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CONCEITOS E DEFINIÇÕES
OPERAÇÕES BÁSICAS
Conferência de Fórmulas
Tipos de Prescrições
Pesagem
Tipos de Balança
Cuidados na Pesagem
*O recipiente deve ser o mais leve possível e grande o suficiente para garantir
que não haja queda de insumos no equipamento, especialmente se esses forem
corrosivos.
Tomada de Volume
Mistura
Após a tomada dos insumos farmacêuticos em suas devidas proporções,
deve-se misturá-los de forma a obter um medicamento com aspecto o mais
homogêneo possível.
No caso de formas farmacêuticas líquidas nas quais os sólidos são livremente
solúveis, ou os líquidos são miscíveis ao veículo utilizado, tem-se uma solução
(sistema homogêneo).
Entende-se por mistura todo processo que busca a dispersão entre partículas
com a maior uniformidade possível. Já por dissolução entende-se como sendo uma
mistura na qual, por exemplo, partículas sólidas se dispersariam intimamente em um
líquido de modo a obter-se um sistema homogêneo verdadeiro (dispersão
molecular). Bons exemplos de dispersões moleculares são os casos das ligas
metálicas (solução de aço: carvão e ferro; solução de latão: cobre e zinco) e das
pomadas (pomada amarela: vaselina e lanolina; pomada branca: vaselina e cera
branca), sistemas estes que, embora não sejam líquidos, constituem dispersões
moleculares.
Assim, percebe-se que uma dissolução é um processo de mistura, mas nem
toda mistura caracteriza-se por um processo de dissolução, ou seja, por uma
dispersão molecular.
Para que uma dissolução ocorra, é necessário que soluto e solvente
apresentem afinidades, como, por exemplo, graus de polaridade ou constante
dielétrica semelhante. De modo que o processo de dissolução é facilitado por estes
aspectos físico-químicos.
Já nos casos de sistemas de polaridade muito distintos, o grau de
miscibilidade ou solubilidade será mínimo ou desprezível, e o processo de mistura
se caracterizará por uma dispersão mecânica. Nesses sistemas, têm-se as
dispersões grosseiras, cujo diâmetro da partícula é superior a 0,5 μ, e as dispersões
coloidais, que apresentam dimensões intermediárias entre as soluções e as
suspensões (0,01 a 0,5 μ). São exemplos de misturas não moleculares: pó
antisséptico, suspensão de leite de magnésia, loção hidratante, leite, café, entre
outras.
Independente do tipo de dispersão, os medicamentos devem possuir, sempre
que possível, o máximo de uniformidade. Para tanto, vários procedimentos
farmacotécnicos são
empregados, os quais envolvem uso de coadjuvantes técnicos e de tecnologias
específicas. De modo geral, as partículas sólidas devem ser trituradas e tamisadas
antes de serem misturadas, tanto no preparo de um pó quanto de uma suspensão.
Para misturas entre líquidos não miscíveis (loções e cremes), uma melhor
uniformidade pode ser garantida com o uso adequado de tensoativos ou substâncias
anfifílicas.
COMPONENTES DE FORMULAÇÕES
I. FÁRMACO
II. FÁRMACO + VEÍCULO
III. FÁRMACO + ADJUVANTES + VEÍCULO
Princípios Ativos
Adjuvantes Farmacêuticos
Coadjuvantes Terapêuticos