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LUANE RAMOS TENÓRIO

OSCAR CARDOSO NETO

TRATAMENTO ENDODÔNTICO EM SESSÃO ÚNICA

UNIVERSIDADE SÃO FRANCISCO – CURSO DE ODONTOLOGIA


Bragança Paulista
2018
LUANE RAMOS TENÓRIO
OSCAR CARDOSO NETO

TRATAMENTO ENDODÔNTICO EM SESSÃO ÚNICA

Trabalho de Conclusão de Curso do Curso


de Odontologia (Formato Artigo).
Orientador(a) Temático(a): Érico de Mello
Lemos
Orientadora Metodológica: Valdinéia Maria
Tognetti

UNIVERSIDADE SÃO FRANCISCO – CURSO DE ODONTOLOGIA


Bragança Paulista
2018
AGRADECIMENTOS

À Deus, pai e criador, que está acima de todas as coisas deste mundo, por nos
amparar nas horas de desespero e nos confortar.

Ao professor Doutor ÉRICO MELLO LEMOS, orientador desta monografia, pela


sabedoria, paciência, confiança, dedicação e condução na realização deste.

À VALDINÉIA MARIA TOGNETTI, nossa professora e mestra, pelo apoio,


compromisso e dedicação prestados durante o desenvolvimento deste trabalho.

Aos AMIGOS e COLEGAS DE PROFISSÃO, que sempre nos incentivaram a


persistir nessa jornada.

A UNIVERSIDADE SÃO FRANCISCO, do Campus de Bragança Paulista, que


foi nossa casa durante esses cinco anos de graduação.
SUMÁRIO

1. ARTIGO – TRATAMENTO ENDODÔNTICo EM SESSÃO ÚNICA ........ 5

REFERÊNCIAS..............................................................................................11
ANEXOS.........................................................................................................14
ANEXO A – NORMAS DE PUBLICAÇÃO .....................................................14
ANEXO B – PROTOCOLO DE ENVIO PARA REVISTA ...............................16
5

RESUMO
O sucesso do tratamento endodôntico depende da qualidade de execução de fases
distintas, composta por modelagem, limpeza e obturação dos canais radiculares, diante
disso existem vários argumentos contra e a favor a terapia endodôntica em sessão
única. O objetivo desse trabalho foi revisar, com base científica quando se torna viável
ou não a terapia endodôntica em sessão única. A metodologia constitui em uma revisão
de literatura baseada em bases de dados (SCIELO, JOE, JOURNAL OF CLINICAL
PRACTICE, BJM, GOOGLE ACADEMICO) que incluíram artigos científicos com
revisões de literatura, pesquisa em grupos e levantamento de dados. Considerações
finais: a terapia em sessão única requer que o profissional seja criterioso ao escolher o
caso, haja tempo suficiente para que os procedimentos sejam bem executados e que
se domine bem a técnica e a anatomia.

Palavras Chave: Endodontia; sessão única; terapia pulpar; única consulta; tratamento
endodôntico.

RELEVÂNCIA CLÍNICA
Muitos profissionais atualmente demonstram certainsegurança ou receio em
selecionar um caso para se realizar o tratamento endodôntico em sessão únicae se
obter o devido sucesso na desinfecção e no quadro pós-operatório, diante disso,
buscamos revisar combase cientifica quando se torna viável ou o uso dessa terapia.

INTRODUÇÃO
O tratamento endodôntico procura promover um ambiente favorável para que o
organismo tenha uma chance de reparação frente a diversas injúrias traumáticas que a
cavidade oral está sujeita. Seu sucesso é norteado pela modelagem, sanificação
eobturação completa dos canais, entretanto o preparo químico cirúrgico é uma das fases
mais importantes no controle da infecção endodôntica, pois a ação de corte e de
remoção dos tecidos mineralizados, feita pelos instrumentos associados ao fluxo do
irrigante, mais ação antimicrobiana, são capazes de alterar, significativamente a
microbiota, situada no canal radicular principal e a poucos micrômetros da dentina
circuncanalicular.¹
6

