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A SUA MELHOR ESCOLHA!
CAPÍTULO 1
INTRODUÇÃO À FARMACOLOGIA
Roteiro e Plano de
Aula
Conteúdo · Histórico
· Definições e Conceitos em farmacologia
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A SUA MELHOR ESCOLHA!
O QUE É?
HISTÓRIA DA FARMACOLOGIA
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A SUA MELHOR ESCOLHA!
CONCEITOS EM FARMACOLOGIA
A Farmacologia pode ser definida com uma ciência voltada para o estudo das drogas
sob todos os aspectos, desde as suas origens até os seus efeitos no homem. Como ciência
surgiu no momento em que a ênfase na descrição das ações dos fármacos mudou, passando
a enfocar e explicar os mecanismos pelos quais atuam e exercem seus efeitos.
CONCEITOS BÁSICOS
Fármaco: Uma substância química definida, com propriedades ativas que interage com
uma parte do corpo para alterar um processo fisiológico ou bioquímico existente. Pode
diminuir ou aumentar a função de um órgão, tecido ou célula, mas não pode criar novas
funções para eles.
Droga: Qualquer substância que interaja com o organismo produzindo algum efeito.
Medicamento: É uma droga utilizada com fins terapêuticos ou de diagnóstico. Muitas
substâncias podem ser consideradas medicamentos ou não, depende da finalidade com
que foram usadas.
Remédio (re = novamente; medior = curar): substância animal, vegetal, mineral ou
sintética; procedimento (ginástica, massagem, acupuntura, banhos); fé ou crença;
influência: usados com intenção benéfica.
Placebo (placeo = agradar): tudo o que é feito com intenção benéfica para aliviar o
sofrimento: fármaco/medicamento/droga/remédio (em concentração pequena ou mesmo
na sua ausência.
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A SUA MELHOR ESCOLHA!
TIPOS DE EFEITOS
Efeito terapêutico: Ação esperada quando se utiliza o medicamento na dose e
posologia recomendada.
Efeito secundário: Ação que ocorre devido ao mecanismo de ação do fármaco,
porém nem sempre é o efeito principal objetivado, mas pode se tornar benéfico em
alguns casos. Ex: Uso de AAS em pacientes com problemas de formação de trombos e
coágulos.
Efeito tóxico: Reação do organismo ao ser exposto a uma dose excessiva ou por
acumulação anormal do fármaco no organismo;
Efeito local: Ação terapêutica apenas no local de administração do medicamento;
Efeito sistêmico: Ação terapêutica devido ao alcance do fármaco no sistema
circulatório podendo ser levado a diversas partes do corpo.
DIVISÕES DA FARMACOLOGIA
Farmacodinâmica: mecanismo de ação.
Farmacocinética: destino do fármaco.
Farmacologia pré-clínica: eficácia e RAM do fármaco nos animais (mamíferos).
Farmacologia clínica: eficácia e RAM do fármaco no homem (voluntário sadio;
voluntário doente).
Farmacognosia (gnósis = conhecimento): estudo das substâncias ativas animais,
vegetais e minerais no estado natural e suas fontes.
Farmacoterapia (assistência farmacêutica): orientação do uso racional de
medicamentos.
Fitoterapia: uso de plantas medicinais como medicamentos.
Farmacotécnica: arte do preparo e conservação do medicamento em formas
farmacêuticas.
Farmacoepidemiologia: estudo das Reações Adversas aos Medicamentos, do
risco/benefício e custo dos
medicamentos numa população.
Farmacovigilância: detecção de
Reações Adversas à Medicamentos,
validade, concentração,
apresentação, eficácia
farmacológica, industrialização,
comercialização, custo, controle de
qualidade de medicamentos já
aprovados e licenciados pelo
Ministério da Saúde.
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A SUA MELHOR ESCOLHA!
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A SUA MELHOR ESCOLHA!
CAPÍTULO 2
ROTEIRO E PLANO
FARMACOCINÉTICA
DE AULA
· ABSORÇÃO
· BIODISPONIBILIDADE
CONTEÚDO · DISTRIBUIÇÃO
· METABOLISMO
· ELIMINAÇÃO
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A SUA MELHOR ESCOLHA!
FARMACOCINÉTICA
ABSORÇÃO
Para alcançar o local de ação o
fármaco atravessa membranas biológicas,
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A SUA MELHOR ESCOLHA!
como o epitélio gástrico e intestinal, ou o endotélio vascular, ou ainda as membranas
plasmáticas celulares. Quando esta travessia se dá do local de administração do fármaco ao
sangue, temos o processo de absorção.
Por exemplo, um fármaco injetado no músculo terá que se difundir a partir do local de
injeção e atravessar o endotélio dos vasos sanguíneos mais próximos, para alcançar a
circulação sistêmica e, portanto, ser absorvido.
VIA DE ADMINISTRAÇÃO
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A SUA MELHOR ESCOLHA!
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A SUA MELHOR ESCOLHA!
BIODISPONIBILIDADE
A biodisponibilidade refere-se à fração de uma dose ingerida de uma
substância por via oral que tem acesso a circulação sistêmica. Pode ser baixa, devido
a absorção incompleta, ou devido ao metabolismo da substância na parede intestinal
ou no fígado antes de alcançar a circulação sistêmica. Quando um fármaco é
administrado por via intravenosa, ele é considerado 100% biodisponível.
DISTRIBU
IÇÃO
A
distribuição
dos
fármacos
no
organismo
pode ser definida como o processo de translocação de
fármacos da corrente sanguínea para os tecidos. A
vascularização é o principal determinante da distribuição,
afinal, uma área do corpo que tenha um fluxo sanguíneo
reduzido terá pouco fármaco para ser distribuído. Passando
primeiramente nos órgãos de maior vascularização (como
SNC, pulmão,
coração) e depois sofre
redistribuição aos
tecidos de menos
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A SUA MELHOR ESCOLHA!
irrigação (tecido adiposo por exemplo).
Outro fator que afeta a distribuição dos fármacos e seu consequente efeito farmacológico é o
que se denomina de Ligação a Proteínas Plasmáticas. Na circulação sanguínea os fármacos
podem se ligar inespecificamente a proteínas séricas, especialmente a albumina, fazendo com
que esses fármacos não fiquem “livres” (não-ligados) para estabelecer qualquer
interação com receptores específicos. A medida que a concentração plasmática da fração livre
diminui, a fração ligada é gradualmente liberada, saindo da reserva.
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METABOLISMO
Biotransformação é a “linguagem farmacológica” para metabolismo e é o
primeiro passo em direção à metabolização do fármaco, o objetivo é tornar o
fármaco o mais hidrossolúvel possível para posterior eliminação. Este processo
envolve dois tipos de reação bioquímica, conhecidos como reações de fase I e de fase
II.
Reações de Fase I: São reações catabólicas (oxidação, redução e
hidrólise), em geral, formam produtos mais reativos quimicamente, algumas
vezes farmacologicamente ativos, tóxicos ou carcinogênicos. Com
frequência envolvem o sistema das monooxigenases, em que o citocromo
P450 é muito importante.
