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de
Prótese Total
Curso de Odontologia
Disciplina de Prótese Total
Autores
HENRIQUE CERVEIRA NETTO
Prof. Assistente Doutor Aposentado do D.M.O.P. da F.O. Campus de São José dos
Campos - UNESP.
Prof. Titular de Prótese Dentária da F.O. de Santos – UNIMES e UNIP-São Paulo
1ª ed.
O presente trabalho têm por finalidade orientar o estudo teórico das Próteses Totais
Mucosuportadas.
Não se trata de um trabalho completo sobre o assunto, nem dispensa o estudo mais
profundo nos livros didáticos.
Queremos deixar bem claro que nossa intenção foi compilar um roteiro didático que
oriente, cronologicamente, os diversos pontos de interesse no estudo da matéria.
2ª ed. (1996)
Mantendo o mesmo espírito original, foi nossa intenção atualizar alguns conceitos e
apresentar variações técnicas que se impuseram no transcorrer desses anos.
Espero que esta compilação continue sendo útil e facilite o aprendizado da Prótese Total,
despertando o prazer latente e o orgulho do trabalho bem executado.
H.C.N.
3ª ed. (2012)
Disciplina de Prótese Total - Depto de Materiais Odontológicos e Prótese FOCSJC -
UNESP Atualizado pelo Prof. Tarcisio J A Paes Jr
4ª ed. (2015)
Disciplina de Prótese Total - Depto de Materiais Odontológicos e Prótese ICT - UNESP
5ª ed. (2020)
Disciplina de Prótese Total - Depto de Materiais Odontológicos e Prótese ICT - UNESP
Professores:
Prognóstico
Questões:
1- Quais são as finalidades do tratamento por próteses totais?
Explique.
2- Quais são as causas mais frequentes de falhas no tratamento
com próteses totais, e como evitá-las?
3- Qual o papel do cirurgião-dentista no sucesso do tratamento
com próteses totais?
F= 2A x C/ E
Verifica-se que a força de retenção é diretamente proporcional a 2
vezes a área recoberta e ao coeficiente de tensão superficial da saliva;
indiretamente proporcional à espessura da película líquida interposta.
1. Adesão
2. Pressão atmosférica
3. Suporte
4. Selamento periférico
5. Biomecânica (fisiologia) dos músculos mastigatórios
Questões:
1- O que são planos inclinados? Cite 3 formas de minimizá-los.
2- Explique o mecanismo de adesão e coesão que mantém a
retenção da prótese total.
3. Anamnese e Exame clínico
Maxila:
- Rugosidades palatinas
- Rafe palatina
- Tórus maxilar
- Forames palatinos (emergência de nervos)
- Zona glandular do palato mole (não deve ser recoberta)
- Arcos alveolares
- Tuberosidades
- Freio labial: músculo orbicular dos lábios
- Inserção do músculo bucinador
- Fossa pterigomaxilar
- Ligamento pterigomaxilar
Maxila edêntula
Mandíbula:
- Freio labial: músculo Quadrado do mento e músculo Orbicular dos
lábios
- Freio lingual: músculo Genioglosso
- Forames mentonianos (emergência de nervos)
- Inserção do
o músculo Bucinador
- Linha oblíqua externa: inserção do músculo Bucinador e do músculo
Masseter
- Papila (trígono) retromolar - inserção de fibras profundas do músculo
temporal
- Músculo Constritor Superior da Faringe
- Linha oblíqua interna: inserção dos músculos - Milohioideo,
Geniohioideo, Pterigohideo medial
- Língua
Mandíbula edêntula
3.4.2 Fibromucosa
·
Reabsorção óssea
Causas de reabsorção:
a) Senilidade
b) Perda de função
c) Causas mecânicas
d) Estados patológicos: gerais e locais
a) Senilidade
a) Perda de função
Questões:
1- Quais são as alterações frequentes que ocorrem em idosos, e
que devemos nos atentar
aten na história médica?
