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IMUNIZAÇÃO

MANUAL DE
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Sobre a Autora
Técnica de Enfermagem e apaixonada pelos estudos, Isabela Schildberg,
a idealizadora do perfil "Diário de Enfermagem", busca facilitar a
aprendizagem otimizando o tempo e a qualidade de estudos através de
materiais digitais que auxiliam na memorização e na melhor
compreensão do assunto abordado.

Simplifico os estudos de
concurseiros e estudantes de
nível técnico e superior em
enfermagem!
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SUMÁRIO

Informações Gerais 5
Programa Nacional de Imunizações (PNI) 11
Fundamentos dos Imunobiológicos 16
Conceitos Importantes de Vacinação 22
Rede de Frio 27
Sala de Vacina 37
Administração dos Imunobiológicos 57
Contraindicações e Situações Especiais na

Administração dos Imunobiológicos 63


Taxa de Abandono X Taxa de Cobertura

Vacinal 68
CRIES 71
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INFORMAÇÕES GERAIS
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Vacinas
Diversas vacinas protegem de muitas doenças causadas por vírus e bactérias, que são os agentes
infecciosos

Ao invadir um organismo, bactérias e vírus atacam as


células e se multiplicam. Esta invasão é chamada de
infecção e é isso que causa a doença.
O que são e como
funcionam?
Para proteger nossa saúde, as vacinas precisam estimular
o sistema imunológico a produzir anticorpos, um tipo de
proteína, agentes de defesa que atuam contra os
micróbios que provocam doenças infecciosas.

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Como que Funcionam as Vacinas

Uma forma muito Se no futuro o agente


As defesas do organismo
enfraquecida ou totalmente ativo da doença atacar o
entram em ação e esse
inativada do agente que organismo, os anticorpos
combate gera anticorpos
causa a doença é introduzida específicos produzidos pela
e memória imunológica.
no organismo vacina vão destruí-lo.

Em alguns casos, a memória Sempre que os mesmos O sistema imune também


imunológica é tão eficiente agentes infecciosos entram tem a capacidade de se
que não deixa uma doença em contato com nosso lembrar das ameaças já
ocorrer mais de uma vez na organismo, o complexo combatidas.
mesma pessoa. processo de proteção é
reativado.

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Eficácia e Segurança das Vacinas

Quanto à segurança, é
importante saber que O objetivo é se certificar
toda vacina, para ser de que o produto é de
licenciada no Brasil, A maioria das vacinas fato capaz de prevenir
passa por um rigoroso protege cerca de 90% a determinada doença
processo de avaliação 100% das pessoas. sem oferecer risco à
realizado pela Agência saúde.
Nacional de Vigilância
Sanitária (Anvisa).

O pequeno percentual de não proteção se deve a muitos


fatores — alguns estão relacionados com o tipo da vacina,
outros, com o organismo da pessoa vacinada que não
produziu a resposta imunológica adequada.

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Os cinco “Certos” da Vacinação


Cuidados a serem observados pelo vacinador:

Paciente Certo: confirmar o nome do paciente para evitar a aplicação em pessoa errada.

Vacina Certa: conferir pelo menos três vezes qual vacina deve ser preparada para administração.

Momento Certo: analisar cuidadosamente a carteira de vacinação para ter certeza de que é o momento
correto para administrar determinada vacina.

Dose Certa: administrar a dose correta. O cuidado deve ser redobrado quando a apresentação da vacina
for multidose.

Preparo e Administração Certos: preparar a vacina de acordo com sua apresentação.

Exemplos: diluir o pó da vacina com o conteúdo inteiro do diluente; não agitar a vacina com força após a
diluição; aspirar todo o conteúdo, quando a vacina for monodose, e a dose correta quando esta for
multidose; utilizar a agulha correta e escolher a melhor área para a aplicação da vacina — se
subcutânea ou intramuscular, na perna ou no braço.
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O paciente deve observar se:


As vacinas estão armazenadas em refrigeradores adequados.
Os refrigeradores possuem controle de temperatura.
A temperatura dos refrigeradores está entre +2°C e +8°C.
As vacinas são retiradas dos refrigeradores apenas no momento do preparo para administração.
A caixa da vacina está lacrada.
A vacina que será administrada é a vacina que deve ser aplicada.
A vacina está dentro da validade.
A vacina está sendo preparada no exato momento de sua administração.
A agulha e seringa são descartáveis.
As seguintes informações foram registradas em sua carteira de vacinação: nome e lote da vacina;
data de aplicação e data de retorno, quando houver necessidade de mais doses ou reforços.
As orientações sobre possíveis eventos adversos foram informadas.

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PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÕES (PNI)
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Instituído pela Lei nº


6.259/1975 e regulamentado
pelo Decreto nº 78.231/1976
Desde 1973, o Brasil conta O PNI iniciou sua primeira
com o Programa Nacional Campanha Nacional de
de Imunizações (PNI) Vacinação contra a
Poliomielite em 1980

Programa Nacional
de Imunizações Com a meta de
vacinar todas as
crianças menores de
Além disso, em 1994, o Brasil recebeu, 05 anos em um só
junto com os demais países da região dia.
das Américas, o certificado que a
doença e o vírus haviam sido
A campanha foi bem
eliminados do continente.
sucedida, afinal o último
caso de poliomielite no Brasil
ocorreu 1989, na Paraíba.

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A eficácia do PNI pode ser percebida por meio dos resultados obtidos ao longo dos anos. São exemplos de
sucesso: a erradicação do sarampo, a eliminação do tétano neonatal e o controle de outras doenças
imunopreveníveis como Difteria, Coqueluche e Tétano acidental, Hepatite B, Meningites, Febre Amarela,
formas graves da Tuberculose, Rubéola e Caxumba, bem como a manutenção da erradicação da Poliomielite.

A Portaria nº 597 de 2004, do Ministério da Saúde, estabelece, em seu art. 3º, que
as vacinas previstas no calendário do PNI são de carácter obrigatório, sendo que
sua comprovação será realizada mediante atestado de vacinação.

