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Objetivos:
• REMÉDIO: é um termo de conceito amplo, significando tudo aquilo que é utilizado como
solução ou “jeito” para resolver um determinado problema, portanto sem definição e utilização
científica.
TIPOS DE MEDICAMENTOS
• DE REFERÊNCIA: conforme a definição do inciso XXII, artigo 3º, da Lei n. 6.360, de 1976
é um produto inovador, registrado no órgão federal responsável pela vigilância sanitária e
comercializado no País cuja eficácia, segurança e qualidade foram comprovadas
cientificamente junto ao órgão federal competente por ocasião do registro.
• ALOPÁTICOS: são os medicamentos que produzem efeitos contrários aos da doença.
São os mais usados e receitados pelos profissionais de saúde. Pode-se dizer que são os mais
usados em todo o mundo.
• DOSE: é uma quantidade de algo (químico, físico ou biológico) que biologicamente poderá
ter impacto num organismo; quanto maior a quantidade, maior a dose.
• DOSE MÁXIMA: diz-se é o limite da quantia do princípio ativo que pode ser introduzida
em uma cápsula, comprimido, ampola ou volume de líquido a ser ingerido por vez.
• DOSE MÍNIMA: fala-se sobre a menor dose eficaz de um fármaco que pode ser
administrada a uma pessoa e pode ser observado o resultado terapêutico.
FORMAS FARMACÊUTICAS
• COMPRIMIDO: um conceito geral define como forma farmacêutica sólida contendo uma
dose única de um ou mais princípios ativos, com ou sem excipientes, obtida pela compressão
de volumes uniformes de partículas. Pode ser de uma ampla variedade de tamanhos e
formatos, apresentar marcações na superfície e ser revestido ou não.
• PÓ: forma farmacêutica sólida contendo um ou mais princípios ativos secos e com
tamanho de partícula reduzido, com ou sem excipientes.
• ÓVULO: é forma farmacêutica sólida de dose única que pode ter vários formatos, mas
que é usualmente ovóide. Contém um ou mais princípios ativos dispersos ou dissolvidos em
uma base adequada. Adaptado para introdução no orifício vaginal, fundem-se, derretem ou
dissolvem na temperatura do corpo.
• XAROPE: forma farmacêutica aquosa caracterizada pela alta viscosidade, que apresenta
não menos que 45% de sacarose ou outros açúcares nas suas formas farmacêuticas líquidas.
Os xaropes geralmente contêm agentes flavorizantes.
• CREME: forma farmacêutica semi-sólida que consiste de uma emulsão, formada por uma
fase lipofílica e uma fase aquosa. Contém um ou mais princípios ativos dissolvidos ou
dispersos em uma base apropriada e é utilizado normalmente para aplicação externa na pele
ou nas membranas mucosas.
• EMPLASTO: forma farmacêutica semi-sólida para aplicação externa. Consiste de uma
base adesiva contendo um ou mais princípios ativos distribuídos em uma camada uniforme
num suporte apropriado feito de material sintético ou natural. Destinado a manter o princípio
ativo em contato com a pele, atuando como protetor ou como agente queratolítico.
• GEL: forma farmacêutica semi-sólida com um ou mais princípios ativos, que contém um
agente gelificante para fornecer firmeza a uma solução ou dispersão coloidal (um sistema no
qual partículas de dimensão coloidal – tipicamente entre 1 nm e 1 mm – são distribuídas
uniformemente através do líquido). Um gel pode conter partículas suspensas. É uma forma
farmacêutica obtida a partir da hidratação de alguns compostos orgânicos macromoleculares
(geleificantes) sendo, em geral, transparentes. É uma preparação livre de gorduras (oil-free),
cujo teor de água é bastante elevado. Como consequência, os géis são laváveis e mais
susceptíveis à contaminação microbiana.
• PASTAS: são formas farmacêuticas de consistência semi sólida, firme e que apresentam
quantidade apreciável de pós, sendo destinadas ao uso externo. As pastas apresentam
grande poder secativo, podendo ser preparadas com excipientes lipofílicos ou hidrofílicos e
geralmente são constituídas pelo fármaco (na forma de pó), excipientes e por um umectante
(glicerina).
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
• VIA ENTERAL: ocorre quando o medicamento entra em contato com qualquer um dos
segmentos do trato gastrointestinal. consiste na trituração de comprimidos ou abertura de
cápsulas e dissolução do conteúdo em água para posterior administração.
• VIA TÓPICA: Utiliza-se essa via quando os medicamentos são administrados sobre a
pele, de modos diferentes e em várias formas de apresentação farmacêutica, com o propósito
fundamental de exercerem ações locais.
• EPIDURAL: é a via usada para produzir analgesia sem indução de ataxia. é um tipo de
anestesia parcial que bloqueia a dor de apenas uma região do corpo.
• NASAL: é a aplicação de fármacos no nariz, para obtenção de efeito local ou nos demais
órgãos do sistema respiratório.
• RETAL: Os medicamentos administrados por via retal são os supositórios. São receitados
quando a pessoa não pode tomar o medicamento por via oral. Nem todos os medicamentos
podem ser administrados por essa via. Eles podem ter efeito local ou sistêmico, entretanto
essa via não é bem aceita pelos pacientes sob alegação de incômodo, preconceito, restrições
culturais etc.
REFERÊNCIAS
Descritores em Ciências da Saúde: DeCS [Internet]. ed. 2017. São Paulo (SP): BIREME / OPAS /
OMS. 2017 [atualizado 2017 Mai; citado 2017 Jun 13]. Disponível em: http://decs.bvsalud.org.
ZANINI, A.C., OGA S. – Farmacologia aplicada. 5º ed. São Paulo: Atheneu, 1994.