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E REABILITAÇÃO DE LESÕES
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Sumário
Sumário ..................................................................................................................... 1
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................. 4
1
7.7 Princípios Gerais da Reabilitação do joelho ............................................... 32
7.8 CONDROMALACIAPATELAR .................................................................... 33
7.8 O profissional de Educação Física no processo de reabilitação ................. 34
7.9 Amplitude de Movimento e Flexibilidade ..................................................... 35
7.10 Alongamento Segundo ............................................................................ 35
7.11 Fortalecimento Muscular ......................................................................... 37
7.12 A musculação .......................................................................................... 38
7.13 Exercícios mais utilizados........................................................................ 40
8. LESÕES NA ARTICULAÇÃO DO OMBRO ................................................ 42
CONCLUSÃO.......................................................................................................... 46
REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 47
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NOSSA HISTÓRIA
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1. INTRODUÇÃO
A musculação é uma das modalidades mais praticadas hoje em dia. Ela permite as
mais variadas modificações para que seja adequada ao praticante e também para que
sejam alcançados os mais diferentes objetivos, como de melhorar performances, qualidade
de vida e também esteticamente, entre outros que serão apontados mais adiante.
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2. MUSCULAÇÃO PASSADO E PRESENTE
do começo do século XX (LEIGHTON, 1986). Desde então, não pararam de surgir novos
aparelhos e máquinas que promovem o exercício muscular.
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Hoje em dia a musculação ganhou outro sentido na vida das pessoas, juntamente
com o conceito de qualidade de vida, que significa melhorar o bem estar e facilitar a
realização das atividades cotidianas. A musculação ganhou um significado de saúde, ou
seja, podendo gerar saúde, seja pelo fato de prevenir ou pelo fato de promover a
reabilitação de lesões e doenças (como veremos no próximo item, onde Bittencourt (1984),
propõe a aplicação profilática e terapêutica da musculação). Por isso hoje ela está ainda
em desenvolvimento e muitas pesquisas estão sendo realizadas a respeito, mas todas as
descobertas já feitas levaram a aumentar muito o número de praticantes dessa modalidade,
pois a preocupação hoje está na qualidade de vida e a musculação juntamente com um
trabalho aeróbio pode ser considerada a atividade mais completa e sistemática para
melhorar a qualidade de vida de seus praticantes.
3. O CONCEITO DE MUSCULAÇÃO
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Esse autor definiu essas cinco aplicações para a musculação, mas podemos ainda
fazer algumas ressalvas e atualiza-las completando suas definições. Concordo com suas
definições de aplicação e acho ainda que não existe alguma outra finalidade para a
modalidade além dessas já citadas, porém, ele mesmo, Bittencourt (1986), citou mais uma
juntamente com a finalidade de estética, a de recreação.
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Portanto, a partir de uma conversa com o aluno e depois de realizada uma anamnese
para traçar o perfil do aluno, podemos encaixa-lo em algum desses cinco grupos de
aplicações da musculação e promover um programa ideal de treinamento para alcançarmos
o objetivo que o aluno deseja e ajudar nos possíveis problemas que apresentou no início
do programa.
Segundo Uchida et al. (2003, p. 5 - 13) existem variáveis que podem ser controladas
pelos professores de Educação Física, para que o treino seja adequado ao objetivo do
aluno:
• Freqüência do treino, planejando o número de sessões ideal para que o aluno atinja
seu objetivo;
• Intervalo, controlando o tempo deste entre as séries e os exercícios para que assim
o aluno não fuja do treino que foi elaborado;
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4.1 FORÇA
"O conceito de força do ser humano pode ser compreendido como a sua capacidade
de vencer, suportar ou atenuar uma resistência mediante a atividade muscular".
(PLATONOV e BULA TOV A, 2003, p. 33).
• Forca Máxima: capacidade máxima que o atleta pode demonstrar durante uma
contração voluntária máxima.
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• Forca de Velocidade: capacidade do sistema neuromuscular em mobilizar o
potencial funcional para manifestar elevados níveis de força no menor período de tempo
possível (semelhante à força explosiva).
É importante ressaltar que o ganho de força segue uma linha e inicialmente a maior
contribuição vem da adaptação neural, que melhora a coordenação e eficiência do exercício,
a seguir sim, o aumento da massa muscular se faz importante para o ganho de força.
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4.2 HIPERTROFIA
Segundo Tesch (1994) citado por (UCHIDA et ai., 2003, p 09), "realizar duas sessões
de treinamento para cada grupo muscular (por semana) é suficiente para induzir uma
resposta adaptativa ótima para a hipertrofia muscular".