O PNI define os calendários de vacinação considerando a situação epidemiológica, o risco, a vulnerabilidade


e as especificidades sociais, com orientações específicas para crianças, adolescentes, adultos, gestantes,
idosos e povos indígenas. Além disso, ele adquire e distribui os imunobiológicos e define as estratégias de
vacinação.

O principal objetivo do Programa é oferecer


todas as vacinas com qualidade a todas as MISSÃO
crianças que nascem anualmente em nosso O controle, a erradicação e a
objetivo
país, tentando alcançar coberturas vacinais eliminação de doenças
de 100% de forma homogênea em todos os imunopreviníveis.
municípios e em todos os bairros.

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FUNÇÃO COMPETÊNCIAS DOENÇAS ERRADICADAS


Organizar toda política O PNI é de competência
Poliomielite e
nacional de vacinação da nacional, estadual e
Varíola
população brasileira. municipal.

As ações do PNI devem ser pactuadas na CIT (comissão intergestores tripartite) e na CIB (comissão
intergestores bipartite), tendo por base a regionalização, a rede de serviços e as tecnologias disponíveis.

Competências das Esferas de Gestão


Competências Estaduais do PNI:

- Gerir a rede de frios;


- Coordenar o PNI a nível estadual;
- Prover seringas, agulhas e outros insumos;
- Consolidar a análise dos dados municípais e envio dos dados ao nível federal.

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Competências Nacionais do PNI: O PNI é o norteador do processo, define


as políticas de imunizações que avançam
- Coordenar o PNI; nas esferas estadual e municipal.
- Definir o calendário de imunização padrão e as campanhas; Independe de qual seja a política de
- Adquirir as vacinas; imunização adotada pelo PNI, a
- Formular estratégias e normas técnicas; concretização da ação de imunização
- Prover imunobiológicos; deve acontecer de forma segura na
- Gerir o sistema de informação do PNI. atenção básica/assistência, salas de
vacina e Centro de Referência para
Imunobiológicos Especiais (Crie).
Competências Municipais do PNI:

- Executar as ações de vacinação do PNI (rotina, estratégias especiais como campanhas e


vacinação de bloqueio);
- Notificação e investigação de eventos adversos e óbitos temporalmente associados à
vacinação;
- Gerir o estoque municipal de vacinas, insumos;
- Destinação final de frascos, seringas e agulhas;
- Gerir o sistema de informação do PNI.

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FUNDAMENTOS DOS IIMUNOBIOLÓGICOS
FUNDAMENTOS MUNOBIOLÓGICOS
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Imunidade inespecífica (natural ou inata): É Imunidade específica (adquirida ou adaptativa): A


constituída de mecanismos de defesa imunidade adquirida específica corresponde à
bioquímicos e celulares que já estão presentes proteção contra cada agente infeccioso ou antígeno.
no organismo antes mesmo de se iniciar o A imunidade específica pode ser adquirida de modo
processo infeccioso, respondendo, prontamente, ativo ou passivo.
à infecção, ou seja, não necessita de estímulos
Algumas vacinas necessitam da aplicação de mais de
prévios e não tem período de latência. A
uma dose, para uma adequada proteção. É
imunidade inespecífica é a linha de frente da
importante respeitar o intervalo mínimo entre as
defesa do nosso organismo, capaz de impedir
doses, pois isso corresponde ao período da queda de
que a doença se instale.
anticorpos produzidos pela dose anterior.

Imunidade Ativa
A proteção adquirida de modo ativo é aquela obtida pela estimulação da resposta imunológica com a
produção de anticorpos específicos. A infecção natural (com ou sem sintomas) confere imunidade ativa,
natural e é duradoura, pois há estimulação das células de memória. A imunidade ativa, adquirida de modo
artificial, é obtida pela administração de vacinas, que estimulam a resposta imunológica, para que esta
produza anticorpos específicos.

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Imunidade Passiva
A imunidade adquirida passivamente é imediata, mas transitória. É conferida a um indivíduo mediante a:

• Passagem de anticorpos maternos • Administração parenteral de soro heterólogo/homólogo ou de


por via transplacentária, por imunoglobulina de origem humana (imunidade passiva artificial)
intermédio da amamentação pelo ou de anticorpos monoclonais. Exemplo: soro antitetânico,
colostro e pelo leite materno antidiftérico, antibotrópico e as imunoglobulinas específicas
(imunidade passiva natural); contra a varicela, hepatite B e tétano, palivizumabe.

Neste tipo de imunidade, administram-se anticorpos prontos, que conferem a imunidade imediata.

Não há o reconhecimento do antígeno e, portanto, não ocorre a ativação de célula de memória.

Algumas semanas depois, o nível de anticorpos começa a diminuir, o que dá a esse tipo de
imunidade um caráter temporário.

Utiliza-se a imunidade passiva quando há necessidade de uma resposta imediata e não


se pode aguardar o tempo para a produção de anticorpos em quantidade adequada.

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Imunidade
Natural
Ativa
Ex: Doenças

artificial Ex: Vacinas

Produzida pelo próprio sistema imune

Ex: Anticorpos de outros organismos


Natural
Passiva artificial
(anticorpos da mãe para o feto)

Ex: Anticorpos de outros organismos

Quando o indivíduo recebe anticorpos de outra forma


diferente daquela produzida pelo sistema imune
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Fatores que Influenciam a Resposta Imunológica


Fatores relacionados ao vacinado:

Idade: No primeiro ano de vida, o sistema imunológico ainda está em desenvolvimento. Para algumas
vacinas, devido à sua composição, é necessária a administração de um número maior de doses.

Gestação: As gestantes não devem receber vacinas vivas, pois existe a possibilidade de passagem dos
antígenos vivos atenuados para o feto e de causar alguma alteração, como malformação, aborto ou
trabalho de parto prematuro.

Amamentação: De maneira geral, não há contraindicação de aplicação de vacinas virais atenuadas para as
mães que estejam amamentando, pois não foram observados eventos adversos associados à passagem desses
vírus para o recém-nascido. No entanto, a vacina febre amarela não está indicada para mulheres que
estejam amamentando, razão pela qual a vacinação deve ser adiada até a criança completar seis meses de
idade. Em caso de mulheres que estejam amamentando e tenham recebido a vacina, o aleitamento materno
deve ser suspenso preferencialmente por 28 dias após a vacinação (com o mínimo de 15 dias).

