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NOÇÕES DE

FA R M A C O L O G I A

PROF: CAROLINE
NOVAES
OBJETIVOS
 Listar cuidados mais comuns a serem seguidos no preparo e
administração das várias formas farmacêuticas;

 Calcular dosagens de medicamentos, aplicando fórmulas matemáticas


fundamentais, unidades de medida, frações ordinárias e porcentagens;

 Correlacionar os diversos tipos de medicamentos e suas funções no


tratamento de patologias que acometem o corpo humano.
FARMACOLOGIA
O que é a farmacologia?

Pode ser definida como o estudo de substancias
que interagem com sistemas vivos por meio de processos
químicos, principalmente por ligação a moléculas reguladoras
e ativação ou inibição de processos corporais normais. Essas
substancias podem ser produtos químicos administrados para
se obter um efeito terapêutico benéfico sobre algum processo
no paciente, ou por seus efeitos tóxicos sobre processos
reguladores
em parasitas que infectam o paciente.
FARMACOLOGIA

FARMACOLOGIA MÉDICA
 Com frequência definida como a ciência das substancias usadas para
prevenir, diagnosticar e tratar doenças.

TOXICOLOGIA
 E o ramo da farmacologia que lida com os efeitos indesejáveis de
produtos químicos sobre sistemas vivos, desde células individuais de
seres humanos ate ecossistemas complexos.
ORIGEM DOS FÁRMACOS
Sintéticas

Animal

Vegetal

Mineral
CONCEITOS

REMÉDIO
 É um termo de conceito amplo, significando tudo aquilo que é utilizado
como solução ou “jeito” para resolver um determinado problema,
portanto sem definição e utilização científica.
EXEMPLOS DE REMÉDIO

 BANHO QUENTE ou MASSAGEM para diminuir as tensões.


 Chazinho caseiro.
 Repouso em caso de resfriado.
 Hábitos alimentares saudáveis e prática de atividades físicas para
evitar o desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis.
 Medicamentos para curar doenças.
MEDICAMENTO

 É o preparado farmacêutico, adequado à via de administração, local de


ação, etc. Pode conter um ou mais fármacos.

TIPOS DE MEDICAMENTOS
 Alopático

 Fitoterápico

 Homeopático
ALOPÁTICOS

 A alopatia tem como princípio norteador a cura pelo contrário, em que o


medicamento funcionaria com um efeito oposto aos sintomas sentidos pelo
paciente doente.
HOMEOPATIA
 A homeopatia trabalha de modo um pouco diferente. Ela acredita no processo
de cura por meio de semelhante curando semelhante. A base dessa cura
ocorre mediante medicamentos não muito agressivos ao corpo, os quais agem
imitando os sintomas que o paciente está sofrendo. Assim, acontece uma piora
leve inicial, culminando em uma reação do próprio organismo, pois há um
fortalecimento nos seus mecanismos de defesa, ocasionando, portanto, a cura
do paciente.
FITOTERAPICOS
 A base da produção de fitoterápicos são as plantas medicinais. Esse tipo de
medicamento passa por um processo de industrialização e utiliza a planta ou
parte dela como princípio ativo.
MEDICAMENTO
DILUIÇÃO
 É a recomendação da solução e volume para diluir o medicamento, em
função do pH e da solubilidade do mesmo.

MEDICAMENTOS INCOMPATÍVEIS
 Medicamentos e soluções cujos princípios ativos não devem ser misturados.
MEDICAMENTO
INTERAÇÃO
 É a interferência de um medicamento na ação, na absorção, no metabolismo
ou na excreção de outras substância.

