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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE

UNIDADE ACADÊMICA DE ENFERMAGEM


CURSO DE BACHARELADO EM ENFERMAGEM

Técnicas básicas de curativo

Profa. Mestre Janaíne Chiara


Email: janainechiara@hotmail.com

Cajazeiras – PB
2016
Definição de ferida
Qualquer lesão no tecido epitelial, mucosas ou órgãos
com prejuízo de suas funções básicas
Causas
Traumas
Cirurgias
Isquemia
Pressão
Tipos de Úlceras
Venosa Arterial

Por pressão

Pé diabético Fúngica
Tipos de Cicatrização
Estágios da Ferida
Estágio I Estágio II

Estágio III Estágio IV


Tipos de tecidos das feridas
Esfacelo
Tecido necrosado de consistência delgada, mucóide,
macia e de coloração amarela ou marron
Formado por bactérias, fibrina, elastina, colágeno,
leucócitos intactos, fragmentos celulares, exsudato e
grandes quantidades DNA
Podem estar firmes ou frouxamente aderidos no leito e
nas bordas da ferida
Tipos de tecidos das feridas
Necrose
Manifestação final de células que sofreram lesões
irreversíveis de coloração cinza, marrom ou negra
Representa um importante fator de risco para
contaminação e proliferação bacteriana
Atua como barreira ao processo de cicatrização.
Tipos de tecidos das feridas
Tecido de granulação
É o crescimento de pequenos vasos sanguíneos e de
tecido conectivo para preencher feridas de espessura total
O tecido é saudável quando é brilhante, vermelho vivo,
lustroso e granular com aparência aveludada
Quando o suprimento vascular é pobre, o tecido
apresenta-se de coloração rosa pálido ou esbranquiçado
para o vermelho opaco
Tipos de tecidos das feridas
Tecido de epitelização
Novo tecido que é formado com o processo de
cicatrização, com coloração rosada
Evolução do processo de cicatrização
Avaliação das feridas
Extensão Profundidade Localização

Descolamento (lojas) Pulso Edema


Avaliação das feridas
Exsudato
(cor, odor, quantidade) Região perilesional Dor

Tipo de tecido (vitalizado, desvitalizado e misto)


