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Brasília-DF.
Elaboração
Produção
APRESENTAÇÃO.................................................................................................................................. 5
INTRODUÇÃO.................................................................................................................................... 8
UNIDADE I
CONCEITOS......................................................................................................................................... 11
CAPÍTULO 1
FARMACOLOGIA E INTERAÇÃO ENTRE ALIMENTOS E NUTRIENTES.............................................. 11
CAPÍTULO 2
FARMACOCINÉTICA E FARMACODINÂMICA DAS INTERAÇÕES................................................. 24
UNIDADE II
UNIDADE II
MEDICAMENTOS VERSUS ALIMENTOS.................................................................................................... 34
CAPÍTULO 1
FÁRMACOS PARA O SISTEMA DIGESTÓRIO............................................................................... 34
CAPÍTULO 2
ANTIDIABÉTICOS...................................................................................................................... 47
CAPÍTULO 3
ANTI-HIPERTENSIVOS E HIPOLIPIDEMIANTES............................................................................... 52
CAPÍTULO 4
ANTI-INFLAMATÓRIOS E ANTI-INFECCIOSOS............................................................................. 67
CAPÍTULO 5
ANTINEOPLÁSICOS.................................................................................................................. 81
CAPÍTULO 6
ANSIOLÍTICOS E ANTIDEPRESSIVOS........................................................................................... 90
UNIDADE III
TRATAMENTO DA OBESIDADE E HORMÔNIOS SEXUAIS........................................................................... 96
CAPÍTULO 1
OBESIDADE E TRATAMENTO...................................................................................................... 96
CAPÍTULO 2
REGULAÇÃO HORMONAL E MEDICAMENTOS........................................................................ 104
UNIDADE IV
MEDICAMENTOS E LEITE MATERNO..................................................................................................... 111
CAPÍTULO 1
LEITE MATERNO E FÁRMACOS............................................................................................... 111
UNIDADE V
DROGAS DE ABUSO........................................................................................................................... 118
CAPÍTULO 1
INTERAÇÕES DROGAS DE ABUSO VERSUS ALIMENTOS........................................................... 118
UNIDADE VI
DEFICIÊNCIA DE NUTRIENTES E EXAMES LABORATORIAIS...................................................................... 126
CAPÍTULO 1
DEFICIÊNCIA DE NUTRIENTES E EXAMES LABORATORIAIS......................................................... 126
CAPÍTULO 2
DOSAGEM DE NUTRIENTES E EXAMES EM ORTOMOLECULAR.................................................. 139
REFERÊNCIAS................................................................................................................................. 151
Apresentação
Caro aluno
Conselho Editorial
5
Organização do Caderno
de Estudos e Pesquisa
A seguir, apresentamos uma breve descrição dos ícones utilizados na organização dos
Cadernos de Estudos e Pesquisa.
Provocação
Textos que buscam instigar o aluno a refletir sobre determinado assunto antes
mesmo de iniciar sua leitura ou após algum trecho pertinente para o autor
conteudista.
Para refletir
Questões inseridas no decorrer do estudo a fim de que o aluno faça uma pausa e reflita
sobre o conteúdo estudado ou temas que o ajudem em seu raciocínio. É importante
que ele verifique seus conhecimentos, suas experiências e seus sentimentos. As
reflexões são o ponto de partida para a construção de suas conclusões.
Atenção
6
Saiba mais
Sintetizando
7
Introdução
Embora a interação alimento-medicamento desperte o interesse dos profissionais da
saúde devido a sua importância, é um assunto que ainda precisa ser estudado e
pesquisado. As informações são frequentemente contraditórias e algumas vezes
inespecíficas. Embora essas interações raramente ocasionem consequências
fatais, é relativamente frequente o surgimento de efeitos adversos, mais ou menos
importantes, imprevisíveis ou que originam respostas farmacológicas diversas em
intensidades nem sempre esperadas para uma determinada dosagem.
Um maior conhecimento por parte dos profissionais da área da saúde acerca das
interações conduz a um controle mais efetivo de possíveis deficiências nutricionais
e permite a intervenção com estratégias para suplementar essas deficiências. Para
que o profissional possa prescrever um plano dietético de modo apropriado, são
necessários o conhecimento e a correta avaliação da função de órgãos e sistemas.
Sendo assim, a solicitação e a correta interpretação dos exames complementares
impõem-se ao profissional de saúde que avalia o paciente. Os exames laboratoriais
serão responsáveis por detectar insuficiências orgânicas e alterações nas concentrações
de nutrientes e/ou seus metabólitos. Por essa razão, a prescrição de nutrição, seja
oral, enteral e/ou parenteral, pressupõe a correta solicitação e avaliação de exames
laboratoriais.
8
Objetivos
» Compreender as interações entre medicamentos e nutrientes.
9
10
CONCEITOS UNIDADE I
CAPÍTULO 1
Farmacologia e interação entre
alimentos e nutrientes
Conceitos em farmacologia
A farmacologia pode ser definida como o estudo dos efeitos das substâncias químicas
sobre a função dos sistemas biológicos. Foi reconhecida como ciência na segunda
metade do século XIX, quando os princípios científicos passaram a ser considerados
no estabelecimento das práticas terapêuticas. Tendo em vista que, desde as civilizações
mais antigas, remédios com base em ervas ou outros produtos naturais de origem
vegetal, animal ou mineral eram amplamente utilizados para combater as diversas
enfermidades que acometiam o homem e os animais domésticos que com ele conviviam,
surgiu a necessidade de melhorar a qualidade da intervenção terapêutica dos médicos,
que, naquela época, eram proficientes na observação clínica e diagnósticos, porém
amplamente incompetentes quando se tratava de terapia. O avanço de diversas
ciências, como a fisiologia e a química, contribuiu muito no sentido de esclarecer os
mecanismos químicos e biológicos pelos quais os medicamentos atuam e a estrutura
química correspondente a cada substância. Hoje, a medicina moderna baseia-se, em
grande parte, em fármacos como principal instrumento de terapia, já que o estudo dos
medicamentos se aperfeiçoou ao longo do tempo.
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UNIDADE I │CONCEITOS
ser consideradas remédios, mas também alguns agentes físicos como massagens,
duchas etc.
Figura 1. Remédio
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CONCEITOS │ UNIDADE I
Figura 2. Medicamento
Fonte: Foto: The Photographer via Wikimedia Commons CC BY-SA Disponível em: https://jornal.usp.br/ciencias/ciencias-da-
saude/pesquisa-premiada-lista-cinco-formas-de-diminuir-desperdicio-de-remedios/. Acesso em: 16 jan. 2020.
Figura 3. Fármaco
Figura 4. Droga
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UNIDADE I │CONCEITOS
Fonte: Própria
O nome genérico é o nome da substância ativa, aquela que exerce a ação principal
no medicamento. Contudo, os medicamentos podem também possuir um nome
comercial ou marca comercial, que é um nome individual selecionado e usado
pelo fabricante. Os medicamentos com nome comercial podem ser divididos
entre os similares e os de referência. A diferença entre eles é que o medicamento
considerado de referência pertence ao fabricante que o introduziu no mercado
e que tem direito a patente. Após o período de exclusividade da patente, outros
fabricantes podem comercializar esse mesmo medicamento e, se estes forem
registrados com nome comercial, passam a ser similares.
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CONCEITOS │ UNIDADE I
http://portal.anvisa.gov.br/wps/content/Anvisa+Portal/Anvisa/Inicio/
Medicamentos/Assunto+de+Interesse/Medicamentos+similares
http://www.brasil.gov.br/saude/2014/10/medicamentos-similares-serao-
equivalentes-aos-de-marca
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UNIDADE I │CONCEITOS
Tabela 2. Ibuprofeno
Fonte: portal.anvisa.gov.br/documents/33836/352400/1.1+Genéricos+registrados+-+por+nome+do+genérico+27-08-
2019/9e4ce425-7915-4cc1-b870-05ee305c1a8f. Acesso em: 16 jan. 2010
Fonte: Própria
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CONCEITOS │ UNIDADE I
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UNIDADE I │CONCEITOS
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CONCEITOS │ UNIDADE I
Fonte: Própria
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UNIDADE I │CONCEITOS
Vale ressaltar que alguns fármacos, na forma de soluções injetáveis, podem ser
administrados pela via intramuscular, subcutânea, endovenosa, raquidiana ou
intratecal.
Entre as formas farmacêuticas existentes, destacam-se aquelas utilizadas por via oral,
que podem se apresentar na forma líquida ou sólida.
As formas líquidas são de absorção mais rápida em relação às sólidas, pois não dependem
da dissolução do veículo que contém o fármaco, nem da solubilização deste nos líquidos
intracelulares, pois o fármaco já está livre e solubilizado. Entre as formas sólidas, as
cápsulas são as mais prontamente absorvidas, seguidas pelos comprimidos e drágeas.
Isso ocorre pelo fato de a cápsula ser constituída por uma matriz gelatinosa, facilmente
dissolvida em contato com a água, enquanto o comprimido necessita ser desintegrado
para a liberação do fármaco.
A drágea é uma forma especial de comprimido utilizada para impedir que ele entre
em contato com a mucosa do estômago, provocando lesão. É um comprimido normal,
recoberto por uma camada de polímero biodegradável, resistente à dissolução no
estômago, sendo o fármaco liberado apenas próximo ao intestino. A drágea pode ser
comparada a um confete de chocolate que gradualmente será dissolvido ao longo do
sistema digestivo, sendo o fármaco liberado lentamente. A Neosaldina® é um exemplo
desse tipo de medicamento.
