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FARMACOLOGIA CLÍNICA APLICADA À

ENFERMAGEM

O conhecimento técnico sobre os fármacos, sua ação,


atuação, reações que podem ocasionar, devem ser do
conhecimento de todos os profissionais da saúde. O
profissional de Enfermagem é aquele que está em contato
direto com o paciente. A FARMACOLOGIA estuda as
interações que a droga (fármaco) tem com os sistemas
biológicos em toda a extensão do corpo humano. O
conhecimento farmacológico irá ajudar o Enfermeiro a
compreender o funcionamento dos fármacos, as reações
adversas possíveis, a terapia farmacológica correta.
No estudo da farmacologia, o profissional de
Enfermagem terá um aprimoramento sobre vários
parâmetros farmacológicos, que o ajudarão no exercício
de sua profissão. Dentro da Farmacologia, o Enfermeiro
irá aprender sobre vários parâmetros farmacológicos, tais
como: a Farmacodinâmica das drogas (mecanismo de
ação), Farmacocinética das drogas (o caminho que o
fármaco percorre no organismo), a TOXICOLOGIA
relacionada às drogas (efeitos tóxicos, antídotos, reações
adversas).
O profissional de Enfermagem tem a função de preparar
e administrar os medicamentos para o paciente, identificar
e comunicar possíveis reações adversas e problemas
relacionados aos medicamentos (lote, validade,
medicamentos em mau estado de conservação). A
responsabilidade em administrar medicamentos ao
paciente é uma importante tarefa do Enfermeiro. Devido a
isso, o Enfermeiro deve ter conhecimento profundo sobre:
A ação da droga no organismo; a dose e quais fatores
podem interferir na sua ação; as vias que podem ser
administradas; a Farmacocinética (Absorção e
eliminação) e Farmacodinêmica da droga. Devido a essas
funções, o Enfermeiro é um profissional de grande
importância para a eficácia do tratamento farmacológico
do paciente.
O aperfeiçoamento do profissional de Enfermagem em
Farmacologia irá contribuir para um melhor atendimento
do paciente, uma melhoria na SAÚDE COLETIVA e uma
melhora considerável na terapêutica. O profissional de
Enfermagem tem tudo para ser um diferencial na saúde
pública, basta à busca constante por conhecimento.
A enfermagem vem evoluindo de forma
ascendente e alcançou, junto às suas conquistas, o
direito de solicitar exame prescrever/transcrever
medicamentos em programas de Saúde Pública. Para
uma prescrição/transcrição são necessários
conhecimentos básicos e clínicos, uma vez que, os
padrões de assistência estabelecem exigências
mínimas para a prática profissional incluindo-se o
conhecimento básico de farmacologia clínica de
forma a entender as indicações corretas e associação
dos fármacos.

O Enfermeiro realiza prescrição de medicamentos


pertencentes aos programas de saúde pública (Ministério
da Saúde, Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde)
e em rotina aprovada pelas instituições de saúde.(1)
O ato da prescrição de medicamentos é regulamentado
pela Lei n. 7.498/1986, que regula o Exercício Profissional
da Enfermagem no Brasil; o Decreto nº94.406/1987; e a
Resolução do Conselho Federal de Enfermagem
(COFEN) nº271/2002, revogada pela Resolução COFEN
nº317/2007. A prática da prescrição de medicamentos é
uma ação importante na consulta de enfermagem e
imprescindível para o andamento do cuidado na
Estratégia Saúde da Família (ESF).

Princípios Básicos da Farmacologia


Ao administrar qualquer medicamento para um paciente,
o profissional da área da saúde, incluindo-se o de
Enfermagem, tem como objetivo primordial alcançar os
efeitos terapêuticos desejados provocando o mínimo de
efeitos colaterais.
Para isso, é fundamental o conhecimento dos princípios
básicos que envolvem a farmacologia, a saber, a
farmacocinética e a farmacodinâmica, as quais podem
ser assim definidas:
Farmacocinética: É o ramo da farmacologia que estuda
o movimento do medicamento dentro do organismo nas
fases de absorção, distribuição, biotransformação e
eliminação. Descreve a ação do organismo sobre o
medicamento.
Farmacodinâmica: É o ramo da farmacologia que estuda
o local e o mecanismo de ação, e os efeitos do
medicamento no organismo. Descreve a ação do
medicamento sobre o organismo.
Com base nas definições anteriores, detalharemos alguns
conceitos, para melhor compreensão das ações e reações
provocadas pelo uso dos mais diversos medicamentos.
Absorção
Os medicamentos são administrados por diversas vias,
fato que influencia sua absorção. A absorção é a
passagem do fármaco do local onde foi administrado para
a corrente sanguínea. Essa etapa não acontece quando o
medicamento é diretamente administrado na circulação,
como, por exemplo, na via endovenosa. Os locais mais
comuns onde ocorre a absorção são os músculos, a
mucosa oral, a pele e o intestino.

VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
Vias PARENTERAL - Injeções - Intramuscular,
Intravenosa e Subcutânea.
ENTERAL- Drogas Oral ( Sublingual) e Retal.
A Maioria dos Medicamentos passam pelo Figado que é o
principal local para seu metabolismo.
Os órgãos de excreção de fármacos são denominados
vias de excreção ou emunctórios e incluem os rins,
pulmões, suor, glândulas lacrimais e salivares, mama
(leite materno) e tubo digestivo (fezes e secreção biliar);
destes o RIM se destaca nesta função e, os demais, afora
os pulmões para as substâncias voláteis, são
quantitativamente menos importante.

VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
VIA ENTERAL
ORAL

É a via mais utilizada, por apresentar características


como a segurança, economia, além da facilidade de
administração e não causar dor. Contudo, são
contraindicadas para pacientes que apresentam náuseas,
vômitos, desacordados ou com dificuldade de deglutição,
como crianças menores. Comprimidos, drágeas,
cápsulas, xaropes, suspensões e elixires são algumas
das formas farmacêuticas empregadas nesta via de
administração. Sofrem absorção intestinal e estomacal,
principalmente.

VIA SUBLINGUAL
Esses medicamentos são geralmente
administrados em situações de emergência, que requer
rápida ação, pois são rapidamente absorvidos através da
mucosa sublingual. Exemplos de sua aplicação são casos
de hipertensão ou infarto cardíaco.
VIA RETAL
São utilizados quando há contraindicação da
administração pela via oral. Compreende as formas de
supositórios .

VIA PARENTERAL
Os medicamentos administrados por esta via
necessitam de dispositivos auxiliares, como agulhas e
seringas, sendo esses métodos considerados invasivos.
São indicados quando a administração pela via oral não é
recomendada e/ou quando requer rápida ação.
Via Intradérmica, Via Intramuscular e Via Subcutânea

VIA INTRADERMICA (ID)


Medicamentos administrados na derme, utilizada
para reações de hipersensibilidade, como nos casos de
teste de alergia. Via restrita, devido à capacidade de
administração de pequenos volumes (0,1 a 0,5 ml).
VIA SUBCUTÂNEA (SC)
Administração de medicamentos sob a pele, no
tecido subcutâneo. Os locais de administração incluem as
regiões superiores externas dos braços, abdome, região
anterior das coxas e superior do dorso. Os medicamentos
mais utilizados são a heparina e insulina, assim como
algumas vacinas.

VIA INTRAMUSCULAR (IM)

Administração feita diretamente no músculo,


utilizada para determinados tipos de formulações, como
soluções oleosas ou suspensões, que requerem uma
absorção a longo prazo. Os músculos mais utilizados são
o vasto lateral da coxa, o glúteo e o músculo deltoide.

VIA ENDOVENOSA ( EV )
Também chamada de via intravenosa, consiste
na administração diretamente na corrente sanguínea,
através da veia. Pode incluir uma única dose, ou
administração por infusão contínua, no soro fisiológico ou
glicosado. Medicamentos com características
incompatíveis a administração pela via oral, como os
passíveis de degradação pelo suco gástrico, ou de difícil
absorção também devem ser utilizados por esta via.
Desvantagens incluem a dor e possibilidade de infecções.

OUTRAS VIAS
VIA RESPIRATÓRIA - Descongestionantes e
Antiasmáticos.
VIA OCULAR- Colírios ou Pomadas
VIA INTRANASAL- Descongestionantes Nasais
AURICULAR- Soluções Otológicas

Biodisponibilidade
Biodisponibilidade é definida como a fração do
medicamento administrado que atinge a circulação
sistêmica. Nos casos de administração de medicamentos
por via endovenosa, a biodisponibilidade é 100%.
Distribuição
A distribuição é definida como a passagem do
medicamento da circulação sanguínea para os diversos
órgãos e tecidos.
Eliminação
A eliminação é a retirada do medicamento do organismo.
Esse processo tem início assim que o medicamento
atingir a circulação sistêmica. A eliminação ocorre por
modificação metabólica e por excreção.
O fígado é o órgão mais importante no processo de
eliminação por modificação metabólica, podendo ocorrer,
também, nos rins, nos pulmões, no trato gastrointestinal e
na pele.
O processo de excreção ocorre principalmente nos rins. A
excreção também pode ocorrer nos pulmões, no trato
gastrointestinal (fezes), no suor, na saliva e nas lágrimas.
Alguns medicamentos são eliminados pela bile, sendo
reabsorvidos e eliminados pelos rins.

Bioequivalência: É o estudo em que são comparadas a


biodisponibilidade de um medicamento de referência
e a de um medicamento genérico. Quando dois
medicamentos têm a mesma biodisponibilidade, ou
seja, são bioequivalentes, um pode substituir o outro.
Concentração: É a quantidade de determinada
substância (ativa ou inativa) em certo volume ou massa
de produto. Exemplo: solução glicosada 5% significa que
em cada 100 ml de solução há 5 g de glicose.
Dispensação: É o ato de fornecer o medicamento para o
comprador (nos casos de drogarias) ou ao profissional de
enfermagem que irá preparar o medicamento e
administrá-lo ao paciente.
Dose de ataque: É a dosagem única de medicamento
com capacidade de atingir rapidamente a concentração
terapêutica.
DOSE SE MANUTENÇÃO É a dosagem de medicamento
que deverá ser repetida, periódica ou continuamente, para
garantir a estabilidade da sua concentração dentro de
limites.
Dose letal: Dose com a qual a morte é atingida. É um
efeito indesejável, normalmente observado em pesquisas
laboratorial.

Interações Medicamentosas
Por Shalini S. Lynch , PharmD, University of California
San Francisco School of Pharmacy
Interações medicamentosas são modificações
dos efeitos de um fármaco decorrentes do uso recente ou
concomitante de outro fármaco ou fármacos (interações
farmacológicas) ingestão de alimentos (interações
fármaco-nutriente) ou ingestão de suplementos
alimentares (interações suplemento-fármaco).
As interações medicamentosas envolvem
Farmacodinâmica
Farmacocinética
Nas interações farmacodinâmicas, um fármaco
modifica a sensibilidade ou a resposta dos tecidos a outro
fármaco, por ter o mesmo efeito (agonista) ou efeito
bloqueador (antagonista). Habitualmente, esses efeitos
ocorrem no nível do receptor, mas podem ocorrer no nível
intracelular.
Nas interações farmacocinéticas, em geral, um fármaco
modifica a absorção, a distribuição, a ligação às
proteínas, a biotransformação ou a excreção de outro
fármaco.
“O jovem Médico ou Enfermeiro começa a vida com
vinte drogas para uma doença, já o velho Médico ou
Enfermeiro termina sua vida com uma única droga
para vinte doenças”.
William Osler (1903)

Diabetes (diabetes mellitus): Sintomas, Causas e


Tratamentos

O que é diabetes?
Diabetes é uma doença causada pela produção
insuficiente ou má absorção de insulina, hormônio que
regula a glicose no sangue e garante energia para o
organismo.
A insulina é um hormônio que tem a função de quebrar as
moléculas de glicose(açúcar) transformando-a em energia
para manutenção das células do nosso organismo.

O que é diabetes tipo 1?