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4.3 RESISTENCIA MUSCULAR
"[ ... ] capacidade muscular de aproveitar melhor o oxigênio que chega aos músculos
para ressíntese de ATP" (VERKHOSHANSKY e OLIVEIRA, 1995, p. 26).
O treinamento de resistência muscular almeja que o aluno ou atleta resista por maior
quantidade de movimentos ou de tempo a uma determinada carga. A fonte energética mais
utilizada nesse treinamento também é o glicogênio muscular junto com o sistema aeróbio,
podendo, em algumas vezes, exigir a quebra de lipídeos ou proteínas para a produção
energética demandada, de acordo com o número de exercícios, repetições, velocidade de
execução e condicionamento fisico do aluno ou atleta. Quanto mais se eleva a intensidade
da carga, maior é participação da glicólise (VERKHOSHANSKY e OLIVEIRA, 1995), ou
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seja, em exercícios de longa duração o sistema aeróbio tem predominância na ressíntese
de ATP. Nesse tipo de treino as fibras do tipo I são mais requisitadas.
Hipertrofia Muscular
treinamento;
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Resistência Muscular
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Esse quadro acaba se tomando uma conclusão de quais senam os treinamentos
mais adequados para cada finalidade da musculação propostas por Bittencourt (1984).
Analisando as definições propostas por ele, para a finalidade competitiva, que visa preparar
os indivíduos para competições de altos níveis (levantamento olímpico, levantamento
básico e fisiculturismo) os atletas precisam desenvolver muita força para melhorarem suas
marcas, já os fisiculturistas necessitam desenvolver a hipertrofia muscular para deixar os
músculos bem torneados. O treino de resistência muscular não é muito utilizado nessa
finalidade, pois como podemos observar, os atletas dessas modalidades não precisam
resistir muito tempo a uma determinada carga.
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devemos colocar uma sobrecarga nas articulações, mas sim fortalecer a musculatura para
que ela volte a realizar os movimentos com maior estabilidade e confiança.
Por último a aplicação de preparação fisica, esta é uma das mais completas, e o
treinamento de hipertrofia muscular é o menos desenvolvido, visto que o ganho de força e
uma maior resistência a um determinado estímulo podem definir o resultado de' um jogo ou
luta ou alguma outra modalidade. Weineck (2003a) afirma que o treinamento de força pode
melhorar as capacidades técnicas e de condicionamento do atleta, e Platonov e Bulatova
(2003) complementam que além de melhorar a constituição corporal do atleta, e
paralelamente ao aumento da força, criam-se condições para a melhora da velocidade,
flexibilidade e coordenação, tudo isso deixando o atleta/aluno mais bem preparado.
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5. A MUSCULAÇÃO E PROBLEMAS COMUNS
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6.LESÕES NA MUSCULAÇÃO
O tecido muscular esquelético possui a maior massa do corpo humano, com 45%
do peso total. As lesões musculares podem ser causadas por contusões, estiramentos ou
lacerações. A atual classificação separa as lesões entre leve, moderada e grave. Os sinais
e sintomas das lesões grau I são edema e desconforto; grau II, perda de função, gap e
equimose eventual; grau III, rotura completa, dor intensa e hematoma extenso. O
diagnóstico pode ser confirmado por: ultrassom - dinâmico, barato, porém examinador-
dependente; tomografia ou ressonância magnética - maior definição anatômica, porém
estático. A fase inicial do tratamento se resume ao protocolo PRICE. AINH, ultrassom
terapêutico, fortalecimento e alongamento após a fase inicial e amplitudes de movimento
sem dor são utilizados no tratamento clínico. Já o cirúrgico possui indicações precisas:
drenagem do hematoma, reinserção e reforço musculotendíneos.
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sentido que se observa a necessidade de profissionais especializados na área, os quais
prescrevem exercícios adequados ao praticante, supervisionam a execução desses
exercícios e passam informações sobre suplementos e esteróides anabolizantes, deixando
os praticantes evoluírem no seu tempo certo, sem utilização de substâncias para
acelerarem seus resultados.
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De acordo com Silva (1998, p. 74), a distensão é o grau menos grave entre as lesões.
O quadro clínico apresenta dor, porem não há impotência funcional. O músculo se
encontra dolorido em toda sua extensão, não há um ponto localizado de maior
intensidade. Caso haja insistência em continuar a atividade, haverá uma diminuição
da eficiência mecânica provocada pela dor, podendo inclusive conduzir ao
agravamento da lesão.