Os medicamentos na forma sólida, cuja liberação e absorção são mais lentas, podem ser
considerados mais seguros, pois, além de existir uma possibilidade maior de reversão
dos casos de superdosagem, contêm a dose exata a ser administrada, diferentemente
dos líquidos, cujos limites do frasco dosador nem sempre são respeitados. Embora os
comprimidos que não possuem sulco não devam ser divididos no meio, para evitar erro
de dosagem, é comum essa prática entre as pessoas leigas.
20
CONCEITOS │ UNIDADE I
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UNIDADE I │CONCEITOS
suplemento multivitamínico pode ser desejável, mas não deve ser tomado associado ao
medicamento ou logo em seguida.
Mais informações sobre o efeito dos fármacos na nutrição podem ser encontradas
no artigo:
Fonte: Própria
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CONCEITOS │ UNIDADE I
Fonte: Própria
Fonte: Própria
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CAPÍTULO 2
Farmacocinética e farmacodinâmica
das interações
Farmacocinética
O fenômeno de interação fármaco-nutriente pode surgir antes ou durante a absorção
gastrintestinal, durante a distribuição e o armazenamento nos tecidos, no processo de
biotransformação ou mesmo durante a excreção. Assim, é importante compreender os
fármacos cuja velocidade de absorção e/ou quantidade absorvida podem ser afetadas
pela presença de alimentos, bem como aqueles que não são afetados. Por outro lado,
muitos deles, incluindo antibióticos, antiácidos e laxativos, podem causar má absorção
de nutrientes.
Fonte: Própria
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UNIDADE I │CONCEITOS
Muitas pessoas possuem a crença errada de que tomar medicamento com leite é
benéfico pois protege o estômago, porém há dois erros nisso: o primeiro é o fato de o
leite, apesar de alcalino, promover ação acidificante no estômago, pois estimula maior
liberação de ácido clorídrico; o outro problema é a interação do cálcio do leite com
alguns medicamentos.
26
CONCEITOS │ UNIDADE I
Figura 11. Alimentos contendo tiramina que interagem com inibidores da MAO
27
UNIDADE I │CONCEITOS
28
CONCEITOS │ UNIDADE I
Figura 12. Frutas com naringenina que interagem com medicamentos metabolizados pelo sistema CYP3A4
Fonte: http://www.farmaciaaguiadeouro.com.br/blog/frutas-citricas-os-verdadeiros-beneficios
No que diz respeito à eliminação dos fármacos, esse processo pode ser condicionado
ao pH urinário, que influencia o processo de reabsorção tubular dos ácidos e das
bases fracas por alteração do grau de ionização das moléculas. Entre os alimentos que
acidificam a urina estão a carne de aves, o peixe, as uvas, o pão e o queijo, sendo que os
frutos (com exceção das uvas), os legumes (com exceção do milho e da lentilha), o leite,
as natas e a manteiga são alimentos suscetíveis de alcalinizar a urina.
» variação do pH;
» lesão de mucosa;
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UNIDADE I │CONCEITOS
Fonte: Própria
Distribuição e metabolismo
Depois de administrada e absorvida, a droga é distribuída, isto é, transportada pelo
sangue e outros fluidos a todos os tecidos do corpo. Apesar de ser um todo funcional, o
organismo divide-se em diferentes compartimentos bem delimitados pelas membranas
biológicas.
ATRAVESSA AS
PORÇÃO LIVRE FORMA ATIVA
MEMBRANAS
FÁRMACOS NO
SANGUE
PORÇÃO LIGADA
NÃO ATRAVESSA
ÀS PROTEÍNAS FORMA INATIVA
AS MEMBRANAS
PLASMÁTICAS
Fonte: Própria
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CONCEITOS │ UNIDADE I
» Albumina
» Betaglobulinas
» Glicoproteínas ácidas
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UNIDADE I │CONCEITOS
Excreção
A eliminação de substâncias, que consiste na sua perda irreversível do corpo,
ocorre por meio de dois processos: metabolismo e excreção. O metabolismo, como
já citado, envolve a conversão enzimática de um componente químico em outro,
enquanto a excreção consiste na eliminação do corpo da substância quimicamente
inalterada ou de seus metabólitos. As principais vias pelas quais as substâncias e
seus metabólitos são removidos do corpo são: os rins, o sistema hepatobiliar e os
pulmões (esse último, importante para anestésicos voláteis/gasosos).
As substâncias são, em sua maioria, removidas do corpo pelos rins, em sua forma
inalterada ou como metabólitos polares. Algumas substâncias são secretadas na
bile pelo fígado; a maioria, porém, é então reabsorvida pelo intestino.
Embora não existam estudos sobre a real interferência dos nutrientes sobre a
excreção de fármacos, o pH da urina pode ser influenciado por alimentos. Entre
os alimentos que alcalinizam a urina estão vegetais, amêndoas, castanhas, coco,
frutas cítricas e produtos derivados do leite. Outros alimentos tendem a acidificar
a urina, como, por exemplo, pão, bacon, milho, lentilha, carnes, peixes, aves e
ovos. Assim, a taxa de excreção de alguns fármacos pode ser modificada.
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CONCEITOS │ UNIDADE I
Farmacodinâmica
As interações de natureza farmacodinâmica, que são menos frequentes, ocorrem
quando o efeito do fármaco no seu local de ação é modificado pela presença do alimento
ou concretamente de alguns dos seus constituintes. Nesse tipo de interação, poderá
ser constatado um efeito aditivo resultante da administração concomitante de
fármacos que atuam no SNC (como hipnóticos, anti-histamínicos) com álcool,
que apresenta, igualmente, uma atividade depressora.
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UNIDADE II
MEDICAMENTOS UNIDADE II
VERSUS ALIMENTOS
CAPÍTULO 1
Fármacos para o sistema digestório
Antiulcerosos e antiácidos
O trato gastrointestinal tem como função armazenar, digerir e absorver nutrientes,
eliminando os resíduos que não são aproveitados pelo organismo. Tal função é regulada
pelo sistema nervoso central, pelo sistema nervoso entérico e por hormônios localizados
no próprio TGI. Náusea, vômito e refluxo podem inibir diretamente a ingestão de
alimentos, enquanto há a recusa de alimento nos casos de gastrite ou úlcera, pela
dor associada ao aumento da secreção de ácido durante o processo de digestão.
A diarreia, por sua vez, está associada a perdas nutricionais tão importantes que
podem levar à morte.
Úlcera é o termo médico para uma ferida aberta. A úlcera péptica desenvolve-se
dentro do revestimento do estômago ou do intestino delgado. De 5% a 10% dos
norte-americanos apresentam uma úlcera péptica em alguma fase da vida. Há dois
tipos de úlcera péptica. A que ocorre no estômago é chamada de úlcera gástrica.
Se a úlcera se desenvolve no intestino delgado, ela é denominada de acordo com o
local onde se apresenta. A mais comum é a úlcera duodenal, que se desenvolve no
duodeno, primeira porção do intestino delgado.
O estômago possui o muco secretado por células especializadas, que, além de secretar
o bicarbonato, formam uma camada inerte semelhante a um gel que protege a mucosa
contra o suco gástrico. O desequilíbrio entre a produção de muco e a secreção ácida
pode resultar em lesão da mucosa, que se manifesta como uma inflamação (gastrite),
podendo progredir para a erosão (úlceras).
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MEDICAMENTOS VERSUS ALIMENTOS │ UNIDADE II
O mecanismo de ação dos três secretagogos sobre a célula parietal não está bem
esclarecido, mas os farmacologistas apresentam a hipótese da célula única. De acordo
com essa hipótese, a célula parietal possui receptores H2 para a histamina, receptores
M2 muscarínicos para a acetilcolina e receptores de gastrina. A estimulação desses
receptores instiga uma bomba de prótons que secreta hidrogênio para o lúmen. O
cloro utilizado para a formação de ácido clorídrico é ativamente transportado para o
interior de canalículos existentes na célula, que se comunicam com a luz das glândulas
gástricas e, portanto, com a luz do estômago.
O tratamento da úlcera (Quadro 8), quando causada pela bactéria H. pylori, é uma
associação de antibióticos e antiácidos ou antiulcerosos, e, quando não é causada pela
bactéria, utilizam-se apenas antiácidos ou antiulcerosos.
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UNIDADE II │ MEDICAMENTOS VERSUS ALIMENTOS
Fonte: Própria
» antiácidos.
» omeprazol;
» lansoprazol;
» rabeprazol;
» pantoprazol; e
» esomeprazol.
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MEDICAMENTOS VERSUS ALIMENTOS │ UNIDADE II
Mesmo com meia vida plasmática muito curta, entre 0,5 e 2h do composto
original, como bloqueia a etapa final na produção de ácido, essa classe de
medicamentos é eficaz na supressão ácida.
O paciente deve ser orientado a realizar uma dieta rica em vitamina B12, sendo sugerida
a ingestão de ovos, leite e derivados, frutos do mar, fígado e peixe.
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UNIDADE II │ MEDICAMENTOS VERSUS ALIMENTOS
tratados cronicamente. O tratamento farmacológico pode ser feito por injetáveis ou por
dose oral.
» cimetidina;
» ranitidina;
» famotidina;
» nizatina.
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MEDICAMENTOS VERSUS ALIMENTOS │ UNIDADE II
São absorvidos após administração oral, com concentrações séricas máximas de 1 a 3h.
A absorção pode ser aumentada pela presença de alimento ou diminuída por antiácidos.
A meia vida dos quatro agentes varia de 1,1 a 4h e a duração de ação depende da dose
administrada.