Reações de Fase II: Consistem em reações anabólicas, reações de
conjugação de um grupo reativo (frequentemente inserido durante a reação
de fase I) e, em geral, formam produtos inativos e facilmente excretáveis.
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A SUA MELHOR ESCOLHA!
PRÓ-FÁRMACOS
Os pró-fármacos são fármacos que são administrados em forma inativa,
sendo ativados somente após biotransformação (metabolismo normal). Estes
podem melhorar a absorção ou a ação. São exemplos de pró-fármacos: Captopril,
Enalapril,
ELIMINAÇÃO
É o processo de excreção de fármacos ou seus metabólitos do organismo. Os
produtos do metabolismo de fase 1 e de fase 2, são quase sempre eliminados mais
rapidamente que o composto original. Há três processos responsáveis por essas
grandes diferenças na excreção renal:
Filtração glomerular
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A SUA MELHOR ESCOLHA!
Drogas lipossolúveis não são eliminadas eficazmente pela urina, além disso várias
substâncias importantes são removidas predominantemente por eliminação renal e tendem a
causar toxicidade em indivíduos idosos e pacientes com doença renal.
As drogas podem ser excretadas por vias incluindo os rins (urina), o trato
gastrintestinal (bile e fezes), os pulmões (ar exalado), glândula mamária e suor, sendo as
mais comuns a via renal e fecal. A pele e o cabelo não são órgãos de excreção, mas servem
de depósito para algumas substâncias.
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A SUA MELHOR ESCOLHA!
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
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A SUA MELHOR ESCOLHA!
CAPÍTULO 3
ROTEIRO E
FARMACODINÂMICA
PLANO DE AULA
FONTES
DE RANG, H. P.; DALE, M. M.; RITTER, J. M.; MOORE, P.
PESQUISA K. FARMACOLOGIA. 5. ED. RIO DE JANEIRO: ELSEVIER,
2004, 855P.
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A SUA MELHOR ESCOLHA!
F
A
RMAC
ODINÂ
MICA
É o estudo dos mecanismos relacionados às drogas, que produzem
alterações bioquímicas ou fisiológicas no organismo. A interação, a nível
celular, entre um medicamento e certos componentes celulares representam
a ação do fármaco e a resposta decorrente dessa ação é o efeito do
medicamento.
COMO AGEM
OS
FÁRMACOS?
A ação de uma substância farmacológica deve ser entendida como um
produto obtido pelas interações químicas entre substância e tecidos, isso quer
dizer em outras palavras, que as moléculas dos fármacos devem estar
“ligadas” a constituintes específicos das células e dos tecidos para produzir
algum efeito. Com poucas exceções, os fármacos atuam sobre proteínas-alvo,
que consistem em receptores, canais iônicos, enzimas e moléculas
transportadoras.
A especificidade é recíproca pois classes individuais de substâncias se
ligam apenas a determinados alvos, e alvos individuais só reconhecem
determinadas classes de fármacos. Porém, nenhum fármaco é
totalmente
específico nas suas
ações. Em muitos
casos, o aumento na
sua dose afeta
outros alvos
diferentes do alvo
principal, podendo
resultar em efeitos
colaterais.
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A SUA MELHOR ESCOLHA!
1. RECEPTORES
São estruturas moleculares altamente especializadas, com função de
comunicar e coordenar a função de todas as diferentes células do corpo
mediante interação com substâncias endógenas, e que podem também
interagir com substâncias exógenas que tenham características químicas e
estruturais comparáveis às substâncias que ocorrem naturalmente no
organismo.
2. CANAIS IÔNICOS
Em geral os fármacos podem afetar a função dos canais iônicos ao
interagirem com um receptor (canais iônicos regulados por ligantes) ou
quando o próprio fármaco se liga a proteína do canal e altera a função (canais
iônicos regulados por voltagem).
3. ENZIMAS
Muitos fármacos têm como alvo enzimas, onde o fármaco atua como um
inibidor competitivo da enzima impedindo que ela exerça sua função de forma
reversível ou irreversível.
4. MOLÉCULAS TRANSPORTADORAS
Algumas proteínas denominadas ‘proteínas transportadoras’, são
responsáveis pelo transporte de pequenas moléculas orgânicas e íons pelas
membranas celulares podem ser alvo para a ação de fármacos.
INTERAÇÃO FÁRMACO-RECEPTOR
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A SUA MELHOR ESCOLHA!
TIPOS DE RECEPTORES
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A SUA MELHOR ESCOLHA!
2. A nível celular quais os fatores são determinantes para que um fármaco se ligue a um
receptor?
4. O que são receptores? Quais os tipos de receptores foram descritos em sala de aula?
6. Por que os termos “Afinidade” e “Eficácia” são tão importantes para o efeito
farmacológico?
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A SUA MELHOR ESCOLHA!
CAPÍTULO 4
· VARIAÇÃO INDIVIDUAL
CONTEÚDO
· INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
· OUTROS FATORES
HTTP://WWW.PORTALEDUCACAO.COM.BR/FARMACIA/A
RTIGOS/1094/FATO RES-QUE-AFETAM-A-RESPOSTA-AOS-
MEDICAMENTOS#IXZZ3XJBEIADD
FONTES DE
PESQUISA GOLAN, D. E.; TASHJIAN JR., A. H.; ARMSTRONG, E. J.;
ARMSTRONG, A. W., PRINCÍPIOS DE FARMACOLOGIA: A BASE
FISIOPATOLÓGICA DA FARMACOTERAPIA. 2. ED. RIO DE
JANEIRO: GUANABARA KOOGAN, 2009.
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A SUA MELHOR ESCOLHA!
VARIAÇÃO INDIVIDUAL
A variabilidade individual é um fator que deve ser considerado, pois caso não seja
levado em conta pode resultar em falta de eficácia e efeitos adversos inesperados. As
principais causas de variabilidade individual são a idade, fatores genéticos, etnia, peso, sexo,
fatores nutricionais, fatores imunológicos, estados
fisiológicos, estados patológicos (doença renal ou hepática),
entre outros.
IDADE: A eliminação dos fármacos em recém-nascidos
e em pessoas idosas é menos eficiente, de modo que
os fármacos comumente produzem efeitos mais
acentuados e mais prolongados nos extremos da vida.
Além dos fatores fisiológicos (reflexos cardiovasculares
alterados) e patológicos em idosos influenciam a sensibilidade farmacodinâmica.
EFEITOS DA ETNIA: As diferenças étnicas na resposta à ação dos fármacos podem ser
importantes. Por exemplo, os chineses são consideravelmente mais sensíveis aos
efeitos cardiovasculares do propranolol.
FATORES GENÉTICOS: A variação genética é fonte importante de variabilidade
farmacocinética.
GRAVIDEZ: A gravidez causa várias alterações fisiológicas, que podem influenciar e
eliminação do fármaco na mãe e no feto. Por exemplo: o débito cardíaco aumenta na
gestação, aumentando também o fluxo sanguíneo renal, a
filtração glomerular e a eliminação renal dos fármacos.
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A SUA MELHOR ESCOLHA!
