Você está na página 1de 30

0

INSTITUTO TECNICO PRIVADO DE SAÚDE CAPITA DO UIGE

DISCIPLINA DE FARMACOLOGIA

CURSO DE ENFERMAGEM GERAL

12 CLASSE

PROF. ALBERTO LIC. EM FARMACOLOGIA


1

Introdução/Recapitulação
A Farmacologia é definida como a ciência que estuda a natureza e as propriedades dos
fármacos e principalmente ação dos medicamentos ou estudo dos efeitos dos fármacos no
funcionamento de sistemas vivos.
A Farmacologia é utilizada com os objetivos:
Profilática: O medicamento tem ação preventiva contra doenças. Exemplo: As vacinas podem atuar
na prevenção de doenças.

Terapêutica: O medicamento tem ação curativa, pode curar a patologia. Exemplo: Os antibióticos
têm ação terapêutica, curando as doenças.
Paliativo: O medicamento tem capacidade de diminuir os sinais e sintomas da doença, mas não
promove a cura. Exemplo: Os anti-hipertensivos diminuem a pressão arterial, mas não curam a
hipertensão arterial; os antitérmicos e analgésicos diminuem a febre e a dor, porém não curam a
patologia causadora dos sinais e sintomas.

Diagnóstica: O medicamento auxilia no diagnóstico, elucidando exames radiográficos. Exemplo: Os


contrastes são medicamentos que, associado aos exames radiográficos, auxiliam em diagnósticos de
patologias.

Definições
Medicamento: É toda a substância que, introduzida no organismo humano, vai preencher uma das
seguintes finalidades: Profilática, Diagnóstica, Terapêutica, Paliativa.
Droga: É toda substância originada do reino animal e vegetal que poderá ser transformada em
medicamento.

Dose: É uma determinada quantidade de medicamento introduzida no organismo para produzir efeito
terapêutico e promover alterações ou modificações das funções do organismo ou do metabolismo
celular.

Fórmula farmacêutica: é o conjunto de substâncias que compõem a forma pela qual os medicamentos
são apresentados,

Forma farmacêutica: é a maneira física pela qual o medicamento se apresenta. Ex: Lasix comprimido,
Binotal suspensão.
Remédio: Todo meio usado com fim de prevenir ou de curar as doenças.

Princípio Ativo: É a substância que existe na composição do medicamento, responsável por seu efeito
terapêutico. Também pode ser chamado fármaco.
Medicamentos Simples: Aqueles usados a partir de um único fármaco. Ex. Xarope de Vitamina C.

Medicamento Composto: São aqueles preparados a partir de vários fármacos. Ex.: Comprimido de
Ácido Salicílico+ Cafeína.
Medicamento de Uso Externo: São aqueles aplicáveis na superfície do corpo ou nas mucosas. Ex.:
Cremes, Xampus...

PROF. ALBERTO LIC. EM FARMACOLOGIA


2

Medicamentos de Uso Interno: São aqueles que se destinam à administração no interior do organismo
por via bucal e pelas cavidades naturais (vagina, nariz, ânus, ouvidos, olhos etc.)

Medicamentos de Manipulação: São aqueles preparados na própria farmácia, de acordo com normas
e doses estabelecidas por farmacopeia ou formulários e com uma designação uniforme.
Efeito Adverso ou Indesejado: Ação diferente do efeito planejado.
Potencialização: Efeito que ocorre quando um fármaco aumenta ou prolonga a ação de outro fármaco.
Efeito Colateral: Efeito imprevisível que não está relacionado à principal ação do fármaco.

Medicamentos Placebos: São substâncias ou preparações inativas, administradas para satisfazer a


necessidade psicológica do paciente de tomar drogas.

Medicamentos Homeopáticos: são preparados a partir de substâncias naturais provenientes dos reinos
animal, vegetal e mineral, e não apenas plantas como muitos acreditam.

Medicamento Fitoterápico: São medicamentos obtidos a partir de plantas medicinais. Eles são obtidos
empregando-se exclusivamente derivados de droga vegetal (extrato, tintura, óleo, cera, exsudato,
suco, e outros).

Segundo a sua origem os medicamentos podem ser:


Naturais: extraídos de órgãos, glândulas, plantas de animais. Ex: Insulinas

Sintéticos: preparados com o auxílio de matéria-prima natural, são resultados exclusivamente do


trabalho de laboratórios. Ex: alguns antibióticos.
Semi-Sintéticos: resultam de alterações laboratoriais produzidas em substâncias naturais, com a
finalidade de modificarem as características das ações por elas exercidas.
Os medicamentos agem no organismo vivo sob várias maneiras, produzindo efeito ou ação
Ação Local: Aquele que exerce seu efeito no local da aplicação, sem passar pela corrente sanguínea
(pomadas e colírios).

Ação Geral ou Sistêmica: A medicação é primeiramente absorvida, depois entra na corrente


sanguínea para atuar no local de ação desejado. Para produzir um efeito geral, é necessário que o
medicamento caia na corrente sanguínea, pois através dela o medicamento atinge o órgão ou tecido
sobre o qual tem ação específica.

Ação local geral: Uma droga aplicada poderá produzir um efeito local, ser absorvida e provocar um
efeito geral. Ex: Epinefrina aplicada na mucosa nasal = estanca a hemorragia = absorção da corrente
circulatória = aumento da pressão arterial.
Os medicamentos são apresentados no mercado nos seguintes estados: sólido, líquido e gasoso.

Farmacocinética: é o caminho que o medicamento faz no organismo. (absorção, distribuição,


metabolismo e eliminação).
Farmacodinâmica: é como a droga age no organismo.

PROF. ALBERTO LIC. EM FARMACOLOGIA


3

Vias de administração
Via parenteral, as vias parenterais, não utilizam o tubo digestivo, e compreendem as acessadas por
injeção (intravenosa, intramuscular, subcutânea, entre outras).
Vias parenterais mais utilizadas: intramuscular, endovenosa, subcutânea e intradérmica.

Vias parenterais de competência médica: intratecal (intraraquidiana); intraperitoneal, epidural, intra-


cardíaca e endotraqueal.

Via enteral, as vias enterais, utilizam o tubo digestivo, e compreendem as vias (V.O, Sublingual,
retal).

Grupo farmacológico
Os medicamentos agrupam-se de acordo com sua função no organismo, formando as classes
farmacológicas. Não existem medicamentos sem efeitos colaterais, mas sim com efeitos colaterais de
maior ou de menor intensidade. Os medicamentos têm um nome genérico, que é o nome do princípio
ativo e um nome comercial que é o dado pelo fabricante.

Cuidados gerais de enfermagem na administração de medicamentos


Todo medicamento deve ser prescrito pelo médico;

A prescrição deve ser prescrita e assinada somente em caso de emergência pode a enfermagem
atender a prescrição verbal, que deverá ser transcrita pelo médico logo que possível;

Todo medicamento administrado deve ser anotado no prontuário do paciente, bem como observações
sobre intolerância a droga, intoxicação medicamentosos resultados obtidos;
Fazer círculo em volta do horário no qual a medicação não foi administrada, ou colocar F (de falta);
Evitar conversas que impeçam a concentração e induzam a erros durante o preparo da medicação;
Ter sempre a frente, enquanto prepara o medicamento, o cartão de medicação ou prescrição médica
contendo o nome do paciente, leito, nome do medicamento, dose prescrita, via de administração, data
de prescrição e horário de administração;

Ler o rótulo do medicamento, observar seu prazo de validade, cor, aspecto e nunca administrar sem
rótulo;
Nunca administrar medicamento preparado por outra pessoa;

Os 7 certos da administração segura de medicamentos: 1º prescrição certa; 2º validade do


medicamento certo; 3º paciente certo; 4º medicação certa; 5º dose certa; 6º via de administração certa;
7º hora certa.

Quanto a sala de preparo de medicamentos:


Deve ser bem iluminada, Deve ter boa ventilação, As janelas devem ter telas de proteção contra
insetos, Deve ter bancadas com gavetas, pia, lixo e coletores de materiais perfuro cortantes, As
bancadas devem ser limpas com água e sabão ou com álcool 70% a cada turno ou sempre que se fizer
necessário, O local deve ser tranquilo.