Estiramento é uma lesão mais grave do que a distensão. Ainda de acordo com Silva
(1988, p. 75), “pode ocorrer o rompimento de algumas poucas fibras, acompanhado de dor
intensa, ou podem ocorrer rupturas maiores, muitas vezes, impedindo a movimentação de
todo o membro afetado”. Neto (2010, s.p.), afirma que “o estiramento muscular é uma lesão
indireta frequente entre os corredores. É causado por um alongamento das fibras
musculares além de sua capacidade normal de trabalho e ocorre geralmente na junção
músculo-tendínea”. Pensa-se que quando a lesão é de baixo grau, com pouca dor, não há
problema em continuar com a atividade. Deve-se pensar que se há dor, algo de errado está
acontecendo e a atividade não deve ser mantida, pois a lesão tenderá em se agravar. Deve-
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se pensar também em não anestesiar apenas as dores, mas sim em recuperar as lesões
(fortalecimento muscular, fisioterapia, avaliações médicas, entre outras terapias) para voltar
aos treinamentos com mais segurança.
De acordo com essa definição de entorse, percebe-se que essa lesão acontece
devido a um movimento que a articulação não costuma fazer, como por exemplo, fazer
movimentos de adução e abdução com a articulação do cotovelo, que apenas realiza flexão
e extensão. Deve-se tomar muito cuidado com esse tipo de lesão. Dependendo da violência
e da força as quais forem submetidas, algumas ou todas as estruturas componentes da
articulação podem ser danificadas. Tem se como exemplos das estruturas que podem ser
danificadas ou rompidas, os ligamentos, músculos e vasos sanguíneos, tornando-se lesões
gravíssimas, podendo ser até piores do que uma fratura.
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Meneses, (1983, p. 47), afirma que “entorse é o estiramento do aparelho neuro ligamentar
de uma articulação, sem perda de contato entre as superfícies articulares, com
extravasamento de sangue e/ou linfa dos vasos lesados”. Existem também, as luxações.
De acordo com Meneses (1983, p. 47), “luxação é uma rotura ou superdistensão exagerada
da cápsula articular, provocando perda de contato entre as superfícies articulares”. Há
vários tipos de luxação: subluxação, luxação completa e luxação exposta. Baseando-se nas
afirmações de Meneses, (1983), uma subluxação é quando ainda existe algum contato
entre as superfícies articulares e os ligamentos não foram rompidos, apenas distendidos.
Denomina-se luxação completa quando os ligamentos romperam-se e não há mais contato
entre as superfícies articulares. Por fim, luxação exposta é aquela que acabou causando
um ferimento, gerando um contato da articulação com o meio externo. Percebe-se quão
grave é esse tipo de lesão para a musculação. Com uma experiência na modalidade,
observa-se que luxações acontecem muito, principalmente na articulação do ombro, que é
a mais recrutada nos exercícios. Basta a realização de movimentos amplos e incorretos
com a utilização de grandes cargas que o risco aumenta.
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6.1.4 Lesões Tendinosas
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Deliberato (2007, p. 252), afirma que “tendinite é uma distensão ou laceração do
tendão com ruptura vascular e resposta inflamatória associada”.
A prevenção é muito importante para quem não quer adquirir lesões em algum
esporte. Após a primeira lesão, outras lesões ficam mais vulneráveis de surgir, pois o corpo
humano é um conjunto e cada parte depende da outra. Quando um setor do corpo fica
prejudicado, outros poderão se prejudicar também. Como já diz o ditado popular “é melhor
prevenir do que remediar”. De acordo com Meneses (1983, p. 56), há três áreas principais
em que as lesões esportivas podem ser prevenidas. Primeiro, e antes de mais nada, vem
o condicionamento geral. A maioria das lesões esportivas sobrevém em virtude da
deficiência das condições físicas, psicológicas, técnicas, táticas e do automatismo dos
movimentos, e com maior incidência nas etapas finais dos encontros, quando a fadiga torna
os movimentos incoordenados e facilita os acidentes e aumenta os riscos. Os profissionais
de Educação Física, atuantes na área da musculação, devem estar muito atentos às
técnicas apresentadas aos praticantes. Realizar a técnica dos exercícios de forma incorreta,
com grandes cargas, aumenta, e muito, o risco de lesões agudas e acidentes durante o
treino. Quando não gera lesão aguda, pode gerar apenas algum desconforto que, mais
tarde, se transformará em uma lesão crônica. 12 Ainda, segundo Meneses, ele considera
a segunda área de prevenção a ser considerada: os equipamentos protetores. Estes devem
suportar ou defender as partes do corpo expostas a possíveis lesões e o material utilizado
na sua confecção deve ser resistente, durável e não restringir os movimentos lentos,
rápidos ou bruscos, que o atleta executar. Silva (1998), a respeito dos equipamentos de
proteção, afirma que sempre que possível, deve-se proteger as articulações mais sujeitas
a movimentos bruscos ou, ainda, aquelas que já possuam uma historia anterior de entorses.
