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PRINCÍPIOS E PRÁTICAS DE

ASSEPSIA E MEDIDAS DE
BIOSSEGURANÇA
PRECAUÇÕES UNIVERSAIS OU
PADRÃO
• A biossegurança é uma área de conhecimento definida pela
agência nacional de vigilância sanitária (anvisa) como: “condição
de segurança alcançada por um conjunto de ações destinadas a
prevenir, controlar, reduzir ou eliminar riscos inerentes às
atividades que possam comprometer a saúde humana, animal e o
meio ambiente”.
PREVENÇÃO E CONTROLE DE
INFECÇÃO

• A prevenção e o controle da infecção são essenciais para criar um


ambiente seguro para pacientes, familiares e equipe de saúde.

• A vigilância epidemiológica ativa é um dos pilares do controle das


infecções hospitalares, pois permite a determinação do perfil
endêmico das instituições, a identificação de eventos inesperados
(surtos) e direcionamento das ações de prevenção e controle.

(POTTER; PERRY 2013)


A teoria ambiental de Florence
Nightingale

• A visão de Florence era priorizar o fornecimento de um


ambiente estimulador do desenvolvimento da saúde para o
paciente, preceito que sustenta a teoria ambientalista.

• Sua preocupação com ambiente hospitalar e meio


ambiente enfatizava a as condições locais, como a
iluminação, a limpeza, o sanitarismo, a ventilação, a
temperatura, a atenção, o cuidado, os odores e os ruídos.
Referenciais teóricos da enfermagem
que dão suporte a atuação do
enfermeiro nas ações de biossegurança
Domínio 11- segurança e proteção

• Classe 1- infecção ( resposta do hospedeiro após invasão


de patógenos)
• Classe 4- riscos ambientais (fontes de perigo no entorno)

O que é ? Como impacta a saúde individual e


coletiva?
Quais são alguns problemas comuns relacionados a
infecção e riscos ambientais importantes para a assistência
ao paciente?
Como podemos prevenir ou melhorar essas
condições?
Domínio 11- segurança e proteção
Conceitos importantes
DOMÍNIO IV- CONHECIMENTO E
COMPORTAMENTO
CLASSE - CONTROLE DE RISCOS (NOC, 2020)
• Ações pessoais para compreender, prevenir, eliminar ou reduzir o
risco de adquiri uma infecção.
CONTROLE DE INFECÇÃO (NIC, 2020)

• Minimização da aquisição e transmissão de agentes infecciosos.


PRINCÍPIOS BÁSICOS
PARA OS ENFERMEIROS NA PREVENÇÃO
DE INFECÇÕES

1. Proteger sua saúde e da equipe


2. Proteger a saúde dos pacientes
3. Evitar contato direto com matéria orgânica
4. Evitar propagação de microrganismos
5. Tornar seguro o uso de artigos e superfícies
CONCEITO DE ASSEPSIA

• Práticas e procedimentos para auxiliar a redução do risco de


infecção.

• Práticas que reduzem ou eliminam os agentes infecciosos,


seus reservatórios e os veículos transmissores de infecção.

(POTTER; PERRY 2013; TIMBY, 2007)


OBJETIVO DA ASSEPSIA
Interromper o ciclo de transmissão de infecção

2-Reservatório

1-Agente infeccioso
3-Via de saída

6-Hospedeiro suscetível 4-Modo de transmissão

5-Via de entrada
MEDIDAS DE ASSEPSIA

• Lavagem das mãos.

• Gerenciamento de resíduos

• Limpeza de equipamentos, materiais, ambiente e roupas.

• Desinfecção - equipamentos, instrumentais e ambiente.


• Antissepsia – pele e mucosas
• Esterilização – instrumentais e descartáveis
• Sanificação – ambiente de cozinha
• Manuseio correto de material estéril.
OUTRAS MEDIDAS QUE AJUDAM A
PREVENIR E EVITAR AS INFECÇÕES
• Uso de roupa privativa
• Gerenciamento
adequado dos resíduos
• Uso de barreiras (EPI) e sólidos
descarte adequado
• Máscara
• Uso de técnicas
• Luvas assépticas no
• Óculos manuseio de cateteres
• Gorro
• ‘Pro-pé’
TIPOS DE ASSEPSIA

