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São utilizados tubos de polietileno para evacuação de Mais conhecido e o dreno de penrose, apresentando
conteúdo líquidos ou gazes da porção distal do cólon, em três diferentes larguras: o numero 1 é o mais
em presença de obstrução parcial ou total, e para a estreito, o número 2 e intermediário, e o número 3 é o
introdução de diversas substancias, como líquidos mais largo. O número 1 geralmente é utilizado na
para lavagem (clister), contraste, medicamentos. drenagem de pequenas lojas e o númeor 3 quando
existe previsão de extravasamento de grandes
quantidade de secreções.
CAVIDADE ABDOMINAL:
TUBULARES:
Podem ser utilizados drenos como o de penrose ou
drenos tubulares de polietileno. A escolha se faz pelo
volume esperado de secreção, tempo de permanencia É a forma da maioria dos drenos e cateteres deno por
na cavidade, necessidade de infusão de líquidos ou gravidade e podendo ser de varios materiais como
drogas, risco de erosão de alças intestinais ou vasos. polietileno, silicone e látex.
São de dois tipos: os de alívio (cateter uretral) e os de O tubo tem seu calibre correspondente a numeração
demora (cateter de folley). O primeiro é indicado em French (Fr), de forma crescente, exemplo as
somente em casos de retenção urinária aguda, e o sondas nasogastrica e cabos de marcapasso provisório;
segundo nos casos em que há necessidade de e os cateteres, principalmente para uso intravenoso
observação contínua do fluxo urinário. tem sua medida em Gauge (G) de forma decrescente.
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AULA 09 CUIDADOS COM SONDAS, CATETERS, DRENOS ..
ALIMENTAÇÃO POR SONDA 11-Após término da dieta, lavar a sonda com 20ml de
ORO/NASOGÁSTRICA COM TÉCNICA DE água filtrada em “push”
GAVAGEM 12- Conectar frasco com água;
13-Fechar a sonda;
1-FINALIDADE: 14-Manter o paciente em decúbito elevado por 30
Oferecer suporte nutricional ao paciente com minutos;
incapacidade de receber alimentação por via oral ou 15-Deixar o paciente confortável;
amamentação fisiológica normal. 16-Recolher todo material, deixando o ambiente em
ordem e encaminhar para o expurgo,
2-INDICAÇÃO/CONTRAINDICAÇÃO: 17-Higienizar as mãos;
Indicação: Coletar amostras de conteúdo gástrico para 18-Checar o procedimento;
exames, esvaziamento gástrico, nutrição, hidratação 19-Realizar anotações de enfermagem no prontuário.
administração de medicamentos aos pacientes
impossibilitados de deglutir. 7-RECOMENDAÇÕES:
Contra-indicação: desconforto, dor local, hemorragias, Os frascos de água administrados no decorrer do dia
infecções, cólicas, náuseas, vômitos, alterações da têm como objetivo hidratar o paciente e não
flora bacteriana substituem a lavagem manual com a seringa.
e anormalidades associadas a eletrólitos e metabólitos · Realizar limpeza das tampas conectoras com álcool a
e refluxo gástro-esofágico. 70% e da parte externa da sonda. Trocar a fixação
sempre que houver sujidade.
3-RESPONSABILIDADE: · O equipo específico deverá ser trocado segundo
Enfermeiro. orientações do NCIH.
· Verificar rotineiramente o resíduo gástrico (volume
4-RISCO/PONTO CRÍTICO: de líquido dentro do estômago) a fim de determinar se
· Localização da sonda (sempre realizar o teste antes o volume alimentar ultrapassa ou não a capacidade
da infusão); fisiológica do paciente. Se for:
· Náusea, vômito e mal-estar; Menor que a metade do último volume infundido:
· Refluxo e broncoaspiração. desprezar e administrar o próximo frasco;
5-MATERIAL: Maior/igual que a metade do último valor
Frasco com dieta, frasco com água, seringa de 20 ml, infundido: reinfundir e descontar esse valor da
equipo específico para dieta, água potável e próxima
estetoscópio. dieta.Verificar com o médico a utilização de pró-
6-DESCRIÇÃO DA TÉCNICA: cinéticos e modificar a administração da NE para
Ação da Enfermagem Justificativa bomba de infusão;
01- Higienizar as mãos; Maior/igual que o total do último volume
02- Conferir a prescrição médica e reunir todo infundido: desprezar, dar pausa na dieta e comunicar
material necessário; ao médico;
03- Conferir se a dieta está de acordo com a · Se o paciente ficar nauseado ou vomitar, interrompa
prescrição; a alimentação imediatamente.
