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Pacote de Resumos

Feridas Tumorais e Lesões por


Pressão no Câncer Avançado

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1. Feridas Tumorais 2. Lesão por Pressão

 Processo de formação de feridas  Fisiopatologia


neoplásicas
 Etiologia
 Classificação quanto ao aspecto
 Classificação
 Estadiamento da ferida tumoral
 Definições Adicionais
 Classificação quanto ao grau do
 Tipos de Tecido
odor
 Fatores Relacionados
 Intervenções de enfermagem
 Outros fatores importantes no
 Avaliação da ferida e das
desenvolvimento
necessidades do paciente
 Áreas de maior incidência
 Abordagem da ferida
 Avaliação de risco
 Cuidados básicos
 Avaliação de infecção
 Cuidados específicos
 Grau de infecção
 Controle da dor
 Osteomielite
 Controle de exsudato
 Escala de Braden
 Controle do prurido
 Check List para avaliação de feridas
 Abordagem da necrose
 Medida da lesão
 Abordagem das fistulas cutâneas
 Intervenções de enfermagem
 Abordagem do sangramento
 Cuidados específicos
 Controle do odor em lesões cutâneas
 Limpeza das feridas
 Controle do odor em lesões  Desbridamento
cavitárias  Avaliação da escolha da cobertura
 Uso do Metronidazol para controle  Curativos
do odor  Principais coberturas
 Registro das ações  Monitoramento
 Condições a serem reportadas a  Medidas preventivas
equipe multidisciplinar  Cuidados ao fim da vida
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1. Ferida Tumoral Feridas Fungosas Malignas - Quando são


semelhantes à couve-flor;

 São formadas pela infiltração das Feridas Fungosas Malignas Ulceradas -


células malignas do tumor nas União do aspecto vegetativo e partes
estruturas da pele; ulceradas;
 Ocorre quebra da integridade da pele,
levando à formação de uma ferida Estadiamento da Ferida Tumoral
evolutivamente exofítica.
 Ocorre a proliferação celular
descontrolada, que é provocada pelo  Estadiamento 1
processo de oncogênese.  Pele íntegra;
 Tecido de coloração avermelhada
Processo de formação das feridas ou violácea;
 Nódulo visível e delimitado;
neoplásicas  Assintomático;

 Crescimento do tumor – leva ao rompimento  Estadiamento 1 N


da pele.
 Ferida fechada ou com abertura
 Neovascularização – provimento de superficial por orifício de drenagem;
 Exsudato límpido, de coloração
substratos para o crescimento tumoral.
amarelada ou de aspecto purulento;
 Invasão da membrana basal das células  Tecido avermelhado ou violáceo;
 Ferida seca ou úmida;
saudáveis – há processo de crescimento  Dor ou prurido ocasionais;
expansivo da ferida sobre a superfície  Sem odor;
acometida.

 Estadiamento 2
 Com o crescimento anormal e
desorganizado, tem-se a formação,  Ferida aberta envolvendo derme e
no sítio da ferida, de verdadeiros epiderme;
agregados de massa tumoral  Ulcerações superficiais;
necrótica, onde ocorrerá  Por vezes, friáveis e sensíveis à
contaminação por micro- manipulação;
organismos aeróbicos (por exemplo:  Exsudato ausente ou em pouca
Pseudomonas aeruginosa e quantidade
Staphylococcus aureus) e  Lesões secas ou úmidas;
anaeróbicos (bacteroides).  Intenso processo inflamatório ao
redor da ferida;
 O produto final do metabolismo desses  Dor e odor ocasionais;

micro-organismos são os Ácidos Graxos


 Estadiamento 3
Voláteis (ácido acético, caproico), além  Ferida espessa envolvendo o tecido
dos gases putrescina e cadaverina, que subcutâneo;
provocam odor fétido às feridas  Profundidade regular, com
tumorais. saliência e formação irregular;
 Características: friável, ulcerada ou
Classificação Quanto ao Aspecto vegetativa;
 Pode apresentar tecido necrótico
liquefeito ou sólido e aderido;
Feridas Ulcerativas Malignas - Quando  Odor fétido e presença de exsudato;
estão ulceradas e formam crateras rasas;  Lesões satélites em risco de ruptura;
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 Tecido de coloração avermelhada  Acometimento ou invasão de órgãos


ou violácea; e sistemas;
 O leito da ferida encontra-se  Progressão ou mudança na ferida;
predominantemente de coloração  Definir os produtos
amarelada; necessários/apropriados para a
ferida;
 Identificar as necessidades
 Estadiamento 4
educacionais do paciente/cuidador
 Ferida invadindo profundas quanto aos cuidados com a ferida
estruturas anatômicas; após a alta;
 Profundidade expressiva. Por vezes,  Encaminhar o paciente à
não se visualiza seu limite; Psicologia/Serviço Social de
 Em alguns casos, com exsudato maneira apropriada.
abundante, odor fétido e dor;
 Tecido de coloração avermelhada
ou violácea; Abordagem da Ferida
 O leito da ferida encontra-se
predominantemente de coloração  Cuidados Básicos:
amarelada;  Limpar a ferida para remoção
superficial de bactérias;
Classificação Quanto ao Grau do Odor  Conter/absorver exsudato;
 Eliminar o espaço morto (preenchê-
lo com curativo);
Odor grau I - Sentido ao abrir o curativo;  Eliminar a adesão de gaze às
bordas/superfície da ferida;
Odor grau 2- Sentido ao se aproximar do  Manter úmido o leito da ferida;
paciente, sem abrir o curativo;  Promover os curativos simétricos com
a aparência do paciente;
Odor grau 3- Sentido no ambiente, sem
 Empregar técnica cautelosa visando
abrir o curativo. É caracteristicamente à analgesia;
forte e/ou nauseante;  Retirar as gazes anteriores com
irrigação abundante;
 Irrigar o leito da ferida com jato de
Intervenções De Enfermagem seringa 20 ml/agulha 40x12 mm;
 Proteger o curativo com saco plástico
durante o banho de aspersão e abri-
Avaliação Da Ferida e das Necessidades do lo para troca somente no leito
Paciente (evitando a dispersão de exsudato e
micro-organismos no ambiente);

 Avaliar a ferida quanto:


 Localização;
Cuidados Específicos
 Tamanho;
 Configuração;  Controle da Dor:
 Área de envolvimento;  Monitorar o nível de dor pela Escala
 Cor; Visual Analógica (EVA);
 Extensão (fístula ao redor);  Considerar o uso de gelo, medicação
 Odor; analgésica resgate/SOS (conforme a
 Exsudato; prescrição);
 Sangramento;  Iniciar o curativo após 30 minutos
 Dor; para analgesia via oral, 5 minutos
 Prurido; para analgesia subcutânea ou
 Descamação; endovenosa, e início imediato para
 Sinais de infecção; a via tópica;
 Retirar os adesivos cuidadosamente;
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 Adequar o horário de troca de  Uso de adesivos: considerar a


curativos após o paciente já estar utilização de adesivos
medicado; hipoalergênicos;
 Avaliar a necessidade de analgesia  Utilizar dexametasona creme a 0,1%
tópica com lidocaína gel a 2% nas áreas com prurido;
(aplicar sobre a ferida tumoral e ao
redor, cobrindo cerca de 2 cm de  Exsudato: considerar a redução do
tecido saudável); intervalo de realização dos
 Empregar técnica cautelosa, evitar curativos;
friccionar o leito da ferida;  Utilizar dexametasona creme a 0,1%
 Irrigar o leito da ferida com água nas áreas com prurido;
destilada ou soro fisiológico 0,9% e
aplicar óxido de zinco (pomada)  Relacionado à própria ferida
nas bordas e ao redor da ferida (a tumoral: utilizar dexametasona
camada de pomada age evitando o creme a 0,1% nas áreas com prurido;
contato direto entre a pele do  Em caso de persistência do sintoma,
paciente e o exsudato, o que causa considerar com a equipe médica a
desconforto, por vezes, referido pelo introdução de terapia sistêmica;
paciente como sensação de dor em
queimação ou ardência);  Candidíase cutânea: à inspeção,
 Observar a necessidade de analgesia notam-se áreas de hiperemia ao
após a realização do curativo; redor da ferida associada a pápulas
 Reavaliar a necessidade de esbranquiçadas. Utilizar
alteração do esquema analgésico sulfadiazina de prata a 1%.
prescrito;
 Considerar a necessidade, junto à  Abordagem da Necrose:
equipe médica, de anti-  Avaliar as necessidades de
inflamatórios, radioterapia desbridamento, de acordo com a
antiálgica ou cirurgia; capacidade funcional do paciente;
 Registrar a avaliação da dor pela  Eleger forma de desbridamento
EVA e a analgesia empregada antes (mecânico, químico, autolítico).
e após o curativo;
 Comunicar à equipe médica os casos  Abordagem das Fístulas Cutâneas:
de sofrimento álgico que fogem ao  Aplicar óxido de zinco na pele ao
controle da conduta preconizada. redor da fístula;
 Adaptar, quando possível, uso de
 Controle de Exsudato: bolsas coletoras nas fístulas de alta
 Curativos absortivos: carvão drenagem, com placas de
ativado/alginato de cálcio e hidrocoloide ao redor da pele;
compressa/gaze como cobertura  Realizar curativo absortivo com
secundária; carvão ativado e/ou alginato de
 Atentar para a proteção da pele ao cálcio, com compressa/gaze como
redor (empregar óxido de zinco na cobertura secundária;
pele macerada e nas bordas da
ferida antes da utilização de  Abordagem do Sangramento:
antissépticos);  Aplicar pressão diretamente sobre os
 Avaliar os benefícios de coleta de vasos sangrantes com amparo de
material para cultura (aspirado ou gaze, compressa ou toalha;
em swab);  Considerar aplicação de:
 Soro fisiológico a 0,9% gelado;
 Controle do Prurido:  Curativo hemostático à base de
 Investigar a causa do prurido; gelatina suína;
 Alginato de cálcio;
 Adrenalina (solução injetável)

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 Topicamente sobre os pontos Metronidazol sistêmico (endovenoso


sangrantes; ou via oral) ao uso tópico;
 Manter o meio úmido evitando
aderência de gaze no sítio da ferida;
b) Lesões Cavitárias (a partir de odor grau
 Verificar, junto à equipe médica, a
possibilidade de tratamento com: 2)
 Coagulante sistêmico, como o Cavidade oral
ácido aminocaproico;  Orientar e/ou realizar higiene oral
 Intervenção cirúrgica; com solução 5 ml de gel de
 Radioterapia anti-hemorrágica; Metronidazol a 0,8% diluído em 50
 Sedação paliativa para os casos de ml de água filtrada. Usar, pelo
sangramento intenso menos, duas vezes ao dia, durante
acompanhado de agitação, dez dias.
desespero e angústia do paciente; Fístula Cutânea
 Injetar, com auxílio de uma seringa
 Controle do Odor: com bico, 5 ml ou mais (conforme
a) Lesões Cutâneas avaliação) de gel de Metronidazol a
0,8% no orifício da fístula.
Odor grau I:  Caso essa fístula apresente volume de
 Proceder à limpeza com soro drenagem prejudicial à área
fisiológico a 0,9% + antissepsia com perifistular, deverá ser delimitada
clorohexidina degermante; com dispositivo protetor.
 Retirar antisséptico com jato se soro  Usar duas vezes ao dia, por dez dias
fisiológico a 0,9% e manter gazes e reavaliar.
embebidas em hidróxido de Canal Vaginal
alumínio no leito da ferida;
 Introduzir o aplicador vaginal ou
 Outras opções:
sonda foley nº 16 (quando houver
 Sulfadiazina de prata e/ou
estreitamento do canal), com creme
carvão ativado envolto em
vaginal de Metronidazol a 10%.
gaze umedecida com soro
 Usar duas vezes ao dia, durante dez
fisiológico a 0,9%;
dias e reavaliar.
 Ocluir com gaze embebida em
Canal Anal
vaselina líquida;
 Se as medidas acima forem  Introduzir sonda retal ou foley nº
ineficazes, considerar o uso de 16 (quando houver estreitamento do
Metronidazol tópico (gel à 0,8%). canal), com creme vaginal de
Metronidazol a 10%.
Odor grau II:
 Usar duas vezes ao dia, durante dez
 Proceder à limpeza da ferida + dias e reavaliar.
antissepsia conforme descrito acima;
 Aplicar gel de Metronidazol a 0,8%
em gaze embebida em vaselina e O Uso Do Metronidazol Para Controle
aplicar no leito da ferida;
Do Odor
 Se houver necessidade, fazer
escarotomia em tecido necrótico
endurecido e proceder à aplicação Características Da Droga
do gel de Metronidazol.
Odor grau III:
 O Metronidazol atua diretamente no
 Considerar emergência DNA dos micro-organismos, impedindo
dermatológica; a síntese de enzimas essenciais à
 Seguir passos acima e considerar, sobrevivência do patógeno;
junto à equipe médica, a  Possui grande ação sobre bactérias
possibilidade de associação do anaeróbias;

