Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Conceito:
Subdivisões da farmacologia
As subdivisões básicas são as seguintes:
⮚ Farmacologia geral;
⮚ Farmacologia aplicada;
⮚ Farmacognosia;
⮚ Farmacotécnica;
⮚ Farmacocinética;
⮚ Farmacodinâmica;
⮚ Farmacoterapia;
⮚ Farmacologia experimental;
⮚ Farmacologia clínica;
⮚ Toxicologia.
A farmacologia geralestuda os conceitos básicos e comuns de todas as drogas. A
farmacologia especial ou aplicada se ocupa dos fármacos reunidos em grupos de ação
farmacológica similar. A farmacognosia estuda a origem, as características, a estrutura
anatômica e composição química das drogas no seu estado natural, de matéria-prima, sob
a forma de órgãos ou organismos vegetais ou animais assim como dos seus extratos, sem
qualquer processo de elaboração. A farmacognosia trata especialmente das diversas
espécies das plantas e de sua estrutura macroscópica e microscópica. As chamadas
drogas naturais não são utilizadas pelos médicos alopatas, pois foram substituídas quase
totalmente por derivados sintéticos. Por outro lado a fitoterapia é objeto de investigação
em muitos centros de pesquisa.
Nos dias atuais, a farmacologia, que era uma fisiologia aplicada, passou a utilizar
técnicas da bioquímica, da biologia molecular, da patologia, da genética, da microbiologia,
da psicologia, da estatística e da matemática.
A farmacologia, por outro lado, contribui de modo decisivo para o exercício das
profissões da área de saúde: médicos, os veterinários, dentistas, enfermeiros,
farmacêuticos, educadores secretários, nutricionistas, higienistas e outros profissionais e
técnicos de áreas correlacionadas, como fisioterapeutas , terapeutas ocupacionais,
dietistas, técnicos de laboratórios de análises clínicas, técnicos de farmácia; todos eles
aplicam conhecimentos fármaco lógicos.
Dose: os efeitos das drogas não são necessariamente idênticos em todos os organismos,
podendo ainda variar para um mesmo organismo, em diferentes ocasiões. O conceito de
dose, portanto, subordina-se à variação biológica. As curvas que relacionam dose e efeito,
em geral, se aplicam a um indivíduo. Desse modo, a posse efetiva de uma droga será mais
caracterizada por curvas que relacionem dose e percentagem da resposta (ocorrência de
determinado efeito conseqüente à administração da droga) em uma amostra
populacional.
Índice terapêutico: define a relação de dose letal e dose efetiva mediante. Quanto maior o
índice terapêutico de uma droga, maior sua margem de segurança, pois ele indica a
distância entre a dose letal mediana e a dose efetiva mediana.
Medicamento magistral: é aquele prescrito pelo médico e preparado para cada caso, com
indicação de composição qualitativa e quantitativa, da forma farmacêutica e da maneira
de administração. Antigamente, o medicamento magistral era muito comum por que os
médicos formulavam, isto é, indicavam, em cada caso, na prescrição, a composição de
todos os ingredientes da fórmula ou formulação medicamentosas, seguida do modo de
usar. Hoje isto é efeito através da industrialização dos produtos farmacêuticos, e o
medicamento se apresenta como especialidade farmacêutica. Raramente, no momento
atual, o médico formula ou aplica o que se chamava de arte de formular.
⮚ Benzoato de sódio.....................5,0g
⮚ Acetato de amônio...................5cm 3
⮚ Xarope de codeína....................30cm 3
Pró - droga: termo usado para indicar que a substância química precisa transformar-se no
organismo a fim de tornar-se uma droga ativa.OSulindac ,por exemplo, é um
antiinflamatório que só vai agir após transformar-se, no organismo, dando origem a dois
metabólitos: sulfeto e sulfona. O metabólito sulfeto é a droga responsável pela ação
terapêutica, e o sulindac é a pró - droga.
Insumo: sinônimo da palavra inglesa input, usada hoje largamente para indicar
combinação dos fatores que entram na produção de determinada quantidade de bens ou
serviços, como, por exemplo, horas trabalhadas, matérias-primas, energia consumida etc.
Placebo: palavra latina que significa eu vou agradar. Em farmacologia, significa uma
substância ou preparação inativa administrada para satisfazer a necessidade psicológica
do paciente de tomar drogas. Usados também ensaios clínicos controlados para
determinar eficácia de novos medicamentos. A palavra também pode aplicar-se a um
processo sem valor terapêutico intrínseco, porém realizado pela sua influência psicológica
sobre paciente. Mesmo os medicamentos já consagrados ou em investigação possuem ,
além da sua ação farmacológica intrínseca, o chamado efeito placebo quando o paciente
acredita na atividade do medicamento.
Medicação: refere-se tanto as drogas usadas no tratamento dos pacientes como ao ato ou
processo de tratar-se uma condição específica com uma ou mais drogas medicamentos.
Uso externo: esta expressão é às vezes usada como sinônimo de uso local ou tópico.
Uso parenteral: indica uso do medicamento por via que não seja interna ou enteral. O uso
parenteral pode ser intravenoso, intramuscular, Intra - arterial, intra – raquidiano etc.
Uso local: quando se deseja que o medicamento só atue no local onde é aplicado, não sendo
absorvido e não atingindo a corrente sanguínea. Quando absorvidos, o medicamento terá
à ação geral ou sistêmica.
Veículo: também chamado como excipiente. Indica a substância mais ou menos inerte de
uma fórmula medicamentosa, que lhe confere consistência ou forma farmacêutica
adequada.
