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BIOSSEGURANÇA PROF.

ANA AMÉLIA CASTRO


OBJETIVOS GERAIS
A disciplina Biossegurança visa promover ao aluno sua
compreensão sobre a necessidade da utilização de normas
de biossegurança pelo profissional da área da saúde,
tanto na prática clínica e hospitalar quanto na pesquisa.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
❖ Ao final do curso os alunos deverão estar aptos a identificar os principais
agentes físicos, químicos e biológicos que causam risco à saúde humana;
❖ Conhecer e interpretar o adequado uso de equipamentos de proteção
individual a fim de se realizar práticas laboratoriais e clínicas adequadas
com relação à segurança da saúde humana;
❖ Aprender sobre as condutas éticas no uso de animais de laboratório,
compatível com as normas da lei de biossegurança 11.105;
❖ Entender o que é um organismo geneticamente modificado, tendo subsídios
para discutir sua adequada aplicação na promoção da saúde humana.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BARSANO, P. R.; BARBOSA, R. P.; GONÇALVES, E.; SOARES,
S. P. S. Biossegurança: ações fundamentais para promoção da saúde. São
Paulo: Érica, 2014.
CARDOSO, T. A. O. Biossegurança, Estratégias de Gestão, Riscos, Doenças
Emergentes e Reemergentes. São Paulo: Santos, 2012.
HINRICHSEN, S. L. Biossegurança e controle de infecções: Risco Sanitário
Hospitalar. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
HIRATA, M. H; HIRATA, R.D.C.; MANCINI FILHO, J. Manual de Biossegurança.
Barueri: Manole, 2012.
PEREIRA, A. D. Segurança e saúde ocupacional. São Paulo: Editora Saraiva,
2017.
ROSSETE, C. A. Biossegurança. São Paulo: Pearson, 2016.
SILVA, J.; BARBOSA; S. M.; DUARTE, S. R. M. P. Biossegurança no Contexto da
Saúde. São Paulo: IÁTRIA, 2014.
SOUSA, L. M. Saúde Ocupacional. São Paulo: Érica, 2014.
PRECAUÇÕES UNIVERSAIS
CONCEITOS GERAIS
❖ Representam um conjunto de medidas que devem ser
aplicadas no atendimento de todos os pacientes
❖ Independente do seu estado presumível de infecção, e
na manipulação de equipamentos e artigos contaminados
ou sob suspeita de contaminação.
❖ Quando existir risco de contato com qualquer fluido
corporal.
TIPOS DE PRECAUÇÃO
❖ PADRÃO: são recomendadas para aplicação em todas as situações e pacientes,
independente da presença ou ausência de doença transmissível comprovada.
❖ CONTATO: os microorganismos podem ser transmitidos de uma pessoa a outra
através do contato com a pele ou mucosa.
❖ GOTÍCULAS: gotículas eliminadas pela fala, tosse, espirros e realização de
procedimentos como a aspiração de secreções; atingem até um metro de distância e
se depositam no chão. Exemplos: Doença meningocócica, Gripe, Coqueluche, Difteria,
Caxumba e Rubéola.
❖ AEROSSÓIS: partículas eliminadas durante a respiração, fala, tosse ou espirro,
permanecem suspensos no ar por horas, atingindo outros ambientes. Como exemplos
têm: M. tuberculosis, Sarampo, Varicela, Herpes Zoster, SARS.
Fonte: ANVISA
Fonte: ANVISA
Fonte: ANVISA
Fonte: ANVISA
LIMPEZA E HIGIENIZAÇÃO DE MÃOS
❖ Usamos as mãos praticamente para tudo que fazemos e a pele é um
reservatório de diversos microorganismos.
❖ Por meio do contato direto (pele com pele) ou indireto (toque em
objetos e superfícies contaminadas), esses microrganismos podem se
transferir de uma superfície para outra.
❖ As mãos são um veículo eficiente para a transmissão de infecções e
bactérias.
❖ A higienização das mãos com preparações alcoólicas e com água e
sabão são igualmente eficazes.
HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS

Redução de infecções

Proteção individual

Água e sabão

Antissepsia
HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS

QUANDO as mãos devem ser higienizadas?


HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS

COMO as mãos devem ser higienizadas?


HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS
❖ Retirar os adornos (anéis, pulseiras e relógios), uma vez
que, nesses objetos, acumulam-se bactérias não removidas
com a higienização das mãos;
HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS
❖ Abrir a torneira com a mão dominante sem se encostar na
pia, para evitar a contaminação do vestuário, quando não
houver torneiras com acionamento por pedal;
HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS
❖ Molhar as mãos e aplicar de 3 a 5 ml de sabão líquido nas
mãos;
HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS
❖ Ensaboar as mãos, formando espuma por fricção durante 15 a
30 segundos, atingindo todas as suas faces (palma, dorso, espaços
interdigitais, articulações, unhas e extremidades dos dedos), pois a
formação de espuma extrai e facilita a eliminação de partículas;
HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS
❖ Ensaboar as mãos, formando espuma por fricção durante 15 a
30 segundos, atingindo todas as suas faces (palma, dorso, espaços
interdigitais, articulações, unhas e extremidades dos dedos), pois a
formação de espuma extrai e facilita a eliminação de partículas;
HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS
❖ Ensaboar as mãos, formando espuma por fricção durante 15 a
30 segundos, atingindo todas as suas faces (palma, dorso, espaços
interdigitais, articulações, unhas e extremidades dos dedos), pois a
formação de espuma extrai e facilita a eliminação de partículas;
HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS
❖ Enxaguar, deixando a água penetrar nas unhas e nos espaços
interdigitais (mão em forma de concha); retirar toda a espuma e
os resíduos de sabão, evitando os respingos da água na roupa e
no piso;
HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS
❖ Secar as mãos com papel-toalha descartável (duas folhas); se a
torneira tiver contato manual para fechamento, usar o mesmo
papel-toalha para fechá-la; descartar o papel-toalha na lixeira.
HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS
Recomendações importantes:
❖ Use luvas somente quando indicado.
❖ Utilize as luvas antes de entrar em contato com sangue,
líquidos corporais, membrana mucosa, pele não intacta e
outros materiais potencialmente infectantes.
❖ Troque as luvas sempre que entrar em contato com outro
paciente.
HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS
Recomendações importantes:
❖ Troque as luvas também durante o contato com o
paciente, se for mudar de um sítio corporal contaminado
para outro, limpo, ou quando estiverem danificadas.
❖ Nunca toque desnecessariamente superfícies e materiais
(como telefones, maçanetas e portas) quando estiver com
luvas.
HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS
Equipamentos necessários:

Lavatório com acionador


automático
HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS
Equipamentos necessários:

Papel-toalha individual
(folha a folha)
HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS
EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL A MATERIAL BIOLÓGICO
ACIDENTES COM MATERIAL BIOLÓGICO
❖ Consiste na exposição de uma pessoa a sangue ou secreções
através da pele, das mucosas (olhos, boca e nariz) ou de lesão
pérfurocortante com agulhas, instrumental cirúrgico e vidros
contendo secreções.
❖ Considera-se sempre a possibilidade desses fluidos estarem
potencialmente contaminados, principalmente pelos vírus da
Hepatite B e C e do HIV.
❖ É considerado EMERGÊNCIA MÉDICA devendo o profissional ser
encaminhado e/ou procurar atendimento, no menor tempo possível.
ACIDENTES COM MATERIAL BIOLÓGICO
❖ O que fazer?
❖ Fluxograma
❖ Limpeza
❖ Testes sorológicos
❖ Atendimento de urgência
❖ Empregador: deveres
❖ Empregado: direitos
EXEMPLO DE FLUXOGRAMA
EXEMPLO DE FLUXOGRAMA
PREVENÇÃO
❖ Vacinação: atualização das vacinas de acordo com o
calendário ocupacional
❖ Treinamentos: cursos de boas práticas laboratoriais
❖ Utilização de equipamentos de proteção
VACINAÇÃO OCUPACIONAL DO PROFISSIONAL DA SAÚDE

❖ O Ministério do Trabalho e Emprego através da NR32 coloca


como obrigatórias as vacinas contra hepatite B, difteria e tétano.
❖ O Ministério da Saúde recomenda a vacinação anual contra a
influenza e vacina dTpa para profissionais que atuam em UTI
neonatal e berçário.

De acordo com a NBR 14785, os profissionais que tem contato


com sangue humano, no mínimo, deve ser vacinado contra a
hepatite B e o tétano!
VACINAÇÃO OCUPACIONAL DO PROFISSIONAL DA SAÚDE

Fonte: SBIm/Anamt – MEDICINA DO TRABALHO 2018-2019


VACINAÇÃO OCUPACIONAL DO PROFISSIONAL DA SAÚDE

Fonte: SBIm/Anamt 2022/2023


EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
❖ Servem para proteger o indivíduo;
❖ EPI é um direito do profissional da saúde;
❖ Obrigatórios: jalecos, luvas, toucas, máscaras, óculos e protetores
faciais.
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA
❖ Extintor de incêndio
❖ Kit de primeiros socorros
❖ Lava-olhos
❖ Chuveiro de emergência
❖ Cabine de segurança química
❖ Caixa descartável resistente para perfurocortantes
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA
Qual a diferença entre capela de fluxo laminar e cabine
de segurança biológica?
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA

CAPELA DE FLUXO LAMINAR


Recirculação 100% do ar
Proteção da amostra contra
contaminação
Horizontal ou vertical
Filtro HEPA
Lâmpada germicida
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA

