentais do comportamento originam comportamentos que
impedem ou dificultam o desempenho das funções pessoais e sociais do indivíduo, de
forma sustentada ou recorrente.

Alterações do pensamento

Conceito: Elemento puramente cognitivo estrutura do pensamento

Juízo: Relação significativa entre os conceitos

Pensamento: Operação mental que nos permite aproveitar os conhecimentos


adquiridos na da vida social e cultural, combiná-los logicamente e alcançar uma outra
nova forma de conhecimento

Todo esse processo começa com a sensação e termina com o raciocínio, onde uma
ideia se associa a outra e, desta união de ideias nasce uma terceira. O pensamento
lógico consiste em selecionar e orientar esses conceitos, tendo como objetivo alcançar
uma integração significativa, que possibilite uma atitude racional perante as
necessidades do momento. Ex: Esquizofrenia
Alterações do humor

O humor é naturalmente variável durante o dia em todas as pessoas. Se tivermos


muitos momentos stressantes e desgastantes num único dia é natural que, quando
esse dia acabe, estejamos sem energia, cansados e tristes. Não devemos, contudo,
confundir tristeza com depressão. A tristeza é um sentimento que pode aparecer por
algum motivo qualquer e depois de algum tempo ela passa.

Depressão: Os episódios típicos de cada um dos três graus de depressão (leve,


moderado ou grave), o paciente apresenta um rebaixamento do humor, redução da
energia e diminuição da atividade. Existe alteração da capacidade de experimentar o
prazer, perda de interesse, diminuição da capacidade de concentração associadas em
geral à fadiga, mesmo após um esforço mínimo.

Observa-se, em geral, problemas do sono e diminuição do apetite. Existe quase


sempre uma diminuição da autoestima e da autoconfiança, e frequentemente ideias
de culpabilidade e ou de indignidade, mesmo nas formas leves.

Distimia: Característica essencial está no humor cronicamente deprimido, que ocorre


na maior parte do dia por pelo menos dois anos. Os indivíduos descrevem o seu humor
como triste ou “na fossa”. Em crianças, o humor pode ser irritável ao invés de
deprimido, e a duração mínima exigida é de apenas um ano.

• Durante os períodos de humor deprimido, pelo menos dois dos seguintes


sintomas adicionais estão presentes:

 Apetite diminuído ou hiperfagia;

 Insônia ou Hipersónia;

 Baixa energia ou fadiga;

 Baixa autoestima;

 Fraca concentração ou dificuldade em tomar decisões;


 Sentimentos de desesperança.

Os indivíduos podem notar a presença proeminente de baixo interesse e de


autocrítica, frequentemente vendo a si mesmos como desinteressantes ou incapazes.
Como estes sintomas se tornam uma parte tão presente na experiência quotidiana do
indivíduo (por exemplo: “Sempre fui assim", "É assim que sou"), eles em geral não são
relatados, a menos que diretamente investigados pelo entrevistador.

Transtorno Bipolar: A alternância de longos períodos depressivos com manias é a


tónica dessa patologia. Os indivíduos com esse transtorno apresentam durante
algumas ocasiões uma elevação do humor e aumento da energia e da atividade
(hipomania ou mania), e em outras, um rebaixamento do humor e de redução da
energia e da atividade (depressão).

Alterações da comunicação

Comunicação é um mecanismo através do qual existem e se desenvolvem as relações


humanas, capacidade de comunicar e de se relacionar com os outros. Comunicar,
através de qualquer meio, é colocar em comum, é partilhar, e em geral faz-se através
da linguagem (e não confundir com língua ou idioma).

Linguagem é função cerebral que permite a qualquer ser humano adquirir e utilizar
uma língua. A comunicação humana, faz-se de forma verbal e não verbal, tanto em
crianças como em adultos.

“A fala representa a expressão do pensamento”

Um aspeto muito importante a ter em conta nos doentes com perturbações mentais é
a alteração da sua capacidade de comunicação, o que pode tornar a comunicação com
estes doentes um desafio. Perante esta situação, geralmente os profissionais de saúde
e/ou familiares ficam impacientes. É assim importante que estes se informem sobre
quais os problemas de comunicação mais comuns com estes doentes, dependendo
também do tipo de doença mental por forma a ter uma melhor ideia de como lidar
com estas alterações.
Existem vários tipos de perturbações da comunicação, e só através da análise da
doença específica é que o técnico necessita direcionar a sua forma de comunicar,
tendo em conta a especificidade da alteração do utente.