Reação anafilática: Alguns indivíduos poderão apresentar reação anafilática a alguns componentes dos
imunobiológicos. A reação ocorre nas primeiras duas horas após a aplicação e é caracterizada pela presença
de urticária, sibilos, laringoespasmo, edema de lábios, podendo evoluir com hipotensão e choque anafilático.
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Pacientes imunodeprimidos: Os pacientes imunodeprimidos – devido às neoplasias ou ao tratamento com


quimioterapia e/ou radioterapia, corticoide em doses elevadas, HIV/aids – deverão ser avaliados caso a caso
para a administração adequada de imunobiológicos. Nas situações de pós- exposição, eles receberão soros
ou imunoglobulinas específicas.

Uso de antitérmico profilático: não é indicado, pois em estudos realizados, observou-se que as crianças que
receberam paracetamol profilático apresentaram uma redução nos títulos de anticorpos das vacinas
administradas. Contudo, mesmo se receberem antitérmico profilático não há necessidade de revacinação.

Fatores relacionados a vacina:

Via de administração: O uso de vias de administração diferentes da preconizada poderá interferir


na resposta imune.

Dose e esquema de vacinação: De modo geral, as vacinas inativadas necessitam de mais de uma dose para
uma adequada proteção e as vacinas virais atenuadas, geralmente, necessitam apenas de uma dose para
uma adequada proteção.

Adjuvantes: São substâncias presentes na composição de algumas vacinas e que aumentam a resposta imune
dos produtos que contêm micro-organismos inativados ou seus componentes.

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CONCEITOS IMPORTANTES DE IMUNIZAÇÃO
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1. Vacinas: medicamentos imunobiológicos que contêm uma ou mais substâncias antigênicas que, quando
inoculadas, são capazes de induzir imunidade específica ativa, a fim de proteger contra, reduzir a severidade
ou combater a(s) doença(s) causada(s) pelo agente que originou o(s) antígeno(s).

2. Vacina Adsorvida: os antígenos estão fixados à superfície de um adjuvante, o qual reforça o poder
imunogênico da vacina.

3. Vacina Conjugada: vacina que combina antígeno polissacarídeo (cadeia de açucares) a uma proteína
para aumentar sua capacidade de induzir resposta imunológica no vacinado.

4. Vacinas Vivas (atenuadas): resultam da modificação de vírus selvagem ou bactérias em laboratório,


habitualmente por cultivos sucessivos, precisam se replicar para serem efetivas, resposta imune similar a
da infecção natural, necessitam menor número de doses para imunização. Imunidade duradoura.

5. Vacinas Inativadas: podem ser bacterianas ou virais, são inativadas em laboratório através de
processos químicos. Necessitam de várias doses para imunizar. Não causa a doença, pois não podem se
replicar.

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6. Vacinas Combinadas: contém no mesmo frasco várias vacinas diferentes.

7. Evento Adverso Pós-Vacinação (EAPV): Qualquer ocorrência após à aplicação da vacina e que,
não necessariamente, possui uma relação causal com o produto;

8. Cadeia de frio (CF): é o processo logístico da Rede de Frio para conservação dos imunobiológicos, desde o
laboratório produtor até o usuário, incluindo as etapas de recebimento, armazenamento, distribuição e
transporte, de forma oportuna e eficiente, assegurando a preservação de suas características originais.

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Composição das Vacinas

As vacinas atenuadas Já as vacinas


contêm agentes inativadas usam
infecciosos vivos, mas agentes mortos,
extremamente alterados, ou apenas
enfraquecidos. partículas deles.

Todos são chamados de antígenos e têm como função reduzir ao


máximo o risco de infecção ao estimular o sistema imune a produzir
anticorpos, de forma semelhante ao que acontece quando somos
expostos aos vírus e bactérias, porém, sem causar doença.

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Vacinas Atenuadas X Inativadas

As vacinas atenuadas podem produzir condições semelhantes às


provocadas pela doença que previne (como febre, por exemplo), mas em
pessoas com o sistema imunológico competente isso é muito raro e, quando
ocorre, os sintomas são brandos e de curta duração. Já as pessoas com
doenças que deprimem o sistema imunológico, ou que estão em tratamento
com drogas que levam à imunossupressão, não podem receber esse tipo de
vacina. O mesmo vale para as gestantes.

Quanto às vacinas inativadas, elas nem chegam a “imitar” a doença.


O que fazem é enganar o sistema imune, pois este acredita que o agente
infeccioso morto, ou uma partícula dele, representa perigo real e
desencadeia o processo de proteção. São vacinas sem risco de causar
infecção em pessoas imunodeprimidas ou em gestante e seu feto.

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REDE DE FRIO
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O que é a Rede de Frio?


É um sistema amplo, inclui estrutura técnico-administrativa orientada pelo PNI, por meio de normatização,
planejamento, avaliação e financiamento que visa à manutenção adequada da cadeia de frio.

INSTÂNCIAS DA REDE DE FRIO

A estrutura da Rede de Frio permeia as três


esferas de gestão, organiza-se em
instâncias, com fluxos de armazenamento e
distribuição. Compõem o Sistema as
seguintes instâncias:

- Nacional
- Estadual
- Regional (conforme estrutura do estado)
- Municipal
- Local

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Instância Nacional:

- A Instância Nacional é representada pela Coordenação-Geral do Programa Nacional de Imunizações


(CGPNI), que é responsável pelas atividades de interlocução com as instâncias; ações relativas ao
funcionamento da Rede de Frio e sua normatização; planejamento das aquisições; distribuição e
acompanhamento sistemático da qualidade dos imunobiológicos e acompanhamento da avaliação da
situação epidemiológica das doenças; atualização dos Calendários de Vacinação Nacional elaboração das
normas técnico-científicas; definição das estratégias de vacinação e de vigilância dos eventos adversos;
gestão dos sistemas de informação; rotinas administrativas, entre outras.

