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CENTRO UNIVERSITÁRIO PLANALTO DO DISTRITO

FEDERAL

RELATÓRIO DE ADMINISTRAÇÃO

DE MEDICAMENTOS

CAXIAS – MA
2022
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DISCIPLINA:

PROPEDÊUTICA E PROCESSOS DE CUIDAR DA


SAÚDE DO ADULTO

Ana Debora da Silva Santos


Eunália da Silva Santos
Isabel dos Santos
Ivanete
Renata Vieira dos Santos Araújo

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Sumário
Introdução ..................................................................................................... 4

1 Medicamentos Via Oral ............................................................................. 5

1.1 Administração Via Retal ......................................................................... 7

1.2 Medicamentos Intradérmica ..................................................................10

1.3 Medicamentos Subcutânea ...................................................................12

1.4 Medicamentos Tópicos ..........................................................................13

1.5 Medicamentos Transdérmicos ...............................................................14

1.6 Medicamentos Oftálmicos ......................................................................16

1.7 Medicamentos Auditivos ........................................................................18

1.8 Medicamentos Nasais ............................................................................20

1.9 Medicamentos Vaginas ...........................................................................21

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INTRODUÇÃO

A Administração de Medicamentos é um processo complexo e multidisciplinar,


cujos profissionais têm um objetivo comum, que é prestar assistência de qualidade, com
segurança e eficácia ao cliente. A segurança, a efetividade e a eficiência na assistência aos
clientes, dependem da organização dos processos envolvidos e da gestão do plano
terapêutico. O processo se inicia no momento da prescrição médica, continua com a
liberação do medicamento pela farmácia e termina com o preparo e administração aos
clientes; A enfermagem, responsável pelas últimas etapas, possui grande responsabilidade
em prevenir possíveis falhas do processo. Neste processo as etapas são interdependentes,
sendo exigida a conferência durante o desenvolvimento para evitar falhas. A enfermagem
surge como corresponsável neste processo.

Para administrar um medicamento com segurança e eficiência, o enfermeiro deve


conhecer a ação do mesmo no organismo, métodos e vias de administração e eliminação,
reações colaterais, dose máxima e terapêutica, efeitos tóxicos, além do conhecimento da
técnica de administração. Quando estes requisitos não são atendidos favorecem as falhas na
administração de medicamentos. Os erros podem trazer prejuízos diversos aos pacientes,
desde o aumento de sua permanência hospitalar, necessidade de intervenção diagnóstica e
terapêutica, até mesmo a morte. Além de danos ao cliente, há, também, aspectos
econômicos, como, aumentos dos custos das internações hospitalares.

1 . MEDICAÇÃO VIA ORAL


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VIA ORAL (VO)

A administração de medicamentos pela via oral consiste em oferecer o medicamento


que será deglutido ou não com auxílio de líquidos. As formas de apresentação dos
fármacos para administração por via oral são:

o Comprimidos

o Cápsulas

o Drágeas

o Soluções

o Suspensão

o Pó

No caso de medicamentos administrados por via oral, a absorção pode começar na


boca e no estômago. No entanto, a maioria dos medicamentos geralmente é absorvida no
intestino Delgado. O medicamento passa pela parede intestinal e chega ao fígado, antes de
ser transportado pela corrente sanguínea até sua região-alvo.

DESVANTAGENS:

o Irritação gástrica

o Interação com alimentos

o Interação com pH gástrico e intestinal

o Período de latência médio longo

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o Metabolismo de primeira passagem

o Ação dos sucos digestivos

VANTAGENS:

o É Um Meio Barato o Indolor

o Auto- Ingestão o Possibilidade De Reversão Da


Administração
o Efeitos Locais e Sistêmicos

AS PRINCIPAIS SITUAÇÕES QUE A VIA ORAL NÃO É RECOMENDADA:

A administração de medicamento por via oral não é indicada em pacientes que


apresentem náuseas, vômitos, que tenham dificuldade de engolir ou desacordados, pois
poderiam engasgar ou o me te essedicamento não chegar ao intestino para ser absorvido.

o Quando o paciente não consegue tomar nada pela boca;

o Quando é preciso uma ação mais rápida do medicamento ou ele deve ter uma dose
específica;

o Caso o trato digestivo do indivíduo não absorva bem os medicamentos

IMPORTÂNCIA DA PRATICA DA ENFERMAGEM

O enfermeiro é o profissional responsável pelo preparo e administração de


medicamentos prescritos pelo médico. Devido à importância dessa tarefa, é essencial que
ele tenha conhecimentos técnicos, para evitar conflitos e erros que podem ser fatais. No
caso, o profissional deve compreender de fato o que está descrito no prontuário médico,
especialmente no que tange à dosagem, diluição e reconstituição de medicamentos.