Sinais mais comuns:

 Dificuldades em encontrar a palavra certa durante uma conversa;

 Dificuldades em compreender o significado das palavras;

 Dificuldades em manter a atenção durante longas conversas;

 Perda do raciocínio durante uma conversa;

 Dificuldades em referir passos de atividades comuns como cozinhar, vestir, etc.;

 Problemas em abstrair-se de barulhos de fundo como os da televisão, rádio,


outras conversas, etc.;

 Frustração quando não conseguem comunicar;

 Ser muito sensível ao toque, ao tom e volume da voz.

No caso dos Doentes com Alzheimer (doença em que frequentemente surgem


perturbações na comunicação) é, portanto, difícil compreendê-los, mas também estes
se fazerem compreender. Assim é essencial que os familiares e/ou profissionais de
saúde “aprendam” a comunicar e a lidar com estes doentes, de forma a tornar o dia-a-
dia menos stressante e a melhorar a sua relação com o doente.

Para uma eficaz comunicação é essencial criar um ambiente positivo para a interação
com o doente, sendo importante tratá-lo de forma amável e, acima de tudo, com
respeito.

Muitas vezes a atitude e a linguagem corporal são mais importantes que as próprias
palavras, podendo então utilizar por exemplo, expressões faciais e contato físico, para
auxiliar a transmissão da sua mensagem e a demonstrar os seus sentimentos e afetos.
Cuidar em saúde mental
Aspetos específicos nos cuidados ao utente com alterações de
saúde mental

Como facilitar a comunicação com o doente


mental?

 Tentar optar sempre por palavras simples


e frases curtas, falar calma e
pausadamente, bem como utilizar um
tom de voz baixo e suave (nunca se deve falar com estes doentes como se
tratasse de bebés, ou falar destes como se não estivessem presentes).

 Limitar as distrações e o barulho (exemplos: desligar o rádio e a televisão, fechar


as cortinas, etc.) de modo a focar a atenção do doente no que lhe está a dizer.

 Estabelecer contacto visual e chamar o doente pelo nome, garantindo que antes
de falar com este tem a sua atenção.

 Como estes doentes apresentam dificuldades em reconhecer familiares e amigos,


pode começar a conversa apresentando-se, ou seja, relembrando-o de quem é.

 Ser paciente e permitir que o doente tenha tempo para responder às questões,
ouvindo-o atentamente. Acima de tudo não o interromper mesmo que saiba
aquilo que ele está a tentar dizer.

 Simplificar as questões colocadas ao doente. Fazer uma pergunta de cada vez,


optar por questões cuja resposta é “sim” ou “não”, ou então fazer a pergunta de
forma a limitar as opções de resposta.

 Se o doente estiver com dificuldades em encontrar a palavra correta ou a


comunicar um pensamento, auxiliar gentilmente a expressar-se fornecendo-lhe
as palavras que ele está à procura, isto se o doente parecer estar aberto à ajuda.
 Quando o doente começar a ficar perturbado, tentar mudar o assunto de conversa
ou o ambiente.

 Muitas vezes estes doentes sentem-se confusos e ansiosos o que os pode levar a
recordar de coisas que nunca ocorreram. Aqui é importante tentar não os
convencer de que estão errados, mas sim confortá-los e apoiá-los, caso o assunto
não seja de risco.

 Se o doente parecer triste, encorajar a expressão dos seus sentimentos, e mostrar


que é compreendido.

 Usar o humor sempre que possível, pois pode ajudar a libertar a tensão e ser uma
boa terapia! Ter para com estes doentes uma atitude carinhosa e tranquilizadora.

 Estar sempre atento a possíveis problemas de audição e visão do doente que


possam afetar a comunicação.

Alimentação
 O hábito alimentar pode estar alterado em vários transtornos.

 Um dos sintomas mais frequentes na depressão é a falta de apetite, acompanhada


da perda de peso. Mas pode ocorrer que o aumento de apetite e a pessoa ganhe
peso, o que é chamado de depressão atípica.
 A Nutrição não é um substituto aos cuidados essenciais, como o uso de
medicamentos e psicoterapia, mas um complemento importante já que uma
alimentação equilibrada pode ajudar sim na regulação de alguns componentes
bioquímicos envolvidos na saúde do cérebro.