PROF. ALBERTO LIC. EM FARMACOLOGIA


4

UNIDADE I- REAÇÕES ADVERSAS A MEDICAMENTOS (RAM)

I.I TIPOS DE ACIDENTES QUE PODEM OCORRER NA ADMINISTRAÇÃO E


UTILIZAÇÃO DE MEDICAMENTOS
A administração de medicamentos deve ser feita com eficiência, segurança e responsabilidade, para
que sejam alcançados os objetivos terapêuticos implementados, mostrando uma evolução no quadro
clínico do paciente.

Denominam-se "acidentes com medicamentos" todos os incidentes, problemas ou insucessos,


previsíveis ou não, produzidos ou não por erro, imprudência ou negligência, que ocorrem durante o
processo de utilização dos medicamentos. Este conceito engloba todos os procedimentos envolvendo
na utilização dos medicamentos que causem danos ou não ao paciente.

Durante a aplicação ou administração de medicamentos podem ocorrerem vários acidentes tais como:

 Aplicar medicamento a um paciente incerto por engano.


 Administração de um medicamento por via incorrecta
 Incumprimento do tempo de vida media (t1/2)
 Troca da dose
 Falha na dosificação e prescrição

I.II CONCEITO DE REAÇÕES ADVERSAS E SUA CLASSIFICAÇÃO


A Organização Mundial da Saúde (OMS) define reação adversa a medicamento (RAM) como sendo
“qualquer resposta prejudicial ou indesejável e não intencional que ocorre com medicamentos em
doses normalmente utilizadas no homem para profilaxia, diagnóstico, tratamento de doença ou para
modificação de funções fisiológicas”.

Não são consideradas reações adversas os efeitos que ocorrem após o uso acidental ou intencional de
doses maiores que as habituais (toxicidade absoluta).

As reações adversas a medicamentos são classificadas com base em diferentes critérios. A


classificação de RAM mais aceita atualmente foi proposta por Rawlins e Thompson que as agrupa
em reações do tipo A ou previsíveis e reações do tipo B ou imprevisíveis.

As reações do tipo A resultam de uma ação ou de um efeito farmacológico exagerado e dependem


da dose empregada. Englobam reações produzidas por superdosagem relativa, efeitos colaterais e
secundários, citotoxicidade, interações medicamentosas e características específicas da forma
farmacêutica empregada. Podem ser tratadas mediante ajuste de doses ou substituição do fármaco.

PROF. ALBERTO LIC. EM FARMACOLOGIA


5

As reações do tipo B caracterizam-se por serem totalmente inesperadas em relação às propriedades


farmacológicas do medicamento administrado, incomuns, independentes de dose, ocorrendo apenas
em indivíduos suscetíveis.

Englobam as reações de hipersensibilidade, idiossincrasia, intolerância e aquelas decorrentes de


alterações na formulação farmacêutica, como decomposição de substância ativa e excipientes

Esta classificação tem sido gradualmente estendida e denominada por outras letras do alfabeto,
incluindo tipo C (reações dependentes de dose e tempo), D (reações tardias), E (síndromes de
retirada), e tipo F (reações que produzem falhas terapêuticas)

As consequências às reações adversas a medicamentos são muito variáveis, abrangendo desde


reações de leve intensidade ou pouca relevância clínica até as que causam prejuízo mais grave como
hospitalização, incapacitação ou até morte.

I.III CONCEITO DE ERRO DE MEDICAÇÃO E SUA CLASSIFICAÇÃO


Erro de medicação é qualquer evento evitável que pode causar ou induzir ao uso inapropriado do
medicamento ou prejudicar o paciente, enquanto a medicação está sob o controle de um profissional
de saúde, paciente ou consumidor.

Tipos de erros de medicação

 Erro de prescrição é quando se faz uma prescrição errada, dose.


 Erro de dispensação é quando se faz uma distribuição incorreta;
 Erro de omissão é quando se faz não prestamos atenção;
 Erro de horário é quando adiantamos ou atrasamos na administração;
 Erro de administração é quando medicamento não autorizado para este paciente;
 Erro de dose é quando se administra uma sub/superdose, dose extra;
 Erro de apresentação resulta de uma administração errada;
 Erro de preparo é quando se prepara antes, técnica aplicada;
 Erro de administração resulta de uma técnica ou local errado;
 Erros de monitoração resulta de um monitoramento errado de dados clínicos e laboratoriais;
 Erro em razão da não aderência do paciente e da família.

Categorias dos erros

 Categoria A circunstâncias ou eventos que têm a capacidade de causar erro –não ocorre o erro;
 Categoria B um erro ocorreu, porém, o medicamento não foi administrado no paciente- erro
sem dano;

PROF. ALBERTO LIC. EM FARMACOLOGIA


6

 Categoria C um erro ocorreu e o medicamento foi administrado no paciente, mas não lhe
trouxe dano;
 Categoria D um erro ocorreu e resultou na necessidade de aumentar o monitoramento do
paciente, mas não lhe trouxe dano;
 Categoria E um erro ocorreu e resultou na necessidade de um tratamento ou intervenção e
causou dano temporário ao paciente;
 Categoria F um erro ocorreu e resultou em início ou aumento do tempo de hospitalização e
causou dano temporário ao paciente;
 Categoria G um erro ocorreu e resultou em dano permanente ao paciente;
 Categoria H um erro ocorreu e resultou em evento potencialmente fatal;
 Categoria I um erro ocorreu e resultou na morte do paciente.

I.IV CONCEITO E CLASSIFICAÇÃO DAS INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS


Interações medicamentosas é evento clínico em que os efeitos de um fármaco são alterados pela
presença de outro fármaco, alimento, bebida ou algum agente químico ambiental. Constitui causa
comum de efeitos adversos.

Há interações que podem ser benéficas e muito úteis, como na prescrição de anti-hipertensivos e
diuréticos, em que esses aumentam o efeito dos primeiros por diminuírem a pseudotolerância dos
primeiros.

1.4.1 Classificação das interações medicamentosas

1.4.1.1 Interações farmacêuticas, também chamadas de incompatibilidade medicamentosa:


ocorrem in vitro, isto é, antes da administração dos fármacos no organismo, quando se misturam dois
ou mais deles numa mesma seringa, equipo de soro ou outro recipiente.

Podem ser observadas através das reações fisicoquímicas que são:

 Alterações organolépticas: evidenciadas como mudanças de cor, consistência (sólidos),


turvação, formação de cristais, precipitação, associadas ou não a mudança de atividade
farmacológica.
 Diminuição da atividade de um ou mais dos fármacos originais.
 Inativação de um ou mais fármacos originais.
 Formação de novo composto (ativo, inócuo, tóxico).
 Aumento da toxicidade de um ou mais dos fármacos originais.

1.4.1.2 Interações farmacocinéticas: são aquelas em que um fármaco altera a velocidade ou a


extensão de absorção, distribuição, biotransformação ou excreção de outro fármaco.

PROF. ALBERTO LIC. EM FARMACOLOGIA


7

Isto é mais comumente mensurado por mudança em um ou mais parâmetros cinéticos, tais como
concentração sérica máxima, área sob a curva, concentração-tempo, vida media, quantidade total do
fármaco excretado na urina etc.

As interações farmacocinéticas podem ocorrer pelos mecanismos:

Na absorção

 Alteração no pH gastrintestinal.
 Adsorção.
 Alteração na motilidade gastrintestinal.

Na distribuição

 Competição na ligação a proteínas plasmáticas.


 Hemodiluição com diminuição de proteínas plasmáticas.

Na biotransformação

 Indução enzimática (por barbituratos, carbamazepina, glutetimida, fenitoína, tabaco).


 Inibição enzimática (alopurinol, cloranfenicol, cimetidina, ciprofloxacino).

Na excreção

 Alteração na excreção ativa tubular renal.


 Alteração no fluxo sangüíneo renal.
 Alteração na excreção biliar.

1.4.1.3 Interações farmacodinâmicas: ocorrem nos sítios de ação dos fármacos, envolvendo os
mecanismos pelos quais os efeitos desejados se processam.

O efeito resulta da ação dos fármacos envolvidos no mesmo receptor ou enzima. Um fármaco pode
aumentar o efeito do agonista por estimular a receptividade de seu receptor celular ou inibir enzimas
que o inativam no local de ação.

A diminuição de efeito pode dever-se à competição pelo mesmo receptor, tendo o antagonista puro
maior afinidade e nenhuma atividade intrínseca.