1. Assepsia – envolve todos os processos que evitam infecção,


entretanto... Utilizamos o termo para os cuidados com ambientes,
equipamentos e materiais.
2. Antissepsia - quando se refere a pele e mucosa
3. Antibioticoterapia - altera o processo metabólico dos microrganismos,
exceto dos vírus.
CONCEITO DE ANTISSEPSIA

• Procedimento que visa o controle de infecção a partir do


uso de substâncias microbicidas ou microbiostática de uso
na pele ou mucosa
• É a descontaminação de tecidos vivos – pele e mucosa

(MORIYA, MÓDENA 2008; FIOCRUZ)


TIPOS DE ANTISSEPSIA

• Lavagem e degermação das mãos

• Utiliza-se água e sabões e detergentes

• Antissepsia de pele e mucosa

• Uso de antissépticos com ação germicida

• (Agentes antimicrobianos)

• Iodo, cloro-hexidina, álcool, hexaclorofeno


SUBSTÂNCIAS À BASE DE ÁLCOOL

•O uso de substâncias à base de álcool é recomendado pelo CDC


desde 2002 e tem como objetivo melhorar as práticas de higienização
das mãos
INFECÇÕES RELACIONADAS À
ASSISTÊNCIA À SAÚDE - IRAS.

• Consiste em eventos adversos

• O que gera considerável elevação dos custos no cuidado do


paciente, aumenta o tempo de internação, a morbidade e a
mortalidade nos serviços de saúde.
(ANVISA, 2017)
CONTROLE DE DOENÇAS INFECCIOSAS

• Refere-se às medidas físicas que tentam impedir a disseminação


de doenças infecciosas ou contagiosas. Podem ser:

• Precauções padrão ou precauções universais/ precauções


baseadas na transmissão ou precauções de isolamento:

• Precaução por transmissão pelo ar


• Precaução por transmissão por gotículas
• Precaução por transmissão por contato
PRECAUÇÕES UNIVERSAIS OU
PADRÃO

• Medidas a serem aplicadas no cuidado a todos os pacientes,


independente do diagnóstico e objetivam a redução do risco de
transmissão a partir de fontes conhecidas e não conhecidas,
partindo da premissa que todos os fluídos corporais, secreções e
excreções são potencialmente infectantes.
PRECAUÇÕES UNIVERSAL OU
PADRÃO

• Utilização de luvas;

• Lavagem imediata das mãos;

• Utilização de EPIs;

• Limpeza, desinfecção e esterilização de materiais;

• Limpeza e desinfecção de equipamentos;


PRECAUÇÕES UNIVERSAL OU
PADRÃO

• Descarte adequado do lixo infectante e perfurocortante;

• Manejo, transporte e processamento adequado de roupas;

• Manejo, transporte e armazenamento adequado de resíduos


sólidos de saúde (RSS);

• Saúde ocupacional.
PRECAUÇÕES BASEADAS NA VIA DE
TRANSMISSÃO

Aerossois
•(tuberculose pulmonar ou laríngea, sarampo, varicela)
(Gotículas menores que 5mcg)
•Quarto privativo,
•Utilizar precauções padrão,
•Máscara com filtro de partículas de ar (N 95 ou PFF2).
•Se for transportar o paciente utilizar máscara no paciente.
PRECAUÇÕES BASEADAS NA VIA DE
TRANSMISSÃO
Gotículas
•(gripe, rubéola, pneumonia, meningite meningocócica) (gotículas
maiores que 5mcg)

Quarto privativo ou com outros pacientes com a mesma patologia,


ou que mantenha distância mínima de um metro entre outros
pacientes. Seguir precauções padrão e usar máscara quando
estiver a menos de 1 metro e quando for transportar o paciente.
PRECAUÇÕES BASEADAS NA VIA DE
TRANSMISSÃO

Por contato
• colonização ou infecção por microorganismos multiresistentes (MR),
infecções gastrintestinais, respiratórias, de pele, de ferimentos, diarreias
agudas e abscessos com drenagem.