» Misoprostol:
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UNIDADE II │ MEDICAMENTOS VERSUS ALIMENTOS
› É excretado na urina.
» Sucralfato:
» Quelato de bismuto:
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MEDICAMENTOS VERSUS ALIMENTOS │ UNIDADE II
› Esse medicamento não deve ser usado por tempo prolongado devido a
provocar toxicidade.
» Carbenoxolona:
Antiácidos
Fonte: Própria
Hidróxido de magnésio
Hidróxido de alumínio
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UNIDADE II │ MEDICAMENTOS VERSUS ALIMENTOS
antiácido. Além disso, o alumínio, se absorvido, pode ser tóxico para o sistema nervoso
central, sendo os idosos e crianças mais suscetíveis a essa intoxicação.
Bicarbonato de sódio
A simeticona, por ser um surfactante que diminui a formação de espuma, pode promover
um efeito benéfico no refluxo esofágico; dessa forma, é incluída em preparações de
antiácidos.
Laxantes
Um dos principais trabalhos que o cólon realiza é absorver água dos resíduos alimentares.
À medida que o resíduo alimentar permanece no cólon, ele perde progressivamente seu
conteúdo de água. Com o tempo, o resíduo fica muito seco e difícil de passar.
O tempo entre as evacuações pode variar de um indivíduo para outro. Algumas pessoas
evacuam duas ou três vezes por dia. Outras, somente três ou quatro vezes por semana.
Entretanto, se for apenas uma ou duas vezes por semana, já pode ser sinal de constipação.
A constipação pode ocorrer por muitas razões e tende a tornar-se mais comum com a
idade. À medida que a idade avança, os músculos do trato digestivo tornam-se menos
ativos. O estilo de vida também pode mudar. Os fatores que aumentam o risco de
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MEDICAMENTOS VERSUS ALIMENTOS │ UNIDADE II
Além disso, certos medicamentos podem tornar a digestão mais lenta, produzindo
constipação. Entre eles estão os narcóticos e os antiácidos que contêm alumínio.
Geralmente, a constipação é uma condição temporária que pode ser facilmente corrigida.
Entretanto, há ocasiões em que pode indicar um problema mais sério.
Os fármacos usados mais comumente produzem laxação, mas alguns são realmente
catárticos, que funcionam como laxantes em doses baixas.
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UNIDADE II │ MEDICAMENTOS VERSUS ALIMENTOS
Emolientes
Essa classe é representada pelo óleo mineral (Nujol®), glicerina e óleo de rícino.
O ducosato de sódio também pode ser classificado como emoliente, embora não seja
lubrificante, pois possui propriedade detergente, reduzindo a consistência das fezes.
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MEDICAMENTOS VERSUS ALIMENTOS │ UNIDADE II
Laxantes estimulantes
São glicosídeos extraídos de várias espécies de plantas (sene, aloe, ruibarbo, cáscara
sagrada).
Óleo de rícino, que é obtido das sementes de Ricinus comunis, além de ser
emoliente também tem efeito estimulante, pois contém uma substância
chamada ácido ricininoleico que irrita a mucosa gástrica.
Outros laxantes que pertencem a essa classe são a fenolftaleína (Agarol®), o bisacodil
(Lacto-purga® e Dulcolax®) e o picossulfato de sódio (Guttalax®), muito usados na
preparação para exames ou cirurgia intestinal.
A agressão à mucosa gástrica produzida pelos laxantes estimulantes pode alterar a flora
intestinal, produzir inflamações da mucosa e prurido anal, além de cólicas, náuseas e
vômitos.
O efeito inicial dos laxantes é a redução do peso por perda de líquido pelas fezes, e, como
muitas vezes os laxantes são utilizados com diuréticos em fórmulas para emagrecimento,
ocorre maior perda de água e eletrólitos como potássio e cálcio.
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UNIDADE II │ MEDICAMENTOS VERSUS ALIMENTOS
46
CAPÍTULO 2
Antidiabéticos
O organismo converte o açúcar dos alimentos em glicose, que, com a ajuda de outros
fatores, como a insulina (hormônio produzido no pâncreas), entra nas células, sendo
utilizada como energia. No organismo diabético, essa glicose não consegue penetrar
nas células, acumulando-se na corrente sanguínea.
Insulinas
Há vários tipos de insulina, classificadas de acordo com o tipo de ação. As mais
comuns são:
47
UNIDADE II │ MEDICAMENTOS VERSUS ALIMENTOS
Medicamentos
Os hipoglicemiantes orais apresentam mecanismos de ações semelhantes,
compartilhando a propriedade de estimular a secreção de insulina pelas células
β-pancreáticas e/ou sensibilizar receptores periféricos de insulina. Eles pertencem
basicamente a três diferentes classes farmacológicas: sulfonilureias, biguanidas e
tiazolidinedionas.
» Sulfonilureias
» Meglitinidas
» Biguanidas
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MEDICAMENTOS VERSUS ALIMENTOS │ UNIDADE II
» Agonistas do GLP-1
» Tiazolidinedionas
» Inibidores da DPP-4
» Inibidor da alfaglicosidase
49
UNIDADE II │ MEDICAMENTOS VERSUS ALIMENTOS
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MEDICAMENTOS VERSUS ALIMENTOS │ UNIDADE II
Para saber mais sobre o tema, leia: FARHAT, F. C. L. G.; IFTODA, D. M.; SANTOS,
P. H. Interações entre hipoglicemiantes orais e alimentos. Saúde Rev., v. 9, n.
21, p. 57-62, 2007. Disponível em: www.unimep.br/phpg/editora/revistaspdf/
saude21art08.pdf. Acesso em: 12 mai. 2020.
51
CAPÍTULO 3
Anti-hipertensivos e hipolipidemiantes
Anti-hipertensivos
A hipertensão arterial é um dos principais fatores de risco das doenças cardiovasculares,
explicando 40% das mortes por acidente vascular encefálico e 25% daquelas por
doença arterial coronariana (SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA,
2002). Embora, no Estado de São Paulo, a mortalidade por doenças do aparelho
circulatório venha apresentando uma tendência decrescente nos últimos anos, elas
ainda representam 30% do total de óbitos, constituindo-se no principal grupo de
causa de morte.
» diuréticos;
» vasodilatadores diretos;
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MEDICAMENTOS VERSUS ALIMENTOS │ UNIDADE II
53
UNIDADE II │ MEDICAMENTOS VERSUS ALIMENTOS
benazepril Lotensin®
captopril Capoten®
cilazapril Vascace®
enalapril Vasotec®
fosinopril Zestril®
Inibidores da enzima conversora de Angiotensina
moexipril Univasc®
ramipril Altace®
perindopril Aceon®
quinapril Accupril®
trandolapril Mavik®
candersatan Atacand®
Bloqueadores do receptor AT1 da angiotensina II losartan Cozaar®
valsartana Diovan®
Inibidores diretos da renina alisquireno Rasilez®
*Sempre associado com outro diurético como furosemida (Diurisa®) ou hidroclorotiazida (Moduretic®)
**O minoxidil, atualmente, tem sido utilizado topicamente para tratamento da alopecia androgenética
Diuréticos
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MEDICAMENTOS VERSUS ALIMENTOS │ UNIDADE II
» Diuréticos de alça:
55
UNIDADE II │ MEDICAMENTOS VERSUS ALIMENTOS
» Diuréticos tiazídicos:
» Diuréticos osmóticos:
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MEDICAMENTOS VERSUS ALIMENTOS │ UNIDADE II
O captopril tem sua absorção reduzida pela presença de alimento no estômago. Por essa
razão, é recomendado que esse medicamento não seja tomado junto com as refeições:
deve-se tomar pelo menos uma hora antes ou duas horas depois.
Clonidina
Propranolol
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UNIDADE II │ MEDICAMENTOS VERSUS ALIMENTOS
Hidralazina
Como a vitamina B6 está presente na maioria dos alimentos, mas grande parte é perdida
durante o cozimento e processos industriais, recomenda-se a ingestão de alimentos
cuja biodisponibilidade dessa vitamina seja maior, como, por exemplo: banana, nozes,
brócolis, couve-flor e, ainda, carnes, em que a concentração do nutriente em 100 g de
alimento é mais alta.
Hipolipidemiantes
Dislipidemia, hiperlipidemia ou hiperlipoproteinemia é a presença de níveis
elevados ou anormais de lipídios e/ou lipoproteínas no sangue.
» quilomícrons.
58
MEDICAMENTOS VERSUS ALIMENTOS │ UNIDADE II
Os níveis dos lípidos existentes são avaliados por meio de análises de sangue,
que deve ser colhido em jejum.
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UNIDADE II │ MEDICAMENTOS VERSUS ALIMENTOS
Fonte: Própria
» atorvastatina;
» fluvastatina;
» lovastatina;
» pravastatina;
» rosuvastatina; e
» sinvastatina.
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MEDICAMENTOS VERSUS ALIMENTOS │ UNIDADE II
Dados dos maiores estudos randomizados envolvendo esses fármacos mostraram que
as estatinas são as mais eficientes em baixar os níveis de colesterol total (18%
a 25%) e LDL colesterol (25% a 55%). Além disso, reduzem moderadamente
os níveis de triglicerídeos (10% a 15%) e aumentam, da mesma forma, os
níveis de HDL colesterol (5% a 10%). Esses estudos também mostraram que a
utilização de estatinas diminui os riscos de eventos cardíacos fatais e não fatais
independentemente de outros fatores como idade, sexo, tabagismo, diabetes ou
hipertensão.
