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Biossegurança em

hemoterapia
Gabrielly da Rosa Haag, Pâmella N. Ferreira e Willian dos Santos

Tutora: Jossana Gonçalves

Centro Universitário Leonardo da Vinci – Uniasselvi Bacharelado em Biomedicina


Introdução
Os estudos realizados na área da saúde geram riscos diariamente para seus
profissionais, principalmente relacionados à patógenos veiculados ao sangue e demais
líquidos corporais
Espera-se que todo procedimento obtenha resultados satisfatórios, para isso deve ser
seguro para o ambiente, para os profissionais que o realizam e para os pacientes a que
são destinados.
A fim de evitar futuras infecções devem ser realizadas práticas como a manipulação
adequada dos agentes biológicos, genéticos, químicos, uso de materiais protetores e
individuais, descarte de resíduos e calendário de vacinação sempre em dia.
O Objetivo deste trabalho é apresentar aos nossos colegas as diversas formas de
cuidado e situações que podem acontecer ao não usar EPI’s, não seguir a normativa e
descarte de lixo de forma inadequada.
Linha do tempo

Era científica: descoberta dos grupos Lei 1075 Criação do programa nacional de
sanguíneos doação voluntária sangue e hemoderivados

1900 1942 1950 1965 1979 1987

Inaugurado 1º banco de sangue no Formação da comissão nacional de Era pré-científica:


RJ para assistência aos feridos da hemoterapia
guerra Primeiro relato acadêmico
no Brasil
Biossegurança
A Biossegurança é o termo usado para o conceito que visa proteger e prevenir todos os profissionais da
área da saúde.
Biossegurança é o conjunto de ações voltadas para a prevenção, minimização ou eliminação dos riscos
inerentes às atividades de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de
serviços. Estes riscos podem comprometer a saúde do homem e animais, o meio ambiente ou a qualidade
dos trabalhos desenvolvidos (Teixeira; Valle, 1996).
HEMOTERAPIA
É um campo da medicina que coleta e administra o sangue para ajudar em várias doenças e condições de
saúde. Nesse segmento existem as agências transfusionais, bancos de sangue, hemocentros e serviços que
lidam com células tronco.
BIOSSEGURANÇA NA HEMOTERAPIA
Todo profissional que trabalha na área da hemoterapia deve seguir os regulamentos de normas de
biossegurança para que não haja nenhum risco de acidentes no ambiente de trabalho. Para isso existem
algumas regras estabelecidas pela ANVISA, que segundo a RESOLUÇÃO - RDC N° 34, DE 11 DE
JUNHO DE 2014, Art. 2º “possui o objetivo de estabelecer os requisitos de boas práticas a serem
cumpridas pelos serviços de hemoterapia que desenvolvam atividades relacionadas ao ciclo produtivo do
sangue”. 4
Placas de acesso

A seguir, vamos destacar informações para serem observadas em relação a biossegurança e higiene.
•Nas salas de manipulação de sangue, tecidos e células deve conter colado ou preso nas portas
•Placa avisando que só o profissional autorizado pode entrar.
•Portas fechadas durante a realização dos procedimentos e quando terminar elas devem ser trancadas.
•Identificação das áreas laboratoriais, protocolos de higiene e tipos de EPI’s. 5
PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Para uma proteção eficaz do operador deve-se fazer o uso adequado das EPIs, como: luvas, protetores de
barba, máscaras, gorros, viseiras,
jalecos ou aventais, óculos de proteção, macacões, protetores de botas e calçados.
O EPI usado varia de acordo com o serviço a ser feito. Exemplo:

•Luvas: quando acontecer o contato ou a manipulação de material biológico


•O profissional não deve tocar em materiais e superfícies sem necessidade.
•As luvas precisam estar corretamente ajustadas.
•Máscaras, protetores de barba, gorros, óculos de proteção, viseiras: quando houver a exposição a raios
ultravioleta e risco de respingar sangue ou fluidos do corpo nos olhos, boca e nariz do profissional.
•Aventais e Jalecos: durante as atividades com possibilidade de encostar em superfícies contaminadas e
materiais biológicos.
• Proteção de botas e calçados: risco de respingar sangue, fluidos do corpo ou até mesmo material químico,
além do possível impacto de objetos ou perfuro cortantes.

