Aula Completa - Administração de Medicamentos

Administração de Medicamentos
Profa. Mestre Janaíne Chiara Oliveira Moraes

janainechiara@hotmail.com
Cajazeiras – 2016
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
 A administração de medicamentos é uma das funções

assistenciais exercida, na maioria das vezes, pela equipe de
enfermagem, decorrendo da implementação da terapêutica
médica
 Trata-se de uma das maiores responsabilidades da equipe de
enfermagem no contexto dos cuidados prestados ao paciente
e que envolve Aspectos Legais e Éticos
 “Refere ao processo de preparo e introdução do Fármaco no
Organismo Humano, visando obter efeitos terapêuticos”
 Via de Administração
 É o caminho pelo qual uma droga é colocada em contato com o
organismo
 Os fármacos podem ser administrados por várias vias
 Cada via tem objetivos específicos, bem como vantagens e
desvantagens
 Deve-se escolher a via quanto ao:

 Paciente
 Medicamento
 Efeito desejado
Prescrição de medicamentos
 Tipo de prescrição
 Única
 Imediata
 Prescrição SN (se necessário)
 Prescrição verbal ou telefônica
 Tipos de receituário
 Comum
 Especial (papel branco e carbonado)
 Controlado (azul)
Substâncias de uso comum que não causam dependência
Substâncias Psicotrópicas e que causam dependência – tarja preta

Substâncias de controle especial que não causam
dependência - tarja vermelha
Vias de administração da Enfermagem
 Enteral (oral, sublingual, gástrica e retal)

 Tópica ou Cutânea
 Parenteral (Intradérmica, subcutânea, intramuscular,
intravenosa ou endovenosa)
 Nasal
 Inalatória
 Vaginal
 Auricular
 Ocular
Vias de administração médica
 Intratecal
 Intrarterial
 Intravesical
 Endocervical
 Intraperitoneal
 Intrarticular
Via Enteral - Oral
 É a administração de um fármaco pela boca
 São absorvíveis no trato gastrintestinal
 Nem todo medicamento tem eficácia quanto administrado
via oral
 Formas e dosagens:
 Copos
 Colheres
 Quantidades por comprimido
:
 Relação de Quantidade
 20 gotas..............................1ml
 1 colher de sopa................15ml
 1 colher de chá..................10ml
 1 colher de sobremesa........5ml
 1 colher de café...................3ml
 Vantagens:
 Auto-administração, econômica, fácil
 Confortável, indolor
 Possibilidade de remover o medicamento
 Efeitos locais e sistêmicos
 Desvantagens:
 Absorção variável (ineficiente)
 Período de latência médio a longo
 Ação dos sucos digestivos
 Interação com alimentos
 Pacientes não colaboradores (inconscientes)
 Sabor
Cuidados de Enfermagem na administração Oral
 Misture medicamentos de sabor desagradável com alimentos, desde

que não sejam incompatíveis
 Observe o paciente para evitar aspiração
 Manuseie o medicamento com técnica asséptica, não colocando a
mão no medicamento e não devolvendo ao frasco as sobras ou os
medicamentos que forem suspensos
 Administrar os medicamentos para tosse sem diluir e não oferecer
líquido para tomar após a ingerir
 Administrar por último os comprimidos sublingual
 Checar os medicamentos no prontuário, logo após a sua
administração
Via Enteral - Gástrica
 É a introdução direta de medicação no trato
gastrointestinal através de uma sonda.
 Tipos:
 Sonda Nasogástrica
 Sonda Orogástrica
 Gastrostomia
 Jejunostomia
Sondagem Orogástrica
Sondagem Nosogástrica
Gastrostomia Jejunostomia
Via Enteral - Sublingual
 É a inserção de um fármaco sob a língua com a finalidade de
absorção imediata pelos vaso ali presentes
 A medicação é levada para a Veia Cava Superior
 Efeito é rápido
 Poucos medicamentos podem ser administrados por essa via
 Vantagens:
 Fácil acesso e aplicação
 Circulação sistêmica
 Latência curta
 Emergência
 Desvantagens:
 Pacientes inconscientes
 Irritação da mucosa
 Dificuldade em pediatria
Cuidados de Enfermagem na administração
Sublingual
 Peça para o paciente abrir a boca e coloque o medicamento sob a

língua
 Oriente o paciente para não engolir o medicamento
 Não coloque a mão na medicação, utilize uma gaze para realizar o
procedimento
 Oriente o paciente para não tomar água até que o medicamento
esteja totalmente dissolvido
Via Enteral - Retal
 É a administração de um fármaco pelo ânus em forma de
supositório ou clister
 O aporte sanguíneo do reto permite absorção rápida
 Ação local ou sistêmica
 Tem como finalidades:

 Aliviar a distensão abdominal,
 Aliviar a flatulência e a constipação
 Preparo para cirurgias e exames.
 Vantagens:
 Circulação sistêmica
 Pacientes não colaboradores (semi-conscientes)
 Impossibilidade da via oral
 Impossibilidade da via parenteral
 Desvantagens:
 Lesão da mucosa
 Incômodo
 Expulsão
 Absorção irregular e incompleta
Retal
 Com o paciente em decúbito lateral esquerdo, com a perna superior

fletida, insira o supositório retal, segurando sua extremidade com
uma gaze
 Com auxilio de uma luva introduza o supositório logo além do
esfíncter anal, evitando assim sua expulsão
 Oriente o paciente para permanecer deitado por alguns minutos
 Anote no prontuário do paciente o procedimento realizado
Via Ocular ou Oftálmica
 Consiste na administração de medicamentos em forma
de colírios pomadas e discos na bolsa conjuntiva ocular
 Restrição de fármacos são utilizados
 Medicamentos:
 Mióticos e midriáticos
 Anestésicos locais
 Antinfecciosos
 Antinflamatórios
 Vantagens:
 Absorção mínima
 Poucos efeitos adversos
 Evita o efeito de primeira passagem
 Desvantagens:
 Absorção pobre
 Risco de catarata
 Irritação local e alergia
Ocular ou Oftálmica
 Coloque o paciente sentado com a cabeça hiperestendida
 Limpe os olhos com água filtrada, soro fisiológico ou água destilada
 Não encostar o frasco do colírio no olho do paciente
 Pingar a gota sobre o olho, não deixar a gota cair sobre a córnea
para não provocar sensação desagradável
 Após a aplicação peça ao paciente para fechar os olhos e a seguir
que os abra, permitindo que o medicamento se espalhe no olho
 Ofereça uma gaze para o paciente secar os olhos, sem esfregar
 Fechar logo o frasco
 Não colocar colírios em geladeira, exceto se por orientação do
fabricante
 Rotular o frasco ao ser aberto com data, hora e nome
do responsável, porque em média a validade é de 15 dias
Via Vaginal
 É a introdução de medicamentos pela vagina, podendo
ser aplicada com a utilização de cremes, gel ou óvulos.
 Medicações: preparações higiênicas, contraceptivos,
indutores do parto
 O paciente deve:
 Fazer a higiene íntima
 Ficar na posição ginecológica
 Lubrificar a ponta do aplicador
 Entreabrir os pequenos lábios
 Introduzir o aplicador
 Despejar o medicamento
Via Tópica ou Cutânea
 É a aplicação de um fármaco sob a superfície da pele ou mucosas
 Absorção pelos poros, folículos e glândulas
 Absorção depende da exposição, difusão, temperatura da pele e
hidratação
 Efeito local
 Em certas circunstâncias efeitos terapêuticos, sistêmicos e tóxicos
 Tipos de medicamentos:
 Pastas
 Cremes
 Pós
 Pomadas
 Loções
 Xampus
 Aerossóis
 Vantagens:
 Minimiza o risco de toxicidade sistêmica
 Evita o efeito de primeira passagem
 Desvantagens:
 Irritação da local e alergias
 Fotossensibilidade
Tópica ou Cutânea
 Após abrir a pomada coloque a tampa virada para cima, dentro da

bandeja; · Despreze a primeira porção da pomada, antes de usá-la
 Coloque a pomada sobre uma espátula sem contaminá-la
 Nunca recoloque a espátula dentro do pote, se for necessário mais
pomada deixe uma espátula dentro do pote para ir retirando e
colocando sobre gaze estéril
 Use somente o necessário, não desperdice
 Registre o procedimento e o aspecto da lesão
Via Auricular
 Consiste na aplicação de medicação para absorção pelo
canal auditivo
 Efeito basicamente local
 Mais utilizada para infecções do ouvido
Via Nasal
 É a utilização de um medicamento por via nasal seja ele
líquido ou aerossol.
 Meios utilizados para instilação nasal:

 Medicamentos em gotas nasais;
 Medicamentos com uso de borrifador nasal;
 Medicamento com uso de aerossol.
 Vantagens:
 Minimiza efeitos adversos
 Evita efeito de primeira passagem
 Absorção relativamente rápida
 Desvantagens:
 Irritações e alergias
Nasal
 Coloque o paciente de preferência deitado com a cabeça bem

inclinada para trás, permitindo que o medicamento penetre
profundamente
 Não encoste o conta-gotas no nariz do paciente
 Segure o conta-gotas ligeiramente acima das narinas, para introduzir
as gotas,dirigindo sua extremidade para a parte
média da concha superior do etmóide
 Instrua o paciente a permanecer deitado de costas por alguns
minutos, para que o medicamento seja absorvido
 Anote no prontuário o procedimento realizado
Via Inalatória ou Respiratória
 Consiste na administração de gases medicinais com
objetivo terapêutico ou anestésico
 Absorção através do pulmão
 Monitoramento rigoroso
 Gases mais utilizados:

 Oxigênio
 Nitrogênio
 Hélio
 Óxido nitroso
 Dióxido de carbono.
Via Inalatória ou Respiratória
 Existem diversas formas de administração de

medicamentos por via respiratória, dentre elas:
 Oxigenoterapia
 Nebulização
 Cateter Nasal
 Máscara
 Entubação Endotraqueal
 Vantagens:
 proporciona alívio rápido para problemas respiratórios
 fácil acesso para introdução de gases e anestésicos gerais
 Desvantagens:
 pode causar efeitos sistêmicos graves.
Via Parenteral
 Consiste na aplicação de um fármaco de forma invasiva
no organismo
 A via parenteral apresenta as seguintes vias de

administração de medicamentos:
 Via intradérmica
 Via subcutânea
 Via intramuscular
 Via intravenosa
Importante
 Drogas estéreis
 Serem líquidas
 Estarem isentas de substâncias pirogênicas
 Os materiais para o preparo devem estar estéreis ou de
preferência serem descartáveis
 A administração tem que ser lenta
Complicações da administração Parenteral
 Infecção local
 Infecção generalizada
 Má absorção da droga
 Estresse emocional
 Trauma tissular
 Fenômenos alérgicos
 Reação local (Ex: fenômeno de Arthus)
 Reação generalizada (choque anafilático)
Via Parenteral - Intradérmica
 Consiste na aplicação de um fármaco na epiderme (camada
superficial da pele)
 Volume máximo - 0,5ml
 Via restrita e utilizada para reações de hipersensibilidade e algumas
vacinas
 Local de aplicação - face ventral do antebraço, com exceção da BCG
 Vantagens:
 observação fácil da reação da droga injetável
 Desvantagens
 requer maior destreza para localizar a camada correta da
pele
Via Parenteral - Subcutânea
 Consiste na administração de um fármaco no tecido subcutâneo ou
hipoderme
 Absorção lenta
 Indicada para administração de anticoagulantes, vacinas,
hipoglicemiantes
 Volume: Máximo até 1ml
Via Parenteral - Subcutânea
 Locais de aplicação
 Onde se concentra maior acúmulo de gordura: braço direito ou
esquerdo, abdômen, nádegas e coxas.
 Fazer rodízio dos locais
 Vantagens:
 não causa irritação gástrica
 Desvantagens
 risco de causar infecção
 dor e necrose por substâncias irritantes
Via Parenteral - Intramuscular
 Consiste na administração de um fármaco no tecido
muscular
 É uma das vias mais utilizadas
 Segunda via de absorção mais rápida
 Locais de aplicação e volume máximo no adulto
 região do deltóide - 3ml
 região glútea - 5ml
 Vasto lateral da coxa – 6 ml, dependendo da massa muscular
do indivíduo.
Músculo Deltóide
Glúteo
Vasto Lateral
Complicações durante e após a aplicação intramuscular
 Lesão dos nervos radial, ulnar, escapular ou axilar
 Paralisia dos músculos do membro superior
 Lesão da artéria umeral
 Atrofia do deltóide
 Abscessos
 Infecções inespecíficas
 Gangrena por lesões dos vasos sanguíneos
 Ulcerações ou necrose tecidual
 Reações orgânicas por intolerância a solução injetada
 Inflamação provocadas por medicamentos irritantes aplicados em
grande volume
 Nódulos e fibrose por aplicações repetidas no mesmo local
 Tétano e/ou hepatite
 Vantagens:
 absorção rápida
 administração em inconscientes
 Desvantagens:
 lesão de nervos ou vasos sanguíneos
 quebra de barreiras de proteção (pele)
 abscessos ou nódulos
 procedimento doloroso
Via Parenteral - Intravenosa
 É a introdução de medicação dentro da veia, cuja seleção
é feita através das necessidades do paciente e sob
prescrição médica.
 Veias mais utilizadas
 Região dos membros superiores - Braço: cefálica e
basílica; Antebraço: intermediária cefálica, intermediária basílica,
mediana radial e ulnar; Mão: rede do dorso da mão
 Região dos membros inferiores - Perna: safena; Pé:
rede do dorso do pé
 Soluções mais utilizadas:
 Eletrólitos
 Proteínas
 Vitaminas
 Soro glicosado a 5%
 Soro fisiológico a 0,9%
 Solução de Ringer-lactato.
Complicações durante e após a administração intravenosa
 Necrose tecidual local devido a administração de drogas irritantes