Sabe-se que, via de regra, é uma doença crônica não
transmissível, hereditária, que concentra entre 5% e 10%
do total de diabéticos no Brasil. Uma doença auto imune.
Também chamada Diabete Insulino Dependente.
O diabetes tipo 1 aparece geralmente na infância ou
adolescência, mas pode ser diagnosticado em adultos
também. Pessoas com parentes próximos que têm ou
tiveram a doença devem fazer exames regularmente para
acompanhar a glicose no sangue.
O tratamento exige o uso diário de insulina e/ou outros
medicamentos para controlar a glicose no sangue.
A causa do diabetes tipo 1 ainda é desconhecida e a
melhor forma de preveni-la é com práticas de vida
saudáveis (alimentação, atividades físicas e evitando
álcool, tabaco e outras drogas).

O que é diabetes tipo 2?


O diabetes tipo 2 ocorre quando o corpo não aproveita
adequadamente a insulina produzida. A causa do diabetes
tipo 2 está diretamente relacionado ao sobrepeso,
sedentarismo, triglicerídeos elevados, hipertensão.e
hábitos alimentares inadequados.
Por isso, é essencial manter acompanhamento médico
para tratar, também, dessas outras doenças, que podem
aparecer junto com o diabetes.

O que é o pré-diabetes?
Pré-diabetes é quando os níveis de glicose no sangue
estão mais altos do que o normal, mas ainda não estão
elevados o suficiente para caracterizar um Diabetes Tipo
1 ou Tipo 2. É um sinal de alerta do corpo, que
normalmente aparece em obesos, hipertensos e/ou
pessoas com alterações nos lipídios.
GLICEMIA em jejum

NÍVEL DE GLICOSE E SIGNIFICADO

Glicemia em jejum
NÍVEL DE GLICOSE SIGNIFICADO
De 70 a 99 mg/dl Glicemia em jejum normal
De 100 a 125 mg/dl (5.6 a 6.9 Glicemia em jejum
mmol/L) alterada (pré-
diabetes)
126 mg/dl ou mais em pelo Diabetes
menos dois exames

Esse alerta do corpo é importante por ser a única etapa


do diabetes que ainda pode ser revertida, prevenindo a
evolução da doença e o aparecimento de complicações,
incluindo o infarto.

O que é diabetes gestacional?


Ocorre temporariamente durante a gravidez. As taxas de
açúcar no sangue ficam acima do normal, mas ainda
abaixo do valor para ser classificada como diabetes tipo 2.
Toda gestante deve fazer o exame de diabetes,
regularmente, durante o pré-natal. Mulheres com a
doença têm maior risco de complicações durante a
gravidez e o parto.
Hemoglobina glicada: exame
Exame para diagnóstico de diabetes mede concentração de glicose
no sangue

O que é hemoglobina glicada


Hemoglobina (Hb) é uma proteína presente em nossas hemácias
(glóbulos vermelhos). A função da hemoglobina é transportar
oxigênio no sistema circulatório. Denomina-se hemoglobina
glicada (HbA1c) a fração da hemoglobina que se liga a glicose.
Durante o período de vida da hemácia - 90 dias em média - a
hemoglobina vai incorporando glicose, em função da
concentração deste açúcar no sangue. Se as taxas de glicose
estiverem altas durante todo esse período ou sofrer aumentos
ocasionais, haverá necessariamente um aumento nos níveis de
hemoglobina glicada. Dessa forma, o exame de hemoglobina
glicada consegue mostrar uma média das concentrações de
hemoglobina em nosso sangue durante aproximadamente 60
dias - não podemos dizer que são durante todos os 90 dias
porque a hemácia pode não ter ficado viva todo esse tempo.

Outros nomes:
Hemoglobina glicosilada, Hb A1c

Quando o exame é pedido:


A hemoglobina glicada serve para diagnosticar e acompanhar
o diabetes, em conjunto com os exames de curva glicêmica
e glicemia de jejum. As principais doenças envolvidas na
dosagem de glicose são o "/diabetes-tipo-1" e o diabetes tipo 2
mas a hemoglobina glicada pode ser indicada pelo seu Médico ,
Enfermeiro ou outro profissional de saúde mesmo que você não
tenha sintomas definidos, apenas como parte do check-up de
uma consulta - principalmente porque o diabetes pode
permanecer assintomático por muito tempo. Em alguns casos, a
hemoglobina glicada pode ser pedida para fazer o diagnóstico de
anemia ou baixas contagens de hemoglobina. Raramente o
médico pedirá o exame para fazer o diagnóstico de
uma hipoglicemia, mas pode acontecer. Alguns sintomas ou
condições que podem levar seu médico a pedir o exame de
glicemia de jejum para uma investigação mais profunda são:

• Exame de glicemia de jejum acima do normal


• Urinar várias vezes ao dia
• - Sede intensa
• Perda de peso apesar da ingestão de alimentos
• Glicemia fora do jejum maior que 200mg/dl
• Desidratação
• Tonturas
• Mal estar (em crianças pode se manifestar como uma dor
abdominal)
• Fome intensa
• Náusea - Desmaios ou comas
• Troca da dosagem ou do medicamento para tratamento do
diabetes
• Parente direto com diabetes.
Quem pode fazer esse exame?
Não existem contraindicações para a realização do exame de
Hemoglobina Glicada, podendo ser feito por qualquer pessoa
que tenha indicação médica.

Pré-requisitos para fazer o exame:


Não há nenhum tipo de preparação para fazer o exame de
hemoglobina glicada, sendo necessário apenas ir ao laboratório e
fazer a coleta.

Como é feita a hemoglobina glicada:


É colhida em laboratório uma amostra de sangue, que é
analisada por meio de equipamentos automatizados. Os
resultados são obtidos em cerca de uma hora.

Possíveis complicações e riscos:


Os riscos envolvidos no exame de hemoglobina glicada são
aqueles inerentes a todos os exames de sangue, como
hematomas ou lesões decorrentes de uma veia mal puncionada
ou uma coleta difícil. Qualquer sintoma anormal, como tonturas
ou hemorragias, devem ser comunicados ao médico.

Periodicidade do exame:
Pessoas sadias deve fazer a hemoglobina glicada anualmente ou
bianualmente, em seu check-up médico. Pessoas com diabetes
devem ter um controle mais rigoroso, variando a frequência entre
três a seis meses, conforme o caso.

O que significa o resultado do exame?


Os valores da hemoglobina glicada irão indicar se você está ou
não com hiperglicemia, iniciando uma investigação para o
diabetes. Apenas laboratórios padronizados
pelo NationalGlycohemoglobinStandardizationProgram podem
ser utilizados para o diagnóstico de diabetes.
Valores normais
Existe uma diferença entre os conceitos de valor normal e valor
desejável da hemoglobina A1c. Valor normal é aquele que ocorre
nos indivíduos saudáveis, que não são diabéticos. Nestes, o valor
da Hemoglobina Glicada costuma ficar entre 4,0 e 5,6%. Essa é
a faixa considerada normal.

Como já referido, os pacientes portadores de diabetes mellitus


apresentam uma taxa de glicação da hemoglobina bem mais alta
que o normal. Portanto, não é esperado que a Hemoglobina A1c
dos pacientes diabéticos esteja dentro dos valores normais. Nos
diabéticos, o valor desejável de HbA1c é até 7%, bem mais alto,
portanto, que o limite de 5,6% dos indivíduos não-diabéticos.

O valor de 7% foi definido como ideal porque a partir deste


ponto as complicações do diabetes começam a se tornar
mais frequentes.

Sendo assim, os valores da hemoglobina glicada são


interpretados da seguinte forma:

4,0 a 5,6% → Resultado normal. Valor esperado para pessoas


não diabéticas.
Entre 5,7 e 6,4% → Resultado anormal, que indica pré-
diabetes, ou seja, elevado risco do paciente desenvolver diabetes
a curto prazo.
Entre de 6,5 e 7,0% em pacientes sem diagnóstico de
diabetes → Resultado anormal, que indica diabetes (ver
diagnóstico do diabetes mais à frente para saber mais detalhes).
Entre de 6,5 e 7,0% em pacientes sabidamente diabéticos e
em tratamento → resultado desejado, que indica controle
adequado da glicemia.
Entre de 7,0% e 7,9% → Resultado anormal para adultos
diabéticos, mas que pode ser tolerado em pacientes idosos ou
crianças, pois esses fazem parte de um grupo que tem maior
risco de desenvolver episódios de hipoglicemia com a medicação
para o diabetes.
Acima de 8,0% → Resultado anormal, que indica diabetes
mal controlado.

• Gestantes podem fazer?


A hemoglobina glicada é um parâmetro de controle crônico
do diabetes. Como a incidência do diabetes gestacional é
maior após a 24ª semana de gestação, e a gestação dura em
média 40 semanas, a hemoglobina glicada não é um exame
importante para esta fase, já que mostra as dosagens de
glicemia por um longo período

GLICOSE, TESTE ORAL DE TOLERANCIA

COLETA

Também conhecido como exame da curva glicêmica ou


TOTG (Teste Oral de Tolerância a Glicose), ele pode ser
solicitado pelo médico ou enfermeiro tanto para o
diagnóstico da doença, como para detectar pré-diabetes,
resistência à insulina ou outras alterações relacionadas às
células pancreáticas

Como parte do pré-natal, esse exame é essencial para


diagnosticar o diabetes gestacional, uma doença que, se não
tratada, pode perdurar para depois da gravidez e afetar
negativamente a mãe e o bebê.

COLETA DO MATERIAL
Jejum necessário de 8 horas. Para crianças, ficam
estabelecidos os seguintes intervalos de jejum: Menores de 1
ano: Intervalo entre as mamadas (jejum de 3 horas) Crianças
de 1 a 4 anos: 6 horas de jejum Crianças a partir de 5 anos:
Igual critério para adultos - Punção venosa com cateter e
repouso de 20 minutos.
- Coletar a amostra basal para dosagem de glicose. -
Administrar via oral 75 gramas de glicose para adultos e 1,75
g/Kg de peso para crianças (máximo de 75 g). - Colher amostra
após 120 minutos da ingestão de glicose. - Para gestantes
colher nos tempos 0 (basal), 60 e 120 minutos. OBS : quando a
glicemia de jejum for superior ou igual a 126 mg/dL o teste é
dispensável. Se em pelo menos duas ocasiões já apresentaram
estes resultados, indica diagnóstico de diabetes - Coletar
plasma fluoretado. - Não realizado em pacientes pos cirurgia
bariátrica. - Encaminhar amostra sob refrigeração, de 2ºC a
8ºC.
INTERPRETAÇÃO
• Normal : Diagnóstico de diabetes mellitus
REFERÊNCIA
• Glicemia basal entre 70,0 e 99,0 mg/dL, glicemia
• inferior a 140 mg/dL aos 120 minutos.

Qual o tratamento para o diabetes do tipo 1?