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
As interações terapêuticas ocorrem dentro do paciente,
após a administração do medicamento. Os fármacos podem
interagir entre si, a exemplo em casos de pacientes
polimedicados, como também podem interagir com outros
constituintes da alimentação.
Estas interações ainda podem ser divididas em dois
subtipos: Interações farmacocinéticas ou farmacodinâmicas.
INTERAÇÕES FARMACOCINÉTICAS
Podem envolver efeitos sobre a absorção, distribuição (competição pela ligação à
proteína), metabolismo hepático (indução e inibição), eliminação renal. A interação em
qualquer uma dessas fases pode modificar os parâmetros das drogas, devendo considerar
que a cinética de uma droga pode variar de indivíduo para indivíduo, em relação ao tempo
para seu caminho.
Absorção: A absorção gastrintestinal é diminuída pelos fármacos que inibem o
esvaziamento gástrico, como a atropina, ou acelerada por fármacos que aceleram o
esvaziamento gástrico, como a metoclopramida. Por exemplo, o íon cálcio forma um
complexo insolúvel com a tetraciclina e retarda sua absorção.
Distribuição: Um fármaco pode alterar a distribuição do outro, mas tais interações
raramente são importantes do ponto de vista clínico.
Metabolismo dos fármacos: Os fármacos podem inibir ou induzir as enzimas
metabolizadoras de fármacos, dando origem a riscos e vantagens. Mais de 200
fármacos causam indução enzimática e, portanto, diminuem a atividade farmacológica
de uma gama de outros deles. A inibição enzimática, particularmente do sistema
P450, diminui o metabolismo e a seguir aumenta a ação de outros fármacos
metabolizados pela enzima.
Eliminação de fármacos: Os principais mecanismos pelos quais um fármaco pode
alterar a taxa de eliminação renal de um outro são: alterando a ligação à proteína e,
por conseguinte, a filtração; inibindo a secreção tubular; alterando o fluxo urinário
e/ou o pH urinário.
INTERAÇÕES FARMACODINÂMICAS.
São com frequência previsíveis a partir das ações dos fármacos que interagem,
envolve os mecanismos pelos quais os efeitos desejados se processam, sendo que elas
podem ou não atuar sobre o mesmo receptor para produzir estes efeitos. Em alguns casos
elas ainda podem produzir um efeito sinérgico: quando duas drogas agem por mecanismos,
que quando unidos resultam em um efeito bem mais significativo do que se os fármacos
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A SUA MELHOR ESCOLHA!
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A SUA MELHOR ESCOLHA!
DESSENSIBILIZAÇÃO E TAQUIFILAXIA
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A SUA MELHOR ESCOLHA!
REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE
Os fármacos e seus metabólitos reativos podem ligar-se às proteínas para formarem
imunógenos (antígenos). A penicilina, é um exemplo importante de fármaco que pode formar
imunógeno. As reações de hipersensibilidade induzidas pelos fármacos podem ser mediadas
por anticorpos ou por células. Manifestações clínicas importantes
incluem:
– Choque anafilático;
– Reações hematológicas;
– Lesão hepática por hipersensibilidade;
– Erupções cutâneas;
– Lúpus eritematoso sistêmico.
A incidência global dessas reações é relatada de modo muito variado como estando entre
2 a 25%. A grande maioria são erupções cutâneas relativamente inócuas. Várias reações,
como, anafilaxia, hemólise e depressão da medula óssea, que podem ser fatais, são raras.
IDIOSSINCRASIAS
Idiossincrasias ou reações idiossincrásicas são reações nocivas que se apresentam de
forma qualitativamente diferente, algumas fatais, que ocorrem em pequeno número de
indivíduos. Essas reações podem ocorrer com baixas doses e fatores genéticos podem ser
responsáveis, embora com frequência a causa seja mal compreendida.
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A SUA MELHOR ESCOLHA!
2. Cite algumas variações individuais que podem interferir na ação das drogas?
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A SUA MELHOR ESCOLHA!
CAPÍTULO 5
ROTEIRO E
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO - SNA
PLANO DE AULA
· FISIOLOGIA DO SNA
CONTEÚDO · TRANSMISSÃO COLINÉRGICA
· FÁRMACOS QUE ATUAM NA TRANSMISSÃO
COLINÉRGICA
PROFISSIONAL AUTÔNOMO.
PERGUNTA
QUAL A IMPORTÂNCIA DOS FÁRMACOS QUE AGEM
DESAFIADOR PELAS VIAS DO SNA?
A
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A SUA MELHOR ESCOLHA!
29
A SUA MELHOR ESCOLHA!
FUNCIONAMENTO DA TRANSMISSÃO
Toda informação gerada pelo SNC que tenha por objetivo alguma ação final mediada
pelo SNA será transmitida pelos neurônios. O padrão básico (dois neurônios) dos sistemas
simpático e parassimpático consiste em neurônios pré-ganglionares com os corpos celulares
no SNC e em neurônios pós-ganglionares com os corpos celulares no gânglio autônomo.
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A SUA MELHOR ESCOLHA!
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A SUA MELHOR ESCOLHA!
6. Cite alguns fármacos e sua respectiva ação no organismo que utilizam a via do SNA
para exercerem seu efeito farmacológico.
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A SUA MELHOR ESCOLHA!
CAPÍTULO 6
ROTEIRO E
FARMACOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL - SNC
PLANO DE AULA
· FISIOLOGIA DO SNC
CONTEÚDO · NEUROTRANSMISSORES DO SNC
· FÁRMACOS QUE AGEM NO SNC
HTTP://WWW.INFARMED.PT/FORMULARIO/NAVEGACAO.PHP?PA
IID=33
FONTES DE
PESQUISA
RANG, H. P.; DALE, M. M.; RITTER, J. M.; MOORE, P.
K. FARMACOLOGIA. 5. ED. RIO DE JANEIRO: ELSEVIER,
2004,
855P.
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A SUA MELHOR ESCOLHA!
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A SUA MELHOR ESCOLHA!
ANESTÉSICOS GERAIS
ANSIOLÍTICOS E HIPNÓTICOS
São enquadrados nestas categorias os fármacos usados no tratamento da ansiedade,
síndrome do pânicos e fobias (ansiolíticos), assim como os usados para tratar a insônia
(hipnóticos). Os ansiolíticos eliminam mais seletivamente a ansiedade, interferindo menos
com as funções cognitivas e com as funções vegetativas. Podem ser subdividos em classes de
acordo com o mecanismo de ação dos fármacos:
Benzodiazepínicos: a classe mais importante, os principais efeitos são a redução da
ansiedade e da agressividade, sedação e indução ao sono, redução do tônus muscular
e da coordenação motora, efeito anticonvulsivante e amnésia retrógrada. Potenciam a
inibição neuronal mediada pelo ácido gama-aminobutírico – GABA. Exemplos:
alprazolam, clonazepam, cloxazolam, diazepam, lorazepam, etc.
Agonistas dos receptores de serotonina: foram recentemente introduzidos e
apresentam atividade ansiolítica com discreta sedação. Exemplo: buspirona.