Segundo Morita e Silva (2008), a grapefruit é uma fruta muito utilizada nos
Estados Unidos da América para fazer sucos e bebidas não alcoólicas; no Brasil,
é conhecida como toranja ou pomelo. Essa fruta e seu suco podem interagir
com alguns medicamentos. É importante alertar os pacientes que fazem uso
de medicamentos que interagem com essa fruta que, no Brasil, existem alguns
produtos que contêm suco de toranja, como as bebidas Schweppes e Fanta
Citrus. Assim, os pacientes devem verificar se, na composição dos produtos,
principalmente os cítricos, existem as expressões: “suco de toranja”, “suco de
grapefruit” ou “suco de pomelo”.
As estatinas são os agentes mais efetivos e mais bem tolerados para o tratamento
da dislipidemia. Esses fármacos são inibidores competitivos da HMG-CoA
redutase, que catalisa uma etapa inicial e limitante de velocidade na biossíntese
do colesterol, convertendo HMG-Coa em ácido mevalônico.
As estatinas exercem seu efeito principal, redução dos níveis de LDL, graças a
uma porção semelhante ao ácido mevalônico, que inibe competitivamente a
HMG-CoA redutase. Ao reduzir a conversão da HMG-CoA em mevalonato, as
estatinas inibem uma etapa inicial e limitante de velocidade na biossíntese do
colesterol.
61
UNIDADE II │ MEDICAMENTOS VERSUS ALIMENTOS
62
MEDICAMENTOS VERSUS ALIMENTOS │ UNIDADE II
» Vitaminas:
› A;
› D;
› E;
› K;
› ácido fólico.
» Minerais:
› cálcio; e
› ferro.
Fibratos
Dispõe-se de vários derivados do ácido fíbrico (fibratos) incluindo:
» bezafibrato;
» ciprofibrato;
» genfibrozila;
» fenofibrato; e
» clofibrato.
63
UNIDADE II │ MEDICAMENTOS VERSUS ALIMENTOS
Um exemplo dos efeitos das estatinas é que não reduzem as LDL; existe muito
interesse nessas ações, embora ainda não se saiba se elas são clinicamente
importantes.
» caroteno;
» glicose;
» ferro;
» vitaminas
› E;
› K;
› B12; e
» fadiga;
» úlceras linguais;
» anemia;
» debilidade;
» letargia mental; e
Outros hipolipemiantes
Ácido nicotínico
O ácido nicotínico, também chamado niacina ou vitamina B3, inibe a lipase tecidual
(hormônio-sensível) nos adipócitos, reduzindo o fluxo de ácidos graxos livres ao fígado
e limitando, assim, a síntese de triglicérides.
Outros efeitos descritos são a estimulação da síntese hepática de apoA1 (e, portanto, de
HDL) e a promoção do catabolismo hepático da apoB100 (e, portanto, das LDL).
Probucol
65
UNIDADE II │ MEDICAMENTOS VERSUS ALIMENTOS
Os ácidos graxos ômega-3, que são derivados do óleo de peixes provenientes de águas
frias e profundas, reduzem a síntese hepática dos triglicerídeos.
Portanto, os ácidos graxos ômega-3 podem ser utilizados como terapia adjuvante na
hipertrigliceridemia ou em substituição a fibratos, niacina ou estatinas em pacientes
intolerantes.
66
CAPÍTULO 4
Anti-inflamatórios e anti-infecciosos
Analgésicos e anti-inflamatórios
Os agentes anti-inflamatórios não esteroidais (AINE) possuem três ações principais
farmacologicamente desejáveis, todas basicamente resultantes da inibição da
cicloxigenase do ácido araquidônico nas células inflamatórias (isoenzima COX-2) e da
consequente redução na síntese de prostanoides. Essas ações incluem:
» Ação anti-inflamatória:
» Efeito analgésico:
» Efeito antipirético:
67
UNIDADE II │ MEDICAMENTOS VERSUS ALIMENTOS
› piroxicam;
› indometacina;
› diclofenaco; e
› meloxicam;
› etodolaco; e
› nimesulida.
› COXIBS:
· valdecoxib (Bextra®);
· celecoxib (Celebra®); e
· etoricoxib (Arcoxia®).
68
MEDICAMENTOS VERSUS ALIMENTOS │ UNIDADE II
FOSFOLIPÍDEO
FOSFOLIPASE D FOSFOLIPASE C
ÁCIDO
DIACILGLICEROL
FOSFATÍDICO
ÁCIDO
ARAQUIDÔNICO
PROSTANÓIDES LEUCOTRIENOS
Fonte: Própria
É importante destacar que a COX é responsável não somente pela síntese das
prostaglandinas, mas também do tromboxano, que atua como vasoconstritor e
agregante plaquetário. É comum o uso de inibidores seletivos de COX-1 em pacientes
com doenças cardiovasculares, para prevenir a formação de trombos. E os altamente
seletivos COX-2 não inibem a síntese de tromboxanos; dessa forma, os pacientes que
69
UNIDADE II │ MEDICAMENTOS VERSUS ALIMENTOS
Para saber mais sobre o tema, leia: MONTEIRO, E. C. A.; TRINDADE, J. M. F.; DUARTE,
A. L. B. P.; CHAHADE, W. H. Os anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs). Temas
de Reumatologia clínica, v. 9, n. 2, p. 53-63, 2008.
Anti-inflamatórios esteroides ou
corticosteroides
Os hormônios corticoides são substâncias sintetizadas a partir do colesterol pelo
córtex adrenal, também chamado córtex suprarrenal, cuja atividade é controlada
grandemente pelo hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) liberado pelo lobo anterior
da hipófise. No córtex adrenal, podem ser distinguidas três zonas ou camadas
histológicas:
70
MEDICAMENTOS VERSUS ALIMENTOS │ UNIDADE II
Quadro 12. Classificação dos glicocorticoides semissintéticos de acordo com sua potência.
Fonte: Própria
71
UNIDADE II │ MEDICAMENTOS VERSUS ALIMENTOS
» anemia;
» hemorragia;
» petéquias;
» fadiga;
O retardo na absorção de certos fármacos, quando ingeridos com alimentos, nem sempre
indica redução da quantidade absorvida, mas, provavelmente, poderá ser necessário
72
MEDICAMENTOS VERSUS ALIMENTOS │ UNIDADE II
Paracetamol
Celecoxib
Já o celecoxib (Celebra®) tem seu início de ação retardado pela presença de alimentos
no estômago; sua taxa de dissolução aumenta, representando um acréscimo de cerca de
10% na sua biodisponibilidade em humanos. Sendo assim, no caso do Celecoxib®, há
uma interação positiva entre alimentos e fármaco.
Penicilamina
73
UNIDADE II │ MEDICAMENTOS VERSUS ALIMENTOS
Antibióticos e antimicrobianos
O termo “antibiótico” foi designado por Paul Vuillemin em 1889 e vem do grego
anti+bios, que significa “contrário à vida”. Foi definido, por Waksman, em 1940,
como uma substância produzida por microrganismos e que tem a capacidade de inibir
o crescimento e até destruir outros microrganismos. Segundo Benedict e Langlykke
(1947), é um composto químico derivado de organismo vivo ou produzido por este e
que é capaz, em concentrações baixas, de inibir os processos vitais de microrganismos.
74
MEDICAMENTOS VERSUS ALIMENTOS │ UNIDADE II
» Penicilinas:
› amoxicilina;
› ampicilina;
› benzatina belzilpenicilina; e
› procaína benzilpenicilina.
» Cefalosporinas:
» cefalexina
» cefadroxil
» cefalotina
» cefaclor
» ceftriaxona
» carbapenens
› imipenem
» monobactâmicos
› aztreonam
O uso indiscriminado desses medicamentos fez com que as bactérias expostas produzam
uma enzima conhecida como β-lactamase, que destrói o anel β-lactâmico, existente na
estrutura química desses fármacos e responsável pela sua atividade bactericida.
Para saber mais sobre o assunto, leia: JUNIOR, M. A. S.; FERREIRA, E. S.; CONCEIÇÃO,
G. C. Betalactamases de espectro ampliado (ESBL): um importante mecanismo
de resistência bacteriana e sua detecção no laboratório clínico. Newslab, n. 63,
2004. Disponível em: http://www.newslab.com.br/ed_anteriores/63/ESBL61.
pdf. Acesso em: 12 mai. 2020.
75
UNIDADE II │ MEDICAMENTOS VERSUS ALIMENTOS
» Tetraciclinas:
› tetraciclina;
› oxitetraciclina;
› doxiciclina; e
› minociclina.
› Cloranfenicol
» Aminoglicosidios:
› gentamicina;
› tobramicina;
› amicacina;
› neomicina.
» Macrolídios:
› eritromicina;
› clindamicina;
› azitromicina.
Tetraciclinas
76
MEDICAMENTOS VERSUS ALIMENTOS │ UNIDADE II
Aconselha-se a suplementação com cálcio, ferro, magnésio e zinco após três horas da
administração do antibiótico para não reduzir sua absorção.
» ferro;
» cálcio;
» magnésio; e
» alumínio.
» leite;
» laticínios; e
» antiácidos.
» vitaminas do complexo B; e
» vitamina K.
› cálcio;
› ferro;
› magnésio; e
› zinco.
77
UNIDADE II │ MEDICAMENTOS VERSUS ALIMENTOS
Cloranfenicol
Atualmente, tem sido indicado apenas para uso tópico, no tratamento de conjuntivites
bacterianas.
Devido a sua grande toxicidade, outros antibióticos têm sido indicados para o tratamento
de outras patologias.