Os pacientes que apresentam diabetes do Tipo 1
precisam de injeções diárias de insulina para manterem
a glicose no sangue em valores considerados normais.
Desta forma, os doentes têm assegurado gratuitamente o
tratamento integral no Sistema Único de Saúde, que
fornece à população as insulinas humana NPH –
suspensão injetável 1 e Insulina humana regular.
Para essa medição, é aconselhável ter em casa um
aparelho, chamado glicosímetro, que será capaz de medir
a concentração exata de glicose no sangue durante o dia-
a-dia do paciente.
Os médicos recomendam que a insulina deva ser aplicada
diretamente na camada de células de gordura, logo
abaixo da pele. Os melhores locais para a aplicação de
insulina são barriga, coxa, braço, região da cintura e
glúteo.
Qual o tratamento para o diabetes do tipo 2?
Já para os pacientes que apresentam diabetes Tipo 2, o
tratamento consiste em identificar o grau de necessidade
de cada pessoa e indicar, conforme cada caso, os
seguintes medicamentos/técnicas:
Metformina: impedem a digestão e absorção de
carboidratos no intestino;
Glibenclamida: estimulam a produção pancreática de
insulina pelas células;
Glinidas: agem também estimulando a produção de
insulina pelo pâncreas.
Insulina
A insulina é um hormônio produzido naturalmente pelo
corpo para controlar os níveis de glicose no sangue, mas
quando não se produz em quantidade suficiente ou
quando a sua função está diminuída, como acontece na
diabetes, pode ser necessário utilizar insulina sintética e
injetável.
Existem vários tipos de insulina sintética, que imitam a
ação do hormônio natural a cada momento do dia, e que
podem ser aplicadas através de injeções diárias na pele
com seringas, canetas ou pequenas bombas
especializadas.
A insulina sintética ajuda a normalizar os valores de
glicemia e permite que o diabético mantenha uma vida
saudável e evite as complicações da diabetes. No
entanto, seu uso só deve ser iniciado por indicação do
clínico geral ou endocrinologista, pois o tipo de insulina a
utilizar, assim como suas quantidades variam de acordo
com as necessidades de cada pessoa.
Tipos de insulina: quais são, para que servem e como
aplicar
Os principais tipos de insulina variam de acordo com o
tempo de ação e o momento em que devem ser
aplicados:
1. Insulina de ação lenta ou prolongada
Pode ser conhecida como Detemir, Deglutega ou
Glargina, por exemplo, e tem duração para um dia inteiro.
Este tipo de insulina é utilizado para manter uma
quantidade constante de insulina no sangue, o que imita a
insulina basal, e mínima, ao longo do dia.

Atualmente existem as insulinas ultralentas, que chegam


a agir por 2 dias, o que pode diminuir o número de
picadas e melhorar qualidade de vida do diabético.
2. Insulina de ação intermediária
Este tipo de insulina pode ser conhecido como NPH,
Lenta ou NPL e age durante cerca de metade do dia,
entre 12 a 24 horas. Ela também pode imitar o efeito
basal da insulina natural, mas deve ser aplicada 1 a 3
vezes por dia, dependendo da quantidade necessária
para cada pessoa, e da orientação do médico.
3. Insulina de ação rápida
Também conhecida por insulina regular é uma insulina
que deve ser aplicada cerca de 30 minutos antes das
principais refeições, geralmente 3 vezes ao dia, e que
ajuda a manter os níveis de glicose estáveis após a
ingestão de alimentos.
Os nomes comerciais mais conhecidos deste tipo de
insulina são Humulin R ou Novolin R.
4. Insulina de ação ultra-rápida
É o tipo de insulina que tem o efeito mais imediato e, por
isso, deve ser aplicada imediatamente antes de comer ou,
em alguns casos, logo após comer, imitando a ação da
insulina que é produzida quando comemos para evitar
que os níveis de açúcar no sangue fiquem altos.
Os principais nomes comerciais são a Lispro (Humalog),
Aspart (Novorapid, FIASP) ou Glulisina (Apidra).

O Diabetes Tipo 2 normalmente vem acompanhado de


outros problemas de saúde, como obesidade, sobrepeso,
sedentarismo, triglicerídios elevados e hipertenção.
MEDICAÇÕES

Quais as diferenças entre antibiótico, analgésico,


antitérmico e anti-inflamatório?
Conhecer qual a diferença entre analgésico,
antitérmico, anti-inflamatório e antibiótico permite que
você entenda melhor como funciona o seu tratamento.
ANTIBIOTICOS
“O jovem médico ou enfermeiro começa a vida com
vinte drogas para uma doença, já o velho médico ou
enfermeiro termina sua vida com uma única droga
para vinte doenças”.
William Osler (1903)

Você sabe qual a diferença entre analgésico e anti-


inflamatório se os dois são utilizados para aliviar as
dores? E você já se perguntou por que às vezes esses
medicamentos são tomados junto com antibióticos e
antitérmicos? A resposta está na forma como eles agem
em nosso corpo, resultando em diferentes indicações.
Neste artigo, trataremos das diferenças entre analgésico,
antitérmico, anti-inflamatório e antibiótico.
A confusão entre essas classes de medicamentos
aumenta quando descobrimos que alguns deles têm mais
de uma ação. Por exemplo, o Paracetamol e a Dipirona
são ao mesmo tempo analgésico e antitérmico,
enquanto o Acido Acetilsalicílico tem essas duas
funções e ainda apresenta propriedades anti-
inflamatórias.
Os Antibióticos, porém, são utilizados para combater as
infecções bacterianas, embora muita gente acredite
equivocadamente que resfriados, gripes ou mesmo dores
muito fortes devam ser tratados com esses
medicamentos.
Pensando nisso, nós elaboramos este material para
esclarecer qual a diferença entre analgésico,
antitérmico, anti-inflamatório e antibiótico e ajudar
você a entender melhor por que o Médico ou Enfermeiro
recomendou determinado medicamento. Confira:
Analgésicos
Os analgésicos são os medicamentos utilizados
para combater qualquer tipo de dor, como dor de
cabeça, dor de dente, dor muscular etc.
Quando alguma coisa no nosso corpo está causando
essa sensação, nosso cérebro reconhece o incômodo por
meio de sinais enviados a partir dos receptores
sensoriais. Porém, quando tomamos um analgésico, seu
princípio ativo bloqueia esses receptores, impedindo
que o sinal seja enviado ou reduzindo a sua intensidade.
Existem três tipos principais de analgésicos:
Comuns: são aqueles vendidos livremente nas farmácias,
sem a necessidade de prescrição médica, como o
Paracetamol e a Dipirona. Esses analgésicos são
indicados para dores leves a moderadas, como a dor de
cabeça tensional;
Anti-inflamatórios não esteroides: são substâncias que
combatem a inflamação e que também têm propriedades
analgésicas, como Ácido Acetilsalicílico, Ibuprofeno e
Diclofenaco. Costumam ser utilizados para aliviar dores
causadas por algum tipo de lesão, como a dor nas costas
decorrentes de uma inflamação;
Anti inflamatorios Esteroides
Os medicamentos anti-inflamatórios esteroidais
(também conhecidos como corticoides,
corticosteroides ou glicocorticoides) são drogas que
agem semelhantemente ao cortisol endógeno,
hormônio relacionado com o metabolismo da glicose
e das proteínas, além de sua função antagonistadas
respostas imunológicas e inflamatórias.
Opioides: incluem analgésicos sintéticos como o
Tramadol (que imita a ação dos opioides) e a Morfina, um
verdadeiro derivado do ópio. Esses medicamentos são
utilizados para dores crônicas ou severas, como em casos
de câncer ou logo após uma cirurgia. Por causarem
dependência, os Opioides precisam de receita
médica.
Antitérmicos
Os antitérmicos, também conhecidos como
antipiréticos, são utilizados para combater a febre ao
inibir o mecanismo que eleva a temperatura corporal.
Alguns dos medicamentos mais conhecidos desse grupo
são o ácido acetilsalicílico, a dipirona, o ibuprofeno e
o paracetamol.
É importante saber que a febre é um sintoma de outra
condição, como uma infecção, uma alergia, distúrbios
hormonais ou emocionais, tumores, entre outras.
Dessa forma, os antitérmicos não combatem a
verdadeira causa do problema, apenas reduzem a
temperatura corporal e o mal-estar associados a diversas
doenças.
Anti-inflamatórios
A principal função dos anti-inflamatórios, como seu
próprio nome indica, é combater as inflamações, mas
eles também podem aliviar dores e febre, funcionando
como analgésicos e antitérmicos.
Uma inflamação é uma reação do organismo diante de
uma agressão, seja ela um corte ou uma pancada,
causando vermelhidão, inchaço, dor e aumento da
temperatura do local afetado. As inflamações também
podem surgir devido à ação exacerbada do sistema
imunológico, como acontece nas alergias e nas doenças
autoimunes.
Os anti-inflamatórios se dividem em dois tipos principais:
os anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) e os
Corticoides. Os dois tipos atuam inibindo a síntese de
substâncias que participam da cadeia de reações da
inflamação, mas eles agem em pontos diferentes desse
processo.
Os AINEs são mais utilizados para o alívio de dores leves
a moderadas, como dor de garganta, dor nas costas, dor
de dente, tendinite, bursite, artrite, gota e outras dores
provenientes de uma inflamação, especialmente aquelas
que atingem articulações e ossos e que não regridem com
os analgésicos. Alguns exemplos desse grupo são Ácido
Acetilsalicílico, Diclofenaco, Ibuprofeno, Piroxicam,
Nimesulida e Celecoxibe.
Já os anti-inflamatórios Corticoides são utilizados
principalmente para tratar diversas alergias (urticária,
rinite alérgica, asma alérgica), doenças autoimunes
(lúpus, artrite reumatoide, queloides) e doenças crônicas
(bronquite, hepatite, artrite) e para evitar rejeição em
transplantes de órgãos. Alguns exemplos são
Prednisolona, Triancinolona, Betametasona e
Dexametasona.
Os dois tipos de anti-inflamatórios podem causar efeitos
colaterais bastante graves se não forem utilizados
corretamente, por isso seu uso deve ser acompanhado
pelo Médico ou Enfermeiro.
Antibióticos
Uma das funções do sistema imunológico é combater os
microrganismos invasores (bactérias, fungos e vírus) e
impedir que eles causem doenças, mas nem sempre isso
é possível. Dessa forma, para restabelecer a saúde,
entram em cena os medicamentos antimicrobianos, que
ajudam nosso sistema de defesa.
O que é urocultura ou urinocultura com
antibiograma?
Neste caso, após obter resultado positivo do exame de
urocultura, é denominada a bactéria é solicitado o
antibiograma para investigar quais os antibióticos esta
será sensível e quais terá maior resistência. Assim, é
possível iniciar um tratamento mais adequado e certeiro
No caso de uma infecção causada por bactérias, esses
antimicrobianos são especificamente os antibióticos.
Esses microrganismos podem atingir qualquer parte
do corpo e causar uma infinidade de problemas, como
espinhas, abscessos, infecção de garganta,
intoxicação alimentar, infecção urinária, gonorreia,
sífilis, meningite, tuberculose, coqueluche,
pneumonia etc.
Os antibióticos se subdividem em diversos outros tipos,
cada um com seu próprio mecanismo de ação. Contudo,
podemos dizer que existem dois grupos principais:
1-Os Bactericidas, que matam as bactérias diretamente.

2-Bateriostáticos, que impedem a sua multiplicação


(assim, a quantidade de microrganismos para de
aumentar e elas morrem naturalmente ou por meio da
ação do sistema imunológico). Ou seja, não adianta
tomar um antibiótico para tratar gripes e resfriados,
por exemplo, pois essas doenças são causadas por
vírus, não por bactérias.
3- Infecção Bacteriana no sumario de urina
a- Bactérias que transformam Nitratos em Nitritos-
Eschericia coli, Klebsiella, Proteus, Pseudomonas.

Dentre o grupo antibiótico, aguns dos mais utilizados são


amoxicilina, ampicilina, azitromicina, cefalexina,
ciprofloxacino e tetraciclina, e somente o Médico ou
Enfermeiro pode determinar qual é o mais indicado para
cada tipo de infecção. Dependendo dos sintomas
apresentados pelo paciente, o antibiótico pode ser
associados com analgésicos, antitérmicos e anti-
inflamatórios.
Um ponto fundamental no uso de antibiótico é que eles
devem ser tomados exatamente conforme orientado pelo
Médico ou Enfermeiro, obedecendo aos horários, à
dose e à duração do tratamento. Quando essas
recomendações não são seguidas, corre-se um
grande risco de matar apenas as bactérias mais
fracas, abrindo espaço para que as bactérias mais
fortes se multipliquem ainda mais e se tornem
resistentes ao medicamento.
ANTI-VIRAIS
Quais são os fármacos antivirais?
Os antivirais são medicamentos usados
especificamente para tratar infecções virais. Eles
visam minimizar os sintomas de uma infecção e
encurtar sua duração. Eles também podem ajudar a
reduzir a transmissão de um vírus.
Em vez de matar um vírus diretamente, os antivirais
geralmente suprimem a capacidade do vírus de
infectar e se multiplicar nas células. Essas drogas
geralmente atuam inibindo as interações moleculares
e funções necessárias ao vírus para produzir novas
cópias de si mesmo.
Os fármacos mais conhecidos são: Amantadina,
Oseltamivir, Rimantadina e Zanamivir.