04- Observar a integridade do frasco e aspecto e · A validade da dieta é de 180 minutos a partir do
temperatura da dieta; recebimento do frasco na unidade. Normalmente, a
05- Conectar o equipo ao frasco da dieta; dieta deve ser administrada no período de 90 a 120
06- Explicar o procedimento ao paciente sempre que minutos, respeitando-se o intervalo de pelo menos 1
possível; hora entre a administração de uma dieta e outra, a fim
07- Posicionar o paciente em posição “semi-Fowler” de evitar desgaste da mucosa intestinal.
ou
“Fowler”
08- Confirmar o posicionamento da sonda com AUXILIO AO PROCEDIMENTO DE
seringa de DRENAGEM DE TÓRAX
20ml;
09- Conectar o equipo na sonda, dobrando-a para 1-FINALIDADE:
evitar Consiste em providenciar todo o material necessário
a entrada de ar; para a drenagem de tórax, facilitando o atendimento
10-Abrir o equipo , deixando a dieta correr de uma formam rápida e dinâmica, evitando assim a
lentamente, conforme prescrição médica; ocorrência de iatrogenias.
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AULA 09 CUIDADOS COM SONDAS, CATETERS, DRENOS ..
2-INDICAÇÃO/CONTRAINDICAÇÃO: 14- Recolher o material, encaminhar ao expurgo e
Indicação: hemotórax, empiema pleural, derrames deixar a
neoplásicos, pneumotórax traumáticos ou unidade em ordem;
espontâneos. 15- Higienizar as mãos;
16- Realizar as anotações de enfermagem no
3-RESPONSABILIDADE: prontuário.
Enfermeiro e Auxiliar de Enfermagem.
7-RECOMENDAÇÕES:
4-RISCOS/PONTOS CRÍTICOS: Ao mobilizar o paciente fora do leito, clampear o
Risco de pneumotórax, infecção, desconexão do dreno e desclampeá-lo quando o paciente estiver
sistema, abrasão de pele no local de fixação do dreno. posicionado, deixando
o frasco de drenagem abaixo da caixa torácica.
5-MATERIAL: O volume drenado deve ser observado e medido ao
Luva de procedimento, bandeja de pequena cirurgia, término de cada plantão. O frasco de drenagem deve
kit para drenagem de tórax, água destilada(frasco), ser preenchido
gazes, fita adesiva com soro fisiológico ou água esterilizada até atingir
hipoalergênica ou esparadrapo, solução antisséptica, aproximadamente 2 cm do tubo de drenagem.
seringas 10 ml, agulha descartável, lidocaína injetável, Observar se há oscilação ou saída de sangue,
fios de sutura, líquido pelo copo ou borbulhas pela saída de ar.
lâmina de bisturi, avental estéril, óculos protetor e Encorajar o paciente a mudar de posição
máscara descartável.
freqüentemente para promover a drenagem.
6-DESCRIÇÃO DA TÉCNICA:
TROCA DE SELO D’ÁGUA DO FRASCO DE
01- Higienizar as mãos;
DRENAGEM TORÁCICA
02- Providenciar o material para procedimento e levá-
lo até o paciente;
1-FINALIDADE:
03- Orientar o paciente quanto ao procedimento;
Evitar refluxo do líquido drenado, prevenir infecção e
04- Oferecer ao médico máscara, avental ou capote
medir o volume drenado.
estéril e luvas estéreis;
05- Posicionar o paciente de acordo com a indicação
2-INDICAÇÃO/CONTRAINDICAÇÃO:
clínica, acomodando um coxim de apoio e expondo o
Indicação:todos os pacientes sob uso de drenagem
lado a ser drenado;
torácica.