IMCOMPATIBILIDADE MEDICAMENTOSA
 São reações física ou química entre dois ou mais medicamentos in vitro,
antes que atinja a circulação sanguínea, quando as soluções são misturadas
na mesma seringa, equipo ou frasco.
MEDICAMENTO

REAÇÃO ADVERSA
 Segundo a organização mundial de saúde, reação adversa a medicamentos,
ou RAM, é qualquer efeito prejudicial ou indesejado que se apresente após a
administração de doses de medicamentos normalmente utilizadas no
homem para profilaxia, diagnóstico ou tratamento de uma enfermidade.
Modo de administração
 Bolus: é a administração realizada em tempo menor ou igual a 1 minuto.

 Infusão rápida: é a administração realizada entre 1 e 30 minutos.

 Infusão lenta: é a administração realizada 30 e 60 minutos.

 Infusão contínua: é a administração realizada em tempo superior a,


ininterruptamente 60 minutos.
FORMAS FARMACÊUTICAS: SÓLIDAS,
SEMISSÓLIDAS E LÍQUIDAS.

FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS


 Os comprimidos são a forma farmacêutica mais comumente encontrada e quase
todos os fármacos estão nessa forma. O comprimido nada mais é que uma mistura
de pós e/ou grânulos, contendo o fármaco e seus adjuvantes, tudo passado por um
processo de compressão.
FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS
 Comprimidos efervescente
 Comprimidos mastigáveis
 Comprimidos vaginais
 Drágea
 Supositórios
 Pastilhas
FORMAS FARMACÊUTICAS: SÓLIDAS,
SEMISSÓLIDAS E LÍQUIDAS

FORMAS FARMACÊUTICAS SEMISSÓLIDAS


 Pomadas
 Cremes
 Géis
 Pastas
 Cataplasmas
FORMAS FARMACÊUTICAS: SÓLIDAS,
ESEMISSÓLIDAS E LÍQUIDAS
FORMAS FARMACÊUTICAS LÍQUIDAS
 Por via oral, a maioria das soluções líquidas é mais usada para
crianças e idosos, devido à fácil administração e deglutição quando
comparadas a cápsulas e comprimidos. Por serem líquidas, também
admitem a variação de dosagem pela mudança do volume a ser
administrado.
FORMAS FARMACÊUTICAS LÍQUIDAS

Elas podem ser feitas para uso:


 Oral
 Injetável
 Tópico (sobre a pele)
 Oftálmico.
FORMAS FARMACÊUTICAS LÍQUIDAS

FORMAS LÍQUIDAS
 Xaropes
 Elixires
 Colírios
 Soluções Injetáveis
 Emulsões
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO

VIA ORAL VIA RETAL VIA SUBLINGUAL


V
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO

VIA NASAL VIA PARENTERAL USO TÓPICO

USO VAGINAL
Há diferenças entre esses medicamentos?
REFERÊNCIA

 O medicamento de referência é o medicamento inovador, devidamente


cadastrado no órgão regulador (ANVISA), cuja eficácia, segurança e qualidade
foram comprovadas diante do órgão competente por ocasião do registro.
GENÉRICO

 O medicamento genérico é o que possui o mesmo princípio ativo, a mesma


concentração, a mesma forma farmacêutica, a mesma via de administração
e a mesma indicação terapêutica do medicamento de referência. Ele pode
ser intercambiado, ou seja, substituído. Traz apenas o nome do princípio
ativo. Não tem nome comercial.
SIMILAR

 O medicamento similar é uma “cópia”, que apresenta o(s) mesmo(s)


princípio(s) ativo(s), a mesma concentração, forma farmacêutica, via de
administração, posologia e indicação terapêutica do de referência, e tal como
este, registrado na ANVISA.

 Ao similar, é permitido diferir somente em características relativas ao tamanho


e forma farmacêutica, prazo de validade, embalagem, rotulagem, excipientes e
veículo. Esse medicamento tem também um nome comercial.
Como identificar e diferenciar medicamentos de
referência, genéricos e similares?

REFERÊNCIA GENÉRICO SIMILAR


TÉCNICA DE LAVAGEM DAS MÃOS
ROTINA PARA ADMINISTRAÇÃO DE
MEDICAMENTOS INJETAVEIS

 Antes de iniciar o preparo do medicamento leia atentamente a prescrição


médica e confira os dados do rótulo do fármaco com os da prescrição. Em
caso de dúvidas, consulte o Farmacêutico.