CABINE DE SEGURANÇA BIOLÓGICA


Proteção de amostras e profissionais
Pressão negativa
Impede a passagem de ar
contaminado para o ambiente
Lâmpada UV
QUESTÃO 1
(AOCP – EBSERH – 2015). A ação considerada uma das mais
importantes para reduzir a taxa de infecção no ambiente
hospitalar é:
a) manter o setor em ordem.
b) fazer desinfecção dos leitos com álcool 70%
c) manusear com cuidado os materiais contaminados.
d) lavar as mãos com técnicas corretas.
e) descartar os resíduos hospitalares.
QUESTÃO 2
(BIORIO – Fundação Saúde/RJ – Biólogo / Biomédico /
Farmacêutico – Análises Clínicas / Citogenética – 2014). É
altamente recomendado que os profissionais que atuam em
laboratórios de análises clínicas estejam imunizados contra:
a) hepatite B
b) hepatite A
c) hepatite C
d) HIV
QUESTÃO 3
(AOCP - EBSERH - HE – UFSCAR – 2015). Selecione a alternativa que NÃO
condiz com a biossegurança em um ambiente de laboratório.
a) As luvas descartáveis servem para manipulação de materiais
potencialmente infectantes.
b) Jaleco, luvas, óculos, máscaras e botas de borracha resistentes são todos
equipamentos de proteção individual.
c) O comprimento do jaleco deve ser até o joelho e as mangas até o
cotovelo.
d) As máscaras descartáveis e os óculos de proteção devem ser utilizados em
todas as atividades que envolvam a formação de aerossol ou suspensão
de partículas.
HIGIENE, LIMPEZA, DESINFECÇÃO E ESTERILIZAÇÃO
CONCEITOS GERAIS
HIGIENE
LIMPEZA DE ÁREAS
LIMPEZA DE ÁREAS
DESINFECÇÃO E ESTERILIZAÇÃO DE ARTIGOS
DESINFECÇÃO E ESTERILIZAÇÃO DE ARTIGOS
DESINFECÇÃO E ESTERILIZAÇÃO DE ARTIGOS
DESINFECÇÃO E ESTERILIZAÇÃO DE ARTIGOS
CURIOSIDADES
TIPOS DE AUTOCLAVE
SIMBOLOGIA UTILIZADA EM BIOSSEGURANÇA
SÍMBOLOS NA BIOSSEGURANÇA
“Conjunto de estímulos que informam e orientam um indivíduo
sobre algum risco ou a melhor conduta a tomar perante
determinadas circunstâncias relevantes.”

Fonte: Instituto Brasileiro de Ensino Profissionalizante - INBRAEP

PERIGO OU RISCO EMERGÊNCIA PROIBIÇÃO OBRIGATORIEDADE


SÍMBOLOS DE PERIGO
SÍMBOLOS DE EMERGÊNCIA
SÍMBOLOS DE EMERGÊNCIA
SÍMBOLOS DE PROIBIÇÃO
SÍMBOLOS DE OBRIGATORIEDADE
ATIVIDADE PRÁTICA
COR DE
SIGNIFICADO INDICAÇÃO FORMA
SEGURANÇA

AMARELO

VERDE

VERMELHO

AZUL
QUESTÃO 1
A sinalização que fornece informações de salvamento e
apresenta forma retangular, fundo verde e símbolo branco é
denominada:
a) combate de incêndio.
b) proibição.
c) obrigação.
d) emergência.
e) aviso ou alerta.
QUESTÃO 2
De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, o
conhecimento sobre os riscos e destinos dos resíduos dos
serviços de saúde é uma prática de cuidado à saúde das
pessoas. Analise a imagem a seguir e assinale a alternativa que
representa seu significado.
a) Material infectante.
b) Material químico.
c) Material radioativo.
d) Material inflamável.
QUESTÃO 3
Baseado nos conhecimentos em biossegurança a imagem abaixo significa:

a) Risco de choque elétrico.


b) Risco de explosão.
c) Risco de incêndio.
d) Risco de radioativo.
QUESTÃO 4
Símbolos com forma circular de cor azul no fundo e o desenho
na cor branca indicam:
a) Uma atitude de obrigatoriedade para garantir a segurança dentro do
espaço.
b) Equipamentos e aparelhos de proteção e combate a incêndio.
c) Coletores de resíduos, exceto os de origem de serviços de saúde.
d) Aviso de perigo proveniente de radiação.
QUESTÃO 5
Nas saídas de emergência, deve ser afixada sinalização
indicativa. Essa sinalização, de orientação e salvamento, deve
ter o amarelo como cor de fundo e o preto como cor da moldura
e do símbolo.
❑ Certo
❑ Errado
BIOSSEGURANÇA E RISCOS
CONCEITO DE RISCO

Risco é uma probabilidade de ocorrência do perigo.

Perigo é qualquer agente que cause danos à saúde ou à


integridade física das pessoas.

Pode ser classificado em baixo, médio ou alto.


RISCOS FÍSICOS
Conceito: consideram-se agentes de riscos físicos as diversas
formas de energia, originadas dos equipamentos e são
dependentes dos equipamentos, do manuseio do operador ou do
ambiente em que se encontra no laboratório.
Principais exemplos: ruídos, vibrações, pressões anormais,
temperaturas extremas, radiações ionizantes, objetos e ferramentas
perfurocortantes.
RISCOS BIOLÓGICOS
Conceito: consideram-se como agentes de risco biológico aqueles
que causam infecções, caracterizadas pela invasão e multiplicação
de organismos indesejáveis no objeto de trabalho ou no próprio
trabalhador.
Principais exemplos: bactérias, vírus, fungos, parasitas, entre
outros.
RISCOS QUÍMICOS
Conceito: consideram-se agentes de risco químico as substâncias,
compostos ou produtos que possam penetrar no organismo do
trabalhador pela via respiratória, que possam ter contato ou ser
absorvido pelo organismo através da pele ou por ingestão.
Principais exemplos: poeiras, fumos, gases, neblinas, névoas ou
vapores. Também inclui e explosão e incêndios provocados pela má
manipulação dos produtos químicos.
RISCOS QUÍMICOS:
CLASSIFICAÇÃO DE SUBSTÂNCIAS PERIGOSAS

De acordo com a Resolução ANTT Nº 5.232/2016, Produto


Perigoso recebe a definição de todo produto que tenha
potencial de causar danos ou apresentar risco à saúde,
segurança e meio ambiente.
RISCOS QUÍMICOS:
CLASSIFICAÇÃO DE SUBSTÂNCIAS PERIGOSAS

Os produtos químicos são classificados por meio da identificação dos riscos que eles oferecem.
Dessa forma, existem três grandes categorias:

produtos explosivos
perigos físicos gases inflamáveis
corrosivos para metais

perigos para a saúde toxicidade aguda


sensibilização respiratória

perigos para o meio ambiente riscos para o meio aquático


riscos para a camada de ozônio
RISCOS QUÍMICOS:
CLASSIFICAÇÃO DE SUBSTÂNCIAS PERIGOSAS
RISCOS QUÍMICOS:
CLASSIFICAÇÃO DE SUBSTÂNCIAS PERIGOSAS

Existe também a classificação da ONU (Organização das Nações


Unidas), a qual separa os produtos químicos em 9 classes:
1.explosivos; 5. substâncias oxidantes e peróxidos
2.gases; orgânicos;
6. substâncias tóxicas e substâncias
3.líquidos inflamáveis; infectantes;
4.sólidos inflamáveis; 7. material radioativo;
8. substâncias corrosivas;
9. substâncias perigosas diversas.
RISCOS QUÍMICOS:
ROTULAGEM DE SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS

❖ Ao lidar com produtos químicos, a primeira providência é ler as


instruções do rótulo, no recipiente ou na embalagem, observando a
classificação quanto ao risco à saúde que ele oferece e à medidas
de segurança para o trabalho.
❖ A rotulagem por intermédio de símbolos e textos de avisos são
precauções essenciais de segurança.
RISCOS QUÍMICOS:
ROTULAGEM DE SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS

❖ Os rótulos ou etiquetas aplicados sobre uma embalagem devem


conter em seu texto as informações que sejam necessárias para
que o produto ali contido seja tratado com toda a segurança
possível.
❖ É perigoso reutilizar o frasco de um produto rotulado para
guardar qualquer outro diferente, ou mesmo colocar outra
etiqueta sobre a original. Isto pode causar acidentes.
❖ Quando encontrar uma embalagem sem rótulo, não tente
adivinhar o que há em seu interior. Se não houver possibilidade de
identificação, descarte o produto.
RISCOS QUÍMICOS:
ROTULAGEM DE SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS

O GHS ou Sistema GHS (Globalmente


Harmonizado de Classificação e
Rotulagem de Produtos Químicos) é feito
de forma a unificar avisos mundiais de
segurança nos produtos.
RISCOS QUÍMICOS:
SEGURANÇA NA MANIPULAÇÃO DE PRODUTOS QUÍMICOS

A ficha de segurança de produtos químicos é uma importante


fonte de informação para o manuseio de produtos químicos. Ela
contém as propriedades físicas e químicas dos produtos, instrução
de manuseio, armazenamento, descarte e transporte, por exemplo.
A ficha deve ser elaborada pelo fabricante da substância ou
mistura, conter uma linguagem clara e objetiva e apresentar 16
seções descritivas, como identificação, composição, medida de
primeiros socorros, propriedades toxicológicas, entre outras.
RISCOS QUÍMICOS:
SEGURANÇA NA MANIPULAÇÃO DE PRODUTOS QUÍMICOS

O Diagrama de Hommel é uma fonte de informação importante


que informa através de uma simbologia o nível de perigo dos
produtos químicos. Ele é representado por quatro quadrados de
diferentes cores. Cada cor indica um risco diferente:
• vermelho é inflamabilidade;
• azul é risco à saúde;
• amarelo é reatividade;
• branco indica perigos especiais, como ácido forte, gás asfixiante
e produto radioativo.
RISCOS QUÍMICOS:
SEGURANÇA NA MANIPULAÇÃO DE PRODUTOS QUÍMICOS
RISCOS DE ACIDENTES
Conceito: Qualquer fator que coloque o trabalhador em situação
vulnerável e possa afetar sua integridade, e seu bem estar físico e
psíquico.
Principais exemplos: máquinas e equipamentos sem proteção,
probabilidade de incêndio e explosão, iluminação inadequada,
armazenamento inadequado, eletricidade, entre outros.
RISCOS DE ACIDENTES:
QUAIS OS PRINCIPAIS RISCOS DE ACIDENTES EM LABORATÓRIO?

Arranjo físico deficiente:


1. prédios com área insuficiente;
2. localização imprópria de máquinas e equipamentos;
3. má arrumação e limpeza;
4. sinalização incorreta ou inexistente;
5. pisos fracos e/ou irregulares.
RISCOS DE ACIDENTES:
QUAIS OS PRINCIPAIS RISCOS DE ACIDENTES EM LABORATÓRIO?