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 Por essa razão, é uma droga Recomendações De Uso


extremamente útil no controle do odor
de feridas tumorais, já que a população
de germes anaeróbios nessas feridas está Via tópica
intimamente relacionada com a gênese  Deve ser a via preferencial. A
do mau odor. apresentação em gel a 0,8% é a
melhor opção;
Resultados Esperados Com o Uso Da  Cessando o odor, seu uso deve ser
Droga interrompido;
 Caso haja retorno do odor,
considerar a sua reintrodução;
 O uso de Metronidazol não visa à
 Se não houver controle adequado,
erradicação dos germes causadores do
considerar a associação do uso
odor;
sistêmico;
 Seu objetivo é controlar o odor,
reduzindo a sua intensidade ou até
eliminando-o de forma temporária;
 Após a suspensão da droga, o sinal Via sistêmica
reaparece ou se intensifica, em prazo  O objetivo de uso dessa via é acelerar
variável, de acordo com as o controle do odor;
características do tumor (localização,  Deve ser utilizada apenas no
tamanho, tipo) e de acordo com controle do odor grau II ou III;
características do próprio paciente.  Deve ser utilizada em associação
com o uso tópico;
Apresentações Disponíveis  Utilizar por no máximo 14 dias. Após
esse prazo, suspender o uso sistêmico
e manter o uso tópico até cessar o
Gel a 0,8% – para uso tópico na pele ou em odor;
mucosas, controla o odor, sem a indução  Se o odor piorar após a suspensão do
dos efeitos colaterais da terapia sistêmica; uso sistêmico, outros ciclos de 14 dias
podem ser repetidos, no entanto, é
Gel vaginal a 10% – para uso tópico recomendado, quando possível, um
intravaginal; intervalo mínimo de 21 dias entre os
ciclos;
Comprimidos de 250 mg – para uso sistêmico,
conforme indicação médica;
Registro Das Ações
Solução injetável 5 mg/ml – para uso sistêmico,
conforme indicação médica;  Documentar:
 Avaliação do paciente e da ferida;
 Todas as intervenções realizadas;
 Educação realizada ao paciente
Observação: caso o gel a 0,8% esteja
e/ou família, sinalizando os pontos
indisponível, pode-se alternativamente
de dificuldade de entendimento e
utilizar por via tópica os comprimidos, que
habilidade;
devem ser macerados na proporção de 1
 Resultados obtidos;
comprimido de 250 mg para 50 ml de soro
fisiológico a 0,9%, ou água destilada, ou a
solução injetável, que deve ser
administrada pura, sem diluir. Esta forma
de utilização deve ser reservada apenas
para as situações em que seja realmente
impossível obter a apresentação em gel a
0,8%.

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graves de infecção bacteriana


Condições a serem reportadas à equipe
disseminada e osteomielite;
multidisciplinar
Fisiopatologia
À equipe médica
 Odor fétido nauseante;  Antigamente conhecida como “úlcera
 Prurido persistente e presença de por pressão” e “escara”;
celulite (que solicitem medicação  A pressão é o principal fator etiológico
sistêmica); para seu desenvolvimento;
 Piora ou mudança na característica  A intensidade da pressão e a tolerância
da dor (o que pode exigir novo do tecido estão diretamente
esquema terapêutico de analgesia); relacionadas ao aparecimento das
 Sangramento severo; lesões;
 Estresse emocional;  Uma pressão externa maior do que a
 Febre (pois será indicativo da pressão nas arteríolas pode causar um
necessidade de antibioticoterapia dano no fluxo sanguíneo, uma vez que a
sistêmica a critério médico); interferência nutricional, a oxigenação
 Mudanças não usuais na ferida dos tecidos envolvidos e o acúmulo de
(miíases, fístulas e produtos tóxicos proveniente do
comprometimento de outros órgãos); metabolismo causam anoxia e a morte
celular;
À Psicologia  A tolerância tissular é diferente para os
 Estresse emocional severo; vários tecidos e áreas do corpo e depende
 Mudança de humor após episódios da capacidade do corpo de redistribuir
de algia e/ou sangramento a pressão;
associados à ferida.  A intensidade da pressão é maior em
área menor do corpo onde é aplicada;
Ao Serviço Social
 Dificuldades financeiras de Etiologia
obtenção de produtos necessários ao
cuidado da ferida em domicílio;
 Alguns fatores relacionados ao câncer
 Dificuldades de entendimento
avançado favorecem o aparecimento e a
paciente/família em relação às
formação de lesões por pressão, como por
orientações;
exemplo:
 Diminuição da mobilidade pela
À Fisioterapia evolução clínica da doença de base;
 Necessidade de adaptação de  Atrito;
próteses, órteses (colete, muleta,  Lesão atual ou histórico de lesão
andador), coxins. anterior;
 Imobilidade;

2. Lesão por Pressão


 Perfusão tecidual reduzida;
 Aumento da umidade cutânea,
como no caso de transpiração;
 Alterações sistêmicas como o
 É definida como um dano localizado na
hipermetabolismo (gasto energético
pele e/ou em tecido adjacente,
em repouso);
usualmente sobre uma proeminência
 Caquexia neoplásica pela depleção
óssea, como resultado de pressão ou
de proteína e nutrientes;
pressão em combinação com força de
cisalhamento e força de fricção;
 É um problema de saúde frequentemente
identificado na avaliação de pacientes
acamados, podendo levar a quadros

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Classificação  Pode haver presença parcial de


esfacelo (necrose de liquefação) e/ou
escara (necrose de coagulação),
 Não se deve utilizar a classificação LPP
bem como tunelização;
Tissular Profunda para descrever
 Varia de profundidade conforme a
condição vascular, traumática,
região anatômica;
neuropática ou dermatológica.