Interações de efeito ocorrem quando dois ou mais fármacos em uso concomitante têm ações
farmacológicas similares ou opostas. Podem produzir sinergias ou antagonismos sem modificar as
fases farmacocinética ou mecanismo de ação dos fármacos envolvidos.

Por exemplo, álcool reforça o efeito sedativo de hipnóticos e anti-histamínicos.

PROF. ALBERTO LIC. EM FARMACOLOGIA


8

Exemplo de interações medicamentosa.

I.V-DOSE TERAPEUTICA
Dose terapêutica: é a quantidade de medicamento que foi prescrito e quando administrado causa o
efeito desejado.

DOSAGEM é o ato de dosar, medir a quantidade ou medir a dose.

Exemplos: 500mg de dipirona presentes em 1mL de dipirona líquida (que é igual a 20 gotas),
correspondem a uma DOSAGEM de 500 mg/mL o que, pode não ser igual à DOSE. Se alguém tomar
40 gotas, isso será igual a uma DOSE de 1000 mg ou 1g de dipirona. A DOSAGEM, neste caso, irá
depender da quantidade de gotas por DOSE.

Dose de ataque: é a dose de um medicamento capaz de elevar rapidamente a concentração de um


fármaco na corrente sanguínea ou janela terapêutica, a fim de que se obtenha o resultado terapêutico
mais rapidamente.

Dose de manutenção: é uma quantidade de medicamento que se mantém concentrado no


sangue/organismo ou na janela terapêutica do paciente por muito tempo. Por exemplo: insulina de
longa duração.

Dose mínima: É a menor dose eficaz de um fármaco que pode ser administrada a uma pessoa e pode
ser observado o resultado terapêutico.

PROF. ALBERTO LIC. EM FARMACOLOGIA


9

Dose máxima: É a dose máxima de um fármaco que pode ser administrada a um paciente na qual
não são observados efeitos tóxicos.

Dose máxima Dose minima


Nome do fármaco V. diaria efectiva Grupo
Adm farmacológico
Acetazolamida 250mg-cp V.O 1g 250 mg Diurético, acção
anticonvulsivante
Aciclovir 20 mg cp V.O Tr.2g, pr.1,6 g 250 mg Antiviral
Aciclovir 200 mg frasco-amp. IV 15mg/kg/dose 5mg/kg/dose Antiviral
Aspirina 100 mg, 300 mg, 500mg V.O 4g 325 mg AINES
Acido Folico 5 mg cp V.O 15 mg 0,4 mg Suplemento
Albendazol 400 mg cp V.O 800 mg 400 mg Anti-helmintico
Alopurinol 300 mg cp V.O 900 mg 100 mg Anti gotoso
Amicacina 250 mg/ml amp. IV 1,5 g 1,5 mg/kg antibacteriano
Aminofelina 24mg/ml amp IV DA-6mg/kg 240 mg Broncodilatador
DM-507 mg
Amiodarona 200mg cp V.O DA-1600 mg 200 mg Anti-arritmico
DM-400 mg
Amiodarona 50mg/ml amp IV 2g 150mg Anti-arritmico
Amitriptilina 25 mg cp V.O 300mg 25 mg antidepressivo triciclico
Amoxicilina 250 mg, 500 mg cp V.O 6g 250 mg Antibacteriano
Amoxicilina+Acido Clavulâmico V.O 2,625mg 500 mg Antibiótico-
625mg cp antibacteriano
Ampicilina 500 mg cp V.O 2g 250 mg antibacteriano
Ampicilina 1 g + sulbatam 500 IV, IM 4g 1g antibacteriano
mg amp
Anfotercina B 50 mg frasco-amp IV 1,5mg/kg 0,3 mg/kg Anti-fungico
Anlodipino 5 mg, 10mg cp V.O 10 mg 2,5 mg Anti-hipertensivo
Atenolol 25mg, 50 mg cp V.O 200 mg 25 mg Anti-hipertensivo
Atropina 0,25 mg/ml amp IV,IM 3 ng 0,5 mg Anti-espasmodico
Azitromicina 500mg frascoamp, IV, 2 g, 500 mg 500 mg Antibacteriano
500mg cp V.O
Benzil penicilina benzatina IM 24.000.000 UI 1.200.000 UI Antibacteriano
1.200.000 UI
Benzil penicilina potassica IM, IV 24.000.000 UI 1.000.000 UI Antibacteriano
5.000.000 UI
Bisacodil 5 mg cp V.O 30 MG 5 mg Laxante
Bupivacaina cloridrato 5mg/ml Epidura Anestesia local Varia de acordo Anestesico local
amp 20 ml l, 175 mg com o
procedimento
Bupropiona 150 mg cp V.O 300mg tabaco 150 mg Psicofarmaco
450mg depr
Capitopril 25 mg cp V.O 450 mg 25 mg-Hip, 18,75 Anti-hipertensivo
mg I. C.
Carbamazepina 200 mg c V.O 1600 mg 100 mg Anti-convulsivante
Cefalexina 500 mg cp V.O 4g 200 mg Antibacteriano
Cefalotina 1g amp IM, IV 4g 500 mg Antibacteriano
Cefazolina 1 g amp IM, IV 4g 1g Antibacteriano
Ceftriaxona 1g amp IV 4g 1g Antibacteriano

PROF. ALBERTO LIC. EM FARMACOLOGIA


10

Cetoconazol 200 mg cp V.O 400 mg 20 mg Anti-fungico


Ciprofloxacino 200mg-2mg/ml- IV 1.2g 400 mg Antibacteriano-
frasco 200 ml quinolona
Ciprofloxacino 500 mg cp V.O 1500 mg 500 mg //
Clindamicina 150 mg/ml am 4 ml IM, IV 4.8 g 6000 mg Antibacteriano
Clindamicina 300 mg cps v.o 1,8 g 600 mg Antibacteriano
Clomipramina 25 mg cp V.O 250 mg 10 mg Antidepressivo
Clorafenicol 1g amp IV 4g 50 mg/kg Antibacteriano
Cloropromazina 5 mg/ml am IM 2,4 g 25 mg Anti-psicotico
Cloropromazina 25 mg cp V.O 2g 75 mg Anti-psicotico
Dexametasona 4 mg/ml amp IM, IV 20 mg 0,5 mg AIES
Dexclorofeniramina 0,4mg/ml XP V.O 12 mg 6 mg Anti-histaminico
e 2 mg cp
Daizepam 5 mg e 10 mg Cp V.O 3 mg/kg 5 mg Hipnotico
Diazepam 5 mg/ml amp 2ml IV 3 mg/kg 2 mg Hipnotico
Diclofenaco 50 mg cp V.O 150 mg 100 mg AINES
Diclofenaco 25 mg/ml amp 3ml IV 150 mg 150 mg AINES
Digoxina 0,25 mg cp V.O 1,5g 0,25 mg Digitalico-cardiot.
Dipirona 500 mg cp VO 2000 mg 500 mg AINES
Enalapril 10 mg e 20mg cp V.O 40 mg 2,5 mg Anti-hipertensivo
Epinefrina 1mg/ml amp IM, IV, 1 mg a cada 3 0,3 mg Simpaticomimetico –
SC min hipotensão
Escopolamina 20 mg/ml amp 1ml IM, IV, 100 mg 20 mg Anti-colinergico-
SC antiespasdico
Escopolamina+dipirona IM, IV 80 mg 20 mg //
4mg/ml+500mg/ml amp 5 ml
Espironolactona 25mg, 50mg, V.O 400 mg 12,5 mg Diuretico
100mg cp
Fenobarbital 200mg/ml amp2 ml IM, IV 600 mg 30 mg Hipnotico
Fenobarbital 100 mg cp V.O 3 mg/kg 2 mg/kg //
Fitometadiona 10 mg/ml amp IM, SC 50 mg 2,5 mg Protombogenico
Fluconazol 150 mg cps V.O 800 mg 50 mg Anti-fungico
Furosemida 10 mg/ml amp 2ml IM, IV 600 mg 20 mg Diuretico
Furosemida 40 mg cp V.O 200 mg 20 mg Diuretico
Gentamicina 40 mg/ml amp 2ml IM, IV 7 mg/kg 1 mg/kg Antibacteriano
Glibeclamida 5 mg cp V.O 20 mg 2,5 mg Hipoglicemiante
Haloperidol 5 mg/ml 50mg/ml ap IM 100 mg 0,5 mg Anti-psicotico
Hidroclorotiazida 25mg cp V.O 200 mg 12,5 mg Diuretico