Máquinas e equipamentos sem proteção:


1. máquinas obsoletas;
2. máquinas sem proteção em pontos de transmissão e de
operação;
3. comando de liga/desliga fora do alcance do operador;
4. máquinas e equipamentos com defeitos ou inadequados;
5. EPI inadequado ou não fornecido.
RISCOS DE ACIDENTES:
QUAIS OS PRINCIPAIS RISCOS DE ACIDENTES EM LABORATÓRIO?

Ferramentas inadequadas ou defeituosas:


1. ferramentas usadas de forma incorreta;
2. falta de fornecimento de ferramentas adequadas;
3. falta de manutenção.
RISCOS DE ACIDENTES:
QUAIS OS PRINCIPAIS RISCOS DE ACIDENTES EM LABORATÓRIO?

Eletricidade:
1. instalação elétrica imprópria, com defeito ou exposta;
2. fios desencapados;
3. falta de aterramento elétrico;
4. falta de manutenção.
RISCOS DE ACIDENTES:
QUAIS OS PRINCIPAIS RISCOS DE ACIDENTES EM LABORATÓRIO?

Incêndio ou explosão:
1. armazenamento inadequado de inflamáveis e/ou gases;
2. manipulação e transporte inadequado de produtos inflamáveis e
perigosos;
3. sobrecarga em rede elétrica;
4. falta de sinalização;
5. falta de equipamentos de combate ou
equipamentos defeituosos.
RISCOS ERGONÔMICOS
Conceito: Qualquer fator que possa interferir nas características
psicofisiológicas do trabalhador, causando desconforto ou
afetando sua saúde.
Principais exemplos: levantamento de peso, ritmo excessivo de
trabalho, monotonia, repetitividade, postura inadequada de
trabalho, jornada prolongada, esforço físico intenso, entre outros.

Lesões por Esforços Repetitivos (LER) e


Distúrbios Osteomusculares
Relacionados ao Trabalho (DORT)
RISCOS ERGONÔMICOS:
SÍNDROME DE BURNOUT - ESGOTAMENTO PROFISSIONAL
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA (CORES)
QUESTÃO 1
(AOCP – UFGD – Farmacêutico – 2014). Sobre as medidas de biossegurança em
laboratório de análises clínicas, assinale a alternativa correta.
a) Todas as amostras devem ser consideradas potencialmente perigosas.
b) Em laboratório, os reagentes a serem utilizados devem ser todos rotulados e datados.
Reagentes vencidos não precisam ser rotulados, uma vez que serão descartados.
c) Vidros quebrados removidos diretamente com as mãos devem ser colocados em recipiente
específico para perfurocortantes, devendo passar por um processo de descontaminação antes
de serem desprezados.
d) Água é o único item que pode ser pipetado com a boca em laboratório. Se houver quebra
de tubo com material biológico na centrífuga, os cacos devem ser desprezados em coletor de
perfurocortantes, não sendo necessário realizar a descontaminação da mesma.
QUESTÃO 2
Biossegurança é “o conjunto de ações voltadas para prevenção,
minimização ou eliminação de riscos inerentes às atividades de pesquisa,
produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços, as
quais possam comprometer a saúde do homem, dos animais, das plantas,
do ambiente ou a qualidade dos trabalhos desenvolvidos". Para
cumprimento das normas de biossegurança e boas práticas laboratoriais
na manipulação de agentes que representem risco biológico, as afirmativas
abaixo devem ser consideradas, exceto:
(CONTINUA NO PRÓXIMO SLIDE)
QUESTÃO 2
a) são considerados riscos biológicos: vírus, bactérias, parasitas, protozoários, fungos e bacilos.
Para a manipulação correta de agentes patogênicos, deve-se investigar sua classificação dentro
dos critérios de risco biológico.
b) os profissionais que manipulam substâncias químicas; drogas (oncogênicas, mutagênicas,
antibióticos, hormônios, esteróides e outros), além dos radioisótopos devem sempre utilizar
equipamentos de proteção individual (EPI) como medida de proteção.
c) agentes patogênicos atenuados e culturas de células não são considerados riscos biológicos.
d) são considerados equipamentos de proteção individual (EPI): luvas descartáveis de látex, PVC ou
outro material sintético, jalecos confeccionados em algodão de mangas longas e de comprimento
abaixo dos joelhos, jaleco de material descartável para ser usado sobre o jaleco de algodão,
gorros, máscaras e sapatilhas descartáveis, máscaras contra gases, e máscara contra pó.
e) as principais vias envolvidas num processo de contaminação biológica são a via cutânea ou
percutânea (com ou sem lesões – por acidente com agulhas e vidraria, na experimentação animal
– arranhões e mordidas), a via respiratória (aerossóis), a via conjuntiva e a via oral.
QUESTÃO 2
Radiofarmácia é um ramo da farmácia responsável pela
produção e distribuição de medicamentos radiativos, tanto
para terapia quanto para diagnóstico. Ela também é
empregada no diagnóstico de uma gama enorme de doenças,
como virologia, psiquiatria, oncologia e cardiologia, sendo
essas duas últimas áreas, as com maior atuação atualmente.
QUESTÃO 3
(NC-UFPR - 2019 - ITAIPU BINACIONAL - Profissional de Nível Universitário
Jr - Farmácia e Bioquímica ou Biomedicina)
A biossegurança é o conjunto de ações voltadas para a prevenção,
proteção do trabalhador e/ou paciente, minimização de riscos inerentes às
atividades de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e
operacional, e amplia-se para a proteção ambiental e a qualidade. Sobre
as normas de biossegurança em laboratórios de análises clínicas,
identifique como verdadeiras (V) ou falsas (F) as seguintes afirmativas:
(CONTINUA NO PRÓXIMO SLIDE)
QUESTÃO 3
( ) O laboratório deve disponibilizar equipamentos de segurança e de
proteção apropriados ao manuseio de agentes físicos, biológicos e químicos
que representem risco à saúde do trabalhador.
( ) O gerenciamento de resíduos faz parte dos cuidados com biossegurança.
( ) O laboratório clínico deve avaliar individualmente se é necessário instituir
medidas de biossegurança baseado nas atividades realizadas, equipamentos,
instrumentos e agentes de risco envolvidos.
( ) O laboratório deve implantar procedimentos de biossegurança adequados
aos níveis definidos.
( ) O laboratório deve realizar treinamento periódico nos procedimentos de
biossegurança exigidos para o escopo analítico.
QUESTÃO 3
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para
baixo.

a) F – F – V – V – F.
b) V – V – F – V – V.
c) V – V – V – F – F.
d) V – F – V – F – V.
.
QUESTÃO 4
(Instituto AOCP – 2018 – SES-PE – Técnico) As normas de biossegurança englobam
medidas que visam evitar riscos físicos, químicos, biológicos e ergonômicos. Assinale a
alternativa que trata dos riscos biológicos.
a) Abrange os riscos relacionados aos produtos (gases, líquidos ou sólidos) que podem penetrar no organismo
por via respiratória, pela pele ou por ingestão.
b) Abrange os riscos que possam interferir nas características do trabalhador, causando desconforto ou
afetando sua saúde, como: problemas com a altura da bancada de trabalho e cadeira desconfortável.
c) Abrange os riscos de acidentes com o profissional, que possam afetar sua integridade física, como:
probabilidade de incêndio e/ou explosões.
d) Abrange os riscos relacionados ao manuseio de amostras provenientes de seres vivos (sangue, urina, entre
outros).
e) Abrange os riscos derivados das diversas formas de energia, originadas de equipamentos ou do ambiente
do laboratório, como: ruídos, radiações e temperaturas extremas.
DISCUSSÃO DE CASO CLÍNICO
DISCUSSÃO DE CASO CLÍNICO

Questões para orientar a discussão:


1. O que é a Síndrome de Burnout?
2. Quais os três pilares da síndrome de Burnout?
3. Quais os diagnósticos diferenciais?
DISCUSSÃO DE CASO CLÍNICO
1. O que é a Síndrome de Burnout?
O Burnout foi reconhecido como um risco ocupacional para
profissões que envolvem cuidados com saúde, educação e serviços
humanos e a síndrome de Burnout é um processo iniciado com
excessivos e prolongados níveis de estresse no trabalho.
DISCUSSÃO DE CASO CLÍNICO
2. Quais os três pilares da síndrome de Burnout?
• Exaustão emocional (desgaste emocional e esvaziamento afetivo).
• Despersonalização (reação negativa, insensibilidade ou afastamento
excessivo).
• Diminuição do envolvimento pessoal no trabalho (sentimento de diminuição
de competência e de sucesso no trabalho).
DISCUSSÃO DE CASO CLÍNICO
3. Quais os diagnósticos diferenciais?
O diagnóstico diferencial deve ser avaliado, principalmente, com a
depressão e a ansiedade.
NÍVEIS DE BIOSSEGURANÇA
NÍVEIS DE BIOSSEGURANÇA

NB-4
NB-3
GRAU DE COMPLEXIDADE
NB-2
NB-1
NÍVEIS DE BIOSSEGURANÇA
ASPECTOS RISCO 1 RISCO 2 RISCO 3 RISCO 4
Ausente ou muito
INDIVIDUAL Moderado Alto Elevado
baixo
COMUNIDADE Ausente Ausente Moderado Elevado

Propaga-se de
Alta
Baixa Dispõe-se de indivíduo para
patogenicidade e
probabilidade de medidas indivíduo, mas há
INFECTIVIDADE fácil propagação,
infectar homens e profiláticas e medidas de
não existem
animais terapêuticas profilaxia e
medidas.
terapêutica.

Febre amarela,
HIV, tuberculose,
EXEMPLOS Bacillus hepatites B e C, Varíola
SARS, H5N1.
dengue, H1N1.
NÍVEIS DE BIOSSEGURANÇA
ASPECTOS RISCO 1 RISCO 2 RISCO 3 RISCO 4
Ausente ou muito
INDIVIDUAL Baixo/Moderado Alto Elevado
baixo
COMUNIDADE Ausente Ausente Moderado Elevado

Propaga-se de
Alta
Baixa Dispõe-se de indivíduo para
patogenicidade e
probabilidade de medidas indivíduo, mas há
INFECTIVIDADE fácil propagação,
infectar homens e profiláticas e medidas de
não existem
animais terapêuticas profilaxia e
medidas.
terapêutica.