Barbitúricos: Produzem efeitos que vão da sedação e redução da ansiedade à
inconsciência e morte por falência respiratória e cardiovascular. Sendo muitos
perigosos em dose excessiva não são mais recomendados como
ansiolíticos/hipnóticos, já que os benzodiazepínicos são bem mais seguros. 36
A SUA MELHOR ESCOLHA!
ANTIPSICÓTICOS
Também conhecidos como fármacos neurolépticos, antiesquizofrênicos ou
tranquilizantes maiores, são aqueles usados para tratar a esquizofrenia, uma das formas
mais comuns e debilitantes de doença mental. A doença psicótica esquizofrênica caracteriza-
se por delírios, alucinações e distúrbios do pensamento (sintomas positivos) juntamente com
a exclusão social, abrandamento das respostas emocionais e prejuízo cognitivo (sintomas
negativos).
ANTIDEPRESSIVOS
A depressão é uma condição psiquiátrica extremamente
comum, para a qual existe uma série de teorias neuroquímicas e
uma variedade correspondente de diferentes tipos de fármacos
usados em seu tratamento. Os fármacos pertencentes a cada
uma das classes são bastante homogêneos, distinguindo-se mais
pelos aspectos quantitativos do que qualitativos, e pela
farmacocinética. Eles pertencem às seguintes categorias:
Inibidores da captura da monoaminas: Estes ainda se dividem em antidepressivos
tricíclicos (imipramina, amitriptilina), os inibidores seletivos da captura da serotonina
(fluoxetina, paroxetina, sertralina);
Inibidores da Monoaminooxidases – IMAO (fenelzina, tranilcipromina, iproniazida,
moclobemida);
Antidepressivos variados: bupropiona, mianserina, trazodona.
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A SUA MELHOR ESCOLHA!
ANTIEPILÉPTICOS
A epilepsia é um distúrbio caracterizado por uma crise que, está frequentemente
associado com convulsões, dependendo da área do cérebro afetada, tomam várias formas e
são devidas a descargas neuronais episódicas. Não há causa reconhecida, embora ela possa
se desenvolver após lesão cerebral devido a um trauma, infecção ou crescimento tumoral, ou
ainda outras doenças neurológicas, incluindo várias síndromes neurológicas hereditárias. A
epilepsia pode ainda classificar de duas formas:
Crises Parciais: Que podem ainda ser do tipo Simples (sem perda da consciência, com
distúrbios focais sensoriais, motores, autônomos e psíquicos); ou do tipo Complexa
(alucinações sensoriais complexas e distorção mental, perda da consciência e a mais
comum entre os tipos de epilepsia);
Crises Generalizadas: Subdividida em três formas: Crise Tônico-clônica (perda da
consciência, queda, extensão rígida de tronco e membros, contração rítmica dos
membros); Crise de Ausência (perda da consciência por um curto período de tempo,
porém mais frequente que a tônico-clônica, acontece mais em crianças, com ou sem
piscar de olhos); Crise Mioclônica (curtos episódios de contração muscular, tipo mais
raro).
ANALGÉSICOS
A dor é efeito secundário, incapacitante, de muitas condições médicas, e o controle da
dor é umas das prioridades terapêuticas mais importantes. A nocicepção é o mecanismo pelo
qual os estímulos lesivos periféricos são transmitidos ao sistema nervoso central. A dor é
uma experiência subjetiva, nem sempre associada com a nocicepção. Os analgésicos são os
fármacos utilizados para o tratamento e a prevenção da dor, selecionado de acordo com a
origem e o local onde ocorre o processo, são classificados como:
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A SUA MELHOR ESCOLHA!
Fármacos Opióides: aqueles que produzem efeitos semelhantes ao da morfina. Os
principais fármacos desta seção incluem a morfina, diamorfina (heroína), metadona,
petidina, fentanila, codeína, tramadol
ANTIPARKINSONIANOS
A doença de Parkinson é um distúrbio progressivo do movimento que ocorre
principalmente na velhice, doença degenerativa dos gânglios da base, causando tremor de
repouso, rigidez muscular e hipocinesia, frequentemente com demência. Está associada com
a degeneração precoce dos neurônios dopaminérgicos nigroestriados, seguida por uma
degeneração mais generalizada. Os fármacos utilizados para o tratamento, não afetam a
progressão da doença, são classificados da seguinte forma:
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A SUA MELHOR ESCOLHA!
1. Qual a classificação para os fármacos que agem no SNC recomendada pela OMS?
3. Fale sobre os fármacos que atuam sobre os distúrbios de ansiedade e sobre a insônia.
4. Baseado nas explicações em sala de aula, faça uma pequena abordagem sobre a
Esquizofrenia e os fármacos envolvidos no seu tratamento.
6. Como podemos definir o que são analgésicos opióides? Por que são diferentes dos
analgésicos que utilizamos popularmente?
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A SUA MELHOR ESCOLHA!
CAPÍTULO 7
· ANTI-HIPERTENSIVOS
· ANTIARRÍTMICOS
CONTEÚDO · FÁRMACOS USADOS NA ICC
· CARDIOTÔNICOS
· ANTIANGINOSOS
PERGUNTA
DESAFIADO QUAIS OS CUIDADOS QUE DEVEM SER ALERTADOS AOS
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A SUA MELHOR ESCOLHA!
Simpaticolíticos:
De ação central – ex. metildopa;
Bloqueadores dos neurônios adrenérgicos – ex. reserpina;
Antagonistas beta-adrenérgicos: bloqueiam os receptores ß-adrenérgicos, reduzindo o
ritmo cardíaco e a força das contrações – ex. atenolol, propranolol.
Antagonistas alfa-adrenérgicos: bloqueiam os receptores alfa-adrenérgicos nas
arteríolas e vênulas, resultando em vasodilatação – ex. prazosina;
Antagonistas misto adrenérgicos: O bloqueio dos receptores α1-adrenérgicos produz
vasodilatação, reduz a resistência vascular e causa hipotensão arterial. Pela atividade
ß-bloqueadora, diminui a pressão arterial possivelmente por diminuir o débito cardíaco
e pela inibição da liberação de renina pelos rins – ex. carvedilol.
42
A SUA MELHOR ESCOLHA!
Vasodilatadores:
Arteriais – modulam o tônus vascular – ex. hidralazina;
Bloqueadores dos canais de Ca2+: diminuem a entrada de íons cálcio nas células cardíacas
e por consequência diminuem o tônus muscular e a contratilidade cardíaca.
Ex. verapamil, anlodipino.
ANTIARRÍTMICOS
Os antiarrítmicos são constituídos por quatro grupos de fármacos utilizados no
tratamento das arritmias do coração. A arritmia cardíaca é uma doença que, se não tratada,
leva à morte. Os batimentos irregulares produzem turbulência no sangue, que facilita a
formação de trombos. Estes podem embolizar e provocar infartos coronários e AVCs.
