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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ


CAMPUS AMILCAR FERREIRA SOBRAL – FLORIANO
CURSO DE BACHARELADO EM ENFERMAGEM
DISCIPLINA: ENFERMAGEM CIRÚRGICA
PROFESSORA: RUTIELLE FERREIRA SILVA

LUIS PHELYPE RIBEIRO RANCO

ESTUDO DE CASO: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE


SUBMETIDO A POLITRAUMATISMO

FLORIANO
2024
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LUIS PHELYPE RIBEIRO FRANCO

ESTUDO DE CASO: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE


SUBMETIDO À POLITRAUMATISMO

Estudo de caso clínico apresentado como parte


integrante da 4ª avaliação e conclusão da disciplina
de Enfermagem Cirúrgica, tendo como orientador
Profª Rutielle Ferreira Silva.

FLORIANO
2024
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RESUMO
ESTUDO DE CASO: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE
SUBMETIDO À POLITRAUMATISMO

LUIS PHELYPE RIBEIRO FRANCO

INTRODUÇÃO: O politraumatismo requer uma abordagem multidisciplinar e urgente,


envolvendo equipe de saúde especializada em emergência, para avaliar e tratar
adequadamente as diversas lesões e minimizar complicações. O manejo do
politrauma demanda uma atenção integral e coordenada, visando estabilizar o
paciente, prevenir o agravamento das lesões e promover a recuperação física e
funcional. OBJETIVO: Relatar o caso clínico de um paciente submetido a
estabilização do estado geral, devido politrauma por acidente de trânsito (colisão
carro-moto). METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa exploratória, de natureza
qualitativa, do tipo estudo de caso. O Método para coleta dos dados foi, análise de
prontuário, entrevista com paciente e exame físico completo. RESULTADOS: J.R.R,
40 anos, sexo masculino, lavrador, casado, 1 filhos, natural de Guadalupe-PI. Vítima
de acidente de trânsito colisão carro-moto há 9 dias. Foi admitid0 no HRTN no dia
22/02/2024 as 17:00h com quadro de politrauma, lesão extensa no MSE e hemorragia.
Foi submetida à estabilização do membro esquerdo, Foi realizada ainda fixação de
punho E, Limpeza Mecânico-Cirúrgico (LMC) em punho + sutura em parte media do
antebraço E. No dia referente a coleta de dados (30/01/2024) encontrava-se no 9º
DIH, com queixas álgicas e sob cuidados de enfermagem. CONCLUSÃO: Pesquisa
do tipo estudo de caso abre espaço para explorar tudo aquilo que é necessário para
adaptar a assistência às necessidades específicas de um paciente.

DESCRITORES: Fratura de Rádio, Politrauma, Limpeza Mecânico-Cirúrgica.

REFÊRENCIAS: SANTOS, K. M. G et al. Assistência de enfermagem no


transoperatório ao paciente cirúrgico. Revista Eletrônica Acervo Saúde, v. 13, n.
10, p. 1-10. Ouro Fino: 2021.
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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO........................................................................................................4
2 REVISÃO DE LITERATURA .................................................................................5
3 PRESCRIÇÕES MÉDICAS.....................................................................................7
4 FARMACOLOGIA...................................................................................................8
5 EXAMES SOLICITADOS................................................................................ .......11
6 PROCESSO DE ENFERMAGEM...........................................................................12
6.1 Histórico..............................................................................................................12
6.2 Diagnósticos, intervenções e avaliações (resultados) de enfermagem.......14
7 EVOLUÇÕES DE ENFERMAGEM.........................................................................16
8 CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................17
REFERÊNCIAS…………………………………………………………………………….18
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1 INTRODUÇÃO