ACETÍLSALICÍLICO ÁCIDO
Nome Comercial: Dormec, Salicin; Forma de Apresentação: Comprimido com 100 mg e 500 mg
respectivamente; Administração: Oral;

Dose: Crianças (analgésico, antitérmicos) 10 a 15 mg por kg por dose a cada 4 a 8 horas, enquanto é
necessário, (anti - reumático) 80 a 100 mg por kg de peso por dia, em doses divididas; Adultos
(analgésico, antitérmicos) 325 a 650 mg cada 4 a 6 horas, (anti - reumático) 3,5 a 5,5 g doses divididas,
(antiagregante plaquetário) 80 a 325 mg por dia (dose não está bem definida); Idosos são mais
propensos à toxicidade pelo produto, usar doses menores; Ação: Antigotoso, anti - hiperuricêmico;

PROF. ALBERTO LIC. EM FARMACOLOGIA


11

ACICLOVIR
Nome Comercial: Zovirax, Ezopen; Forma de Apresentação: Comprimido 200 mg; Administração:
Oral;
Dose: Crianças acima de 30 dias a dose é igual a dos adultos; Adultos herpes simples 1 comprimido
5 x dia, por 5 dias, estendendo - se para os casos mais sérios; Ação: Antiviral, anti - hermético; Reação
Adversa: dor de cabeça; mal estar; náusea; vômito; coceira, dor ligeira, erupção, queimação na pele.
AMINOFILINA
Nome Comercial: Aminofilina; Forma de Apresentação: Comprimido de 100 e 200 mg
respectivamente; Administração: Oral;
Dose: Crianças acima de 6 meses de idade 12 mg por Kg de peso corporal por dia, divididos em 3 ou
4 tomadas; Adultos 600 a 1600 mg por dia, divididos em 3 ou 4 tomadas; Idosos usar com cautela,
pode ser necessário diminuir as doses para evitar manifestações tóxicas; Ação: Broncodilatador,
antiasmático; Reação Adversa: diarréia; náusea; vomito; tontura; dor de cabeça; insônia; tremor; urina
excessiva; inquietude; irritabilidade.
CLORIDRATO DE AMIODARONA
Nome Comercial: Miocoron Ancoron; Forma de Apresentação: Comprimido de 200 mg;
Administração: Oral;
Dose: (Arritmias ventriculares): de 800 a 1600 mg por dia, em doses divididas durante 1 a 3 semanas,
até que ocorra uma resposta terapêutica; (Taquicardia supraventricular): dose de ataque 600 a 800 mg
por dia, durante 1 semana, ou até que ocorra uma resposta terapêutica; Ação: Antiarrítmico; Reação
Adversa: fadiga; mal estar; tremores; tontura; náusea; vomito; constipação intestinal; pressão baixa;
distúrbios visuais; sensibilidade a luz
AMOXILINA + CLAVULANATO DE POTÁSSIO
Nome Comercial: Clavulin; Forma de Apresentação: Comprimido (Amoxicilina 500 mg +
Clavulanato de Potássio 125 mg); Administração: Oral;
Dose: Crianças com menos de 12 anos 25 a 50 mg de amoxicilina por Kg de peso corporal por dia,
divididos em 3 tomadas de 8 em 8 horas, durante 5 a 10 dias; Adultos e Crianças acima de 12 anos
500 mg de amoxicilina 3 vezes dia (de 8 em 8 horas), durante 5 a 10 dias; Adultos podem requerer
doses menores em função da condição renal; Ação: Antibacteriano; Reação Adversa: diarréia; náusea
BESILATO DE ANLODIPINO
Nome Comercial: Pressat, Lodipil; Forma de Apresentação: Comprimido 2,5 mg, 5 mg, 10 mg;
Administração: Oral;
Dose: ADULTOS: hipertensão ou angina 5 a 10 mg doses diárias; idosos: para hipertensão dose
inicial de 5 mg para angina dose inicial de 5mg; Ação: Anti - hipertensivo e antianginoso; Reação
Adversa: inchaço; dor de cabeça; fadiga; febre; erupção cutânea.
CAPTOPRIL
Nome Comercial: Capoten; Forma de Apresentação: Comprimido com 12,5, 25 e 50 mg
respectivamente; Administração: Oral
Dose: Crianças doses não estabelecidas; Adultos (edema, hipertensão arterial) 0,5 mg a 2 mg por dia
em dose única, se necessário pode - se acrescentar doses adicionais com intervalos de 4 ou 5 horas;
Idosos podem ser mais sensíveis às doses usuais; Ação: Diurético, anti - hipertensivo; Reação

PROF. ALBERTO LIC. EM FARMACOLOGIA


12

CEFALEXINA
Nome Comercial: Keflex, Cefalexina; Forma de Apresentação: Comprimido 500 mg; Administração:
Oral;
Dose: Crianças dose usual 50 - 100 mg/ kg/ dia, VO, de 6/ 6 h; Adultos e Crianças maiores de 12
anos Ação: Antibacteriano, antibiótico; dose usual 500, VO, de 6/ 6 h; Reação Adversa: falta de
apetite; diarréia; náusea.
CETOCONAZOL
Nome Comercial: Nisoral Forma de Apresentação: Comprimido 200 mg; Administração: Oral;
Dose: Crianças doses de 50 mg, 100 mg, 200 mg de acordo com peso; Adultos Candidíase vaginal
200 a 400 mg, em dose única diária por 5 dias; Ação: Antifúngico; Reação Adversa: náusea; vomito.
CETOPROFENO
Nome Comercial: Profenid, Artrinid; Forma de Apresentação: Comprimido 50 mg; Administração:
Oral;
Dose: Adultos Ação: Analgésico, antigotoso, antienxaquecoso; 150 a 200 mg por dia, divididos e 3
ou 4 tomadas; Reação Adversa: má digestão; teste de função do fígado anormal.
CLARITROMICINA
Nome Comercial: Klarici, Klaritil; Forma de Apresentação: Comprimido 500 mg; Administração:
Oral;
Dose: Crianças 7,5 mg por Kg de peso corporal 2 vezes por dia até uma máximo de 500 mg, 2 vezes
por dia durante o período máximo de 14 dias; Adultos para faringite e amigdalite 250 mg cada 12
horas durante 10 dias, sinusite 500 mg cada 12 horas, durante 14 dias;
Ação: Antibacteriano, antibiótico; Reação Adversa: diarréia; alteração no paladar.
CLORTALIDONA
Nome comercial: Higroton; Apresentação: Comprimido 50 mg; Administração: Oral;
Dose: Crianças: eficácia e segurança não estabelecidas; Adultos: iniciar com 250 mg em dose única
diária; Idosos: 100 a 250 mg em dose única diária. Ação: Diurético, anti-hipertensivo.
DEXAMETASONA
Nome comercial: Decadron, Dexamex, Dexason; Apresentação: Comprimido 0,5 mg, 0,75 mg e 4
mg; Administração: Oral;
Dose: Crianças: 20 a 300 mcg por Kg de peso corporal por dia, dividido em 4 tomadas, durante 8
dias. Adultos: 0,5 a 8 mg por dia, dividido em 4 tomadas, durante 8 dias; Ação: Antiinflamatório
esteroidal (AIE), antialérgico
DEXCLORFENIRAMINA
Nome comercial: Polaramine; Apresentação: Comprimido 6 mg; Administração: Oral;
Dose: Crianças: De 2 a 5 anos; 0,5 mg a cada 4 a 6 horas; (Crianças de 6 a 11 anos) 1 mg a cada 4 a
6 horas; (Adultos e crianças acima de 12 anos): 2 mg, de 3 a 4 vezes por dia; Ação: Antialérgico.
DICLOFENACO SÓDICO
Nome comercial: Diclonatium; Apresentação: Comprimido 50 mg; Administração: Oral;