Estágio 4
Estágio 1
 Perda da pele em sua espessura total
 Pele íntegra com eritema que não
e perda tissular.
embranquece.
 Extensa destruição e necrose de
 Não regride após alívio da pressão;
tecido;
 É uma lesão precursora de ulceração
 Pode haver danos em músculo, osso,
de pele.
cápsulas das articulações ou
 Localizado normalmente em área
tendões.
de proeminência óssea.
 Há presença de descolamentos,
 Em peles negras, pode-se observar
fístulas ou túneis;
descoloração da pele, calor, edema e
 Todos os tipos de tecidos podem estar
entumecimento;
presentes nesse estágio;
 Alterações da pele na coloração roxa
 As lesões que se estendem para a
ou marrom, podem indicar lesão de
estrutura de suporte, podem estar
tecido profundo;
associadas a osteomielite;
 Nesse estágio, medidas preventivas
devem ser tomadas para evitar a Não Classificável
continuidade no desenvolvimento;  Perda da pele em sua espessura total
Estágio 2 e perda tissular não visível;
 A extensão do dano tecidual no
 Perda da pele em sua espessura
interior da úlcera não pode ser
parcial com exposição da derme.
confirmada porque está coberta por
 Apresenta-se clinicamente como
esfacelo ou escara;
flictena (bolha), abrasão ou cratera
 A base da lesão apresenta tecido
rasa rompida ou não.
necrótico (amarelo, bege, cinza,
 O leito da ferida é viável, rosa ou
verde, marrom ou preto);
vermelho e úmido;
 Deve-se realizar o desbridamento do
 Pode apresentar exsudato seroso
tecido necrótico para expor a base
intacto ou rompido;
da ferida e aferir a verdadeira
 Não há presença de tecido de
profundidade.
granulação, esfacelo e/ou escara;
 A partir daí, definir o estágio da
Estágio 3 ferida. Se o esfacelo for removido, a
LPP poderá ser classificada como
 Perda profunda de pele em sua
estágio 3 ou 4.
espessura total;
 Lesão estável (seca, aderente,
 Há tecido de granulação ou necrose
intacta, sem eritema), localizada
do tecido subcutâneo, que pode
no calcanhar ou sobre um membro
invadir regiões mais profundas;
isquemico, serve como "capa
 Frequentemente há bordas
protetora natural do organismo” e
descoladas presentes.
não deve ser removida;
 Não há exposição de cartilagens,
ossos, tendões, músculos, ligamentos Tissular Profunda
e/ou fáscia;
 Coloração vermelho escura, marrom
 Apresenta-se como uma cratera
ou púrpura, persistente e que não
profunda com ou sem descolamento
embranquece;
de tecidos subjacentes.
 Possui aspecto de hematoma, ferida
escura ou bolha cheia de sangue;
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 Apresenta dor e mudanças  Comumente brilhante.


frequentes na temperatura que  Necrose de Liquefação (esfacelo)
precedem alterações na cor da pele.  Tecido de coloração amarela ou
 A descoloração pode parecer branca, consistência macia e
diferentemente em peles de delgada;
pigmentação escura.  Pode estar solto ou aderido ao
 Esta lesão resulta de forças de leito da lesão;
pressão intensa e prolongada e  Necrose de Coagulação (escara)
cisalhamento sobre a interface osso-
 Tecido de cor cinza, preto ou
músculo.
marrom;
 A ferida pode evoluir rapidamente
 Consistência dura e seca;
para revelar a real dimensão da
 Pode estar solto ou aderido ao
lesão tecidual ou pode resolver sem
leito da lesão;
perda tecidual.
 Se o tecido necrótico, subcutâneo,
 Exposição de tendões e fáscia muscular
tecido de granulação, fáscia,  Tendões e fáscia podem ser
músculo ou outras estruturas visualizados;
subjacentes são visíveis, isso indica  Não utilizar desbridantes
uma LPP de espessura completa; enzimáticos nesses tecidos;
 Atentar para a presença desses
durante o desbridamento
Definições Adicionais instrumental;
 Exposição Óssea
Relacionadas a dispositivos médicos  Estrutura óssea pode ser
 Resulta do uso de dispositivos visualizada ou sentida com um
criados e aplicados para fins instrumento estéril de ponta
diagnósticos e terapêuticos; romba;
 A lesão por pressão resultante  Comunicar equipe medica
geralmente apresenta o padrão ou quando houver presença de sinais
forma do dispositivo; flogísticos;
 Essa lesão deve ser categorizada  Levantar hipótese de osteomielite;
usando o sistema de classificação de
lesões por pressão. Fatores Relacionados

Em membranas mucosas  Duração da Pressão:


 Encontrada quando há histórico de  Deve ser considerada em associação
uso de dispositivos médicos no local com a intensidade da pressão;
do dano;  Existe relação inversa entre a
 Devido à anatomia do tecido, essas duração e a intensidade da pressão
lesões não podem ser categorizadas. para a criação da isquemia
tecidual;
Relacionadas a utensílios domésticos  Os danos podem ocorrer com pressão
 Resulta do contato prolongado com de baixa intensidade durante um
utensílios usualmente encontrados longo período de tempo ou pressão de
no domicílio de pacientes intensidade elevada durante um
cadeirantes ou restritos ao leito. curto período de tempo;
 Tolerância Tecidual
É o fator que determina o efeito
Tipos de Tecido

patológico do excesso de pressão;
 Granulação  É influenciada pela capacidade da
 Tecido viável de coloração rósea pele e estruturas subjacentes em
ou avermelhada, compostos por trabalharem juntas para
vasos e fibroblastos;

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redistribuir a carga imposta ao  As deficiências de vitaminas A, C e E


tecido; também podem contribuir para o
desenvolvimento da LPP devido ao
 A tolerância tecidual é influenciada por papel que desempenham na síntese
vários fatores: do colágeno, imunidade e
integridade epitelial.

Cisalhamento
 Combinação da gravidade e fricção.
Outros Fatores Importantes No Desenvolvimento
 Exerce uma força paralela à pele e
resulta da gravidade que empurra o
corpo para baixo e da fricção ou  Idade Avançada
resistência entre o paciente e a  Nesta fase ocorrem:
superfície de suporte.  Achatamento da junção entre
 Quando a cabeceira da cama é a derme e epiderme;
elevada, a pele adere-se ao leito, mas  Menor troca de nutrientes;
o esqueleto empurra o corpo para  Menor resistência à força de
baixo. cisalhamento;
 Os vasos sanguíneos são esticados ou  Diminuição da capacidade
acotovelados dificultando ou de redistribuir a carga
interrompendo o fluxo sanguíneo. mecânica da pressão.
 O cisalhamento causa a maior parte  Baixa Pressão Sanguínea
do dano observado nas úlceras por
 A hipotensão pode desviar o sangue
pressão.
da pele para órgãos vitais.
Fricção  As pressões geralmente consideradas
são pressão sistólica abaixo de 100
 Se sua ação for isolada, a sua
mmHg e diastólica abaixo de 60
capacidade de danos está restrita à
mmHg.
epiderme e derme.
 Capilares podem ocluir-se com
 Resulta em uma lesão semelhante a
pressões menores.
uma queimadura leve.
 Ocorre com maior frequência em  Estado Psicológico
pacientes agitados.  Motivação, energia emocional e
 A forma mais grave de dano por estresse são considerados.
fricção está associada ao  O cortisol pode ser um fator para
cisalhamento. uma baixa tolerância tecidual.
Tabagismo
Umidade

