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TECNOLOGIA FARMACÊUTICA

AULA 1 - TECNOLOGIA FARMACÊUTICA:

Conceito – Ramo da ciência aplicada que estuda visa obter preparações farmacêuticas
dotadas de máxima atividade, doseadas com maior precisão e apresentação que lhe facilitem a
conservação e administração.

Objetivo – Conhecimento técnico e cientifico como objetivo industrial, obtenção de


preparações farmacêuticas na indústria, transformação de substancia medicamento em formas
farmacêuticas

 ! PROVA !  Transformação da substância em medicamento:

Síntese princípio ativo ----> Farmacêutica (planejamento, formulação, produção e controle de


qualidade) ------> Ensaios Pré – clinico (toxicologia, farmacologia, IN/VITRO (células) E
IN/VIVO (animais) ) -----> Ensaios clínicos (avaliar potencial terapêuticos em humanos).

Nos ensaios clínicos contem 5 fases: Fase 1 – em indivíduos sadios, Fase 2 – Pacientes
voluntários, Fase 3 – pacientes, Fase 4 – pesquisa pós-comercialização.

 A indústria farmacêutica no Brasil:

Lei 9.787 de 10 de fevereiro de 1999: Acesso ao medicamento da população brasileira.


Fortalecimento do SUS. Incentivo a indústria nacional.

Perfil do profissional farmacêutico industrial:

- Conhecimento aprofundado em gestão industrial

- Ferramenta de qualidade

- Normas nacionais e internacionais de boas práticas de fabricação

- Técnicas de controle de qualidade

- etc...

 CONCEITOS:

Fármaco: Uma substancia de estrutura química definida, com propriedades ativas, produzindo
efeito terapêutico.

Droga: Qualquer substancia que interaja com o organismo capaz de produzir algum efeito.
Insumo farmacêutico: Droga ou matéria-prima aditiva ou complementar de qualquer natureza
destinada a emprego em medicamentos.

Excipiente farmacêutico: Qualquer componente, que não seja substancia ativa, adicionado
intencionalmente a formulação de uma forma farmacêutica.

Remédio: São os cuidados que utilizam para curar ou aliviar os sintomas das doenças.

Medicamento: É um produtor farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado com


finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico.

Forma Farmacêutica: Estado final da apresentação dos PA(principio ativo), após operações
farmacêuticas executadas com a adição ou não de excipientes apropriados a fim de facilitar a
sua utilização e obter efeito terapêutico desejado, com característica apropriadas a uma
determinada VA(via de administração).

 Aspectos importantes da biofarmácia:

Estuda a inter-relação das propriedades físicos-químicas do fármaco, forma


farmacêutica, e da via de administração sobre a velocidade e a extensão da absorção
sistêmica do fármaco.

 Tipos de fórmulas:

Especialidade farmacêutica: Produto oriundo da indústria farmacêutica com registro na


ANVISA e disponível no mercado.

Magistrais: Fórmula constante de uma prescrição que estabelece composição, forma


farmacêutica e posologia.

Oficinais: Fórmula constante da farmacopeia brasileira ou de outros compêndios oficiais


reconhecidos pelo ministério da saúde.

 Componentes de fórmula farmacêutica:

Princípio Ativo, adjuvante e veículo/excipiente


AULA 2 – Forma farmacêutica e vias de administração

Via de administração: É o modo como o medicamento entra no organismo, é a “porta” por


onde ele entra para o nosso corpo.

Forma farmacêutica: São as diversas formas físicas que os medicamentos se apresentam.

 Atributos que a forma farmacêutica deve atender:

- Conter a quantidade adequada de fármaco

- Ser livre de materiais estranhos,

- Liberar fármaco na quantidade e com a velocidade adequada

- Ser formulada de acordo com a via de administração que se destina

- Ser bem aceita pelo paciente

- Ser adequada à estabilidade do fármaco

- Fornecer ação farmacológica ótima.

 O delineamento de formas farmacêuticas está relacionado ao tipo de efeito que o


fármaco exerce. Efeitos:

- Efeito local: Quando age no local onde é aplicado – pele ou mucosa – sem passar na
corrente sanguínea, ou quando age diretamente no sistema digestório.

- Efeito sistêmicos: Quando seu princípio ativo precisa ser absorvido e corrente sanguínea,
para depois chegar ao local da ação.

 Vias de administração:

Via oral: via mais natural, mais usada para automedicação, fácil aceitação pelo paciente.