Geralmente esse tratamento é realizado em múltiplas sessões, com medicação


intracanal entre sessões, para reduzir ou eliminar os microrganismos e os seus produtos
antes da obturação², entretanto vem sendo discutido sobre a técnica de sessão única,
definida como o tratamento do canal radicularconservador e não cirúrgico de um dente
envolvido consistindo por meio de preparo químico-cirúrgico completa e a obturação do
sistema de canais radiculares em uma visita3, devido deixar dúvidas sobre a qualidade
da sanificação obtida, dor pós-operatória, exacerbação da infecção e a taxa de sucesso
em longo prazo.
No geral, o processo de mudança de atitudes e conceitos face a novos
conhecimentos já testados é muito lento e difícil de mudar nos profissionais, pois eles
muitas vezes são relutantes em abandonar os procedimentos previsíveis de tratamento
por temerem que os resultados de uma nova modalidade possam não ser o expectado,
mas uma nova informação pode alterar os conceitos já existentes ou a necessidade de
se expandirem para abranger esta nova informação4
Com o avanço tecnológico, a introdução de microscópios cirúrgicos, sistemas de
instrumentos automatizados de NiTi, dispositivos ultrassônicos que permitem a
potencialização da medicação intracanal e os sistemas de obturação
5
termoplásticos, tornou-se possível a endodontia em sessão única, contudo alguns
fatores importantes devem ser considerados antes de se optar por essa terapia, tais
como: habilidade e experiência do profissional, tempo disponível para consulta, avaliar
se o paciente não apresenta nenhum problema com abertura de boca para suportar
maior tempo em consulta, anatomia e aspectos biológicos do dente.
Sendo assim, buscamos revisar com base científicaquando se torna viável ou
não aterapia endodôntica em sessão única para que se obtenha o devido sucesso na
desinfecção e no pós-operatório.

REVISÃO DE LITERATURA
A Endodontia é uma extensão da Odontologia cujo objetivo principal é o estudo
da fisiologia, morfologia e das patologias da polpa dentária, bem como a prevenção, o
tratamento e a cicatrização dos tecidos periapicais decorrentes de agressões.

O tratamento endodôntico tem como objetivo promover um ambiente favorável


para que o organismo tenha a chance de realizar o processo de reparação dos tecidos
periapicais posteriormente à intervenção terapêutica. Para que esse propósito seja de
fato alcançado é indispensável que se estabeleça limpeza e modelagem para a
desinfecção dos sistemas de canais radiculares, assim como obturação e selamento
coronário6, essas fases são indissociáveis, pois o sucesso depende da qualidade de
7

execução de cada uma delas.


A necrose do tecido pulpar é a seqüela de uma inflamação aguda e crônica,
ocorrida em uma interrupção da circulação, causada por lesão traumática. Esta lesão
pode ser originaria de abrasões ou atrições, traumas, procedimentos operatórios, cáries,
capeamento pulpar e pulpites.7

A polpa lesionada pode ser conceituada didaticamente de duas maneiras: pulpite


irreversível, sem lesão visível radiograficamente, respondendo de forma positiva ao
teste térmico ou periodontite apical, com rarefação óssea radiograficamente visível nos
casos crônicos e respondendo de forma negativa ao teste térmico. Esta divisão para
alguns autores tem influência na tomada de decisão a respeito da utilização ou não de
uma medicação intracanal, ou seja, um tratamento endodôntico em sessão única ou
múltipla.

O tratamento em sessões múltiplas se justifica devido à presença de


microrganismos resistentes e persistentes, que impuseram por muito tempo o uso de
medicação intracanal entre as sessões, principalmente em dentes diagnosticados com
necrose pulpar e imagens radiográficas sugestivas de periodontites apicais, na intenção
de se obter melhor resultado na desinfecção e pós- operatório obtendo sucesso clínico
e radiográfico.

Entretanto, a endodontia se impõe hoje como uma das especialidades de


grandes conquistas tecnológicas, como por exemplo, o surgimento dos microscópios,
localizadores foraminais, limas mecanizadas de níquel titânio, que proporcionam um
tratamento em sessão única, otimizando o mesmo e beneficiando tanto o paciente
quando o profissional.

Apesar de toda modernidade e possibilidades de instrumentação e desinfecção


dos canais, muitos profissionais têm receio a esse tratamento em uma única sessão
muitas vezes por manutenção dos padrões e receio de dor pós-operatória.

Inamoto et.al. realizaram uma pesquisa constituída na aplicação de um


questionário para os endodontistas norte-americanos registrados entre os anos de 1998
e 1999 na Associação Americana de Endodontistas. Dos 738 selecionados, apenas 156
responderam ao questionário. Oitenta e sete endodontistas (55,8%) afirmaram que em
casos de polpa vital obturaram o dente em sessão única, já em casos de canais
infectados, apenas 52 (34,4%). 34,2% dos entrevistados responderam que seus
pacientes tiveram alguns problemas pós-obturação em sessão única tais como: dor,
flareups, desconforto e edema8
8