Formas farmacêuticas
Classificação das formas farmacêuticas
Sólidos:_ pós
Retal: supositórios
Oftalmológico
Otorrinolaringológico
Contraste radiológico
Intradérmico.
Vias de administração de drogas
Conceito: é o local na qual a droga é depositada, para que possa então ser absorvida e
conduzida até o seu sítio de ação.
Enteral: _ caracterizada por entrar em contato com trato gastrointestinal, exemplo: oral.
Excepcionais:exemplo: a cárie dental, ferimentos, são vias que por acaso podem permitir a
entrada de drogas no organismo.
Vantagens:
Vantagens:
Vantagens:
Intramuscular:
Vantagens:
● dor;
●
Intravenosa: não há absorção.
Vantagens:
● possibilita a introdução de substâncias na corrente sanguínea;
● rapidez da ação;
● superdosagem relativa;
Vantagens:
Biodisponibilidade e Bioequivalência
Para alcançar seu local de ação, a droga na maioria dos casos é obrigada atravessar
diversas barreiras biológicas.:
_ epitélio gastro-intestinal;
_ endotélio vascular;
_ membranas plasmáticas
Quando essa travessia leva droga até o sangue, temos absorção; se transporta a
droga do sangue até os tecidos do corpo, o fenômeno se chama distribuição; se o
movimento da droga se faz em sentido oposto, isto é, dos tecidos e sangue para o
ambiente, para fora do organismo, o processo constitui a excreção.
Membranas biológicas
Para a droga cair na corrente sanguínea ela precisa atravessar, se difundir nas
membranas citoplasmáticas, e para a droga passar ela precisa se dissolver na fração
lipídica da membrana. Os medicamentos devem apresentar uma característica de
apolaridade na sua estrutura para serem absorvidos.
Peso Molecular: quanto maior o peso molecular, menor será a possibilidade de transpor
uma barreira biológica.
Trato gastrointestinal :
Mucosa bucal: este local de absorção de drogas se distingue pelos seguintes aspectos:
Certas drogas podem ser inativadas pelo suco gástrico; se absorvidas pela mucosa bucal,
essa ação inativadora pode ser evitada;
A absorção pela mucosa bucal é muito rápida, especialmente na zona Sublingual, na base
da língua e paredes internas das bochechas.
Mucosa gástrica:se bem que o estômago não seja local primordial de absorção, sua
mucosa pode absorver diversas drogas, especialmente se a velocidade de seu esvaziamento
for diminuída. Esta velocidade de esvaziamento gástrico, na realidade, controla a
velocidade de absorção ao nível de intestino delgado, local de absorção máxima dos
medicamentos ingeridos. O esvaziamento gástrico pode variar de 1 minuto a 4 horas ou
mais, dependendo:
● Da atividade física;
● De posição do corpo;
200 m2.
Mucosa retal : a mucosa retal pode tornar-se superfície de absorção de drogas, através dos
supositórios, quando:
● Em pacientes inconscientes;
● A droga absorvida pela via retal também foge à ação metabólica do fígado: o
sangue que promana da parte inferior do reto vai direto ao coração, sem
atravessar a veia porta e sem passar pelo fígado.
Trato respiratório
Mucosa nasal: apesar de não ser usado habitualmente , é possível e fácil a absorção de
certas drogas por essa mucosa. Os viciados em cocaína e heroína usam- na para a
absorção dessas drogas.
Pele: pela sua estrutura, com uma camada queratinizada, a pele não é superficial habitual
de absorção da drogas. Quando são aplicados medicamentos à pele, procuram-se efeitos
locais. Estas observações, entretanto, não devem significar que a pele íntegra seja incapaz
de absorver drogas e levá-las a circulação geral, a partir da vascularização do derma .A
pele íntegra pode, inclusive, o privatizadas em atiradas em latim vagas desativadas inativa
adoram absorver certos tóxicos, como inseticidas organofosforados, nicotina e outros
compostos, podendo mesmo levar o paciente à morte.
Importância
Fatores individuais
Avaliação da Biodisponibilidade
Com uma série de doses repetidas até que, após 4 a 6 meia vidas da droga, atinja-
se a concentração sanguínea máxima constante média da droga em questão.
Permeabilidade Capilar
Vd = Q
C0
Nesta equação, o volume aparente de distribuição é expresso em mililitros por
quilo (ml/kg), a dose total da droga em miligramas por quilo (mg/kg) e a concentração
plasmática inicial (C0) em miligramas por litro (mg/l).
Reescrevendo-se a equação com essas indicações teremos:
Vd (ml/kg) = Q (mg/kg)
C0(mg/l)
a) Dependentes da droga:
● Lipossolubilidade;
b) Dependentes do paciente:
6.1.1. Idade;
6.1.2. Peso e tamanho corporais;
6.1.3. Hemodinâmica;
6.1.4. Concentração das proteínas plasmáticas;
6.1.5. Estados patológicos;
6.1.6. Genética.
Então, a mesma dose de medicamento pode produzir os mais
diferentes volumes aparentes de distribuição em diferentes pacientes. Essas diferenças
também resultam em diferentes respostas terapêuticas a uma mesma dose de
medicamentos.
Barreira Hematoencefálica
Depois de
absorvidas e distribuídas, as
drogas são eliminadas.
Atualmente o termo eliminação
não significa apenas excreção,
mas também inclui
processos metabólicos que
inativam a droga e, em menor
grau, realizam sua
redistribuição
tecidual.
No processo de
excreção, as drogas
ou seus metabólitos
voltam à corrente sangüínea
e são excretados através
dos rins, pulmões, bile, suor, lágrimas, saliva, leite, secreção nasal etc.
A via renal constitui a principal via de excreção das drogas.
