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Centro Universitário Nobre

Curso Bacharelado em Psicologia Turno Noturno


Disciplina Psicofarmacologia Turma Psicologia – 2ª Graduação
Docente André Henrique do Vale de Almeida Data 15/09/2023
Discente Sara Azevedo Lima Alves

CONCEITOS BÁSICOS EM FARMACOTERAPIA

Objetivos:

✓ Consolidar e aprofundar os conhecimentos a respeito dos temas desenvolvidos em sala


✓ Contextualizar o tema em estudo através de atividade complementar
✓ Estimular a articulação da teoria com a prática e a aproximação com o campo de atuação
profissional
✓ Desenvolver o aprendizado autônomo dos discentes e sua progressiva autonomia intelectual

DEFINIÇÕES DE TERMOS FARMACOLÓGICOS

• FÁRMACO: de acordo com a Anvisa – Agência Nacional de Vigilância Sanitária, um


fármaco é a principal substância de formulação de um medicamento, responsável pelo seu
efeito fitoterápico. Compreende-se também como um composto químico obtido por extração,
purificação, síntese ou semi-síntese que produz efeitos terapêuticos e profiláticos. Diz-se da
droga que, atuando no organismo vivo, é capaz de modificar parâmetros fisiológicos.

• MEDICAMENTO: é o produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado, com


finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico (Lei 5.991/73).
Compreende-se também como o preparado farmacêutico adequado à via de administração,
local de ação, etc. Um medicamento pode conter um ou mais fármacos em sua composição.

• DROGA: substância ou matéria-prima que tenha a finalidade medicamentosa ou sanitária


(Lei 5.991/73). Diz-se da substância química simples ou composta, de origem variada e
utilizada para vários fins, que em dose tão pequena, que não sirva como alimento, pode
produzir alterações somáticas ou fundamentais no organismo, benéfica ou maléfica.

• REMÉDIO: é um termo de conceito amplo, significando tudo aquilo que é utilizado como
solução ou “jeito” para resolver um determinado problema, portanto sem definição e utilização
científica.

• PRÓ-FÁRMACO: foi utilizado primeiramente por Albert, em 1958, para descrever


compostos que necessitavam de biotransformação prévia para promover efeito farmacológico
(Friis, Bundgaard, 1996; Chung, Ferreira, 1999; Wermuth, 2003; Ettmayer et al., 2004). Já em
uma definição expandida considera-se um pró-fármaco como um fármaco ativo, quimicamente
transformado em um derivado inativo, que é convertido por um ataque químico ou enzimático
ou de ambos no fármaco matriz no organismo, antes ou após alcançar seu local de ação

TIPOS DE MEDICAMENTOS

• GENÉRICO: são medicamentos que têm as mesmas características e produzem no


organismo os mesmos efeitos que um medicamento de marca, mas não têm nome comercial
e são vendidos pelo princípio ativo (substância que produz os efeitos terapêuticos).

• SIMILAR: medicamento similar é aquele que contém o mesmo ou os mesmos princípios


ativos, apresenta mesma concentração, forma farmacêutica, via de administração, posologia e
indicação terapêutica, e que é equivalente ao medicamento registrado no órgão federal
responsável pela vigilância sanitária.

• DE REFERÊNCIA: conforme a definição do inciso XXII, artigo 3º, da Lei n. 6.360, de 1976
é um produto inovador, registrado no órgão federal responsável pela vigilância sanitária e
comercializado no País cuja eficácia, segurança e qualidade foram comprovadas
cientificamente junto ao órgão federal competente por ocasião do registro.
• ALOPÁTICOS: são os medicamentos que produzem efeitos contrários aos da doença.
São os mais usados e receitados pelos profissionais de saúde. Pode-se dizer que são os mais
usados em todo o mundo.

• FITOTERÁPICO: medicamentos fitoterápicos são aqueles obtidos com emprego exclusivo


de matérias-primas ativas vegetais. Não se considera medicamento fitoterápico aquele que
inclui na sua composição substâncias ativas isoladas, sintéticas ou naturais, nem as
associações dessas com extratos vegetais. Os medicamentos fitoterápicos, assim como todos
os medicamentos, são caracterizados pelo conhecimento da eficácia e dos riscos de seu uso,
assim como pela reprodutibilidade e constância de sua qualidade.