Aminoglicosídeos
Macrolídeos
Podem ser administrados por via oral ou parenteral. São bactericidas e bacteriostáticos.
O espectro antibacteriano é igual ao da penicilina. Os fármacos dessa classe ligam-
se à subunidade 50S do ribossomo bacteriano, e o sítio de ligação é o mesmo que
o do cloranfenicol e da clindamicina, de modo que os três tipos de agentes podem
competir se forem administrados concomitantemente. Na atualidade, dispõe-se de
vários antibióticos macrolídeos e antibióticos relacionados, entre os quais os dois
mais importantes são a claritromicina e a azitromicina.
Não apresentam interações com alimentos. A claritromicina não deve ser ingerida
com álcool, pois aumenta os efeitos sedativos deste.
78
MEDICAMENTOS VERSUS ALIMENTOS │ UNIDADE II
» rifampicina;
» metronidazol; e
» fluoroquinolonas:
› ciprofloxaxino;
› levofloxacino;
› ofloxacino; e
› norfloxacino.
A rifampicina é um poderoso agente ativo por via oral, que inibe a RNA-polimerase das
micobactérias. Trata-se de um dos mais ativos agentes antituberculose conhecidos.
Penetra no líquido cefalorraquidiano. Os efeitos indesejáveis não são frequentes
(embora possa ocorrer grave lesão hepática). A rifampicina induz as enzimas
hepáticas envolvidas no metabolismo de fármacos. Acredita-se que esse fármaco
induz a conversão hepática de vitamina D nos seus metabólitos inativos e, em alguns
estudos, demonstrou diminuir a concentração de vitamina D circulante acompanhada
de diminuição das concentrações dos níveis séricos de cálcio circulante. Pode-se
verificar o rápido desenvolvimento de resistência.
79
UNIDADE II │ MEDICAMENTOS VERSUS ALIMENTOS
› ferro;
› magnésio;
› alumínio; e
› cálcio.
› leite;
› laticínios; e
› antiácidos.
80
CAPÍTULO 5
Antineoplásicos
Os diferentes tipos de câncer correspondem aos vários tipos de células do corpo. Por
exemplo, existem diversos tipos de câncer de pele porque a pele é formada de mais de
um tipo de célula. Se o câncer tem início em tecidos epiteliais, como pele ou mucosas,
ele é denominado carcinoma. Se começa em tecidos conjuntivos, como osso, músculo
ou cartilagem, é chamado de sarcoma. Linfoma é o nome genérico usado para
designar todo tipo de câncer do sistema linfático, e leucemia refere-se ao câncer nas
células jovens sanguíneas que se acumulam na medula óssea (NACIONAL CANCER
INSTITUTE, 2011). Devido à relativa semelhança entre células malignas e normais do
corpo, o grande desafio para o tratamento de cânceres é a distinção entre essas células.
O tratamento da maioria dos casos de câncer consiste na combinação de diferentes
técnicas como, por exemplo, cirurgia e quimioterapia (INSTITUTO NACIONAL DE
CÂNCER – INCA, 2011). Esta última baseia-se na busca por destruição das células
neoplásicas, que têm como característica o fato de dividirem-se muito mais rápido
que a maioria das células normais. Contudo, podem ocorrer efeitos secundários
importantes nas células normais de crescimento rápido, como as gastrointestinais,
capilares e as do sistema imunológico, causando diarreia, náuseas, vômitos, alopecia
e maior susceptibilidade às infecções.
81
UNIDADE II │ MEDICAMENTOS VERSUS ALIMENTOS
quais ditam que células semelhantes permaneçam juntas e que determinadas células
interajam para executarem determinada função orgânica.
Nas células normais, restrições à mitose são impostas por estímulos reguladores
que agem sobre a superfície celular, os quais podem resultar tanto do contato
com as demais células como da redução na produção ou disponibilidade de certos
fatores de crescimento. Fatores celulares específicos parecem ser essenciais
para o crescimento celular, mas poucos deles são realmente conhecidos.
82
MEDICAMENTOS VERSUS ALIMENTOS │ UNIDADE II
Agentes citotóxicos
83
UNIDADE II │ MEDICAMENTOS VERSUS ALIMENTOS
Agentes antimetabólitos
Antibióticos
Hormônios
› alcaloides da vinca;
› podofilotoxina e análogos;
› colchicina e derivados;
› derivados fenantrênicos;
84
MEDICAMENTOS VERSUS ALIMENTOS │ UNIDADE II
› alcaloides benzilisoquinolínicos;
› alcaloides da aporfina;
› antibióticos pirrolizidínicos;
› naftoquinonas;
› alcaloides diversos; e
Fonte: Própria
85
UNIDADE II │ MEDICAMENTOS VERSUS ALIMENTOS
86
MEDICAMENTOS VERSUS ALIMENTOS │ UNIDADE II
Nos casos menos intensos, algumas medidas podem ajudar a diminuir esses
efeitos como:
» vermelhidão;
» coceira;
» descamação;
» ressecamento; e
» manchas.
Segundo estudo realizado por Ferreira e colaboradores (2008), uma avaliação física
em pacientes com câncer em tratamento com quimioterápicos revelou alopecia,
esclerótica ictérica, unhas manchadas, pele descorada, mucosa oral desidratada, língua
87
UNIDADE II │ MEDICAMENTOS VERSUS ALIMENTOS
saburrosa, alteração nas capacidades físicas para o trabalho e perda de peso na maioria
deles. As pessoas referiram baixa ingesta hídrica, redução na ingesta alimentar,
intolerância a carne e feijão, aumento no consumo de frutas, vegetais, legumes e sucos.
É importante que o paciente esteja sempre bem alimentado para ter melhores condições
de reagir aos efeitos colaterais, ficando também menos predisposto a infecções.
As bebidas alcoólicas devem ser evitadas, tendo em vista que o álcool pode interagir
com os medicamentos utilizados no tratamento, podendo, assim, reduzir os efeitos
esperados e aumentar a intensidade dos efeitos colaterais (INCA, 2011).
Na maioria das vezes, o paciente precisa apenas ajustar os dias das sessões e os dias
em que os efeitos colaterais estejam mais fortes, para que possa entrar em acordo e ser
dispensado do trabalho.
88
MEDICAMENTOS VERSUS ALIMENTOS │ UNIDADE II
A dieta dos pacientes fazendo uso desses medicamentos deve ser ajustada às alterações
do trato gastrointestinal, deve ser hipervitamínica, hiperminerálica, hiperprotídica.
É importante repor os eletrólitos e fornecer quantidade de líquidos suficiente para
equilibrar a hidratação do paciente.
» cálcio;
» magnésio;
» zinco;
» fósforo;
» ferro;
» ácido fólico; e
» vitaminas
› A;
› B1;
› B12; e
› C.
» ácido úrico; e
» creatina.
89
CAPÍTULO 6
Ansiolíticos e antidepressivos
Ansiolíticos
Os distúrbios da ansiedade, quando clinicamente reconhecidos, incluem:
» distúrbio do pânico;
» fobias; e
90
MEDICAMENTOS VERSUS ALIMENTOS │ UNIDADE II
» agitação;
» inquietação;
» taquicardia; e
» sudorese.
A ansiedade pode ser originada de temor e/ou de fonte imprecisa, levando a um estado
de apreensão ou tensão denominado estado de ansiedade, podendo ocorrer com ou sem
sintomas físicos. O distúrbio do pânico corresponde ao estado de ansiedade em que
ocorre episódio de medo insuportável associado a sintomas somáticos mais intensos,
como o tremor, a dor torácica e a sudorese, até mesmo interferindo nas atividades
produtivas.
Enquanto nos episódios de ansiedade moderada comuns na vida moderna, muitas vezes,
não existe a necessidade do uso de fármacos, quando ocorrem sintomas de ansiedade
grave e crônica, incluindo debilitante, sem melhora com aconselhamento médico e/ou
terapias de comportamento, torna-se necessário o tratamento farmacológico.
» ansiolíticos e hipnóticos;
» antidepressivos; e
91
UNIDADE II │ MEDICAMENTOS VERSUS ALIMENTOS
92
MEDICAMENTOS VERSUS ALIMENTOS │ UNIDADE II
Os agentes psicotrópicos devem ser sempre evitados com o uso concomitante de bebidas
alcoólicas, já que o etanol é um depressor do SNC. A interação do etanol com outros
depressores, como os benzodiazepínicos, pode ocasionar depressão central importante,
aumentando a possibilidade de depressão respiratória, falência cardiovascular,
hipotermia e coma.
» Sintomas emocionais:
› indigência;
› apatia;
› pessimismo;
› baixa autoestima;
› indecisão; e
› perda da motivação.
93
UNIDADE II │ MEDICAMENTOS VERSUS ALIMENTOS
» Sintomas biológicos:
› perda da libido; e
» dopamina;
» noradrenalina; e
» serotonina.
Fonte: Própria
95
TRATAMENTO
DA OBESIDADE UNIDADE III
E HORMÔNIOS
SEXUAIS
CAPÍTULO 1
Obesidade e tratamento
Em 1953, Kennedy propôs que um fator humoral, produzido por adipócitos, interferia
negativamente na ingestão energética, em proporção ao grau de adiposidade corporal,
agindo de forma direta no hipotálamo para modulação do balanço de energia.
Entretanto, as bases moleculares dessa hipótese lipostática não foram estabelecidas
96
TRATAMENTO DA OBESIDADE E HORMÔNIOS SEXUAIS │ UNIDADE III
Regulação do apetite
A descrição das inúmeras substâncias envolvidas na regulação do apetite e no controle
do peso, a identificação dos centros envolvidos e as evidências de suas inter-relações
demonstram a complexidade do comportamento alimentar e da homeostase energética.