A excreção renal exerce grande importância sobre a
concentração plasmática das drogas, como veremos no estudo do clearance renal. Pode-se
até afirmar que a concentração plasmática reflete a taxa de excreção da droga.
Quando há patologia renal, a excreção renal das drogas é
profundamente modificada.
Clearance Renal das Drogas
Clearanceé a palavra inglesa usada universalmente para
indicar a remoção completa de determinado soluto ou substância de um volume específico
de sangue na unidade de tempo. O sangue se livra e é depurado da substância em questão
na unidade de tempo (minuto). O clearanceda creatinina, por exemplo, é de 120ml por
minuto. Às vezes a palavra clearanceé traduzida por depuração.
Oclearancede uma droga pode ter o mesmo conceito atual de
eliminação, isto é, metabolismo e excreção. A droga pode ser excretada sem modificações
ou parcialmente sob a forma de metabólitos.
As biotransformações hepáticas, a excreção renal, a eliminação
pulmonar e excreção fecal são os processos usuais de eliminação das drogas que
determinam o clearance.
Para qualquer valor da meia-vida de eliminação (t1/2 β),quanto maior
o volume de distribuição (Vd), maior será o clearanceda droga.
Quando a droga é parcial ou totalmente eliminada pelos rins sem
sofrer alterações, seu clearance renal pode ser calculado dividindo-se a velocidade de
excreção urinária (em miligramas por minuto) pela sua concentração sangüínea. Também
se pode multiplicar clearancetotal da droga pela fração da dose administrada que aparece
inalterada na urina.
O clearance renal, portanto é a taxa de excreção dividida pela
concentração plasmática média da substância em estudo.
O clearanceda creatinina é um índice da função renal porque esta
substância endógena sofre filtração glomerular completa e sua secreção e a reabsorção
tubulares são mínimas.
O clearance renal da creatinina pode também ser usado para avaliar
o clearance renal das drogas. Este pode ser maior ou menor do que aquele, dependendo do
grau de filtração glomerular, secreção e reabsorção tubulares.
● doença hepática;
● estase biliar.
O fenobarbital, o fumo e certos pesticidas estão entre os indutores
enzimáticos do fígado. Entre os inibidores dessas mesmas enzimas podem se citados o
cloranfenicol, a fenilbutazona e o álcool.
Como exemplos da influência dos quadros patológicos temos as doenças
degenerativas do fígado interferindo na eliminação da meperidina e acetaminofeno, e a
estase biliar, diminuindo a eliminação do rifampin ou rifamicina.
Alterações na taxa de fluxo sangüíneo hepático devidas a modificações do débito
cardíaco ou a outras razoes interferem no clearancehepático daquelas drogas, cuja
eliminação pelo fígado é limitada pela taxa de fluxo sangüíneo. O clearancetotal da
lidocaína, por exemplo, diminui durante a insuficiência cardíaca devido à diminuição do
fluxo sangüíneo hepático, enquanto o da aldosterona é aumentado em pacientes renais
porque estes apresentam usualmente elevado fluxo plasmático hepático.
Clearancecorpóreo total
MEDICAMENTOS E GESTAÇÃO
● Citomegalovírus;
● Toxoplasmose;
● Varicela-zoster;
● Sífilis.
● Fenilcetonúria;
● Cretinismo endêmico;
● Hipertermia.
● Andrógenos;
● Estrógenos sintéticos;
● Progesterona;
● Vitamina D;
● Metotrexato;
● Bussulfan;
● Metimazol;
● Propiltiouracil;
● Iodetos;
● Aminoglicosídeos;
● Fenitoína;
● Tetraciclina;
● Cloroquina;
● Cumarínicos;
● Ácido valpróico;
● Warfarina;
● Álcool;
● Mebendazol;
● Clofibrato;
● Glicocorticóides.
MEDICAMENTOS E AMAMENTAÇÃO
Se for absolutamente necessário o uso de um medicamento durante a
amamentação, é preciso escolher uma droga que afete ao mínimo a mãe e a criança, e é
necessário ter certeza de que o medicamento é excretado no leite.
MEDICAMENTOS E PEDIATRIA
A prescrição de medicamentos para crianças é específica. O período
neonatal é a fase mais perigosa, pois apresenta excreção diminuída e funções enzimáticas
deficientes.
A dosagem dos medicamentos varia de acordo com a idade:
● Peso da criança:
70
● Superfície corporal:
1,8
MEDICAMENTOS E GERIATRIA
Não há uma causa específica responsável pelo envelhecimento. Se existe um
relógio biológico, não se sabe onde ele fica.
O envelhecimento inicia-se a partir dos 60 anos, quando as células
existentes começam a envelhecer e não há mais substituição satisfatória.
O idoso apresenta maior esquecimento, maior confusão mental. Sua falha
mais comum quanto à ingestão de medicamentos é a omissão de uma ou duas doses, o que
causa problemas principalmente com anticoagulantes orais e antiarritmicos. Deve-se,
assim, dar ampla explicação ao paciente, para minimizar os riscos.
O idoso tem menor acidez gástrica e menor motilidade intestinal, o que
diminui a absorção gástrica de alguns nutrientes, vitaminas e medicamentos. Tem também
o fígado com função diminuída; portanto, devem ser usados com cautela medicamentos
que são metabolizados nesse órgão, tais como:
- morfina;
- propranolol;
- lidocaína;
- quinidina;
- diazepínicos;
- benzodiazepínicos;
- barbitúricos.
No idoso, a excreção de medicamentos apresenta-se diminuída, sendo
maior o risco de intoxicações. Deve-se administrar doses menores de medicamentos como
os seguintes:
- digoxina;
- estreptomicina;
- amicacina;
- sais de lítio;
- clorpropamida;
- glibenclamida.
