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Normas do MAPA
Em relação aos anabolizantes, a Instrução
Normativa n o 55 de 1 o de dezembro de
2011, do MAPA no seu artigo 1 o proíbe “a
importação, a produção, a comercialização
Lorazepam XIV - Mefentermina XV -
Midazolam XVI - Metoexital XVII -
Pentazocina XVIII - Pentobarbital XIX -
Tiamilal XX - Tiopental XXI – Vimbarbita
Receituário Especial (Modelo)
lXXII - Zolazepam
LISTA C1: OUTRAS SUBSTÂNCIAS
SUJEITAS AO CONTROLE
ESPECIAL I - Acepromazina II -
Amitriptilina III - Azaperona IV -
Buspirona V - Carbamazepina VI -
Cetamina VII - Clomipramina VIII -
Clorpromazina IX - Detomidina X -
Desflurano XI - Dexmedetomidina XII -
Divalproato de Sódio XIII - Droperidol
XIV - Embutramida XV - Enflurano XVI -
Etomidato XVII - Fenitoína XVIII -
Flumazenil XIX - Fluoxetina XX -
GabapentinaXXI - Haloperidol XXII -
Halotano XXIII - Hidrato de CloralXXIV -
Imipramina XXV - Isoflurano XXVI -
Lamotrigina XXVII -
LevomepromazinaXXVIII - Maprotilina
XXIX - Mebezônio XXX - Medetomidina
XXXI - Metisergida XXXII -
Metocarbamol XXXIII- Metoxiflurano
XXXIV - Naloxona XXXV - Naltrexona
XXXVI - Nortriptilina XXXVII -
Oxicarbazepina XXXVIII - Paroxetina
Medicamentos XXXIX - PrimidonaXL - Promazina XLI -
LISTA A1: SUBSTÂNCIAS Propofol XLII - Protriptilina XLIII -
ENTORPECENTES I - Alfentanila II - Proximetacaina XLIV - Romifidina XLV -
Buprenorfina III- Butorfanol IV - Selegilina XLVI - Sertralina XLVII -
Dietiltiambuteno V - Difenoxilato VI - Sevoflurano XLVIII - Tetracaína XLIX -
Diidromorfina VII - Etorfina VIII - Tiletamina L - Topiramato LI -
Fentanila IX - Hidrocodona X - Tranilcipromina LII- Valproato de Sódio
Levalorfano XI -Petidina XII - Metadona LIII - Vigabatrina LIV - Xilazina LV –
XIII - Morfina XIV - Oximorfona XV - Miltefosina.
Propoxifeno XVI - Remifentanila XVII – LISTA C2: SUBSTÂNCIAS
Carfentanil. RETINÓICAS I - Acitretina II -
LISTA A2: SUBSTÂNCIAS Adapaleno III - Isotretinoína IV –
ENTORPECENTES PERMITIDAS Tretinoína.
SOMENTE EM CONCENTRAÇÕES LISTA C5: SUBISTÂNCIAS
ESPECIAIS I - Acetildiidrocodeína II - ANABOLIZANTES,
Codeína III - Dextropropoxifeno IV - BADRENÉRGICAS E QUE
Diidrocodeína V - Diprenorfina VI - INTERFEREMNO METABOLISMO
Etilmorfina VII - Folcodina VIII - ANIMAL I - Androstanolona II -
Nalbufina IX – Tramadol. Bolasterona III - Boldenona IV -
LISTA B: SUBSTÂNCIAS Clembuterol V - Cloroxomesterona VI -
PSICOTRÓPICAS E PRECURSORAS Clostebol VII - Drostanolona VIII -
I - Alprazolam II - Barbital III - Estanolona (Androstanolona) IX -
Bromazepam IV - Clonazepam V - Estanozolol X - Etilestrenol XI -
Clorazepato VI - Clordiazepóxido VII - Fluoximesterona XII - FormebolonaXIII -
Diazepam VIII - Estazolam IX - Mesterolona XIV - Metandienona XV -
Fenobarbital X - Flunitrazepam XI - Metandranona XVI - Metiltestosterona
Flurazepam XII - Hexobarbital XIII - XVII - Oxandrolona XVIII - Oximesterona
XIX - Oximetolona XX - Prasterona XXI - Receptores: Local onde o fármaco
Testosterona XXII – Trembolona. interage e produz um efeito farmacológico.
Proteínas possuidoras de um ou mais sítios
que, quando ativados por substâncias
Farmacodinâmica endógenas, são capazes de desencadear
uma resposta fisiológica.
“O que o fármaco faz com o corpo.”
Alvo para a ação dos medicamento.
A farmacodinâmica estuda os mecanismos pelos Basicamente, o alvo de ligação de um
quais um medicamento atua nas funções medicamento no organismo animal são
bioquímicas ou fisiológicas de um organismo vivo. macromoléculas proteicas com a função de:
enzimas, moléculas transportadoras, canais
É a ciência que estuda a inter-relação da
iônicos, receptores de neurotransmissores e
concentração de um fármaco e a estrutura alvo,
ácidos nucleicos.
bem como o respectivo Mecanismo de Ação.