Febre amarela,
HIV, tuberculose,
EXEMPLOS Bacillus hepatites B e C, Varíola
SARS, H5N1.
dengue, H1N1.
NÍVEIS DE BIOSSEGURANÇA
ASPECTOS RISCO 1 RISCO 2 RISCO 3 RISCO 4
Ausente ou muito
INDIVIDUAL Baixo/Moderado Alto Elevado
baixo
COMUNIDADE Ausente Baixo Moderado Elevado

Propaga-se de
Alta
Baixa Dispõe-se de indivíduo para
patogenicidade e
probabilidade de medidas indivíduo, mas há
INFECTIVIDADE fácil propagação,
infectar homens e profiláticas e medidas de
não existem
animais terapêuticas profilaxia e
medidas.
terapêutica.

Febre amarela,
HIV, tuberculose,
EXEMPLOS Bacillus hepatites B e C, Varíola
SARS, H5N1.
dengue, H1N1.
NÍVEIS DE BIOSSEGURANÇA
ASPECTOS RISCO 1 RISCO 2 RISCO 3 RISCO 4
Ausente ou muito
INDIVIDUAL Baixo/Moderado Alto Elevado
baixo
COMUNIDADE Ausente Ausente Moderado Elevado

Propaga-se de
Alta
Baixa Dispõe-se de indivíduo para
patogenicidade e
probabilidade de medidas indivíduo, mas há
INFECTIVIDADE fácil propagação,
infectar homens e profiláticas e medidas de
não existem
animais terapêuticas profilaxia e
medidas.
terapêutica.

Febre amarela,
HIV, tuberculose,
EXEMPLOS Bacillus hepatites B e C, Varíola
H5N1.
dengue, H1N1.
NÍVEIS DE BIOSSEGURANÇA
ASPECTOS RISCO 1 RISCO 2 RISCO 3 RISCO 4
Ausente ou muito
INDIVIDUAL Baixo/Moderado Alto Elevado
baixo
COMUNIDADE Ausente Ausente Moderado Elevado

Propaga-se de
Alta
Baixa Dispõe-se de indivíduo para
patogenicidade e
probabilidade de medidas indivíduo, mas há
INFECTIVIDADE fácil propagação,
infectar homens e profiláticas e medidas de
não existem
animais terapêuticas profilaxia e
medidas.
terapêutica.

Febre amarela,
HIV, tuberculose,
EXEMPLOS Bacillus hepatites B e C, Varíola
SARS, H5N1.
dengue, H1N1.
NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 1
Nível básico de contenção: boas práticas laboratoriais
•Agentes biológicos de classe de risco 1 (microorganismos não patogênicos)
•Indicado para ensino básico
•Laboratório com porta
•Pias, chuveiro e lava-olhos
•Superfícies fáceis de limpar
•Bancos impermeáveis à agua
•Mobiliário resistente
•Janelas fechadas
NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 2
Nível de contenção: boas práticas + barreiras físicas primárias e secundárias
•Agentes biológicos de classe de risco 2 (microorganismos patogênicos)
•Indicado para laboratórios clínicos ou hospitalares
•Laboratório com portas fechadas
•Cabine de segurança e autoclave
•Janelas com tela protetora
•Acesso restrito durante o trabalho
•Localização separada da área pública
NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 3
Nível de contenção: boas práticas + barreiras físicas primárias e secundárias +
construção especial do laboratório
•Agentes biológicos de classe de risco 3 (microorganismos patogênicos que
causam doenças graves)
•Indicado controle rígido e treinamento específico dos profissionais
•Prédio separado ou zona isolada
•Dupla porta de entrada
•Escoamento do ar interno direcionado
•Todo o material de trabalho na cabine de segurança
•Uso de máscara com pressão de ar negativa e filtro
NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 4
Alto nível de contenção: procedimentos especiais de segurança
•Agentes biológicos de classe de risco 4 (microorganismos patogênicos
graves)
•Prédio isolado
•Dupla porta de entrada + portas eletrônicas
•Passagem de ar individual
•Sistemas aperfeiçoados
•Autoclaves de porta dupla
•Máscara facial com pressão
•Descontaminação de todos os líquidos
NÍVEIS DE BIOSSEGURANÇA
QUESTÃO 1
A Comissão Técnica Nacional de Biossegurança classifica os níveis de biossegurança dos
laboratórios. Assim, um laboratório adequado para qualquer trabalho que envolva
sangue humano, líquidos corporais, tecidos ou linhas de células humanas primárias, onde
a presença de um agente infeccioso pode ser desconhecida, classifica-se como:
a) proteção básica (P2).
b) nível 4 de biossegurança.
c) nível 2 de biossegurança (NB-2) ou (P2).
d) nível 3 de biossegurança (NB-3) ou (P3).
e) nível 1 de biossegurança (NB-1) ou proteção básica (P1).
QUESTÃO 2
Sobre os Níveis de Biossegurança em laboratório biológicos, assinale a
alternativa correta.
a) O nível de Biossegurança 4, ou laboratório de contenção máxima, destina-se à manipulação de
microrganismos da classe de risco 4, onde há o mais alto nível de contenção, além de representar
uma unidade geográfica e funcionalmente independente de outras áreas. Esses laboratórios
requerem, além dos requisitos físicos e operacionais dos níveis de contenção 1, 2 e 3, barreiras de
contenção (instalações, desenho equipamentos de proteção), procedimentos especiais de
segurança.
b) O nível de Biossegurança 5, é o nível de contenção laboratorial que se aplica aos laboratórios
de ensino básico, onde são manipulados os microrganismos pertencentes a classe de risco 5. Não é
requerida nenhuma característica de desenho, além de um bom planejamento espacial e funcional
e a adoção de boas práticas laboratoriais.
(CONTINUA NO PRÓXIMO SLIDE)
QUESTÃO 2
c) O nível de Biossegurança 2, é o nível de contenção laboratorial que se aplica aos
laboratórios de ensino básico, onde são manipulados os microrganismos pertencentes
a classe de risco 2. Não é requerida nenhuma característica de desenho, além de um
bom planejamento espacial e funcional e a adoção de boas práticas laboratoriais.
d) O nível de Biossegurança 3 diz respeito ao laboratório em contenção, onde são
manipulados microrganismos da classe de risco 6. Este nível se aplica aos
laboratórios clínicos ou hospitalares de níveis primários de diagnóstico, sendo
necessário, além da adoção das boas práticas, o uso de barreiras físicas primárias
(cabine de segurança biológica e equipamentos de proteção individual) e
secundárias (desenho e organização do laboratório).
QUESTÃO 3
Em relação aos níveis de segurança biológica de laboratórios, analise as
afirmativas a seguir.
I. Existem quatro níveis de biossegurança (NB-1, NB-2, NB-3 e NB-4) que
estão relacionados aos requisitos crescentes de segurança para o manuseio
dos agentes biológicos.
II. Os laboratórios com nível de biossegurança 2 (NB-2) devem possuir em
suas instalações, entre outros equipamentos de proteção individual e
coletiva, uma cabine de segurança biológica de classe I ou II.
III. Os laboratórios com nível de biossegurança 1 (NB-1) são utilizados para
trabalhos com agentes biológicos da classe de risco 2, uma vez que
agentes de classe de risco 1 não necessitam de contenção biológica.
QUESTÃO 3
Está correto o que se afirma em:
a) I, somente.
b) II, somente.
c) I e II, somente.
d) I e III, somente.
e) I, II e III.
QUESTÃO 4
A contenção laboratorial tem como objetivo reduzir a exposição da equipe
de profissionais que trabalha num laboratório, seja na bancada ou mesmo
na limpeza, a riscos biológicos, químicos e físicos, como a radiação
ionizante. Para definir a contenção necessária, é importante uma análise de
risco da atividade a ser desenvolvida nesse local, ou seja, quais os agentes
químicos, biológicos e físicos deverão ser manipulados. Acerca dos níveis
de biossegurança, relacione adequadamente as colunas a seguir.
QUESTÃO 4
1. Nível de Biossegurança 1. ( ) Onde são manipulados agentes biológicos como,
por exemplo, Bacillus anthracis.

2. Nível de Biossegurança 2. ( ) Onde são manipulados agentes biológicos como,


por exemplo, Schistosoma mansoni.

3. Nível de Biossegurança 3. ( ) Onde são manipulados agentes biológicos como,


por exemplo, vírus ebola.