Instância Estadual:

- Organiza-se em 27 centrais estaduais de armazenamento e distribuição de imunobiológicos, geralmente,


localizadas nas capitais das unidades federadas do Brasil e sob responsabilidade técnico-administrativa das
coordenações estaduais de imunizações das secretarias estaduais de saúde. A Instância Estadual estabelece
um planejamento da necessidade de imunobiológicos compartilhado com a Instância Nacional, de forma a
atender às atividades de vacinação, em função dos Calendários de Vacinação Nacional e da situação
epidemiológica.

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Instância Regional:

- A Instância Regional, nas unidades federadas que assim se organizam, incorpora as Centrais Regionais de
Rede de Frio (CRRFs). Assumem atividades compatíveis com as centrais estaduais. Dispõem de área para
armazenamento dos imunobiológicos geridos no âmbito de sua abrangência, de almoxarifado para outros
insumos, de área destinada ao recebimento, à preparação e à distribuição dos imunobiológicos.

Instância Municipal:

- Nesta Instância encontra-se a Central Municipal de Rede de Frio (CMRF), incluída na estrutura
organizacional da Secretaria Municipal de Saúde. Tem como atribuições o planejamento integrado e o
armazenamento de imunobiológicos recebidos da Instância Estadual/Regional para utilização na sala de
imunização.

Instância Local:

- É a Instância Local que ocupa posição estratégica na Rede de Frio, uma vez que concretiza a
Política Nacional de Imunizações, por meio da administração de imunobiológicos de forma segura,
na atenção básica ou assistência, estando em contato direto com o usuário final da cadeia de frio.

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Rede de Frio e os Imunobiológicos


Os imunobiológicos compreendem soros, vacinas e imunoglobulinas, capazes de proteger, reduzir a
severidade ou combater doenças específicas e agravos. Os imunobiológicos são produtos termolábeis
(sensíveis ao calor e ao frio) e fotossensíveis (sensíveis à luz). Assim, devem ser armazenados, transportados,
organizados, monitorados, distribuídos e administrados adequadamente, de forma a manter sua eficácia e
potência.

Os imunobiológicos requerem condições de armazenamento especificadas pelos laboratórios produtores,


segundo suas respectivas composições e formas farmacêuticas (liofilizadas ou líquidas). Estes laboratórios
padronizam também a apresentação, podendo haver vacinas em frascos com apresentação unidose ou
multidoses.

Embalagens
Os tipos de embalagens utilizadas com maior Embalagem primária: embalagem
frequência para acondicionamento dos imunobiológicos que mantém contato direto com
são as primárias, secundárias e terciárias o medicamento.

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Embalagem secundária: embalagem externa do


produto, que está em contato com a embalagem
primária ou envoltório intermediário, podendo conter
uma ou mais embalagens primárias.

Embalagem terciária: caixa com as caixas dos


frascos de vacina.

Orienta-se que as vacinas apresentadas em seringa


preenchida e em unidose sejam conservadas na
embalagem secundária e as vacinas em frasco
multidose somente sejam retiradas da embalagem
primária no momento de sua utilização.

Não é permitido o acondicionamento de doses


aspiradas de frasco multidose em seringas.

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PERÍODO E TEMPERATURA DE ARMAZENAMENTO DOS IMUNOBIOLÓGICOS NAS INSTÂNCIAS DA REDE DE FRIO

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Existe uma grande preocupação


com a conservação das vacinas Esse processo deve ser
porque elas são produtos mantido da fabricação até
sensíveis a variações de a aplicação, e recebe o
temperatura. nome de cadeia de frio.

Isto quer dizer que se


não conservadas entre
+2°C e +8°C podem
Conservação Na cadeia de frio é
fundamental que cada
perder sua eficácia. elo faça sua parte.

O laboratório, as centrais de armazenamento, as salas de


vacinas e todos os outros participantes dessa rede devem
realizar o armazenamento e transporte corretamente, de
forma que as vacinas nunca sejam expostas a
temperaturas fora da faixa estabelecida.

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Os cuidados mais importantes com a cadeia de frio são:


Monitoramento das temperaturas máxima, mínima e do momento, durante as 24 horas do
dia.
O uso de refrigeradores adequados para armazenamento de vacinas (não é permitido o uso
de frigobar).
O uso do refrigerador para armazenamento exclusivo de vacinas.
A não utilização da porta do refrigerador ou qualquer outro local, como bancadas e
armários, para armazenamento de vacinas.
A presença de termômetros digitais de fácil visualização em todos os refrigeradores e
caixas térmicas.
A elaboração de um plano de contingência para o caso de problemas com o equipamento
ou queda de energia.
A adequada conservação das caixas térmicas utilizadas para transporte de vacinas, que
devem estar em perfeito estado, sem rachaduras e com a correta vedação.
O uso de bobinas de gelo que estejam dentro do prazo de validade e não apresentem
vazamento.

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d o c o n ju n to de
Trata-s e Para que esse A equipe deve estar
q u e d e v e m ser
diretrizes o bjetivo
objetivo seja atingido, treinada e atualizada
a s c o m o
adotad u a lidade alguns pontos são em relação aos
n t ir a q
de gara p a ra que fundamentais procedimentos e às
cin a ç ã o,
da va á x im o de vacinas.
nc e o m
se alca o menor
te çã o co m
pro à saúde.
d e d a n o s
risco
Boas Práticas O controle da
cadeia de frio deve
ser efetivo.

A carteira de vacinação deve


ser analisada para avaliar A técnica de aplicação
quais vacinas precisam ser deve ser adequada às
administradas e quantas características de cada
doses serão necessárias. vacina.