Fatores que influenciam na Cicatrização
Idade
Estado Nutricional
Vascularização
Condições sistêmicas
Infecção
Fatores mecânicos
Presença de corpos estranhos
Linhas de tensão
Curativo
É um meio terapêutico que consiste na limpeza e aplicação
de uma cobertura estéril em uma ferida
Finalidade
Limpar a ferida e promover a cicatrização
Tratar e prevenir infecções
Remover corpos estranhos, tecidos necróticos e proteger
contra traumas
Drenar e/ou absorver secreções e exsudatos inflamatórios
Diminuir o odor e manter a umidade
Fornecer isolamento térmico e conforto psicológico ao
paciente
Limitar a movimentação em torno da ferida
Curativo
Curativo
Limpeza – água e sabão; soro fisiológico a 0,9%
Desbridamento
 Autolítico (enzimas do próprio corpo; funciona em meio úmido;
mais lento)
 Enzimático ou químico (depende o tipo de tecido; aplicado
apenas na parte desvitalizada. Ex: papaína)
 Mecânico (no momento do curativo; fricção da gaze; causa dor)
 Cirúrgico (profissional médico)
Cobertura
 Primária - aquelas que permanecem em contato direto com a
ferida
 Secundária - aquelas que ficam sobre a cobertura primária
(gazes, chumaços de algodão, compressas, coxins, entre outras)
Tipos de curativo
Curativo semi-oclusivo - curativo absorvente, comumente
utilizado em feridas cirúrgicas, drenos, feridas exsudativas
(pouco ou médio), absorvendo o exsudato e isolando-o da
pele adjacente saudável
Curativo compressivo - utilizado para reduzir o fluxo
sangüíneo, promover a estase e ajudar na aproximação das
extremidades da lesão
Curativos abertos - realizados em ferimentos que não há
necessidade de serem ocluídos. Feridas cirúrgicas limpas,
cortes pequenos, suturas, escoriações são exemplos deste
tipo de curativo
Tipos de curativo
 Curativo oclusivo: não permite a entrada de ar ou fluídos, atua
como barreira mecânica, impede a perda de fluídos, promove
isolamento térmico, veda a ferida
Seco - recomendado em feridas limpas, devendo haver
substituição diária e é desaconselhado em feridas abertas, pois
promove formação de crostas, favorecendo coleção de líquidos
e proliferação bacteriana
Úmido - favorece a cicatrização, previne a desidratação e morte
celular, promove fibrinólise por ação enzimática e quando
ocluído protege terminações nervosas reduzindo a dor; feridas
abertas e tecido de granulação
após aplicação da cobertura primária, o ferimento é
protegido com gaze umedecida (SF a 0,9%) e coberto com
uma camada de gaze seca
Cuidados gerais com o curativo
 Lavar as mãos antes e após cada curativo
 Expor a ferida e o material o mínimo de tempo possível
 Utilizar sempre material esterilizado
 Se as gazes estiverem aderidas na ferida, umedecê-las antes de
retirá-las
 Não falar e não tossir sobre a ferida e o material
 Usar luvas em todos os curativos, fazendo-os com pinças (técnica
asséptica)
 Utilizar luvas estéreis em curativos de cavidades ou quando
houver necessidade de contato direto com a ferida
 Se houver mais de uma ferida, iniciar pela menos contaminada
 Empregar anti-séptico (se necessário) na ferida e ao redor da
mesma (acessos venosos, ferida cirúrgica limpa, drenos fechados)
Cuidados gerais com o curativo
 Drenos, colostomias e fístulas devem ser limpos por último