Tradicionalmente, os agentes antiarrítmicos têm sido organizados em quatro classes,
com base no seu mecanismo de ação:
Classe I – Bloqueadores dos canais de sódio – ex. quinidina, procainamida;
Classe II – Bloqueadores dos receptores β-adrenérgicos – ex. atenolol, metropolol,
bisoprolol, carvedilol;
Classe III – Bloqueadores dos canais de potássio – ex. amiodarona;
Classe IV – Bloqueadores dos canais de cálcio – ex. nifedipino, verapamil e diltiazem.
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A SUA MELHOR ESCOLHA!
CARDIOTÔNICOS
Os glicosídeos cardíacos têm como principais características farmacológicas a capacidade
de aumentar a força de contração da fibra miocárdica e prolongar o tempo de condução
auriculoventricular. O efeito inotrópico traduz-se por um aumento do volume sistólico e a
modulação neurovegetativa por uma diminuição da frequência cardíaca. Incluem os derivados
digitálicos, a digoxina e digiotoxina e agentes não-digitálicos, como a ouabaína.
Digoxina: é um inibidor seletivo da bomba de sódio da membrana plasmática, as
células cardíacas na presença da digoxina expulsam uma menor quantidade de sódio,
que leva a um aumento intracelular de sódio e cálcio facilitando o processo de
contração do coração. É o agente cardiotônico de escolha na maioria dos casos em
que esta terapêutica está indicada.
Digiotoxina: Semelhante a digoxina, porém mais apropriada do que a digoxina no
tratamento de pacientes com Insuficiência Cardíaca que apresentam doença renal
crônica.
VASODILATADORES
Os vasodilatadores são usados no tratamento da insuficiência coronária, da
insuficiência cardíaca e nas perturbações vasculares centrais e periféricas. À grande maioria
dos doentes com insuficiência coronária são administrados bloqueadores adrenérgicos,
nitratos ou bloqueadores da entrada de cálcio, como terapêutica de manutenção.
44
A SUA MELHOR ESCOLHA!
Os nitratos de ação rápida continuam a ter um papel muito importante nas crises
agudas. A nitroglicerina é um dos fármacos mais eficazes para o alívio sintomático dessas
crises, mas o seu efeito só dura 15 a 30 minutos. As ações adversas que produz, tais como
as ondas de calor, as cefaleias e a hipotensão postural podem limitar o seu uso, sobretudo
nos casos de angina grave ou em doentes hipersensíveis aos nitratos. É eficaz por via
sublingual e transdérmica. Dada a tolerância pelo uso contínuo de nitratos, a aplicação de
cada sistema transdérmico não deve ultrapassar um período de 8 a 10 horas. Nos últimos
anos, os vasodilatadores passaram a ser usados na insuficiência cardíaca com base em dois
efeitos que possuem: vasodilatador arteriolar, pelo qual reduzem a resistência vascular
periférica e a pressão ventricular esquerda; vasodilatador venoso, pelo qual aumentam a
capacitância das veias e diminuem o retorno venoso.
ANTIANGINOSOS
A angina no peito ou angor pectoris é uma dor no peito devida ao baixo abastecimento
de oxigênio (isquemia) ao músculo cardíaco, geralmente é devida à obstrução ou espamos
(contração involuntária de um músculo) das artérias coronárias. As doenças nas artérias
coronárias, principal causa de angina, são devidas a arterosclerose nas artérias cardíacas. Os
fatores de risco incluem o histórico familiar de doenças cardíacas prematuras, tabagismo,
diabetes, colesterol alto, hipertensão, obesidade, sedentarismo.
O tratamento tem como objetivo principal aliviar os sintomas, diminuir a progressão
da doença, e reduzir ocorrências futuras, especialmente ataques cardíacos. Os antianginosos,
fármacos usados no tratamento, são divididos em três grupos:
Nitratos: São vasodilatadores e têm ação dupla, pois a vasodilatação periférica diminui
a tensão arterial, e a vasodilatação das coronárias aumenta o fluxo de oxigênio
disponível – ex. propatilnitratos, mononitratos, dinitratos.
Bloqueadores dos canais de cálcio: são o mesmo grupo que também é usado no
tratamento da arritmias cardíacas. Eles diminuem a taxa de batimentos e portanto o
esforço do coração.
Antagonistas beta-adrenérgicos: diminuem o esforço cardíaco pela redução da taxa e
força dos batimentos. Também usados como antiarrítmicos.
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A SUA MELHOR ESCOLHA!
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A SUA MELHOR ESCOLHA!
3. Descreva o mecanismo de ação dos fármacos IECA e dos antagonistas dos receptores
de angiotensina II.
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A SUA MELHOR ESCOLHA!
CAPÍTULO 8
ROTEIRO E
PLANO DE AULA FARMACOLOGIA DO SISTEMA ENDÓCRINO
· SISTEMA ENDÓCRINO
PERGUNTA
DESAFIADORA EXISTE ALGUM TRATAMENTO MEDICAMENTOSO OU
CIRÚRGICO QUE
POSSA LEVAR O PACIENTE A SER “CURADO” DO DIABETES TIPO
II ?
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A SUA MELHOR ESCOLHA!
SISTEMA ENDÓCRINO
Sistema endócrino é formado pelo conjunto de glândulas que apresentam como
atividade característica a produção de secreções denominadas hormônios.
Algumas das principais glândulas que constituem o sistema endócrino são: a hipófise,
o hipotálamo, a tireoide, as suprarrenais, o pâncreas, as gônadas (os ovários e os testículos)
e o tecido adiposo. O hipotálamo e a hipófise funcionam de modo cooperativo como
reguladores dominantes do sistema endócrino. Em seu conjunto, os hormônios secretados
pelo hipotálamo e pela hipófise controlam importantes funções homeostáticas e metabólicas,
desde a reprodução até o controle da fisiologia da tireoide. Algumas das principais glândulas
que constituem o sistema endócrino são: a hipófise, o hipotálamo, a tireoide, as suprarrenais,
o pâncreas, as gônadas (os ovários e os testículos) e o tecido adiposo. As fisiopatologias
ocorrentes neste sistema estarão relacionadas com problemas que podem ocorrer nas
glândulas e nos hormônios sintetizados pelas mesmas.
TIREOIDE
A glândula tireoide exerce efeitos variados e importantes
sobre muitos aspectos da homeostasia metabólica. A tireoide
secreta dois hormônios, a triiodotironina (T 3) e a tiroxina (T4),
que tem sua síntese e liberação regulada pelo hormônio
tireoestimulante (TSH, tirotrofina) e influenciadas pelo iodeto
plasmático. As anormalidades da função tireoidiana incluem o
Hipertireoidismo, Hipotireoidismo e o Bócio simples. São
utilizados fármacos para o tratamento do hipertireoidismo e do
hipotireoidismo.
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A SUA MELHOR ESCOLHA!
PÂNCREAS
Os pâncreas é um órgão
glandular que contém tecido tanto
exócrino quando endócrino. A porção
exócrina secreta bicarbonato e
enzimas digestivas no TGI.
Espalhadas no tecido exócrino,
encontram-se pequenas ilhas de
tecido endócrino que secretam
hormônios. Essas ilhas,
denominadas ilhotas de
Langerhans, incluem vários tipos
de células que secretam hormônios
diferentes. As células α liberam
glucagon; as células β liberam
insulina; as células δ liberam somatostatina.