● Ao preparar medicamentos, deixar o rótulo para cima, para que não fique sujo.
● Não misturar medicamentos, mesmo comprimidos, a não ser que receba instruções
para faze-lo.
● Nunca usar medicamentos que estejam com a cor alterada, soluções com
partículas estranhas, que não sejam iguais ao de sempre. Procure orientação.
● Lembrar sempre de que se deve dar o medicamento certo, na hora certa, para o
paciente certo.
● Em caso de qualquer dúvida, não administre o medicamento. Procure o médico.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Pode-se definir interação medicamentosa como uma influência recíproca,
ou seja: um medicamento, quando administrado isoladamente, produz determinado efeito;
quando associado a outro medicamento ou a alimentos, produz efeito diferente.
Esse novo efeito pode ser benéfico, caracterizando assim uma interação
positiva. Se o efeito for maléfico, um dos medicamentos ou dos alimentos não deverá ser
utilizado.
Quanto maior o número de medicamentos que o paciente está recebendo,
maiores as probabilidades de interação. O paciente contribui para a interação quando
procura vários médicos diferentes sem informar a cada um o que já lhe foi prescrito e
ainda aceita sugestões de leigos (automedicação).
● Seqüência de administração.
● Tempo de administração.
● Duração da terapia.
● Forma farmacêutica.
● Substâncias básicas
- aminofilina pH 7 a 9,5;
- furosemida pH 9;
- fenobarbital sódico pH 9,5.
Concluindo: se em todas as reações que ocorrem entre dois ou mais medicamentos houver uma
mudança de estado físico (por exemplo, formação de precipitado) ou uma reação química, a
interação é físico-química.
Interações terapêuticas
● Diurese;
● Redução do edema.
Usos terapêuticos:
● Fibrilação e flutteratriais;
● Taquicardia paroxística.
Principais especialidades disponíveis para uso:
● Idade avançada;
● Infarto;
● Insuficiência renal.
Os sintomas mais comuns incluem alterações neurológicas (cefaléia, fadiga,
tontura, etc.) e distúrbios gastrintestinais (anorexia, diarréia, náuseas, vômitos etc.).
● Insuficiência cardíaca;
● Fibrilação atrial;
● Hipotensão aguda.
Principais especialidades disponíveis para uso:
● Anrinona (Inocor);
● Dobutamina (Dobutrex);
● Dopamina (Revivan).
Orientar o paciente para usar o medicamento de manhã, sem associar a antiácidos, pois
diminuem sua absorção.
Antiarrítmicos
Anti-hipertensivos
A hipertensão é a elevação da pressão arterial (PA) a um valor maior que
140/90 mmmHg. Fatores como colesterol alto, diabetes, fumo e predisposição familiar
aumentam a probabilidade de se adquirir a hipertensão.
Os medicamentos anti-hipertensivos dividem-se em três grupos: diuréticos,
simpatolíticos e vasodilatadores.
Usos terapêuticos:
- geral: atuam em todo o sistema circulatório;
Principais especialidades:
Antianginosos
Os medicamentos usados no tratamento da angina do peito objetivam
reduzir a duração das crises, diminuir sua freqüência e gravidade, e melhorar a tolerância
do paciente ao esforço físico.
Fatores antianêmicos
A anemia é causada pela falta de ferro, vitamina B12 e ácido fólico,
substâncias estas que são fornecidas pela alimentação, mas que podem ser repostas
artificialmente.
Hemostáticos e coagulantes
São principalmente:
Anticoagulantes
São medicamentos capazes de prevenir ou limitar a trombose, podendo ser
de dois tipos: heparina e antagonistas da vitamina K.
A heparina só existe na forma injetável e os antagonistas da vitamina K
somente em comprimido.
Principais especialidades:
● Varfarina (Marevan);
● Fenindiona (Dindevan);
Antitrombóticos
Fibrinolíticos
Dissolvem os trombos, restabelecendo a circulação normal. Por exemplo:
● Estreptoquinase injetável (Kobiquinase);
Calmantes da tosse
A tosse é um mecanismo de defesa do organismo, destinando-se a manter
as vias aéreas superiores livres de secreções e corpos estranhos. Sendo assim, só deve ser
combatida quando a quantidade de secreção a ser expelida das vias aéreas for pequena ou
inexistente, pois, caso contrário, haverá um acúmulo de secreções, causando sérios danos.
Os calmantes da tosse ou antitussígenos acalmam a tosse improdutiva, ou
seja, sem secreções.
Dividem-se em:
● Opiáceos
● Não-opiáceos
Mucolíticos
Por exemplo:
Expectorantes
Bálsamos
Broncodilatadores
Dilatam os brônquios, facilitando a eliminação de secreções.
São principalmente:
Surfactantes
Descongestionantes nasais
O tratamento é feito com uma mistura de princípios ativos, tendo como
objetivo diminuir a congestão, a febre e a dor.
São apenas paliativos, causando aumento na pressão arterial, portanto não
devem ser usados em pacientes cardíacos.
Antiasmáticos
Os glicocorticóides podem ser úteis no tratamento da asma, além dos
broncodilatadores. Devido aos efeitos colaterais, sua administração deve ser por tempo
limitado. Exemplos:
Inibidores da histamina
Utilizados para prevenir a asma alergica. Por exemplo:
● Cromoglicatodissódico (Intal);
● Nedocromil (Tilade);
● Cetotifeno (Zaditen).
Antiácidos
● Bicarbonato de sódio;
● Carbonato de cálcio.