• Quarto privativo ou com pacientes com a mesma infecção. Colocar


luvas, lavar as mãos imediatamente após retirar as luvas, usar avental,
evitar transportar o paciente, realizar limpeza dos equipamentos do
quarto diariamente, uso de estetoscópio, tensiômetro e termômetros
exclusivos do paciente e ao final realizar desinfecção.
PRINCÍPIO Nº 01
HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS
COMO HIGIENIZAR AS MÃOS COM ÁGUA E SABONETE

DURAÇÃO DO PROCEDIMENTO: 40 A 60 SEG

• Molhe as mãos com água • Aplique na palma da mão


quantidade suficiente de
sabonete líquido para cobrir
todas as superficies das
mãos.
• Ensaboe as palmas das mãos • Esfregue a palma da mão direita
friccionando-as entre si. contra o dorso da mão esquerda
entrelaçando os dedos e vice-
versa
• Esfregue o dorso dos dedos • Esfregue o polegar esquerdo,
de uma mão com a palma da com o auxílio da palma da
mão oposta, segurando os mão direita, utilizando-se de
dedos, com movimento de movimento circular e vice-
vai-e-vem e vice-versa versa
• Friccione as polpas digitais e • Enxágue bem as mãos com água
unhas da mão direita contra a
palma da mão esquerda,
fazendo movimento circular e
vice-versa
• Seque as mãos com papel • No caso de torneiras com
toalha descartável contato manual para
fechamento, sempre utilize
papel toalha.
AGORA SUAS MÃOS ESTÃO SEGURAS
A área sob as unhas pode
armazenar sangue residual por até 5 dias,
quando as luvas não são utilizadas
rotineiramente.

As unhas não devem ultrapassar 2mm da polpa


dos dedos

British Dental Journal., 1986.


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IMPORTANTE!
HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS
Princípio nº 02
Uso de Barreiras físicas para o controle
de infecção

• Luvas
• Máscaras
• Gorro
• Avental
• Óculos
TIPOS DE LUVAS

• Luvas de neoprene; são feitas de


borracha sintética, que substitui a
borracha natural.

• Luvas de látex; maleáveis e


confortáveis, não prejudicam o tato e
evitam a penetração de líquidos.
• Luvas de PVC; são usadas para
manuseio de ácidos, lubrificação de
peças, contato com materiais
corrosivos, construção civil, lã de vidro.
• Luvas de malhas; utilizadas em serviços
gerais, as luvas de malhas oferecem
conforto e boa respirabilidade. Protegem
contra agentes abrasivos e escoriantes.

• Luvas nitrílicas; fabricada em borracha


sintética, as luvas nitrílicas são versáteis e
resistente aos diversos produtos químicos
e abrasivos
CUIDADOS NO USO DE LUVAS

• Não manipular objetos fora do campo de trabalho;


• Trocar luvas após cada paciente e lavar as mãos ;
• Usar técnica asséptica para retirá-las;
• Em procedimentos de longa duração (>2h) AS LUVAS DEVEM SER
TROCADAS.
•Latéx - de procedimento
Latéx Estéreis
Calçando
Luvas
Estéreis
• Luvas grossas, de borracha
Luvas de Vinil
CARACTERÍSTICAS DE UMA BOA
MÁSCARA

• Conforto e boa adaptação;

• Não tocar nos lábios e narinas;

• Permitir respiração normal;

• Não irritar a pele;

• Não embaçar o protetor visual;


CUIDADOS AOS UTILIZAR A MÁSCARA

•Não deixá-la no pescoço.

•Máscaras comuns têm validade de até 2 horas e devem ser

trocada após esse tempo.

•Usar tripla proteção (submícron) no caso de pacientes ou

profissionais bacilíferos, máscara n95;

•Deve ser descartada após uso .


Uso de Gorro

• Finalidade do uso de gorro:

• Evitar contaminar campo, paciente e material


com a queda de cabelo.
USO ERRADO DOS EPI(S)
Forma correta
de usar gorro,
Máscara e
Óculos de
proteção
USO DE ÓCULOS DE PROTEÇÃO

Finalidade: Proteger o profissional do contato de excreções com


risco de contaminação pela mucosa ocular.
USO DE AVENTAL
Finalidade: Prevenir a transferência de microrganismos da pele do
profissional para a ferida operatória; ou proteger o profissional quando em
cuidados a pacientes com infecções transmitidas por contato.
TÉCNICA ASSÉPTICA DE VESTIR O
AVENTAL OU CAPOTE
CUIDADOS NO MANUSEIO DE
CATETERES

• Rigorosa técnica asséptica


• Observação do local de inserção
• Manter curativo limpo e seco
• Cuidado no manuseio de extensões e torneirinhas
• Cateteres periféricos devem ser trocados em até 96 horas (ANVISA,
2017)
ATENÇÃO !
Rotineiramente o cateter periférico não deve ser trocado em um período
inferior a 96 h. A decisão de estender a frequência de troca para prazos
superiores ou quando clinicamente indicado dependerá da adesão da
instituição às boas práticas, tais como: avaliação rotineira e frequente das
condições do paciente, sítio de inserção, integridade da pele e do vaso,
duração e tipo de terapia prescrita, local de atendimento, integridade e
permeabilidade do dispositivo, integridade da cobertura estéril e
estabilização estéril.