Todos os remédios podem causar efeitos colaterais


desagradáveis e perigosos. Por isso, além de saber qual
a diferença entre analgésico, antitérmico, anti-inflamatório
e antibióticos, é essencial seguir as orientações recebidas
pelo profissional de saúde e evitar a automedicação.
Ciprofloxacino 500 mg
Mafalda Abreu | Farmacêutica

Indicação
Para que serve?
Ciprofloxacino 500 mg é um antibiótico de largo espectro,
indicado para o tratamento de infecções como infecções
no ouvido, olhos, rins, pele, ossos, órgãos genitais,
cavidade abdominal, articulações, trato urinário ou trato
respiratório e sinusite, em adultos. Além disso,
Ciprofloxacino também é indicado no tratamento de casos
de infecção generalizada no corpo.
Ciprofloxacino pode ser encontrado na forma de
comprimidos de 250 mg, 500 mg ou 1000 mg.
Posologia
Como usar?
Os comprimidos de Ciprofloxacino devem ser
administrados de 8 em 8 horas ou de 12 em 12 horas, de
acordo com indicação médica, e devem ser engolidos
inteiros, juntamente com um copo de água, sem partir ou
mastigar.
A dose recomendada e a duração do tratamento com
Ciprofloxacino devem ser indicadas pelo seu médico, pois
estas dependem da infeção manifestada e da resposta
individual de cada paciente ao tratamento.
Infecção do trato respiratório
A dose recomendada é de 500 mg, o que equivale a 1
comprimido de Ciprofloxacino 500 mg, por dia.
Infecção do trato urinário
Aguda e não-complicada: a dose recomendada varia de
250 a 500 mg, o que equivale a 1 comprimido de
Ciprofloxacino 250 mg ou 1 de Ciprofloxacino 500 mg, por
dia.
Complicada: a dose recomendada é de 500 mg, o que
equivale a 1 comprimido de Ciprofloxacino 500 mg, por
dia.
Cistite: a dose recomendada para o tratamento de cistite
em mulheres antes da menopausa é de 250 mg, o que
equivale a 1 comprimido de Ciprofloxacino 250 mg, por
dia.
Conheça outros remédios usados no tratamento da
infecção urinária.
Gonorreia
Extragenital e Aguda não-complicada: a dose
recomendada é de 250 mg, o que equivale a 1
comprimido de Ciprofloxacino 250 mg, por dia.
Diarreia
A dose recomendada varia de 500 a 1000 mg, o que
equivale a 1 comprimido de Ciprofloxacino 500 mg ou 1
de Ciprofloxacino 1000 mg, administrado 1 ou 2 vezes por
dia.
Outras infecções
Outras infecções: A dose recomendada para é geralmente
de 1000 mg, o que equivale a 1 comprimido de
Ciprofloxacino 1000 mg, administrado 2 vezes por dia.
Infecções graves com risco de vida: a dose recomendada
é geralmente de 1500 mg, o que equivale a 1 comprimido
de Ciprofloxacino 1000 mg e 1 de Ciprofloxacino 500 mg
ou 3 comprimidos de Ciprofloxacino 500 mg,
administrados 3 vezes por dia.
Efeitos Colaterais
Quais os males que pode me causar?
Alguns dos efeitos colaterais de Ciprofloxacino podem
incluir náusea, vômito, diarreia, urticária na pele, dor
abdominal, sapinho, gases, sensação de cansaço e
fraqueza, dores nas articulações, tontura, dor de cabeça,
dificuldade em dormir, agitação ou alterações do sabor.
Veja como tomar antibiótico sem ter diarreia.
Contraindicações
Quando não devo usar?

Ciprofloxacino está contraindicado para mulheres


grávidas ou amamentando, para crianças e
adolescentes em fase de crescimento e para
pacientes com alergia ao Cloridrato de ciprofloxacino
ou a algum dos componentes da fórmula.

Laboratório
Medley
Amoxicilina

Indicação
Para que serve?
A Amoxicilina pó para suspensão oral é indicado no
tratamento de infecções não complicadas.
Posologia
Como usar?
A posologia de Amoxicilina depende da idade e do peso:
Adultos: A dose recomendada é de 5 mL da suspensão
500mg/5mL de 8 em 8 horas.
Crianças até 3 anos: A dose recomendada é de 5 mL da
suspensão 125 mg/5mL, de 8 em 8 horas.
Crianças dos 3 aos 12 anos: A dose recomendad é de 5
mL da suspensão 250 mg/5 mL, de 8 em 8 horas.
A posologia deve ser aumentada, a critério médico, nos
casos de infecções graves.
Para crianças pesando 40 kg ou mais, deve ser
administrada a posologia de adulto.
Efeitos Colaterais
Quais os males que pode me causar?
Os efeitos colaterais mais comuns que podem ocorrer
com o uso deste medicamento são diarreia, enjoo e
erupções da pele.
Além disso, embora seja raro, podem também ocorrer
vômitos, urticária e coceira generalizada.
Contraindicações
Quando não devo usar?
O uso de amoxicilina é contraindicado em pessoas com
história de reações alérgicas e hipersensibilidade às
penicilinas.
Além disso, este medicamento só deve ser usado na
gravidez se os benefícios compensarem os riscos.
Advertências e Precauções
O que devo saber antes de usar?
Para as concentrações de Amoxicilina 125 mg/5 mL e
Amoxicilina 250 mg/5 mL o uso é pediátrico acima de 2
meses.
Deve ser usado com cuidado em diabéticos porque
contém açúcar.
Os idosos são mais susceptíveis a apresentarem
insuficiência renal relacionada a idade, fato que pode
requerer um ajuste na dose para estes pacientes que
recebem penicilinas, como a amoxicilina.
Superdosagem
O que fazer se alguém usar uma quantidade maior do que
a indicada?
Em caso de superdosagem podem ocorrer sintomas
gastrointestinais tais como náuseas, vômitos e diarreia.
Nestes casos, o tratamento deve ser sintomático com
atenção ao balanço hidreletrolítico.
A amoxicilina pode ser removida da circulação por
hemodiálise.

Fitoterapia e seu uso racional

Entenda o que levar em conta ao usar medicamentos


fitoterápicos
A fitoterapia é um método terapêutico por meio das
plantas e vem sendo usada no tratamento e prevenção de
vários problemas de saúde, como gastrite, ansiedade,
distúrbios do sono e processos inflamatórios, entre outros.
Esse sistema deve ser visto não só como uma
alternativa, mas parte da medicina atual, sendo eficaz
dentro das práticas complementares de saúde e
atuando de forma mais natural como coadjuvante no
tratamento e na prevenção de doenças agudas e
crônicas.
O uso das plantas pelo homem para fins não apenas
alimentícios, como também curativos, remete aos
primórdios de nossa história. Nossos ancestrais entravam
em contato com os vegetais, sentiam seu valor,
experimentavam seu poder, determinavam seu uso e
repassavam o conhecimento às novas gerações. As
descobertas das propriedades curativas das plantas,
nesse início, foi empírica, pela observação dos animais
que buscavam nas ervas fontes de alimento e a cura para
suas afecções.
Atualmente, a Fitoterapia é parte importante de muitos
estudos na área da saúde como uma ótima
possibilidade terapêutica. Requer, no entanto,
seriedade em seu uso e indicação, pois, apesar de ser um
método terapêutico natural, também apresenta
contraindicações, efeitos colaterais, dosagens ideais e
formas de uso. É necessária, por exemplo, uma atenção
especial quando utilizada concomitantemente a outros
medicamentos, já que podem interferir na ação deles,
diminuindo sua eficácia e até gerando efeitos indesejados.
Fitoterápico é remédio e exige cuidado e orientação da
classe da saude.
Os produtos “ naturais” podem ter efeitos colaterais e
podem causar problemas à saúde de quem os usa sem
acompanhamento médico
Os medicamentos fitoterápicos estão no dia a dia de
consumidores brasileiros. Feitos com princípios ativos de
origem vegetal, são vistos como uma alternativa “natural”
em comparação a outros produtos. A questão é que o
fitoterápico passa por um processo industrial e a própria
matéria-prima pode causar alergias e efeitos colaterais
em algumas pessoas, como qualquer outro medicamento.
“É preciso ter atenção a essa situação. É comum que
as pessoas relacionem o medicamento fitoterápico
com medidas caseiras, como tomar um chá para curar
dor de estômago”, pondera o Dr. Ayrton de Magistris,
doutor em patofisiologia pela Universidade de Boston.
É evidente que, assim como os outros produtos, os
fitoterápicos também apresentam eficácia. Eles são
avaliados com o mesmo rigor que medicamentos
sintéticos, e devem apresentar estudos
farmacológicos e toxicológicos que provem benefício
e segurança.
Na crença popular, muitos acreditam que os
medicamentos fitoterápicos são isentos de efeitos
colaterais, o que não é verdade. Qualquer substância
tem efeitos em seres vivos, independente de sua
origem. Esses remédios são substâncias ativas e que
podem ser nocivas, como qualquer outra. “Muitas
vezes, os efeitos colaterais são os mesmos dos
sintéticos, tanto para mais como para menos. Não
existe diferença, em nível molecular. Além disso,
muitas plantas têm um número de substâncias
enorme,de origem questionável e nem sempre
purificadas como deviam, o que torna seu efeito ainda
mais imprevisível”, observa o especialista.
O uso indiscriminado, sem orientação, pode causar
problemas sérios à saúde. Portanto, a orientação é a
mesma em comparação aos produtos sintéticos:
“sempre consulte um médico antes de ingerir
medicamentos, incluindo os fitoterápicos”.
Os profissionais esclarecem, a seguir, 10 dúvidas muito
comuns sobre os fitoterápicos:

1 - Os medicamentos fitoterápicos devem ser compostos


apenas por ativos vegetais?
Sim. Medicamento fitoterápico é constituído
exclusivamente de matérias-primas vegetais, e este é um
pré-requisito para conseguir registro da Anvisa (Agência
Nacional de Vigilância Sanitária).
Publicidade
A fitoterapia utiliza princípios ativos de plantas com
propriedades medicinais para o tratamento ou a
prevenção de doenças. Os ativos vegetais são extraídos
das plantas, e suas partes (raízes, folhas, flores e
sementes) são manipuladas, industrializadas e
padronizadas para medicamento.

2 - Os medicamentos fitoterápicos sempre precisam ter


registro da Anvisa?
Sim. O registro na Anvisa é obrigatório para que eles
possam ser vendidos em farmácias. Nunca consuma um
medicamento fitoterápico sem essa certificação.