Desvantagem: variações na absorção do fármaco.

Forma farmacêutica de uso oral:

Comprimidos – preparações solidas preparadas por compressão com auxílio de adjuvantes


farmacêuticos. Boa estabilidade, fácil administração

Capsulas – Constituída por um involucro duro, formado por duas partes que se encaixam, ou
mole, de forma e capacidade variáveis. Fármacos liberados com maior rapidez
Suspensões – Dispersões de partículas solidas do fármaco em um liquido aquoso no qual ele é
insolúvel. Disponibilizadas ao organismo como partículas finas prontas pra dissolução, após a
administração.

Soluções – Preparações liquidas, que contém uma ou mais substancia químicas dissolvidas em
um solvente adequado ou em uma mistura de solventes mutuamente miscíveis. São absorvidas
mais rapidamente do que aqueles fármacos em forma sólida.

Forma farmacêutica via retal: introdução do medicamento pelo reto para exercer efeitos locais
ou sistêmicos

Supositórios, soluções, pomadas – indicado para pacientes com dificuldade de deglutição,


inconscientes, crianças. Fármaco que são destruídos ou inativos no meio gástrico ou intestinal.

Via parental: De medicamentos injetáveis (intradérmica, subcutânea, intramuscular e


intravenosa. Absorção mais rápida e completa, maio precisão em determinar a dose,
administrar fármacos que são destruídos ou inativados pelo sistema digestório. Desvantagem:
possibilidade de dor ou irritação, mais cara e uma vez administrada a droga, impossível retirá-
la.

Via percutânea: Preparações aplicadas topicamente ou na pele para obtenção de um efeito


local ou sistêmico. (pomadas, cremes, pastas etc...)

Via oftálmica: São medicamentos a seres administrados nos olhos. Ex.: soluções, suspensões
e pomadas oftálmicas

Via nasal: Utilizado na cavidade nasal. Soluções ou suspensões na forma de gotas ou fino
aerossol

Via auricular: Viscosas, amolecer a cera do ouvido, aliviar a dor e combater infecções

Via pulmonar: Superfície de absorção par administração de ases e de aerossóis constituídos de


finíssimas partículas liquidas ou solidas.

Via vaginal: pomada, creme ou gel, comprimido, óvulos, ou pós para duchas vaginais.

 Reconhecendo a diferença entre medicamentos (Referência, genérico e similar)

Lei 9.787 de 10 de fevereiro de 1999 – dispõe sobre vigilância sanitária, estabelece


medicamento genérico, dispõe sobre a utilização de nomes genéricos em produtos
farmacêuticos e dá outras providências.
Medicamento de Referência: Produto inovador registrado no órgão federal responsável pela
vigilância sanitária e comercializado no País, cuja eficácia, segurança e qualidade foram
comprovadas cientificamente junto ao órgão federal competente por ocasião do registro.

Síntese princípio ativo ----> Farmacêutica (planejamento, formulação, produção e controle de


qualidade) ------> Ensaios Pré – clinico (toxicologia, farmacologia, IN/VITRO (células) E
IN/VIVO (animais) ) -----> Ensaios clínicos (avaliar potencial terapêuticos em humanos).

Ensaios clínicos:

Fase 1 – Indivíduos sadios (testado primeira vez em humanos) verificar se os efeitos


indesejáveis são suportáveis e determinar a melhor forma de administração e verificar como o
organismo reage ao fármaco (3 anos).

Fase 2 – Número maior de indivíduos. Objetivo avaliar a eficácia (se ele funciona para tratar
determinada doença) estabelecer uma dose ótima e um intervalo adequado entre as doses e
determinar os regimes de administração do novo fármaco. Obter informações mais detalhadas
sobre a segurança (toxicidade) em curto prazo. (3 anos).

Fase 3 – Pacientes. Medicamento é dado a um grupo extenso de pacientes para avaliar


novamente a eficácia e a segurança do produto. Pacientes divididos em dois grupos (controle
– recebe o tratamento padrão, já existentes no mercado, ou placebo, em casos de novas
substância e grupo investigacional- recebe o novo fármaco). (4 anos)

Fase 4 – Pesquisa pós-comercialização. Objetivo estabelecer o valor terapêutico surgimento


de novas reações adversas e ou confirmação da frequência de surgimento das já conhecidas e
as estratégias de tratamento. Estes estudos são essenciais para os medicamentos novos, pois
proporcional a avaliação do seu uso em grandes populações.

Medicamento Genérico:

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