 Os hábitos alimentares inadequados como uma dieta rica em açúcares refinados


e gorduras saturadas pode prejudicar a função cerebral geral pois estimulam
processos inflamatórios que são nocivos e contribuem para a depressão e
ansiedade.

 Por outro lado, muitos outros nutrientes estão diretamente associados com os
processos bioquímicos do cérebro (benéficos para a prevenção e auxílio no
tratamento de transtornos mentais), tais como:

Vitamina D: melhora dos quadros de depressão, desempenha papel importante na form ação e crescimento saudável dos neurônios,
principalmente no desenvolvimento do cérebro durante a gestação. Também previne doenças neurodegenerativas – como Alzheimer.

Vitaminas do complexo B: São essenciais para a produção de neurotransmissores do Sistema Nervoso Central (SNC). A B12 em específico
auxilia a manutenção da saúde neurológica, previne a demência e melhora o estado cognitivo.

Triptfano: É um aminoácido que se converte em serotonina, que é um neurotransmissor responsável pela sensação de bem-estar,
essencial no combate à depressão e ansiedade e que regula os processos de comportamento e regula as emoções

Minerais como zinco e magnésio: Aumenta o tempo de vida e a saúde das células do Sistema Nervoso Central, ajuda a prevenção de
depressão e ansiedade; Auxilia o metabolismo da serotonina, ajuda no combate da depressão e ajuda na regulação e na qualidade do sono.

Ácidos graxos ômega-3 e ômega 6: Ajuda na saúde das membranas cerebrais e na regulação de substâncias importantes para a modulação de
neurotransmissores. A ciência já provou sua efetividade no tratamento de esquizofrenia.

Eliminação

Encoprese

Evacuação repetida
de fezes em locais
inadequados
involuntário.

Higiene
 A falta de asseio está muitas vezes associada à falta de autoestima, e a um
transtorno mental.

 A higiene deve ser feita com relação ao corpo e ao meio ambiente, e mantida nas
melhores condições, sendo, até mesmo, importante para a parte emocional do ser
humano.

 Compreende o estudo das diversas fases da evolução do indivíduo, este deve


ocupa-se dos cuidados que deve ter com o corpo, vestuário, alimentação,
trabalho físico como mental.

Sono e Repouso

 Repouso e higiene são necessidades básicas do corpo, essenciais para a saúde.

 Manter o corpo bem oxigenado (atividade física, bom ar ambiente e respiração


profunda), bem hidratado (2 a 4 litros de água por dia),

 Manter o corpo bem nutrido (alimentação à base de vegetais e isenta de


substâncias artificiais)

 Manter o corpo exercitado (caminhada rotineira).


 Ter uma distração, uma higiene mental, ter amigos, conversar sobre assuntos
agradáveis, evitando os desagradáveis, sorrir, distrair-se, estar alegre. Servir ao
próximo, dentro das suas possibilidades, é uma condição que gera muita
satisfação e bem-estar. Estas práticas fortalecem a pessoa e a tornam mais
resistente aos problemas.

A saúde FÍSICA e MENTAL devem merecer a mesma atenção!

 Identifique qual o repouso adequado para o seu corpo. Após o almoço, é


excelente para a saúde que se faça um ligeiro repouso.

 Descansar o corpo, recuperar os desgastes da manhã, e preparar o corpo para


mais um período de trabalho. Ajuda a melhorar o rendimento no trabalho e até
melhora o relacionamento entre as pessoas, diminui os acidentes, melhora a
qualidade da produção.

 É do conhecimento geral que a noite é para descansar e dormir.

 Devemos jantar cedo e não comer em demasia ao jantar.

 Evite fazer trabalhos ou ver filmes stressantes à noite, ou qualquer outra


atividade que lhe provoque um aumento do estado de alerta e que represente um
estímulo desnecessário ao cérebro.

 Vá para a cama apenas na hora de dormir. Um banho morno ajuda a relaxar.


 O fim-de-semana tem uma importância muito grande, serve também como um
repouso para nossa mente. As férias, também devem ser usadas para recuperar o
organismo dos desgastes da vida. Tire férias que sirvam para relaxar e descansar
e não para cansar mais ainda.