O presente estudo tem o objetivo de relatar o caso clínico de um paciente em


regularização para procedimento cirúrgico politraumatico com fratura bucofacial e rádio
Direito, e a sistematização da assistência de enfermagem no contexto perioperatório. Para isso,
foi realizada coleta de dados na unidade de internação ala A, do Hospital Regional Tibério
Nunes (HRTN) no dia 30/01/2024 sob a supervisão da professora Rutielle Ferreira Silva na
disciplina de Enfermagem Cirúrgica.
Trata-se de uma pesquisa exploratória, de natureza qualitativa, do tipo estudo de caso.
Para Bressan (2000), Uma pesquisa de estudo de caso é uma abordagem metodológica
amplamente utilizada nas ciências sociais e em diversas áreas acadêmicas. O autor ainda destaca
que esse método visa investigar a fundo um fenômeno específico em seu contexto natural,
buscando compreender suas características, dinâmicas e interações. Geralmente, envolve a
coleta e análise de dados qualitativos, como entrevistas, observações e documentos, para
examinar detalhadamente o caso em questão.
Na etapa inicial, procedeu-se à coleta de dados por meio de anamnese para compreender
a história clínica do paciente e suas queixas, seguida de um exame físico completo para avaliar
os dados obtidos na anamnese e identificar sinais e sintomas. Além disso, realizou-se a análise
do prontuário, incluindo prescrições, exames e evoluções.
Posteriormente, foi conduzida uma revisão da literatura para definir os procedimentos
cirúrgicos referentes a correção e tratamento de fraturas buco-maxilo-facial, intervenção
cirúrgica e fixação de membros superiores, considerando suas complicações e peculiaridades.
Por fim, foram descritos os aspectos relevantes do caso clínico e da sistematização da
assistência de enfermagem perioperatória (SAEP).
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2 REVISÃO DE LITERATURA

Conforme destacado por Brunner e Sudddarth (2005), as cirurgias representam


intervenções que requerem o corte e a sutura dos tecidos, sendo realizadas para tratar doenças,
lesões ou deformidades. Com base nessa premissa, exploraremos os procedimentos já
realizados e os planejados para a paciente deste caso, que são: fratura buco-facial e fratura de
rádio.
Uma fratura bucofacial é uma lesão que ocorre nos ossos que compõem a região da boca
e da face, frequentemente causada por eventos traumáticos como acidentes, quedas ou
agressões. Essas fraturas podem comprometer a função normal da mastigação, da fala e até
mesmo da respiração, além de afetar significativamente a estética facial. A cirurgia de correção
é realizada com o objetivo de realinhar e estabilizar os ossos fraturados, restaurando não apenas
a funcionalidade, mas também a harmonia estética da região afetada. A intervenção cirúrgica
busca restabelecer não apenas a integridade estrutural, mas também a qualidade de vida do
paciente, minimizando complicações e prevenindo sequelas a longo prazo (CLARO, 2003).
A correção das fraturas de face e crânio é de suma importância devido aos potenciais
impactos funcionais, estéticos e psicossociais que essas lesões podem acarretar. Além de
restaurar a anatomia e a função dos ossos fraturados, a intervenção cirúrgica busca prevenir
complicações graves, como distúrbios de mastigação, fala, respiração e visão, que podem
comprometer significativamente a qualidade de vida do paciente. A correção adequada das
fraturas também contribui para a recuperação psicológica e social, permitindo que o indivíduo
retome suas atividades cotidianas com confiança e autoestima (LAUREANO,.et al, 2005).
As feridas resultantes de colisões automobilísticas no asfalto podem ser extremamente
traumáticas e complexas, podendo levar a uma variedade de lesões, desde abrasões e lacerações
superficiais até ferimentos graves e fatais. Além disso, o contato abrupto com o asfalto pode
causar feridas de contusão profundas e cortes penetrantes, muitas vezes acompanhados por
fraturas ósseas e lesões internas. Tratar e recuperar pacientes com feridas de colisão
automobilística no asfalto exige uma abordagem multidisciplinar, que envolve cuidados
específicos (MARRA, 2021).
A parte distal do rádio é considerada a região mais frágil do punho, por essa razão,
apresenta fraturas com mais frequência. Elas podem ocorrem por diversas razões, incluindo
envolvimento em trauma de alto impacto, como acidentes com carro ou moto. O tratamento
pode ser feito por imobilização com gesso, em casos sem deslocamento ou com pequeno
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deslocamento da fratura. Já o tratamento cirúrgico é indicado quando o deslocamento da fratura