Antieméticos
Outros exemplos:
Purgativos
Alguns exemplos:
Estimulantes do peristaltismo
Drogas que aumentam o peristaltismo do intestino, ou seja, o movimento
do intestino, provocando grande rapidez nas evacuações.
São principalmente:
Antidiarréicos
São indicados para os casos de diarréias severas. Muitos foram proibidos
ou tiveram restrições à venda, devido ao perigo de intoxicações e até bloqueio do
funcionamento intestinal.
▪ Quimioterápicos – embora grande parte das diarréias seja causada por infecções
intestinais, só se deve administrar quimioterápicos quando a diarréia persistir por
mais de 48 horas ou quando se tornar grave.
Os mais utilizados são:
Antifiséticos
Hormônios
Os hormônios serão discutidos mais adiante.
Diuréticos
Podem ser administrados por via endovenosa (manitol 20%) ou então oral:
Por exemplo:
Antissépticos urinários
São medicamentos que, por terem eliminação renal extremamente rápida,
não chegam a atingir concentração antibacteriana eficaz no plasma, porém exercem ação
antibacteriana em seu processo de eliminação.
Por exemplo:
Ocitotócicos
Relaxantes uterinos
Relaxam o útero, inibindo o parto e prevenindo o aborto.
Por exemplo:
Vitaminas
Hidrossolúveis
● Tiamina ou vitamina B1 (Benerva) – responsável pelo metabolismo de
carboidratos, é encontrada no germe de trigo, levedo de cerveja, feijão e outras
leguminosas e carne de porco.
● Riboflavina ou vitamina B2 (só existe associada no complexo B) – participa na
formação de enzimas e é encontrados na levedura, fígado, leite, queijo, ovos, carne
e espinafre.
● Piridoxina ou vitamina B6 (Adermina) – participa no sistema enzimático, sendo
encontrada no fígado, cereais integrais, ervilha, leite, legumes, gema de ovo, carne
e peixe.
● Cianocobalamina ou vitamina B12 (Rubranova) – participa no tratamento de
anemias, afecções neurológicas, especialmente as dolorosas, e estimula o apetite.
Encontra-se presente nas verduras, fígado, gorduras, leite e levedo de cerveja.
● Ácido ascórbico ou vitamina C (Redoxon) – participa na formação de colágeno,
matriz óssea e dentina e no metabolismo do ferro. Auxilia na cura dos resfriados.
A carência de vitamina C causa escorbuto. É encontrado em frutas cítricas,
tomate, couve, agrião e caju.
Lipossolúveis
● Retinol ou vitamina A (Arovit) – age na visão, epitélios, reprodução e ossificação.
Encontra-se no leite, manteiga, queijo, fígado, gema, vegetais verdes, tomate,
cenoura e batata-doce.
● Vitamina D (Aderogil D3) – importante no metabolismo do cálcio, está presente no
fígado de peixe e em animais que se alimentam de peixe, na gema de ovo e na
manteiga.
● Vitamina E (Ephynal) – é um antioxidante, provavelmente da vitamina A. É
encontrada principalmente nos óleos de plantas, vegetais verdes e fígado de peixe.
● Vitamina K (Kanakion) – participa na coagulação do sangue. Existe nas folhas das
plantas e em óleos vegetais. É produzida no intestino.
MEDICAMENTOS ANTIALÉRGICOS
Corticoides
Derivados de hormônios das glândulas supra-renais, com propriedades
antiinflamatórias, antialérgicas e anti-reumáticas potentes.
Por exemplo:
- prednisona comprimido (Meticorten);
- triancinoloma comprimido e injetável (Omcilon);
- dexametasona comprimido, injetável e elixir (Decadron);
- metilprednisolona injetável (Solumedrol);
- hidrocortisona injetável (Solucortef).
Sedativos
Hipnóticos
Psicotrópicos
Antiparkinsonianos
Antiepiléticos
Medicamentos que atuam na prevenção da crise epilética e no tratamento da
epilepsia.
São principalmente:
● difenilhidantoína ou fenitoína comprimido, suspensão e injetável
(Hidantal);
● carbamazepina comprimido e xarope (Tegretol);
Adrenérgicos
● tropicamida (Mydriacyl).
Antiadrenérgicos
São medicamentos que atuam bloqueando a ação simpática. Podem ser chamados
de simpatolíticos.
São principalmente:
● metildopa comprimido (Aldomet);
● brimonidina (Alphagan);
● pendolol (Visken).
Colinérgicos
Anticolinérgicos
ANTIBIÓTICOS
Penicilinas
As penicilinas são bactericidas e podem ser administradas por via oral, IM
e EV. Por via oral são facilmente destruídas pelo suco gástrico. Têm como principal efeito
colateral à hipersensibilidade, podendo até causar choque anafilático.
São principalmente:
- benzilpenicilina benzatina injetável (Benzetacil);
- benzilpenicilina benzatina procaína injetável + potássica (Wycillinir);
- benzilpenicilina potássica injetável (Megapen);
- ampicilina comprimido, suspensão e injetável (Binotal);
- amoxacilina comprimido e suspensão (Amoxil).
Cefalosporinas
● Cefalospirinas de primeira geração: são ativas contra flora gram positiva, exceto
Enerococos e alguns Estafilococos, mas tem apenas moderada ação contra a flora
gram negativa.
● Cefalosporinas de segunda geração: apresenta mesma ação que as de primeira
geração somada a ação contra a flora gram negativa, exceto Pseudomonas
aeroginosas.
● Cefalosporinas de terceira geração: apresenta baixa atividade contra flora gram
positiva mas tem ação contra a flora gram negativa incluindo Pseudomonas
aeroginosas. Consegue atravessar a barreira encefálica por isso pode ser usada em
casos de meningites.
