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elaboração de atividades
avaliativas
Professoras-autoras
Cadidja Dayane Sousa do Carmo
Regimarina Soares Reis
Paola Trindade Garcia
Validadoras Técnicas
Deborah de Castro e Lima Baesse
Regimarina Soares Reis
Designers Instrucionais
Luis Gustavo Sodré Sousa
Karoline Corrêa Trindade
Designers Gráficos
Priscila Penha Coelho
João Victor Marinho Figueiredo
Revisora Textual
Mizraim Nunes Mesquita
Essas decisões devem ser tomadas com base em quê? Há um percurso a ser seguido?
Existem recomendações a adotar?
A primeira coisa que você precisa ter em mente é que as atividades avaliativas
devem ser situações de aprendizagem, ou seja, por meio delas o aluno poderá ter a
possibilidade de aprender, reorientar seu percurso como aprendiz e desenvolver-se em
direção aos objetivos educacionais. É errôneo o entendimento de que atividades
avaliativas têm finalidade apenas de medir o conhecimento obtido ao final de uma
formação, ou mesmo reconhecer o aluno apto a seguir adiante em um curso.
IMPORTANTE
1.
a)
b)
c)
2.
a)
b)
c)
Observe que o plano didático pode ter outras nomenclaturas, tais como
matriz instrucional, plano de curso, plano de aula ou plano educacional, a depender
do contexto em que se esteja trabalhando.
Deve sempre haver um plano que oriente a elaboração do processo formativo que
se deseja implementar. Nesse processo, três elementos são de fundamental
compreensão para a construção da avaliação: o que se pretende avaliar, como avaliar e
os resultados de aprendizagem esperados¹. Tais elementos têm importância sequencial.
Observe o esquema abaixo:
Objetivo
O QUE AVALIAR educacional
Fonte: MEIRA, F. C. M.; SOUZA, C.; SAPORETTI, G. M. Avaliação de aprendizagem na educação a distância:
Ferramentas e recursos utilizados. Anais do II Seminário Diálogos sobre EaD: as práticas
pedagógicas. v.1 n.1. Belo Horizonte, 2017.
Compor cada questão de modo que seja independente das demais questões,
3 sem pistas de respostas para outras questões ou propagação de erro;
Enunciado: Qual indicador de mortalidade estima o risco de morte do recém-nascido durante a sua
primeira semana de vida?
Alternativas:
a) Taxa de mortalidade neonatal precoce
b) Taxa de mortalidade neonatal tardia
c) Taxa de mortalidade pós-neonatal
d) Taxa de mortalidade perinatal
Feedbacks:
Alternativa A: CORRETA. A taxa de mortalidade neonatal precoce corresponde ao número
de óbitos de crianças de 0 a 6 dias de vida completos por mil nascidos vivos na população,
residentes em determinado espaço geográfico no ano considerado. Portanto, esse indicador
estima o risco de morte de crianças na primeira semana de vida.
Referência:
Rede Interagencial de Informação para a Saúde. Indicadores básicos para a saúde no Brasil:
conceitos e aplicações. Rede Interagencial de Informação para a Saúde. Ripsa. 2. ed. Brasília:
Organização Pan-Americana da Saúde, 2008. Disponível em: http://tabnet.datasus.gov.br/tabdata/
livroidb/2ed/indicadores.pdf
Exemplo 2: Item de avaliação de múltipla escolha.
Enunciado: A Rede Cegonha visa garantir atendimento de qualidade às mulheres brasileiras pelo
SUS, desde a confirmação da gestação até os dois primeiros anos de vida do bebê. Sobre a Rede
Cegonha, é correto afirmar que:
Alternativas:
a) As gestantes devem ter garantido o apoio financeiro para o deslocamento até o local das consultas
de pré-natal e para a maternidade no momento do parto.
b) Deve-se realizar captação precoce, que é garantir que a gestante tenha acesso aos cuidados pré-
natais antes de completar quinze semanas de gestação.
c) Todas as gestantes, desde o pré-natal, devem ser vinculadas à Casa de Gestante, para realização
do parto natural, evitando peregrinação durante o parto.
d) Organiza-se a partir de quatro componentes, são eles: o Pré-Natal; o Pré-Natal de Alto Risco; o
Parto e a Atenção Integral à Saúde da Mulher e da Criança.
Feedbacks:
Alternativa A: CORRETA. O acesso aos serviços em tempo oportuno e com qualidade define
uma boa assistência, com a consequente redução dos índices de mortalidade materna e infantil. O
transporte das gestantes será garantido por meio de: apoio financeiro ao deslocamento das gestantes
para a realização das consultas de pré-natal; apoio financeiro ao deslocamento das gestantes para
o local em que será realizado o parto; transporte sanitário (transporte interunidades, em caso da
gestante estar em condição de utilizar esse tipo de transporte) e SAMU (em casos de emergência
ou situação clínica que o exija).
Alternativa C: INCORRETA. As Casas de Gestante, Bebê e Puérpera são unidades de cuidado peri-
hospitalares que acolhem, orientam e acompanham gestantes, puérperas e recém-nascidos de risco
que demandam atenção diária em serviço de saúde de alta complexidade, mas não exigem vigilância
constante em ambiente hospitalar (internação ou que, pela natureza dos agravos apresentados e
pela distância do local de residência, não possam retornar ao domicílio no momento de pré-alta.
Portanto, não há indicação de utilização dessa unidade para todas as gestantes.
Referência:
Universidade Federal do Maranhão. UNA-SUS/UFMA. Redes de atenção à saúde: a Rede
Cegonha/Consuelo Penha Castro Marques (Org.). São Luís, 2015.
Alternativas:
a) A partir da definição das hipóteses diagnósticas, a equipe de saúde impõe as condutas terapêuticas
ao usuário.
b) O profissional de saúde de referência dentro do PTS deve ser determinado de acordo com a sua
formação.
c) Para a definição das hipóteses diagnósticas é necessário avaliar o usuário a nível orgânico,
social e psicológico.
d) O tempo de um PTS deve ser o mesmo para todos os casos em discussão, preferencialmente
com duração de 6 meses.
Feedbacks:
Alternativa A: INCORRETA. Uma vez que a equipe estabeleceu as hipóteses diagnósticas, ela
deve fazer propostas de curto, médio e longo prazo, que serão negociadas com o sujeito doente,
pois de nada adiantará o planejamento terapêutico que não possa ou não seja cumprido pelo
sujeito doente e/ou familiares.
Alternativa C: CORRETA. O momento de definição das hipóteses diagnósticas deverá conter uma
avaliação orgânica, psicológica e social que possibilite uma conclusão a respeito dos riscos e da
vulnerabilidade do usuário.
Alternativa D: INCORRETA. O tempo de um PTS será o mais adequado para cada caso em
questão, visto que o tempo necessário para a formulação e o acompanhamento do PTS
dependerá da característica de cada serviço. Serviços de saúde na Atenção Básica e centros de
especialidades com usuários crônicos têm um seguimento longo e também uma necessidade
maior da clínica ampliada.
Referência:
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Clínica ampliada e
compartilhada. Política Nacional de Humanização da Atenção e Gestão do SUS. – Brasília:
Ministério da Saúde, 2009. Pág. 39.
Referências