é grave (OLIVEIRA, 2010).
O método mais popular para a fixação de punho era o fixador externo, no qual os pinos
são fixados nos ossos e interligados por barra fora da pele. Atualmente, muitos especialistas em
cirurgia de mão apontam a colocação de uma placa na parte anterior do punho como a melhor
técnica cirúrgica. Outros preferem a colocação da placa na parte dorsal do osso, ou a colocação
de pinos intra ósseos conhecidos como fios de Kirschner, sendo este, o método escolhido para
a paciente deste estudo de caso (OLIVEIRA, 2010).
Compreendendo os procedimentos realizados, evidencia-se a imprescindibilidade da
assistência de enfermagem individualizada e humanizada durante o período perioperatório,
fundamentada no planejamento e na execução de ações específicas, em colaboração com a
Sistematização da Assistência de Enfermagem Perioperatória (SAEP) (SANTOS et al, 2021).
A SAEP visa primordialmente assegurar a segurança tanto do paciente quanto da equipe
envolvida no procedimento anestésico-cirúrgico. À equipe de enfermagem compete estabelecer
e realizar as ações planejadas para o cuidado do paciente, adaptando-as conforme as
características de cada procedimento cirúrgico ao qual o paciente será submetido (SANTOS et
al, 2021).
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3 PRESCRIÇÕES MÉDICAS

Prescrição Médica do dia 30/01/2024


MEDICAÇÃO VIA QUANT. TEMPO APRAZAMENTO
Omeprazol 20mg VO 01 amp. 06/06h 06
Cefalotina 1g EV 01 amp 06/06h 14
Dipirona sódica EV 01 amp. 06/06h 12 18 24 06
500mg
Tramadol 100 EV 01 amp. SN -
mg/2ml
Bramaprida VO/EV gts SN -
5mg/ml
Tilatil 20 mg EV 1 amp 12/12h -

Sinais vitais e cuidados gerais 06/06h;


Dieta Oral livre;
Curativo Diário;
Fisioterapia motora e respiratória.
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4 FARMACOLOGIA

Omeprazol
- Classe farmacológica: Inibidores da secreção ácida gástrica.
- Mecanismo de ação: Inibindo de forma específica a enzima H+, K+-ATPase na
membrana das células parietais do estômago. Isso resulta na redução da secreção de
ácido clorídrico no estômago, contribuindo para o tratamento de condições
relacionadas ao excesso de ácido gástrico.
- Indicações: Tratamento de úlceras pépticas, doença do refluxo gastroesofágico,
esofagite erosiva, síndrome de Zollinger-Ellison e outras condições que envolvem o
excesso de produção de ácido no estômago.
- Efeitos colaterais: Alguns dos efeitos colaterais mais comuns do omeprazol incluem
dor abdominal, diarreia, constipação, náuseas, vômitos, cefaleia e tontura. Em casos
mais raros, podem ocorrer reações alérgicas, alterações na função hepática, aumento
do risco de fraturas ósseas, deficiência de vitamina B12 e infecções intestinais graves
(AME,2019)