O/A Técnico/a Auxiliar de Saúde em interação com o indivíduo


que apresenta alteração ou perturbação mental

Técnico Auxiliar de Saúde, o profissional que sob a orientação de profissionais de saúde


com formação superior, auxilia na prestação de cuidados de saúde aos utentes. A sua
carreira exige não só disponibilidade e vocação, mas também grande dedicação amor a
profissão.

Onde trabalham:

 Funcionamento logístico de um hospital

 Centro de saúde

 Clínica

 Lar
Tarefas que em relação a esta temática se encontram
no âmbito de intervenção do/a Técnico/a Auxiliar de
Saúde
Profissão multifacetada envolve o desempenho de várias tarefas em simultâneo, dai ser
um profissão que exige muito de quem a prática, tanto física como psicologicamente.

Uma qualidade essencial destes profissionais é a simpatia e a capacidade de comunicar


habilmente com os outros, pois os clientes destes serviços são pessoas debilitadas,
sensíveis, por vezes mesmo até pouco sociáveis, pois necessitam toda atenção e carinho
da parte de quem os cuida diariamente.

O Técnico/a Auxiliar de Saúde passa grande parte do seu turno em intervenções aos
utentes, embora na maioria delas com supervisão da enfermagem, é fundamental
manterem um atitude compreensiva, alegre e encorajadora, pois algumas praticas
envolvem a privacidade e a intimidade dos clientes.

Tarefas que, sob orientação de um enfermeiro, tem de executar


sob sua supervisão direta

 Ajudar o utente nas necessidades de eliminação e nos cuidados de higiene e


conforto;

 Auxiliar o enfermeiro na prestação de conforto ao utente e na realização de


tratamentos a feridas e úlceras;

 Auxiliar na prestação de cuidados ao utente que vai fazer, ou fez, uma


intervenção cirúrgica;

 Auxiliar nas tarefas de alimentação e hidratação do utente, nomeadamente na


preparação de refeições ligeiras ou suplementos alimentares e no
acompanhamento durante as refeições;
 Executar tarefas que exijam uma intervenção imediata e simultânea ao alerta do
profissional de saúde;

 Auxiliar na transferência, posicionamento e transporte do utente, que necessita


de ajuda total ou parcial, de acordo com orientações do profissional de saúde

Tarefas que, sob orientação e supervisão de um enfermeiro, pode


executar sozinho/a

 Auxiliar nos cuidados post-mortem de acordo com orientações de saúde

 Assegurar a recolha, transporte, triagem e acondicionamento de roupa da


unidade do doente

 Efetuar a limpeza e higienização das instalações/ superfícies da unidade do utent
e, e de outros espaços específicos, de acordo com normas e/ou procedimentos
definidos;

 Efetuar a lavagem e desinfeção de material hoteleiro, material clínico e material 
de apoio clínico em local próprio, de acordo com normas e/ou procedimentos
definidos;

 Assegurar o armazenamento e conservação adequada de material hoteleiro, mate
rial de apoio clínico e clínico de acordo com normas e/ou procedimentos
definidos;

 Efetuar a lavagem (manual e mecânica) e desinfeção química, em local apropria
do, de equipamentos do serviço, de acordo com normas e/ou procedimentos
definidos;

 Recolher, lavar e acondicionar os materiais e equipamentos utilizados na lavage
m e desinfeção, de acordo com normas
e/ou procedimentos definidos, para posterior recolha de serviço interna ou extern
a; 
 Assegurar a recolha, triagem, transporte e acondicionamento de resíduos hospita
lares, garantindo o manuseamento e transporte adequado dos mesmos de acordo
com procedimentos definidos.

 Efetuar a manutenção preventiva e reposição de material e equipamentos;

 Efetuar o transporte de informação entre as diferentes unidades e serviços de


prestação de cuidados de saúde;

 Encaminhar os contactos telefónicos de acordo com normas e/ ou procedimentos


definidos;

 Encaminhar o utente, familiar e/ou cuidador, de acordo com normas e/ ou


procedimentos definidos.

 Auxiliar o profissional de saúde na recolha de amostras biológicas e transporte


para o serviço adequado, de acordo com normas e/ou procedimentos
definidos
Bibliografia

• http://www.catalogo.anqep.gov.pt/Ufcd/Detalhe/6591

• https://www.forma-te.com/mediateca/viewdownload/19-saude/36758-
cuidados-na-saude-mental

Você também pode gostar