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Pílulas farmacêuticas
A descoberta e o desenvolvimento de
medicamentos são empreendimentos
complexos e caros realizados por
empresas farmacêuticas, cientistas
acadêmicos e governos. Como resultado
desse caminho complexo da descoberta
à comercialização, a parceria se tornou
uma prática padrão para o avanço de
candidatos a medicamentos por meio de
pipelines de desenvolvimento. Os
governos geralmente regulam quais
medicamentos podem ser
comercializados, como os
medicamentos são comercializados e,
em algumas jurisdições, os preços dos
medicamentos. Surgiram controvérsias
sobre preços de medicamentos e
descarte de medicamentos usados.
Definição
Ao conceito de Medicamento têm sido
atribuídas diferente definições
consoante o contexto em que é utilizado,
levando por vezes a uma sobreposição
de significado com o termo fármaco.[3]
Contudo, uma definição clara é dada pela
legislação portuguesa, que define
medicamento como "toda a substância
ou associação de substâncias
apresentada como possuindo
propriedades curativas ou preventivas de
doenças em seres humanos ou dos seus
sintomas ou que possa ser utilizada ou
administrada no ser humano com vista a
estabelecer um diagnóstico médico ou,
exercendo uma acção farmacológica,
imunológica ou metabólica, a restaurar,
corrigir ou modificar funções
fisiológicas".[4]
Já a Farmacopéia brasileira dá a
seguinte definição: "produto
farmacêutico, tecnicamente obtido ou
elaborado com finalidade profilática,
curativa, paliativa ou para fins de
diagnóstico. É uma forma farmacêutica
terminada que contém o fármaco,
geralmente em associação com
adjuvantes farmacotécnicos." (Resolução
RDC, nº84/02).[5]
Medicamento genérico
Um medicamento genérico é um produto
farmacêutico desenvolvido e fabricado a
partir de uma substância activa, forma
farmacêutica e dosagem idênticas a de
um medicamento considerado de
referência já existente no mercado
farmacêutico. Tem o mesmo efeito
terapêutico, dosagem e a mesma
indicação que o medicamento
considerado de referência para aquele
princípio ativo. A compatibilidade entre
dosagens é comprovada por rígidos
testes laboratoriais e clínicos para obter
o registro de genérico. Para mais
informações ver artigo principal:
Medicamento genérico.
Uso indiscriminado de
medicamentos
O uso indiscriminado de remédios,
sintoma típico da hipocondria, uma
compulsividade no pensamento e das
preocupações sobre o próprio estado de
saúde, pode acarretar uma série de
problemas de saúde e também
ambientais. De acordo com uma
reportagem publicada na revista
CartaCapital (Edição 333), cerca de um
terço a 90% de todas as doses
administradas de alguns remédios, como
os antibióticos, são excretados na urina,
citando ainda que pesquisadores ligados
ao governo suíço iniciaram um estudo
sistemático de poluentes em águas de
várias regiões daquele país no ano de
2005. Enquanto esses cientista
procuravam por pesticidas, acabaram
detectando por acaso na água de um
lago traços de um remédio utilizado para
diminuir o colesterol, o clofibrato.
Passaram a investigar então, surpresos,
as águas dos rios e dos lagos na região
rural da Suíça, além das águas de
grandes centros urbanos. O resultado da
pesquisa foi de que havia altas
concentrações de clofibrato na maior
parte das amostras. Outros
pesquisadores, desta vez da Alemanha,
encontraram traços desse mesmo
medicamento na água de torneira dos
moradores de Berlim. Ainda na mesma
referida reportagem, na Dinamarca as
autoridades de saneamento teriam
notado que 70% a 80% das drogas
administradas nas fazendas de peixes
acabam automaticamente no meio
ambiente. Ao redor dessas fazendas,
pesquisadores como L. Wollenberger e
B. Halling-Sorensen, da Real Faculdade
de Farmácia da Dinamarca, têm isolado
bactérias resistentes a antibióticos.
Como solução, algumas medidas seriam
fundamentais;
Plantas medicinais
Referências
1. US Federal Food, Drug, and Cosmetic
Act, SEC. 210., (g)(1)(B). (https://ww
w.fda.gov/opacom/laws/fdcact/fdca
ct1.htm) Accessed 17 August 2008.
2. Directive 2004/27/EC of the
European Parliament and of the
Council of 31 March 2004 amending
Directive 2001/83/EC on the
Community code relating to
medicinal products for human use.
Article 1. (http://eur-lex.europa.eu/Le
xUriServ/LexUriServ.do?uri=CELEX:3
2004L0027:EN:HTML) Published 31
March 2004. Accessed 17 August
2008.
3. L. Nogueira Prista e col., Tecnologia
Farmacêutica, vol. I, 6ª edição, 2003,
Fundação Calouste Gulbenkian
4. Decreto-Lei n.o 176/2006 de 30 de
Agosto; Artigo 3º; alínea ee) (http://w
ww.dre.pt/pdf1s/2006/08/16700/62
976383.pdf)
5. Farmacopéia Brasileira -
Denominações Comuns Brasileiras
(http://www.anvisa.gov.br/hotsite/far
macopeia/conteudo/glossario.pdf)
6. Kawano, Daniel Fábio; Leonardo
Régis Leira. «Acidentes com os
medicamentos: como minimizá-los?»
(http://www.scielo.br/scielo.php?scri
pt=sci_abstract&pid=S1516-9332200
6000400003&lng=pt&nrm=iso&tlng=
pt) . Revista Brasileira de Ciências
Farmacêuticas. 42 (4): 487–495.
ISSN 1516-9332 (https://www.worldc
at.org/issn/1516-9332) .
doi:10.1590/S1516-
93322006000400003 (https://dx.doi.
org/10.1590%2FS1516-9332200600
0400003)
7. BERMUDEZ, Jorge Antônio Zepeda.
Hucitec-Sobravime, ed. Indústria
Farmacêutica, Estado e Sociedade:
Critica da Política de Medicamentos
do Brasil. 1995. São Paulo: [s.n.]
69 páginas
8. BARROS, José Augusto Cabral de.
Hucitec-Sobravime, ed. Propaganda
de medicamentos: Atentado à
Saúde?. 1995. São Paulo: [s.n.]
84 páginas
Ligações externas
Índice Nacional Terapêutico: Fonte de
Informação sobre Medicamentos, CFT,
ATC, Substâncias, Interações, Preços,
Laboratórios e Notícias da Saúde (http
s://www.indice.eu/) (Portugal)
Simposium Terapêutico: informação
de Medicamentos, Substâncias,
Princípios activos, Interacções e
Laboratórios (http://www.simposium.p
t/vweb/portal/simposium/inicio)
https://www.istoedinheiro.com.br/seg
uro-para-medicamentos/
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