(ANVISA , 2017)
ASSEPSIA NO CENTRO
CIRÚRGICO
PRINCÍPIOS BÁSICOS DE ASSEPSIA
NO CENTRO CIRÚRGICO

• Uso de roupa privativa, gorro, máscara e “pró-pé”


• Adequada escovação (antissepsia)
• Utilização de avental estéril
• Utilização adequada de luvas estéreis
• Utilização de materiais/instrumentais esterilizados
• Manuseio corretos dos materiais estéreis
ASSEPSIA NO CENTRO CIRÚRGICO

• Quem está estéril toca somente em materiais esterilizados


• Quando um item esterilizado toca algo não esterilizado é
considerado contaminado
• Todo lote esterilizado parcialmente descoberto é considerado
contaminado
• Havendo dúvida em relação a esterilidade de um item ele é
considerado contaminado
• Quanto maior o tempo desde a esterilização, maior a
possibilidade do item não estar mais estéril

• Uma vez aberto um item esterilizado, seu uso deverá ser em


pouco tempo para evitar a contaminação

• Material molhado é considerado contaminado

• A tosse, o espirro ou conversa exagerada sobre um campo


estéril causa contaminação
• Os itens esterilizados localizados abaixo do nível da cintura são
considerados contaminados, porque não se encontram dentro de
uma área crítica de visão.

• Esses princípios deverão ser observados, não somente durante


procedimentos cirúrgicos, como também nos procedimentos
invasivos, tais como na inserção de cateteres urinários, nos
tratamentos de ferimentos expostos e outros.
ABRINDO MATERIAL ESTÉRIL
PRINCÍPIO Nº 03
CUIDADOS COM O AMBIENTE

• TIPOS DE COBERTURA

• Folhas de alumínio

• Filmes plásticos de pvc

• Capas plásticas de látex


Proteja superfícies que não podem
ser facilmente descontaminadas
como:
• Alça e interruptor do foco

• Tubo, alça e disparador do Rx

• Mesas e bancadas

• Pontas de alta e baixa rotação

• Camas e macas

• Maçanetas das portas

• Torneiras.
Durante os procedimentos
procure não tocar
em nada
alheio à consulta
CENTRAL DE ESTERILIZAÇÃO DE
MATERIAIS - CME
PRINCÍPIO Nº 04
CUIDADOS COM OS INSTRUMENTAIS
• LIMPEZA
• Mecânica manual ou automática
• SECAGEM
• Observar se retirou todos os resíduos
• DESINFECÇÃO
• ESTERILIZAÇÃO
• Física
• Química
FATORES QUE INFLUENCIAM A
EFICÁCIA DO MÉTODO DE
DESINFECÇÃO/ESTERILIZAÇÃO

• Concentração da solução e duração do contato com o item;


• Tipo e número de agentes patogênicos;
• Área de superfície para tratar;
• Temperatura do ambiente;
• Presença de sabão;
• Presença de matéria orgânica
TIPOS DE PROCESSOS DE
DESINFECÇÃO/ESTERELIZAÇÃO

• Calor úmido;
• Calor Seco;
• Esterilizantes químicos;
• Gás óxido de etileno (ETO)
• Água fervente
Área de Lavagem e Separação de
Materiais
Lavadora Automática
TERMODESINFECTADORA
ÁREA DE PREPARO DE MATERIAL
EMPACOTAMENTO DE MATERIAL PARA
ESTERILIZAÇÃO
GARANTIA DE ESTERILIZAÇÃO
LEITURA DO TESTE BIOLÓGICO
CUIDADOS COM O AMBIENTE
• Pessoal deverá ser adequadamente treinado e qualificado.
• Pessoal deverá utilizar EPI e EPC (equipamento de proteção
coletiva)
• Realizar limpeza com água e sabão
• Somente utilizar desinfetantes em áreas críticas ou quando
houver matéria orgânica. Realizar sempre a limpeza prévia com
água e sabão
• Limpar primeiro áreas menos sujas para depois a mais sujas.
• Não utilizar vassouras nem espanadores
• Nunca colocar elementos limpos no chão
• A água suja deve ter destino adequado
• Na limpeza concorrente o chão deve ser limpo com esfregões
úmidos e o mobiliário com pano úmido.
• Na limpeza terminal envolve escovação com água e sabão.
GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS DOS
SERVIÇOS DE SAÚDE (RSS)