Insulina: Muitos fatores estimulam a secreção de insulina, sendo a glicemia o
principal fator. Exerce ações metabólicas essenciais como hormônio de
armazenamento de combustível, diminui o nível glicêmico. Os receptores de insulina
nas células, são do tipo ligados à quinase.
Glucagon: é um hormônio de mobilização de combustível, aumenta o nível glicêmico.
O diabetes melitus é um distúrbio metabólico crônico caracterizado por alta concentração
sanguínea de glicose (hiperglicemia). Causada por deficiência de insulina às vezes combinada
com a resistência à insulina. Se divide em dois tipos: O Tipo I (destruição autoimune das
células β pancreáticas causando deficiência absoluta de insulina, o tratamento é a
insulinoterapia) e o Tipo II (comprometimento da secreção da insulina associado a uma
resistência à insulina, tratado com dieta, fármacos, podendo também necessitar da
insulinoterapia).
INSULINOTERAPIA
Origem: suína, bovina, humana (DNA recombinante).
Preparações: de ação rápida e curta, de ação intermediária ou de ação longa.
Aspectos farmacocinéticos: É destruída no TGI, por isso é aplicada por via parenteral.
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A SUA MELHOR ESCOLHA!
Pode também ser absorvida pelos pulmões, por inalação.
HIPOGLICEMIANTES ORAIS
Podem ser divididos em duas classes: Os que estimulam a secreção de insulina pelo
pâncreas e os que sensibilizam os receptores de insulina nas membranas celulares. Na classe
dos secretores de insulina temos dois grupos farmacológicos:
Sulfoniluréias tolbutamina e clorpropamida (1ª geração) e a glibenclamida e glipizida
(2ª geração). Sendo as de segunda geração mais efetivas (10 a 100 vezes) que as de
primeira geração.
Metiglitinidas Repaglinida e Nateglinida.
A classe dos sensibilizadores da insulina se dividem em outros dois tipos:
Biguanidas a metformina é o único fármaco dessa classe disponível no mercado.
Tiazolidinedionas (TZD) constituem uma classe relativamente recente de fármacos.
ANÁLOGOS DE GLP-1
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A SUA MELHOR ESCOLHA!
glucagon caso este esteja elevado, em relação inversa à glicose. Desta forma caso a glicose
do sangue esteja elevada o fármaco irá estimular a secreção da insulina e inibirá
glucagon. Numa hipoglicemia, diminui a liberação de glicose e não afeta a liberação de
glucagon. Exemplos: sitagliptina, liraglutida.
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A SUA MELHOR ESCOLHA!
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A SUA MELHOR ESCOLHA!
CAPÍTULO 9
ROTEIRO E
FARMACOLOGIA DO SISTEMA GASTRINTESTINAL
PLANO DE AULA
· SISTEMA GASTRINTESTINAL
FONTES
DE SILVA, P. FARMACOLOGIA. 7.ED. RIO DE JANEIRO:
PESQUISA GUANABARA
KOOGAN, 2006.
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A SUA MELHOR ESCOLHA!
SISTEMA GASTRINTESTINAL
Além de sua principal função na digestão e absorção de alimentos, o trato
gastrintestinal representa um dos principais sistemas endócrinos do corpo. Também possui
sua própria rede neuronal integrativa, o sistema nervoso entérico. As principais funções do
trato gastrintestinal do ponto de vista farmacológico,
são:
Secreção gástrica;
Vômito (êmese);
Motilidade do intestino e expulsão das fezes;
SECREÇÃO GÁSTRICA
O ácido gástrico é secretado pelas células parietais gástricas por uma bomba de
prótons (K+/H+/ATPase). Sendo necessário que três estímulos principais (gastrina, histamina
e acetilcolina) atuem sobre as células parietais para o funcionamento da bomba. De modo
contrário, as prostaglandinas E2 e I2 inibem a secreção de ácido, estimulam a secreção de
muco e bicarbonato e dilatam os vasos sanguíneos da mucosa, que formam uma proteção à
mucosa gástrica. Algumas substancias como o álcool e a bile podem destruir essa camada de
proteção e levar ao aparecimento de feridas na mucosa, conhecidas como úlceras.
A gênese das úlceras peptídicas envolve: uma infecção na mucosa gástrica pela
bactéria Helicobacter pylori, juntamente com outros fatores, como desequilíbrio ente os
mecanismos de lesão da mucosa (ácido, pepsina) e os mecanismos protetores da mucosa
(muco, bicarbonato, síntese local de prostaglandinas, óxido nítrico).
Como diversos mecanismos fisiopatológicos podem levar ao desenvolvimento de uma
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A SUA MELHOR ESCOLHA!
úlcera péptica, o manejo clinico requer a consideração de múltiplas escolhas farmacológicas.
Os agentes envolvidos podem ser divididos em fármacos que diminuem a secreção de ácido;
neutralizam o ácido; promovem a proteção da mucosa e modificam os fatores de risco.
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A SUA MELHOR ESCOLHA!
Antiácidos
Esta classe não se enquadra no modelo de ação mediante interação fármaco-receptor,
os antiácidos atuam de modo inespecífico ao absorver o ácido gástrico ou ao neutralizá-lo
quimicamente. Entre esses agentes, destacam-se as bases, como NaHCO3 (carbonato de
sódio) e Mg(OH)2 (hidróxido de magnésio).
O seu mecanismo de ação permite um efeito sintomático relativo à dor, sem garantia
de um efeito supressor da atividade péptica.
Os agentes que promovem defesa da mucosa são utilizados para alívio sintomático da
doença ulcerosa péptica. Esses fármacos incluem agentes de revestimento:
O sucralfato, é um agente de revestimento utilizado para aliviar os sintomas da
doença ulcerosa péptica, ele forma um gel viscoso em ambiente ácido, protegendo a
superfície do lúmen do estômago.
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A SUA MELHOR ESCOLHA!
VÔMITO
O ato de vomitar é um evento físico que resulta na eliminação vigorosa do conteúdo
gástrico pela boca. Com frequência, é precedido de náusea (sensação de enjoo ou vômito
iminente) e pode ser acompanhado de ânsia de vômito (contração repetida dos músculos
abdominais, com ou sem expulsão do vômito). São utilizados diferentes agentes antieméticos
para condições diferentes, eles são de importância particular como adjuvantes na
quimioterapia do câncer para combater a náusea e os vômitos provocados pelos agentes
citotóxicos. Quando se utiliza fármacos para o tratamento do enjoo matinal da gravidez, é
preciso ter em mente o problema de lesão potencial do feto. A classe dos agentes
antieméticos se dividem em:
Antagonistas dos receptores H 1: Meclizina, cinarizina, ciclizina, dimenidrinato,
prometazina difenildamina;
Antagonistas muscarínicos: Tem como representante a escopolamina, que ajuda
nos casos causados por presença de irritantes no estômago;
Antagonistas dos receptores 5-HT3 (serotonina): O ondansentron, granisetron,
tropisentron e dolasetron, são de valor particular na prevenção do tratamento dos
vômitos causados por radioterapia em pacientes com câncer.