O terceiro aspecto que deve ser analisado, de acordo com Meneses (1983), são as
regras dos esportes, que não é o caso da musculação, pois não há regras durante os treinos,
por ser um esporte individual, apenas técnicas que devem ser observadas, estudadas e
realizadas da melhor forma possível. Outro jeito de prevenir lesões é com treinos de
fortalecimento muscular, para que as cargas sejam aumentadas de acordo com o que a
musculatura do praticante suporta. Não se alcança os resultados de um dia para o outro. O
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processo de hipertrofia (ganho de massa muscular) deve ser gradual e o praticante deve
ter conhecimento disso e muita paciência, diminuindo a ansiedade em adquirir ganhos
musculares e evitando o uso excessivo de suplementos e esteróides anabolizantes, os
quais dão uma falsa força para quem usa, aumentando seriamente os riscos de lesões.
Aquecimentos prévios e graduais também são importantes, para preparar as articulações,
tendões e ligamentos para os exercícios, aumentando a produção de liquido sinovial,
diminuindo a viscosidade deste liquido, aumentando a temperatura corporal e preparando
o sistema cardiovascular e respiratório para os exercícios.
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os ossos longos do membro inferior, ao lado de suas funções de sustentador de peso e de
locomoção, tomam-no suscetível a lesões (HALL, 1991).
7.1 Tendinite
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7.2 Lesões traumáticas
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7.3 Lesões Dos Ligamentos Cruzados
Os ligamentos cruzados são duas fortes faixas que ligam a tíbia ao fêmur, cruzando
o centro do joelho. É necessária muita força para danifíca-los. Forças sustentadas pelo
joelho na face anterior podem lesar o Ligamento Cruzado Posterior, e forças dirigidas à face
posterior do joelho podem lesar o Ligamento Cruzado Anterior (HALL, 1991). Eles podem
ser rompidos numa grave torção. Um considerável esforço transverso pode romper ambos
os ligamentos cruzados, geralmente afetando uma ou ambas as cartilagens ao mesmo
tempo. Uma lesão moderada pode romper um dos cruzados completamente, sem causar
danos ao outro, com ou sem repercussão na cartilagem. Qual deles é lesado depende
inteiramente da natureza e direção da força traumatizante anormal. A lesão grave é
extremamente dolorosa, e o joelho, na grande maioria dos casos, edemacia imediatamente.
Se ambos os cruzados forem rompidos, o joelho fica completamente frouxo, se é que se
consegue movimenta-lo.
Na verdade o que acontece é que ele passa a fletir na posição contraria à normal.
As lesões mais moderadas são tão dolorosas quanto as que causam ruptura na cartilagem,
com mais ou menos edema, conforma a gravidade. (GRISOGONO, 2000) Em relação ao
tratamento do Ligamento Cruzado Anterior, os exercícios de movimentação devem se
iniciados imediatamente, concentrando-se na extensão passiva para evitar a fibrose rápida
na chanfradura intercondiliana. A extensão plena também permite maior facilidade no
recrutamento do quadríceps. Segundo ANDREWS, HARRELSON e WILK (2000) ocorre
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uma redução da força do quadríceps após a lesão. A sustentação do peso deve ser
aumentada em níveis tolerados pela dor. A reabilitação deve progredir, com maior
concentração no fortalecimento do quadriceps e no controle neuromuscular dos músculos
isquiostibiais. Um aprimoramento no tempo de recrutamento dos músculos ísquios-tibiais
pode impor menos estresse ao LCA durante atividades funcionais. Portanto, a reabilitação
deve ser concentrada em facilitar o controle dos músculos ísquio-tibiais. A lesão do
Ligamento cruzado posterior é relativamente incomum na população atlética. Segundo
ANDREWS, HARRELSON e WILK (2000), estudos sugerem que 2% a 20% de todas a s
lesões de joelho acometem o LCP. O joelho com um LCP deficiente pode resultar em dano
da cartilagem articular tíbiofemural e patelofemoral.
Segundo HALL (1991), traumas na face lateral do joelho são mais comuns que na
face mediai, isto porque a perna oposta protege esta face da articulação. Quando o pé esta
fixo no chão e um trauma lateral de grande intensidade é sustentado, o resultado é um
estiramento ou ruptura do ligamento colateral medial. A reabilitação após haver lesões
isoladas do LCM varia muito, como ocorre com protocolos de qualquer lesão ligamentar de
joelho, porém com todos os protocolos serão realçados o movimento precoce e a proteção
contra estresse em valgo. A ADM plena e os exercícios vigorosos com recrutamento do
quadriceps devem ser utilizados com cada lesão do LCM. A maioria das diferenças no
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tratamento resulta do uso de órteses de reabilitação para proteção contra o estresse valgo
e no inicio da sustentação de peso.