 Altera a resistência da epiderme


 Temperatura Corporal Elevada
para forças externas;  Pode estar relacionada ao aumento
da demanda de oxigênio em tecidos
Déficit Nutricional com anoxia.
 A alteração da nutrição pode afetar  Incontinência Urinaria ou Fecal
o desenvolvimento da lesão, pois a  Doenças Crônico-degenerativas
hipoalbuminemia altera a pressão
 Diabetes;
osmótica e causa a formação de
 Hipertensão;
edema.
 Doença vascular periférica;
 A difusão de oxigênio no tecido
 Doença autoimune e o próprio
edemaciado fica comprometida.
câncer.
 Há uma diminuição da resistência
à infecção devido ao efeito no
 Medicações
sistema imunológico.  Sedativos;
 A anemia também afeta o transporte  Antibióticos;
de oxigênio.  Anti-inflamatórios;
 Corticoides;
 Quimioterápicos;
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 Betabloqueadores;  Reaparecimento de sangue na


 Simpaticomiméticos. drenagem, característica
purulenta;
 Maior quantidade de tecido
Áreas De Maior Incidência
necrótico e aparecimento de
bolsas ou necroses no leito da
 Joelho; ferida;
 Trocanter;  Ausência de sinais de
 Maléolo; cicatrização após 2 semanas de
 Occipital; tratamento apropriado;
 Escapula;  A coleta de swab não está indicada para
 Ombro; diagnostico de infecção, pois o resultado
 Cotovelo; irá remeter a colonização superficial;
 Sacra;  Realizar biópsia de tecido para orientar
 Crista Ilíaca; o tratamento conforme resultado da
 Ísquio; cultura;
 Calcâneo;  É necessário o uso de antibioticoterapia
 Hálux; sistêmica, evitando o uso tópico;

Avaliação do Grau de Risco Grau de Infecção

 O objetivo é individualizar o tratamento Infecção Leve


que será dispensado a cada paciente,
 Presença de dois ou mais sintomas;
sistematizando cada fator de risco
 Área de celulite ou eritema ao redor da
através da Escala de Braden.
lesão é igual ou menor do que 2 cm;
 A pontuação obtida na escala irá
 Infecção limitada a pele ou ao tecido
determinar o risco que o paciente corre
subcutâneo;
em desenvolver ou não a lesão;
 Não existem outras complicações ou
sintomas;
Avaliação de Infecção
Infecção Moderada
 Todas as feridas são colonizadas por  Apresenta ao menos 1 desses sintomas:
microorganismos, porem nem todas  Celulite/eritema maior que 2 cm;
estão infetadas;  Presença de linfangite;
 Não há indicação de uso de  Acometimento da fáscia superficial;
antibioticoterapia profilática em  Abcesso em tecido profundo;
feridas crônicas não infectadas, pois  Envolvimento de tendão e
não há evidencia de melhora do musculatura;
processo de cicatrização;
 Pode apresentar sinais locais de tecidos Infecção Grave
moles, como:
 Paciente apresenta sintomas de
 Calor;
toxidade sistêmica;
 Eritema;
 Instabilidade metabólica, como:
 Edema;
 Febre e calafrios;
 Secreção purulenta;
 Taquicardia;
 Presença de odor fétido;
 Hipotensão;
 Sintomas de infeção secundária
 Confusão;
associada a lesão por pressão:
 Vômitos;
 Tecido de granulação friável;
 Leucocitose;
 Aumento da dor na lesão;
 Acidose;
 Aumento da drenagem da ferida;
 Hiperglicemia grave;
 Mudanças de suas características;

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Osteomielite 1. Percepção Sensorial


 Capacidade de reação significativa ao
 Complicação frequente em lesões desconforto.
infectadas;
 Pacientes com falha de cicatrização  1 ponto: Completamente limitada:
quando há exposição óssea ou articular; Não reage a estímulos dolorosos
 Necessita de biopsia para o diagnóstico; (baixa consciência ou muita
 Recomendado desbridamento cirúrgico sedação);
do tecido necrótico;  2 pontos: Muito limitada: Reage
 Diagnostico emergencial: osteomielite unicamente a estímulos dolorosos,
aguda; limitação sensorial;
 Ambulatório com serviço de ortopedia>  3 pontos: Ligeiramente limitada:
osteomielite crônica; Nem sempre consegue comunicar o
desconforto;
 4 pontos: Nenhuma limitação: Não
Escala de Braden
apresenta déficit sensorial que possa
limitar a capacidade de expressar o
 Finalidade desconforto;
 Padronizar a forma de

2. Umidade
preenchimento da escala de Braden;
 Avaliar o risco para Úlcera por
Pressão;  Nível de exposição da pele a umidade.

 Competência  1 ponto: Constantemente úmida:


Sempre úmida ao movimentar o
 Preenchimento: Enfermeiro dos
paciente;
turnos matutino, vespertino e
 2 pontos: Muito úmida:
noturno;
frequentemente úmida, mas nem
 Aplicar a todos os clientes adultos
sempre, troca de lençóis uma vez por
admitidos e a cada 24 horas;
plantão;
 Uma única opção para cada item;
 3 pontos: Ocasionalmente úmida: as
 O enfermeiro deverá realizar o
vezes úmida, troca de lençóis uma
somatório dos escores e aplicar o
vez por dia;
plano de intervenções de
 4 pontos: Raramente úmida:
enfermagem para escores menores de
geralmente seca;
16 pontos;

 Grau de Risco 3. Atividade


 O escore varia de 6 a 23 pontos;  Nível de atividade física:
 > 17 - sem risco;
 15 e 16 - risco leve;  1 ponto: Acamado: Restrito ao leito;
 12 e 14 - risco moderado;  2 pontos: Sentado: Marcha
 ≤ 11risco alto; gravemente limitada ou inexistente;
 3 pontos: Anda ocasionalmente:
 Avaliação Caminha pouco, passa o maior
 Percepção Sensorial; tempo deitado;
 Umidade;  4 pontos: Anda frequentemente:
 Atividade; Anda dentro e fora do quarto;
 Mobilidade;
 Nutrição; 4. Mobilidade
 Fricção e Cisalhamento
 Capacidade de alterar e controlar a
posição do corpo.