 Nunca colocar o material sobre a cama do paciente e sim sobre a
mesa auxiliar ou carrinho de curativo
 Todo curativo deve ser realizado com luva, máscara e óculos. Em
caso de curativos de grande porte e curativos infectados usar
também o capote
 Quando o curativo for oclusivo ou semi-oclusivo deve-se anotar no
esparadrapo a data, a hora e o nome de quem realizou o curativo
 Não comprimir demasiadamente com ataduras e esparadrapos o
local da ferida
 Trocar os curativos enxarcados quantas vezes forem necessárias, o
mesmo procedimento deve ser adotado para a roupa de cama, com
secreção do curativo
Cuidados gerais com o curativo
 Inspecionar a ferida quanto aos sinais flogísticos
 O curativo deve ser feito após o banho do paciente, fora do
horário das refeições
 Em feridas em fase de granulação realizar a limpeza do interior da
ferida com soro fisiológico em jatos, não esfregar o leito da ferida
para não lesar o tecido em formação
 Em úlceras venosas e neuropatias diabética (pé diabético) manter
membro enfaixado e aquecido com algodão ortopédico
 O material derivado do curativo deve ser desprezado em lixo
contaminado, não devendo ser misturado ao lixo do paciente
 Avaliar o estado do paciente, principalmente os fatores que
interferem na cicatrização
Cuidados gerais com o curativo
 Avaliar do curativo a ser realizado considerando o tipo de ferida
 Conservar as pinças com as pontas voltadas para baixo
 A zona de maior contaminação de uma ferida que está drenando
está na parte de baixo, por isso em curativos com dreno o reforço
de curativos deve ser feito na parte inferior
 Evitar substancia que lesam tecidos
 Retirar os tecidos necrosados
 Manter o curativo ocluído enquanto houver exsudação
 A limpeza da úlcera deve ser feita com soro fisiológico a 0,9%,
com uma seringa de 20mL e agulha ou frasco de soro perfurado.
Com uma forte pressão, lança-se a uma distância de 20 cm o jato
de soro, no leito da úlcera
Cuidados gerais com o curativo
 Proceder a desinfecção da bandeja, carrinho, ou mesa auxiliar
após o curativo com álcool a 70%
 Manter o Soro Fisiológico 0,9 % dentro do frasco de origem;
colocar data e horário após aberto (24 horas em geladeira ou 12
horas em temperatura ambiente)
 Orientar o paciente sobre o procedimento
 Preparar o ambiente
colocar biombos, quando necessário
deixar espaço na mesa de cabeceira para colocar o material
fechar janelas muito próximas
Disponibilizar lençol ou toalha para proteger o leito e as
vestes do paciente
Erros ao se fazer um curativo
Usar curativo em feridas totalmente cicatrizadas
Cobrir o curativo com excesso de esparadrapo
Trocar o curativo em excesso em feridas secas
Demorar a trocar o curativo de feridas secretantes
Esquecer de fazer as anotações ou não faze-las corretamente
Não lavar as mãos entre um curativo e outro
Conversar durante o procedimento
Misturar material de um curativo e outro, em um mesmo
paciente
Não fazer desinfecção do carrinho de um curativo para outro
Materiais básicos para curativo
• Bandeja com 01 pacote de curativos estéril (com 02 ou 03 pinças)
• Gazes estéreis
• Esparadrapo ou micropore
• Soro fisiológico a 0,9%
• Coxim, compressa (se necessário)
• Solução antisséptica (se necessário)
• Luvas estéril e de procedimento*