2- Quais são as principais informações que devem conter na ficha
clínica do paciente?
3- Cite e explique as principais causas de reabsorção óssea em
pacientes idosos.
4- Descreva os fatores que devem ser analisados no exame dos
modelos de estudo.
Questões:
1- Quais os limites gerais da área chapeável da maxila? E da
mandíbula?
2- Descreva as zonas de Pendleton para maxila e mandíbula.
Questões:
1- O que é a linha de inserção?
2- O que são músculos de ação direta e indireta?
3- Quais os músculos para-protéticos da maxila e mandíbula?
4.3.1 Histórico
Questões:
1- Qual a diferença entre moldagem, molde e modelo?
2- Como são classificadas as técnicas de moldagem?
3- Quais fatores são considerados na indicação de determinada técnica
e material para a realização das moldagens?
4- Quais são as características ideais dos materiais de moldagem?
4.4 Moldagem anatômica
Conceito
Sequência clínica
Seleção da moldeira
Individualização da moldeira
Desinfecção do molde
1. Organização da bancada
2. Posição paciente/operador
3. Escolha da moldeira
4. Plastificação do material
5. Manipulação do material
6. Carregamento da moldeira
7. Moldagem arco superior e/ou inferior
8. Obtenção do molde
9. Desinfecção do molde
3) Modelo anatômico
Também denominado modelo de estudo, tem como função:
● Complementar e auxiliar os exames clínicos;
● Servir de matriz na confecção da moldeira individual.
Questões:
1- Quais as finalidades da moldagem anatômica? O que ela deve
possibilitar?
2- Quais os passos clínicos da moldagem dos arcos superior e inferior?
3- Como são realizados os processos de desinfecção dos materiais
indicados para a moldagem anatômica?
4- Quais as funções do modelo anatômico?
Materiais necessários:
● Lamparina
● Isolante para RAAQ
● Pincel
● RAAQ
● Cera 7
● Duas placas de vidro
● Saco plástico
● Pote Paladon
● Espátula 31
● Espátula Le Cron
● Pote dappen
Questões:
1- Por que são confeccionadas as moldeiras individuais e não
estoque? Quais as características finais das
utilizamos as moldeiras de estoque?2-
moldeiras individuais?
3- Quais as funções das moldeiras individuais?
4- O que deve ser verificado no momento do ajuste mas moldeiras
individuais em boca?
4.6 Moldagem funcional
Conceito:
Também denominada segunda moldagem ou moldagem definitiva. Em
linhas gerais a tomada de impressões finais é similar, em muitos aspectos, à
obtenção dos moldes anatômicos ou de estudo.
Qualquer que seja a técnica ou o material utilizado, é imprescindível
verificarmos se as moldeiras individuais se adaptam perfeitamente, à forma
dos rebordos alveolares e à abóbada palatina, se não há nenhuma
interferência com inserções musculares, movimento labial, lingual ou de
tecidos moles. Toda e qualquer correção da moldeira individual deverá ser
executada antes de qualquer manobra de moldagem.
É importante que a moldagem das bordas seja sempre executada em
função, em movimento dinâmico, nunca em estática. E a adaptação nessas
áreas depende da exata reprodução das posições ocupadas pelos tecidos
em sua dinâmica.
Dentre os materiais utilizados nessa fase dos trabalhos, destacamos
as pastas a base de óxido de zinco e eugenol (pasta OZE).
Atualmente, com a crescente tendência de moldar com pouca pressão
(sem compressão) dá-se preferência ao uso de pastas OZE que, pela sua
fluidez e alto escoamento, permitem grande fidelidade de impressão, sem os
inconvenientes de possíveis distensões de tecido, causadas pela pressão
durante a moldagem.