A leptina parece atuar ainda na homeostase energética. Observou-se que, com um balanço
energético positivo, tem-se discreto aumento dos níveis de leptina, independentemente
de alterações prévias no tecido adiposo. Essa alteração parece ser responsável por um
aumento do consumo de oxigênio tissular e por um aumento da termogênese. Estudos
experimentais demonstraram que a insulina tem uma função essencial para também
aumentar o gasto energético e regular a ação da leptina.
97
UNIDADE III │ TRATAMENTO DA OBESIDADE E HORMÔNIOS SEXUAIS
98
TRATAMENTO DA OBESIDADE E HORMÔNIOS SEXUAIS │ UNIDADE III
Neuropeptídeos:
» Orexígenos:
» Anorexígenos:
Regulação:
Fármacos na obesidade
As principais abordagens terapêuticas para a obesidade consistem em dieta
cuidadosamente controlada e exercício físico; entretanto, um número crescente de
pacientes também pode necessitar de agentes contra a obesidade. Esses agentes
poderiam atuar ao suprimir a ingestão de alimentos, aumentar o consumo de energia ou
aumentar a lipólise. A indústria farmacêutica tem se empenhado muito em desenvolver
agentes eficazes contra a obesidade.
99
UNIDADE III │ TRATAMENTO DA OBESIDADE E HORMÔNIOS SEXUAIS
› catecolaminérgico:
· fentermina;
· femproporex;
· anfepramona (dietilpropiona);
· mazindol; e
· fenilpropanolamina.
› serotoninérgico:
· fluoxetina; e
· sertralina.
› serotoninérgico + catecolaminérgico:
· sibutramina
› efedrina;
› cafeína; e
100
TRATAMENTO DA OBESIDADE E HORMÔNIOS SEXUAIS │ UNIDADE III
› aminofilina.
› orlistat.
Estudos têm mostrado segurança do uso de sibutramina por períodos de até 18 meses
consecutivos. Apesar de auxiliar no tratamento da obesidade, a sibutramina também
tem efeitos colaterais como taquicardia, elevação da pressão arterial, boca seca, cefaleia,
insônia e constipação intestinal, porém mais brandos e de duração menor que os
associados aos medicamentos noradrenérgicos (JAMES; ASTRUP; FURNER, 2000).
101
UNIDADE III │ TRATAMENTO DA OBESIDADE E HORMÔNIOS SEXUAIS
Na literatura, podemos encontrar relatos que, com o orlistat, verifica-se uma redução de
1,8 a 1,6 mmHg na pressão arterial sistólica e diastólica, respectivamente. O colesterol
LDL também é reduzido em 0,27 mmol/l e a glicose em jejum em indivíduos diabéticos
diminuiu 0,8 mmol/l.
A liraglutida tem oito vezes mais hormônio do que o produzido normalmente. Seu
efeito estende-se por 24 horas na corrente sanguínea, enquanto o GLP1 age por apenas
três minutos.
102
TRATAMENTO DA OBESIDADE E HORMÔNIOS SEXUAIS │ UNIDADE III
» hipertensão arterial;
» dislipidemia; e
103
CAPÍTULO 2
Regulação hormonal e medicamentos
104
TRATAMENTO DA OBESIDADE E HORMÔNIOS SEXUAIS │ UNIDADE III
primária e meiose secundária. Até então foi descrito o processo até a meiose primária,
que é a etapa na qual o ovócito passa de primário para secundário. Assim, na ovulação,
ocorre a liberação do ovócito secundário, não do óvulo.
O óvulo só será formado se o ovócito for fecundado. Assim, a segunda divisão meiótica é
estimulada. O pico de LH, acompanhado de um pico de FSH, induz a ovulação e, a partir
do momento em que ocorre a liberação do ovócito secundário, ele permanece com as
células foliculares no ovário, formando um corpo cicatricial (ou corpo lúteo, ou corpo
amarelo). O corpo lúteo secreta progesterona e estrogênio, hormônios necessários para
a manutenção da gravidez. As progesteronas são responsáveis pelo espessamento do
endométrio e também pela proliferação de glândulas e capilares. Enquanto o corpo lúteo
estiver ativo, os hormônios serão liberados e ocorrerá o espessamento do endométrio.
Caso não haja fecundação, não há estímulo para o corpo lúteo ficar ativo e a tendência é
que suas células foliculares morram. À medida que esse corpo lúteo degenera, reduzem-
se as taxas dos hormônios estrógeno e progesterona e, ao fim do ciclo, com a baixa dos
hormônios, ocorre a descamação do endométrio.
Vídeo recomendado:
Contracepção
Existem dois tipos principais de contraceptivos orais:
105
UNIDADE III │ TRATAMENTO DA OBESIDADE E HORMÔNIOS SEXUAIS
“terceira geração”, o desogestrel ou o gestodeno, que são mais potentes, exibem menos
ação androgênica e provocam menos alterações no metabolismo das lipoproteínas,
mas provavelmente estão associados a um maior risco de tromboembolia do que as
preparações de segunda geração.
106
TRATAMENTO DA OBESIDADE E HORMÔNIOS SEXUAIS │ UNIDADE III
artificial, o que a torna mais segura para uso por mães que amamentam, assim como
mães acima dos 35 anos e que fumam.
Recentes estudos demonstraram que existe um risco maior de trombose nas mulheres
que utilizam anticoncepcional contendo drospirenona em comparação às que tomam
contraceptivos mais antigos, a base de levonorgestrel.
Fonte: Própria
Fonte: Própria
107
UNIDADE III │ TRATAMENTO DA OBESIDADE E HORMÔNIOS SEXUAIS
Fonte: Própria
Fonte: Própria
Métodos contraceptivos
Os avanços em contracepção têm aumentado o número de opções para mulheres
sexualmente ativas que desejam evitar a gestação.
» adesivos contraceptivos;
» implante de etonogestrel;
» diafragma;
» preservativos.
108
TRATAMENTO DA OBESIDADE E HORMÔNIOS SEXUAIS │ UNIDADE III
A deficiência de vitamina C também é observada, embora ainda não seja bem entendida;
tem sido relacionada a mudanças no metabolismo do cobre. Sendo assim, é recomendada
a ingestão de alimentos contendo essa vitamina. A recomendação diária de vitamina C,
para adultos, em geral, é de 75 a 90 mg.
109
UNIDADE III │ TRATAMENTO DA OBESIDADE E HORMÔNIOS SEXUAIS
Alguns trabalhos têm relatado que a taxa de vitamina A é mais alta em mulheres
que utilizam anticoncepcionais. Aparentemente, isso é benéfico, mas alguns estudos
em animais indicam que a vitamina A pode ser estocada no fígado, gerando uma
hipervitaminose.
Como algumas mulheres que utilizam anticoncepcionais orais perdem menos sangue
menstrual, os pesquisadores têm sugerido menor quantidade de ferro para mulheres
que tomam pílula. A recomendação diária de ferro nas mulheres em idade fértil é de
18 mg/dia. De acordo com o Instituto de Medicina, a recomendação para mulheres
que tomam anticoncepcional é de 10,9 mg/dia. Entretanto, não é necessário que
essas mulheres reduzam a ingestão de alimentos com ferro.
110
MEDICAMENTOS E UNIDADE IV
LEITE MATERNO
CAPÍTULO 1
Leite materno e fármacos
Leite materno
O leite materno é fundamental para a saúde das crianças nos seis primeiros meses
de vida por ser um alimento completo, fornecendo componentes para hidratação
(água) e fatores de desenvolvimento e proteção como anticorpos, leucócitos
(glóbulos brancos), macrófago, laxantes, lipase, lisozimas, fibronectinas, ácidos
graxos, gama-interferon, neutrófilos, fator bifidus e outros contra infecções comuns
da infância, isento de contaminação e perfeitamente adaptado ao metabolismo da
criança. Já foi demonstrado que a complementação do leite materno com água ou
chás é desnecessária, até mesmo em dias secos e quentes. Recém-nascidos normais
nascem suficientemente hidratados para não necessitar de líquidos além do leite
materno, apesar da pouca ingestão de colostro nos dois ou três primeiros dias de
vida. O leite humano, em virtude das suas propriedades anti-infecciosas, protege
as crianças contra infecções desde os primeiros dias de vida. Além de diminuir o
número de episódios de diarreia, encurta o período da doença quando ela ocorre,
diminui o risco de desidratação (UNICEF), evita infecções respiratórias e diminui
o risco de alergias. Há evidências de que o aleitamento promove benefícios a longo
prazo: a Organização Mundial de Saúde publicou evidências de que diminui o risco
de hipertensão, colesterol e diabetes, reduz a chance de obesidade, contribui para o
desenvolvimento cognitivo e promove melhor desenvolvimento da cavidade bucal.
Para a mãe que amamenta, promove proteção contra o câncer de mama e evita uma
nova gravidez nos primeiros seis meses após o parto (MINISTÉRIO DA SAÚDE,
2009).
111
UNIDADE IV │ MEDICAMENTOS E LEITE MATERNO
O leite humano é o que contém o menor teor de proteínas, sendo o teor maior no
colostro – primeira secreção da glândula mamária (15,8 g/l). As proteínas do leite
são divididas em caseína e proteínas do soro. A maior quantidade de proteínas do
leite de vaca (82%) está na forma de caseína, enquanto, no leite humano maduro, o
teor de caseína não ultrapassa 25% das proteínas totais. A caseína é uma proteína
importante como provedora de aminoácidos livres ao lactente, além de cálcio e
fósforo, que são constituintes de suas micelas. Já as proteínas do soro do leite
(lactoferrina, imunoglobulinas) são essenciais para a proteção do recém-nascido.