OBS:  As luvas estéreis foram geralmente escolhidas para feridas profundas,
com secreção purulenta, tunelizadas e fraturas expostas. Em contraste, luvas de
procedimento foram escolhidas para troca de curativo de úlcera por pressão e
ferida cirúrgica íntegra (WISE et al, 1997).
Os textos básicos de enfermagem orientam a utilização de pinças
esterilizadas que servirão tanto para a remoção do curativo antigo como para a
sua realização (FERREIRA; ANDRADE, 2007).
Técnica básica de Curativo
 Lavar as mãos com água e sabão, secar e friccionar álcool 70%
 Reunir o material necessário e levá-lo até o paciente
 Explicar-lhe o que será feito
 Abrir os pacotes de curativo com técnica asséptica, dispor as
pinças em ordem de uso (Kelly e anatômicas)
 Abrir os pacotes de gazes
 Remover o curativo anterior o que poderá ser feito com as
mãos enluvadas ou com pinças (anatômica com dente)
 Deve ser feita uma limpeza da pele adjacente à ferida,
utilizando uma solução que contenha sabão, o que removerá
mecanicamente alguns patógenos e vai também melhorar a
fixação do curativo à pele
Técnica básica de Curativo
 Fazer um chumaço de gaze (torunda) e embebê-lo com SF,
mantendo uma distância em torno de 20 cm entre o frasco e o
chumaço
 Proceder à limpeza da área seguindo o princípio da área menos
contaminada para a mais contaminada, evitando-se
movimentos de vaivém
 Utilizar as duas faces da gaze, sem voltar ao inicio da incisão
 Secar toda a área com chumaços secos de gaze
 Fazer novo chumaço, embebê-lo com solução anti-séptica
(PVPI tópico, clorexidina) e aplicar na ferida, quando for o
caso
Técnica básica de Curativo
 Remover as crostas, tecidos desvitalizados, restos de sangue e
fibrina com cuidado
 Secar toda a área na mesma seqüência
 Cobrir o ferimento com o curativo adequado ao tipo de ferida
 Fixar as gazes com esparadrapo ou micropore; em certos locais
o esparadrapo não deve ser utilizado, devido à mobilidade,
presença de pelos ou secreções - utilizar ataduras
 Identificar o curativo e confortar o paciente
 Desprezar o material contaminado
 Lavar as mãos e friccionar com álcool 70%
 Anotar o procedimento no prontuário do paciente
Curativos específicos... Lembrar!!
Curativos de Feridas Cirúrgicas
Deve ser realizado com soro fisiológico e mantido fechado
nas primeiras 24 horas após a cirurgia , passado este período
a incisão deve ser exposta e lavada com água e sabão
Nas feridas cirúrgicas contaminadas o local considerado
mais limpo é a pele ao redor da incisão
Se houver secreção (sangue ou seroma) manter curativo
semi-oclusivo ou oclusivo de acordo com a quantidade de
secreção
Curativos específicos... Lembrar!!
Curativos de Drenos abertos
Deve ser realizado separado da incisão e por último
Feridas com drenagem superior a 50ml quando possível
deve-se aplicar uma bolsa para coletar o excesso de
drenagem
Seguir a ordem: 1. limpar a incisão do dreno; 2. depois o
dreno e 3. limpar a pele ao redor do dreno
Mobilizar dreno a critério médico
Ocluir o dreno mantendo uma camada de gaze entre o dreno
e a pele
Curativos específicos... Lembrar!!
Curativos de Drenos fechados e
acessos centrais
Inspecionar o local de inserção do dreno
Realizar troca de curativo a cada 24
horas ou sempre que o mesmo se tornar
úmido ou sujo
Os curativos em cateter venoso central
(intracath) e cateter de duplo lúmen
deverão se realizados pelo enfermeiro
Limpar o local de inserção do dreno ou
cateter, utilizando as duas faces da gaze
Secar o local de inserção do dreno ou
cateter e aplicar álcool a 70% ou
Curativos específicos... Lembrar!!
Curativos de feridas abertas e limpas
Lesões altamente susceptíveis as contaminações exógenas
O curativo deve ser oclusivo e mantido limpo
O número de trocas está relacionado a quantidade de
drenagem, porém evitar excesso de trocas
Pode ser necessário utilizar coxim ou compressa de acordo
com o tamanho da ferida
Seguir a ordem: 1. limpar a extensão da ferida com soro
fisiológico em jatos; 2. limpar as laterais da ferida
Pode-se utilizar ácidos graxos essenciais
Curativos específicos... Lembrar!!
Curativos de feridas abertas e contaminadas
Apresenta secreção purulenta , tecido necrosado ou desvitalizado
Curativo deve ser mantido limpo e oclusivo
O número de trocas está relacionado a quantidade de drenagem
É necessária uma limpeza meticulosa, pois o processo de
cicatrização só será iniciado quando o agente agressor for
eliminado e o exsudato e tecido desvitalizado retirado
Pode ser necessário utilizar coxim, compressa, substância
desbridante e lâmina de bisturi
Iniciar pela pele ao redor da ferida
Utilizar jatos de soro fisiológico