Cefalotina
- Classe farmacológica: Antibióticos do grupo das cefalosporinas, mais
especificamente à primeira geração das cefalosporinas.
- Mecanismo de ação: Atua inibindo a síntese da parede celular bacteriana,
semelhante a outros antibióticos betalactâmicos. Ela interfere na formação da parede
celular das bactérias, levando à sua morte por lise osmótica.
- Indicações: Tratamento de infecções causadas por bactérias sensíveis, incluindo
infecções respiratórias, infecções de pele e tecidos moles, infecções do trato urinário,
infecções ósseas e articulares, infecções intra-abdominais, entre outras.
- Efeitos colaterais: Os mais comuns incluem diarreia, náuseas, vômitos, reações
alérgicas, inflamação local no local da injeção, além de possíveis efeitos adversos
mais graves, como supercrescimento de bactérias resistentes, colite
pseudomembranosa (associada ao uso prolongado de antibióticos), e raramente,
hepatite e nefrite intersticial. Como todos os antibióticos, o uso excessivo ou
inadequado de cefalotina pode levar ao desenvolvimento de resistência bacteriana
(AME, 2019)
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Dipirona Sódica 500mg:


- Classe farmacológica: Analgésico, antitérmico (AME, 2019).
- Mecanismo de ação: Derivado da pirazolona com propriedades analgésicas,
antipiréticas e anti-inflamatórias. Usada na forma de sal sódico ou magnesiano. Usado
na forma sódica e potássica (AME, 2019).
- Indicações: Antitérmico, inclusive em convulsões febris, em crianças e até em
doenças malignas, quando a febre não puder ser controlada por nenhum outro meio.
Também pode ser usado como analgésico (AME, 2019).
- Efeitos colaterais: Dermatológicas: erupções cutâneas. GI: náusea, vômito,
hemorragia GI. Hematológicas: agranulocitose, outras discrasias sanguíneas (anemia
aplásica, púrpura trombocitopênica) (raras). SNC: tremor. Outras: anuria, edema,
reações alérgicas (asma, edema angioneurótico, agravamento da hipotrombinemia,
queda da PA) (AME, 2019).

Tramadol 100mg/2mL:
- Classe: Analgésico entorpecente (AME, 2019).
- Mecanismo de ação: Liga-se aos receptores opióidesopióides. Inibe as recaptações
de serotonina e norepinefrina do SNC. Efeitos terapêuticos: diminuição da dor, usado
como cloridrato. (AME, 2019).
- Indicações: Tratamento da dor moderada a grave (AME, 2019).
- Efeitos colaterais: CV: vasodilatação; Dermatológicas: prurido, sudorese; GI:
constipação, náusea, dor abdominal, diarréia, bica seca, dispepsia, flatulência, vômito;
GU: sintomas menopáusicos, retenção/frequência urinária. SNC: convulsões,
anorexia, tontura, cefaleia, sonolência, ansiedade, estímulo do SNC, confusão,
distúrbios de coordenação, euforia, mal-estar, nervosismo, distúrbios do sono,
fraqueza. Outros: dependências físicas e psicológicas, tolerância. (AME, 2019).

Bromaprida
- Classe farmacológica: Antieméticos e procinéticos.
- Mecanismo de ação: Atua principalmente como um antagonista dos receptores de
dopamina (D2) e também possui propriedades procinéticas, estimulando os
movimentos peristálticos do trato gastrointestinal.
- Indicações: Tratamento de distúrbios gastrointestinais, incluindo náuseas, vômitos,
dispepsia, refluxo gastroesofágico e distúrbios da motilidade gastrointestinal. Também
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pode ser utilizada para prevenir náuseas e vômitos associados a tratamentos como
quimioterapia e radioterapia, além de auxiliar na evacuação do estômago durante
procedimentos radiológicos.
- Efeitos colaterais: Incluem sonolência, fadiga, tonturas, cefaleia e distúrbios
gastrointestinais como diarreia e constipação. Em alguns casos, podem ocorrer efeitos
adversos mais graves, como reações alérgicas, alterações cardíacas e neurológicas,
embora sejam menos comuns. (AME, 2019)