Se houver dúvidas em relação ao entendimento da prescrição, sobre o diluente ou


mesmo em relação à via de administração, é preciso buscar informações com os
profissionais envolvidos para efetuar o processo de forma segura.
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CONCLUSÃO:

A medicação via oral é um meio Indolor suficiente , mesmo que algumas tenham um
gosto ruim elas são ótimas os medicamento atinge concentração máxima no sangue em
cerca de 3h, e já tem efeito, permanecendo por cerca de 10 dias no organismo. Mas o
tempo para eliminar todos os parasitas é bastante variável, a depender do tipo e quantidade.
Em geral, quando usado em dose única, em 3 dias é verificada remissão dos sistemas.

1.1 ADMINISTRAÇÃO VIA RETAL

VIA RETAL

É uma via alternativa da via oral para crianças, doentes mentais, comatosos e aqueles
que apresentam vômitos e náuseas. Certas drogas, que provocam irritação gastrointestinal
excessiva Ou sofrem elevado metabolismo hepático de primeira passagem, podem ser
favoravelmente administradas por via retal. Como 50% da drenagem da região retal não
passa pela circulação portal, a biotransformação dos fármacos pelo fígado é minimizada
com o uso desta via.

TÉCNICA DE ADMINISTRAÇÃO DE SUPOSITÓRIO POR VIA RETAL:

Caracteriza-se por ser um objeto firme e no formato de um projétil, feito por uma
substância que se liquefaz em contato com a temperatura corporal, liberando o
medicamento no reto do paciente, sendo absorvido pela mucosa local.

DESVANTAGENS DESTE MÉTODO DE ADMINISTRAÇÃO DE


MEDICAMENTOS:

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o Contra indicado em pacientes que apresentam distúrbios que afetam o TGI
(sangramento retal ou diarreia, devido absorção irregular ou incompleta);
o A administração retal geralmente estimula o nervo vago através do esfíncter
anal, gerando um risco para os pacientes cardiopatas;
o Pode irritar a mucosa retal;
o Causar desconforto ou embaraço no paciente;
o A absorção costuma ser irregular e incompleta

TIPOS DE MEDICAMENTOS MAIS UTILIZADOS POR VIA RETAL:

o Sólidos: supositórios;
o Líquidos: clisteres ou enema;
o Pomadas.

TÉCNICA DE ADMINISTRAÇÃO DE SUPOSITÓRIO POR VIA RETAL:

Caracteriza-se por ser um objeto firme e no formato de um projétil, feito por uma
substância que se liquefaz em contato com a temperatura corporal, liberando o
medicamento no reto do paciente, sendo absorvido pela mucosa local.
Os supositórios têm tamanho variável, cerca de 4 cm para adultos ou menos para
crianças.

CONTRA INDICAÇÃO
o Não administre o medicamento em pacientes com inflamação local, nos casos
de Arritmias cardíacas ou que sofreram infarto do miocárdio.
o É contraindicado em paciente pós-cirurgia recente no reto, cólon ou próstata.
o Não administre o medicamento em pacientes com dor abdominal não
diagnosticada.

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Nos quadros de apendicite, a peristalse causada pela administração retal pode
provocara rompimento do apêndice.

TIPOS

Existem duas classes principais de veículos em circulação: bases oleosas ou solúveis


em água;

o Bases oleosas: São exclusivamente semi ou totalmente sintética, exemplos:


triglicerídeos mistos de ácidos graxos saturados, álcoois graxos e ceras:
o Bases hidrossolúveis: São menos usadas, são gelatina glicerinada e bases de
poli etilenoglicol, glicerol;

IMPORTÂNCIA DA ENFERMAGEM NA ADMINISTRAÇÃO

A administração de medicamentos é um processo que envolve a segurança do


paciente, sendo de responsabilidade do profissional de enfermagem e necessário que esses
profissionais tenham a devida atenção para evitar o erro de medicação.

CONCLUSÃO:

Formas farmacêuticas destinadas à inserção na via de administração retal no qual,


amolecem, se dissolvem e exercem efeitos sistêmicos ou localizados. São preparações
farmacêuticas sólidas com formato cônico adequado para introdução no reto, devendo
fundir à temperatura do organismo ou dispersar em meio aquoso.

1.2 MEDICAMENTOS INTRADÉRMICA

VIA INTRADÉRMICA
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A via intradérmica é aquela destinada à aplicação na região da derme, abaixo do
tecido epidérmico, e muito usada para testes de sensibilidade a substâncias (teste alérgico)
ou tratamentos infecciosos. O medicamento também pode ser administrado no tecido
subcutâneo por meio de uma agulha de pequeno comprimento.