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7.6 Disfunção Patelofemoral
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7.7 Princípios Gerais da Reabilitação do joelho
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idênticas, pois são diferentes as capacidades físicas, mentais e de cicatrização de cada
pessoa. Cada programa de reabilitação deve ser elaborado de forma a maximizar o
potencial da pessoa com maior rapidez e segurança possível.
7.8 CONDROMALACIAPATELAR
é o cuidado que se deve ter tanto no programa de reabilitação quanto na melhoria da dor e
desconforto, abordando todos os aspectos biomecânicos do membro inferior, e
principalmente, no fortalecimento dos grupos musculares dos membros inferiores, assim
como a preocupação com um alongamento correto (SILVA; MEJIA 2016). O tratamento
conservador incide na correção do “mau alinhamento” da patela sendo através de
programas de fortalecimento da musculatura, fortalecendo os estabilizadores dinâmicos da
patela. Neste sentindo, o recrutamento seletivo do Vasto Medial Oblíquo, com o intuito de
aperfeiçoar o tratamento (MONNERAT et al, 2010).
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Para alguns autores o agachamento profundo, pode trazer malefícios para o
portador da patologia, devido a quanto maior for à amplitude do movimento maior será o
uso do músculo esquelético, aumentando a pressão sobre a articulação do joelho,
prejudicando ainda mais a região já afetada pela condromalácia, não sendo viável para
alguns praticantes (SILVA, SOUZA, 2012).
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7.9 Amplitude de Movimento e Flexibilidade
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de alongamento baseiam-se na premissa do reflexo de alongamento que envolve dois
receptores musculares - órgão tendinoso de golgi e o fuso muscular que são sensíveis à
mudança do comprimento do músculo. O OTG também é afetado pelas mudanças de
tensão muscular. Esses receptores devem ser levados em conta no processo de seleção
de qualquer procedimento de alongamento. O fuso muscular intrafusal responde ao
alongamento rápido desencadeando uma contração reflexa do músculo que está sendo
alongado. Se um estiramento (alongamento) é mantido por um período suficiente de tempo
(de pelo menos seis segundos), o mecanismo protetor poderá ser anulado pela ação do
OTG que pode sobrepujar os impulsos provenientes do fuso muscular. Esse relaxamento
reflexo que resulta recebe o nome de inibição autogênica, e permite o alongamento efetivo
do tecido muscular. (ANDREWS, HARRELSON e WILK, 1991) Em relação a lesões de
joelho deve-se enfocar os músculos envolvidos na manutenção desta articulação - ísquios-
tibiais (semimembranoso, semitendinoso e bíceps femoral), tríceps sural (sóleo e
gastrocnêmicos) e quadríceps (reto da coxa, vastos, faseia lata, grácil, sartório e poplíteo).
As camadas tendinosas dos semimembranosos, do bíceps femoral e dos gastrocnêmicos
delimitam o losango poplíteo, constituindo um sistema de proteção dos pontos do ângulo
póstero-intemo e externo do joelho. Sua participação na contração excêntrica aumenta
consideravelmente o poder de freagem dos desses músculos. Pouco extensíveis, essas
camadas conjuntivas são o principal local das retrações musculares e serão particularmente
solicitadas durante o alongamento. (CHATRENET e KERKOUR, 2002) A quantidade e
duração da força aplicada e a temperatura do tecido durante a realização do alongamento
são os principais fatores que determinam o grau de alongamento elástico ou plástico que
ocorre com o alongamento do tecido conjuntivo. O alongamento elástico é exarcebado pelo
alongamento com muita força e pouca duração, ao passo que o alongamento plástico
resulta do alongamento de pouca força e longa duração. Numerosos estudos assinalaram
a eficácia do alongamento prolongado com níveis baixos a moderados de tensão. A
pesquisa sugeriu que os alongamentos estáticos devem ser mantidos por períodos de 15 a
30 segundos. A amplitude de movimento articular limitada causada pela restrição de tecidos
moles inibe com freqüência o início ou o encerramento do processo de reabilitação. O
alongamento ideal é conseguido somente quando as resistências musculares voluntárias e
reflexas são superadas ou eliminadas. Em geral são conhecidos três tipos de técnicas de
alongamento: balística, estática e FNP. O alongamento balístico consiste de movimentos
vigorosos e repetitivos. Este não tem sido aconselhado, pois poderiam ser aplicadas forças
em um músculo que ultrapassam sua extensibilidade ou que ativamos fusos musculares
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descritos previamente, o que poderia ocasionar microtraumatismos das fibras musculares.