PROF. ALBERTO LIC. EM FARMACOLOGIA


13

Dose: Adultos e crianças acima de 14 anos: iniciar com 100 a 150 mg por dia, em doses divididas a
cada 8 ou 12 horas Ação: AINE, antirreumático, analgésico, antigotoso, antienxaquecoso;
DIGOXINA
Nome comercial: Digoxina (Genérico); Apresentação: Comprimido 0,25 mg; Administração: Oral;
Dose: Crianças: digitalização: dose de ataque em função da idade; Adulto s: digitalização rápida 0,75
a 1,25 mg; Ação: Antiarrítmico, cardiotônico;
DIPIRONA SÓDICA

Nome comercial: Dipirona Sódica (Genérico); Apresentação: Comprimido 500 mg; Administração:
Oral;
Dose: Crianças: (10 mg por Kg de peso corporal por dose, até 4 doses por dia; Adultos e Adolescentes
acima de 15 anos): 500 a 750 mg por dose, até 4 doses por dia. Ação: Analgésico, antipirético,
antitérmico.
DIPIRONA SÓDICA + N - BUTILBROMETO ESCOPOLAMINA
Nome comercial: Sedalol, Buscopan; Apresentação: Comprimido com 10 mg; Administração: Oral;
Dose: Lactentes: 5 mg, 3 vezes por dia; Adultos e Crianças: de 1 a 7 anos = 5 a 10 mg, 3 vezes ao
dia; Adultos e Criança s acima de 7 anos =: 10 a 20 mg, 3 a 5 vezes ao dia; Ação: Antiespamódico;
ENALAPRIL
Nome comercial: Renitec, Lapritec; Apresentação: Comprimido 25 mg; Administração: Oral;
Dose: Adultos: hipertensão iniciar com 5 mg, em dose única diária; Ação: Anti - hipertensivo e
vasodilatador; Reação adversa: Pode ocorrer reação adversa no SNC: fraqueza. Pode ocorrer tosse
seca, persistente e não produtiva.
MALEATO DE ERGOMETRINA
Nome comercial: Ergotrati; Apresentação: Comprimido 0,2 mg; Administração: Oral;
Dose: Adultos: 0,2 a 0,4 mg a cada 4 a 6 horas, até passar o período de atonia uterina; Ação: Ocitócito;
Reação adversa: Podem ocorrer náuseas e vômitos, porém são incomuns. Foram relatados fenômenos
alérgicos, incluindo choque anafilático.
DICLORIDRATO DE FLUNARIZINA
Nome comercial: Flunarim, Fluvert; Apresentação: Comprimido 10 mg; Administração: Oral;
Dose: Crianças: doses não estabelecidas; Adultos: 10 mg em dose única diária; Ação:
Antienxaquecoso, antivertiginoso;
ÁCIDO FÓLICO
Nome comercial: Pratifolin, Endofolin e Folinac; Apresentação: Comprimido com 5 e 15 mg
respectivamente; Administração: Oral;
Dose: Prematuras e Lactentes: 0,25 a 0,50 ml por dia; Crianças: de 2 a 4 anos: com 0,5 a 1 ml por
dia; Adultos: (deficiência de ácido fólico) 0,25 a 1 mg por dia, (profilaxia da anemia megaloblástica)
0,2 a 0,5 mg por dia; Ação: Antianêmico;

PROF. ALBERTO LIC. EM FARMACOLOGIA


14

FUROSEMIDA
Nome comercial: Lasix, Diuremida; Apresentação: Comprimido 40 mg; Administração: Oral;
Dose: Adultos: como diurético iniciar com 20 a 80 mg, por dia, em dose única. Para hipertensão
iniciar com 40 mg, 2 vezes ao dia, ajustar a dose de acordo com a resposta clínica; Ação: Diurético,
anti - hipertensivo;
GLIBENCLAMIDA
Nome comercial: Glicamin, Daonil; Apresentação: Comprimido com 5 mg; Administração: Oral;
Dose: Adultos: 2,50 a 5 mg por dia, em dose única com a primeira refeição do dia; Ação:
Antidiabético;
LAMIVUDINA
Nome comercial: Lamivudina, Zidovudina; Apresentação: Comprimido 150 mg, 300 mg;
Administração: Oral;
Dose: Crianças: (acima de 6 meses) 4 mg por Kg de peso 2 vezes por dia, abaixo de 3 meses não
administrar; Adultos: 150 mg 2 vezes por dia; Ação: Anti - retroviral;
CLORIDRATO DE LOPERAMIDA
Nome comercial: Imosec; Apresentação: Comprimido 2mg; Administração: Oral;
Dose: Crianças: (acima de 5 anos): iniciar com 2 mg, tomando mais 2 mg após cada evacuação
diarréica até um máximo de 6 mg para cada 20 Kg de peso corporal por dia; Adulto s: (diarréia aguda
ou crônica) iniciar com 4 mg tomando mais 2 mg de 16 mg por dia; Ação: Antidiarréico;
LORATADINA
Nome comercial: Loratadin, Loritil e Claritin; Apresentação: Comprimido 10 mg; Administração:
Oral;
Dose: Crianças: (de 2 a 11 anos com mais de 30 Kg): 10 mg em dose única diária, com menos de 30
Kg 5 mg em dose única diária; Adultos e Crianças: (maiores de 12 anos): 10 mg, em dose única diária;
Ação: Antialérgico;
METRONIDAZOL
Nome comercial: Flagyl, Polibiotic; Apresentação: Comprimido 250 mg, 400 mg; Administração:
Oral;
Dose: Adulto s: com tricomoníase 800 mg por dia durante 7 dias ou 2 g em dose única. No caso de
vaginite 800 a 1200 mg por dia durante 7 dias. Periodontite 400 mg, 3 vezes por dia durante 7 a 10
dias; Ação: Tricomonicida amebicida, antibacteriano;
CLORIDRATO DE ONDANSETRONA
Nome comercial: Zofran, Vonau; Apresentação: Comprimido 8 mg; Administração: Oral;
Dose: Crianças: (de 4 a 12 anos): profilaxia de náusea e vômitos 4 mg; Adultos profilaxia de náusea
e vômito 8 mg. Ação: Antiemético.

PROF. ALBERTO LIC. EM FARMACOLOGIA


15

OMEPRAZOL
Nome Comercial: Pratiprazol; Forma de Apresentação: Cápsula 20 mg; Administração: Oral
Dose: Crianças eficácia e segurança não estabelecidos; Adultos com úlcera e esofagite 20 mg uma
vez por dia antes do café da manhã; Ação: Antiulceroso;
ÁCIDO ÉPSILON E AMINOCAPRÓICO
Nome Comercial: Ipsilon; Forma de Apresentação: Ampola 20 ml 4 g; Administração: Intravenosa;
Dose: Adultos 4 a 5 g, administrados durante 1 hora; Idosos podem exigir diminuição das doses se
houver diminuição da função renal; Ação: Anti - hemorrágico;
ÁCIDO TRANEXÂMICO
Nome comercial: Transamin, Hemoblock; Forma de Apresentação: Ampola 5 ml (250 mg/ 5 ml);
Administração: Intravascular;
Dose: Crianças de acordo com o peso corporal 10 mg/ kg, duas a 3 vezes ao dia; Adultos Fibrinólise
local Injetável 500 a 1.000 mg por injeção intravenosa lenta (1 ml/ min), 3 vezes ao dia. Após diluído,
pode ser administrado na dose de 25 a 50 mg/ kg/ dia; Ação: Controle e prevenção de hemorragias;
CLORETO DE CÁLCIO
Nome comercial: Cloreto de Cálcio; Forma de Apresentação: Ampola com 1 ml; Administração:
Intravenosa;
Dose: Adultos (cardiotônico, hipocalcemia e eletrólito) 500 mg a 1 g a dose pode ser repetida de 1 a
3 dias, (anti - hipermagnesêmico) 500 mg;
Ação: Cardiotônico, anti - hipocalcêmico, anti - hipercalêmico, anti - hipermagnesêmico;
CEFTRIAXONA SÓDICA
Nome comercial: Rocefim, Cefitriax; Forma de Apresentação: Ampola 250, 500 mg; Administração:
Intramuscular;
Dose: Crianças para meningite 100 mg por Kg de peso; Adultos dose usual de 1 a 2 g a cada 24 horas
ou 500 mg à 1 g a cada 12 horas; Idosos Ação: Antibacteriana;
ENOXAPARINA SÓDICA
Nome comercial: Hepteron, Enoxalon; Forma de Apresentação: Ampola de 20 mg / 0,2 ml e 40 mg /
0,4 ml; Administração: Intravenosa, Subcutânea;
Dose: Crianças eficácia e segurança não estabelecido; Adultos 20 a 40 mg por dia em dose única
durante 10 dias; Ação: Antitrombótico, anticoagulante;
CLORIDRATO DE LIDOCAINA
Nome comercial: Xylocaina, Xylestesin; Forma de Apresentação: Ampola 2 %, Spray 10 %, Geléia
estéril + seringa 2 % e Geléia estéril 30 g; Administração: Ampola S/V, Spray mucosa oral e Geléia
uso tópico; Dose: Adultos e Crianças 0,02 a 0,05 mg por Kg de peso; Idosos podem ser mais sensíveis
as doses usuais de adultos Ação: Anestésico;
CLORIDRATO DE METOCLOPRAMIDA
Nome comercial: Plasil; Forma de Apresentação: Ampola 10 mg/ 2 ml; Administração:
Intramuscular, Intravenosa;