4. Nível de Biossegurança 4. ( ) Onde são manipulados agentes biológicos como,


por exemplo, Bacillus subtilis.
QUESTÃO 4
A sequência está correta em:

a) 3, 4, 2, 1.
b) 4, 3, 1, 2.
c) 3, 2, 4, 1.
d) 4, 1, 3, 2.
QUESTÃO 5
Existem quatro níveis de Biossegurança: NB-1, NB-2, NB-3 e NB-4, relacionados
aos requisitos crescentes de segurança para o manuseio dos agentes biológicos,
terminando no maior grau de contenção e complexidade do nível de proteção.
Assinale a alternativa que apresenta o procedimento padrão de laboratório NB-2.
a) Manter registro da utilização do sistema de luz ultravioleta das Cabines de
Segurança Biológica.
b) Uso obrigatório de Cabines de Segurança Biológica de classe II e classe III.
c) Uma pessoa nunca pode trabalhar sozinha.
d) Todos os resíduos após a esterilização devem ser incinerados.
e) É obrigatório de uso de proteção como macacões não admitindo roupas abotoados
na frente.
MAPA DE RISCO
MAPA DE RISCO
Definição:
“Representação gráfica do local de trabalho onde são registrados os riscos
capazes de acarretar prejuízos à saúde dos trabalhadores, estando vinculados
direta ou indiretamente ao processo, à organização e às condições de
trabalho.”
De acordo com a Portaria n. 5, do Ministério do Trabalho e Emprego, o mapa
de risco pode ser simplificado como “uma representação gráfica do
reconhecimento dos riscos existentes nos diversos locais de trabalho”.
MAPA DE RISCO
Objetivos:
1. Conscientizar os trabalhadores e visitantes dos riscos aos quais podem
estar expostos ao entrarem nos locais de trabalho;
2. Participação dos trabalhadores tanto na elaboração do mapa quanto na
prevenção dos riscos existentes.
MAPA DE RISCO
Elaboração:
• A NR-5 determina que a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA)
das empresas seja a responsável por sua elaboração, com participação de
todos os trabalhadores expostos aos riscos, com auxílio do Serviço
Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho
(SESMT).
• É um documento obrigatório, auxilia no diagnóstico e alerta os
colaboradores que atuam na empresa sobre os riscos aos quais estão
vulneráveis.
MAPA DE RISCO
Elaboração:
• Processo e a rotina do trabalho;
• Trabalhadores e jornada de trabalho;
• Instrumentos e materiais de trabalho;
• Ambiente de trabalho.
ILUSTRAÇÕES DE UM MAPA DE RISCO
ILUSTRAÇÕES DE UM MAPA DE RISCO
ILUSTRAÇÕES DE UM MAPA DE RISCO

Simbologia de cores e tamanhos


ILUSTRAÇÕES DE UM MAPA DE RISCO

Laboratório de pesquisa
ILUSTRAÇÕES DE UM MAPA DE RISCO

Laboratório de análises clínicas e patologia


QUESTÃO 1
No mapa de riscos do laboratório, os riscos são mostrados graficamente, na sua planta
baixa ou no croqui, por círculos e cores padronizadas para cada tipo e gravidade de risco.

Certo
Errado
QUESTÃO 2
O mapa de riscos é uma representação gráfica dos pontos de riscos encontrados em cada
setor. Sobre o mapa de risco, assinale a alternativa incorreta.
a) A inspeção de segurança é etapa básica para elaboração do mapa de riscos ambientais
b) O mapa de riscos torna possível a visualização dos riscos para todos os que frequentam o
ambiente em questão
c) Em um mapa de riscos a cor é utilizada para representar o grau de risco
d) O mapa de riscos pode ser completo ou setorial e deve ser fixado em cada local analisado
QUESTÃO 3
De acordo com os métodos de prevenção a acidentes de trabalho no ambiente de
saúde, assinale a afirmativa correta.
a) Óculos de segurança, extintor de incêndio e chuveiro de emergência são
equipamentos de proteção coletiva.
b) Mapa de risco é a representação gráfica dos diferentes riscos que o laboratório
clínico apresenta, representado por cores e intensidades diferentes.
c) A elaboração dos Procedimentos Operacionais Padrão (POP) do laboratório clínico
é de responsabilidade dos membros da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
(CIPA).
d) O manuseio de material biológico que forma aerossóis deve ser realizado em
capela de fluxo laminar vertical.
QUESTÃO 4
Em relação ao mapa de risco, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.

( ) A NR-5, resolve que as CIPAs constituídas são obrigadas a realizar, anualmente, o mapa de
riscos.
( ) Para a elaboração do mapa de risco são considerados 5 principais grupos de riscos aos
quais os trabalhadores estão expostos.
( ) O mapa de risco deve ser elaborado somente pelos trabalhadores dos respectivos setores
da empresa.

(CONTINUA NO PRÓXIMO SLIDE)


QUESTÃO 4
As afirmativas são, respectivamente:

a) V, V e F.
b) V, F e F.
c) V, F e V.
d) F, F e V.
e) F, V e F.
QUESTÃO 5
A figura abaixo representa um Mapa de Riscos.

(CONTINUA NO PRÓXIMO SLIDE)


QUESTÃO 5
Com base nesse Mapa de Riscos, assinale a afirmativa correta.

a) Na bancada, foram identificados riscos biológico, ergonômico e de acidentes, sendo todos


de grau pequeno.
b) Não é correto informar vários riscos em um único círculo, pois, dessa forma, não é expresso
o grau de risco de cada um deles.
c) O risco indicado pela legenda de cor vermelha na bancada se refere ao físico em grau de
risco alto.
d) No armário, o risco indicado pela legenda de cor amarela se refere ao risco ergonômico
em grau de risco pequeno.
GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS
CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS DE SAÚDE
❖ A Resolução CONAMA no 005/1993 define resíduos sólidos
como: resíduos nos estados sólido e semi-sólido que resultam de
atividades de origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial,
agrícola e de serviços de varrição.
❖ Normas e resoluções: riscos potenciais ao meio ambiente e à
saúde, natureza e origem.
❖ NBR 10.004/2004 classifica os resíduos sólidos em duas classes:
• CLASSE I
• CLASSE II
CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS DE SAÚDE
Inflamabilidade
Corrosividade
❖ Classe I: perigosos Reatividade
Toxicidade
Patogenecidade

Biodegradabilidade
II-A Combustibilidade
Solubilidade em água
❖ Classe II: não perigosos
Não apresentam nenhum de seus
constituintes solubilizados a
II-B concentrações superiores aos padrões
de potabilidade de água
CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS DE SAÚDE
❖ Origem e natureza:
• domiciliar;
• comercial;
• feiras livres;
• serviços de saúde;
• portos, aeroportos e terminais rodoviários e ferroviários,
industriais, agrícolas;
• resíduos de construção civil.
CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS DE SAÚDE
❖ Responsabilidade pelo gerenciamento:
• Resíduos sólidos urbanos: resíduos domésticos ou residenciais;
resíduos comerciais; resíduos públicos.
• Resíduos de fontes especiais: resíduos industriais; resíduos da
construção civil; rejeitos radioativos; resíduos de portos,
aeroportos e terminais rodoferroviários; resíduos agrícolas;
resíduos de serviços de saúde.
CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS DE SAÚDE
❖ Os Resíduos dos Serviços de Saúde são classificados em função
de suas características e consequentes riscos que podem acarretar
ao meio ambiente e à saúde.
❖ De acordo com a RDC ANVISA no 306/04 e Resolução
CONAMA no 358/05, os RSS são classificados em cinco grupos: A,
B, C, D e E.
CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS DE SAÚDE
❖ Grupo A
• Engloba os componentes com possível presença de agentes
biológicos que, por suas características de maior virulência ou
concentração, podem apresentar risco de infecção.
• Exemplos: placas e lâminas de laboratório, carcaças, peças
anatômicas (membros), tecidos, bolsas transfusionais contendo
sangue, dentre outras.
CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS DE SAÚDE
❖ Grupo B
• Contém substâncias químicas que podem apresentar risco à
saúde pública ou ao meio ambiente, dependendo de suas
características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e
toxicidade.
• Exemplos: medicamentos apreendidos, reagentes de laboratório,
resíduos contendo metais pesados, dentre outros.
CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS DE SAÚDE
❖ Grupo C
• Quaisquer materiais resultantes de atividades humanas que
contenham partículas em quantidades superiores aos limites de
eliminação especificados nas normas da Comissão Nacional de
Energia Nuclear.
• Exemplo: serviços de medicina nuclear.
CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS DE SAÚDE
❖ Grupo D
• Não apresentam risco biológico, químico ou radiológico à saúde
ou ao meio ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos
domiciliares.
• Exemplos: sobras de alimentos e do preparo de alimentos,
resíduos das áreas administrativas.
CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS DE SAÚDE
❖ Grupo E
• Materiais perfuro-cortantes ou escarificantes.
• Exemplos: lâminas de barbear, agulhas, ampolas de vidro,
pontas diamantadas, lâminas de bisturi, lancetas, espátulas e
outros similares.
CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS DE SAÚDE
GERADORES DOS RSS
1. Atendimento à saúde humana ou animal, inclusive os serviços de
assistência domiciliar e de trabalhos de campo;
2. Laboratórios analíticos de produtos para a saúde;
3. Serviços de medicina legal;
4. Drogarias e farmácias, inclusive as de manipulação;
5. Estabelecimentos de ensino e pesquisa na área da saúde;
GERADORES DOS RSS
6. Centro de controle de zoonoses;
7. Distribuidores de produtos farmacêuticos;
8. Importadores, distribuidores e produtores de materiais e
controles para diagnóstico in vitro;
9. Unidades móveis de atendimento à saúde;
10.Serviços de acupuntura;
11.Serviços de tatuagem.
GERADORES DOS RSS
❖ Esses resíduos dos serviços de saúde representam um potencial
de risco em duas situações:
1. Para a saúde ocupacional de quem manipula esse tipo de
resíduo, seja o pessoal ligado à assistência médica ou médico-
veterinária, seja o pessoal ligado ao setor de limpeza e
manutenção.
2. Para o meio ambiente, como decorrência da destinação
inadequada de qualquer tipo de resíduo, alterando as
características do meio.
GERADORES DOS RSS
A Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (PNSB 2000), do
IBGE, mostra que a maioria dos municípios brasileiros não utiliza
um sistema apropriado para efetuar a coleta, o tratamento e a
disposição final dos RSS.
RDC DE Nº 306/04/ANVISA/MS
❖ Aprova o regulamento técnico para o gerenciamento de RSS;
❖ Define as competências de divulgar, orientar e fiscalizar o
cumprimento;
❖ Estabelece adequações as realidades locais;
❖ Estabelece elaboração de normas supletivas ou complementares;
❖ Configura como infração sanitária seu descumprimento.
GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SAÚDE
❖ Segundo a RDC ANVISA Nº 306/04, o gerenciamento dos RSS
consiste em um conjunto de procedimentos planejados e
implementados, a partir de bases científicas e técnicas, normativas
e legais.
❖ Objetivos:
• minimizar a geração de resíduos;
• proporcionar um manejo seguro, de forma eficiente, visando a
proteção dos trabalhadores, a preservação da saúde, dos
recursos naturais e do meio ambiente.
GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SAÚDE
❖ O Plano de Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS) é o
documento que aponta e descreve as ações relativas ao manejo de resíduos
sólidos.
Etapas:
1. Segregação
2. Acondicionamento
3. Coleta
4. Armazenamento
5. Transporte
6. Tratamento
7. Disposição final.
GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SAÚDE
Regulamento técnico para o GRSS - DIRETRIZES GERAIS
• Capítulo I – Histórico
Geradores de resíduos
• Capítulo II – Abrangência Serviços de assistência domiciliar
Unidades móveis