PESSOAS E PROFISSIONAIS QUE IRÃO REALIZAR O PROCEDIMENTO

o Enfermeiro;

o Técnico e auxiliar de enfermagem.

MATERIAL A SER UTILIZADO

o Terapia medicamentosa prescrita;

o Luvas de procedimento; Seringa de 1ml;

o Agulha de hipodérmica 10x5 ou 13x4,5; Álcool a 70%;

o Cuba rim ou bandeja pequena; Algodão.

ATENÇÃO A PONTOS IMPORTANTES E POSSÍVEIS RISCOS

o Realizar a aplicação longe de áreas hiperemiadas, com cicatrizes, inflamações,


herniações, feridas operatórias ou escoriações;

o Usar sempre seringas e agulhas apropriadas e descartáveis;

o Nunca reencapar agulha;

o Realizar rodízio de locais;

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RESULTADOS ESPERADOS

o Formação de pápula;

o Resposta ao teste de sensibilidade;

o Resposta farmacológica adequada.

CONCLUSÃO

Evitam o efeito de primeira passagem, ou seja, suprimem a passagem inicial da


substância pela circulação porta e sistêmica após absorção gastrintestinal, possivelmente
evitando a inativação por enzimas digestivas ou hepáticas e a interação do medicamento
com alimentos, bebidas ou outros fármacos.

1.3 MEDICAMENTOS SUBCUTÂNEA

VIA SUBCUTÂNEA

É utilizada para administração de insulina, anticoagulantes, algumas vacinas,


adrenalina e hormônios. Pode ser feita em várias regiões do corpo, em que haja camada
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substancial de tecido gorduroso. Os locais de preferência são: região dorsal, periumbilical e
na face externa lateral do braço, próximo ao músculo deltoide.

VANTAGENS DESVANTAGENS

MATERIAL:

o Bandeja para acondicionar o material e o medicamento.


o Seringa previamente preparada com medicamento.
o Algodão com álcool a 70%.
o Luvas de procedimento.

CONCLUSÃO:

A administração correta e segura de medicamentos, independentemente da forma, é


de responsabilidade da equipe de enfermagem. A essa equipe são necessários
conhecimentos e habilidades específicos, bem como atualização contínua dos processos
que envolvem tais cuidados.

1.4 MEDICAMENTOS TÓPICOS

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VIA TÓPICOS

Medicamentos Tópicos é qualquer medicamento que se destine a ser aplicado


diretamente num determinado local do corpo. Geralmente são aplicados na pele ou nas
mucosas e estão disponíveis em diversas formas, incluindo pomadas, espumas, géis, loções
ou unguentos.

A medicação tópica age somente no local onde foi aplicada, devido ao fato de que a
própria pele atua como barreira de proteção.

AS VANTAGENS SÃO ASSIM DESCRITAS:

o Minimiza o efeito sistêmico da medicação, uma vez que a aplicação é local.


o Evita-se o efeito da passagem pelo fígado, o que diminuiria o efeito do
medicamento.

RELAÇÃO ÀS DESVANTAGENS, TEMOS:

o A quantidade de medicamento que é absorvida é pequena.


o Podem ocorrer irritações alérgicas no local.
o Pode, em contato com a luz solar, produzir irritações e vermelhidões na pele
(chamada irritação de fotossensibilidade).

CONCLUSÃO:

A via tópica apresenta como principal vantagem evitar o efeito de primeira passagem
e melhorar a adesão do doente à terapêutica, no entanto, pode levar à ocorrência de
irritações ou alergias na pele e também não permite a administração de fármacos de
grandes dimensões. Essa via consiste na administração de medicamento diretamente na
superfície da pele.

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1.5 MEDICAMENTOS TRANSDÉRMICOS

VIA TRANSDÉRMICOS

Essa via permite a administração direta de medicamento sob a pele íntegra do


paciente exclusivamente por meio de adesivos, filmes medicamentosos ou micro agulhas.

Um exemplo de medicação que pode ser aplicada por essa via são hormônios,
medicamentos para dor aguda relacionada a musculatura, etc.

AS PRINCIPAIS VANTAGENS DESTA VIA SÃO:

o A concentração de medicamento na corrente sanguínea é constante. O que traz


maior controle sobre a dosagem.
o Pode ser facilmente aplicado na pele pelo próprio paciente.
o Facilita a adesão a terapêutica, uma vez que o adesivo pode permanecer na
pele por um longo período de tempo.