3 - Pode-se tomar um medicamento fitoterápico sem


receita e apenas seguindo a bula?
Isso pode acontecer, mas não é o recomendado. "O bom
senso orienta que, se houver doença ou sintomas
recorrentes, um médico ou enfermeiro seja consultado
para fazer o diagnóstico correto. Além disso, ao usar um
medicamento por conta própria, pode-se aliviar um
sintoma superficial e mascarar uma doença não aparente
e talvez grave", alerta Roberto.
Além disso, Gabriela complementa que "há muitas
interações, tanto com medicações quanto com nutrientes,
que podem tornar o uso sem prescrição perigoso".
De toda forma, conta Alexandros, "a maioria dos
medicamentos fitoterápicos nas prateleiras das farmácias
é de uso livre, e com indicações para problemas simples
de saúde - nesses casos, podem ser usados apenas com
as informações da bula".
4 - Que médico ou enfermeiro deve ser consultado para a
prescrição de medicamentos fitoterápicos?
Qualquer médico ou enfermeiro que tenha experiência e
prática com a utilização desses medicamentos, desde que
dentro de sua área de atuação.
A fitoterapia não é uma especialidade médica, então cada
profissional - nutricionista,enfermeiro, pediatra, dentista ou
clínico geral, por exemplo - pode indicar medicamentos
fitoterápicos para prevenção ou tratamento de doenças
relacionadas à sua especialização.
5 - Um medicamento fitoterápico leva mais tempo para
agir do que um alopático sintético?
Não existe essa comparação. A ação de um
medicamento, seja ele fitoterápico ou sintético, depende
de seu princípio ativo (e não da origem do princípio ativo),
do organismo do indivíduo, da doença, do tempo de
evolução da doença e da dose utilizada. A resposta aos
fitoterápicos pode ser tão rápida quanto a de um
medicamento sintético.
6 - Por serem naturais, os medicamentos fitoterápicos são
livres de efeitos colaterais?
Não. "Qualquer substância pode ser tóxica, até a água.
Tudo depende da quantidade, da situação e da doença
que a pessoa tem", ressalta Alexandros. Fitoterápicos não
escapam à regra.
"Os efeitos colaterais podem se dar pela interação do
fitoterápico com outros medicamentos, por ser
administrado para uma doença à qual não se aplica ou
por ser ingerido em dose maiores.
Mas, de forma geral, os riscos de efeitos colaterais são
menores por eles terem a concentração pequena.

7 - Existem restrições ao uso de fitoterápicos?


Sim, como ocorre com qualquer outro tipo de
medicamento. É necessário avaliar a doença e seu
estágio e que outros medicamentos estão em uso, entre
outros fatores.
Gestantes e lactantes só podem utilizar medicamentos
com orientação médica. Idosos, crianças, pacientes com
problemas hepáticos, de coagulação, imunológicos e
cardiovasculars devem ser avaliados com cuidado
especial para o médico decidir se podem ou não.
8 - Pode-se usar um medicamento fitoterápico junto com
um alopático sintético?
Sim. A fitoterapia faz parte da medicina integrativa e
complementar e pode potencializar o efeito de outros
medicamentos. É preciso que o médico ou enfermeiro
conheça essas interações para fazer as indicações e os
ajustes necessários.
9 - O fitoterápico pode ser o medicamento principal em
tratamentos emergenciais?
Não. Na maioria dos casos agudos, haverá a necessidade
de prescrever medicamentos convencionais (os alopáticos
sintéticos), e a fitoterapia poderá ser utilizada como
medicamento colplementares.
10 - Há diferença entre medicamentos fitoterápicos em
comprimidos, gotas e chás?
Sim. O medicamento fitoterápico em comprimidos ou em
gotas é um extrato - ou seja, é mais concentrado e tem
efeito mais potente que um chá, feito com a infusão da
erva. Nesse caso, a obtenção do princípio ativo
dependerá de fatores como a temperatura e a quantidade
de água, assim como a procedência da planta.

Veja lista de nomes e indicações de uso dos


fitoterápicos registrados

Fitoterápicos
É o produto obtido de planta medicinal, ou de seus
derivados, exceto substâncias isoladas, com finalidade
profilática, curativa ou paliativa.
Bulas de Medicamentos Fitoterápicos
Calman em comprimidos ou em solução é um remédio
fitoterápico indicado no tratamento da ansiedade,
depressão, irritabilidade, distúrbios de sono.
Gamaline V é um remédio fitoterápico indicado para
auxiliar no tratamento dos sintomas da TPM, como dor
nas mamas, dor de cabeça, cólicas .
Flebon é indicado no tratamento da fragilidade dos
vasos e inchaços nos membros e para prevenir a
síndrome do viajante ou da classe econômica .
Ritmoneuran Indicado para tratar estados de
irritabilidade, agitação nervosa, insônia e ansiedade.
Tensart em comprimidos ou solução oral é um remédio
fitoterápico indicado para tratar estados de irritabilidade,
agitação nervosa, insônia .
Passiflorine drágea ou solução oral é indicado para
distúrbios emocionais leves, insônia, ansiedade e
irritabilidade. Uso adulto e pediátrico .
Melagrião O xarope Melagrião é indicado para o
tratamento de doenças do trato respiratório, como tosse
com expetoração, bronquites alérgicas

Valeriana
Indicação
Para que serve?
Veleriane é indicado para o alívio dos estados de tensão,
estresse e no tratamento de problemas do sono e de
outros sintomas físicos que surgem quando a doença não
está presente, em adultos e crianças.
Outras alternativas de calmantes naturais fitoterápicos, à
base de plantas, podem ser Calman ou Maracugina.
Farmacocinética
Como funciona?
Valeriane é um remédio fitoterápico que tem na sua
composição extratos da planta Valeriana officinalis L., que
atua no Sistema Nervoso Central exercendo um leve
efeito calmante e regularizando alguns problemas de
sono.
Posologia
Como usar?
Adultos e crianças com mais de 12 anos: a dose
recomendada é de 1 comprimido, administrado 2 vezes
por dia, ou de 2 comprimidos administrados antes do
deitar.
Crianças com menos de 12 anos: a dose recomendada
deve ser indicada pelo médico, sendo geralmente
recomendada a administração de 1 comprimido por dia.
Os comprimidos de Valeriane devem ser engolidos
inteiros, juntamente com um copo de água, sem partir ou
mastigar.
Efeitos Colaterais
Quais os males que pode me causar?
Alguns dos efeitos colaterais de Valeriane podem incluir
sensação de queimação e azia, má digestão, diarreia,
reações de alergia na pele como vermelhidão, coceira e
inchaço na pele, taquicardia ou insônia.
Contraindicações
Quando não devo usar?
Valeriane está contraindicado para pacientes com alergia
aos extratos de Valeriana officinalis L. ou a algum dos
componentes da fórmula.
Advertências e Precauções
O que devo saber antes de usar?
Antes de usar Valeriane, deverá falar com o seu médico
ou enfermeiro se estiver grávida ou amamentando, tiver
diabetes ou se estiver a tomar outros medicamentos,
incluindo medicamentos sem receita médica. Além disso,
Valeriane apenas deve ser usado em crianças com menos
de 12 anos de idade sob orientação médica.
Durante o tratamento com Valeriane deve tomar especial
cuidado ao dirigir veículos ou máquinas, pois este
medicamento pode prejudicar a habilidade e atenção.
O tratamento com Valeriane nunca deve ser interrompido
sem conhecimento do seu médico e os horários, as doses
e duração do tratamento devem ser rigorosamente
respeitados.
Superdosagem
O que fazer se alguém usar uma quantidade maior do que
a indicada?
Em caso de tomar dose excessiva de Valeriane, deve
dirigir-se ao hospital mais próximo, levando a embalagem
ou bula do medicamento.
O que devo fazer quando eu me esquecer de usar este
medicamento?
Caso ocorra o esquecimento da administração de uma
dose de Valeriane deve tomar a dose esquecida logo que
se lembre. Porém, se já se encontrar muito próximo do
horário da dose seguinte, deve ignorar a dose esquecida,
e tomar apenas a dose do horário seguinte.
Interações Medicamentosas
Valeriane não deve ser administrado em conjunto com
alguns medicamentos ou substâncias sem orientação
médica, como bebidas alcoólicas, outros depressores do
Sistema Nervoso Central, barbitúricos, anestésicos,
benzodiazepínicos, pentobarbital, tiopental ou juntamente
com diazepam.
Tomar Valeriana emagrece?
Não, Valeriane não emagre nem está indicado para
emagrecer, porém pode causar efeitos colaterais como
azia, má digestão ou diarreia, que podem levar à
diminuição da vontade de comer e à perda de peso a
longo prazo.

Passiflora
A Passiflora ou flor do maracujá, que dá nome ao
seu fruto que é muito consumido e usado nas cozinhas de
vários países para elaborar sobremesas e bebidas.
Com o nome científico de Passiflora incarnata, ela é uma
poderosa planta medicinal com excelentes propriedades,
principalmente para o nosso sistema nervoso.
Ela não é apenas uma das mais recomendadas e
adequadas para problemas de nervosismo, se não como
também para todos aqueles sintomas que são derivados
do mesmo, como por exemplo palpitações, gaguez,
espasmos musculares, etc.
Neste artigo verá para que a Passiflora é recomendada,
assim como as diferentes maneiras de consumi-la e poder
se beneficiar de todos os seus efeitos relaxantes que
podem evitar muitos outros problemas de saúde.
Recomendações do uso da Passiflora
A Passiflora é uma das plantas medicinais mais
adequadas para tratar os seguintes estados nervosos e
emocionais:
⦁ Angústia;
⦁ Taquicardíacos;
⦁ Nervosismo;
⦁ Ansiedade;
⦁ Histeria;
⦁ Insônia;
⦁ Depressão.
Ela faz com que as pessoas possam tratar estes
desiquilíbrios de maneira natural assim que eles
aparecem, tanto de maneira esporádica ou em seus
estágios iniciais.
Se a pessoa sofre com algum desses distúrbios nervosos,
tanto de maneira regular ou habitual, ela deve sempre
consultar um médico.
Também não é recomendado tomar suplementos a base
de passiflora mulheres grávidas e lactantes sem
supervisão médica.
Outros sintomas que podem ser tratados com a
Passiflora
A Passiflora tem uma grande vantagem, que ao contrário
dos medicamentos convencionais, ela relaxa o sistema
nervoso sem deprimir ou afetar negativamente a
vitalidade de quem a toma.
Esta planta permite que as pessoas tratem daqueles
distúrbios que também podem ser derivados de um
sistema nervoso alterado, como por exemplo por algum
desiquilíbrio hormonal ou de tiroides.
Ela também é excelente para os sintomas nervosos
causados na pessoa como por exemplo no caso de que
ela tenha que fazer alguma aparição pública, provas,
reuniões ou outras situações que podem causar um
estresse significativo que pode causar: palpitações,
gagueira, micção frequente, sudorese, espasmos
intestinais, hipertensão, etc.
Infusão (Chá) de Passiflora
A maneira mais suave e econômica de tomar Passiflora é
a infusão, ou seja, em forma de chá, que pode ser
preparado da seguinte maneira:
⦁ Para cada xícara de água adicione duas colheres de chá de
Passiflora seca e triturada.
⦁ Deixe a água ferver, apague o fogo, coloque a planta na
água e deixe repousar com o recipiente tapado durante 10
minutos.
⦁ Peneire a infusão e se preferir, adoce-a com um pouco de
mel ou estévia.
Evite usar o açúcar branco para adoçar, já que além de
ser prejudicial à saúde de modo geral, ele também está
relacionado com alterações do sistema nervoso, e neste
caso faria o efeito contrário do que você está buscando
com esta infusão.
Xarope de Passiflora
Outra maneira de você preparar a passiflora como tônico
medicinal é fazendo um xarope com a mesma, porém leve
em consideração o seu conteúdo alcoólico.
Ingredientes
⦁ 70g de Passiflora
⦁ 1 litro de vinho branco
⦁ 40g de mel
Preparação:
Coloque a Passiflora e o vinho em uma garrafa de vidro
hermeticamente fechado e deixe repousar em um local
seco e escuro durante uma semana.
Filtre o líquido e adoce com o mel.
Tome um copo pequeno (cerca de 75ml) uma hora antes
de dormir.
Outras maneiras de ingerir a passiflora
Para aquelas pessoas que não querem nada muito
complicado, ou simplesmente precisam de algo pronto, a
passiflora também pode ser encontrada em qualquer
laboratório, farmácia convencional, mercado, farmácia de
manipulação e até mesmo em algumas feiras livres em
diferentes formas, como por exemplo: comprimidos,
extrato, tintura, cápsulas, etc.
Você pode escolher qualquer uma delas e seguir as
instruções do fabricante que virá junto com o produto.
Efeitos colaterais da Passiflora
Por ser relaxante, o principal efeito colateral da Passiflora
é que ela pode causar sonolência excessiva.
Contraindicações da Passiflora
A Passiflora está contraindicada para pessoas com
hipotensão arterial, ou seja, pessoas com pressão baixa.
Por se tratar de uma planta medicinal, a Passiflora é uma
maneira natural de tratar os sintomas descritos acima, por
isso é uma ótima opção, principalmente pelo fato de não
causar o mal que tanto afeta a nossa sociedade hoje em
dia, a depressão.