PROF. ALBERTO LIC. EM FARMACOLOGIA


16

Dose: 1 a 3 ampolas por dia; Ação: Antiemético, estimulante gastrointestinal, náusea, refluxo
gastroesofagiano, vômito;
LISTA DE EQUIPAMENTO MEDICO, MATERIAIS GASTAVEIS E OUTROS
1 ADESIVO PERFURADO 18CMx5M 42 SACO DE COLOSTOMIA SISTEMA DE SORO FINO
SISTEMA DE SORO
2 ÁGUA OXIGENADA 250ml 43 SACOS DE URINA
GROSSO
SISTEMA DE SORO
3 ÁGUA OXIGENADA 500ml 44 SERINGA DE 10 CC
GOTA OOTA
4 AGULIA ESPINAL nº 20, 22, 25 G 45 SERINGA DE 20 CC
5 ÁLCOOL 70% 100ML 46 SERINGA DE 5 CC
6 ÁLCOOL 70% 200ML 47 SERINGA DE 50 CC
7 ÁLCOOL 70% 250ML 48 SERINGA DE 60 CC
8 ÁLCOOL 70% 1L 49 SISTEMA DE SORO
9 ÁLCOOL 96% 100ML 50 SOLUÇÃO DAKIN
10 ÁLCOOL 96% 200ML 51 SONDA DE ASPIRAÇÃO Nº 16
11 ÁLCOOL 96% 250ML 52 SONDAS ALGALIAS Nº 10
12 ALGODÃO HIDROF 53 SONDAS ALGALIAS Nº 16
13 AVENTAIS 54 SONDAS ALGALIAS Nº 18
14 AZUL DE METILENIO 55 SONDAS ALGALIAS Nº 20
15 BATAS CIRÚRGICAS 56 SONDAS ALGALIAS Nº 22
16 BATAS DESCARTAVÉIS 57 SONDAS ALGALIAS Nº 8
17 BISTURI 58 SONDAS NASOGASTICAS nº 10
18 CÂNULA DE 3 VIAS 59 SONDAS NASOGASTICAS nº 24
19 CANULAS G 16 60 SONDAS NASOGASTICAS nº 20
20 CANULAS G 18 60 SONDAS NASOGASTICAS nº 16
21 CANULAS G 20 61 SONDAS NASOGASTICAS nº 8
22 Cânulas G22 62 TOUCAS DESCARTÁVEIS
23 CLORIXIDINA 63 VICRIL FIO DE SUTURA nº 2
24 FATO CIRURGICO 64 VICRIL FIO DE SUTURA nº 2/0
25 GAZE HIDRÓFILO 65 VICRIL FIO DE SUTURA nº 3/0
26 GAZE ROLO 66 TUBO ENDOTRAQUIAL Nº 08
27 IODO POVEDINE 125ml 67 TUBO ENDOTRAQUIAL Nº 5.0
28 IODO POVIDONA 200ML 68 TUBO ENDOTRAQUIAL Nº 6.5
29 IODO POVEDINE 500ml 69 TUBO ENDOTRAQUIAL Nº 7.5
30 KIT. CATETER VENOSO ADULTO 70 TUBO ENDOTRAQUIAL Nº 04
31 KIT. CATETER VENOSO PEDIAT. 71 TUBO ENDOTRAQUIAL Nº 4.5
32 LIGADURA DE GAZE 15CM 72 TUBO ENDOTRAQUIAL Nº 9.0
33 LIGADURA GAZE 10CM x 10M 73 TUBO ENDOTRAQUIAL Nº 7.0
34 LIGADURA GAZE 7.5CM x 10 74 ESPECULO DESCARTÁVEL
35 LUVAS CIRÚRGICA nº 7.5 75 ESCOVA CIRÚRGIA
36 LUVAS CIRÚRGICA nº 8.0 76 IODO ESPUMA
37 LUVAS DESCARTÁVEIS 77 CÂNULA GUEDE
38 MASCARA CIRURGICA 78 CÂNULA VERMELHA
MASCARA DE OXIGÉNIO
39 INFANTIL
79 CÂNULA LARANJA

40 MASCARA DE OXIGÉNIO ADULTO 80 CÂNULA VERDE


PROTETORES SAPAT TESTE RÁPIDO DE MALÁRIA

PROF. ALBERTO LIC. EM FARMACOLOGIA


17

Lista de alguns medicamentos com maior us nos hospitais


1 Adrenalina 1mg/1ml Gluconato de cálcio Epsicaprom
2 Aminofilina Labetalol Dufacetrom
3 Amiodarona Hidralazina 20mg/ml Insulina rápida
4 Atropina 1 mg Heparina Insulina lenta
5 Acido trianexamico Haloperidol 50mg Sildenafilo
6 Albumina humana 200mg Epsicaprom inj. 10ml Sucralfato 1g saqueta
7 Atracúrio 10 mg Flumazenilo
8 Amoxaciclina 500mg E 1g Tramadol
9 Amoxiclav 1.2g Epenefrina 30mg
10 Amikacina Henoxiparina 20, 40, 60 e 80 mg
11 Ampicilina 1g Hidrocortisona 100mg
12 Artesunato 60mg Ketamina 250 mg
13 Arthemeter 80mg Lidocaina 1% e 2%
14 Buscopam 10mg Lidocaina spray
15 Bicarbonato de sódio 8.4% Metoclopramida
16 Bupivacaína 0.5% 100mg/20ml Midazolan10mg/2ml
17 Bupivacaína hepeferica Morfina
18 Cefazolina 1g/10ml Nitroglicerina
19 Cefotaxima 1g/10ml Nolotil
20 Ceftriaxone 1g/10ml Meropenem
21 Cefuroxime 1g/10ml Neurobion /3ml
22 Cefepime Hidralazina 20 mg
23 Clendamicina Sulfato de protamina 50mg/ml
24 Cloxacilina 1g Prometazina 25mg
25 Cimetedina Noradrenalina 4mg/2ml
26 Clorero de potássio Neostigmina
27 Cloropromazina 25mg Prometazina
28 Dexametazona 4 mg Propofol 1% 10mg/ml
29 Domperidona Pancuronio 2 mg e 4mg
30 Digoxina 0.5mg Penicilina cristalina 600 mg
31 Dexametazona 4 mg/3ml Penicilina procaina 2.4mega
32 Diazepam INJ. 10 ml Piperaciclina + tazobatam 4.5g
33 Diclofenac 75 mg/ 3 ml Ranitidina 150mg/ml
34 Dipirona 2.5 g Sucinilcolina
35 Dobutamina 12.5mg/ml Suxametonio
36 Dopamina Sulfato de magnésio
37 Efedrina Tramadol
38 Fentanil Vancomicina 1g
39 Flumazenilo Vancomicina 500mg
40 Furosemide 20 mg/ 2ml Vecuronio
41 Fenintoina 250mg/5ml Vitamina k1
41 Fenobarbital Vitamina c 500mg/5ml
42 Gentamicina 80mg Vitamina b6 100mg/2ml
43 Omeprazol 40mg B complexo 2ml

PROF. ALBERTO LIC. EM FARMACOLOGIA


18

XAROPES
Ambroxol Carbocisteina Mixagrip Tanzol
Albendazol Cefalexina Multivitamina Vit.c+paracetamol
Amoxicilina+ac.clavulânico Cefixima Nistantine Vitamina B Complexo
Amoxicillina Cotrimoxazol Paracetamol Vitamina C
Anaflan Eritromicina Prinacid Lactulose
Arteméter xp Hemoforce Prometazina Lactulose
Azitromicina Ibuprofen Salbutamol
Bromexina Metronidazole Shaltoux