Coberturas primárias mais comuns
Ácido graxo essencial
Cobertura originada de óleos vegetais
poliinsaturados compostos fundamentalmente de
ácidos graxos essenciais (ácido linoleico, caprílico,
cáprico, vitamina A, E e lecitina de soja)
Promove atração de leucócitos, angiogênese,
mantém o meio úmido e acelera o processo de
granulação tecidual
Previne escoriações devido à alta capacidade de
hidratação e proporciona nutrição celular local
Pode ser usado em qualquer fase de cicatrização
Auxilia o desbridamento autolítico
Pode ser utilizado direto no leito da ferida ou
embebido em gaze
Coberturas primárias mais comuns
Filme de poliuretano
Cobertura estéril, semipermeável, sendo impermeável à
líquidos e bactérias - PREVENÇÃO
Utilizado em úlceras nos estágios I e II sem exsudato,
evitando o trauma durante a sua retirada
São mais adequadas para a região do trocânter, costas e
braços
Pode ser usado como cobertura secundária para outros
curativos
Coberturas primárias mais comuns
Hidrocolóide
Coberturas oclusivas para feridas, composto por partículas
com capacidade de absorção (gelatina, pectina e
carboximetilcelulose) dispersas em água formando um gel
semi-sólido, que possui em sua face interna uma base
adesiva (está disponível em gel e pasta)
Mantém pH ácido e meio úmido; estimula o
desbridamento autolítico e angiogênese; protege
terminações nervosas
 Usado em feridas não infectadas e pouco exsudativas
Coberturas primárias mais comuns
Hidrogel
Gel que tem como composição principal a água e atua
para umedecer o tecido desvitalizado facilitando sua
remoção
Auxiliar no desbridamento autolítco e angiogênese,
reduzindo a dor. Em feridas livres de tecidos
desvitalizados, propicia o meio ideal para a reparação
tecidual.
Indicado para feridas com necrose ou esfacelo; não usar
em ferida cirúrgica, pele íntegra e ferida muita exsudativa
Coberturas primárias mais comuns
Alginato de cálcio
Derivado principalmente de algas. Em contato com a
ferida forma um gel que mantém o meio úmido;
disponíveis em películas e fitas.
Auxilia o desbridamento; tem alta capacidade de
absorção; induz a hemostasia
Usados principalmente em feridas abertas, sangrantes,
com ou sem infecção e com grande quantidade de
exsudato
Coberturas primárias mais comuns
Carvão ativado
Consiste em partículas de carvão impregnado com prata que
favorece os princípios físicos de limpeza da ferida
Ação bactericida da prata; manutenção da umidade; maior
controle do odor e da infecção. Pode ser usado como
curativo primário ou secundário e pode ser recortado.
Usado em feridas exsudativas, limpas ou infectadas,
crônicas ou agudas, superficiais ou profundas e com odor
desagradável.
Coberturas primárias mais comuns
Papaína
Enzima derivada do mamão papaia. Realiza desbridamento
químico, tem ação bactericida, bacteriostática e acelera o
processo de cicatrização
Usado para feridas abertas e tecidos desvitalizados
Contraindicado em pele íntegra, ferida cirúrgica e tecido de
granulação
Outros produtos para curativos
Produto Tipo de ferida Indicação
SF a 0,9% Todas as feridas Limpeza da ferida, mantém a
umidade
Álcool a 70% Sistema de drenos Promover anti-sepsia e remover a
fechados, cateter venoso flora
central e coto umbilical bacteriana local
Colagenase Feridas com crostas, Promove a retirada do tecido
(desbridante) tecido necrosado, fibrina, necrótico superficial por ação
pouco exsudato enzimática sem afetar o colágeno de
tecido sadio ou
de granulação
Produtos em desuso para curativos
 Açúcar – esfoliante; lesa o tecido de granulação
 Permanganato de potássio – resseca os tecidos
 PVPI – destrói os fibroblastos; citotóxico
 Antibiótico tópico - seleciona a flora bacteriana no local da
lesão, prejudicando a cicatrização
 Corticoides – desfavorece o processo inflamatório fisiológico
 Éter/benzina – ação irritante; desidrata a ferida
 Violeta – citotóxica e dificulta granulação
 Vaselina – causa impermeabilização da pele; dificulta absorção
dos outros produtos
Qual curativo?
Qual curativo?
REFERÊNCIAS
Manual de curativos. Comissão de controle de infecção hospitalar. Serviço de
controle de infecção hospitalar. Disponível em:
http://www.santacasago.org.br/rotinas/ccih_manual_de_curativos.pdf

LIMA, M. Feridas. Disponível em:


http://materialenfermagem.blogspot.com/2009/06/aula-feridas.html

NETTINA, S. M. Prática de enfermagem. 8ª ed. Rio de Janeiro: Gunagara


Koogan, 2007.

SMELTZER, S. C; BARE, B. G. Tratado de enfermagem médico-cirúrgica.


10ª ed. V. 1. rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
OBRIGAD

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