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1. Introdução.....................................................................................3
2. Fisiologia renal............................................................................4
3. Diuréticos de alça...................................................................14
4. Diuréticos tiazídicos e fármacos relacionados.............17
5. Diuréticos poupadores de potássio.................................20
6. Inibidores da anidrase carbônica......................................23
7. Diuréticos osmóticos.............................................................24
Referências Bibliográficas .......................................................28
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Figura 2. Ultraestrutura celular e transporte primário característicos do túbulo proximal. Os túbulos proximais reabsor-
vem em torno de 65% do sódio, cloreto, bicarbonato e potássio filtrados, e praticamente toda a glicose e aminoácidos
filtrados. Os túbulos proximais também secretam ácidos orgânicos, bases e íons hidrogênio para dentro do lúmen
tubular. Fonte: Guyton & Hall Tratado de Fisiologia Médica, 2017
Figura 3. Reabsorção do íon bicarbonato no túbulo contorcido proximal, mostrando a ação dos inibidores da anidrase
carbônica. Fonte: Rang & Dale: Farmacologia, 2016
Figura 4. Ultraestrutura celular e características do transporte da alça de Henle descendente fina (acima) e do seg-
mento ascendente espesso da alça de Henle (embaixo). Fonte: Guyton & Hall Tratado de Fisiologia Médica, 2017
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Figura 5. Transporte de íons no ramo ascendente espesso da alça de Henle, mostrando o local de ação dos diuréticos
de alça. Fonte: Guyton & Hall Tratado de Fisiologia Médica, 2017
Figura 6. Ultraestrutura celular e características do transporte do túbulo distal. O início do túbulo distal tem muitas ca-
racterísticas da alça de Henle ascendente espessa, e reabsorve sódio, cloreto, cálcio e magnésio, mas é praticamente
impermeável à água e à ureia. Fonte: Guyton & Hall Tratado de Fisiologia Médica, 2017
Figura 7. Transporte de sal no túbulo contorcido distal, mostrando o local de ação dos diuréticos tiazídicos. Fonte:
Guyton & Hall Tratado de Fisiologia Médica, 2017
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Figura 8. Ultraestrutura celular e características do transporte do túbulo distal. Os túbulos distais finais e os túbulos
coletores corticais são compostos de dois tipos distintos de células, as células principais e as células intercaladas. As
células principais reabsorvem sódio do lúmen e secretam íons potássio para o lúmen. As células intercaladas rea-
bsorvem íons potássio e bicarbonato do lúmen e secretam íons hidrogênio no lúmen. A reabsorção de água desse
segmento tubular é controlada pela concentração do hormônio antidiurético (ADH). Fonte: Guyton & Hall Tratado de
Fisiologia Médica, 2017
Figura 9. Ações de fármacos sobre o túbulo coletor. As células são impermeáveis à água na ausência de ADH e ano
Na+ na ausência de aldosterona. Fonte: Guyton & Hall Tratado de Fisiologia Médica, 2017
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RESUMINDO...
O esquema a seguir mostra um resumo simplificado da função tubular e os principais locais
de ação dos fármacos. As células são retratadas como uma borda rosa em torno da luz tubu-
lar amarela.
O sódio é bombeado para fora das células e para o interstício pela Na+/K+-ATPase na margem
basolateral das células tubulares (não representado na imagem). Os números nos quadros
dão a concentração de íons em milimol por litro de filtrado e a porcentagem de íons filtrados
ainda restantes no líquido tubular nos locais especificados.
Figura 10. Esquema mostrando a absorção de sódio e cloreto no néfron e os principais locais de ação dos
fármacos. Fonte: Rang & Dale: Farmacologia, 2016
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Diuréticos
poupadores de K+
SISTEMA
Ducto coletor Alça de Henle
TUBULAR
Diuréticos de alça
Hipovolemia e
hipotensão
Furosemida Bumetanida
Hipocalemia
REPRESENTANTES
Diurético mais potente
Alcalose metabólica
Atuam no ramo
Hiperuricemia
ascendente espesso
DIURÉTICOS MECANISMO DE AÇÃO
EFEITOS ADVERSOS
DE ALÇA Inibem o cotransportador
Hipomagnesemia Na+/K+/2Cl-
Rashes
IC crônica
Depressão da
medula óssea
Síndrome nefrótica
Edema agudo
de pulmão
Cirrose hepática
complicada com ascite
IC: Insuficiência Cardíaca
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SE LIGA!
Usos clínicos:
Volta lá na Figura 7 e relembre!
Esses fármacos são usados principal-
mente nas seguintes condições:
• Hipertensão;
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Efeitos adversos:
Os principais são:
• Disfunção erétil: reversível, menos
comum com doses baixas usadas
na prática clínica;
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REPRESENTANTES
Reduzem risco
cardiovascular
Disfunção erétil
Atuam no túbulo distal
Diabetes insipidus
Hiponatremia nefrogênico
Prevenção da
Discrasias sanguíneas formação de cálculos
na hipercalciúria
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REPRESENTANTES
Ação diurética limitada
HAS resistente
Hiperaldosteronismo
primário
Hiperaldosteronismo
secundário
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SE LIGA!
Efeitos adversos:
Volta lá na Figura 3 e relembre! A acetazolamida é uma sulfonami-
da e podem ocorrer efeitos indesejá-
veis comuns às outras sulfonamidas,
como:
• Rashes;
• Discrasias sanguíneas;
• Nefrites intersticiais.
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Representante Acetazolamida
Aumentam a eliminação
de bicarbonato acompanhado Mecanismo
de Na+, K+ e água de ação
Efeito diurético autolimitado
Rashes
Discrasias sanguíneas Efeitos
adversos
Nefrites intersticiais
Representante Manitol
Expansão transitória
do volume do líquido Efeitos
extracelular adversos
Hiponatremia
Cefaleia
Náuseas e vômitos
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REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
Rang, H. P., et al. Rang & Dale: farmacologia. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016.
Hall, John E. Guyton & Hall Tratado de Fisiologia Médica. 13. ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2017.
Waller, Derek G. Sampson, Tony. Farmacologia médica e terapêutica. 5. ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2019.
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