O alongamento estático envolve o alongamento de um músculo até o ponto de desconforto
e na manutenção do alongamento por um certo período de tempo. A FNP envolve a
alternância de contrações e alongamentos musculares. A eficácia de todas as três técnicas
já foi avaliada. Todas aprimorarão sendo que a mais segura é o alongamento estático.
(CHATRENET e KERKOUR, 2002)
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É importante ressaltar que estes oito elementos podem ser feitos em salas de
musculação, através da aparelhagem adequada, tanto através das máquinas,
alongamentos e também através de bicicletas e esteiras e sob a orientaçãp de profissionais
de educação física adequadamente capacitados para lidar com este tipo de situação.
7.12 A musculação
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exercícios que provocam uma contração isotônica são chamados exercícios isotônicos. A
contração dinâmica é dividida em concêntrica e excêntrica. A contração dinâmica
concêntrica é aquela capaz de mobilizar uma parte do corpo sobre a qual se aplica a tensão ,
vencendo a resistência e provocando um encurtamento muscular. A contração dinâmica
excêntrica é aquela em que a resistência é maior que a tensão envolvida pelo músculo,
ocorrendo um alongamento muscular. Segundo MOURA , citado por COHEN e ABDALLA
(2003), um músculo é capaz de gerar maior quantidade de trabalho positivo - ou uma maior
potência máxima com a qual este trabalho pode ser feito - durante uma ação concêntrica,
quando é submetido um pouco antes a uma ação excêntrica. Esse chamado ciclo
excêntrico- concêntrico representa o padrão de movimento mais comum nas atividades de
locomoção. Os exercícios execêntricos-concêntricos devem ser parcelados e introduzidos
de forma progressiva (principio da sobrecarga) no que diz respeito ao grau de dificuldade.
Estes exercícios podem ser executados com halteres ou máquinas tradicionais de
musculação. A contração isométrica, também chamada de contração estática, é aquela que
é insuficiente para provocar movimento de uma parte do corpo frente a uma resistência
qualquer. O músculo não altera o seu comprimento. Os exercícios que são feitos com
contração estática são denominados exercícios isométricos. Segundo TUBINO (1984), os
chamados exercícios isométricos, introduzidos cientificamente na literatura internacional do
treinamento desportivo em 1953 por HETTINGER e MULLER, sofreram diversas evoluções
em termos metodológicos de emprego, tendo parte de sua evolução cientifica justificada
pelo emprego na reabilitação física. A principal limitação do treinamento isométrico é que
esse meio de musculação desenvolve diretamente a força estática, não sendo indicada
para os outros tipos de força (dinâmica e explosiva) e para resistência muscular localizada,
sendo para estas um meio indireto ou intermediário de desenvolvimento. Tem uma grande
utilidade na recuperação de atrofias musculares, onde é altamente eficaz. Pode ser
desenvolvido através do trabalho com halteres ou máquinas convencionais de musculação.
A contração isocinética é o tipo de contração em que a tensão desenvolvida pelo músculo
em ação, assim como o seu encurtamento é igual em todos os ângulos articulares da
extensão do movimento. A contração isocinética só foi possível graças à criação de uma
máquina específica, que por meio de mecanismos internos com base na forca centrífuga
permitiu uma resistência acomodativa nas trajetórias dos movimentos. Os exercícios
realizados nestas máquinas são denominados isocinéticos. O aparecimento destes
exercícios deve-se mais à procura de um novo trabalho sem as limitações dos isotônicos
ou isométricos. Em 1967, JAMES PERRINE e HISLOP (EUA) criaram o primeiro
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equipamento isocinético, o “Cybex Exerciser” o qual visava principalmente tratamentos de
recuperação muscular. O treinamento isocinético pode ser conceituado como um
treinamento de musculação efetuado com o auxilio de uma máquina especial, a qual toma
a resistência uma função da força aplicada. O dispositivo atrasa a velocidade da trajetória
do exercício, sendo que a carga se acomoda com a força aplicada durante o exercício,
mantendo-a constante.