• Capítulo III – Gerenciamento: envolve planejamento de recursos


físicos, materiais e capacitação de recursos humanos
GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SAÚDE
• Capítulo III – Gerenciamento dos RSS
✓Os geradores devem elaborar o PGRSS
✓Característica do resíduo
✓Classificação de GRUPOS A,B,C,D,E
✓Manejo: ação de gerenciar
GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SAÚDE
Etapas do manejo:
1. Segregação – separação na fonte geradora
2. Acondicionamento interno e externo (exemplo: sacos – 9191
ABNT e recipientes)
3. Identificação, símbolos e nomenclatura de acordo com os grupos
de resíduos – NBR 7500 ABNT
4. Coleta e transporte interno (exemplo: roteiros, horários, carros
adequados e de acordo com o grupo)
GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SAÚDE
Etapas do manejo:
5. Armazenamento temporário – facilitar o transporte até o
abrigo externo - não obrigatório (resíduos de fácil putrefação;
resíduos químicos deve atender à NBR 12235)
6. Tratamento interno e externo – métodos , técnicas ou processos -
prevenir ou eliminar o riscos (pode ocorrer no serviço gerador
por diferentes métodos)
• Incineração
• Microondas
• Autoclavação
GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SAÚDE
Etapas do manejo:
7. Armazenamento externo – abrigo de resíduos aguardando a
coleta externa
8. Coleta e transporte externo – remoção dos RSS para unidade
de tratamento ou disposição final
9. Disposição final – Aterro sanitário – Licenciamento ambiental
CONAMA nº 237/97
GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SAÚDE
• Capítulo IV – Responsabilidades
✓ Compete aos geradores elaborar e manter cópia disponível do
PGRSS
✓ Reformas e ampliações: PGRSS para a solicitação do alvará
sanitário
✓ Empresas terceirizadas: licença ambiental
✓ Registro do destino dos recicláveis
GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SAÚDE
• Capítulo V – Plano de Gerenciamento de RSS – PGRSS
Compete ao gerador elaborar o PGRSS contemplando:
1. Todas as etapas do manejo e ações de proteção
2. As normas ambientais para reciclagem dos grupos
3. Instalações radiativas
4. As medidas preventivas de controle de roedores e pragas urbanas
5. As rotinas e processos de higienização e limpeza
6. Ações a serem adotadas frente a situação de emergência e acidentes
7. Programa de capacitação
8. Avaliar o plano a partir dos indicadores elaborados na implantação
GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SAÚDE
• Capítulo VI – Manejo de RSS
✓ Etapas do manejo aplicadas por grupo de resíduos
✓ Classificação conforme grupos
• Grupo A (infectantes – possível presença de agentes biológicos)
•Grupo B (químicos)
• Grupo C (rejeitos radioativos)
• Grupo D (comuns)
• Grupo E (perfurocortantes)
GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SAÚDE
• Capítulo VII – Segurança ocupacional
✓ Exame médico, periódico e de retorno ao trabalho
✓ Imunização de acordo com o PNI e controle sorológico
✓ Capacitação – educação continuada com programa baseado
nos temas descritos
QUESTÃO 1
Sobre o Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (GRSS) é correto afirmar que:
a) no caso de um perfurocortante contaminado com produto químico ou radioativo, ou de outro
tipo, os resíduos presentes não necessitam de tratamento prévio, e a segregação sequer
precisa atender os tipos de procedimentos necessários.
b) no caso de hospitais que possuem serviços como laboratório clínico, radiologia ou outros
serviços de imagem, o GRSS não precisa contemplar todos os geradores de resíduos
existentes ali.
c) em um procedimento como a aplicação de um medicamento injetável, por exemplo, o
resíduo perfurocortante pode ser descartado como qualquer outro resíduo, para se segregar
depois.
d) é um conjunto de procedimentos implementado a partir de bases científicas, técnicas,
normativas e legais que objetiva minimizar a produção de resíduos e proporcionar àqueles
gerados um encaminhamento seguro, visando à proteção dos trabalhadores, à preservação
da saúde e do meio ambiente.
QUESTÃO 2
Sobre o programa de gerenciamento de resíduos nos serviços de saúde, assinale V para
as afirmativas verdadeira e F para as falsas.
( ) Ao realizar um procedimento como a punção venosa, gera-se resíduos de serviços de saúde
do tipo perfurocortantes. Esses resíduos são classificados como pertencentes ao grupo E.
( ) Materiais como algodão com sangue e luvas sujas de sangue devem, necessariamente, ser
desprezados em recipientes com saco branco leitoso, visto que são resíduos de serviço de
saúde infectantes, ou seja, pertencem ao grupo B.
( ) Os resíduos gerados no preparo de medicamentos, como o papel / invólucro da seringa,
devem ser desprezados em recipientes destinados aos resíduos do grupo A, ou seja, em sacos
brancos leitosos.
( ) O profissional que gerar o resíduo é o responsável por segregar (separar) e descartar o
resíduo no recipiente correto, conforme a classificação do grupo correspondente.
QUESTÃO 2
Assinale a sequência correta:
a) V F V F
b) V F F V
c) FVFV
d) F V V F
QUESTÃO 3
Quanto à classificação dos resíduos de serviços de saúde, é correto afirmar que
medicamentos vencidos, produtos hormonais, antimicrobianos, reagentes para
laboratório, efluentes dos equipamentos automatizados, saneantes e desinfetantes estão
classificados como:
a) grupo A – Potencialmente infectantes.
b) grupo B – Resíduos químicos.
c) grupo C – Rejeitos radioativos.
d) grupo D – Resíduos equiparados aos resíduos domiciliares.
e) grupo E – Resíduos perfurocortantes.
QUESTÃO 4
De acordo com a RDC 222 de 28 março de 2018, que trata sobre Gerenciamento de
Resíduos Sólidos de Serviços de Saúde, correlacione as colunas a seguir:

1ª Coluna
(A) Grupo A
(B) Grupo B
(C) Grupo C
(D) Grupo D
(E) Grupo E
QUESTÃO 4
2ª Coluna
( ) Bolsas transfusionais contendo sangue ou hemocomponentes rejeitadas por contaminação ou
por má conservação ou com prazo de validade vencido.
( ) Efluentes de processadores de imagem (reveladores e fixadores).
( ) Rejeito radioativo, proveniente de laboratório de pesquisa e ensino na área da saúde,
laboratório de análise clínica, serviço de medicina nuclear e radioterapia.
( ) Resíduos de gesso provenientes de assistência à saúde.
( ) Utensílios de vidro quebrados no laboratório (pipetas, tubos de coleta sanguínea e placas
de Petri) e outros similares.
QUESTÃO 4
Assinale a sequência que corresponde à segunda coluna, correlata à primeira, de cima
para baixo:

a) B, A, C, E, D.
b) A, B, C, D, E.
c) A, B, E, C, D.
d) D, B, C, E, A.
QUESTÃO 5
São consideradas Boas Práticas de Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de
Saúde (RSS), EXCETO:
a) Todo serviço gerador deve dispor de um Plano de Gerenciamento de RSS
(PGRSS);
b) Para sustentabilidade ambiental, os sacos poderão ser reutilizados após o
esvaziamento adequado.
c) Os sacos contendo RSS com a presença de agentes biológicos de fácil putrefação
devem ser substituídos no máximo a cada 24 (vinte e quatro) horas,
independentemente do volume.
d) O coletor do saco para acondicionamento dos RSS deve ser de material liso,
lavável e resistente, com tampa provida de sistema de abertura sem contato manual.
TEXTO COMPLEMENTAR
TEMA PARA DISCUSSÃO
Baseado no artigo:
“PANORAMA DO PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS EM SAÚDE NO BRASIL”

1. Discorra sobre os aspectos legais e ambientais da disposição


dos resíduos em saúde no Brasil.
2. O(a) aluno(a) deverá fazer uma abordagem crítica com base
científica para defender seus argumentos.
USO DE ANIMAIS DE LABORATÓRIO
ASPECTOS ÉTICOS
Sensibilidade
❖ 3 princípios básicos Bom senso
Boa ciência
• Sensibilidade: apreciação, piedade, compaixão, emoção, emotividade,
empatia, sentimentalidade, sentimento, simpatia, solidariedade, ternura.
• Bom senso: Equilíbrio nas decisões ou nos julgamentos em cada situação
que se apresenta.
• Boa ciência: ciência é a que se mostra capaz de inferir leis naturais a
partir do acúmulo de observações.
ASPECTOS ÉTICOS
❖ O Colégio Brasileiro de Experimentação Animal (COBEA) elaborou os
seguintes artigos referentes aos Princípios Éticos da Experimentação Animal:
I. Todas as pessoas que pratiquem experimentação biológica devem
tomar consciência de que o animal é dotado de sensibilidade, de
memória e que sofre sem poder escapar à dor;

Sociedade Brasileira de Ciência de Animais de Laboratório


ASPECTOS ÉTICOS
❖ O Colégio Brasileiro de Experimentação Animal (COBEA) elaborou os
seguintes artigos referentes aos Princípios Éticos da Experimentação Animal:
II. O experimentador é moralmente responsável por suas escolhas e por
seus atos na experimentação animal;
III. Procedimentos que envolvam animais devem prever e se desenvolver
considerando-se sua relevância para a saúde humana e animal, a
aquisição de conhecimentos ou o bem da sociedade;

Sociedade Brasileira de Ciência de Animais de Laboratório


ASPECTOS ÉTICOS
❖ O Colégio Brasileiro de Experimentação Animal (COBEA) elaborou os
seguintes artigos referentes aos Princípios Éticos da Experimentação Animal:
IV. Os animais selecionados para um experimento devem ser de espécie e
qualidade apropriadas e apresentar boas condições de saúde,
utilizando-se o número mínimo necessário para se obter resultados
válidos. Ter em mente a utilização de métodos alternativos, tais como
modelos matemáticos, simulação por computador e sistemas
biológicos in vitro;