Tilatil
-Classe farmacológica: Anti-inflamatório não esteroidal (AINEs)
-Mecanismo de ação: Inibindo a síntese das prostaglandinas, que são mediadores
químicos envolvidos na resposta inflamatória. Ele inibe a enzima cliclo-oxigenase
(cox), responsável pela conversão do ácido araquidônico em prostaglandinas. Dessa
forma, o tilatil reduz a inflamação, alivia a dor e reduz a febre.
-Indicações: indicado para o tratamento de condições inflamatórias e dolorosas, tais
como artrite reumatoide, osteoartrite, espondilite anquilosante, gota aguda, bursite,
tendinite, dor pós-operatória e dor menstrual.
-Efeitos colaterais: Distúrbios gastrointestinais, distúrbios do sistema nervoso central,
reações alérgicas, distúrbios renaiss e distúrbios cardiovasculares. (AME, 2019).
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5 EXAMES SOLICITADOS

Para o paciente alvo do estudo do caso clinico foram solicitados em registro os


exames de hemograma completo e raio x do membro superior esquerdo e pulso
esquerdo. O exame de hemograma completo é uma análise laboratorial que avalia a
quantidade e a qualidade dos componentes do sangue, fornecendo informações
essenciais sobre a saúde do paciente. Esse exame inclui a contagem de glóbulos
vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas, além da avaliação de parâmetros como
hemoglobina, hematócrito e outros índices, que fornecem insights sobre a produção e
a função das células sanguíneas (NAOUM; CESAR, 2008).
Embora o paciente não apresentou nenhuma alteração, alguns do possíveis
achados em um hemograma completo podem variar amplamente e incluem
anormalidades como anemia, leucocitose (aumento dos glóbulos brancos),
leucopenia (diminuição dos glóbulos brancos), plaquetopenia (diminuição das
plaquetas), além de indicadores de infecções, inflamações e distúrbios hematológicos.
Os valores fora da faixa de referência podem indicar diferentes condições de saúde,
exigindo uma avaliação médica cuidadosa e, em alguns casos, investigações
adicionais para determinar a causa subjacente das alterações no
hemograma(ESTEVAM, 2018).
No prontuário do paciente apresentava apenas solicitação para o exame de
imagem, mas não continha nenhum laudo por imagem. Os exames de raio X
desempenham um papel crucial nas cirurgias ortopédicas, oferecendo informações
detalhadas sobre a estrutura óssea, articulações e possíveis lesões. Antes de uma
intervenção cirúrgica, os exames de raio X permitem aos cirurgiões ortopédicos avaliar
com precisão a extensão do dano, a localização exata da lesão garantindo, assim,
resultados mais seguros e eficazes(MOURÂO; PRATA, 2018)
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6 PROCESSO DE ENFERMAGEM

6.1 HISTÓRICO

22/01/2024, J.R.R., 40 anos, sexo masculino, casado, um filhos, natural do Piauí.


Mora em Guadalupe, trabalha como lavrador. Teve admissão no hospital de
Guadalupe em 22/01/2024 após colisão automobilista. Fratura buco facial, fratura de
Rádio e punho em MMSS E. Estabilizado e admitido no Hospital Regional Tiberio
Nunes no dia 22/01/2024 as 17h. realizado fixação de pulso e limpeza mecânica,
ferida mantida sobre curativo oclusivo em região da face e MSE. Encontra-se lúcido
em tempo e espaço. responde a estimulo doloroso. Hipotenso, hipotérmico, pupilas
isocoricas e foto reagentes. SSVV: PA: 90/60; mmhg: 98; SpO2: 91%; T: 34.3°c ; P:
75 bpm; FR: 16 rpm. Segue sobre cuidados de enfermagem.

26/01/2024, PCT adulto, 40 anos. 4° DIH por politrauma, fratura de rádio.