NO QUE CONCERNE ÀS DESVANTAGENS, TEMOS:

o A quantidade de medicamentos que podem ser administrados por essa via é


reduzida.

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o A pele pode ficar irritada no médio ou longo prazo de administração do
medicamento. Para ajudar a aliviar a irritação, recomenda-se rodízio do local
de aplicação.
o No que cabe à dosagem, ela é relativamente menor quando comparado às vias
injetáveis.

CONCLUSÃO:

Os desafios implicados no desenvolvimento de formas farmacêuticas transdérmicos


são direcionados, sobretudo, a favorecer da eficiente liberação e permeação dos princípios
ativos através das camadas da pele, que se apresentam como barreira à penetração de
fármacos. Assim, diversas estratégias têm sido pesquisadas e os modernos estudos
farmacêuticos apontam para o uso de promotores de permeação, bem como o emprego da
nanotecnologia No desenvolvimento e produção de sistemas de liberação de fármacos com
capacidade de promover sua permeação através da pele.

1.6 MEDICAMENTOS OFTÁLMICOS

VIA OFTÁLMICOS

É a administração de medicamentos na conjuntiva ocular. A absorção se dá


principalmente pelo epitélio do saco conjuntival, que, por ter uma pequena área, torna a
absorção restrita. Os medicamentos se apresentam sob a forma de pomada ou colírio.

OBJETIVOS
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o Padronizar a técnica de administração de medicamento (antibióticos, antifúngicos,
anti-Inflamatórios ou lubrificantes) na região dos olhos;

o Para fins diagnósticos, utilizados para dilatação da pupila e coloração da córnea, a


fim de detectar abrasão ou ulceração;

o Tratamento de diversas doenças como o glaucoma ou infecções oculares;

o Fármacos oftálmicos aplicados topicamente são utilizados em razão se seus efeitos


locais.

MATERIAL NECESSÁRIO

o Bandeja,
o Lenço de papel ou gaze,
o Medicamento,
o Álcool a 70% e
o Luva de procedimento.

DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO

o Realizar a higienização das mãos;

o Conferir os nove certos: paciente certo, medicamento certo, dose certa, hora certa,
via certa, registro certo, diluição certa s/n, riscos aos profissionais e riscos ao
paciente;

o Fazer o rótulo de identificação do medicamento com: nome, dose, horário, via de


Administração e paciente;

o Realizar a desinfecção da bandeja com álcool a 70%

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o Reunir o material a ser utilizado na bandeja;

o Colocar a identificação no medicamento;

o Realizar a higienização das mãos.

o Levar a bandeja até a unidade do paciente e coloca-la na mesa de cabeceira;

o Informar o procedimento ao paciente, se possível;

o Conferir o rótulo com os dados do paciente e a prescrição médica;

o Calçar luvas de procedimento;

o Verificar a presença de secreção ocular e promover a limpeza, se necessário, para


favorecer o contato do medicamento com a mucosa;

o Orientar o paciente que permaneça sentado ou deitado com o pescoço


hiperestendido;

CONCLUSÃO :

Trata-se de administrar medicamentos diretamente na conjuntiva do paciente.


Geralmente esses medicamentos se apresentam no formato de soluções ou colírios.
Além disso, deve-se observar a possibilidade de alergias ou irritações locais. Nesse
caso, é necessário suspender a medicação imediatamente.

1.7 MEDICAMENTIOS AUDITIVOS

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VIA AUDITIVAS

A via auditiva do cérebro começa no canal auditivo externo e inclui o ouvido


médio/interno e, eventualmente, os núcleos do tronco cerebral antes de transmitir
deferências finais para o córtex auditivo primário no lobo temporal.

COMPONENTES PERIFÉRICOS

Ouvido externo:

o Orelha, canal auditivo e membrana timpânica


o Dirige as ondas sonoras para a membrana timpânica

Ouvido médio:

o Começa na membrana timpânica


o Espaço aéreo com 3 ossículos (martelo, bigorna, estribo)
o Conduz e concentra o som
o O estapédio dirige as vibrações sonoras para o vestíbulo do ouvido interno
através da janela oval.

Ouvido interno:

o As vibrações do estapédio são transferidas à perlinfa na escala vestibular na


cóclea →
o A vibração da perlinfa empurra a membrana vestibular (que separa a escala
vestibular da escala media) →
o Provoca a vibração da endolinfa na escala media →
o Provoca a vibração da membrana basilar (separa a escala media da escala
timpânica) →

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o Enquanto a membrana basilar vibra para cima e para baixo, as células ciliadas
(que têm mecanorreceptores) que repousam no topo da membrana movem-se
para cima e para baixo.