112
MEDICAMENTOS E LEITE MATERNO │ UNIDADE IV
que se liga ao ferro no leite humano, reduz a quantidade de ferro livre, inibindo a
multiplicação bacteriana.
Fonte: Própria
113
UNIDADE IV │ MEDICAMENTOS E LEITE MATERNO
A razão leite-plasma foi muito usada para estimar a quantidade do fármaco transferido
para o leite. Ela consiste na razão entre concentrações do fármaco no plasma e no leite
em estado de equilíbrio: razão leite/plasma = concentração do fármaco no
leite/concentração do fármaco no plasma.
Assim, uma razão leite-plasma igual a quatro significa que a concentração da medicação
no leite é quatro vezes maior que a concentração plasmática (MARKS; SPATZ, 2003).
No entanto, essa medida tem pouco valor prático, pois não leva em consideração o
potencial tóxico do fármaco. Razão maior que um não traz preocupação quando
a concentração do fármaco no plasma materno é muito baixa ou se o fármaco não é
absorvido pelo lactente (ITO, 2000). Embora as concentrações de muitos fármacos no
plasma e no leite sejam flutuantes, são utilizadas medidas fixas para o cálculo da razão
(BEGG et al., 2000).
Recomendações
O Quadro 20 contém algumas considerações e recomendações atualizadas sobre
o uso de fármacos durante a lactação. São descritas as principais classes de
medicamentos, ressaltando-se os mais indicados e aqueles que devem ser evitados
ou usados com cuidado durante a amamentação. Informações e observações
referentes a lactantes em tratamento que podem ser importantes na prática para
o profissional de saúde foram descritas por diversos autores e compilada por
Chaves e Lamounier (2004).
114
MEDICAMENTOS E LEITE MATERNO │ UNIDADE IV
Fonte: Própria
115
UNIDADE IV │ MEDICAMENTOS E LEITE MATERNO
Vários são os fármacos com relato de supressão da produção láctea. A maioria deles
age como agonista dopaminérgico, suprimindo a liberação de prolactina. O uso de
qualquer um desses fármacos pode representar risco potencial de déficit ponderal,
principalmente durante o puerpério imediato, período mais sensível para a supressão
da lactação. Deve-se, portanto, retardar ao máximo a sua introdução. Na vigência do
uso desses fármacos, o crescimento do lactente deve ser rigorosamente acompanhado.
» estrógenos;
» bromocriptina;
» cabergolina;
» ergotamina;
» ergometrina;
» lisurida;
» levodopa;
» pseudoefedrina;
» álcool;
» nicotina;
» bupropiona;
116
MEDICAMENTOS E LEITE MATERNO │ UNIDADE IV
» diuréticos; e
» testosterona.
Embora o conhecimento a respeito dos fármacos na lactação tenha sido muito ampliado,
ainda não se conhecem os efeitos colaterais de muitos medicamentos utilizados pela
nutriz para as crianças amamentadas.
Algumas drogas são bem conhecidas por reduzirem a produção de leite. Devido ao fato
de o crescimento do lactente estar diretamente relacionado à produção e ingestão do
leite materno, o uso de qualquer uma dessas drogas pode representar risco potencial
de déficit ponderal, principalmente durante o puerpério imediato, época mais sensível
para a supressão da lactação. Portanto, o profissional de saúde deve estar atento caso
o uso de qualquer uma dessas drogas seja realmente necessário, devendo retardar ao
máximo sua introdução (semanas ou meses).
117
DROGAS DE ABUSO UNIDADE V
CAPÍTULO 1
Interações drogas de abuso versus
alimentos
118
DROGAS DE ABUSO │ UNIDADE V
DESPERSONALIZANTES
•Indutores do sono
• NICOTINA: • DEPRIMENTES:
DEPRESSORAS
ESTIMULANTES
• Inalantes
•Anestésicos
• CAFEÍNA:
•Sedativos
• Café • ALUCINANTES:
•Anticonvulsivantes • Chá • Maconha
• Haxixe
• ÓPIO E DERIVADOS: • EFEDRINA: • Cogumelo
•Morfina • Descongestionante • LSD
•Heroína
•Codeína • ATROPINA
Nas sociedades ocidentais, as três substâncias não terapêuticas mais utilizadas são
a cafeína, a nicotina e o etanol, todas legalizadas e livremente disponíveis. Muitos
fármacos são administrados em grandes quantidades, embora sua produção, venda
e consumo sejam declarados ilegais na maioria dos países ocidentais, exceto quando
estão sob a direção de um profissional médico. A lista não inclui os fármacos usados
ilicitamente por esportistas para aumentar o seu desempenho físico.
Esse efeito agradável conhecido como “efeito hedônico” torna-se um problema quando:
119
UNIDADE V │ DROGAS DE ABUSO
O “abuso dos fármacos” e o “abuso das substâncias” são termos mais gerais, significando
qualquer uso recorrente de substâncias que são ilegais ou que causam danos ao
indivíduo, incluindo os fármacos no esporte.
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DROGAS DE ABUSO │ UNIDADE V
Minerais como magnésio, cálcio, zinco e ferro polivalente (Fe+3) diminuem sua
concentração no organismo à medida que se consome álcool.
121
UNIDADE V │ DROGAS DE ABUSO
interação que pode ser fatal é a associação do álcool com outros depressores do SNC,
como é o caso de ansiolíticos benzodiazepínicos.
Nicotina
Cerca de 90% dos fumantes iniciam o hábito entre 5 e 19 anos de idade, ou seja, em
idade escolar. A OMS, em conjunto com o Centro de Controle de Doenças, promoveu
uma pesquisa mundial para acompanhar e monitorar a prevalência do tabagismo entre
jovens de 13 a 15 anos de idade. Os dados coletados entre 1999 e 2002 mostraram que
15% dos jovens do sexo masculino e 6,6% do sexo feminino fumaram em pelo menos um
dia dos 30 dias anteriores à pesquisa. Esses dados, comparados com os dados do mesmo
estudo dos anos de 1995 e 1999, mostraram aumento da prevalência do tabagismo.
Na sua forma básica, a nicotina é fortemente alcalina e facilmente solúvel tanto em água
como em lipídeos. Na sua forma ionizada, a nicotina é mais difícil de ser absorvida.
Por isso, nos estados alcalinos, nos quais a nicotina é menos ionizável, aumenta sua
biodisponibilidade. Nos fumadores, a nicotina é administrada por via oral. Nas pessoas
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DROGAS DE ABUSO │ UNIDADE V
que não inalam o fumo do tabaco, a principal via de administração da nicotina é pela
mucosa nasal. No entanto, a absorção por essa via é altamente dependente do pH.
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UNIDADE V │ DROGAS DE ABUSO
efeitos negativos no sistema antioxidante de adolescentes (KIM et al., 2003; KIM et al.,
2004).
Pelletier (1981) sugere que fumantes apresentam menor absorção dessa vitamina que
os não fumantes, por demonstrarem menor excreção urinária de vitamina C, quando
ambos os grupos foram suplementados com a mesma quantidade de vitamina. Ainda
não se sabe como o tabagismo afeta a absorção de vitamina C. Assim, os fumantes devem
consumir uma quantidade adicional de 35 mg/dia a mais do que os não fumantes. A
recomendação diária de vitamina C para adultos não fumantes é estimada em 75 mg/
dia para mulheres e 90 mg/dia para homens. Essa quantidade pode ser alcançada
consumindo-se um copo de 200 ml de suco de laranja natural, preparado no momento
do consumo (GOMEZ; VENTURINI, 2009).
Segundo pesquisa realizada por Mohs e colaboradores (1990), o uso de drogas que
causam dependência, como cocaína e maconha, afeta o comportamento alimentar e a
ingestão de líquidos, o paladar e o peso corporal. Podem-se desenvolver alterações no
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DROGAS DE ABUSO │ UNIDADE V
Durante o uso e/ou retirada da heroína, maconha e cocaína, ocorrem grandes mudanças
na seleção e ingestão de alimentos, o que resultará em ganho ou perda de peso.
125
DEFICIÊNCIA
DE NUTRIENTES UNIDADE VI
E EXAMES
LABORATORIAIS
CAPÍTULO 1
Deficiência de nutrientes e exames
laboratoriais
Deficiência de nutrientes
A dieta influencia todos os estágios do ciclo da vida, fornecendo nutrientes necessários
ao sustento do corpo humano. Alterações de ordem funcional e/ou estrutural,
provocadas por doenças e infecções agudas ou crônicas, levam à utilização de
medicamentos, cujo objetivo é restaurar a saúde. A via preferencial escolhida
para a sua administração é a oral, entre outras razões, por sua comodidade e
segurança.
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DEFICIÊNCIA DE NUTRIENTES E EXAMES LABORATORIAIS │ UNIDADE VI
› soro e
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UNIDADE VI │ DEFICIÊNCIA DE NUTRIENTES E EXAMES LABORATORIAIS
» Preparo do paciente:
» Método:
› colorimétrico automatizado
» Valores de referência:
Fonte: Própria.
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DEFICIÊNCIA DE NUTRIENTES E EXAMES LABORATORIAIS │ UNIDADE VI
Exames laboratoriais
» plaquetas ou trombócitos.
» contagem de hemácias;
» dosagem de hemoglobina;
» determinação do hematócrito;
O coagulograma compreende:
» tempo de sangramento;
» tempo de coagulação;
» tempo de protrombina;
» contagem de plaquetas.