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SALA DE VACINA
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Aspectos Técnicos e Administrativos


Equipe treinada para:
As atividades devem ser desenvolvidas
por 2 técnicos / aux.enfermagem com
supervisão do enfermeiro O manuseio A conservação E administração

De
imunobiológicos

ilid ade O enfermeiro responde pelos


on sab
A res
p
s a la de aspectos administrativos e
ic a da
técn e x ige
c in a ção do
clínicos
va r ia
e n ça diá
pres r m e iro
enfe Que deve atuar na vacinação,
supervisão contínua e capacitação
da equipe de enfermagem

38
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Administração destes
acompanhada da orientação
Aspectos técnicos voltados do paciente e/ou pais Manejo das possíveis
aos imunobiológicos reações adversas

Atividades do
Manutenção do
sistema de registro
Enfermeiro na Sala Destino final adequado

de Vacina do lixo infeccioso

Monitoramento da conservação Controle de estoque e


dos imunobiológicos de materiais logísticos

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Planejar as atividades de Prover as necessidades de Manter as condições


vacinação, monitorar e avaliar o material e imunobiológicos; preconizadas de conservação
trabalho desenvolvido de forma de imunobiológicos;
integrada ao conjunto das demais
ações da unidade de saúde;

Dar destino adequado


Utilizar os aos resíduos da sala
equipamentos de Funções da de vacinação
forma a preservá-los
em condições de
Equipe na Sala
funcionamento; de Vacina Manter o arquivo da
sala de vacinação
em ordem;
Atender e orientar
os usuários com Promover a organização Registrar todos os dados referentes às atividades
responsabilidade e e monitorar a limpeza de vacinação nos impressos adequados para a
respeito; da sala de vacinação. manutenção, o histórico vacinal do indivíduo, e a
alimentação dos sistemas de informação do PNI;
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Organização e Funcionamento
da Sala de Vacina
Classificada como
Possuir Imobiliários Básicos:
área semicrítica
Maca, cadeiras, mesa escritório, arquivo, equipamentos
de refrigeração, caixas térmicas, lixeiras apropriadas,
equipamento de informática, armário...
a dm inistração
iva para gicos
clus o bio ló
Ex de imun

Insumos Básicos:
Caixa coletora material perfuro-cortantes, dispensador sabão líquido, dispensador papel toalha,
termômetro clinico, termômetro digital mínima e máxima para equipamento de refrigeração,
bandeja de aço inóx, recipientes para organização de imunos no equipamento de refrigeração,
fitas adesivas , tesoura, pinça dente de rato, gelox, caixas térmicas, algodão hidrófilo, recipiente
para algodão, seringas descartáveis, materiais de escritório, impressos e manuais, etc...

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O Funcionamento da Sala de Vacina

Verificar se a sala está Higienizar as mãos Verificar temperatura dos


limpa e organizada equipamentos de refrigeração
e anotar no mapa de registro;

Organizar a caixa Início do Verificar ou ligar sistema


térmica de uso diário de ar condicionado
Trabalho Diário

Organizar vacinas e Atentar para o prazo de Organizar materiais


diluentes na caixa térmica utilização após abertura de escritório, manuais
de uso diário, já climatizada do frasco multidose e impressos

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Se primeira vez do usuário, abrir Se retorno, avaliar histórico Fazer registro do imuno a
os documentos padronizados de vacinação do usuário, ser administrado no
(cartão vacina, cartão controle) identificando as vacinas para espaço reservado as
ou cadastrar no SI PNI serem administradas anotações dos mesmos

Fazer o aprazamento à
Procedimentos Anteriores Fazer registro no
lápis no cartão de vacina a Administração do boletim diário, conforme
e no cartão controle
Imunológico padronização

Orientar sobre a importância da Obter informações sobre estado de saúde do usuário,


vacinação e conclusão do esquema avaliando as indicações e contra indicações à
vacinal, ocorrências de eventos administração dos imunobiológicos, evitando as falsas
adversos, etc contraindicações

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Organização do Refrigerador
congelador:
Gelo reciclável/ saco plástico
com gelo, na vertical.

primeira prateleira:
Vacinas virais (poliomielite,
sarampo, febre amarela). Porta:
Não colocar imunobiológico ou
segunda prateleira:
qualquer produto ou objeto
Vacinas bacterianas ou toxoides

terceira prateleira:
Diluentes ou caixas com vacinas
bacterianas

quarta prateleira:
Garrafas de água com corante
para estabilizar a temperatura
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Verificar qual imuno Examinar o produto, observando a aparência


à ser administrado da solução, o estado da embalagem, o número
Higienizar as mãos
do lote e o prazo de validade
antes e após o
procedimento

Preparar o
Observar a via de Administração imunobiológico

dos Imunológicos
administração e a
dosagem

Administrar o
imuno conforme
técnica específica Observar a ocorrência Desprezar o material
de eventos adversos utilizado na caixa coletora
pós vacinação de material perfurocortante

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Conferir o boletim Retirar as vacinas da caixa Retirar as bobinas de gelo


diário de doses térmica, guardando no reutilizáveis, limpar e acondicionar no
aplicadas no dia equipamento refrigerado evaporador do refrigerador ou freezer

Deixar a sala em Certificar se equipamentos


ordem e limpa estão funcionando
Encerramento devidamente

Registrar o do Trabalho
número de doses
desprezadas
Diário Verificar faltosos, para
fazer busca posterior

Verificar e anotar
temperatura do Desprezar as vacinas dos frascos
Organizar Limpar e secar
equipamento de multidoses que ultrapassarem o
arquivo, cartões caixa térmica
refrigeração prazo de validade após abertura

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Encerramento do Trabalho Mensal

Consolidar as doses Avaliar e calcular o percentual


registradas no boletim de perdas dos imunos
diário
Transferindo os dados
a e Técnica
para o boletim mensal Físic

Monitorar as atividades 1. Taxa de abandono


de imunização 2. Cobertura vacinal Revisar arquivo com
l de
3. Eventos adversos informação individua
4. Inconsistência vacinados, para fazer
5. Erros de registros busca de faltosos
no sistema, etc...

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Resíduos Resultantes da Sala de Vacinação


Resíduos Infectantes
Classificados como grupo A1 que contém na sua formulação micro-organismos vivos ou atenuados,
incluindo frascos de vacinas com prazo de validade expirados, vazios ou com sobras de vacinas,
agulhas e seringas utilizadas;

Resíduos Comuns
Classificados como grupo D caracterizados por não apresentarem risco biológico, químico ou
radiológico à saúde ou ao meio ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares
(papel, embalagens de seringas e agulhas);

O manejo desses resíduos inclui a fase de segregação, acondicionamento, identificação,


transporte interno, armazenamento temporário, tratamento, armazenamento externo, coleta
e transporte externo e disposição final.