CIRCUITO DA VIA AUDITIVA

Ouvido externo → ouvido interno → despolarização das células ciliadas na cóclea →


núcleo olivar superior ipsilateral e contralateral → lemnisco lateral → colículo inferior →
corpos geniculados mediais do tálamo → córtex auditivo do lobo temporal.

CONCLUSÃO:

Ouvimos quando as ondas sonoras viajam através do ar até nosso tímpano e então
por meio do ouvido médio chegam até o nosso ouvido interno e de lá finalmente os centros
auditivos de nosso cérebro. Nossos ouvidos estão sempre ativos, transportando
continuamente os sons ao longo dessa via auditiva.

1.8 MEDICAMENTOS NASAIS

VIA NASAIS

Via muito utilizada para aplicação de descongestionantes nasais e bronco dilatadores.


É uma via de administração que consiste na aplicação de fármacos dentro do nariz. Evita o
efeito de primeira passagem hepática. Pode ser usado na reposição hormonal.

MATERIAL:

o Bandeja inox para apoiar o medicamento.


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o Gazes para limpar excesso de medicamento.
o Medicamento.

TÉCNICA:

o Separar a medicação seguindo os 5 Certos: medicamento cer- to, dose certa, paciente
certo, via certa e hora certa.
o Lavar as mãos.
o Orientar o paciente.
o Posicionar o paciente com a cabeça para traz, fazendo hiperextensão do pescoço.
o Instilar a medicação em uma narina de cada vez.
o Solicitar que o paciente aguarde nessa posição aproximadamente um minuto.
o Deixar o paciente confortável.
o Lavar as mãos.
o Anotar no prontuário.
o Observar continuamente alterações orgânicas que possam estar relacionadas ao
fármaco administrado.

CONCLUSÃO:

Instilação de medicamentos pelas narinas. Podem ser instilados em forma de gotas,


spray (com a utilização de um atomizador), ou aerossol (com a utilização de um
nebulizador). Tem como objetivos Prevenir, proteger, aliviar sintomas e tratar; Facilitar
remoção de secreções e corpo estranho; Promover anestesia local para exames rinológicos,
laringoscopia, broncoscopia e intubação Nasotraqueal.

1.9 MEDICAMENTOS VAGINAL

VIA VAGINAL

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É a via de administração pela qual o medicamento é aplicado diretamente no canal
vaginal. A ação do medicamento é local, e são administrados cremes, óvulos, géis,
tampões, supositórios e pomadas.

MATERIAL:

o Bandeja inox para apoiar o medicamento.


o Luvas de procedimento.
o Aplicador vaginal.
o Comadre, se necessário.
o Medicamento.

TÉCNICA

o Higienizar as mãos.
o Reunir a medicação seguindo a regra dos 5 Certos: medicamento certo, dose certa,
paciente certo, via certa e hora certa.
o Identificar o medicamento e colocá-lo no copo descartável sem retirar do invólucro.
o Orientar a paciente sobre a administração do medicamento.
o Higienizar as mãos e calçar as luvas.
o Preparar o medicamento, se possível, na frente da paciente ou de seu acompanhante.
o Colocar a paciente em posição ginecológica.
o Abrir os pequenos lábios, expor o orifício vaginal e introduzir o aplicador com o
medicamento. O aplicador deve ser introduzido em direção ao sacro, para baixo e
para trás, cerca de 5 cm, a fim de introduzir o medicamento na parede posterior da
vagina.
o Pressionar o êmbolo, introduzindo o medicamento.
o Pedir para que a paciente permaneça em decúbito dorsal, por aproximadamente 15
minutos.
o Retirar a luva.
o Desprezar o material e manter a unidade em ordem.
o Higienizar as mãos.
o Checar o procedimento em prescrição médica conforme
o Rotina da instituição.
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o Observar continuamente alterações orgânicas que possam estar relacionadas ao
medicamento administrado.

CONCLUSÃO:

A administração medicamentosa por via vaginal tem sido bastante explorada nos
últimos anos. A mucosa vaginal apresenta diversas vantagens, tais como a fácil
acessibilidade, a elevada superfície específica, permite obter uma ação local ou sistémica,
apresenta uma elevada vascularização e permite a permeação a certos fármacos, evitando o
efeito de primeira passagem hepática. No entanto, as formulações para administração
vaginal devem atender diversas especificações inerentes ao próprio local de aplicação,
como seja o pH vaginal, a atividade enzimática, a microflora vaginal, as alterações cíclicas
e a composição e características do fluido vaginal.

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