HIPERTENSÃO
A pressão arterial é responsável por empurrar o
sangue bombeado pelo coração, pelas artérias,
levando o suprimento necessário aos demais órgãos.
Quando a pressão está alta, o coração faz mais força
para bombear o sangue, porque com a idade as
artérias ficam menos complacentes e oferecem mais
resistência à sua passagem.
Esta força pode acarretar em lesões nas paredes das
artérias, e resultar em um derrame (acidente vascular
cerebral), a insuficiência cardíaca (coração grande) e
a insuficiência renal (uremia). A hipertensão é uma
das principais causas de doença renal e pode causar
paralisação dos rins.

Propanolol
Qual é a função do propranolol?
Indicação: Indicado para: Controle de hipertensão
(pressão alta). Controle de angina pectoris (sensação de
pressão e dor no peito). Controle das arritmias cardíacas
(alterações no ritmo dos batimentos cardíacos).
Prevenção da enxaqueca (dor de cabeça forte).

Diureticos
Os diuréticos são medicamentos que aumentam o volume
de urina produzida, por aumentarem a excreção de água
pelos rins em resposta a um aumento da eliminação de
sal ou diminuição da sua reabsorção nos túbulos renais.
Assim, com a redução da quantidade de líquido circulante
na corrente sanguínea, a pressão nas artérias e o inchaço
causado pela retenção de líquidos, são reduzidos.
A Furosemida, Hidroclorotiazida ou Espironolactona
são exemplos de remédios diuréticos, que servem para o
tratamento de problemas como pressão alta, insuficiência
cardíaca e inchaços nos tornozelos, pés e pernas,
causados por alterações no funcionamento do coração ou
doenças no fígado ou rins, por exemplo.
Os diuréticos só devem ser usados com orientação de um
médico ou enfermeiro uma vez que o tipo de diurético
deve ser adaptado ao objetivo específico do tratamento.
TUBERCULOSE E HANSENÍASE

TUBERCULOSE

OS sintomas clássicos da TB pulmonar são: tosse persistente por


3 semanas ou mais, produtiva ou não (com muco e
eventualmente sangue), febre vespertina, sudorese noturna e
emagrecimento.

Em populações especiais, tais como presidiários, moradores de


rua, pacientes HIV positivos, crianças, tosse com 2 semanas ou
mais, pode ser sugestivo de tuberculose pulmonar e DEVE ser
investigado.

Pode ocorrer em qualquer idade, mas é mais comum na criança


maior, adolescente e adulto jovem. Tem como característica
principal a tosse seca ou produtiva (com catarro).
A febre vespertina, sem calafrios, não costuma ultrapassar os
38,5º C. A sudorese noturna e a anorexia são comuns. O exame
físico geralmente mostra “fácies” de doença crônica e
emagrecimento, embora indivíduos com bom estado geral e
sem perda do apetite também possam ter TB pulmonar.
Diagnóstico

Baciloscopia do escarro

A baciloscopia direta do escarro é o método principal no


diagnóstico e para o controle de tratamento da tuberculose
pulmonar por permitir a descoberta das fontes de infecção, ou
seja, os casos bacilíferos. Trata-se de um método simples,
rápido, de baixo custo e seguro para elucidação diagnóstica da
tuberculose, uma vez que permite a confirmação da presença
do bacilo.

A boa amostra de escarro é a proveniente da árvore brônquica,


obtida após esforço da tosse (expectoração espontânea).

O exame de baciloscopia de escarro deve ser solicitado aos


pacientes que apresentem:

• Tosse por duas a três semanas (sintomático respiratório);


• Suspeita clínica e/ou radiológica de TB pulmonar,
independentemente do tempo de tosse;
• Suspeita clínica de TB em sítios extrapulmonares (materiais
biológicos diversos).

Coleta de Escarro e Cuidados

· Orientação ao paciente
A unidade de saúde deve ter pessoal capacitado para
fornecerinformações claras e simples ao paciente quanto à
coleta do escarro, devendo proceder da seguinte forma:
- Orientar o paciente quanto ao procedimento de coleta: ao
despertar pela manhã, lavar bem a boca, inspirar
profundamente, prender a respiração por um instante e
escarrar após forçar a tosse. Repetir essa operação até obter
três eliminações de escarro, evitando que esse escorra pela
parede externa do pote.

- Informar que o pote deve ser tampado e colocado em um saco


plástico com a tampa para cima, cuidando para que permaneça
nessa posição.

- Orientar o paciente a lavar as mãos.


COLORAÇÃO ZIEHL-NEELSEN ( BAAR)

Radiológico

A radiografia de tórax é método diagnóstico de grande


importância na investigação da tuberculose.
Diferentes achados radiológicos apontam para suspeita de
doença em atividade ou doença no passado, além do tipo e
extensão do comprometimento pulmonar.
Deve ser solicitada para todo o paciente com suspeita clínica de
TB pulmonar.

Prova Tuberculínica (PT) ou PPD

A prova tuberculínica consiste na inoculação intradérmica de


um derivado protéico do M. tuberculosis ou PPD ( Derivado
Proteico Puruficado) para medir a resposta imune celular a
estes antígenos. É utilizada, nas pessoas (adultos e crianças),
para o ver se apessoa está infectada pelo M. tuberculosis. Na
criança também é muito importante como método coadjuvante
para o diagnóstico da TB doença.

Tratamento da Tuberculose

O tratamento da tuberculose é feito com 4 drogas na fase de


ataque:
1 - (2 meses)do tratamento com isoniazida, rifampicina,
pirazinamida e etambutol.
2- Na fase de manutenção (quatro meses subseqüentes)
utilizam-se rifampicina e isoniazida.
Este tratamento dura 6 meses e leva à cura da doença, desde
que haja boa adesão ao tratamento com uso diário da
medicação.
O tratamento deve ser diretamente observado (TDO).

HANSENÍASE
Vitor Manoel Silva dos Reis é médico dermatologista do
Departamento de Dermatologia da Faculdade de Medicina da
Universidade de São Paulo e membro permanente do Conselho
Deliberativo da Sociedade Brasileira de Dermatologia.
Existem referências à hanseníase em livros muito
antigos, escritos na Índia e na China, séculos antes de Cristo.
Provavelmente foi o exército de Alexandre, o Grande, que
disseminou a doença pelo continente europeu, quando
regressou das campanhas da Ásia.
Na Bíblia, são descritos casos dessa doença
infectocontagiosa que atacava principalmente a pele, os olhos e
os nervos. As deformidades que provocava eram motivo para
seus portadores serem excluídos do convívio social.
Considerada castigo dos deuses, os doentes eram recolhidos em
leprosários, onde ficavam até morrer. Ou, sem socorro nem
tratamento, perambulavam pelas ruas com o rosto e o corpo
cobertos por andrajos, pedindo esmolas com uma latinha
amarrada na ponta de uma vara para esconder as mãos
deformadas pela doença.
Ao longo dos tempos, a hanseníase foi uma moléstia
estigmatizante. Na história da humanidade, poucas doenças
foram cobertas por manto de ignorância tão espesso. O
preconceito era tanto que o nome lepra (lepros em grego não
quer dizer nada além do que manchas na pele), utilizado no
passado, assustava as pessoas e as mantinha à distância dos
pacientes.
Mais tarde, quando Hansen descobriu o bacilo que
causava a doença, ela passou a ser conhecida como hanseníase,
uma doença como tantas outras provocadas por bactérias e
que, graças ao avanço da ciência, hoje tem cura.
AGENTE ETIOLÓGICO

A Mycobacterium leprae responsável pela hanseníase foi


descrita por Hansen (nome do cientista que deu origem à
palavra hanseníase), em 1873. Essa bactéria tem importância
histórica porque foi a primeira a ser reconhecida como
causadora de uma doença.

TRATAMENTO

Hanseniase Paucibacilar
Hamseníase Multibacilar

Vamos lembrar que existem quatro formas clínicas de


hanseníase: indeterminada, borderline ou dimorfa, tuberculoide
e virchowiana. Entretanto, para efeito terapêutico, a
Organização Mundial de Saúde considera o fato de haver ou
não bacilos nas lesões e divide a doença em dois tipos, o
Paucibacilar e o Multibacilar, com esquemas de tratamento
diferentes, embora sempre baseados numa dose mensal de
600mg de Rifampicina, dose vigiada na unidade básica de
saúde.
Para os indivíduos com poucos bacilos
(paucibacilares), o tratamento dura seis meses. Para aqueles
que têm muitos bacilos (multibacilares), dura um ano e, nos
dois casos, a dose de rimpaficina é aplicada na frente do
médico ou do enfermeiro. Em seguida, os paucibacilares são
dispensados com a prescrição de 100mg de sulfona de DDS para
tomar todos os dias em casa.

ANTIPARASITARIOS
Parasitas

Medicações antiparasitárias
Autor: Rodrigo Antonio Brandão Neto
Médico Assistente da Disciplina de Emergências Clínicas
do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da
USP

As parasitoses são extremamente frequentes em nosso


meio. Suas manifestações são inespecíficas, o que
dificulta seu diagnóstico.O exame Hemograma ao ser
interpretado pelo prafissional e no Leucograma os
Eosinófilos estiferem aumentados ( Eosinofilia) é uma
grande suspeita de Parasitose. Os antiparasitários são a
medicação utilizada não só para seu tratamento, como
também servem de estratégia para erradicação de
verminoses em populações de alta prevalência.

Quais são os principais tipos de parasitismo?

Ectoparasitas - São os parasitas que se fixam à


superfície do corpo do hospedeiro externamente,
sugando-lhe nutrientes. Ex. Mosca , Carrapato, Piolho etc.

Endoparasitas - São os parasitas que se localizam


dentro do corpo do hospedeiro sugando-lhe nutrientes e
causando-lhe doenças.( Helmintos e
Protozoários )Ascaris, Giardia, Amebas, Tripanosoma etc.
Parasitas Sanguineos
Quais são os parasitas que provocam infecções no
sangue?
Piolho, Pulga, Carrapato, etc; Endoparasitas
e Hemoparasitas, quando vivem na corrente sanguínea,
ex. Plasmodio, Tripanossoma, Leishmania etc.

TRATAMENTO DAS HELMINTÍASES

Oxiuríase

Quadro de prurido perianal de predomínio


noturno; caso o parasita migre, quadros de apendicite e
salpingite crônica podem ocorrer.
Diagnóstico: swab anal (5 exames com sensibilidade
de 99%).
PESQUISA DE OXIURUS
Material de Coleta:
Remoção dos ovos do parasita da região peri-
anal,utilizando fitas adesivas com posterior identificação
microscópica.
Preparo do paciente:
Não fazer higiene intima, nem defecar antes da coleta do
material, que deve ser feita pela manhã.
Descrição do Exame:
Swab anal Pesquisa de oxiurus

Tratamento: mebendazol e albendazol são as drogas


de primeira escolha. Dose única de mebendazol tem
eficácia de 95% e dose única de albendazol, repetida em
2 semanas, tem taxa de sucesso próxima a 100%.
Ascaridíase

Associada a várias síndromes clínicas, sua principal


complicação é obstrução intestinal e, ocasionalmente,
obstrução biliar. O achado mais comum é dor abdominal,
que ocorre em 98% dos pacientes, e diarreia.
Diagnóstico: PPF.
Tratamento: mebendazol e albendazol são as drogas
de escolha, mas outras medicações foram testadas com
sucesso, incluindo o pamoato de pirantel. Em casos de
obstrução intestinal, a piperazina deve ser utilizada.

GIARDIA

O quadro varia desde pacientes assintomáticos, com


sintomas dispépticos, quadros agudos de diarreia aquosa
com mal-estar e dor abdominal, até quadros de diarreia
crônica, perda de peso e, em crianças, pode alterar
desenvolvimento pondoestatural. A giardíase crônica pode
estar associada a quadros de imunodeficiências.