SOROS POMADAS
Ciprofloxacia Gentamicina pomada Diclofenac spray
Clarinez Gotas Acido Benzoico Oxido de zinco
Cloreto de Sódio Flazine Benzoate de benzyle
Dextrose Diclofenac Saocomol gel
Dextrose + Cloreto de Sódio Rufenac spry Clobatax
Geloplasma
Hidrocortisona pomada 3 Derme
Glucofisiologico
Ketoclar pomada Ronaderme
Glucose
Miconazol Hemoret
Glucose
Lactato de Ringer Neomicina Vaginext gel
Manitol SKDERME Queimae calmo
Metronidazole
SRO Oral Clotrimazol Nitrofurazona
SRO Oral

COMPRIMIDOS
Designação do produto
Acido folico 5mg Metronidazol 250mg
Amoxiclav 625 mg Multivitamina
Artemether + lumefantrine 120mg/20mg Nifidipina 10 mg
Aspirina 100mg Omeprazol 40 mg
Aciclovir 200 mg; Paracetamol 500mg
Azitromicina 500mg Propanolol 40 mg
Ciprofloxacina 500mg Tres fortes (neurobion) 600mg
Ciprofloxacina e tinidazol 1100mg Ranitidina 150mg
Cotrimoxazol 480mg Vitamina c 500mg
Cotrimoxazol 960mg
Diclofenac 100mg Anti-diabeticos Cp/Inj.
Dipirona 500 mg Metformina 850mg
Enalapril 20 mg Glibenclamida 5mg
Enalapril 5 mg Metformina 500mg
Hidroclortiazida 25 mg Metformina 1000mg
Ibuprofeno 400mg Insulina mista
Ibuprofeno 400mg+paracetamol 900mg Isulina lenta
Indometacina Isulina rápida
Mebendazol/ albendazol 400mg Metformin+ glibem 500/5mg
Metformina 500mg inj Janumet 50/1000

PROF. ALBERTO LIC. EM FARMACOLOGIA


19

PROTOCOLO DE TUBERCULOSE

PROTOCOLO DE MALARIA

Tratamento da Malária Simples por Plasmódio falciparum O tratamento da malária simples deve
ser feito na base de ACTs. Embora a OMS tenha aprovado até ao momento cinco combinações
terapêuticas nomeadamente

PROF. ALBERTO LIC. EM FARMACOLOGIA


20

 Arteméter+ Lumefantrina (AL),


 Artesunato + Amodiaquina (AS + AQ),
 Dihidroartemisinina + Piperaquina (DHA * PPQ),
 Artesunato+Sulfadoxina-Pirimetamina (AS+SP) e
 Artesunato+ Mefloquina,

Obs: Em Angola apenas está orientado o uso das três primeiras.

PROF. ALBERTO LIC. EM FARMACOLOGIA


21

PROF. ALBERTO LIC. EM FARMACOLOGIA


22

I.VI IMPORTANCIA DO REGISTRO CORRETO DE MEDICAMENTOS


Para que a farmacoterapia tenha êxito e produza os resultados esperados, é indispensável que os
medicamentos tenham qualidade, segurança, eficácia, e que sejam prescritos e utilizados
adequadamente ou seja os fármacos devem ter um registro correcto.

Este registro tem grande importância para a boa atuação dos profissionais de saúde, pois é necessário
compreender como o medicamento atua no organismo, seus benefícios, riscos, as formas
farmacêuticas e as maneiras de administrá-lo corretamente para que, ao final do processo, os objeti-
vos do tratamento medicamentoso sejam alcançados.

Em resumo, o registro correcto de medicamento permite:

 Aplicar  Na via certa  Forma/Apresentação


medicamento  Na hora certa certa
Medicamento certo  Dose certa  Resposta certa
 Para paciente certo  Orientação certa

UNIDADE II-CONSERVAÇÃO DE MEDICAMENTOS


II.I TIPOS DE CONSERVAÇÃO
Os medicamentos dever receber um tratamento especial. A exposição dos medicamentos a
temperaturas elevadas, por períodos de tempo prolongados, faz com que os medicamentos sofram
alterações em suas propriedades, por isso alguns requerem precauções de conservação.

Nas embalagens e bulas do medicamento possuem dizeres explicitando as características de


conservação que necessita, pois quando não mantido nas condições adequadas esses medicamentos
sofrem alterações podendo perder ou diminuir sua eficácia.

A finalidade de conservação de medicamento é garantir a integridade química, física, microbiológica,


terapêutica e toxicológica do fármaco e da forma farmacêutica dentro dos limites especificados, sob
influência dos fatores ambientais em função do tempo, são preconizados estudos de estabilidade

Estabilidade: propriedade do medicamento de preservar (dentro dos limites estabelecidos e conforme


determinadas condições ambientais) as mesmas características físicas, químicas e farmacológicas
durante seu período de vida úti

Quando a embalagem do medicamento refere:

PROF. ALBERTO LIC. EM FARMACOLOGIA


23

 Conservar à temperatura ambiente” – estes medicamentos são afetados se forem expostos a


temperaturas elevadas. Devem ser garantidas as condições de conservação habituais dos
medicamentos (armário de farmácia, gaveta, etc.).
 Conservar a temperaturas inferiores a 25/30ºC” – estes medicamentos podem ser conservados
também nos locais habituais.
 Conservar entre 2º a 8ºC” – estes medicamentos são geralmente guardados no frigorífico,
devendo ser retirados do frigorífico estritamente para serem utilizados.

II.II FACORES QUE INFLUENCIAM A ALETRAÇÃO DOS MEDICAMENTOS

Fatores que afetam a estabilidade dos medicamentos

A estabilidade dos medicamentos é afetada por fatores extrínsecos e intrínsecos,

2.2.1 Fatores extrínsecos

Temperatura

A temperatura é o fator mais importante envolvido na degradação dos produtos farmacêuticos, com
o aumento da temperatura, aumenta a degradação química. Essa influência pode ser diminuída com
o correto armazenamento: congelamento, refrigeração, controle da temperatura em todo processo.

Umidade

A umidade pode estar relacionada aos efeitos da temperatura, ela é outro grande fator que afeta na
estabilidade dos produtos. A aderência da água na superfície do produto farmacêutico pode alterar o
seu estado físico e afetar sua reatividade, gerando uma degradação indireta. Essa influência pode ser
diminuída com a adição de produtos dessecantes ao acondicionamento e também embalagens
hiperemiáveis.

Luz

A interferência da luz pode desencadear reações de degradações como: redução e oxidação. O efeito
da luz (intensidade e comprimento de onda) sobre os produtos farmacêuticos podem afetar a
velocidade da reação. Utilizar recipiente e acondicionar em locais correto pode ajudar a diminuir a
influencia deste fator.

2.2.2 Fatores intrínsecos

Hidrólise

PROF. ALBERTO LIC. FARMACOLOGIA


24

A hidrólise é um dos fatores intrínsecos mais comuns, ele se caracteriza pela quebra de uma molécula
por causa da água. Pode-se diminuir este efeito trocando o solvente por glicerina, método que nem
sempre é possível e utilizar dessecantes nas embalagens ou materiais impermeáveis.

Oxidação

A reação de oxidação são catalisadas tanto pela luz como pela temperatura, gerando a degradação de
fármacos. Evitando contato com a luz, com o oxigênio e usando oxidantes podemos diminuir este
efeito.

UNIDADE III- CALCULOS

1.. EQUIVALÊNCIA E 1000 mg = 1 grama (g) mL em L: dividir por 1000


CONVERSÕES:
100 mg = 0,1 g g em kg: dividir por 1000
1 gota = 3 microgotas
1000 g = 1 quilograma (kg) g em mg: multiplicar por
1 mL = 20 gotas 1000
20 gotas = 60 microgotas
1 microgota/minuto = 1 L em mL: multiplicar por
1 gota = 3 microgotas
mL/h 1000
2.. FÓRMULAS PARA
1 mg = 1000 mcg Kg em g: multiplicar por
CONVERSÃO:
1000
1000 mL = 1 litro (L)
mg em g: dividir por 1000

III.I Regra de Três Simples.