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Acondicionar em caixas coletoras de material


Acondicionar as caixas em
perfurocortante os frascos vazios, com perdas técnicas
sacos plásticos brancos leitosos.
e perdas físicas, além de outros resíduos perfurantes e
infectantes (seringas e agulhas usadas).

Cuidados com os
Resíduos da Sala de
Vacinação
Encaminhar para CME, na própria unidade
de saúde ou outro estabelecimento, a fim Inativação ocorre por autoclavagem durante
de que os resíduos sejam inativados. 15 minutos, a temperatura de 121ºC 1 127ºC,

após podem ser acondicionados e descartados
Resolução nº 358/2005 CONAMA no lixo hospitalar.

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Limpeza concorrente Limpeza terminal


Limpeza diária, deve ser É mais complexa, deve ser realizada a cada 15 dias (piso,
realizada ao menos 2 vezes ao teto, paredes,portas, janelas, mobiliário, luminárias,
dia lâmpadas, e filtros de ar condicionado);

Não varrer, utilizar


Não proceder limpeza
em final de semana
Limpeza da Sala panos úmidos
ou feriados de Vacinação

Solução desinfetante
Limpeza dos equipamentos de
hipoclorito à 1% (10 ml
refrigeração (geladeiras e freezer
para cada litro de água)
devem ser feitas pelo técnico/auxiliar)

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A Rede de Frio, tem objetivo de assegurar Alteração de temperatura, excesso de frio ou


que os imunobiológicos disponibilizados calor podem comprometer a potência
sejam mantidos em condições adequadas de imunogênica , acarretando a redução ou
transporte, armazenamento e distribuição. falta do efeito esperado.

e de Frio
Red Todas as vacinas devem
Conservação dos

utu ra t écnico- ser armazenadas em


Estr at iz ação,
m
Imunobiológicos
o r
ativa (n temperatura entre +2ºC
administr , av aliação e
e n t o
planejam d ire cio nada e +8ºC, sendo ideal +5ºC.
ent o )
financiam ão a d equada
nut en ç
para a ma d e frio.
da c ad eia
CADEIA DE FRIO
Representa o processo logístico
A sala de vacinação é a instância final da rede de frio, (recebimento, armazenamento,
onde os procedimentos de vacinação são executados, distribuição e transporte) da
mediante ações de rotina, campanhas e outras estratégias. rede de frio
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Armazenamento
Transporte Distribuição

Rede de Frio
Recebimento
Manuseio

Aquisição Conservação

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São recursos utilizados para monitoramento e controle da


temperatura dos equipamentos de refrigeração e das caixas
térmicas que irão armazenar e acondicionar os imunobiológicos.

Termômetro de momento, Monitoramento Termômetro infravermelho


máxima e mínima, digital
com cabo extensor
e Controle de com mira à laser, também
chamado de pirômetro
Temperatura

Termômetro analógico de Termômetro de registro


momento, máxima e mínima gráfico: disponível nas
(capelinha) câmaras frigoríficas

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Equipamentos de Refrigeração
Na sala de vacinação, o armazenamento dos imunos são feitos em câmara frias, refrigeradores
domésticos e em caixas térmicas.

Câmaras Refrigeradas
Recomendadas para o armazenamento/ acondicionamento de imunobiológicos. São
dotadas de instrumentos de medição da temperatura e dispositivos de alarme, não
havendo necessidade de instalar nenhum deles.

Refrigeradores de Uso Doméstico


Não são mais recomendados, pois não atendem aos critérios de segurança e qualidade no que se
refere à manutenção de temperatura adequada para conservação dos imunobiológicos.

Freezers
Armazenamento de bobinas reutilizáveis

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Insumos Aplicáveis à Cadeia de Frio


Bobinas Caixas Térmicas
Reutilizáveis
Acondicionamento dos imunos de uso diário
Insumos importantes para a na sala de vacinação, em vacinação
conservação doas imunobiológicos extramuro, para limpeza dos equipamentos
nas caixas térmicas. e em situação de emergência.

Deve-se certificar da temperatura O PNI recomenda a substituição das caixas


antes de proceder à organização de Poliestireno expandido (isopor) por
da caixa térmica, realizando a caixas de Poliuretano, devido a
ambientação das bobinas. durabilidade e facilidade de limpeza.

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Plano de Contingência
Procedimentos que devem O equipamento deverá ficar fechado quando
adotados quando o equipamento houver interrupção de fornecimento de
de refrigeração deixar de energia ou falha do equipamento, e a
funcionar por quaisquer motivos. temperatura interna ser monitorada.

Imunobiológico Sob Suspeita

es p o sta
Comunicar a ocorrência ao responsável técnico, identificar, ar d a rr
Agu n iz a ção
separar e armazenar os produtos em condições adequadas, S ES / Imu
da z a r ou
l i
preencher o formulário de avaliação de vacinas sob suspeita e se uti ar.
ca rt
encaminhar para a Coordenação Estadual de Imunização. des

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ADMINISTRAÇÃO DOS IMUNOBIOLÓGICOS
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Ao utilizar vacinas, soros e imunoglobulinas, o vacinador deve levar em conta aspectos específicos
relacionados: (a) à composição; (b) à apresentação; (c) à via e às regiões anatômicas para a sua
administração; (d) ao número de doses; (e) ao intervalo entre as doses; (f) à idade recomendada; (g) à
conservação; e (h) à validade.

HIGIENE DAS MÃOS:

É um dos procedimentos mais importantes que antecedem a atividade de vacinação. Quando tal
procedimento é rigorosamente obedecido, previne-se a contaminação no manuseio, no preparo e na
administração dos imunobiológicos.

A higiene das mãos é realizada antes e depois de:

- Manusear os materiais, as vacinas, os


- Executar qualquer atividade
soros e as imunoglobulinas; - administrar
na sala de vacinação.
cada vacina, soro e imunoglobulina;

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Vias de Administração
VIA ORAL:
É utilizada para a administração de substâncias que são
absorvidas no trato gastrintestinal com mais facilidade e são
apresentadas, geralmente, em forma líquida ou como drágeas,
cápsulas e comprimidos. O volume e a dose dessas substâncias são
introduzidos pela boca. Exemplos: vacina poliomielite 1, 2 e 3
(atenuada) e vacina rotavírus humano (atenuada).