• HOMEOPÁTICO: segundo a farmacopeia homeopática brasileira (FHB), é toda


apresentação farmacêutica destinada a ser ministrada segundo o princípio da similitude, com
finalidade preventiva e terapêutica, obtida pelo método de diluições seguidas de sucussões
(agitação) e /ou triturações sucessivas. Substância portadora de conhecida grade
sintomatológica evidenciada pelas patogenesias e preparada de acordo às normas da
farmacotécnica homeopática.

• DOSE: é uma quantidade de algo (químico, físico ou biológico) que biologicamente poderá
ter impacto num organismo; quanto maior a quantidade, maior a dose.

• DOSE MÁXIMA: diz-se é o limite da quantia do princípio ativo que pode ser introduzida
em uma cápsula, comprimido, ampola ou volume de líquido a ser ingerido por vez.

• DOSE MÍNIMA: fala-se sobre a menor dose eficaz de um fármaco que pode ser
administrada a uma pessoa e pode ser observado o resultado terapêutico.

• PLACEBOS: são substâncias inativas ou intervenções, utilizadas com maior frequência


em estudos controlados para a comparação com fármacos potencialmente ativos.

• EFEITO COLATERAL: é um efeito não pretendido (adverso ou benéfico) causado por


medicamento utilizado em doses terapêuticas. A palavra “colateral” denota algo de
importância secundária. Dessa forma, o uso dessa expressão pode minimizar a percepção de
dano quando o efeito é prejudicial1. Como esse termo é frequentemente utilizado de forma
inapropriada, a Agência Europeia de Medicamentos (EMEA) o considera ultrapassado e
recomenda abolir sua utilização.

• IDIOSSINCRASIA: é um termo impreciso que foi definido como resposta anormal


geneticamente determinada a um fármaco, mas nem todas as reações idiossincráticas têm
causa farmacogenética. Diz-se do estado de sensibilidade anormal, de natureza genotípica,
propiciando manifestações nítidas frente a substâncias para as quais a maioria dos indivíduos
se mostra indiferente.

• REAÇÃO ADVERSA A MEDICAMENTO (RAM): é qualquer resposta prejudicial ou


indesejável, não intencional, a um medicamento, que ocorre nas doses usualmente
empregadas no homem para profilaxia, diagnóstico, terapia da doença ou para a modificação
de funções fisiológicas. A RAM é caracterizada pela existência de uma relação causal
específica entre o medicamento e a ocorrência. Toda reação adversa a medicamento é um
evento adverso, mas nem todo evento adverso é uma RAM. É importante também esclarecer
a diferença entre RAM e intoxicação medicamentosa – a primeira ocorre com o uso do
medicamento em dose terapêutica e a segunda em superdose.

• RECONCILIAÇÃO DE MEDICAMENTOS: Processo formal de obtenção de uma lista


completa e precisa de cada medicação em uso por um paciente em casa, incluindo as
indicações de nome, dosagem, frequência e via de administração, e comparação da
admissão, transferência e/ou finalização do medicamento. O ajuste de medicamentos é feito
para evitar erros de medicação.

FORMAS FARMACÊUTICAS

As formas farmacêuticas foram desenvolvidas para facilitar a administração de medicamentos a


pacientes de faixas etárias diferentes ou em condições especiais. Assim, apresente a definição
das formas farmacêuticas ressaltando a diferença entre elas.

• COMPRIMIDO: um conceito geral define como forma farmacêutica sólida contendo uma
dose única de um ou mais princípios ativos, com ou sem excipientes, obtida pela compressão
de volumes uniformes de partículas. Pode ser de uma ampla variedade de tamanhos e
formatos, apresentar marcações na superfície e ser revestido ou não.

• COMPRIMIDO EFERVESCENTE: comprimido contendo, em adição aos ingredientes


ativos, substâncias ácidas e carbonatos ou bicarbonatos, os quais liberam dióxido de carbono
quando o comprimido é dissolvido em água. É destinado a ser dissolvido ou disperso em água
antes da administração.

• COMPRIMIDO ORODISPERSÍVEL: assim são denominados os comprimidos que se


desintegram ou se dissolvem rapidamente quando colocados sobre a língua.