 Verifique na prescrição o tipo de diluente recomendado e a via de


administração;
ROTINA PARA ADMINISTRAÇÃO DE
MEDICAMENTOS INJETAVEIS

 Confira, no protocolo, se o diluente sugerido é adequado ao produto ou


ligue para a Farmácia;
 Selecione previamente todo o material necessário para realizar a diluição do
medicamento, evitando que tenha que interromper o procedimento de
diluição;
 Lave as mãos com água e sabão e seque-as com papel-toalha, seguindo a
técnica recomendada (p. 14);
 Dilua um medicamento de cada vez;
ROTINA PARA ADMINISTRAÇÃO DE
MEDICAMENTOS INJETAVEIS

 Jamais coloque sobre a bancada de diluição mais de um produto, evitando


dessa forma que ocorram erros e troca de medicamentos;

 Após a diluição, alguns medicamentos podem ser guardados para serem


utilizados posteriormente. Nestes casos, identifique corretamente o frasco do
medicamento (ver modelo de etiqueta p.12) e acondicione-o conforme a
indicação do protocolo. Em caso de dúvida, consulte o farmacêutico;
ROTINA PARA ADMINISTRAÇÃO DE
MEDICAMENTOS INJETAVEIS

 Jamais administre um medicamento previamente diluído sem certificar-se de


que este ainda está dentro do período de validade e que contém todas as
informações sobre sua diluição escritas na etiqueta de identificação;

 Administre somente medicamento que esteja prescrito pelo médico


assistente. Quando você descumpre esta regra, está se responsabilizando
integralmente por qualquer dano, decorrente deste ato que, por ventura,
venha a ocorrer com o paciente;
ROTINA PARA ADMINISTRAÇÃO DE
MEDICAMENTOS INJETAVEIS

 ATENÇÃO: Nem todo medicamento pode ser diluído com soro fisiológico 21
e nem todo medicamento pode ser guardado na geladeira. Siga as
orientações dos fabricantes.
REFERÊNCIAS
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1.ed.RiodeJaneiro:McGraw-HillInteramericanadoBrasil,2007.1821p.

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HARDMAN,J.G.;LIMBIRD,L.E.Goodman&Gilman.AsBasesFarmacológicasdaTerapêutica.McGrawHill,11ªed.20
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RANG,H.P.;DALE,M.M.;RITTER,J.M.;GARDNER,P.Farmacologia.Elsevier,6ªed.2007.

FarmacologiaHumana,Brody,EditoraElsevier,4ªedição,2006.
REFERÊNCIAS
Protocolos de preparo e administração de medicamentos: Pulsoterapia e Hospital Dia/
Organizado por Eugenie Desirée Rabelo Néri...[et al.].– Fortaleza: Universidade Ferderal do
Ceará, Hospital Wlater Cantídio, 2008. 32p.
Mato Grosso. Secretaria de Estado da Saúde. Manual sobre medicamentos: acesso e uso. /
Organizado por Kelli Carneiro de Freitas Nakata. Cuiabá-MT: Secretaria de Estado da Saúde do
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Fundamentos de Farmacologia. / NT Editora. Brasília: 2014. 156p.
KATZUNG, B. G. Farmacologia Básica e Clínica Farmacologia Básica e Clínica Farmacologia
Básica e Clínica. 13. ed. Porto Alegre: AMGH, 2017.
NELSON, David L. Princípios da bioquímica Princípios da bioquímica Princípios da bioquímica.
Porto Alegre: Artmed - Grupo A, 2014.
RANG, Humphrey Peter. Farmacologia Farmacologia Farmacologia: Rang & Dale. 8. ed. Rio de
Janeiro: Elsevier Medicina Brasil, 2016.

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