Convém lembrarmos que existem outros materiais que se prestam
para a moldagem funcional, como as silicones (de adição e condensação) e
mercaptanas, cujas características, como o escoamento, podem ser
alteradas (viscosidade) de acordo com a necessidade do caso. Esses
elastômeros permitem, também, uma película fina de material e em alguns
casos, pequenos consertos com remoldagem. O único inconveniente desses
materiais, ao nosso ver, reside no fato de não permitirem a moldagem da
zona de selamento periférico em moldagens sucessivas.
Passos clínicos para moldagem funcional
● Moldeira individual
● Placa de vidro ou bloco de espatulação
● Espátula nº 36
● Espátula Le Cron
● Pincel fino
● Lamparina
● Cera de baixa fusão
Posição do paciente e do operador
As posições, tanto do paciente quanto do operador, na moldagem da
maxila e na moldagem da mandíbula, são as mesmas que para a moldagem
preliminar ou moldagem anatômica.
Proporcionamento e manipulação do material
Tanto a pasta base, quanto a catalizadora são dispensadas em
proporções iguais. Para a manipulação do material, espatula-se
espatula as duas
pastas por aproximadamente 1 minuto, até obter cor uniforme da mistura e,
então, carregamos a moldeira com o material para ser levada a boca.
Moldagem do arco superior
Com o auxílio da espátula, leva-se
leva se a pasta à moldeira, espalhando, de
maneira uniforme, em toda sua superfície interna. Procura-se
Procura se obter uma
camada de espessura uniforme recobrindo, inclusive, as bordas da moldeira.
A moldeira carregada é levada à boca do paciente onde, após a
introdução e centralização, procede-se
procede ao aprofundamento
ofundamento da moldeira.
Passando para a posição de moldagem para a maxila (à direita e atrás
da cadeira), apoiam-se
se os dedos indicador e médio na moldeira executando
suave pressão; apenas o suficiente para que o material escoe, naturalmente,
sem esforço.
É importante que não se faça pressão excessiva sobre a moldeira pois
corremos o risco de aprofundamento exagerado, tocando a fibromucosa com
a moldeira, o que iria causar compressão localizada, com todos os
inconvenientes que conhecemos.
Devido às características
características do material de moldagem, não devemos
executar qualquer movimento com a moldeira, até que a pasta haja
endurecido. Corre-se
se o risco de causar alterações ou distorções no molde.
Mantida a moldeira em posição, firme, até a presa do material de
moldagem; remove-se
se da boca em um único movimento, tomando o cuidado
de, com os dedos, romper o selamento periférico por distensão dos tecidos.
Lava-se
se o molde em água corrente e examina-se
examina se com o objetivo de
verificar se todas as áreas foram perfeitamente moldadas
moldadas e não houve falta
de material (bolha de ar) em algum ponto do molde. Quando isso ocorrer,
com o auxílio da espátula Le Cron, removemos a porção suspeita e
adicionamos nova porção de pasta no local, procedendo a nova moldagem.
Recortam-se os excessos de material, que tenham ultrapassado as
bordas da moldeira e leva-se, novamente, à boca para verificar a adaptação
e retenção do molde.
Verificam-se a retenção horizontal e vertical e, se estiver tudo correto,
passaremos à moldagem dos tecidos moles, fórnice e selamento
periférico/posterior.
É fundamental que a moldagem das bordas seja executada em função,
em movimento dinâmico, nunca em estática. A adaptação nessas áreas
depende, fundamentalmente, da nossa capacidade em reproduzir as
posições ocupadas pelos tecidos em função; é a região conhecida como
"selamento periférico".
Com o auxílio de cera de baixa fusão, plastificada em chama, e com o
pincel vamos adicionando cera (pincelando) às bordas do molde. Plastifica-se
uma área com auxílio da lâmpada de Hannau e leva-se à boca. Com o molde
em posição, executam-se os movimentos de lábios e bochechas, tendentes a
movimentar os tecidos para-protéticos dessa região, com a finalidade de
conformar a cera de acordo com as posições relativas desses tecidos, em
dinâmica.