• COMPRIMIDO PARA COLUTÓRIO: trata-se do comprimido que deve ser dissolvido em


água para a preparação do colutório, que é um líquido destinado ao enxágue bucal com ação
sobre as gengivas e as mucosas da boca e da garganta. Não deve ser deglutido.

• PÓ: forma farmacêutica sólida contendo um ou mais princípios ativos secos e com
tamanho de partícula reduzido, com ou sem excipientes.

• PÓ LIOFILIZADO PARA SOLUÇÃO INJETÁVEL: pó estéril destinado à adição


subsequente de líquido para formar uma solução. Preparado por liofilização, um processo que
envolve a remoção de água dos produtos pelo congelamento a pressões extremamente
baixas.

• SUPOSITÓRIO: forma farmacêutica sólida de vários tamanhos e formatos, adaptada para


introdução no orifício retal, vaginal ou uretral do corpo humano, contendo um ou mais
princípios ativos dissolvidos ou dispersos numa base adequada. Os supositórios fundem-se,
derretem ou dissolvem na temperatura do corpo.

• ÓVULO: é forma farmacêutica sólida de dose única que pode ter vários formatos, mas
que é usualmente ovóide. Contém um ou mais princípios ativos dispersos ou dissolvidos em
uma base adequada. Adaptado para introdução no orifício vaginal, fundem-se, derretem ou
dissolvem na temperatura do corpo.

• EMULSÃO: forma farmacêutica líquida de um ou mais princípios ativos que consiste de


um sistema de duas fases que envolvem pelo menos dois líquidos imiscíveis e na qual um
líquido é disperso na forma de pequenas gotas (fase interna ou dispersa) através de outro
líquido (fase externa ou contínua). Normalmente é estabilizada através de um ou mais agentes
emulsificantes.

• SOLUÇÃO: forma farmacêutica líquida límpida e homogênea, que contém um ou mais


princípios ativos dissolvidos em um solvente adequado ou numa mistura de solventes
miscíveis.

• COLUTÓRIO: solução destinada ao enxágue bucal, com ação sobre as gengivas e as


mucosas da boca e da garganta. Não deve ser deglutido.

• ELIXIR: solução hidroalcoólica de sabor agradável e adocicado, contendo princípio(s)


ativo(s) dissolvido(s).

• SUSPENSÃO: forma farmacêutica líquida que contém partículas sólidas dispersas em um


veículo líquido, no qual as partículas não são solúveis.

• XAROPE: forma farmacêutica aquosa caracterizada pela alta viscosidade, que apresenta
não menos que 45% de sacarose ou outros açúcares nas suas formas farmacêuticas líquidas.
Os xaropes geralmente contêm agentes flavorizantes.

• CREME: forma farmacêutica semi-sólida que consiste de uma emulsão, formada por uma
fase lipofílica e uma fase aquosa. Contém um ou mais princípios ativos dissolvidos ou
dispersos em uma base apropriada e é utilizado normalmente para aplicação externa na pele
ou nas membranas mucosas.
• EMPLASTO: forma farmacêutica semi-sólida para aplicação externa. Consiste de uma
base adesiva contendo um ou mais princípios ativos distribuídos em uma camada uniforme
num suporte apropriado feito de material sintético ou natural. Destinado a manter o princípio
ativo em contato com a pele, atuando como protetor ou como agente queratolítico.

• GEL: forma farmacêutica semi-sólida com um ou mais princípios ativos, que contém um
agente gelificante para fornecer firmeza a uma solução ou dispersão coloidal (um sistema no
qual partículas de dimensão coloidal – tipicamente entre 1 nm e 1 mm – são distribuídas
uniformemente através do líquido). Um gel pode conter partículas suspensas. É uma forma
farmacêutica obtida a partir da hidratação de alguns compostos orgânicos macromoleculares
(geleificantes) sendo, em geral, transparentes. É uma preparação livre de gorduras (oil-free),
cujo teor de água é bastante elevado. Como consequência, os géis são laváveis e mais
susceptíveis à contaminação microbiana.