Diagnóstico: pacientes não apresentam leucocitose e


eosinofilia, mas a análise das fezes pelo PPF é suficiente
para realizar o diagnóstico na maioria dos casos. Em
alguns casos, pode ser necessário realizar sorologia e
aspirado de suco duodenal.
Tratamento: metronidazol 250 mg 3 vezes/dia por 5
dias e albendazol 400 mg/dia por 5 dias são as drogas de
escolha. Tinidazol e furazolidona são opções de segunda
escolha. Em pacientes assintomáticos, pode-se
considerar não tratar.
Amebíase

Mais de 90% das infecções pela Entamoeba hystolitica


são assintomáticas, porém os pacientes podem
apresentar quadro de diarreia com fezes sanguinolentas,
dor abdominal, febre e perda de peso em até 50% dos
pacientes sintomáticos. Os pacientes podem apresentar
ainda quadro de diarreia crônica e manifestações
extraintestinais, com abscesso hepático e manifestações
pulmonares.

Diagnóstico: PPF; eventualmente exames sorológicos


podem ser realizados.
Tratamento: metronidazol é considerada a medicação
de escolha, na dose de 500 a 750 mg 3 vezes/dia por 10
dias. Alguns autores recomendam o uso de paromicina ou
iodoquinol para eliminação dos cistos. Tinidazol e emetina
também são opções para o tratamento.

Malária
A malária é a principal doença parasitária no mundo,
principalmente nos países mais pobres. Suas
manifestações são inespecíficas, com febre, prostração,
mialgias, letargia, náuseas, vômitos, diarreia e hipotensão
postural. A hemólise secundária ao ciclo eritrocítico do
parasita pode ser grave e ocasionar quadros importantes
de anemia. A febre e outras manifestações ocorrem
caracteristicamente em períodos de 48 horas em
pacientes infectados com Plasmodium vivax e ovale, e a
cada 72 horas no caso do Plasmodium malarie. Os
pacientes com malária causada por Plasmodium
falciparum apresentam quadro mais grave, muitas vezes
com febre contínua, além de manifestações de sistema
nervoso central, hipoglicemia, manifestações respiratórias
e colapso hemodinâmico.
Qualquer paciente com malária e quadro de prostração,
alteração de consciência, convulsões, choque,
desconforto respiratório e sangramento anormal devem
ser tratados como emergência.
São critérios para definir malária por Plasmodium
falciparum severa:

1. Malária cerebral: índice de Glasgow menor que 11,


com parasitemia por Plasmodium falciparum na exclusão
de outras causas de encefalopatia.
2. Anemia severa: Hb < 5 g/dL ou hematócrito < 15% em
presença de parasitemia > 10.000/mL.
3. Desconforto respiratório: edema pulmonar ou
síndrome de desconforto respiratório.
4. Insuficiência renal: débito urinário menor que 400 mL
em 24 horas ou creatinina > 3 mg/dL.
5. Hipoglicemia: glicemia < 40 mg/dL.
6. Colapso circulatório: pressão arterial sistólica < 70
mmHg.
7. Alterações de coagulação: sangramento espontâneo
ou evidências de CIVD.
8. Alterações de nível de consciência com prostração,
icterícia e vômitos intratáveis e parasitemia = 2%: em
indivíduos não imunizados, deve ser tratado como malária
severa.

Tratamento: em infecções por Plasmodium vivax e


ovale, indica-se a combinação de cloroquina e
primaquina. Já em pacientes com infecção mista do
Plasmodium vivax e falciparum, o tratamento de escolha é
com quinino e doxiciclina. Para infecções somente por
Plasmodium falciparum, a droga de escolha é a
mefloquina via oral e, em pacientes graves,
recomenda-se o uso de artesunato.

Leishmaniose

A leishmaniose pode se manifestar em forma visceral,


infectando o sistema reticuloendotelial, com quadro de
febre, hepatoesplenomegalia e pancitopenia, ou em
forma cutânea, iniciando com nódulos, evoluindo para
placas ulceradas e, posteriormente, para grandes lesões
ulcerosas. Os sintomas sistêmicos são raros nestes
pacientes.

Diagnóstico:
Em pacientes com leishmaniose visceral ou CALASAR,
sorologia por ELISA ou teste de aglutinação ou por
identificação do agente em hemoculturas ou aspiração
esplênica. Nos pacientes com leishmaniose cutânea, o
diagnóstico é realizado pela identificação dos micro-
organismos ou por PCR.
Tratamento: as drogas antimoniais pentavalentes
( GLUCANTINE) são o tratamento de escolha, embora a
anfotericina B também seja opção aceitável.
TRYPANOSSOMA CRUZI ( DOENÇA DE
CHAGAS)
O que é Doença de Chagas?
A doença de chagas é uma condição médica causada por
um protozoário, o Trypanossoma cruzi. Essa condição
também pode ser chamada de tripanossomíase
americana e é mais comum na América do Sul, América
Central e também no México. Ela é dividida em duas
fases: a fase aguda e a fase crônica.
O diagnóstico da doença de chagas é feito por meio do
exame de sangue. Os testes de doença de chagas são
recomendados especialmente para os pacientes que
apresentam os sintomas da condição e que vivem nas
regiões onde essa doença é endêmica e comum, como a
região Norte do País.

Quais são os sintomas da Doença de


Chagas?
Na fase aguda da doença de chagas, o paciente pode
apresentar poucos ou nenhum sintoma da doença. Uma
vez que esses sintomas sejam ignorados e a doença siga
sem tratamento, ela pode evoluir para a fase crônica,
afetando o coração e o sistema gastrointestinal.
De modo geral, os sintomas da Doença de Chagas
incluem:
– Febre;
– Mal-estar;
– Inchaço localizado no local da picada do Barbeiro;
– Inchaço em nos olhos;
– Dor no corpo;
– Dor de cabeça;
– Cansaço e prostração;
– Náusea e vômitos;
– Diarreia;
– Inflamação e dor nos gânglios;
– Nódulos espalhados pelo corpo;
– Vermelhidão pelo corpo;
– Aumento do fígado e do baço e
– Algumas complicações da doença de chagas incluem
problemas digestivos, meningite, problemas no coração,
como a cardite chagásica, e a constipação crônica.
Como é a transmissão da Doença de
Chagas?
Muitas pessoas acreditam que a transmissão da
doença de chagas se dá pela picada do Barbeiro, um tipo
de inseto que tem hábitos noturnos e costuma se abrigar
em frestas e pequenos buracos dentro das residências,
além de poder ser encontrado também em ninhos de
pássaros, embaixo de pedras e em cascas de árvores.
Na verdade, o protozoário que causa a doença é
eliminado pelo Barbeiro em suas fezes. Quando a pessoa
que leva uma picada do inseto coça esse local, pode levar
as fezes eliminadas pelo inseto para a região da ferida.
Assim, o protozoário acaba entrando na corrente
sanguínea da pessoa, causando a doença de chagas.

Já foram registrados casos de doença de chagas


transmitida pela via oral, em pacientes que tomaram caldo
de cana ou açaí que havia sido contaminado pelas fezes
do Barbeiro. Isso é mais comum nas zonas onde a
doença de chagas é endêmica.
Como é o tratamento da Doença de
Chagas?
A doença de chagas tem cura durante a fase aguda,
quando o protozoário ainda circula pelo sangue do
indivíduo. São utilizados medicamentos que têm como
objetivo matá-lo e impedir sua reprodução, para que a
doença possa regredir.
Atualmente, existem dois fármacos utilizados para o
tratamento de Chagas, o nifurtimox e o benznidazol,
bastante eficazes na forma aguda da doença.
O mesmo medicamento pode ser usado na fase crônica,
mas com menos chances de sucesso. De modo geral,
quem tem doença de chagas crônica precisa realizar um
acompanhamento médico constante, para impedir que a
condição evolua ou traga novos sintomas para o paciente.

TRICOMONÍASE
O que é Tricomoníase?

Trichomonas vaginalis é o agente etiológico da


tricomoníase, a doença sexualmente transmissível (DST)
não-viral mais comum no mundo.
Transmissão
O protozoário é transmitido de uma pessoa infectada para
uma pessoa não infectada durante o sexo. Nas mulheres,
a parte mais comumente afetada do corpo é o trato genital
inferior (vulva, vagina, colo do útero ou uretra). Nos
homens, a parte do corpo mais comumente afetada é o
interior do pênis (uretra).

Diagnóstico e Exames
Especialistas que podem diagnosticar a tricomoníase são:
(5)
Clínico geral
Ginecologista
Urologista
Infectologista
Profissional da Enfermagem
Diagnóstico de Tricomoníase

Não é possível diagnosticar a tricomoníase apenas com


base nos sintomas, já que muitas pessoas não os
apresentam. Desta forma, o diagnóstico da tricomoníase
pode ser feito por um profissional de saúde através do
exame físico, geralmente em exames de rotina como
Papanicolau, onde será observado se a mulher possui
corrimento amarelado e odor forte na vagina. Além disso,
tanto para homens quanto para mulheres, será necessário
realizar alguns exames laboratoriais para diagnosticar a
tricomoníase. (4,5)

Exames
O exame mostra manchas vermelhas na parede vaginal
ou colo do útero. Depois, utiliza-se o exame do conteúdo
vaginal ao microscópio, de fácil interpretação e
realização. Colhe-se uma gota do corrimento, coloca-se
sobre a lâmina com uma gota de solução fisiológica e
observa-se ao microscópio, buscando o parasita flagelado
movimentando-se ativamente entre as células epiteliais e
os leucócitos. O achado de T. vaginalis impõe o
tratamento da pessoa e também do seu parceiro ou
parceira sexual, já que se trata de uma DST.
A doença pode ser difícil de diagnosticar nos homens.
Homens são tratados se a infecção é diagnosticada em
qualquer um de seus parceiros ou parceiras sexuais. Os
homens também podem ser tratados se eles têm
sintomas contínuos de queimação uretral ou comichão.
Outros exames que podem ser realizados incluem:
Teste de pH vaginal
Exame de cultura de microorganismos
Exame de citologia
Tratamento e Cuidados
Tratamento de Tricomoníase
TRATAMENTO
FLOGO ROSA

Flogo-Rosa - Anvisa
www.anvisa.gov.br

INDICAÇÕES
Este medicamento é destinado ao tratamento da vulvovaginite
aguda, associada a dor, ardor, prurido e corrimento e
doença inflamatória do colo do útero de qualquer tipo ou origem;
como adjuvante no tratamento da candidíase e
tricomoníase urogenital; como profilático, no pré e pós-operatório
de cirurgia vaginal e na higiene íntima do pós-parto.
CONTRAINDICAÇÕES
Flogo-Rosa é contraindicado para pacientes com
hipersensibilidade ao cloridrato de benzidamina ou a qualquer
componente da fórmula.

ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES
Flogo-Rosa destina-se ao uso vaginal, não devendo, portanto,
ser ingerido. No caso de infecção ginecológica, o parceiro
também deve ser tratado conforme orientação médica
específica, para evitar reinfecção.
POSOLOGIA E MODO DE USAR
Dissolver o conteúdo de 1 a 2 envelopes em 1 litro de água e
usar em lavagens vaginais, 1 ou 2 vezes por dia, ou
conforme recomendação médica.
A segurança e eficácia de Flogo-Rosa somente são garantidas na
administração por via tópica.
ATENÇÃO: NÃO INGERIR.

REAÇÕES ADVERSAS
Flogo-Rosa é bem tolerado e pode ser administrado por longos
períodos sem que se observem efeitos adversos graves,
porém pacientes com hipersensibilidade ao cloridrato de
benzidamina podem apresentar reações adversas características
sem frequências conhecidas (irritação e ardor local).