VIA parenteRAL:
A maior parte dos imunobiológicos ofertados pelo PNI é administrada por via parenteral. As vias de
administração parenterais diferem em relação ao tipo de tecido em que o imunobiológico será administrado.
Tais vias são as seguintes: intradérmica, subcutânea, intramuscular e endovenosa. Esta última é exclusiva
para a administração de determinados tipos de soros.

Para a administração de vacinas, não é recomendada a assepsia da pele do usuário. Somente quando houver
sujidade perceptível, a pele deve ser limpa utilizando-se água e sabão ou álcool a 70%, no caso de vacinação
extramuros e em ambiente hospitalar.

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VIA INTRADÉRMICA (ID):

A vacina é introduzida na derme, que é a camada superficial da pele. Esta via proporciona uma lenta
absorção das vacinas administradas. O volume máximo a ser administrado por esta via é 0,5 mL.

A vacina BCG e a vacina raiva humana em esquema de pré-exposição, por exemplo, são
administradas pela via intradérmica.

VIA SUBCUTÂNEA:

A vacina é introduzida na hipoderme, ou seja, na camada subcutânea da pele. O volume máximo a ser
administrado por esta via é 1,5 mL. Alguns locais são mais utilizados para a vacinação por via subcutânea: a
região do deltoide no terço proximal, a face superior externa do braço, a face anterior e externa da coxa e a
face anterior do antebraço.

São exemplos de vacinas administradas por essa via: vacina sarampo, caxumba e rubéola e vacina febre
amarela (atenuada).

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VIA INTRAMUSCULAR (IM):

O imunobiológico é introduzido no tecido muscular, sendo apropriado para a administração o volume máximo
até 5 mL. As regiões anatômicas selecionadas para a injeção intramuscular devem estar distantes dos
grandes nervos e de vasos sanguíneos, sendo que o músculo vasto lateral da coxa e o músculo deltoide são
as áreas mais utilizadas.

São exemplos de vacinas administradas por essa via: vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis,
Haemophilus influenzae b (conjugada) e hepatite B (recombinante); vacina adsorvida difteria e tétano
adulto; vacina hepatite B (recombinante); vacina raiva (inativada); vacina pneumocócica 10 valente
(conjugada) e vacina poliomielite 1, 2 e 3 (inativada).

A quantidade de imunobiológicos disponíveis atualmente muitas vezes torna necessária a utilização da


mesma região muscular para a administração concomitante de duas vacinas. O músculo vasto lateral da
coxa, por exemplo, devido à sua grande massa muscular, é o local recomendado para a administração
simultânea de duas vacinas, principalmente em crianças menores de 2 anos de idade. No adulto, deve-se
evitar a administração de duas vacinas no mesmo deltoide, exceto se os imunobiológicos forem
administrados por diferentes vias (uma subcutânea e outra intramuscular, por exemplo).

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VIA ENDOVENOSA (EV):

O imunobiológico é introduzido no tecido muscular, sendo apropriado para a administração o volume máximo
até 5 mL. As regiões anatômicas selecionadas para a injeção intramuscular devem estar distantes dos
grandes nervos e de vasos sanguíneos, sendo que o músculo vasto lateral da coxa e o músculo deltoide são
as áreas mais utilizadas.

São administrados por essa via imunobiológicos como os soros antidiftérico, antibotulínico e os soros
antiveneno.

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ESPECIAIS NA ADMINISTRAÇÃO DOS
CONTRAINDICAÇÕES E SITUAÇÕES

IMUNOBIOLÓGICOS
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Alguns fatores, situações e condições podem ser considerados como possíveis contraindicações gerais à
administração de todo imunobiológico e devem ser objeto de avaliação, podendo apontar a necessidade do
adiamento ou da suspensão da vacinação.

Em geral, as vacinas bacterianas e virais atenuadas não devem ser administradas a usuários com
imunodeficiência congênita ou adquirida, portadores de neoplasia maligna, em tratamento com
corticosteroides em dose imunossupressora e em outras terapêuticas imunodepressoras (quimioterapia,
radioterapia etc.), bem como gestantes, exceto em situações de alto risco de exposição a algumas doenças
virais preveníveis por vacinas, como, por exemplo, a febre amarela.

Contraindicações comuns a todo imunobiológico:

A contraindicação é entendida como uma condição do usuário a ser vacinado que aumenta, em muito, o
risco de um evento adverso grave ou faz com que o risco de complicações da vacina seja maior do que o
risco da doença contra a qual se deseja proteger.

- Reação anafilática: hipersensibilidade a qualquer componente dos imunobiológicos.


- Imunodeprimidos e gestantes: é contraindicada a vacina atenuada.
- Corticosteroides: usuários que fazem uso de terapia com corticosteroides devem ser
vacinados com o intervalo de, pelo menos, três meses após a suspenção da droga.

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A ocorrência de febre acima de 38,5ºC, após a administração de


uma vacina, não constitui contraindicação à dose subsequente.

Situações Especiais:

A São situações que devem ser avaliadas em suas particularidades para a indicação ou não da vacinação:

- Usuários que fazem uso de terapia com corticosteroides devem ser vacinados com intervalo de, pelo menos,
três meses após a suspensão da droga.

- Usuários infectados pelo HIV precisam de proteção especial contra as doenças imunopreveníveis, mas é
necessário avaliar cada caso, considerando-se que há grande heterogeneidade de situações, desde o
soropositivo (portador assintomático) até o imunodeprimido, com a doença instalada.

- Crianças filhas de mãe com HIV positivo, menores de 18 meses de idade, mas que não apresentam
alterações imunológicas e não registram sinais ou sintomas clínicos indicativos de imunodeficiência, podem
receber todas as vacinas dos calendários de vacinação e as disponíveis no CRIE o mais precocemente
possível.

- Usuários com imunodeficiência clínica ou laboratorial grave não devem receber vacinas de agentes vivos
atenuados. - O usuário que fez transplante de medula óssea (pós-transplantado) deve ser encaminhado ao
CRIE de seis a doze meses após o transplante, para revacinação conforme indicação.