fora da veia
 Dor e edema provocados por introdução rápida ou extravasamento
de substâncias aplicadas
 Embolia por infusão de ar ou medicamentos oleosos
 Gangrena quando da administração de medicamentos não indicados
para essa via
 Infecção inespecíficas, hepatite,septicemia e tétano provocados por
contaminação do material durante o preparo
 Flebites e Tromboflebites
 Choque de velocidade
 Sobrecarga circulatória
 Reações pirogênicas
 Hematomas
 Vantagens
 não necessita absorção tendo efeito imediato
 administração de grandes volumes
 infusão contínua se necessário
 aplicação de substâncias irritantes diluídas
 Desvantagens
 risco de infecção
 Embolia
 Anafilaxia
 Hematomas
 Flebite
 edema local
 Alguns materiais utilizados para Administração Parenteral

de Medicamentos:
AGULHAS SERINGAS
JELCOS

de Medicamentos:
DISPOSITIVO PARA INFUSÃO INTRAVENOSA – SCALP
TORNEIRINHA DE 3 VIAS
de Medicamentos:
CONEXÕES E EXTENSORES
COLETOR DE PERFURO CORTANTE- DESCARTAX

de Medicamentos:
AMPOLAS
EQUIPO BURETA
Cuidados na Administração Parenteral
 Concentrar-se na atividade
 Identificar os medicamentos prescritos, lendo cuidadosamente a
prescrição médica antes de administrá-los
 Lavar as mãos
 Preparar o local, reunindo todo o material necessário
 Conferir cada medicamento com a prescrição
 Agitar sempre as suspensões
 Abrir sempre um frasco de cada vez, deixando a tampa de boca para
cima, para evitar a contaminação da parte interna
 Ao preparar medicamentos líquidos, deixar a rótulo para cima, para
não sujá-lo
Cuidados na Administração Parenteral
 Não usar medicamentos de um frasco sujo, sem rótulo, ou que possa

suscitar dúvidas
 Nunca usar medicamentos com aspetos diferentes do normal, como
cor alterada, ou com corpos estranhos. Nesses casos procurar
orientação
 Verificar sempre a data de validade do medicamento
 Não misturar medicamentos, nem mesmo comprimidos, a não ser
que receba ordem para fazê-lo
 Recolocar no lugar certo o frasco que será reaproveitado. Mantê-lo
na ordem de identificação, geralmente alfabética
 Desprezar o material utilizado em local apropriado
 Lembrar que os medicamentos são parecidos
Importante Lembrar – “9 certos”

1- Paciente certo
 Conferir o nome e sobrenome do cliente solicitando ao

mesmo que diga seu nome
 verificar o número de quarto e leito
 Administrar o medicamento para quem é prescrito
2-Medicamento Certo
 Antes de preparar a medicação certificar-se mediante a

prescrição qual é o medicamento
 Conferir lendo, mais de uma vez, o rótulo do mesmo
 Mais de um terço dos erros de medicamentos ocorre pela
administração de droga errada
 Os profissionais de enfermagem não estão legalmente
habilitados a receitar medicamentos
 Se não tiver certeza do nome da medicação prescrita (ou
acha que é um medicamento errado), não devem
administrá-lo antes de verificar com o médico
3- Via Certa
 Antes de aplicar a medicação, certificar-se da via
mediante prescrição, lendo mais de uma vez e só então
aplicar
 Enfermeiros e técnicos só estão autorizados a
administrar medicamentos por via prescrita
4-Hora Certa
 Aplicar o medicamento no horário previsto na prescrição

 Observar o espaço de tempo determinado (6/6h, 8/8h).
Atenção especial à administração de antibióticos
 A medicação deve ser administrada no tempo correto
para garantir níveis séricos terapêuticos
 Administrar a medicação na hora errada é, portanto, um
tipo de erro
5-Dose Certa
 Antes de preparar e administrar a medicação certificar-

se da dose na prescrição, lendo mais de uma vez e
comparando com o preparado
 Conferência da dose prescrita com a apresentação da
dosagem no rótulo da droga
6-Checagem Certa
 Após aplicar a medicação registrar no prontuário

checando com rubrica e ainda anotando intercorrências
 NUNCA checar antes de administrar a medicação
 NUNCA deixar de checar e assinar quando um
medicamento for administrado
7- Indicação Certa
 Garantir que o medicamento é prescrito pela razão certa