Rodríguez et al. realizaram uma pesquisa com 171 pacientes e avaliou a eficácia
do tratamento endodôntico em sessão única em dentes portadores de patologias
pulpares e/ou periapicais. Constatou-se que 81,87% dos pacientes tratados não
apresentaram nenhum sintoma pós-operatório, sendo esse evento restrito aos
portadores de periodontite apical (18,13%). 9

Soares et al. buscaram correlacionar a influência das soluções irrigadoras na


ocorrência de dor pós-operatória em dentes portadores de patologias periapicais. Foi
empregada a técnica hibrida associada à irrigação com hipoclorito de sódio em
diferentes concentrações: 1%, 2,5% e 5%. Constatou-se que 15,1% dos casos
apresentaram dor pós- operatória do tipo leve e apenas 2,1% de dor severa. A
associação entre dor e os diferentes tipos de soluções irrigadoras não foi
estatisticamente significativa. 10

Diarezo et al. avaliaram setenta e dois pacientes, cujos molares permanentes


necessitavam de tratamento endodôntico, portadores de polpas vitais e não vitais. Os
pacientes foram divididos em 2 grupos: Os dentes do grupo 1 foram obturados na
primeira consulta e os dentes do grupo 2 numa segunda consulta, 7 a 14 dias depois.
Não houve diferença na dor pós – operatória entre os pacientes tratados em sessão
única e em sessões múltiplas. A maioria dos pacientes de ambos os grupos não relatou
dor ou apenas dor mínima dentro de 24 a 48 horas após a conclusão do tratamento. 11

Roane et al. relataram que a realização de tratamentos endodônticos em


múltiplas sessões necessita de reabertura da cavidade, acesso a cada momento clínico,
aumentando o risco de infecção, além da possibilidade desse evento ocorrer por
rompimento do selamento coronário provisório.12

Estudos têm revelado que o calibre apical do preparo pode exercer influência
significativa no controle da infecção, a cada troca sequencial de instrumentos para um
de maior calibre, reduz a população bacteriana significativamente. 13

No efeito do preparo químico-mecânico, a substância química deve maximizar a


remoção de detritos através da ação mecânica do fluxo e refluxo, também pode exercer
um efeito químico significativo, desde que possua ação antimicrobiana e solvente de
matéria orgânica. A ação mecânica da instrumentação e da irrigação é capaz de reduzir
substancialmente a quantidade de microrganismos e de tecido degenerado do interior
do sistema de canais radiculares. Todavia, o emprego de soluções irrigadoras
(substância química auxiliar) dotadas de atividades antibacterianas aumenta
significativamente a eficácia do preparo em termos de controle de infecção.13
9

Peters e Wesselink avaliaram radiograficamente trinta e nove pacientes


submetidos a tratamentos endodônticos em sessões única e múltiplas, portadores de
lesões periapicais. O desaparecimento da lesão radiográfica completa foi observado em
81% dos casos de sessão única e em 71% dos casos de sessões múltiplas. A
probabilidade de sucesso aumentou continuamente ao longo do tempo para ambos os
grupos de tratamento.14

Um estudo clínico conduzido por Xavier et al. compararam a eficácia do


tratamento endodôntico em uma ou duas visitas na remoção de endotoxinas e bactérias
cultiváveis em canais radiculares primeiramente infectados. Quarenta e oito canais
radiculares foram selecionados e divididos aleatoriamente em quatro grupos. As
endotoxinas e as bactérias cultiváveis foram detectadas em 100% das amostras iniciais,
todos os protocolos de tratamento foram eficazes na redução da carga bacteriana dos
canais radiculares infectados e não foram encontradas diferenças na redução da carga
bacteriana quando comparados aos grupos de tratamento em uma ou duas visitas,
sendo ambos eficazes na redução de bactérias e endotoxinas.15
A endodontia de consulta única pode ser executada com sucesso, se os
profissionais escolherem seus casos cuidadosamente, e se basearem nos princípios
endodônticos fundamentais. As evidências atuais indicam não haver aumento na dor
pós-operatória ou diminuição do tempo de recuperação, quando comparada à
endodontia de consultas múltiplas.16

Há outros fatores que interferem na qualidade do tratamento endodôntico, que


se resumem à experiência do profissional, tais como, o conhecimento da anatomia
dental, o conhecimento do processo imunológico e de reparação da polpa, os fatores de
limpeza e desinfecção dos condutos radiculares e dos milhares de túbulos dentinários
e o correto selamento dos canais.

MATERIAIS E METODOS
A metodologia constitui em uma revisão de literatura baseada em bases de
dados (SCIELO, JOE, JOURNAL OF CLINICAL PRACTICE, BJM, GOOGLE
ACADEMICO) que incluíram artigos científicos com revisões de literatura, pesquisa em
grupos e levantamento de dados.