• Evitar contaminação ambiental


• Evitar infecção hospitalar
• Evitar acidentes ocupacionais

SEGREGAÇÃO NA FONTE
PRINCIPAIS OBJETIVOS DA
SEGREGAÇÃO (SEPARAÇÃO)

• Minimizar a contaminação de resíduos considerados comuns


• Permitir a adoção de procedimentos específicos para o manejo
de cada grupo de resíduo
• Reduzir os riscos para a saúde
• Diminuir os custos no manejo de resíduos
• Reciclar ou reaproveitar parte dos resíduos comuns
CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS DE
SAÚDE CONFORME RDC 33 DE
25/02/2003 E 307/2005 ANVISA

• GRUPO A – Potencialmente infectantes, presença de


resíduos biológicos
• GRUPO B – Resíduos contendo substâncias químicas
• GRUPO C – Rejeitos radioativos (CNEN –NE6.05)
• GRUPO D – Resíduos comuns
• GRUPO E – Perfurocortantes
CUIDADOS NO MANUSEIO DOS RESÍDUOS-
QUANTO AOS SACOS – NR-32

• A) Preenchidos até 2/3 de sua capacidade;


• B) Fechados de tal forma que não se permita o seu derramamento,
mesmo que virados com a abertura para baixo;
• C) Retirados imediatamente do local de geração após o
preenchimento e fechamento;
• D) Mantidos íntegros até o tratamento ou a disposição final do
resíduo.
O TRANSPORTE DOS RESÍDUOS PARA A
ÁREA DE ARMAZENAMENTO EXTERNO

• A) Ser feito através de carros constituídos de material rígido, lavável,


impermeável, provido de tampo articulado ao próprio corpo do
equipamento e cantos arredondados;

• B) Ser realizado em sentido único com roteiro definido em horários não


coincidentes com a distribuição de roupas, alimentos e medicamentos,
períodos de visita ou de maior fluxo de pessoas.
Recipiente rígido para descarte de
Perfuro cortantes
COLETA DE LIXO HOSPITALAR
DESTINO DO LIXO HOSPITALAR - Valas
sépticas
INCINERAÇÃO DE LIXO
HOSPITALAR
PROCESSAMENTO DE ROUPAS
LAVANDERIA HOSPITALAR
ÁREA SUJA
ÁREA LIMPA SECA

 
                                      
                         

             
SAÚDE
OCUPACIONAL
PERCEPÇÃO DE RISCO

Riscos Ocupacionais (Profissionais de Saúde)

Seguir os princípios de assepsia e biossegurança


Nunca reencapar agulhas utilizadas

(População
Riscos em práticas Em Geral
sexuais
Uso de Preservativos
HEPATITE B, C E O HIV

SÃO IMPORTANTES DOENÇAS DE TRANSMISSÃO


SANGUÍNEA.

Embora o potencial de transmissão da Hepatite B em ambiente


de trabalho seja maior que para a Hepatite C e o HIV, os modos
de transmissão para estas viroses são semelhantes.

E todas já foram
transmitidas em ambiente
de trabalho
“O sangue é a única e relevante fonte
para transmissão destas três viroses (HIV,
Hepatite B, C) nos riscos ocupacionais”.

•As medidas de proteção contra a transmissão do HBV,


HCV e o HIV são:

•Prevenção de exposições à sangue e outras excreções;

•Vacinação contra Hepatite B.