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UNIDADE VI │ DEFICIÊNCIA DE NUTRIENTES E EXAMES LABORATORIAIS
A análise quantitativa das hemácias, dos leucócitos totais e das plaquetas e o cálculo
dos índices hematimétricos são realizados, atualmente, utilizando-se equipamentos
automatizados, o que permite resultados mais precisos.
O hemograma também pode ser realizado por métodos manuais, com uso do
espectrofotômetro para a dosagem de hemoglobina e a câmara de Neubauer para as
contagens celulares.
I. Hemograma completo:
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DEFICIÊNCIA DE NUTRIENTES E EXAMES LABORATORIAIS │ UNIDADE VI
II. Dosagem de cálcio: valores normais podem ser vistos no Quadro 23.
131
UNIDADE VI │ DEFICIÊNCIA DE NUTRIENTES E EXAMES LABORATORIAIS
Tendo em vista que pacientes fazendo uso contínuo de ácido acetilsalicílico podem
apresentar redução na biodisponibilidade da vitamina C e na absorção de tiamina, ácido
fólico, ferro e vitamina K, devem-se monitorar os níveis dessas substâncias no sangue.
132
DEFICIÊNCIA DE NUTRIENTES E EXAMES LABORATORIAIS │ UNIDADE VI
Tetraciclina
Exames recomendados:
Cloranfenicol
Exame laboratorial:
Trimetoprima e sulfametoxazol
Exame laboratorial:
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UNIDADE VI │ DEFICIÊNCIA DE NUTRIENTES E EXAMES LABORATORIAIS
Rifampicina
Exame laboratorial:
Monitorar níveis plasmáticos das vitaminas A, B1, B12, C e folato e os minerais cálcio,
magnésio, zinco, fósforo e ferro, que se apresentam reduzidos nesses pacientes, e dosar
ácido úrico e creatinina, que se encontram elevados.
http://www1.inca.gov.br/impressao.asp?op=cv&id=50
Alguns pacientes com hiperuricemia podem desenvolver o quadro de gota. Esta ocorre
quando o urato monossódico se precipita nos líquidos corporais supersaturados, o que
origina uma resposta inflamatória e causa dor intensa.
» Material utilizado:
› soro.
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DEFICIÊNCIA DE NUTRIENTES E EXAMES LABORATORIAIS │ UNIDADE VI
» Preparo do paciente:
› jejum de 8 horas.
» Conservação da amostra:
» Valores de referência:
Devido à creatinina ser de produção endógena e ser liberada nos líquidos corporais
a uma taxa constante, sendo seus níveis plasmáticos mantidos em valores dentro de
limites estreitos, sua depuração pode ser determinada como um indicador de taxa de
filtração glomerular.
» Material utilizado:
› soro.
» Preparo do paciente:
» Conservação da amostra:
» Valores de referência:
› mulheres: 0,6-1,1mg/dL.
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UNIDADE VI │ DEFICIÊNCIA DE NUTRIENTES E EXAMES LABORATORIAIS
Deve ser realizado exame de sangue para determinação das concentrações de vitamina
B6, ácido fólico, riboflavina, vitamina C e vitamina A e de minerais ferro, zinco e cobre.
Pacientes utilizando drospirenona: determinação de potássio.
Ferro
Nos casos de deficiência do ferro, é um distúrbio que pode ocorrer em todas as faixas
etárias. Nas crianças, geralmente, ocorre devido à deficiência alimentar, ao passo que,
nos adultos, muitas vezes indica a perda de sangue.
Vitaminas
Como as células não dispõem de sistemas enzimáticos para sua síntese nas taxas
necessárias, o organismo depende de dietas balanceadas para a sua obtenção. A detecção
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DEFICIÊNCIA DE NUTRIENTES E EXAMES LABORATORIAIS │ UNIDADE VI
Existem vários fatores que favorecem o aumento ou a redução dos níveis desejados das
vitaminas no organismo. Além da influência das quantidades ingeridas na alimentação,
um indivíduo pode ingerir quantidades suplementares por meio de complexos
vitamínicos, por exemplo, ou pode utilizar medicamentos e substâncias que alterem os
seus níveis.
Em geral, a avaliação do estado vitamínico é feita de duas maneiras: pelos seus níveis
plasmáticos e/ou pela medida da atividade enzimática que tem a vitamina como cofator.
Os níveis normais de cada uma podem ser vistos no Quadro 23.
Minerais
Os minerais são elementos com funções orgânicas essenciais que atuam tanto na forma
iônica quanto como constituintes de compostos (enzimas, hormônios e proteínas do
tecido orgânico).
São nutrientes vitais, que compõem cerca de 4% do peso corporal. Podem ser encontrados
sob a forma não solúvel (como constituintes estruturais de certas partes do corpo) ou
sob a forma solúvel (dissociados em seus íons constituintes).
Os níveis normais dos minerais que podem ser alterados nas interações citadas podem
ser vistos no Quadro 23.
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UNIDADE VI │ DEFICIÊNCIA DE NUTRIENTES E EXAMES LABORATORIAIS
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CAPÍTULO 2
Dosagem de nutrientes e exames em
ortomolecular
» energizantes;
» reidratantes;
» proteicos;
» ornitina e arginina;
» hipercalóricos;
» metabolizadores de gordura;
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UNIDADE VI │ DEFICIÊNCIA DE NUTRIENTES E EXAMES LABORATORIAIS
Terapêutica ortomolecular
» movimento físico;
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DEFICIÊNCIA DE NUTRIENTES E EXAMES LABORATORIAIS │ UNIDADE VI
» exercícios respiratórios; e
» exercícios de relaxamento
Exames em ortomolecular
Para pacientes críticos (com câncer e outras doenças graves) existem recomendações
que podem triplicar o valor da IDR. Não existe dose inicial, depende de cada caso.
Também é importante lembrar que existem as doses preventivas e a dose de tratamento.
Por exemplo: se a pessoa está com uma anemia constatada, a dosagem de ferro pode ser
diferente da dose recomendada. Se estiver com deficiência de folato, a recomendação é
outra.
Doses maiores, que poderíamos chamar de dose de ataque, ocorrem somente quando
há efetivamente uma deficiência sanguínea constatada com uma patologia associada.
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UNIDADE VI │ DEFICIÊNCIA DE NUTRIENTES E EXAMES LABORATORIAIS
Cada vitamina e cada mineral tem uma quantidade, e cada caso é um caso. Existe a
tabela da IDR que é uma tabela geral, mas podemos chegar até a triplicar esse valor,
dependendo da situação e da patologia.
Também vale lembrar que alguns nutrientes fazem parte de medidas de saúde
pública como, por exemplo, ácido fólico, ferro e iodo.
Na maioria das situações vamos nos basear na tabela da IDR. Mas vale ressaltar
que sempre devemos respeitar a recomendação máxima UL, que representa a dose
máxima sem risco de toxicidade, e sempre acompanhar o paciente com os exames
laboratoriais.
Terapia ortomolecular
› anamnese; e
› exame físico.
› exame de sangue:
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DEFICIÊNCIA DE NUTRIENTES E EXAMES LABORATORIAIS │ UNIDADE VI
· bioquímicos;
· hormônios;
· enzimas;
· e outros.
› fezes; e
› urina.
› raio-X;
› ultrassom;
› tomografias; e
› ressonância.
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UNIDADE VI │ DEFICIÊNCIA DE NUTRIENTES E EXAMES LABORATORIAIS
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DEFICIÊNCIA DE NUTRIENTES E EXAMES LABORATORIAIS │ UNIDADE VI
Vale ressaltar que, até o momento em que esse material foi atualizado, em 2020, esse
exame ainda não tinha sido reconhecido pelo conselho de medicina: http://www.
cremesp.com.br/?siteAcao=Pareceres&dif=a&ficha=1&id=9452&tipo=PAREC
ER&orgao=Conselho%20Regional%20de%20Medicina%20do%20Estado%20
de%20S%E3o%20Paulo&numero=44702&situacao=&data=28-07-2010.
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UNIDADE VI │ DEFICIÊNCIA DE NUTRIENTES E EXAMES LABORATORIAIS
» inflamações;
» alergias;
» neurodermite;
» enxaquecas; e
» doenças reumáticas.
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DEFICIÊNCIA DE NUTRIENTES E EXAMES LABORATORIAIS │ UNIDADE VI
» tabagismo;
» poluição atmosférica;
» poluição do solo;
» poluição da água;
» uso de agrotóxicos;
» poluição eletromagnética;
» sedentarismo;
» dietas pró-inflamatórias;
» estresse crônico;
» Doenças degenerativas.
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UNIDADE VI │ DEFICIÊNCIA DE NUTRIENTES E EXAMES LABORATORIAIS
Quando o nível de radicais livres está fora dos níveis fisiológicos, pode ser feita reposição
de antioxidantes necessários. Mas, em muitos casos, inicialmente é feita a mudança de
hábitos de vida e a orientação alimentar.
Ozonioterapia: O que estão escondendo de você pode salvar sua vida. Disponível
em: https://vidalonga.org/ozonioterapia/. Acesso em: 14 mai. 2020.
148
DEFICIÊNCIA DE NUTRIENTES E EXAMES LABORATORIAIS │ UNIDADE VI
149
Para (não) finalizar
Deve-se utilizar o bom senso e procurar avaliar caso a caso, identificando quando
o exame é realmente importante e quando é possível a identificação de deficiências
nutricionais pelos sintomas apresentados e características do paciente.
150
Referências
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