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O QUE É PROIBIDO EM RELAÇÃO AO USO DE EPIs

 Não usar jaleco e outros EPIs fora do ambiente laboratorial

 Usar calçados não adequados (abertos como: chinelos, sapatilhas)

 As luvas descartáveis não podem ser reutilizadas

 Não pode usar anéis ou outros adornos porque existe o risco do profissional se contaminar ou contaminar
as amostras

 Proibido comer no laboratório, fumar ou beber

 A roupa de proteção não pode ser usada fora do ambiente laboratorial.

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NORMAS DE SEGURANÇA

 É o responsável do ambiente laboratorial quem determina quem é autorizado a entrar

 Proibido colocar qualquer material na boca

 Se houver algum acidente ou derramar qualquer material é preciso avisar o responsável técnico

 Em caso de acidente, o profissional deve ter acompanhamento médico, tratamento e vigilância. E o


episódio deve ser registrado. Nesse registro deve conter as atitudes que foram tomadas.

 Tudo o que sair da sala laboratorial deve ser protegido de contaminação.

 O ambiente deve estar sempre organizado e limpo.

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MODO CORRETO DE LAVAGEM DAS MÃOS

Em serviços de saúde é necessário fazer o uso de


sabão antisséptico e água. Sem dúvidas essa é a
maneira mais simples e eficaz de proteger o
profissional da saúde contra doenças e acidentes em
laboratórios e também a melhor forma de prevenir a
disseminação de doenças. Essa técnica de lavagem
das mãos deve ser feita antes e depois do contato
com o paciente ou fluidos do corpo.

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COMO FAZER O DESCARTE CORRETO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE
SAÚDE

A Anvisa tem a Resolução RDC nº 33, que ensina a maneira correta de fazer o descarte de
resíduos de acordo com a característica e composição de cada um deles, e por isso as normas da
Anvisa dividiram em grupos cada tipo de resíduo. Vamos ver a seguir como foram divididos os
grupos:

GRUPO A:
O Grupo A é de resíduos biológicos de alto risco para saúde. Uma forma de descarte para esse
tipo de Resíduo de Saúde (RS) é desativar eletrotermicamente, que é, basicamente, triturar e
expor esse agente biológico a um campo elétrico. Assim, com o aquecimento dos
microrganismos, eles sofrem a desinfecção necessária para ser descartado sem oferecer riscos a
saúde.
Ex: bolsas de sangue, órgãos, tecidos ou outros resíduos que são descartados em cirurgias.

Grupo B
O descarte de resíduos do Grupo B tem que ser feito em um Aterro Sanitário Industrial para
Resíduos Perigosos – Classe I. Já os líquidos, são descartados em esgoto sanitário com
tratamento. Esse grupo é composto por RS que trazem riscos a população e ao meio ambiente.
Ex: medicamentos que tiveram o prazo de validade vencidos, termômetros, produtos químicos.
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Grupo C
No Grupo C tem os materiais com radionuclídeos com níveis acima do limite indicado pela
Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN). São radioativos e é necessário muito cuidado
no manuseio.

Grupo D
São lixos comuns, resíduos sem classificação e devem ser descartados em aterros sanitários ou
encaminhados para reciclagem.

Grupo E
Os materiais perfurocortantes compõem o Grupo E, devem ser descartados em caixa fechada e
encaminhados ao Aterro Sanitário.
Ex: lâmina de bisturis, agulhas, escalpes, entre outros que são descartados em caixas
descarpack.

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RESULTADOS E DISCUSSÃO

O desenvolvimento do trabalho nos permitiu bastante conhecimento e até mesmo


conscientização em relação a Biossegurança. Durante a pesquisa achamos várias matérias que
falam o quanto os profissionais da saúde não seguem, muitas das vezes, as normas da Anvisa
em relação ao assunto. Fica evidente então, a importância da abordagem desse tema em
trabalhos acadêmicos.
Com esse trabalho, acreditamos que conseguimos passar de forma bem didática e objetiva o
conhecimento objetivo. E o fato de abordarmos um tema bem específico facilita ainda mais na
compreensão da rotina do profissional em relação a biossegurança na hemoterapia.

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Placas de acesso

Obrigado!
A seguir, vamos destacar informações para serem observadas em relação a biossegurança e higiene.
•Nas salas de manipulação de sangue, tecidos e células deve conter colado ou preso nas portas
•Placa avisando que só o profissional autorizado pode entrar.
Gabrielly
•Portas fechadas durante a realização dos procedimentos da Rosa
e quando Haag, Pâmella
terminar N. Ferreira
elas devem e Willian dos Santos
ser trancadas.
•Identificação das áreas laboratoriais, protocolos de higiene e tipos de EPI’s. 13

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