06- Entregar o material a ser utilizado à medida que
for solicitado pelo médico;
3-RESPONSABILIDADE:
07- Manter o frasco de drenagem previamente
Enfermeiro e Auxiliar de Enfermagem.
preparado com água destilada (até que a extremidade
do dreno fique submersa 2 cm) para conexão do
4-RISCOS/PONTOS CRÍTICOS:
sistema de drenagem ao dreno;
08-Após introdução do dreno, auxiliar na conexão •Passagem de ar para dentro do espaço pleural.
deste à extremidade distal do sistema, utilizando •Tração do dreno.
técnica asséptica; •Contaminação do sistema de drenagem.
09-Observar se ocorre oscilação, saída de sangue ou
líquido pelo dreno ou borbulhas pela saída de ar; 5-MATERIAL:
10- Fazer curativo na inserção do dreno com soro Luvas de procedimento, água esterilizada, fita
fisiológico adesiva.
11- Marcar o nível original de líquido com uma fita
adesiva aderida verticalmente ao lado externo do 6-DESCRIÇÃO DA TÉCNICA:
frasco de drenagem. Anotar a data, volume, hora e 01- Higienizar as mãos;
responsável pela troca; 02- Reunir o material em uma bandeja;
12- Manter o sistema sob a cama em nível sempre 03- Orientar o paciente sobre o procedimento;
abaixo do tórax do paciente e em lugar seguro para 04- Calçar luvas de procedimento;
não tombar; 05- Clampear o dreno próximo ao tórax;
13- Deixar o paciente em posição confortável; 06- Medir a quantidade de líquido no frasco;
07- Despejar o líquido do frasco em local apropriado;
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AULA 09 CUIDADOS COM SONDAS, CATETERS, DRENOS ..
08- lavar o frasco com água esterilizada; 01- Proceder a lavagem (flush) com solução salina
09- Colocar água esterilizada no frasco até assegurar a 0,9% em volume 3 vezes o priming (volume interno)
imersão de, aproximadamente, 2 cm da ponta do tubo do cateter
de drenagem; (ver orientação do fabricante) padroniza-se na
10- Fechar o frasco, observando se está bem vedado; Unidade a lavagem com 1 ml de S.F. 0,9% a cada 8
11- Marcar o nível original de líquido com uma fita horas, nos seguintes horários: 08, 16 e 00h.
adesiva aderida verticalmente ao lado externo do 02- Para os cateteres que não estiverem com infusão
frasco de drenagem. Anotar a data, volume, contínua de heparina, proceder o flush a cada 6 horas,
responsável e hora da troca; nos horários de 6, 12, 18, e 00h.
12- Desclampear o dreno, mantendo o frasco de 03- Aferir e registrar a circunferência do membro 5
drenagem abaixo do nível do paciente; cm acima do local da punção;
13- Observar se há oscilação e drenagem e, se 03-Um aumento nestes valores, quando comparados
necessário, às medidas entre o membro e o seu contra lateral ou
fazer ordenha na extensão; em relação às medidas anteriores, indicará a suspeita
14- Posicionar o frasco, evitando formação de alças 04- O primeiro curativo deverá ser realizado com 24
ou cotovelos e deixar sob a cama, abaixo do nível do horas após a inserção e os seguintes a cada 7 dias ou
tórax e protegido de quedas acidentais; de acordo com a necessidade/protocolo, utilizando o
15- Retirar as luvas de procedimento e higienizar as curativo transparente.
mãos; 05- Comunicar ao Núcleo de Controle de Infecção
16- Recolher o material do quarto; Hospitalar (NCIH) da regional a suspeita de infecção
17- Realizar as anotações de enfermagem no relacionada ao cateter – sinais de infecção e febre sem
prontuário. outro foco que possa ser identificado pela equipe da
14-A dobra sobre o equipo de drenagem pode unidade.
produzir uma pressão retrógrada, forçando a 06- Realizar raio X periódico para controle da
drenagem de volta ao espaço pleural ou impedir a localização do cateter a cada 5 dias. de trombose ou
drenagem decorrente do espaço pleural extravasamento. Neste caso, o médico deverá ser
15-Reduzir a transmissão de microrganismos; comunicado. Pode ser feita a cada 5 dias ou quando da
16-Manter a unidade organizada suspeita da ocorrência.