 Antes de administrar o medicamento deve-se esclarecer
ao paciente qualquer dúvida
 Deve-se levar em consideração o direito de recusa do
medicamento, pelo cliente
 O primeiro passo sempre é dizer ao paciente qual
medicação será administrada, qual é a via, principal
ação do medicamento e como será feita a administração
8-Forma Certa
 Verificar se a forma farmacêutica está correta

 Por exemplo, paracetamol vem na forma de comprimidos,
cápsulas, xarope, supositórios e ampolas para administração
intravenosa
 A checagem da forma deve assegurar que atenda às
especificidades do paciente, com a análise do tempo de
absorção frente a cada apresentação da droga
9-Resposta Certa
 Monitorar o paciente para que a medicação tenha o

efeito
 Monitoramento para a resposta certa e detecção dos
eventos adversos (farmacovigilância)
Responsabilidade da Enfermagem
Administrar medicamentos não é somente

uma tarefa mecânica a ser executada em
complacência rígida com a prescrição
médica. Requer pensamento e o exercício
de juízo profissional.
Assim, conhecer a responsabilidade
atribuída à enfermagem na terapia
medicamentosa parece necessitar de total
transparência e conscientização do
profissional em todas as facetas que
permeiam a relação medicação-
responsabilidade.
Responsabilidade da Enfermagem
O agir do profissional no processo de
administração de medicamentos não é
solitário. Faz-se necessário uma integração
entre médicos, farmacêuticos, enfermeiros, e
técnicos desenvolvendo um trabalho em
equipe.
No que tange a enfermagem nesse processo
de administração de medicamentos, a
compreensão e um viver com
responsabilidade traduz uma prática holística,
valorizando o indivíduo com valores, cultura e
com diminuição de possibilidades de erros e
com uma boa qualidade da assistência.
Referências
COIMBRA, J. A. H. Responsabilidade da enfermagem na
administração de medicamentos: algumas reflexões
para uma prática segura com qualidade de
assistência. Rev. Latino-am Enfermagem 2001 março;
9(2): 56-60. Disponível em: www.eerp.usp.br/rlaenf
PERES, O. Administração de Medicamentos. Disponível

em: http://www.goo gle.com.br/url?s
NETTINA, S. M. Prática de enfermagem. 8ª ed. Rio de

Janeiro: Gunagara Koogan, 2007.
Obrigada!!

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Profa. Mestre Janaíne Chiara Oliveira Moraes

 A administração de medicamentos é uma das funções

 Deve-se escolher a via quanto ao:

Substâncias Psicotrópicas e que causam dependência – tarja preta

 Enteral (oral, sublingual, gástrica e retal)

 Misture medicamentos de sabor desagradável com alimentos, desde

 Peça para o paciente abrir a boca e coloque o medicamento sob a

 Tem como finalidades:

 Com o paciente em decúbito lateral esquerdo, com a perna superior

 Após abrir a pomada coloque a tampa virada para cima, dentro da

 Meios utilizados para instilação nasal:

 Coloque o paciente de preferência deitado com a cabeça bem

 Gases mais utilizados:

 Existem diversas formas de administração de

 A via parenteral apresenta as seguintes vias de

 Necrose tecidual local devido a administração de drogas irritantes

 Alguns materiais utilizados para Administração Parenteral

 Alguns materiais utilizados para Administração Parenteral

COLETOR DE PERFURO CORTANTE- DESCARTAX

 Não usar medicamentos de um frasco sujo, sem rótulo, ou que possa

Importante Lembrar – “9 certos”

 Conferir o nome e sobrenome do cliente solicitando ao

 Antes de preparar a medicação certificar-se mediante a

 Aplicar o medicamento no horário previsto na prescrição

 Antes de preparar e administrar a medicação certificar-

 Após aplicar a medicação registrar no prontuário

 Garantir que o medicamento é prescrito pela razão certa

 Verificar se a forma farmacêutica está correta

 Monitorar o paciente para que a medicação tenha o

Administrar medicamentos não é somente

PERES, O. Administração de Medicamentos. Disponível

NETTINA, S. M. Prática de enfermagem. 8ª ed. Rio de

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