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inicial de uma maneira lenta e controlada e repete. Extensão do quadril: A extremidade
inferior é posicionada com o quadril no eixo do braço de alavanca. O braço de alavanca é
posicionado de forma que a almofada fique apoiada contra a parte posterior da coxa,
quando esta é elevada para ficar paralela ao solo. Levanta-se o peso movimentando a coxa
para baixo enquanto o joelho é estendido sem arquear as costas, realiza uma pausa, abaixa
o peso ate a posição inicial de uma maneira lenta e rítmica, e repete. Elevações da
panturrilha na posição ereta: As almofadas para os ombros fiquem posicionadas de maneira
que os joelhos fiquem ligeiramente dobrados quando indivíduo fica em pé no aparelho. Este
apóia a bola de cad pé a uma distancia que corresponde aproximadamente à largura dos
ombros, levanta o peso erguendo-se apoiado sobre eis bolas dos pés, abaixa o peso
lentamente e ritimadamente de maneira controlada até onde for possível, e repete.
Extensão do ioelho: O banco é ajustado par trás de forma que a almofada fique plana contra
as costas do indivíduo e os joelhos fiquem alinhados contra o eixo do braço de alavanca. A
almofada para a extremidade inferior é ajustada imediatamente acima do tornozelo e são
indicados os limites para a amplitude do movimento. Levanta-se o peso retificando ambos
os joelhos, realiza uma pausa, abaixa o peso até a posição inicial de maneira lenta e
controlada, e repete. Rosca dos Isquiotibiais: A almofada para perna é ajustada
imediatamente acima do tendão de Aquiles. O indivíduo fica deitado sobre o banco com os
joelhos sobre a superfície da almofada e alinhados com o eixo do braço de alavanca,
levanta o peso dobrando ambos os joelhos, realiza uma pausEi, abaixa o peso até a posição
inicial de maneira lenta e controlada, e repete. Estes exercícios podem sofrer variações de
máquinas ou até mesmo a utilização de outros meios de contração como os trabalhos
isométricos ou da utilização de movimentos somente iniciais ou finais em determinadas
máquinas, desde que estas variações respeitem os estágios de evolução em que se
encontra cada indivíduo a ser recuperado.
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8. LESÕES NA ARTICULAÇÃO DO OMBRO
As lesões são fatos que podem ocorrer no dia-a-dia de qualquer pessoa, uns com
maior freqüência, outros com maior gravidade, mais ninguém é poupado da dor. Frontera
et al. (2001) atenta para o fato de que todas as doenças articulares possuem fatores
intrínsecos como rigidez, dor, deformidade articular, contratura nos tecidos moles, atrofia
muscular, falta de condicionamento físico generalizado e a diminuição da função, fatores
esses que podem levar a perda de força. Muitas lesões possuem uma causa mecânica,
que influencia inclusive em seu grau. Segundo Whiting e Zernicke (1998), lesão é o dano
causado por trauma físico. Uma lesão significativa no ombro pode encerrar uma carreira
esportiva de um atleta, tornar necessária uma mudança de profissão de um trabalhador ou
até dificultar as tarefas mais simples do cotidiano de um indivíduo. Quanto mais novo um
indivíduo, mais rápido seu organismo se recupera de uma lesão, mais é claro que se deve
levar em conta que tenha um tratamento sério e efetivo no período de recuperação.
Segundo Silva (2002), também existem lesões que possuem causas extrínsecas que,
apesar de acometer regiões afastadas do ombro, podem produzir sintomas que são
percebidos pelos pacientes como estando neles localizadas. A procura por essas doenças,
que constituem o grupo das chamadas doenças extrínsecas de sintomas do ombro,
representa uma parte importante do exame de rotina, como por exemplo: artrose cervical,
hérnia de disco, neurite do plexo, infarto colecistite, pancreatite dentre outras. Outras,
podem ser localizadas em vísceras, cujos estímulos dolorosos são conduzidos pelo nervo
frênico, formado por fibras originárias das raízes C3, C4 e C5, as mesmas que inervam
partes das estruturas do ombro. Todas podem produzir sintomas confundíveis com os
causados pelas doenças localizadas no ombro.
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acontecer também quando uma força é transmitida pelo braço pelo úmero e chega até o
acrômio, causando uma separação entre o acrômio e a clavícula. O ombro possui muita
mobilidade, mais isso faz com que também tenha pouca estabilidade. Por ter a fossa
glenóidea com pouca profundidade e área de contato limitada com o úmero, a articulação
glenoumeral se torna uma articulação instável. Esta articulação também possui uma
congruência óssea precária e uma limitada musculatura de apoio, o que também é fator da
causa de instabilidade. Esses fatores diminuem a capacidade dela em resistir a luxações.
A articulação do corpo mais comumente sofre luxações é a glenoumeral. A luxação de uma
articulação ocorre quando as superfícies articulares ficam completamente separadas umas
das outras, levando danos às estruturas articulares envolvidas como rompimento parcial ou
total dos ligamentos, estiramento da musculatura e traumas na cápsula e cartilagem
articulares.