Sociedade Brasileira de Ciência de Animais de Laboratório


ASPECTOS ÉTICOS
❖ O Colégio Brasileiro de Experimentação Animal (COBEA) elaborou os
seguintes artigos referentes aos Princípios Éticos da Experimentação Animal:
V. É imperativo que se utilizem animais de maneira adequada, incluindo
evitar o desconforto, angústia e dor. Os investigadores devem
considerar que os processos determinantes de dor ou angústia em
seres humanos causam o mesmo em outras espécies;

Sociedade Brasileira de Ciência de Animais de Laboratório


ASPECTOS ÉTICOS
❖ O Colégio Brasileiro de Experimentação Animal (COBEA) elaborou os
seguintes artigos referentes aos Princípios Éticos da Experimentação Animal:
VI. Todos os procedimentos que possam causar dor ou angústia precisam
desenvolver-se com sedação, analgesia ou anestesia adequada. Atos
cirúrgicos ou outros atos dolorosos não podem implementar-se em
animais não anestesiados e que estejam apenas paralisados por
agentes químicos e/ou físicos;

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ASPECTOS ÉTICOS
❖ O Colégio Brasileiro de Experimentação Animal (COBEA) elaborou os
seguintes artigos referentes aos Princípios Éticos da Experimentação Animal:
VII. Os animais que sofram dor ou angústia intensa ou crônica, que não
possam aliviar-se, e os que não serão utilizados, devem ser
sacrificados por método indolor e que não cause estresse;

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ASPECTOS ÉTICOS
❖ O Colégio Brasileiro de Experimentação Animal (COBEA) elaborou os
seguintes artigos referentes aos Princípios Éticos da Experimentação Animal:
VIII. O uso de animais em procedimentos didáticos e experimentais
pressupõe a disponibilidade de alojamento que proporcione condições
de vida adequada às espécies, contribuindo para sua saúde e
conforto. O transporte, a acomodação, a alimentação e os cuidados
com os animais criados ou usados para fins biomédicos devem ser
dispensados por técnico qualificado;

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ASPECTOS ÉTICOS
❖ O Colégio Brasileiro de Experimentação Animal (COBEA) elaborou os
seguintes artigos referentes aos Princípios Éticos da Experimentação Animal:
IX. Os investigadores e funcionários devem ter qualificação e experiência
adequadas para exercer procedimentos em animais vivos. Devem-se
criar condições para seu treinamento no trabalho, incluindo aspectos
de trato e uso humanitário dos animais de laboratório.

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ASPECTOS LEGAIS
❖ A regulamentação brasileira é recente e a lei para uso de
animais em experimentação foi sancionada a partir de outubro de
2008.
❖ A Lei Arouca regulamenta a criação e a utilização de animais
em atividade de ensino e pesquisa científica em todo o território
nacional.

A Lei Federal nº 11.794/08 (Lei Arouca) regulamenta o inciso VII do § 1º do


art. 225 da Constituição Federal, estabelecendo procedimentos para o uso
científico de animais, tendo sido sancionada no dia 8 de outubro de 2008.
ASPECTOS LEGAIS
❖ A legislação determinou a criação do Conselho Nacional de
Controle de Experimentação Animal (CONCEA), responsável por
credenciar instituições que criam, mantêm e/ou utilizam animais
destinados a fins científicos.
❖ O CONCEA também estabelece normas para o uso humanitário
e cuidados devidos com os animais de experimentação.
ASPECTOS LEGAIS
❖ Existem Comitês de Ética em Pesquisa com Animais instalados em
várias instituições de pesquisa em diferentes regiões do Brasil.
❖ Esses funcionam de acordo com normas ético-científicas rígidas,
efetivas e capazes de validar futuras publicações em periódicos
indexados nacionais e internacionais.
ASPECTOS ECONÔMICOS
❖ As atividades de produção de animais de laboratório são
desenvolvidas com base numa previsão de consumo semestral
encaminhada por cada docente e pesquisador.
❖ Ao elaborar a previsão, reduzir possíveis desperdícios de
animais, favorecendo aspectos econômicos e de respeito aos
preceitos éticos que norteiam a produção e utilização racional dos
animais de laboratório.
ASPECTOS ECONÔMICOS
❖ Existe um compromisso da comunidade científica mundial em
seguir o Princípio dos 3R’s:
1. redução (reduction)
2. substituição (replacement)
3. refinamento (refine)
ASPECTOS ECONÔMICOS
ASPECTOS ECONÔMICOS
ASPECTOS ECONÔMICOS
QUESTÃO 1
Com relação à ética no uso de animais em pesquisas e a legislação na
experimentação animal, as alternativas abaixo estão corretas, EXCETO:
a) O número de animais usados em uma pesquisa deve ser de, no mínimo, 30 animais,
visando um ganho de conhecimento amplo com menor custo.
b) Ciência, ética e qualidade de pesquisa são fatores indissociáveis e de extrema
importância em todos os experimentos in vivo com humanos e animais.
c) O uso de animais em laboratório de experimentação baseia-se na consideração de
vários aspectos, como o princípio dos três R (Replacement, Reduction e Refinement).
d) O procedimento experimental escolhido em uma pesquisa deve causar o mínimo
estresse, dor e ansiedade e distúrbio à rotina do animal, além de responder aos
objetivos do experimento.
QUESTÃO 2
Considerando os princípios éticos no uso e experimentação animal é correto afirmar:
a) O conceito dos “3Rs” preconiza substituir, diminuir, aperfeiçoar e eliminar, a longo prazo, o
uso de animais para fins didáticos.
b) Pesquisadores e docentes são responsáveis ética e legalmente por garantir que os princípios
dos “3Rs” sejam utilizados em seus projetos de pesquisa ou atividades didáticas.
c) Quando usados para fins didáticos, na formação de estudantes, os princípios éticos sugerem
que a manipulação dos animais ocorra somente por um operador, no caso o docente.
d) O uso de animais, para fins de estudos anatômicos, os quais não envolvam protocolos de
experimentação, dispensa a aprovação por comitê de ética institucional, mas não a adesão
aos princípios éticos.
e) O cumprimento dos princípios éticos passa pelo princípio de que todo o pessoal envolvido
possui o conhecimento e as habilidades necessárias ao uso de animais, incluindo os alunos, no
caso de atividade docente em aula.
QUESTÃO 3
A Lei n° 11.794, de 8 de outubro de 2008, conhecida como Lei Arouca, prevê que:
a) os animais utilizados em experiência ou demonstração que não forem submetidos à
eutanásia poderão sair do biotério, desde que destinados a pessoas idôneas ou a
entidades protetoras devidamente legalizadas.
b) é liberado o uso de bloqueadores neuromusculares ou de relaxantes musculares,
em substituição a substâncias sedativas, analgésicas ou anestésicas.
c) é vedada a reutilização do mesmo animal depois de alcançado o objetivo principal
do projeto de pesquisa.
d) as práticas de ensino com animais poderão ser repetidas sempre que necessário.
e) em qualquer laboratório, sempre que forem empregados procedimentos
traumáticos, vários procedimentos poderão ser realizados num mesmo animal, desde
que todos sejam executados sob um único anestésico e que o animal seja sacrificado
antes de recobrar a consciência.
QUESTÃO 4
Compete à Comissão de Ética no Uso de Animais (CEUA):
I. examinar previamente os protocolos experimentais ou pedagógicos aplicáveis aos
procedimentos de ensino e de projetos de pesquisa científica a serem realizados na
instituição à qual esteja vinculada, para determinar sua compatibilidade com a legislação
aplicável.
II. manter cadastro atualizado dos protocolos experimentais ou pedagógicos, aplicáveis aos
procedimentos de ensino e projetos de pesquisa científica realizados na instituição ou em
andamento, enviando cópia ao CONCEA, por meio do Cadastro das Instituições de Uso
Científico dos Animais.
III. notificar imediatamente ao CONCEA e às autoridades sanitárias a ocorrência de qualquer
acidente envolvendo animais nas instituições credenciadas, fornecendo informações que
permitam ações saneadoras.
IV. investigar acidentes ocorridos no curso das atividades de criação, pesquisa e ensino e
enviar o relatório respectivo ao CONCEA, no prazo máximo de 90 (noventa) dias,
contados a partir da data do evento.
QUESTÃO 4
É CORRETO o que se afirma em:
a) II e III apenas.
b) I, III e IV apenas.
c) I e III apenas.
d) I e IV apenas.
e) I, II e III apenas.
QUESTÃO 5
O Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal – CONCEA
possui a(s) competência(s) de:
I - Credenciar instituições para criação ou utilização de animais em ensino e
pesquisa científica.
II - Monitorar e avaliar a introdução de técnicas alternativas que substituam a
utilização de animais em ensino e pesquisa.
III - Delegar as Comissões de Ética no Uso de Animais - CEUAs, apreciar e
decidir recursos interpostos.
IV - Assessorar o Poder Executivo a respeito das atividades de ensino e
pesquisa.
QUESTÃO 5
Está(ão) correta(s):
a) Apenas I e II.
b) Apenas I, II e III.
c) Apenas II e IV.
d) Apenas I, II e IV.
e) Apenas III e IV.
BIOSSEGURANÇA EM BIOTÉRIO
ESTRUTURA DE UM BIOTÉRIO
As instalações, as condições de alojamento e o ambiente em que se encontram
os animais são elementos essenciais :
▪ para limitar as variações fisiológicas que podem alterar a sua saúde e seu
bem estar;
▪ para não interferir nas pesquisas, no desenvolvimento tecnológico e no
ensino;
▪ para propiciar a segurança das pessoas envolvidas.
ESTRUTURA DE UM BIOTÉRIO
❖ As instalações básicas de um biotério compreendem:
1. área administrativa;
2. recepção de animais;
3. depósitos para insumos, materiais limpos, equipamentos, rejeitos entre outros;
4. de higienização;
5. salas de animais;
6. vestiários;
7. sala de procedimentos;
8. áreas de serviços e outros.
ESTRUTURA DE UM BIOTÉRIO
INSTALAÇÕES
❖ Escolha do local:
1. Não deve estar perto de fontes poluidoras;
2. Deve ter espaço suficiente para ampliar e modernizar as instalações;
3. Prédio reservado para criação ou experimentação animal;
4. Deve ter um tamanho capaz de assegurar que não tenham espécies
diferentes em um mesmo ambiente.
ESTRUTURA FÍSICA
❖ As salas de animais devem estar compreendidas entre dois corredoras;
❖ Fluxo de acesso e retorno das salas de animais efetuados por corredores
independentes;
❖ Fluxo unidirecional (área limpa para área suja);
❖ Autoclave de dupla porta;
❖ Acesso independente para os bioteristas;
ESTRUTURA FÍSICA
❖ Piso liso, polido, não escorregadio, impermeável, não absorvente, resistente
a agentes químicos.
❖ Paredes impermeáveis, lisas e juntas arredondadas, sem revestimento
cerâmico.
❖ Teto de concreto plano, sem fundo falso.
❖ Sem janelas.
❖ Portas de materiais laváveis e resistentes, com visores.
❖ Corredores amplos.
CONDIÇÕES DO AMBIENTE
❖ Temperatura entre 18ºC a 22ºC
❖ Umidade relativa do ar de 45% a 55%
❖ Ventilação de 10 a 15 trocas de ar por hora
❖ Luminosidade com lâmpadas fluorescentes de 12 horas claro e 12 horas
escuro, utilizando um temporizador
❖ Ruído de 50d a 60d
CLASSIFICAÇÃO COM CRITÉRIOS