Metoclopramida e Domperidona: são antagonistas dos receptores D2 que atuam
no centro do vômito. Também são utilizados para aumentar a motilidade
gastrintestinal.
MOTILIDADE GASTRINTESTINAL
Os fármacos que alteram o movimento pelo trato gastrintestinal incluem os Purgativos
(laxativos que aceleram a passagem do alimento através do intestino); Agentes que
aumentam a motilidade do músculo liso intestinal semcausar diarreia; antidiarreicos (que
diminuem o movimento); Agentes antiespasmódicos (que também diminuem o movimento).
LAXATIVOS
O trânsito do alimento através do intestino pode ser acelerado por vários métodos
diferentes:
Laxativos osmóticos: consistem em solutos pouco absorvidos que aumentam o volume
de líquido na luz do intestino por osmose – ex. lactulose.
Laxativos estimulantes: aumentam a secreção de água e eletrólitos pela mucosa e
aumenta também o peristaltismo (por estimulação dos nervos entéricos) – ex.
bisacodil, picossulfato de sódio.
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A SUA MELHOR ESCOLHA!
ANTIDIARREICOS
A diarreia é um sintoma que integra um grande número de situações, agudas ou
crônicas, cuja presença não significa prescrição obrigatória de um antidiarreico. Sempre que
possível, deve ser feita uma identificação clínica e etiológica, pois desde a diarreia aguda
autolimitada, muitas vezes viral, onde o obstipante não é necessário, até à shigelose onde a
utilização do antidiarreico prolonga o quadro febril e os riscos de complicações por atrasar a
natural eliminação fecal das bactérias, há diversas situações a ponderar.
A terapêutica antibacteriana impõe-se em surtos de diarreia ocorridos em instituições
como infantarias ou internatos ou em casos isolados, com suspeita ou confirmação, de
infecção por salmonela ou shigella; os antibióticos mais ativos, nestas situações, são
a ampicilina, a ciprofloxacino, o trimetropim, a cloromicetina. O lugar que os antimicrobianos
ocupam no tratamento da diarreia aguda infecciosa é de importância secundária, quando
comparado com o papel da hidratação.
ANTIESPASMÓDICOS
Os fármacos com ação antiespasmódica têm larga aplicação na clínica
gastrenterológica: cólica biliar (associados a analgésicos), cólica intestinal, cólon irritável.
Usam-se sobretudo o bromidrato de butilescopolamina e outros relaxantes da fibra muscular
lisa desprovidos de efeitos vagolíticos, tais como pamoato de mebeverina e brometo de
pinavério, o que é importante nos portadores de glaucoma ou hipertrofia benigna da
próstata.
ANTIFLATULENTOS/ ANTIFISÉTICOS
Essa classe incluem os fármacos utilizados contra a formação de gases intestinais.
Esta ação pode ser aplicada no alívio de quadro clínicos em que a retenção de gases poderá
constituir um problema ou na preparação do paciente para exames radiológicos do tubo
digestivo.
Agem tornando os líquidos digestivos menos viscosos e propensos a formação de
bolhas, como representante deste grupo têm-se o fármaco Simeticona.
59
A SUA MELHOR ESCOLHA!
2. Quais os fatores de risco que contribuem para a formação das úlceras estomacais?
Quais as classes de fármacos estão envolvidas no tratamento?
3. No que o mecanismo de ação dos antiácidos difere dos demais fármacos utilizados no
controle da secreção gástrica?
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A SUA MELHOR ESCOLHA!
CAPÍTULO 10
ROTEIRO E
FÁRMACOS UTILIZADOS NOS PROCESSOS INFLAMATÓRIOS
PLANO DE AULA
· INFLAMAÇÃO
CONTEÚDO · AINES
· ANTI-INFLAMATÓRIOS HORMONAIS
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A SUA MELHOR ESCOLHA!
I
N
F
L
A
M
A
Ç
Ã
O
Inflamação nada mais é do que uma resposta tecidual a um agente
agressor. É caracterizada pelos sinais de rubor, calor, tumor e dor. A
compreensão é facilitada quando pensamos numa espinha nascendo no rosto,
ou no estado em que a pele fica quando nos expomos excessivamente ao Sol.
Quando um tecido fica inflamado, ele se torna muito mais sensível a
estímulos, esse fenômeno é característico da dor inflamatória e ocorre em
virtude da sensibilização dos neurônios nociceptivos (neurônios que
transmitem a informação de dor). A dor inflamatória não ocorre
imediatamente após ou durante um estímulo, mas sim após a ativação
da “cascata de citocinas” que será discutida mais adiante.
A dor é mediada, além das prostaglandinas, pela bradicinina, que
estimula as terminações nervosas do local afetado a conduzirem o estímulo
doloroso por nervos até a medula espinhal. A partir desse ponto, o estímulo é
levado até diferentes regiões do cérebro, onde é percebido como dor e
transformado em respostas a este estímulo inicial.
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A SUA MELHOR ESCOLHA!
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A SUA MELHOR ESCOLHA!
ANTI-
INFLAMATÓRIOS NÃO
ESTEROIDAIS DE 1ª
GERAÇÃO
1. SALICILATOS: são
indicados para dores
leves e moderadas,
como antitérmico e
anti- inflamatório,
além de possuir
efeito preventivo contra trombose – ex. Ácido acetilsalicílico.
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A SUA MELHOR ESCOLHA!
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A SUA MELHOR ESCOLHA!
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A SUA MELHOR ESCOLHA!
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A SUA MELHOR ESCOLHA!
CAPÍTULO 11
68
A SUA MELHOR ESCOLHA!
SISTEMA RESPIRATÓRIO
PRINCIPAIS COMPONENTES:
Cavidade nasal
Faringe
Laringe
Traqueia
Pulmões Brônquios Bronquíolos Alvéolos Pulmonares.
FUNÇÕES PRINCIPAIS:
Troca de gases
Produção de som
Tosse e compressão abdominal durante a micção
Defecação e o parto
RESPIRAÇÃO
Rinite é o termo comumente utilizado para descrever a situação clínica produzida pela
irritação ou inflamação da mucosa nasal consequente a um estímulo inespecífico, seja ele
alérgico ou infeccioso. Esse estímulo, também chamado de alérgeno, desencadeia a liberação
de histamina com imediata produção de edema, de fluidos e de exsudato mucoso. Os
fármacos disponíveis para o tratamento dessa doença são:
69
A SUA MELHOR ESCOLHA!
Anti-histamínicos: estes medicamentos bloqueiam a ligação da histamina ao receptor
H-1. Portanto, bloqueiam a maior parte dos sintomas associados a esta doença. São
subdivididos em três gerações. Exemplos: 1ª geração: maleato de dexclorfeniramina,
2ª geração: loratadina, cetirizina e 3ª geração: fenoxifenadina, desloratadina.