Centers for Disease Control and Prevention


National Center for Chronic Disease Prevention and Health Promotion
Division of Oral Health
BIOSSEGURANÇA PESSOAL
PRINCÍPIO 1

• IMUNIZAÇÕES:
• Dupla (tétano e difteria)
• BCG (obs. Recomendações)
• Sarampo
• Rubéola*
• Varicela*
• Hepatite B (reduz o risco de infecção de 13.6% para 8%)
• COVID-19
• *Especialmente mulheres, pelo risco da infecção durante a gravidez
O profissional e o HIV

risco de infecção
profissional inferior a 0,3%
O profissional e a Hepatite B

risco de infecção
profissional de até 40%
ALGUNS CUIDADOS
COMPLEMENTARES QUE OS
PROFISSIONAIS DEVEM TER:
NUNCA REENCAPAR AGULHA USADA
PROTEGER FERIMENTOS
CONDUTAS APÓS ACIDENTES
OCUPACIONAIS
Notificação do acidente de trabalho

• Não existe nenhuma medida específica eficaz para redução


do risco de transmissão após exposição ocupacional.

• Entretanto, a investigação do paciente-fonte e o


acompanhamento sorológico do profissional permitem a
caracterização de uma doença ocupacional.

Controle de Infecções e a Prática Odontológica em Tempos de Aids. Manual de Condutas. Ministério da


Saúde,
• Realizar notificação imediata do acidente
• Testagem para VDRL, hepatite B, HIV
• Teste rápido para HIV no paciente fonte
• Lavar o local com PVP-I ( expressão)
• Acompanhamento (momento zero, 1 mês, 3,6)
• Verificar tipo de acidente para profilaxia
1 – CONDIÇÕES DO ACIDENTE
•Data e hora da ocorrência
• Tipo de Exposição
• Área corporal atingida no acidente
• Material biológico envolvido na exposição
• Utilização ou não de EPI no momento do acidente
• Avaliação do risco-gravidade da lesão provocada
• Causa e descrição do acidente
• Local aonde aconteceu o acidente

C
2 – DADOS DO PACIENTE-FONTE

• Identificação
• Dados sorológicos
• Dados clínicos
3 – DADOS DO PROFISSIONAL

• Identificação, ocupação, idade
• datas da coleta e resultados de exames laboratoriais
• uso ou não de medicamentos antiretrovirais
• reações adversas ocorridas com a utilização de anti-
retrovirais
• uso ou não de gamaglobulina hiperimune e vacina para
Hepatite B
• uso de medicação imunossupressora ou história de doença
imunossupressora
Controle de Infecções e a Prática Odontológica em Tempos de Aids. Manual de Condutas. Ministério da Saúde,
ACIDENTES COM ALUNOS

• O aluno deverá comunicar ao professor;


• O professor deverá comunicar à CCIH e iniciar o protocolo;
• O paciente fonte deverá ser abordado para consentir a coleta de
exames
• O aluno deverá realizar o exame do tempo zero
• É responsabilidade do aluno buscar resultado dos exames e
viabilizar os exames de controle
A recusa do profissional para a realização do teste
sorológico ou para uso de quimioprofilaxia
específicas deve ser registrada e atestada pelo
profissional; o formulário específico de
comunicação de acidente de trabalho deve ser
preenchido, para o devido encaminhamento
RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS PARA O USO
DE TESTES RÁPIDOS P/ HIV
COORDENAÇÃO NACIONAL DE DST / AIDS - MINISTÉRIO DA
SAÚDE - BRASIL

EXPOSIÇÃO
TESTE RÁPIDOOCUPACIONAL
NO PACIENTE FONTEAO
COMHIV
CONSENTIMENTO VERBAL

TESTE REAGENTE TESTE NÃO REAGENTE

1) Iniciar quimioprofilaxia para HIV 1) Não iniciar


(ideal: 1-2 h) quimioprofilaxia
2) Encaminhar amostra ou 2) Encaminhar paciente-
paciente-fonte para fonte
esclarecimento diagnóstico para esclarecimento
3) Encaminhar acidentado para diagnóstico
acompanhamento clínico-laboratorial caso haja interesse do
mesmo
ORIENTAÇÕES DE PREVENÇÃO E
CONTROLE PARA ATENDIMENTO DOS
CASOS DE SÍNDROMES GRIPAIS E COVID-19.
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL
PARAMENTAÇÃO
DESPARAMENTAÇÃO
MNEMÔNICOS DA PARAMENTAÇÃO E
DESPARAMENTAÇÃO

• AVENTAL • LUVA
• MÁSCARA • AVENTAL
• GORRO • OCULOS
• OCULOS • GORRO
• LUVA • MÁSCARA
ALGUMAS RECOMENDAÇÕES

O uso inadequado ou excessivo de EPI gera um impacto adicional


na escassez de suprimentos e no risco de contaminação do
profissional no momento da desparamentação.

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