Repete-se a manobra, região por região, até que tenhamos moldado
todo o tecido móvel que constitui o fórnice gengivo-labial. Por esse processo,
conseguiremos um selamento periférico que se mantém mesmo durante a
movimentação do tecido circunvizinho à prótese.
Faremos agora, os testes de retenção vertical. Se o selamento
periférico rompe-se em determinado ponto podemos acrescentar cera e
proceder a nova moldagem daquela área. É importante que a moldagem das
bordas seja executada sempre em função, em movimento, nunca em
estática. A adaptação nessas áreas depende, fundamentalmente, da exata
reprodução das posições ocupadas pelo tecido, em sua dinâmica.
Verifica-se o selamento posterior tracionando a moldeira, pelo cabo,
para frente e para fora. Se necessário, acrescenta-se cera no limite posterior
do molde, levando, com a cera ainda plástica, em posição, para remoldagem
dessa área.
Convém verificar se não se está invadindo a região do palato mole, o
que, não contribui em nada para aumentar o selamento posterior.
Sempre que for adicionada cera às bordas do molde, esta deverá ser
aquecida, plastificada e levada à boca para nova moldagem.
Caso a moldeira individual não apresenta suas bordas com
comprimento ou espessuras adequadas pode se lançar mão do uso de
godiva em bastão, que será aplicada nas bordas da moldeira e levada em
boca para copiar a região de fundo de sulco, após este procedimento é
então realizada a moldagem com pasta ZOE conforme citado anteriormente.
Materiais necessários:
● Moldeira individual
● Adesivo para moldeira individual
● Placa de vidro ou bloco de espatulação
● Espátula nº 36
● Espátula Le Cron
a)
b)
c)
a) Pastas de mercaptana proporcionadas igualmente; b)
manipulação das pastas; c) carregamento da moldeira.
Obtenção do molde
A sequência de passos é repetitiva em relação às outras técnicas já
abordadas.
Pequenas falhas, que não comprometam a estabilidade do molde,
podem ser corrigidas, acrescentando nova camada de material de moldagem
sobre toda a superfície
ície de moldagem.
A remoldagem será feita sem pressão, para evitar a deformação do
material base (não esquecer que estamos trabalhando com materiais
elásticos).
Não é possível remoldar a região de selamento periférico. Falhas
nessa área, comprometem a totalidade
tota do molde.
Aprovado nos testes, o molde estará pronto para a confecção do
modelo funcional, ou modelo de trabalho ou modelo definitivo.
Questões:
1- Quais as finalidades da moldagem funcional?
2- Quais requisitos um molde funcional deve apresentar?
3- Quais as funções do modelo funcional?
5. Planos de orientação
Introdução
Seguem-se
se os mesmos passos da confecção da moldeira
individual. É muito utilizada pela facilidade de construção e por não correr
risco de danificar o modelo. Quando são necessários alívios, estes podem
ser feitos com cera, protegendo o modelo.
2- Altura incisal
Em média 2mm abaixo do tubérculo do lábio
3- Corredor bucal
Relacionamento com linha intermaxilar
A forma do arco dental, por sua vez, segue a forma facial do paciente,
e também influencia no posicionamento do plano de cera. Arcos mais
quadrangulares terão planos de cera que acompanhem essa disposição. O
mesmo acontece para outros tipos de arco, sendo eles, triangulares e ovais.
2- Altura incisal
Os dentes naturais
aturais formam uma curva suavemente ascendente, que
acompanha a borda superior do lábio inferior. Se por ventura o plano de
orientação ficar maior na região posterior do que na região anterior, os dentes
posteriores ficarão mais evidentes e os anteriores menos,
menos, causando prejuízos
estéticos e funcionais ao paciente, sendo conhecido como sorriso invertido.
Assim, o plano de cera deve acompanhar o lábio inferior do paciente quando
ele sorri.
