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A traqueostomia pode ser dividida entre várias finalidades: preventiva (para complementar outros
procedimentos cirúrgicos), curativa (situação onde assegura a manutenção da via aérea) e paliativa (para
conforto respiratório).
Acesso cirúrgico
O acesso cirúrgico pode ser realizado em diferentes níveis:
Traqueostomia transístmica: feito através do ístimo da tireoide, sendo preciso realizar sua secção
e sutura.
Traqueostomia baixa: feita abaixo do ístimo da tireoide após ser tracionado cranialmente.
Embora a morbidade resultante de traqueostomia seja baixa, entre 4% a 10%, assim como
qualquer procedimento cirúrgico, a mesma envolve potenciais complicações. Os maiores
riscos de ocorrência de complicações estão em pacientes muito doentes ou que necessitam
de uma traqueostomia de emergência. Dentre elas estão:
Como é feito ?
Para realizar a traqueostomia, o médico especialista realiza uma incisão na traqueia (entre as
clavículas). Em seguida, é inserida uma cânula, que gera um canal de passagem de ar.
A escolha da cânula (metálica ou plástica) é realizada antes do procedimento, devendo ser
levado em conta a individualidade e necessidades de cada paciente. Assim que for
determinado, diversos calibres devem ser colocados na mesa cirúrgica para definir o tamanho
correto somente após a exposição da traqueia.
Quanto ao tempo apropriado para a realização, pode ser tanto de urgência como eletiva. E por
fim, quanto ao tempo de permanência podem ser temporárias ou definitivas.
Implicações da Traqueostomia