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Uma deformidade pode parecer bem clara em uma luxação, pois pode modificar o contorno
dela, mais também pode haver casos em que ela não fique tão clara assim, podendo ter
até uma fratura associada dificultando seu diagnóstico e percepção. Dependendo do grau
da lesão, o indivíduo pode até perder a movimentação do membro. A grande participação
dos membros superiores nos exercícios de musculação traz uma grande incidência de
lesões no ombro, mais especificamente a Síndrome do Impacto do Ombro (SIO), o que
impossibilita os indivíduos que possuem tal lesão de realizar as tarefas e atividades da vida
cotidiana, do trabalho e também de atividades de lazer e desportos. A SIO consiste em um
processo inflamatório causado por um trauma ou excesso de movimentos com o ombro em
abdução maior que 90 graus, levando a uma degeneração das estruturas supra-umerais
devido ao atrito contra a superfície do acrômio e do ligamento coracoacromial, que formam
o arco coracoacromial, o qual se caracteriza por dor e limitação da amplitude articular
(ANDREWNS, HARRELSON e WILK, 2000). Essa patologia que também é conhecida por
Síndrome do Pinçamento, que caracteriza-se por uma dor na face ântero-lateral do ombro,
podendo acometer diversas faixas etárias, em indivíduos que praticam atividades que
solicitam o uso dos membros superiores. Segundo Volpon e Muniz (1997), a Síndrome do
Pinçamento é uma tendinopatia que comprime o tendão (por isso, também é chamada de
Síndrome do Impacto) do músculo supra-espinhoso, do infra-espinhoso ou cabeça longa
do bíceps braquial no arco córaco-acromial, provocada pela elevação excessiva do braço
acima de um ângulo da linha do ombro. O termo impigment inicialmente descrito por Neer
(1972) tem sido utilizado como Síndrome do Pinçamento ou Síndrome da Colisão Posterior,
para designar a mesma patologia. Neer (1972) classificou o aparecimento desta patologia
em 3 fases: Fase I: ocorre edema e hemorragia local, Fase II: ocorre presença de tendinite
e fibrose, Fase III: ocorre formação de osteófito e ruptura do tendão do supra-espinhoso ou
do cabo longo do bíceps. Após os 40 anos de idade, as dores nos ombros aumentam por
uma conseqüência natural, o envelhecimento biológico. Algumas pessoas convivem bem
com o problema, suportam a dor e convivem bem com o problema e outras não. Quando o
ombro é exposto a uma situação de constante elevação, como nadadores, tenistas,
golfistas, empregadas domésticas, professores que escrevem muito na lousa, carregadores,
dentre outros, ele ter esse envelhecimento mais rápido, o que não isenta quem pratica
pouca atividade física para os ombros de poder ter lesões no futuro. Tendo como base
esses dados, tem-se a necessidade de uma maior visualização acerca das lesões desta
articulação, que compreende vários movimentos, como por exemplo, todos dos membros
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superiores, responsáveis por inúmeras atividades cotidianas dos indivíduos, práticas de
esportes, prática de musculação em academias, dentre vários outros.
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CONCLUSÃO
Como vimos, a musculação está deixando de ser aquela atividade rude por assim
dizer - que era praticada somente com o objetivo de ganhar força, massa e definição
muscular para as competições e está passando a ser vista como mais uma atividade fisica
que pode ser praticada por qualquer pessoa dentro de suas capacidades, para também
melhorar a sua qualidade de vida e atingir seus objetivos pessoais.
A sociedade está mudando sua visão quanto a essa atividade fisica, vendo que a
musculação pode melhorar as capacidades fisicas e por conseqüência melhorar o
desempenho em outras atividades, seja em jogos coletivos, individuais, performances,
atividades do cotidiano ou atividades realizadas esporadicamente.
Toda essa metamorfose sofrida pela musculação fez com que se tomasse uma
atividade muito praticada devido a sua abrangência de objetivos e por ser considerada uma
das atividades mais completas, podendo trabalhar uma ampla série de capacidades fisicas
simultaneamente, que pode dar suporte para qualquer outra prática esportiva.
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REFERÊNCIAS
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1994.
GRAY, Muir. Lesões no Futebol. Rio De Janeiro: Livro Técnico S/A, 1984.
GROVES, David. O Joelho. Revista Sprint. Maio/junho n°3, 1987. HALL, Susan.
Biomecânica Básica. Rio de Janeiro: Guanabara, 1993.
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Menisco: Procedimentos do Profissional de Educação Física. Monografia de
graduação.UFPR. Curitiba, 1995.
ANDREWNS, J.R; HARRELSON, G.L; WILK, K.E. Reabilitação Física das Lesões
Desportivas. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
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