A ligação dos medicamentos aos receptores
É a Ação do fármaco no Organismo. envolve todos os tipos de interação química
conhecidos: as iônicas polares (íondipolo
ou dipolodipolo), as de ponte de
hidrogênio, as hidrofóbicas, as de van der
Waals e as covalentes. Dependendo do tipo
de ligação entre o receptor e o
medicamento, a duração do efeito poderá
ser fugaz ou prolongada. As ligações do
tipo covalente são muito difíceis de se
desfazerem, portanto, uma vez estabelecida
a ligação medicamento receptor, esta será
irreversível. Um exemplo deste tipo é a
ligação dos agentes organofosforados com
a enzima acetilcolinesterase.
Com frequência, um mesmo receptor pode
ligar-se ao medicamento utilizando mais de
um tipo de interação química.
Medicamentos estruturalmente O conhecimento das características dos
inespecíficos: São aqueles cujo efeito receptores farmacológicos e suas funções
farmacológico não decorre diretamente da no organismo tem levado ao
estrutura química da molécula agindo em desenvolvimento de medicamentos cada
um determinado receptor, mas sim vez mais específicos e com menores efeitos
provocando alterações nas propriedades colaterais.
físico-químicas (como grau de ionização, Três características encontradas em alguns
solubilidade, tensão superficial e atividade grupos de medicamentos reforçaram a hipótese da
termodinâmica), acarretando mudanças em existência dos receptores:
mecanismos importantes das funções Alta potência: algumas substâncias
celulares e levando à desorganização de atuam, apresentando efeito farmacológico,
uma série de processos metabólicos. em concentrações muito baixas, da ordem
Medicamentos estruturalmente específicos: de 10 –9 até 10 –11 M
São aqueles cuja ação biológica decorre Especificidade química: isômeros
essencialmente de sua estrutura química. ópticos apresentando diferentes ações
Eles se ligam a receptores, isto é, farmacológicas
macromoléculas existentes no organismo, Especificidade biológica:
formando com eles um complexo, o que exemplificando, a epinefrina exerce um
leva a uma determinada alteração na função efeito acentuado sobre o músculo cardíaco,
célula.
porém apresenta fraca ação sobre o As proteínas G são os mensageiros entre os
músculo estriado. receptores e as enzimas responsáveis pelas
mudanças no interior das células.
*A proteína G são compostas por três
Receptores celulares: subunidades:
Dentre os receptores farmacológicos, há
α, β e γ (complexo αβγ), sendo que
um grupo de proteínas celulares, cuja
a porção β e γ não se dissociam.
função no organismo é atuar como
Todas as três subunidades estão
receptores de substâncias endógenas como
ancoradas na membrana citoplasmática,
os hormônios, neurotransmissores e
porém, podem deslocar-se livremente no
autacoides. A função desses receptores
plano da membrana.
fisiológicos está ligada à transmissão de
uma mensagem, quer de forma direta (via Quando o receptor é ocupado por
canal iônico existente nas membranas uma molécula do agonista ocorre uma
plasmáticas), ou indireta (via um segundo alteração conformacional no receptor,
mensageiro, que acarretará mudanças fazendo com que este adquira alta afinidade
bioquímicas em células alvo). Esses pelo complexo αβγ.
mecanismos de transmissão, muitas vezes A ligação do complexo αβγ com o
complexos, funcionam como integradores receptor provoca à dissociação do
de informações extracelulares. nucleotídeo difosfato de guanina (GDP)
ligado à porção α; este por sua vez é
substituído pelo trifosfato de guanina
(GTP) que causa a dissociação do trímero
da proteína G, liberando a subunidade α-
GTP ativada.
Enzimas
Vários medicamentos exercem seu efeito Tipos de proteína G:
farmacológico por meio da interação com Gs: estimulante (stimulation)
enzimas, atuando principalmente como dos receptores da adenilatociclase
inibidores destas. Gi: inibidora (inhibition)
dos receptores da adenilatociclase
Moléculas transportadoras
Go: relacionada aos canais
Alguns medicamentos exercem sua ação iônicos
farmacológica interferindo com as proteínas Gq: ativadora da fosfolipase
transportadoras, responsáveis pelo carreamento C.
de várias substâncias para o interior das células, Proteína G atua do sistema:
como por exemplo, glicose, aminoácidos, íons Adenilatociclase/3’,5’-
e neurotransmissores. monofosfato de adenosina cíclico
Receptores ligados à proteína G (cAMP)
Guanilatociclase/3’,5’-
monofosfato de guanosina cíclico
(cGMP)
Fosfolipase C/fosfato de
inositol/diacilglicerol
Esquema da proteína G nos segundos mensageiros e nos
Fosfolipase A2 /ácido
efetores celulares.
araquidônico/eicosanoides
Na regulação de canais
iônicos.
Sistema adenilato-ciclase/cAMP:
Uma proteína denominada Gs é
ativada após a ligação do
neurotransmissor ao seu respectivo
receptor e esta estimulará a enzima
adenilatociclase a produzir, a partir
do trifosfato de adenosina (ATP),
cAMP, que é considerado como um
dos segundos mensageiros.
Sistema guanilato-ciclase/cGMP:
Biografia
Livro farmacologia aplicada a
medicina veterinária.
Farmacocinética medvet.i
UFJF alguns imagens