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Adiamento da Vacinação:

- Usuário de dose imunossupressora de corticoide – vacine 90 dias após a suspensão ou o


término do tratamento.

- Usuário que necessita receber imunoglobulina, sangue ou hemoderivados – não vacine com vacinas de
agentes vivos atenuados nas quatro semanas que antecedem e até 90 dias após o uso daqueles produtos.

- Usuário que apresenta doença febril grave – não vacine até a resolução do quadro, para que os sinais e
sintomas da doença não sejam atribuídos ou confundidos com possíveis eventos adversos relacionados à
vacina.

Vacinação Simultânea:

A vacinação simultânea consiste na administração de duas ou mais vacinas no mesmo momento em


diferentes regiões anatômicas e vias de administração. De um modo geral, as vacinas dos calendários de
vacinação podem ser administradas simultaneamente sem que ocorra interferência na resposta imunológica,
exceto as vacinas FA, tríplice viral, contra varicela e tetra viral, que devem ser administradas com intervalo
de 30 dias.

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Falsas contraindicações:
- Doença aguda benigna sem febre – quando a criança não apresenta histórico de doença grave ou infecção simples das
vias respiratórias superiores.
- Prematuridade ou baixo peso ao nascer – as vacinas devem ser administradas na idade cronológica recomendada, com
exceção para a vacina BCG, que deve ser administrada nas crianças com peso ≥ 2 kg.
- Ocorrência de evento adverso em dose anterior de uma vacina, a exemplo da reação local (dor, vermelhidão ou
inflamação no lugar da injeção).
- Diagnósticos clínicos prévios de doença, tais como tuberculose, coqueluche, tétano, difteria, poliomielite, sarampo,
caxumba e rubéola.
- Doença neurológica estável ou pregressa com sequela presente.
- Antecedente familiar de convulsão ou morte súbita.
- Alergias, exceto as alergias graves a algum componente de determinada vacina (anafilaxia comprovada).
- História de alergia não específica, individual ou familiar.
- História familiar de evento adverso à vacinação (exemplo: convulsão).
- Uso de antibiótico, profilático ou terapêutico e antiviral.
- Tratamento com corticosteroides em dias alternados em dose não imunossupressora.
- Uso de corticosteroides inalatórios ou tópicos ou com dose de manutenção fisiológica.
- Quando o usuário é contato domiciliar de gestante, uma vez que os vacinados não transmitem os vírus vacinais do
sarampo, da caxumba ou da rubéola.
- Convalescença de doenças agudas.
- Usuários em profilaxia pós-exposição e na reexposição com a vacina raiva (inativada).
- Internação hospitalar.
- Mulheres no período de amamentação (considere as situações de adiamento para a vacina febre amarela).
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TAXA DE ABANDONO X TAXA DE COBERTURA
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COBERTURA VACINAL

Percentual de crianças imunizadas com vacinas específicas em determinado espaço geográfico, no ano
considerado.

Uso do indicador de taxa de cobertura:

- Analisar as variações geográficas e temporais no percentual de crianças < 1 ano vacinadas com cada tipo
de imunizante;
- Identificar situações de insuficiência que possam indicar a necessidade de estudos especiais e medidas de
intervenção.
- Contribuir para a avaliação operacional e de impacto dos programas de imunização, bem como para o
delineamento de estratégias de vacinação.
- Avaliar a homogeneidade de municípios que alcançam as metas epidemiológicas, estabelecidas para cada
vacina.
- Subsidiar processos de planejamento, execução, monitoramento e avaliação de políticas relativas à
atenção à Saúde da Criança e ao controle de doenças evitáveis por imunização.

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cálculo:

TAXA DE ABANDONO
Refere-se a vacinas com multiplas doses. Pacientes que iniciaram o esquema e não finalizaram.

Uso do indicador de taxa de abandono:


- Reflete a adesão ao programa de vacinação: medido em porcentual.
- Indica quantos dos que iniciaram, completaram o esquema vacinal.

cálculo:

70
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CRIES
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CENTROS DE REFERÊNCIA PARA IMUNOBIOLÓGICOS ESPECIAIS

PORTARIA Nº 48 , DE 28 DE JULHO DE 2004:


Institui diretrizes gerais para funcionamento dos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais -
CRIE, define as competências da Secretária de Vigilância em Saúde, dos Estados, Distrito Federal e CRIE e dá
outras providências.

FINALIDADE:

I. Facilitar o acesso da população, em especial dos portadores de imunodeficiência congênita ou


adquirida e de outras condições especiais de morbidade ou exposição a situações de risco, aos
imunobiológicos especiais para prevenção das doenças que são objeto do Programa Nacional de
Imunizações - PNI; e
II. Garantir os mecanismos necessários para investigação, acompanhamento e elucidação dos casos de
eventos adversos graves e/ou inusitados associados temporalmente às aplicações de imunobiológicos.

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PARA ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DE SALA DE VACINAS DOS CRIE:

I. ser de fácil acesso à população;


II. instalada de preferência em ambiente hospitalar que possua equipamentos de apoio para emergência
e análise laboratorial, nas proximidades de hospitais universitários, centros de oncohematologia ou
ambulatórios de especialidades;
III. dispor de equipamentos para manter refrigerados os produtos, de forma a garantir a qualidade de
sua conservação;
IV. funcionar diariamente e em tempo integral, inclusive no período noturno, feriados e finais de
semanas;
V. dispor de equipe técnica mínima composta de médico, enfermeiro e técnico/auxiliar de enfermagem,
devidamente habilitados para desenvolver as atividades de vacinação, que deverá ser providenciada
pelas SES, quando o CRIE for vinculado àquela.

O técnico com formação em medicina será responsável pela avaliação das indicações dos imunobiológicos
especiais e dos eventos adversos graves e/ou inusitados.

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OBJETIVO DOS CRIES:

Atender uma parcela especial da população, que por motivos biológicos são impedidos de usufruir os
benefícios dos produtos disponibilizados nas UBSs ou que ainda necessitem de outros imunobiológicos.

Pessoas imunocompetentes;
Pessoas imunodeprimidas;
Pessoas com outras condições associadas a risco que necessitam de imunobiológicos especiais.

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