TOSSE
A tosse é um reflexo desencadeado por estímulos mecânicos ou químicos do trato
respiratório superior, ou por estímulos centrais. Tem por
finalidade expelir corpos estranhos e material indesejado das
vias aéreas. As causas da tosse podem ser por estímulos
mecânicos (inalação de poeira, corpos estranhos, compressão
das vias
aéreas); inflamatórios (laringite, bronquite, sinusite,
pneumonia); químicos (tabagismo, inalação de gases
irritantes ou tóxicos); psicogênicos (ansiedade). Deve se
observar a presença ou não de expectoração (muco), se é
constante ou predomina. O tratamento é feito de com a
origem e o tipo de estímulo.
Tosse seca: o tratamento é feito com antitussígenos –
exemplos: cloperastina, clobutinol, dropropizina.
Tosse com presença de muco: o tratamento é feito com expectorantes (que estimulam o
fluxo dos fluidos das vias respiratórias – ex. guaifenesina, iodeto de potássio); mucolíticos
(diminuem a viscosidade do muco – ex. N-acetilcisteína, ambroxol, bromexina, carbocisteína).
ASMA
SINUSITE
A sinusite é uma inflamação não-contagiosa da
parte interna dos seios da face, e que, em geral,
repete-se de forma recorrente. As causas mais comuns
que podem desencadear a sinusite são: a gripe, alergia,
desvio do septo nasal, más condições climáticas e ainda
viroses e infecções bacterianas. O tratamento é feito
com o uso de antibióticos, descongestionantes nasais,
irrigação nasal e uso local de glicocorticoides. Em
alguns casos, podem ser usados antialérgicos e os
agentes mucolíticos.
PNEUMONIA
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A SUA MELHOR ESCOLHA!
CAPÍTULO 12
· INFECÇÃO
CONTEÚDO · BACTÉRIAS
· COMO AGEM OS ANTIBIÓTICOS
HTTP://WWW.AOFARMACEUTICO.COM.BR/E-
LEARNING/
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A SUA MELHOR ESCOLHA!
INFECÇÕES
O corpo humano apresenta mecanismos de defesa contra a invasão de micro-
organismos e os sinais de uma infecção estão relacionadas a esse mecanismo, que pode
variar dependendo da região acometida. Em geral, a pessoa com infecção apresenta febre,
dor, náuseas, enjoo, mal-estar e inflamações purulentas. Algumas doenças causadas por
bactérias estão descritas no quadro abaixo:
BACTÉRIAS
Bactérias são micro-organismos unicelulares de estrutura simples presentes em
diversos locais incluindo pele, boca, vias respiratórias, intestino e órgãos genitais. Raramente
provocam infecções, a não ser que ocorra um enfraquecimento nas defesas do organismo. A
maioria dessas infecções é causada por bactérias patogênicas que invadem o organismo e se
multiplicam, utilizam toxinas, enzimas, fatores de virulência, os quais afetam as células e
provocam doenças, para invadir e se manterem no organismo.
Quanto ao formato, as bactérias podem
ter forma esférica (cocos), cilíndrica (bacilos),
helicoidal (espiroquetas) ou em forma de
“vírgula” (vibrião), podem ou não apresentar
flagelos e podem estar associadas duas a
duas, formando pares, cadeias simples ou
ramificadas ou formando cachos.
Já a denominação gram-negativo e
gram-positivo deve-se ao tipo de coloração
usada, no caso a coloração de Gram.
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A SUA MELHOR ESCOLHA!
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A SUA MELHOR ESCOLHA!
PENICILINAS
Primeira classe de antibióticos a ser descoberta e a ser usada com sucesso. É
exemplificada por: penicilina G (benzilpenicilina), penicilina V, ampicilina, amoxicilina,
oxacilina, carbenicilina.
Estes antibióticos possuem um anel B-lactâmico (anel ativo) em sua estrutura
química, que interfere com a síntese do peptidioglicano da parede celular bacteriana. Após a
sua fixação em sítios de ligação na bactéria, os antibióticos B-lactâmicos inibem a enzima de
transpeptidação que forma ligações cruzadas das cadeias peptídicas ligadas ao arcabouço do
peptidioglicano. O evento bactericida final consiste na ativação do sistema autolítico na
parede celular, levando à lise da bactéria e posterior morte.
QUINOLONAS
As quinolonas incluem os agentes de amplo espectro ciprofloxacina, levofloxacina,
ofloxacina, norfloxacina, acrosoxacina e pefloxacina, bem como os fármacos de menor
espectro utilizados nas infecções do trato urinário, a cinoxacina e o ácido nalidíxico. Tem
excelente distribuição nos vários tecidos e fluidos corporais. São excretadas pelo fígado e em
pacientes com insuficiência renal ocorre aumento da meia-vida.
São indicadas para o tratamento das infecções por bacilos aeróbicos gram-negativos
incluindo Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae, espécies de Enterobacter, espécies de
Salmonella e Shigella, Campylobacter e Pseudomonas aeruginosa, porém as outras
pseudomonas são resistentes às quinolonas.
Elas inibem a topoisomerase II, uma DNA-girase, impedindo o enrolamento das fitas
de DNA para formar a dupla-hélice da bactéria. Com a inibição da duplicação e da transcrição
do DNA não há síntese protéica. Portanto, têm efeito bactericida.
CEFALOSPORINAS
A primeira cefalosporina foi descoberta em 1954, a partir do fungo Cephalosporium
acremonium. São classificadas de acordo com sua ordem cronológica de produção, ou seja,
em primeira, segunda, terceira e quarta gerações e também com base no espectro de
atividade contra bacilos gram-negativos, que vai aumentando da primeira para a quarta
geração.
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A SUA MELHOR ESCOLHA!
MACROLÍDEOS
Os macrolídeos são antibióticos que se caracterizam pela presença de um anel
lactâmico, mas não beta-lactâmico. São pertencentes a esse grupo a eritromicina,
claritromicina, azitromicina e roxitromicina. Atuam contra gram-positivos, gram-negativos e
anaeróbios. Por apresentar concentração intracelular em várias células, como
polimorfonucleares e macrófagos, podem tratar infecções provocadas por patógenos
intracelulares.
Todos os macrolídeos têm mecanismo de ação semelhante, com atividade
bacteriostática pela inibição da síntese protéica bacteriana. Podem atuar como
bacteriostáticos e bactericidas, de acordo com sua concentração, densidade populacional
bacteriana e a fase de crescimento. Costumam apresentar maior atividade em pH alcalino.
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AMINOGLICOSÍDEOS
Os aminoglicosídeos são fármacos bactericidas amplamente utilizados contra bactérias
gram-negativas, em suspeita de sepse, bacteremia ou endocardite. São obtidos de várias
espécies de Streptomyces. Entre os representantes desse grupo destacam-se a neomicina,
gentamicina, tobramicina, amicacina, estreptomicina.
Após penetrar na célula, o medicamento liga-se ao ribossomo bacteriano e interfere
no RNA mensageiro, ocasionando a incorporação de um aminoácido incorreto no peptídeo e
causando a sua ruptura. Entre os aminoglicosídeos de uso tópico destaca-se a neomicina e
entre os de uso oral a gentamicina, tobramicina, amicacina, estreptomicina, entre outros.
SULFONAMIDAS
TETRACICLINAS
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