CRIAÇÃO
1. Quanto à finalidade (a que se destinam) MANUTENÇÃO
EXPERIMENTAÇÃO

2. Quanto à condição sanitária (existe uma rotina de controle microbiológico?)


3. Quanto à condição genética (rotina de métodos de acasalamento dos
animais)
TIPOS DE BIOTÉRIO
❖ CRIAÇÃO: é aquele onde se encontram as matrizes reprodutoras das
diversas espécies animais que originam toda a produção.
• Garantia de origem dos animais
• Controle de variáveis e respostas experimentais precisas
Estado de saúde do animal
Carga genética
• Definição das características Manuseio dócil
Alimentação empregada
Ambiente adequado
TIPOS DE BIOTÉRIO
❖ MANUTENÇÃO: ao contrário do biotério de criação, o biotério de
manutenção tem um custo menor na aquisição e/ou manutenção de animais,
sendo recomendado, especialmente, no caso em que é necessária a
conservação de espécies que não são utilizadas com frequência.
• Adaptação do animal ao cativeiro
• Período de aclimatação (ambiente, alimentação, manuseio, quarentena para
controle de doenças)
TIPOS DE BIOTÉRIO
❖ MANUTENÇÃO: produção de sangue animal e fornecimento de órgãos
• Animais de tamanho médio e grande
• Desenvolvimento de técnicas cirúrgicas para transplantes
• Riscos de variabilidade genética e transmissão de doenças
TIPOS DE BIOTÉRIO
❖ EXPERIMENTAÇÃO: para que o experimento feito no animal tenha o
resultado esperado, é necessário controlar, ao máximo, os fatores que possam
interferir, direta ou indiretamente, e só fazer variar aquelas características
que se quer estudar.
• Padronizar o ambiente, a alimentação e o manejo de acordo com as normas
dadas pelo experimento.
• Edificação especialmente planejada.
• Profissionais capacitados e adaptados ao experimento.
BARREIRAS SANITÁRIAS
❖ Impedir que agentes indesejáveis tenham acesso às áreas de criação ou
experimentação animal;
❖ Impedir que agentes patógenos em teste venham a se dispersar para o
exterior do prédio;
❖ Considerar a quantidade de animais, tipos de materiais, fluxo de pessoal e
material e exigência microbiológica;
1. Incluir barreiras periféricas: paredes, portas, teto.
2. Incluir barreiras internas: higienização, pressão.
NORMAS DE UM BIOTÉRIO
❖ Animais fornecidos a partir do desmame (21 dias de idade) e máximo 60 dias de
idade;
❖ Uso exclusivo em docência e pesquisa.
❖ Matrizes para acasalamento: deverão ser requisitadas com 60 dias de
antecedência.
❖ Retirada dos animais: aprovação do protocolo pela CEUA (não garante a
disponibilidade dos animais);
❖ Podem ocorrer imprevistos que levem à redução da produção de animais; eventos
adversos podem surgir, tratando-se de seres vivos;
❖ Requisições online.
NORMAS DE UM BIOTÉRIO

Fonte: Centro de Biologia da Reprodução da UFJF


NORMAS DE UM BIOTÉRIO

Fonte: Publicação do Instituto Oswaldo Cruz/Fiocruz - 05/06/2006


QUESTÃO 1
Segundo Andrade (2002), “o trabalho com animais de laboratório
requer a utilização e o contato com substâncias químicas e
alérgenos potencialmente perigosos para a saúde do pessoal
envolvido, para as instalações e para os próprios animais. Esses
perigos podem ser minimizados ou eliminados com o estrito
cumprimento de procedimentos operacionais padronizados,
destinados a garantir a segurança”.
A respeito de biossegurança em biotérios, considere as
seguintes afirmativas:
QUESTÃO 1
1. O nível 2 de biossegurança indica um baixo risco, necessitando apenas de
manejo padrão.
2. De todas as espécies utilizadas para fins experimentais, os primatas não
humanos constituem fontes mais perigosas de zoonose, não só por abrigarem
uma grande gama de bactérias e vírus, mas também por serem uma espécie
altamente susceptível a infecções comuns ao homem.
3. Faz-se necessária a adoção do sistema de quarentena para novas espécies
ou linhagens a serem introduzidas no biotério, bem como de barreiras de
proteção quando essas linhagens forem geneticamente modificadas.
QUESTÃO 1
Assinale a alternativa correta.
a) Somente a afirmativa 2 é verdadeira.
b) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras.
c) Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras.
d) Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras.
e) As afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras.
QUESTÃO 2
O uso de animais de experimentação compreende preencher a
premissa de uma expectativa razoável de benefício imediato ou
eventual para a sociedade ou para os animais, devendo ser garantido
o cumprimento de critérios, como fornecer proteção e tratamento
humanitário aos animais, evitar estresse excessivo, minimizar a dor e o
desconforto e, principalmente, evitar o uso desnecessário de animais.
Levando em consideração os dados apresentados, assinale a
alternativa correta.
QUESTÃO 2
a) As estruturas morfológicas e os processos metabólicos obedecem a padrões bastante
semelhantes, sendo, entretanto, mais complexos nas espécies ancestrais, justificando assim os
seus empregos como modelos animais.
b) O número amostral dos grupos experimentais deve ser calculado com base em ferramentas
estatísticas apropriadas, para assim garantir a reprodutibilidade dos resultados.
c) Os projetos realizados com modelos animais devem contar com aprovação de comissão de
ética em experimentação animal após a condução dos respectivos experimentos.
d) O emprego de métodos alternativos não tem produzido avanços que os sustentem como
futuras abordagens experimentais.
e) O princípio dos “3R”, de Russel-Burch (1959), denota a importância da redução e da
substituição sobre o refinamento.
QUESTÃO 3
Para criar animais de laboratório, as instalações onde esses
animais são criados (biotérios) devem possuir equipamentos
especializados para manter a integridade das barreiras do local.
Além disso, o local deve manter sob controle temperatura, umidade,
ventilação e pressão, de acordo com a finalidade do biotério,
considerando ainda a espécie de animal a ser criada/mantida no
local.
De acordo com essas necessidades, assinale a alternativa
correta.
QUESTÃO 3
a) O piso do biotério deve ser liso, resistente a agentes químicos, permeável e
absorvente, de modo a reduzir a propagação de possíveis contaminantes.
b) Recomenda-se que as paredes sejam feitas de revestimento cerâmico (azulejos),
com o objetivo de reduzir a incrustação de contaminantes.
c) A sala de animais deve ser de tamanho suficiente para abrigar diferentes
espécies na mesma sala, visando atender os diferentes experimentos realizados
no local.
d) A estufa de esterilização por calor seco promove a oxidação de proteínas e é
menos eficiente do que o processo de autoclavagem, uma vez que o calor sem
pressão tem menor poder de penetração.
e) A área de higienização poderá ser compartilhada com a sala de animais, uma
vez que ruídos acima de 85 decibéis vindos desse local não são prejudiciais aos
animais de laboratório.
QUESTÃO 4
Para a criação de camundongos e ratos, a temperatura ambiente ideal a ser
mantida no biotério é de:
a) 15 a 18 ºC
b) 18 a 22 ºC
c) 22 a 26 ºC
d) 26 a 30 ºC
e) 12 a 15 ºC
QUESTÃO 5
Quanto à biossegurança em biotérios, assinale a alternativa correta.
a) Em biotérios com moderado risco individual e comunitário, o uso de jaleco e
luvas é obrigatório.
b) A desinfecção das mãos com peróxido de hidrogênio elimina o risco de
disseminar doenças.
c) As roupas de laboratório usadas em áreas de risco devem ser lavadas
antes de serem autoclavadas.
d) A recirculação do ar deve ser estimulada, principalmente em infectórios.
QUESTÃO 6
O fotoperíodo (ciclo de luz/escuridão) é um dos mais importantes itens que
influenciam o ritmo biológico dos animais de laboratório, atuando no seu
comportamento e na reprodução. Sendo a maioria dos roedores animais
noturnos, o período de luz recomendado em biotérios é de:
a) 6-8 horas/24 horas.
b) 8-10 horas/24 horas.
c) 10-12 horas/24 horas.
d) 12-14 horas/24 horas.
e) 14-16 horas/24 horas.
QUESTÃO 7
Assinale a alternativa que define “biotério”, de acordo com a Resolução
Normativa n° 3 do CONCEA, de 14 de dezembro de 2011.
a) Local com controle das condições ambientais, nutricionais e sanitárias, onde
são criados ou mantidos animais para serem usados em ensino ou pesquisa
científica.
b) Local destinado à reprodução e à manutenção de animais para fins de
ensino ou pesquisa científica.
c) Local destinado à manutenção de animais para fins de ensino ou pesquisa
científica.
d) Local destinado à manutenção de animais em experimentação por tempo
superior a 12 (doze) horas.

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