● Cefalosporinas de quarta geração: possui melhor efeito que as cefalosporinas de
terceira geração sendo mais ativa.
Pseudomonas
Geração Cefalosporinas Gram positivos Enterobactérias
aeroginosas
Cefalotin
Cefazolina
Primeira +++ + --
*Cefalexina
*Cefadroxil
Cefoxitina
Segunda ++ ++ --
*Cefaclor
Cefotaxima
Terceira Ceftazidima + +++ ++
Ceftaxima
Quarta Cefpiroma
+ +++ +++
Cefepime
● Disponíveis para uso oral
Beta-lactâmicos não-clássicos
Têm estrutura química parecida com as penicilinas e cefalosporinas,
porém com características próprias. São bactericidas.
São principalmente:
- aztreonan (Azactan);
- imipenen + cilastatina (Tienam) – a cilastatina impede a eliminação renal
do imipenen; atualmente é o de maior espectro de ação;
- ticarcilina + clavulanato de potássio (Timentin).
Polipeptídios
São bactericidas, com boa atividade.
São principalmente:
● bacitracina creme (Cicatrene, Nebacetin);
Macrolídios
Bacteriostáticos de uso oral e tópico, com pequenos efeitos colaterais.
São principalmente:
- eritromicina (Ilosone);
- espiramicina oral (Rovamicina);
- roxitromicina (Rulid).
Tetraciclinas
São bacteriostáticos de uso oral e injetável (IM e EV), e tem como efeito
colateral distúrbios gástricos.
Devem ser administradas com muito cuidado na gravidez, principalmente
nas últimas 24 semanas de gestação.
A forma oral não pode ser ingerida com leite, porque se liga ao cálcio do
leite, o que impede sua ação.
Exemplos:
- doxiciclina drágea (Vibramicina);
- minociclina comprimido (Minomax);
- oxitetraciclina cápsulas (Terramicina);
- tetraciclina cápsula e suspensão (Tetrex).
Anfenicóis
Bacteriostáticos de uso oral e injetável. Não devem ser administrados a
recém-nascidos, principalmente prematuros, pois podem causar a síndrome cinzenta, ou
seja, falta de oxigênio e anóxia, colorindo a pele de cinza. Neste caso, a morte ocorre entre
24 e 48 horas após a ingestão do medicamento.
São principalmente:
- cloranfenicol comprimido ou cápsula, xarope, injetável, tópico em colírios
e pomadas (Quemicetina, Fibrase com Cloranfenicol)
- tianfenicol injetável, cápsula e suspensão (Glitisol).
Aminoglicosídeos
Bactericidas não absorvíveis por via oral, sendo, portanto utilizados nas
formas injetável e tópica. Por serem nefrotóxicos e ototóxicos, o paciente deve fazer
exames após dez dias de seu uso.
São principalmente:
- neomicina oral e tópica (Neomicina e Nebacetin pomada); uso oral para
infecções intestinais, pois não é absorvida pelo organismo e mata as
bactérias presentes no intestino;
- gentamicina injetável (Garamicina);
- tobramicina injetável (Tobrex);
- amicacina injetável (Novamin);
- netilmicina injetável (Netromicina).
Lincosaminas
Bacteriostáticos de uso oral, IM e EV. Doses superiores a 4g podem causar
parada cardiorrespiratória se administradas rapidamente.
São principalmente:
- Lincomicina injetável (Frademicina);
- Clindamicina cápsula e injetável (Dalacin-C).
Rifamicinas
Bactericidas de uso oral, injetável e tópico. Hoje seu uso está praticamente
restrito ao tratamento da tuberculose (Rifampicina e Rifocina).
Sulfas
Antibacterianos de ampla aplicação podendo ser de uso oral, IM ou EV, e
mesmo tópico. Podem causar reações alérgicas graves, além de náuseas, vômitos, tonturas
etc.
Não devem ser usadas em recém-nascidos com menos de dez dias.
São principalmente:
- sulfametoxazol + trimetoprina comprimido, suspensão e injetável
(Bactrin);
- sulfadiazina (Sulfadiazina);
- sulfadiazina + trimetoprima (Triglobe);
- sulfacetamida creme (Vagi-sulfa).
Antibioticoterapia profilática
Os antibióticos de uso profilático são empregados para evitar certas
doenças infecciosas, reduzindo a letalidade, a duração e o custo da hospitalização, o
consumo total de antibióticos e contribuindo para a diminuição da resistência bacteriana.
Deve-se, porém, ter sempre em vista os efeitos colaterais de cada antibiótico.
Em cirurgia, a indicação profilática varia de acordo com o ato cirúrgico e a
área a ser explorada. Em cirurgias limpas, por exemplo, não se justifica o uso de
antibióticos profiláticos. Estes devem ser restritos às cirurgias potencialmente
contaminadas e infectadas, com preferência para as cefalosporinas de 1ª geração.
A antibioticoterapia profilática deve seguir os mesmos princípios do uso
terapêutico da drogas, pois não há um antibiótico que aja sobre todas as bactérias.
Deve-se levar em conta, ainda, a idade do paciente, seu estado nutricional e
imunológico, a presença de neoplasias etc.
Resistência bacteriana
Ocorre quando o microorganismo, por diversos mecanismos, se torna
insensível à ação de determinado antibiótico que antes era ativo. Pode ocorrer quando
usamos um antibiótico errado, tomamos o medicamento em dose errada ou por tempo
inferior ao necessário para cura da infecção.
Esse fato cria problemas porque limita a utilização de antibióticos, sendo
agravado pelo seu emprego indiscriminado e abusivo.