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 1 ponto: Completamente imobilizado


não se movimenta sem ajuda;
Score
 2 pontos: Muito limitada: Faz
mudanças simples e mudanças  19 a 23: Sem Risco
significativas com auxilio;  15 a 18: Baixo Risco
 3 pontos: Ligeiramente limitado: Faz  13 a 14: Moderado
pequenas alterações da posição do  10 a 12: Alto Risco
corpo e extremidades;  Menor ou igual a 9: Risco Altíssimo
 4 pontos): Nenhuma limitação
Considerar score de risco quando
5. Nutrição avaliação de Braden igual ou menor que
 Alimentação Habitual: 18.

 1 ponto: Muito pobre: Raramente


come mais de 1/3 da comida. Ingere Check-List para Avaliação de Feridas
pouco liquido, jejum ou dieta
liquida por mais de 5 dias; 1. Número e localização da lesão por
 2 pontos: Inadequada: Raramente pressão;
come mais de ½ da comida, recebe 2. Tempo de evolução da lesão por pressão;
menos do que a quantidade ideal de 3. Etiologia da lesão;
líquidos ou alimentos por sonda; 4. Exposição a fatores de risco;
 3 pontos: Adequada: Come mais da 5. O que já foi utilizado no cuidado das
metade da comida ou é alimentado lesões (coberturas, medicamentos);
por via enteral ou parenteral 6. Avaliar dor (considerar analgesia);
totalmente; 7. Identificar quais tipos de tecido estão
 4 pontos: Excelente: Come a maior presentes;
parte das refeições na integra; 8. Avaliar sinais de infecção;
9. Como o curativo é realizado no

6. Fricção e Cisalhamento
momento (quais materiais/produtos são
utilizados);
 Força mecânica que ocorre quando a 10. Proceder com a irrigação/limpeza da
pele desliza sobre uma superfície ferida;
áspera; 11. Medir e anotar o tamanho da lesão
 A gravidade traciona o corpo para (comprimento; largura e profundidade;
baixo; presença de tunelização);
 A resistência do paciente sobre a 12. Avaliar necessidade/possibilidade de
superfície da cama ou cadeira desbridamento mecânico e/ou
(fricção) impede que o corpo desça; instrumental de tecido necrótico;
13. Repetir a irrigação/limpeza do leito
 1 ponto: Problema: Requer ajuda de da ferida;
moderada a máxima para se 14. Identificar, novamente, quais tecidos
movimentar; é impossível estão presentes após o desbridamento;
movimentar o paciente sem desliza- 15. Identificar se a ferida é seca ou
lo contra os lençóis; é necessário exsudativa;
reposicionar frequentemente; 16. Escolher cobertura adequada;
 2 pontos: Problema Potencial: Requer 17. Combinar, com o paciente e/ou
ajuda mínima, é provável que a pele cuidador/familiar, frequência de troca do
deslize de alguma forma contra os curativo e reavaliação na unidade de
lençóis, ocasionalmente descai; saúde e/ou domicílio.
 3 pontos: Nenhum Problema: Move-se
sem nenhum problema. Mantem
uma correta posição na cama ou
cadeira;

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Medida da Lesão Cuidados Específicos

 Deve-se utilizar régua limpa e


descartável;
Procedimentos Práticos Para Realização
 Medir o maior comprimento De Curativos
cefalocaudal e a maior largura
perpendicular (90°) ao comprimento;  Lavar as mãos para prevenir
 Medir a profundidade com instrumento infecção;
estéril de ponta romba;  Explicar o procedimento ao paciente
 O registro fotográfico da lesão é útil e familiares para assegurar sua
para avaliar a evolução do processo de tranquilidade;
cicatrização da ferida.  Reunir todo o material;
 Fechar portas e janelas para
diminuir corrente de ar;
Intervenções De Enfermagem  Colocar o paciente em posição
adequada;
 Manipulação do pacote de curativo
 Ao planejar intervenções, deve-se adotar com técnica asséptica, incluindo a
uma abordagem holística e considerar utilização de luva estéril;
todas as necessidades do paciente;  Remover o curativo antigo;
 A elaboração de um programa  Fazer a limpeza com soro fisiológico;
individualizado de prevenção e  Aplicar cobertura adequada;
intervenção precoce é um instrumento  Realizar curativo oclusivo quando
necessário no plano de cuidados criado necessário;
para as necessidades de cada paciente;  Lavar as mãos;
 Recolher o material;
 Avaliar a ferida quanto a:
 Classificação; Limpeza Das Feridas
 Formato e tamanho;
 Profundidade;  A manipulação adequada da ferida
 Localização; consiste na limpeza cuidadosa e
 Exsudato; rigorosa em toda sua extensão e
 Aparência da ferida; profundidade;
 Cor da lesão;  A melhor técnica de limpeza do leito da
 Extensão da ferida; ferida compreende a irrigação com jatos
 Odor; de soro fisiológico a 0,9%, que serão
 Dor; suficientes para remover os corpos
 Tempo de existência; estranhos e os tecidos frouxamente
aderidos, além de preservar o tecido de
 Avaliar a progressão/regressão ou granulação neoformado;
qualquer mudança na ferida;  Evitar o agressivo esfregaço da pele
 Definir os produtos íntegra ao redor da área para não a
necessários/apropriados para cada fase traumatizar, uma vez que serve como
da ferida; barreira protetora à penetração de
 Identificar as necessidades bactéria;
educacionais do paciente/cuidador  Na técnica limpa de limpeza de feridas,
quanto aos cuidados com a ferida em utiliza-se a água corrente, e a umidade
domicílio; é retirada com uso de gaze não estéril.
 Encaminhar o paciente a outros As luvas são para proteção do indivíduo
profissionais (Psicologia, Serviço Social executor da técnica. Esta recomendada
etc.) de maneira apropriada; para o uso em domicílio, onde a
microbiótica representa menor
patogenicidade;

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A técnica estéril é recomendada para o


Avaliação da Escolha da Cobertura

uso no ambiente hospitalar, uma vez que
a existência de micro-organismos
patogênicos e a possibilidade de
 Sem presença de infecção
infecção cruzada são maiores.  Avaliar o tecido
 Avaliar cobertura e cuidado
Desbridamento apropriado conforme o tipo de
tecido;

 Autolítico
 Com presença de infecção
 Celulite, Infecção Leve/
 Auto degradação do tecido
Moderada/Grave
necrótico.
 Uso de antibiótico sistêmico.
 É necessário que o leito da
ferida seja mantido com  Avaliar limpeza, desbridamento
umidade fisiológica e e cobertura apropriada;
temperatura de 37°C, pois a  Alteração De Exsudato Ou Odor
autólise é um processo ativo (Ainda Sem Características De
que requer enzimas e células. Infecção)
 É necessário impedir a  Investir na limpeza,
dissecção e promover a desbridamento da lesão e
autólise. cobertura apropriada;
 Recomenda-se a utilização de
coberturas sintéticas

Curativos
retentoras de umidade.