DISCUSSÃO
10

A endodontia se envolve com as inovações e cada vez mais, novas técnicas e


materiais surgem, com o intuito de melhorar a qualidade do tratamento endodôntico no
menor tempo possível. Desta maneira, quando se fala de prognóstico melhor, deve-se
levar em consideração o tempo despendido para o tratamento endodôntico, a dor pós-
operatória e as questões anatômicas e biológicas envolvidas.
Com base nos estudos revisados podemos observar e separar os seguintes
casos abaixo como viáveis e não viáveis à terapia em sessão única:
Dentes com vitalidade pulpar (pulpites irreversíveis): é viável, sempre que
possível. Nagaoka et al. Verificaram que a vitalidade ou não da polpa interferia na
capacidade de penetração de microrganismos nos túbulos dentinários. A presença de
prolongamentos odontoblásticos, de fibras colágenas e de fluido dentinário em túbulos
de dentina vital dificulta a invasão intratubular.17
Dentes com necrose pulpar sem rarefação óssea extensa, sem edema, sem
fístulas (periodontite apical sintomática) ou dentes com rizogênese incompleta: deve-se
evitar, ou selecionar muito bem o seu caso, pois não se sabe ao certo quanto tempo
aqueles microrganismos estão no sistema de canais radiculares se proliferando ou os
tipos de bactérias que estão presentes, bactérias gram-positivas são mais resistentes
do que bactérias gran-negativas.
Moller, realizou um estudo onde ocasionou a necrose sem infecção de 26 dentes
e a necrose com infecção em 52 dentes e concluiu que os que foram necrosados por
infecção ocorreu a reabsorção óssea visível radiograficamente.18
Peters, realizou um estudo para comparar a reparação tecidual em dentes com
lesão periapical em sessão única e múltiplas e obteve como resultado que 81% dos
casos tratados em sessão única houve desaparecimento completo da rarefação óssea
radiograficamente e 71% dos tratados em múltiplas sessões.19
Nos casos de dentes portadores de necrose pulpar com rarefação óssea
extensa, com edema ou com fístula (periodontite apical crônica, cistos, abscesso agudo
ou crônico) ou retratamentos: segundo Sundqvist, a variedade de espécies bacterianas
é maior quando há dor aguda, edema e fístula,20 não sendo viável a terapia em sessão
única devido a contaminação estar dissipada no sistema de canais radiculares sendo
necessário o uso da medicação intracanal por um período maior para que essa consiga
agir em profundidade (zonas não atingidas pelo preparo). Nesses casos uma das
medicações mais utilizadas é o Hidróxido de Cálcio (Ca(OH)2) que agindo por 14 dias
aumenta o ph do meio para 11 tornando-se inóspito para bactérias.21
Em relação ao uso de medicação sistêmica, ela é um recurso extremamente
válido como coadjuvante na terapia endodôntica: no alívio da dor, controle da inflamação
11

e da infecção, principalmente nos quadros agudos das alterações pulpares e


periapicais.22 oferecendo um maior conforto ao paciente.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com base nos dados encontrados nesta revisão de literatura, pode-se concluir
que, a terapia em sessão única requer que o profissional seja criterioso ao escolher o
caso, haja tempo suficiente para que os procedimentos sejam bem executados e que
se domine bem a técnica e a anatomia, ressaltando que essa técnica não deve ser
adotada como medida obrigatória.

REFERÊNCIAS
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endodontico em sessão única de dentes com lesões periapicais crônicas.
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12

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endodóntico radical em pulpa no vital en una sola visita. Revista Habanera de
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10. Soares JA, Cesar CAS. Irrigating solutions versus pain after one appointment
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13

22. Raldi DP, Oliveira RB, Marques JL. Medicação sistêmica como coadjuvante do
tratamento endodôntico. APCD Revista. 2002; 56(5).

ABSTRACT
The success of endodontic treatment depends on the quality of execution of distinct
phases, consisting of modeling, cleaning and obturation of the root canals, in front of this
there are several arguments against and in favor of single session endodontic therapy.
The objective of this study was to review, based on scientific data, whether or not
endodontic therapy is feasible in a single session. The methodology consists of a review
of literature based on databases (SCIELO, JOE, JOURNAL OF CLINICAL PRACTICE,
BJM, GOOGLE ACADEMICO) that included scientific articles with literature reviews,
group research and data collection. Final considerations: single session therapy requires
the professional to be judicious in choosing the case, sufficient time for procedures to be
well performed, and good command of technique and anatomy.

Keywords: Endodontics; single session; pulp therapy; single consultation; endodontic


treatment.

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