Casos em que as tuberosidades maxilares estejam exageradamente
aumentadas
tadas podem inviabilizar a obtenção de um resultado estético
satisfatório. Se a queixa do paciente for referente ao aspecto estético
desagradável que essa condição estabelece para a prótese, deve-se
deve
esclarecê-lo
lo sobre essa limitação e a possibilidade de reduzir
reduzir cirurgicamente
as tuberosidades para conseguir o espaço necessário para posicionar os
dentes com uma linha do sorriso adequada.
Figura: Linha do vermelhão do lábio inferior, acompanha o lábio inferior e
determina a curvatura do sorriso com ligeira ascendência para região
posterior
3- Corredor bucal
4- Plano de Camper
a) Linha bipupilar
Figura: Linha bipupilar paralela ao plano de orientação
O registro da DV compreende:
1. Aspecto estético;
2. Conforto fonético - fonemas bilabiais, labiodentais e palatolabiais;
3. Capacidade funcional da PT;
4. Conservação do osso de sustentação;
5. Integridade das ATM - KLEIN, P (1962)
Diretos:
Indiretos:
5.4 Questões:
5.5 Referências
6. Montagem em Articuladores
6.1 Articuladores
Em seguida aperta-se
aperta o parafuso da haste vertical
ertical e depois o parafuso
da articulação dupla (haste horizontal) de modo que a forquilha fique em um
ponto onde haja menor indução de tensão sobre sua haste (fig. 11). Neste
momento, para a verificação do acerto do registro, pede-se
pede se ao paciente que
solte
e os polegares do garfo de mordida, devendo permanecer o mesmo sem
báscula e o arco facial fixo.
Assim, estas inclinações devem ser compensadas para não criar esse
espaço interoclusal (Espaço de Christensen) e para que os planos de
orientação, e futuramente os dentes, estejam em íntimo contato
contato durante a
movimentação mandibular excêntrica (fig. 22). Para isso, podem ser usados
alguns métodos em prótese total para se obter a curva individual de
compensação.
Figura 22: Ilustração de próteses totais em boca sem o Espaço de
Christensen.
1 - Método mecânico
2 - Método fisiológico
6.8 Referências
Introdução
1- Material de confecção:
a) Dentes anatômicos
b) Dentes funcionais
.
1- Material de confecção:
Resina acrílica:
Vantagens:
· Facilidade de montagem
· Facilmente ajustáveis
· Mesmo material da base da prótese
Desvantagens:
· Mudança de cor
· Perda do brilho
· Desgaste rápido
· Sofrem abrasão fisiológica
Porcelana:
Vantagens:
· Resistência à abrasão
· Eficiência mastigatória
· Estabilidade de cor
Desvantagens:
· Ruído ao mastigar
· Dificuldade na montagem
· Dificuldade de ajustes oclusais
· Friáveis
· Não adesivos à base da prótese
Figura: Forma
orma dos incisivos centrais superiores relaciona-se
relaciona a forma
da face.
Resumo:
Baseamos a escolha dos dentes nas linhas de referência-
1-Baseamos referência
a) A distância
ncia da borda do rolete de cera até a linha alta do sorriso,
corresponde à altura (ou comprimento) do incisivo central superior.
b) A distância da linha do canino à linha do canino do lado oposto,
corresponde à largura somada dos seis dentes anteriores superiores.
superiores.
· 12 e 22:
· 13 e 23:
· 14:
- Face mesial,l, tocando a maior convexidade do canino, por sua face distal;
- Cúspide vestibular, tocando o arco de cera inferior, em sua face oclusal;
- Cúspide palatina, afastada do plano de cera inferior;
- Face vestibular, tangenciando, em sua porção mais convexa, o plano de
cera vestibular.