 Químico
 Remoção do tecido necrótico  Características de um curativo ideal:
através da utilização de  Impermeabilidade à água e outros
enzimas proteolíticas fluidos.
promovendo a degradação do  Viabilidade às trocas gasosas.
colágeno.  Fácil aplicação e remoção, sem
causar traumas.
 Mecânico  Auxiliar na hemostasia.
 Retirada da necrose do leito  Proteger a ferida contra trauma
da ferida, utilizando-se de mecânico e contra infecção.
força física, que pode ser  Limitar o movimento dos tecidos ao
empregada por meio de redor da ferida.
fricção ou do uso de gaze  Promover um ambiente úmido.
úmida ou seca e instrumento  Absorver exsudato.
cortante.  Promover o desbridamento.
 Aliviar a dor.
 Proporcionar condições favoráveis
às atividades da vida diária do
Atenção: paciente.

Enfermeiros estão autorizados, segundo


resolução COFEN nº 501/ 2015, a realizar Principais Coberturas
desbridamento instrumental conservador
(usando pinça, tesoura e bisturi), desde  A seleção da cobertura ideal deve estar
que tenham conhecimentos e habilidades pautada nos seguintes objetivos:
para tal.  Eliminar tecido não viável ou com o
desbridamento cirúrgico, mecânico,
químico ou autolítico.
 Minimizar o risco de infecção.
 Atender às características da ferida.
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 Atender às metas da terapia para o


paciente e família.  Observação: a solução de cloreto de sódio
 Ser prático para o paciente e família. a 0,9% pode ser substituída por solução de
 Ter boa relação custo/benefício; Ringer simples, pois possui composição
eletrolítica isotônica semelhante à do
plasma sanguíneo.

A área perilesional deve manter-se intacta


Hidrocoloides
e hidratada. A preservação dos bordos da
ferida, evitando a maceração, é
importante dentro do processo cicatricial.
 Apresentação
 Placa;
 Pasta;
 Gel;
 Grânulos.

Curativo Com Gaze Umedecida Em Solução


 Composição
 O hidrocoloide em placa é um
Fisiológica a 0,9% curativo sintético derivado da
celulose natural;
 Contém partículas hidrofílicas
 Composição que formam uma placa elástica
 Gaze estéril e soro fisiológico a 0,9%. autoadesiva;
 Mecanismo de Ação  A sua face externa contém uma
película de poliuretano
 Mantém a ferida úmida;
semipermeável não aderente;
 Favorece a formação do tecido de
 A camada de poliuretano
granulação;
proporciona uma barreira
 Amolece os tecidos desvitalizados;
protetora contra bactérias e
 Estimula o desbridamento
outros contaminantes externos.
autolítico;
 Absorve exsudato.  Mecanismo de Ação
 Indicação  As partículas de celulose
expandem-se ao absorver líquidos;
 Manutenção da ferida úmida.
 Cria e mantem um ambiente
 Tipos de feridas úmido;
 Feridas com cicatrização por  Permite que às células do
segunda ou terceira intenção; microambiente da lesão forneçam
 Contraindicação um desbridamento autolítico.
 Feridas com cicatrização por  Estimula o crescimento de novos
primeira intenção; vasos e tecido de granulação;
 Locais de inserção de drenos e  Protege as terminações nervosas.
cateteres.  Protege as células de traumas e da
 Modo de Usar contaminação bacteriana;
 Limpar a ferida com soro  Mantém também o isolamento
fisiológico a 0,9% por irrigação. térmico.
 Manter a gaze úmida em contato  Indicação
com todo leito da ferida.  Em lesões com pequena ou
 Ocluir com curativo secundário moderada quantidade de
seco estéril. secreção;
 Fixar.  Lesões de pressão, traumáticas,
 Periodicidade de Troca úlceras venosas;
 A troca ocorrerá de acordo com a  Áreas necróticas ressecadas
saturação do curativo secundário (escaras).
ou a cada 24 horas.
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 Em forma de pasta são indicados  Auxilia na contenção do odor,


para lesões profundas; reduz a dor.
 Pode ser usado para preencher os  Tanto o doente como sua família
espaços mortos. podem aplicá-lo facilmente.

 Contraindicação:  Desvantagens:
 Em casos de infecção,  Não permite a visualização da
principalmente por anaeróbicos; ferida, devido à sua coloração
 Esses produtos são impermeáveis opaca, precisando ser removido
ao oxigênio e não podem ser para a avaliação.
usados em casos com excessiva  Pode apresentar odor
drenagem, devido à limitada desagradável na remoção e o
capacidade de absorção. adesivo pode causar
 Não devem ser usados se houver sensibilidade.
exposição de músculos, ossos ou  Adicionalmente, deve ser
tendões. ressaltado o alto custo do
 Modo de usar: tratamento;
 Irrigar o leito da lesão com soro
fisiológico a 0,9%; Observações:
 Secar a pele ao redor;  Esses curativos produzem odor
 Escolher o hidrocoloide com desagradável e podem permitir que
diâmetro que ultrapasse a borda resíduos adesivos da placa se fixem
da lesão pelo menos 2 cm a 3 cm; na pele, o que pode causar traumas
 Retirar o papel protetor; ao serem removidos.
 Aplicar o hidrocoloide  A escolha do produto adequado para
segurando-o pelas bordas da cada doente deve ser criteriosa, de
placa; acordo com a avaliação da
 Pressionar firmemente as bordas e característica da lesão.
massagear a placa para perfeita  Esse procedimento deve ser realizado
aderência; periodicamente, para detectar os
 Se necessário, reforçar as bordas fatores de riscos que interferem na
com fita adesiva e datar o cicatrização.
hidrocoloide;  Os grânulos e a pasta promovem os
 Trocar a placa sempre que o gel benefícios da cicatrização úmida
extravasar, o curativo se deslocar em lesões exsudativas e profundas,
e/ou, no máximo, a cada sete facilitando a epitelização.
dias;  Os grânulos agem principalmente
 Vantagens na absorção do excesso do exsudato,
e a pasta preenche o espaço existente
 Protege o tecido de granulação e
no interior da lesão.
epitelização de ressecamento e
 Ambos promovem o desbridamento
trauma;
autolítico, com a camada de
 Liquefaz o tecido necrótico por
contato, entre o leito da lesão e a
autólise;
cobertura do hidrocoloide,
 Absorve quantidade moderada de
maximizando sua ação.
secreção;
 Adere a superfícies irregulares do
corpo; Filme Transparente
 Possui a capacidade de moldar-
se, não necessitando do uso de  Composição
curativo secundário;
 Curativo estéril constituído por
 Não permite a entrada de água
uma membrana de poliuretano,
durante a higiene, fornecendo
coberto com adesivo
uma barreira efetiva contra
hipoalergênico.
bactérias;
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 Possui um certo grau de  Pode ser utilizado como curativo