Cálculo de medicamento
A maioria dos cálculos de medição podem ser resolvidos
pela “regra de 3”.
Pode ser resolvido na maioria das situações,pela
utilização da regra de três. Essa regra nos ajuda a
descobrir o valor de uma determinada grandeza que está
incógnita.
Normalmente temos 4 itens mas só sabemos 3,
montamos a conta de jeito que conseguimos descobrir
esse item desconhecido.
Uma regra de ouro é sempre usar os mesmo tipos de
medida, se a prescrição está em micrograma e a
apresentação está em grama, você vai precisar converter
um dos dois para que fique no mesmo tipo do outro, ou
deixa os dois em grama ou deixa os dois em micrograma,
senão o resultado não vai dar certo.
Para aplicação da regra de três, são necessários algumas
precauções prévias:
As grandezas proporcionais dos termos devem estar
alinhadas e o raciocínio deverá ser encaminhado para se
descobrir uma incógnita por vez.
1 ml----------- 20 gotas
1 mg---------- 1000 micrograma
1 grama ------ 1000 miligrama
1 grama------- 1000000 micrograma
1: 40000------- 1 grama para 40000ml de H2O
A disposição dos elementos para regra de três deve ser
da seguinte forma:
1ª linha -> colocar a informação
2ª linha -> colocar pergunta
1-Em uma ampola de dipirona tenho 2 ml de solução.
Quantos ml de solução tenho em três ampolas?
2-Prescrição Médica: Gentamicina 20mg IM
Tenho ampolas de 80mg/2ml
3-Prescrição Médica: Cefalotina 600mg EV
Tenho frasco de 1g
4-Prescrição Médica: 50 gts de uma medicação X para
um paciente internado, temos a disposição seringa de 10
ml. Como devo proceder ?
5-Prescrição Médica: 30UI de insulina, Tenho frasco com
100 UI/ml e
seringas de 3ml quanto devo aspirar?
6-Prescrição Médica: Insulina NPH 30U
subcutânea.Quantos ml de insulina deverão ser
administrados, sendo que na unidade temos insulina NPH
40U e a seringa é de 3ml.
7-Prescrição Médica: Ampicilina iv 1,5g de 12/12horas
Disponível na instituição 500mg H2O 10ml.
10ml------------500mg
x ------------- 1500mg
cálculos de Permanganato de Potássio (KMnO4)
É um sal de manganês, de colocação roxo-escura, solúvel
em água fria.
Tem ação antisséptica e antipruriginosa. Vem na forma de
comprimidos de 100mg.
Indicações: Indicado no tratamento das infecções
causadas por fungos e protozoários tais como Epystilis
sp, Trichodina sp, Ichthyophthyrius sp “Doença dos
Pontos Brancos” e Monogenéticos.
Sua diluição deve ser realizada conforme prescrição
médica, podendo ser:
1:10.000 isto significa 1g de KMnO4 está para 10.000 ml
de água.
1:40.000 isto significa 1g de KMnO4 está para 40.000 ml
de água.
EXEMPLO
2000ml (2L) de KMnO4 a 1:40.000
Tendo comprimidos / tabletes de 100mg.
Solução / ml KMnO4
40.000 ------ 1000mg
2000 -------- X
40000x = 2000 . 1000
x = 2.000000
---------------- = 50mg
40000
Como os comprimidos já são de 100mg é só dividir para
diluir.

01-Numa prescrição consta: KMnO4 banho com sol.


1:4000.
Quantos comprimidos de 100 mg será necessário para
preparar 1 litro de solução?.
sol. 1:4000 => 1g de KMnO4 para 4000ml de agua
1g ------------4000ml -
x----------------1000ml
x=(1000 x 1) /4000 = 0,25 g
comprimidos de 100 mg = 0,1 g
1 comprimido---------0,1g
x comprimidos--------0,25 g
X = (1 x 0,25)/ 0,1 = 2,5 comprimidos

02-PM 1000ml de KMnO4 a 1:40.000ml com


comprimidos de 100mg.
Sabemos que se a solução é a de 1:40.000, temos
1000mg de permanganato em 40.000ml (40L) de água.
1º Passo - Calcular quantos mg de permanganato existem
em 1000ml da solução pretendida:
1000 mg ------- 40.000ml
x ------- 1000ml
40000x = 1000 . 1000
x= 1.000.000
---------------- = 25mg em 1000ml
40.000
2º Passo - Calcular quanto do comprimido corresponde a
25mg
1cp --------- 100mg
X ---------- 25mg
100x = 1 . 25
100x = 25
x= 25
-------- = 0,25 cp ou 1/4 do comprimido
100
3º Passo - Com a dificuldade de cortar o cp em quatro
partes iguais, devemos preparar a solução na dosagem
correta, diluindo o cp em 4ml de água destilada.
100mg do cp -------- 4ml
25mg do cp -------- X ml
100x = 4 . 25
x = 100
---------- = 1 ml
100
X = 1ml da solução que é 25mg de KMnO4.
Resposta:
Para preparar a solução de KMnO4 colocaremos 1 ml da
diluição do cp em 1000ml (1L) de água,
obtendo assim a solução de KMnO4 a 1:40.000 ml.

03- Preparar 1000ml Kmno4 a 1:40.000 a tablete de


100mg.
1000mg ----40.000ml
X --------------1.000ml
40.000x=1000.000
X=1000.000:40.000
X=25mg
Resposta: Fazer ¼ do comprimido.
3-- Preparar 2000ml de Kmno4 a 1:4.000 partindo de uma
solução a 5%.
1000mg-------4000ml
x----------------2000ml
4000x=2.000.000
X=2.000.000:4000
X= 500mg
eu tenho uma solução 5% ou seja,tenho 5g--------
100ml,transformo grama para MG ( 5gramas=5000mg ).
5000mg-----100ml
500mg-------xml
x=10ml
Resposta: Devo utilizar 10ml da solução pronta a 5% em
2000ml de água.

05- Preparar 1litro de KMnO4 a 1:20.000, utilizando uma


solução pronta a 2%
1000mg---------20l
x -------------1l
x=50m
2%=2g=2000mg
2000mg-------100ml
50mg-------------xml
x=2,5ml
Devo utilizar 2,5ml da solução a 2% em 1 l de água.

01.No CTI,um paciente apresenta quadro de hipocalemia


de 2,6mEq/l.
O médico prescreveu uma solução de 250 ml de soro
fisiológico e 3gramas cloreto de potássio.No CTI,existem
ampolas de 10ml a 10% de kcl.O volume de cloreto de
potássio que deve ser acrescentado ao frasco de soro,em
mililitros,é de:
A) 20
B) 30
C) 40
D) 50
E) 25
Valor klc varia de 3.5 a 5.5,primeiro precisamos saber
quantas gramas temos em uma ampola 10%.
10% quer dizer que eu tenho 10gramas em 100ml.
10gramas-------------100ml
x-------------------------10ml
100x=100
X=100:100
X= 1grama
Se eu tenho 1 grama em 10 ml quantas em quantos ml
vou ter 3 gramas?
10ml---------1grama
x---------------3gramas
1x=30
X= 30:1
X= 30m

05- Preparar 1litro de KMnO4 a 1:20.000, utilizando uma


solução pronta a 2%
2,4% quer dizer que eu tenho 2,4gramas em 100ml
2,4 gramas ------------ 100ml
X -------------------------- 10
100x=24
X=24:100
X= 0,24grama
Numa ampola de aminofilina de 10ml 2,4% eu tenho 0,24
gramas mais prescrição setá em mg.
0,24 gramas=240mg,agora posso fazer conta:
10ml------------240mg
x------------------120mg
240x=1200
X=1200:240
X= 5 ml
Resposta: Vou diluir 5ml da ampola de aminofilina 10ml a
2,4% em 50ml sg5%.

04- Paciente internado no CTI,foi solicitado pelo


intensivista que fosse iniciada infusão de dobuta 10
microgramas/kg/min.Quantos ml/h devemos iniciar está
infusão?
Solução: Dobutamina 20ml com 250mg (2 ampolas) +
SG5% 210ml
(solução 2:1). Peso do paciente 70kg.
A) 17ml/h
B) 10ml/h
C) 21ml/h
D) 23ml/h

SG5% 210ml + 40ml de dobutamina= 250ml com 500mg


Ou 250ml com 500.000µg
Se eu dividir 500mg pelos 250ml da solução eu tenho
2mg/ml
Ou 500.000:250= 2000 µg/ml.
1ml ---------- 2000µg
x-----------10µg
2000x= 10
X= 10:2000
X= 0.005
Em 0.005ml eu tenho 10µg
0.005 x 70kg x 60min = 21ml/h
resposta letra C.

Questão 1
Ano: 2019 Banca: IF-TO Órgão: IF-TO Assunto: calculo de
medicação exercicios
Foi prescrito a um paciente Cloridrato de Metoclopramida
(Plasil®) 3 mg VO. O frasco possui 4 mg/ml. O conta-
gotas do fabricante tem correspondência de 20 gotas para
cada ml. Quantas gotas serão administradas para atender
à prescrição médica? Marque a alternativa correta.
A) 6.
B) 15.
C) 12.
D) 18.
E) 30.
PRIMEIRO PASSO: RETIRAR OS DADOS DA QUESTÃO
Qual é a prescrição?
A prescrição médica é Cloridrato de Metoclopramida 3 mg
por via oral.
Qual é o medicamento disponível?
Está disponível frasco 4 mg/ml de Metoclopramina.
SEGUNDO PASSO: MONTAR REGRA DE TRÊS
Para montar a regra de três basta fazer o seguinte
raciocínio.
Se em 1 ml temos 4 mg Metoclopramina, 3 mg
corresponderão a quantos mls?

Volume Medicamento
1 ml —————4 mg
X ——————-3 mg
(multiplique cruzado)
x.4=1.3
4x = 3
x = 3/4
0,75 ml
Deste modo, precisarei de 0,75 ml para ter uma dose de 3
mg.
No entanto a forma farmacêutica do medicamento é
representado é mg/ml.
Desde modo, eu precisarei calcular quantas gotas
correspondem a 0,75 ml de Cloridrato de Metoclopramida!
Se em 1 ml corresponde a 20 gotas, 0,75 ml
corresponderá a quantas gotas?
Volume Gotas
1 ml ————20 gotas
0,75 ml ———–x
(multiplique cruzado)
x . 1 = 0,75 . 20
x = 15 gotas
Resposta: Terei que dar 15 gotas do medicamento para
atender a prescrição médica.
Observação: Existe outra forma de realizar esse cálculo
que é multiplicar 0,75 ml por 20, pois uma 1 ml refere-se a
20 gotas (0,75 x 20 = 15 gotas).
Fácil não é?
Vamos à questão 2?
Questão 2
Ano: 2019 Banca: Prefeitura do Rio de Janeiro Assunto:
calculo de medicação exercicios
Uma das atividades que o auxiliar de enfermagem realiza
frequentemente é a administração de medicamentos.
Para fazê-lo corretamente, na dose exata, muitas vezes
ele deve efetuar cálculos matemáticos. O médico
prescreveu a um paciente 150 mg de amicacina e, na
clínica, existem apenas ampolas contendo 500 mg/2 mL.
Usando a regra de três simples, verifica-se que deve ser
administrado no paciente:
A) 0,3 mL de amicacina
B) 0,5 mL de amicacina
C) 0,6 mL de amicacina
D) 0,8 mL de amicacina
Essa questão aqui, vamos deixar você resolver!
Basta seguir os passos da questão 1!
O gabarito está no final do artigo!
Aqui basta realizar regra de três simples ao considerar
que 2 ml é igual a 500 mg!
Certo?
Questão 3
Ano: 2019 Banca: COMPERVE Órgão: UFRN Assunto:
calculo de medicação exercicios
No prontuário de um paciente, estão prescritos 200 mg de
cefalotina a serem administrados no horário. Na farmácia
do serviço de saúde, está disponível o medicamento já
reconstituído em frasco-ampola de 1g/10ml. Nesse caso,
o volume da medicação a ser administrado será de
A 3 ml.
B 2 ml.
C 4 ml.
D 5 ml.
Lembre-se de converter grama para miligrama, ok?

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