Deambulando com auxílio de cadeira de rodas. Em BEG, estável
hemodinamicamente. Sono e repouso satisfatório. Presença de esquimose periorbital,
pupilas isocoricas e fotoreagentes Ecg: 15. Conciente, orientado, fásico
normocoradom mantém AVP em MSD J-22. Normocardico(FC:100bpm); Eupnéico
(SpO2: 96%). Aceita dieta oferecida por via oral. Ao exame físico: abdome flácido,
indolor á palpação, sem irritaçãoperitoneal. Diurese espontânea, eliminação
intestinais presentes. Segue sobre prescrição médica. SSVV: PA: 110/80; mmhg: 132;
SpO2: 96%; T: 35.5°c ; P: 100 bpm; FR: 18 rpm. Segue sobre os cuidados de
enfermagem.

28/01/2024. J.R.R, 40 anos.7° DIH, admitido após colisão de motocicleta, sem


alergias, nega HAS e DM, politralmatismo, encontra-se consciente, orientado e
cooperativo, deambula com auxílio, normocardico, eupnéico e afebril, presença de
equimose periorbital, pupilas isocoricas e fotoreagentes. SSVV: PA: 120/60; mmhg:
132; SpO2: 95%; T: 36°c ; P: 75 bpm; FR: 18 rpm. Segue sobre os cuidados de
enfermagem

29/01/24. PCT adulto, 40 anos. 8° DIH por politrauma, fratura de rádio. Deambulando
com auxilio. Em BGE, estável hemodinamicamente. Sono e repouso satisfatório. Ecg:
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15. Conciente, orientado, fásico normocoradom mantém AVP em MSD J-22.


Normocardico( FC: 100bpm); Eupnéico (SpO2: 96%). Aceita dieta oferecida por via
oral. Ao exame físico: abdome flácido, indolor á palpação, sem irritaçãoperitoneal.
Diurese espontânea, eliminação intestinais presentes. Segue sobre prescrição
medicamentosa. SSVV: PA: 120/80; mmhg: 128; SpO2: 96%; T: 36.5°c ; P: 72 bpm;
FR: 17 rpm;
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6.2 DIAGNÓSTICOS, INTERVENÇÕES E AVALIAÇÕES (RESULTADOS) DE


ENFERMAGEM.
DIAGNÓSTICO INTERVENÇÕES RESULTADOS

1) Integridade da pele - Administrar medicamentos - Restabelecimento da


prejudicada relacionada à tópicos; integridade da pele.
escoriação.
- Cuidados com lesões;

- Supervisão da pele.

2) Risco de lesão por - Estimular mudança de - Prevenção de lesão por


pressão. decúbito. pressão.

3) Dor aguda. - Administrar medicamentos. - Controle da dor.

4) Déficit no autocuidado - Dar assistência no banho. - Restabelecimento do


para banho. autocuidado para banho.

5) Déficit no autocuidado - Ajudar o paciente a se vestir. - Restabelecimento do


para vestir-se. autocuidado para vestir-se.

6) Risco de infecção. - Manter integridade da pele; - Controle dos riscos.

- Realizar curativo da ferida


operatória.

7) Ansiedade. - Encorajar a verbalização dos - Autocontrole da


sentimentos; ansiedade.

- Utilizar comunicação
terapêutica.

8) Constipação. - Identificar possíveis causas - Eliminação intestinal.


da constipação;

- Administrar enema ou
irrigação, se necessário.

9) Risco de desequilíbrio - Identificar possíveis causas - Equilíbrio eletrolítico.


eletrolítico. do desequilíbrio;
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- Administrar eletrólitos
prescritos.
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7 EVOLUÇÕES DE ENFERMAGEM