• POMADA: forma farmacêutica semi-sólida para aplicação na pele ou nas membranas


mucosas, que consiste de solução ou dispersão de um ou mais princípios ativos em baixas
proporções em uma base adequada. São formas farmacêuticas de consistência macia e
aspecto pegajoso, que se destinam ao uso externo e que, normalmente, são preparados com
excipientes gordurosos ou com polietilenoglicóis. As pomadas, quando não são anidras,
apresentam uma quantidade muito pequena de água, funcionando uma película sobre a pele,
apresentando, portanto, um efeito oclusivo bastante pronunciado.

• PASTAS: são formas farmacêuticas de consistência semi sólida, firme e que apresentam
quantidade apreciável de pós, sendo destinadas ao uso externo. As pastas apresentam
grande poder secativo, podendo ser preparadas com excipientes lipofílicos ou hidrofílicos e
geralmente são constituídas pelo fármaco (na forma de pó), excipientes e por um umectante
(glicerina).

VIAS DE ADMINISTRAÇÃO

A via de administração é a maneira pela qual o medicamento entra em contato com o


organismo. A administração de medicamentos deve ser realizada com eficiência, segurança e
responsabilidade, a fim de que sejam alcançados os objetivos da terapêutica implementada.
As drogas podem ser em sua maioria, administradas por uma variedade de vias. A escolha da
via apropriada em determinada situação depende tanto da droga quanto de fatores
relacionados ao paciente. Defina as principais vias de administração abaixo:

• VIA ENTERAL: ocorre quando o medicamento entra em contato com qualquer um dos
segmentos do trato gastrointestinal. consiste na trituração de comprimidos ou abertura de
cápsulas e dissolução do conteúdo em água para posterior administração.

• VIA TÓPICA: Utiliza-se essa via quando os medicamentos são administrados sobre a
pele, de modos diferentes e em várias formas de apresentação farmacêutica, com o propósito
fundamental de exercerem ações locais.

• VIA PARENTERAL: é aquela realizada fora do trato gastrointestinal e é representada


pelas vias endovenosa, intramuscular, subcutânea e intradérmica.

• DERMATOLÓGICA: é a administração de medicamentos localmente, mais


frequentemente na pele íntegra. A medicação é absorvida através da camada epidérmica para
a derme. Utilizar a pele íntegra para absorver o medicamento e acarretar efeitos locais.

• EPIDURAL: é a via usada para produzir analgesia sem indução de ataxia. é um tipo de
anestesia parcial que bloqueia a dor de apenas uma região do corpo.

• INALATÓRIA: consiste em administrar partículas líquidas através de aparelho de


nebulização para efeito terapêutico em pacientes com problemas respiratórios e anestesia
geral.

• INTRADÉRMICA: é a administração ocorre em pequena quantidade entre a pele e o


tecido subcutâneo. É uma via de absorção muito lenta, utilizada principalmente na
administração da vacina BCG. O local comumente utilizado é a face anterior do antebraço e o
volume máximo é de 0,5 mL.
• INTRAMUSCULAR: A administração via intramuscular permite que o medicamento seja
injetado diretamente no músculo. É indicado para medicamentos de aplicação única ou de
efeito mais prolongado, como o caso de anticoncepcionais injetáveis; devem ter pequeno
volume. Não tem efeito tão imediato, se comparada com os medicamentos administrados por
via intravenosa, mas são bastante eficientes. Alguns cuidados devem ser tomados: higiene
das mãos antes da manipulação desses medicamentos e observação da indicação de uso dos
medicamentos, pois medicamentos contraindicados para via intramuscular, caso sejam
administrados por ela, podem causar danos musculares irreversíveis. Dependendo do
medicamento, a administração por via intramuscular pode causar dor no local de aplicação.

• INTRATECAL: Neste caso, o medicamento é injetado no canal medular. Para a via


intratecal, insere-se uma agulha entre duas vértebras na parte inferior da coluna vertebral
dentro do espaço ao redor da medula espinhal. Frequentemente é utilizada uma pequena
quantidade de anestésico local para tornar a zona da injeção insensível. Essa via é utilizada
quando é necessário que um medicamento produza um efeito rápido ou local no cérebro,
medula espinhal ou tecido que os envolvem (meninges) — por exemplo, para tratar
infecções nessas estruturas. Algumas vezes, anestésicos e analgésicos (como morfina) são
administrados dessa maneira.