· 15:
· 16:
· 36/46:
- Cúspide mesio-vestibular,
vestibular, encontra as cristas marginais: distais do 2º
prémolar superior e mesial do
d 1º molar superior;
- Cúspide disto-vestibular,
vestibular, encontra a fossa central e sulcos formados pelas
vertentes das cúspides mesiais e distais do 1º molar superior;
- Cúspides linguais, estão alinhadas pelas vertentes lisas das cúspides
palatinas dos dentes superiores.
su
· 35/45:
· 17/27:
Nota: deve ter chamado a atenção o fato de que não montamos os 1ºs pré-
molares inferiores. Devido à sua não participação na oclusão, deixamos a
montagem desses elementos para o final (após a montagem da bateria
anterior) para, às custas desse espaço, poder ajustar a posição dos dentes
anteriores. Esse critério baseia-se em um fato simples: como podemos variar
a inclinação dos dentes anteriores superiores, a fim de obter a melhor
estética possível, há casos em que a posição do 1º prémolar, fica
prejudicada. É de suma importância, para a estabilidade da prótese, que as
relações oclusais dos dentes anteriores, seja absolutamente correta.
Portanto, deixando para o fim a montagem desse elemento, cuja
intercuspidação se dá exclusivamente às custas de sua cúspide vestibular,
teremos uma tolerância de espaço para a montagem dos outros dentes.
· 31/41:
· 32/42:
· 33/43:
- Superfície oclusal
clusal (constituída por duas vertentes): vertente mesial, em sua
borda vestibular, ocluindo com o ângulo disto-incisal
disto incisal do incisivo lateral
superior; vertente distal, em sua borda vestibular, ocluindo com a face
palatina (mesial) do canino superior;
- Longo eixo, inclinado para mesial: podemos aumentar ou diminuir essa
inclinação, de forma a liberar os contatos excêntricos, sem a necessidade de
desgastes nos dentes;
- Borda cervical: acompanha os dentes anteriores inferiores.
· 34/44:
1- Estética da prótese
2- Estética da face:
Solicita-se
se ao paciente que movimente a mandíbula para a frente frent
(propulsão) até a posição de "topo a topo". Durante essa excursão,
procuramos verificar possíveis interferências, entre as vertentes mesiais e
distais, das cúspides dos dentes posteriores e/ou a borda incisal dos dentes
anteriores inferiores e a face palatina
palatina dos dentes anteriores superiores. Na
presença de pequenas interferências, altera-se
altera se a posição dos dentes em
cera.
Após a acrilização, se houver dúvidas quanto à montagem, tomam-se
tomam
registros em cera, das posições protrusiva e latero-protrusiva
latero protrusiva, para nova
regulagem e remontagem das próteses em articulador. Uma área comum de
interferência é a região de caninos. No indivíduo dentado há toque e
desoclusão pela guia canina, do lado de trabalho. Em próteses totais, esse
contato funciona como um fulcro
fulcro de apoio que desloca as próteses nos
movimentos excêntricos. Quando em cera, movimenta-se
movimenta se os caninos a
posição favorável, e após acrilizada a prótese, desgasta-se
desgasta se os caninos de tal
forma que haja o toque, sem desoclusão desses dentes.
7.4 Ceroplastia
Técnica
OBSERVAÇÕES:
OBSERVAÇÕES:
7.5 Questões:
7.6 Referências:
a) análise do acabamento
acabamento e polimento e b) espessura da base de
prótese
4) Relacionamento oclusal: São vários os fatores que devem acarretar
alterações da oclusão durante a instalação da prótese total, tais como,
modificação das articulações temporomandibulares, registro incerto
ince na
relação maxilomandibular, erros na transferência dos achados para o
articulador, bases desadaptadas, montagem de dentes de forma
incorreta, acrilização da resina acrílica na fase inadequada, entre
outros fatores (Zarb, Bolender, 2006).
Avaliação interoclusal da prótese acrilizada
5) Porção posterior da prótese inferior contra a porção da
tuberosidade da prótese superior: nesta fase, a análise deve estar
pautada na porção posterior superior e inferior que necessitam
neces ser
confeccionadas de acordo com o modelo de trabalho articulados entre
eles, respeitando o limite entre o palato duro e mole na arcada
superior.