Infecção hospitalar
Infecção hospitalar é todo processo infeccioso adquirido no ambiente
hospitalar. Uma infecção é considerada hospitalar quando ocorre em um quadro em que
se apresentam as seguintes situações:
● O período de internação do paciente é maior que o período de incubação mínimo
da patologia. Obs: quando o período de incubação for desconhecido, considerar
infecção hospitalar toda patologia que se manifestar após 72 horas de internação.
● Alteração do agente etiológico de um processo infeccioso com piora do paciente;
Por contato
- Pessoa-pessoa (por exemplo, hepatite);
- Indireto, por meio de objetos contaminados (por exemplo, febre tifóide);
- Gotículas que passam de pessoa para pessoa através do ar, tosse ou espirro
(por exemplo, sarampo).
Fonte comum – um elemento funciona como fonte de infecção para várias pessoas. Por
exemplo, se um derivado do sangue está contaminado por hepatite B, todos os que
receberem esse derivado serão contaminados.
Vetor – a transmissão é feita por moscas, piolhos, etc. Como medidas de controle,
recomenda-se:
● Interromper o contato interpessoal;
Antimicóticos e antifúngicos
São medicamentos utilizados para o tratamento de infecções fúngicas.
● Anfotericina B (Fungison): de uso EV, de amplo espectro, é indicada em infecções
micóticas pós-transplantes, pacientes portadores de aids, moníliase, blastomicose e
outros; por ser extremamente tóxica, deve ser utilizada com muito critério; possui
várias interações medicamentosas;
● Nistatina: de uso oral e tópico (creme), é indicada para candidíase e monilíase
(Micostatin);
● Griseofulvina: de uso oral, é indicada para micoses de pele, unhas e pêlos
(Sporostatin, Fulcin);
● Cetoconazol: de uso oral e tópico (xampu e creme), é indicado para o tratamento
de micoses de pele, couro cabeludo e unhas, lesões da boca e do trato digestivo e
intestinal, e candidíase vaginal e sistêmica (Nizoral);
● Fluocitosina: é indicada em associação com a anfotericina B, para o mesmo fim,
com a diferença de ser de uso oral (Ancotil);
● Fluconazol: além de ser utilizado em pacientes transplantados e portadores de
aids, é indicado para candidíase, criptococose e prevenção de infecções fúngicas em
pacientes predispostos a essas infecções (Fluconal, Zoltec).
Antivirais
Os antivirais são drogas úteis na profilaxia e tratamento das infecções
causadas por vírus, porém apresentam um inconveniente: na medida em que os vírus são
produtos intracelulares e se utilizam dos processos metabólicos das células invadidas, esse
tipo de droga pode lesar a célula hospedeira.
● Aciclovir: de uso oral e EV, é indicado para tratamento de herpes tipos I e II,
varicela-zoster e citomegalovírus (Zovirax);
● Idoxuridina: de uso ocular e tópico, é indicada para tratamento de herpes simples
e varicela (Idu e herpesine);
● Didanosina comprimido (Videx);
ANTINEOPLÁSICOS
São substâncias capazes de inibir ou prevenir o desenvolvimento da
neoplasia, ou seja, o crescimento anormal das células. Para que essas células cresçam, é
necessário uma grande quantidade de vitaminas e de substâncias.
Os antineoplásicos privam o organismo de determinados elementos
indispensáveis ao crescimento celular, porém, como atuam em todo o organismo,
prejudicam também as células sãs.
Sabe-se que o tumor ou câncer cresce bastante no início e depois se
estabiliza. Como os medicamentos antineoplásicos atuam durante o crescimento do tumor,
depois que este se estabiliza as drogas praticamente não têm mais ação, já que são
consideradas drogas anticrescimento.
Critérios a serem observados na preparação de um oncológico:
● Cuidar para não se contaminar e para não o contaminar, pois o contato constante
com esses medicamentos pode ser perigoso, já que todos eles são cancerígenos;
usar área própria para preparo;
● Observar rigorosamente as doses e esquemas posológicos, pois pequenas variações
podem ser letais;
● Usar material descartável e desprezar o material inutilizado em local próprio para
posteriormente ser incinerado;
● Usar mascara, luvas e aventais próprios;
Agentes alquilantes
São substâncias que impedem a divisão do DNA. Distribuem-se por todo o
organismo, menos no SNC. São elas:
● Ciclofosfamida comprimido e injetável (Enduxan);
Antimetabólitos
Substâncias parecidas com um metabólito essencial, confundindo a
atividade celular. São principalmente:
● Antagonistas do ácido fólico: metotrexato comprimido e injetável (Methotrexate);
Hormônios
Alguns hormônios podem ser usados no controle paliativo do câncer,
como:
- formestano injetável (Lentaron), para câncer de mama;
- fosfetrol comprimido (Honuan), para câncer de próstata e mama;
- migestrol comprimido (Migestat), para câncer de mama e endométrio;
- flutamida comprimido (Eulexin), para câncer de próstata;
- tamoxifeno comprimido (Nolvadex), para câncer de mama.
Compostos de platina
São principalmente:
- carboplatina injetável (Paraplatin);
- cisplatina injetável (Platiran).
Produtos Naturais
São antineoplásicos extraídos de plantas, como os alcalóides da vinca:
- vincristina injetável (Oncovin);
- vimblastina injetável (Velban);
Extraídos da planta p. peltatum e p. emodi:
- etopósido injetável (Vepesid);
- tenopósido injetável (Vumon).
Antibióticos
Têm ação antineoplásica por se ligarem ao DNA ou por reação com ele.
São principalmente:
- dactinomicina injetável (Cosmegen);
- doxorrubicina injetável (Adriblastina);
- daunorrubicina injetável (Daunoblastina);
- bleomicina injetável (Blenoxone).