• INTRAVENOSA: Na administração por via intravenosa, insere-se uma agulha diretamente


na veia. Assim, a solução que contém o medicamento pode ser administrada em doses únicas
ou por infusão contínua. Em caso de infusão, a solução é movida por gravidade (a partir de
uma bolsa de plástico colabável) ou por uma bomba infusora através de um tubo fino flexível
(cateter) introduzido em uma veia, geralmente no antebraço. A via intravenosa é a melhor
maneira de disponibilizar uma dose precisa por todo o corpo de forma rápida e bem
controlada. Ela também é utilizada na administração de soluções irritantes, que causariam dor
ou danificariam os tecidos se fossem administradas por injeção subcutânea ou intramuscular.
Uma injeção intravenosa pode ser mais difícil de administrar do que uma injeção subcutânea
ou intramuscular, já que inserir uma agulha ou cateter em uma veia pode ser difícil,
especialmente se a pessoa for obesa.

• NASAL: é a aplicação de fármacos no nariz, para obtenção de efeito local ou nos demais
órgãos do sistema respiratório.

• OFTÁLMICA: Consiste na aplicação de colírios e pomadas oftálmicas nos olhos. É a


administração de medicamentos na conjuntiva ocular. A absorção se dá principalmente pelo
epitélio do saco conjuntival, que, por ter uma pequena área, torna a absorção restrita. Os
medicamentos se apresentam sob a forma de pomada ou colírio.

• ORAL: é a administração de medicamentos pela boca sob a forma de comprimidos,


drágeas, pós, cápsulas ou líquidos com a finalidade da absorção pelo trato digestivo.

• OTOLÓGICA: é a aplicação de medicação no interior do canal auditivo, sem exercer


pressão prejudicial no tímpano.

• RETAL: Os medicamentos administrados por via retal são os supositórios. São receitados
quando a pessoa não pode tomar o medicamento por via oral. Nem todos os medicamentos
podem ser administrados por essa via. Eles podem ter efeito local ou sistêmico, entretanto
essa via não é bem aceita pelos pacientes sob alegação de incômodo, preconceito, restrições
culturais etc.

• SUBCUTÂNEA: Na via subcutânea, os medicamentos são administrados debaixo da pele,


no tecido subcutâneo. Nessa via, a absorção é lenta. As regiões de injeção subcutânea
incluem as regiões superiores externas dos braços, o abdome, a região anterior das coxas e a
região superior do dorso. Os locais de administração dessa via devem ser alternados para que
haja a absorção necessária do medicamento. É uma via muito utilizada para administração de
medicamentos contra trombose (heparina) e para diabetes (insulina). Os pacientes que mais
fazem uso dessa via são os bebês e idosos, por dificuldade de punção em suas veias

• SUBLINGUAL: Os medicamentos sublinguais são absorvidos rapidamente pela mucosa


sublingual. Nessa forma de administração, o medicamento (em comprimidos ou gotas) deve
ser colocado embaixo da língua e deve permanecer ali até a sua absorção total.

• TRANSDÉRMICA: significa “através da pele”, é uma via de administração de um


medicamento para administrar uma dose específica de medicamento através da pele na
corrente sanguínea, por exemplo, adesivos transdérmicos ou pomadas. Em síntese, um
tratamento é considerado transdérmico quando é capaz de conduzir um determinado
elemento da epiderme para a derme de maneira viável.
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REFERÊNCIAS

Brasil. Vocabulário Controlado de Formas Farmacêuticas, Vias de Administração e


Embalagens de Medicamentos , 1ª Edição / Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Brasília:
Anvisa, 2011.

Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Comissão da Farmacopeia Brasileira.


Formulário Nacional da Farmacopeia Brasileira. 5ª edição. Brasília: Agência Nacional de
Vigilância Sanitária, 2010. Disponível em: <http://portal.anvisa.gov.br/farmacopeias-virtuais>

Descritores em Ciências da Saúde: DeCS [Internet]. ed. 2017. São Paulo (SP): BIREME / OPAS /
OMS. 2017 [atualizado 2017 Mai; citado 2017 Jun 13]. Disponível em: http://decs.bvsalud.org.

DUNCAN, H.A. et al – Dicionário Andrei para enfermeiros e outros profissionais da


saúde, 2ªed, São Paulo, 1995

ZANINI, A.C., OGA S. – Farmacologia aplicada. 5º ed. São Paulo: Atheneu, 1994.

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