9.3. Recomendações
Para que ocorra o sucesso clínico da prótese total, bem como a sua
longevidade é fundamental que o cirurgião-dentista
cirurgião dentista instrua o paciente com a
técnica correta de higienização, os cuidados na ingestão de determinados
tipos de alimentos e a importância da realização
realização da manutenção em
consultório odontológico. Todas as recomendações devem ser entregues ao
paciente e devidamente explanados ao paciente durantes as consultas que
deverão constar conforme os itens abaixo:
1) Período de adaptação: O período de adaptação varia de paciente
para paciente, pois diversos fatores podem estar atrelados à rejeição
por parte do mesmo, tais como fatores emocionais e a adaptação do
tecido mucoso a nova condição (Turano et al., 2012).
2) Utilização: Em virtude da preservação da saúde dos tecidos bucais é
recomendado que que às próteses sejam removidas da cavidade oral
durante a noite, permitindo assim, um melhor restabelecimento dos
tecidos (Telles, 2013). Algumas pessoas quando fazem a utilização
das novas condições sentem um mal estar (enjoo e ânsia), nesses
casos, aconselha-se o paciente a sua utilização ao maior tempo
possível que em alguns dias esse mal estar cessará (Turano et al.,
2012).
3) Alimentação: Necessita-se orientar o paciente que,
preferencialmente, a mastigação deverá ser realizada dos dois lados;
não sobrecarregar os dentes anteriores durante a ingestão de
alimentos; a alimentação, em princípio, deverá ser pastosa e líquida,
deixando objetiva ao paciente que com o passar do tempo, após a
realização dos ajustes a alimentação será normalizada (Corrêa, 2005).
Deve-se orientar também ao paciente para evitar a ingestão de café e
cigarros, pois poderá provocar o manchamento das dentaduras.
4) Higienização: A higienização da prótese total pode ser realizada
através da escovação, soluções químicos ou associação entre eles. A
escovação pode ser realizada internamente e externamente com
escova apropriada e sabão neutro, pois a pasta de dente não é
recomendada por conter substância abrasiva (Telles, 2013). Existem
várias alternativas para a limpeza com soluções químicas, mas uma
alternativa de fácil manuseio é a dissolução de 15 ml de hipoclorito de
sódio de 2 ou 3% em 300 ml de água, deixando a prótese durante a
noite e escovando em água corrente no dia seguinte (Telles, 2013).
Outra alternativa é a clorexidina 4% em imersão por 10 minutos. Além
dos cuidados da prótese deve-se escovar a cavidade oral com uma
escova macia para a eliminação de infecções (Telles, 2013). As
imagens abaixo são instruções de higiene das próteses totais e da
cavidade oral para a manutenção da prótese:
a) escova indicada para prótese total; b) instrução de higiene; c)
armazenamento; d) escova macia indicada para a cavidade oral
5) Ferimentos: a princípio há o período de adaptação da prótese,
podendo causar ferimentos, por isso é de fundamental importância
que o paciente retorne às consultas de retorno ou quando este notar
qualquer alteração na cavidade oral para que o profissional realize os
ajustes necessários.
6) Adesivos: em alguns casos há dificuldade por parte do paciente na
adaptação da prótese total, principalmente na arcada inferior que
houve uma maior perda óssea o rebordo residual, dificultando a
retenção e a estabilidade da prótese, sendo necessário lançar mão, à
curto prazo, dos adesivos. Atualmente existem comercialmente dois
tipos básicos de adesivos que são os não solúveis e os solúveis. A
aplicação do adesivo deve ser somente o suficiente para o correto
assentamento da prótese, com variação do tipo do adesivo utilizado.
Após a aplicação a prótese deve ser inserida e pressionada com a
mão por cerca de 10 minutos e, a seguir, fechar em oclusão cêntrica
(Telles, 2010).
Questões