17-Documentar o cuidado e subsidiar o tratamento; 6.4-MANIPULAÇÃO DO CATETER: A
Artigos 71 e 72 do Código de Ética dos Profissionais manipulação adequada, seguida de rigor asséptico é
de fundamental para o
Enfermagem (Responsabilidades e Deveres). sucesso na utilização do dispositivo.
7-RECOMENDAÇÕES: Ação de enfermagem Justificativa
•Mensurar e esvaziar o frasco quando necessário ou, 01-Lavar as mãos com solução degermante antes e
no mínimo, a cada 24 horas. após manusear o cateter e conexões;
•Vide recomendações relacionadas ao auxílio na 02- Ao manusear o cateter friccionar álcool a 70% nas
drenagem. tampas rosqueadas e conexões;
03-Inspecionar diariamente o local de inserção e o
MANUTENÇÃO DE CATETER IMPLANTADO trajeto da veia;
PORT–A–CATH ou 04- Observar a fixação, sangramento, edema e
CATETER VENOSO CENTRAL DE LONGA hiperemia local;
PERMANÊNCIA TOTALMENTE 05- Proceder a troca do set de infusão e outros
IMPLANTÁVEL dispositivos acoplados ao sistema não mais que 72
(CVC-LP-TI) horas, exceto se suspeita de bacteremia relacionada ao
6.3-MANUTENÇÃO DO CATETER: Não há cateter;
tempo especificado para permanência do cateter. Toda 06- Identificar a data da troca dos dispositivos;
a equipe deve ser capacitada e orientada quanto ao 07- Evitar a ocorrência de obstrução do cateter,
manuseio e cuidados com o mesmo, solicitando a procurando manter a bomba em infusão e atentando
reportar-se ao enfermeiro quando observado qualquer para entrada de ar no sistema;
anormalidade. 08- Não fixar esparadrapo em torno do corpo do
Ação de enfermagem Justificativa cateter;
A manutenção da permeabilidade do cateter é 09- Lavar o cateter com 1 ml de S.F. 0,9% a cada 8
realizada a cada 8 horas: horas: 08, 16 e 00h;
10- Lavar o cateter com 1 ml de S.F. 0,9% antes e
após a infusão de soluções, etapas de soroterapia e
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AULA 09 CUIDADOS COM SONDAS, CATETERS, DRENOS ..
01- Reduzir a transmissão de microrganismos
03- Observar sinais de infecção (dor, rubor,
enduração, calor, secreção); medicamentos;
11- Não tracionar o cateter e não permitir que isto
ocorra;
12- A bomba de infusão não deve ficar parada e nem
alarmando pelo risco de obstrução;
13- Não coletar sangue arterial no membro em que
estiver o cateter;
14- Não coletar amostras de sangue pelo cateter;
15- Não infundir sangue e derivados através do
cateter;
16- Não usar de força para injetar qualquer solução;
17- Não utilizar seringas com volume inferior a 10 ml;
17- Seringa de volume inferiar a 10 ml podem
comprometer a integridade do cateter, gerando
pressões capazes de rompê-lo;
7-RECOMENDAÇÕES:
•Estar atento para a ocorrência de arritmias durante o
procedimento. O profissional que auxilia pode atentar
para as condições clínicas do paciente;
•Não é recomendado o início de administração de
drogas antes da confirmação da localização da ponta
do cateter pelo Rx.
•A posição precisa e ideal da ponta do PICC é o terço
distal da veia cava superior ou da veia cava inferior.
Esta localização permite os movimentos normais do
braço do paciente, sem o risco de que o cateter penetre
no átrio direito ou se retraia para veia jugular.
•Considera-se que um cateter está a nível central
quando a sua ponta está dentro dos limites do tórax,
entretanto devem ser avaliados os casos de
administração de drogas irritantes, hiperosmolares e
vesicantes nas junções áxilosubclávia devido aos
problemas que podem causar à túnica íntima da veia
nesta área.
•Atentar para o posicionamento do paciente durante a
realização do Rx, mantendo o membro superior
paralelo ao tórax e a face do paciente direcionada para
frente.