Diversos
- procarbazina comprimido (Natulanar);
- asparaginase injetável (Elspar);
- mesna injetavel (Mitexan).
● manter registro do pessoal que manipula oncológicos para que façam avaliação
médica periódica;
● utilizar aventais de mangas longas e punhos justos, luvas e máscaras;
Administração de quimioterápicos
● via oral – o manuseio deve ser feito com luvas. A ciclofosfamida deve ser dada de
manhã, devido à hidratação necessária,
● via EV – muitos oncológicos são vesicantes, ou seja, provocam inflamação e
necrose tissular. Entre eles, podemos citar: doxorrubicina, daunorrubicina,
mitomicina, vimblastina e oncotiotepa.
Critérios a serem observados:
- após a administração, lavar a veia com SF, ou SG, ou água destilada.
- Evitar veias puncionadas há menos de 24 horas;
- A infusão prolongada de droga vesicante deve ser administrada em cateter
venoso.
● Intra-arterial – indicada para casos de tumores localizados inoperáveis, como
fígado, membros, cabeça e pescoço. Pode-se utilizar cateter permanente ou
temporário.
● Intratecal – para tumores no SNC e leucemia meníngea. Recomenda-se repouso de
2 horas após a aplicação.
● Intraperitonial – muito rara, usa-se cateter de curta ou longa permanência ou
totalmente implantado. Para maior circulação da droga, deve-se mudar o paciente
de posição de 15 em 15 minutos.
● Intrapleural – para linfomas secundários, através de punção torácica ou dreno
pleural. Mudar o decúbito do paciente a cada 5 minutos quando a droga
permanecer no organismo por 20 minutos, e a cada 15 minutos quando a droga
permanecer por 2 horas. Monitorizar atentamente os sinais vitais do paciente.
ANTIPARASITÁRIOS
São drogas que atuam sobre os parasitos, provocando sua expulsão ou
morte sem lesar de forma grave o hospedeiro.
Podem ser divididos em antiprotozoários e anti-hemintícos.
✔ Antiprotozoários
● Antiamebianos – drogas utilizadas para combater a amebíase intestinal, de fígado
e de tecidos. Por exemplo:
- cloroquina comprimido (Cloroquina);
- teclosana comprimido e suspensão (Falmonox);
- etofamida comprimido e suspensão (Kitnos);
- metronidazol comprimido e suspensão (Flagyl);
- tinidazol comprimido e suspensão (Pletil).
✔ Anti-helmínticos
São drogas indicadas para o combate a áscaris, oxiúros, ancilostomídeos,
tricocéfalos, tênias, estrongilóides, neurocisticercos, esquistossomos:
HORMÔNIOS
São substâncias produzidas por uma glândula e que atuam sobre órgãos e
tecidos, sendo transportados pelo sangue.
Hormônios sexuais
Compreendem os androgênios, antiandrogênios, estrogênios,
antiestrogênios e gestágenos.
● Androgênios – constituem os hormônios sexuais masculinos, sendo produzidos nos
testículos e ovários. São utilizados no tratamento paliativo do câncer mamário, da
anemia aplástica e para aumentar o ganho ponderal nos pacientes cronicamente
magros.Por exemplo:
- testosterona comprimido e injetável (Durateston);
- mesterolona comprimido (Proviron);
- danazol cápsulas (Hadogal).
Trifásicos – cartela com 21 comprimidos, com três fórmulas diferentes. Deve-se iniciar no
7º dia do ciclo menstrual. As variações das fórmulas podem ser apenas quanto à dosagem.
Por exemplo:
- etinilestradiol (Levordiol);
- etinilestradiol + noresterona (Trinovum).
Hormônios tireoidianos
Usados no tratamento de hipotireoidismo, hipertireoidismo, bócio não-
tóxico, infertilidade, obesidade e neoplasias da tireóide.
● Anti-hipotireoidismo
- levotiroxina sódica comprimido (Tetroid, Puran T4);
- liótrix comprimido (Tyroplus).
● Anti-hipertireoidismo
- propiltiouracila (Propiltiouracil);
- timazol (Tapazol).
CORTICOSTERÓIDES
Responsáveis pelo equilíbrio hidreletrolítico e das funções do sistema
cardiovascular, rins, músculos esqueléticos e sistema nervoso. São indicados na síndrome
adrenogenital, doença de Addison, doenças inflamatórias e alérgicas, hemopatias, edema
cerebral, cardiopatias e para muitos outros fins. São principalmente:
- hidrocortisona sódica injetável (Solucortef);
- prednisona comprimido (Meticorten);
- metilprednisolona injetável (Solumedrol);
- triancinolona comprimido e injetável (Omcilon);
- dexametasona comprimido, injetável e elixir (Decadron);
- betametasona injetável (Celestone).
Insulina
Hormônio produzido no pâncreas é liberado na corrente sangüínea toda
vez que há uma alimentação rica em glicose e carboidratos (insulina endógena). A
ausência ou diminuição da concentração da insulina caracteriza o diabetes.
As insulinas existentes no mercado são originárias do pâncreas humano, de
boi e de porco. A presença de zinco na insulina prolonga sua ação.
As insulinas podem ser:
● De ação rápida – começam a agir em mais ou menos 1 hora e duram de 6 a 8
horas. Ex: insulina regular (Biohulin R e Iolin R).
● De ação intermediária – começam a agir em mais ou menos 3 horas e duram 24
horas. Ex: insulina N (Biohulin N e Iolin N).
● De ação prolongada – começam a agir em 4 horas e duram 36 horas. Ex: insulina
lenta (Iolin L).