A regra de três permite de forma simples, estruturar o problema obtendo sua solução, que neste caso,
é a prescrição determinada.

Importante observar que a regra de três só se faz necessária, quando não conseguimos resolver o
problema de maneira direta.

Serve para resolver problemas que relacionam 4 valores com duas grandezas diferentes que
relacionam entre si, dos quatro valores conhecemos três e queremos descubrir o quarto que recebe o
nome de X.

Aprenda os 5 passos da regra de três

1- identificar as unidades 4- colocar cada operação em um lado


2- colocar as unidades iguais uma da igualdade
abaixo da outra 5- isolar o X.
3- multiplicar de forma cruzada

PROF. ALBERTO LIC. FARMACOLOGIA


25

ATENÇÃO!! É imprescindível que você relacione grandezas proporcionais, ou seja, gramas com
gramas, mililitros com mililitros, miligramas com miligramas e assim por diante.

Sempre que houver divergência entre essas unidades, você deverá ajustá-las, de modo que possa
calcular relações entre unidades de medidas iguais. Por exemplo, imagine que a prescrição está em
miligrama, mas a apresentação medicamentosa disponível está em grama: você precisará converter
um dos dois, para gerar a proporcionalidade necessária para o cálculo da Regra de Três.

EX: Foram prescritos 125mg de vitamina C antes das refeições. Temos na clinica ampolas de 500mg.
Diluiremos em 10ml então teremos:

250mg-----------------10ml
125mg-------------------Xml
X . 250=125.10 X = 1.250/250
X . 250=1.250 X = 5ml
R: sera administrada 5 ml que equivale a 125 mg de Vit.C

Deveremos administrar 200mg de cefalim (cefalotina) EV de 6/6h. Temos na clinica um fr/amp de


1g. Como proceder? Precisaremos diluir o medicamento há somente soluto,a quantidade de solvente
que vou utilizar sera de 10ml, sendo a quantidade do soluto e de 1g = 1.000mg, fazendo sempre a
conversão quando necessária.

1.000mg__________10ml
200mg____________Xml
X . 1.000 = 200.10 X = 2.000/1.000
X . 1.000 = 2.000 X = 2ml
R: sera administrado 2 ml que equivale a 200 mg de cefalotina
PM, 10 mg de dexametasona foram diluídas em 50 mL de soro fisiológico. Dessa solução, a
prescrição médica é de infusão de, apenas, 32 mL. Qual dosagem de dexametasona o paciente
receberá?

PROF. ALBERTO LIC. FARMACOLOGIA


26

a) 0,8 mg c) 6,4 mg
b) 4,5 mg d) 32 mg.

Você trabalha no setor de clínica cirúrgica, prepara-se para administrar a seguinte prescrição: 30mg
de dipirona EV. O paciente perdeu o acesso venoso e está difícil puncionar um novo. Ao comunicar
o médico, o mesmo modifica via de administração para VO, na prescrição. Na instituição, está
disponível, somente frasco em gotas com 15mg/mL. Sendo assim, quantas gotas serão necessárias?

a) 120 c) 60
b) 100 d) 40

1-Foi prescrito para um paciente com peritonite grave, 30mg de Metronidazol de 12/12h. Calcule o
volume a ser administrado considerando que a apresentação do Metronidazol é de 0,5%.

Para atender a uma prescrição de 60mg de Garamicina, o enfermeiro deverá aspirar quantos ml da
ampola contendo 40mg/ml?

III. II- Cálculo de Transformação de Soro

Esse cálculo é utilizado quando precisamos de uma determinada concentração de soro e temos
disponível na unidade soro com concentração diferente.

Cálculo de Rediluição

Rediluição é o ato de diluir ainda mais o medicamento, aumentando o volume do solvente ( água
destilada, soro fisiológico, soro glicosado ou diluente para injeção), com o objetivo de obter dosagens
pequenas, ou seja concentrações menores de soluto, porém com um volume que possa ser trabalhado
(aspirado) com segurança. É o cálculo mais utilizado na pediatria e unidade neonatal.

PROF. ALBERTO LIC. FARMACOLOGIA


27

1-Calcule o gotejamento em gotas por minuto para infundir 500 ml de uma determinada solução em
24h.

gt/min = V / t . 3 500ml / 24h . 3 500ml / 72h = 6,9444 ≈ 7 gt/min

2-Calcule o gotejamento em gotas por minuto para infundir 500ml de uma solução em 4h e 30 min.
Primeiro, devemos calcular quantos minutos têm 4h e 30 min: 1h – 60min.

3-Calcule o gotejamento em microgotas por minuto para infundir 50ml de uma solução em 45min.
mgt/min = V . 60 / T 50 . 60 / 45 ... 3000 / 45 ... 66,66 microgotas por minuto ≈ 67 mgt/min

III. III- CÁLCULOS COM INSULINA


A insulina é sempre medida em unidades internacionais (UI) ou (U). Atualmente existem no mercado
frascos de insulina graduada em 100 UI/ml e seringas de insulina graduadas também em 100 UI/ml.
REGULAR (simples ou composta) ação rápida ou média - aspecto límpida
NPH – ação lenta – aspecto leitoso
Insulina glargina (Lantus) – ação contínua (uma única dose a cada 24 h) – aspecto incolor
A insulina é sempre medida em unidades internacionais (UI) ou (U).
Atualmente existem no mercado frascos de insulina graduada em 100 UI/ml e seringas de
insulina graduadas também em 100 UI/ml.

PROF. ALBERTO LIC. FARMACOLOGIA


28

EXERCÍCIOS DE CALCULO DE INSULINA


10-Prescrição Médica: 30UI de insulina, tenho frasco com 100 UI/ml e seringas de 3ml quanto devo
aspirar?

100UI---------1 ml 30= 100x x=30:100


30UI-------- X ml 100x=30 x= 0,3
R: vai apirar 0,3 ml na seringa de 3 ml.

Trabalho individual
1-Prescrição Médica: Insulina NPH 30U subcutânea. Quantos ml de insulina deverão ser administrados,
sendo que na unidade temos insulina NPH 40UI e a seringa é de 3ml.

2-Problema: Prescrição Médica 20 UI de insulina NPH rotulado 100 UI/ml e seringa de insulina
graduada 100 UI/ml.
III.IV- CÁLCULO COM PORCENTAGEM

PORCENTAGEM: e outra forma de expressar concentração. O termo por cento (%) significa centésimo.
Um percentual é uma fração cujo numerador é expresso e o denominador que não aparece é sempre 100.
Ou seja, o número que vem antes do % indica quantas partes de soluto existe em 100 partes da solução.

Exemplo 1: 5% indica que temos 5g de soluto em 100 ml de solvente, se temos um soro glicosado a 5%
então temos 5 gramas de glicose em cada 100 ml desse soro.

2-Quantos gramas de princípio ativo temos na solução 5% a 200ml?

Se a solução está a 5%, temos 5g a cada 100ml


5g-------------------100ml X - 5x200 = 10g
Xg-------------------200ml
3-No CTI,um paciente apresenta quadro de hipocalemia de 2,6mEq/l. O médico prescreveu uma solução
de 250 ml de soro fisiológico e 3gramas cloreto de potássio.No CTI,existem ampolas de 10ml a 10% de
kcl.O volume de cloreto de potássio que deve ser acrescentado ao frasco de soro,em mililitros,é de:
A) 20 C) 40 E) 25
B) 30 D) 50

4-Se eu tenho 1 grama em 10 ml em quantos ml vou ter 3 gramas?


10ml---------1grama 1x=30 X= 30ml
x---------------3gramas X= 30:1

PROF. ALBERTO LIC. FARMACOLOGIA


29

4-Paciente precisa receber 120 mg de aminofilina diluída em 50 ml de SG 5%. Dispõe na unidade


medicamento em ampolas de 10 ml a 2,4%. Para atender a prescrição deverá administrar de aminofilina
a 2,4% ? 2,4% quer dizer que eu tenho 2,4gramas em 100ml

2,4 gramas ------------ X ----------------------- X=24:100


100ml 10ml X= 0,24g
100x=24
Quantos ml de soro de glicose teremos que utilizar para administrar 30g de glicose? Se o soro é a 10%,
temos 10g a cada 100ml, como precisamos de 30g, quantos ml precisaremos?

PROF. ALBERTO LIC. FARMACOLOGIA

Você também pode gostar