Dia 30/01/2024 – 15:30h. o paciente encontra-se no 9° DIH, por politraumatismo em


face e MMSS E. Nega alergias, encontra-se consciente, orientado e cooperativo,
deambulando com auxílio. BEG, normotenso, afebril, pupilas isocoricas e
fotorreagentes, pele hidratada e normocorada. Queixa-se de cefaleia intensa. Com
AVP J-22 Presença de exsudato serohemático em ferida de MMSS E. AC: BNF em
2T, sem sopro. AR: MV, tórax simétrico com boa expansibilidade, abdômen plano,
palpação e percussão sem alteração. Aceita dieta, VO, diurese espontânea,
evacuação prejudicada higiene satisfatória sono e repouso satisfatório. SSVV: PA:
110/60; mmhg: 130; SpO2: 95%; T: 35.9; P: 72 bpm; FR: 18 rpm; queixa de dificuldade
para evacuação. Segue aos cuidados de enfermagem. ACAD. ENF. UFPI LUIS
PHELYPE RIBEIRO FANCO--------------------------------------------------------------------------
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8 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com base na visita realizada na Ala A do Hospital Regional Tibério Nunes, foi
possível coletar informações para esta pesquisa por meio de uma entrevista com o
paciente e seu acompanhante, examinando o seu estado físico e analisando o seu
histórico médico. Essa abordagem nos proporcionou uma compreensão mais
profunda sobre a organização dos cuidados de enfermagem e sua importância. Além
disso, nos permitiu fazer um diagnóstico de enfermagem e acompanhar a evolução
da paciente, que foi admitida devido a um acidente de trânsito após colidir com um
veículo.
Em conclusão, é evidente que o enfermeiro desempenha um papel crucial em
todas as fases do processo cirúrgico, desde a preparação pré-operatória até o
acompanhamento pós-operatório, desenvolvendo planos de cuidados e
implementando ações estratégicas para garantir que o quadro clínico do paciente
evolua sem complicações.
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REFERÊNCIAS

AME: Dicionário de administração de medicamentos. 11° ed, Martinari, São Paulo,


2019.

BRESSAN, Flávio. O método do estudo de caso. Administração on line, v. 1, n. 1, p.


1-13, 2000.

BRUNNER, Lillian Sholtis; SUDDARTH, Doris Smith. Tratado de enfermagem médico-


cirúrgica. In: Tratado de enfermagem médico-cirúrgica. 1987.

CLARO, Flávio Augusto. Prevalência de fraturas maxilo-faciais na cidade de


Taubaté: revisão de 125 casos. Revista Biociências, v. 9, n. 4, 2003.

ESTEVAM, D. M. REVISÃO DE LAUDOS DE HEMOGRAMA COMPLETO E


CLASSIFICAÇO MORFOLÓGICA DAS ANEMIAS. CIPEEX, p. 1211–1212, 2018.

LAUREANO FILHO, José Rodrigues et al. Alterações estéticas em discrepâncias


ânteroposteriores na cirurgia ortognática. Rev. cir. traumatol. buco-maxilo-fac, p.
45-52, 2005.

MARRA, Julia Silva et al. Queimadura por asfalto: relato de caso e revisão
terapêutica. Surgical & Cosmetic Dermatology, v. 13, 2021.

MOURÃO, A.; PRATA; OLIVEIRA, F. Fundamentos de radiologia e imagem.


Difusão Editora, 2018. Disponível em: <
https://eic.unipar.br/trabalhos_down.php?id=21635>. Acesso em: 12 jan. 2024.

NAOUM, Paulo Cesar; NAOUM, Flávio Augusto. Interpretação laboratorial do


hemograma. São José do Rio Preto, Brazil, 2008.

OLIVEIRA, Ricardo Kaempf de. Fratura de punho. Kaempf, Porto Alegre, 23 ago.
2010. Disponível em: <https://www.ricardokaempf.com.br/services/fratura-de-
punho/>. Acesso em: 12 jan. 2024.

SANTOS, K. M. G et al. Assistência de enfermagem no transoperatório ao


paciente cirúrgico. Revista Eletrônica Acervo Saúde, v. 13, n. 10, p. 1-10. Ouro Fino:
2021.
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