permeabilidade ao vapor-d secundário ou associado a outro
’água, dependendo do produto.
fabricante;
 Não adere à superfície úmida da  Contraindicações
ferida;  Não é recomendado para lesões
 É uma cobertura fina, exsudativas, profundas e
transparente, semipermeável e infectadas;
não absorvente;
 Mecanismo de Ação Observação
 Mantém um ambiente úmido  Se usado de forma inadequada,
entre a lesão e o curativo; pode levar à maceração da pele ao
 Favorece o desbridamento redor da lesão.
autolítico;
 Protege contra traumas,
ajudando a cicatrização; Alginato de Cálcio
 A umidade natural reduz a
desidratação e a formação de
 Composição
crosta, o que estimula a
epitelização;  Polissacarídeo composto de
 Pode proporcionar barreiras cálcio, derivado de algumas
bacterianas e virais, dependendo algas;
de sua porosidade.  Realiza a hemostasia, a absorção
 Permite visualizar a lesão, além de líquidos, a imobilização e
de permanecer sobre a mesma por retenção das bactérias na trama
vários dias, diminuindo o das fibras;
número de trocas;  Esse tipo de tratamento pode ser
 Pode também ser utilizado como encontrado com sódio em sua
curativo secundário. composição.

 Indicação  Mecanismo de Ação


 Deve ser usado em feridas  Tem propriedade desbridante;
superficiais com drenagem  Antes do uso, em seco, e quando as
mínima, em grau I; fibras de alginato entram em
 Lesões cirúrgicas limpas, com contato com o meio líquido,
pouco exsudato; realizam uma troca iônica entre
 Queimaduras superficiais; os íons cálcio do curativo e os íons
 Áreas doadoras de pele; de sódio da lesão, transformando
 Dermoabrasão; as fibras de alginato em um gel
 Fixação de cateteres; suave, fibrinoso, não aderente,
 Proteção da pele adjacente a que mantém o meio úmido ideal
fístulas; para o desenvolvimento da
 Prevenção de úlceras de pressão. cicatrização.

 Modo de usar  Indicação


 Limpar a pele e a lesão, irrigando  Pode ser usado em lesões
com soro fisiológico a 0,9%; infectadas e exsudativas, como as
 Secar a pele ao redor da lesão; de pressão;
 Escolher o filme transparente do  Lesões traumáticas;
tamanho adequado, com o  Áreas doadoras de enxerto;
diâmetro que ultrapasse a borda;  Úlceras venosas e deiscentes;
 Aplicar o filme transparente;  Pode ser utilizado para preencher
 Trocar quando descolar da pele os espaços mortos, como cavidades
ou em presença de sinais de e fístulas;
infecção;

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 Se houver pequena quantidade de exsudato e as bactérias, exercendo


exsudato, a lesão pode ressecar e o efeito de limpeza.
necessitar de irrigação.  A prata exerce função bactericida,
 Modo de usar complementando a ação do
 A sua colocação deve ser feita de carvão, o que estimula a
maneira frouxa, para possibilitar granulação e aumenta a
a expansão do gel. velocidade da cicatrização.
 Após o seu uso, observa-se no leito  É uma cobertura primária, com
da lesão uma membrana uma baixa aderência, podendo
fibrinosa, amarelo-pálida, que permanecer de três a sete dias
deve ser retirada somente com a quando a lesão não estiver mais
irrigação. infectada.
 Pode ser usado em associação com  No início, a troca deverá ser a
outros produtos; cada 24 ou 48 horas, dependendo
 As trocas devem ser mediantes a da capacidade de absorção.
saturação dos curativos,  Indicação
geralmente após 24 horas.  Em lesões exsudativas infectadas;
 Apresenta, como vantagem, a alta  Lesões com odores acentuados;
capacidade de absorção e, como  Em fístulas e gangrenas.
desvantagem, a potencialidade  Modo de usar
de macerar quando em contato  Irrigar o leito da lesão com soro
com a pele sadia. fisiológico a 0,9%;
 Remover o exsudato e tecido
Observação desvitalizado, se necessário;
 Dependendo do fabricante, há  Colocar o curativo de carvão
necessidade de umedecer o alginato ativado e usar a cobertura
com soro fisiológico no leito da lesão secundária.
por pressão.
Observação
Carvão Ativado  Nas lesões pouco exsudativas e nos
casos de exposição osteotendinosa,
deve ser utilizado com restrições,
 Composição devido à possibilidade de
 Possui uma cobertura composta ressecamento do local da lesão.
de uma almofada contendo um
tecido de carvão ativado, cuja
superfície é impregnada com
Sulfadiazina de Prata
prata;
 Exerce uma atividade
bactericida, reduzindo o número  Composição
de bactérias presentes na lesão,  Sulfadiazina de prata a 1%,
principalmente as gram- hidrofílico.
negativas.
 Mecanismo de Ação
 O curativo não deve ser cortado,
 Possui o íon prata causa
porque as partículas soltas de
precipitação de proteínas;
carvão podem ser liberadas sobre
 Age diretamente na membrana
a UP e agir como um corpo
citoplasmática da célula
estranho.
bacteriana;
 Mecanismo de Ação  Tem ação bacteriostática
 Possui um alto grau de absorção e residual, pela liberação desse íon;
eliminação de odor;  Indicação
 O tecido de carvão ativado
 Prevenção de colonização;
remove e retém as moléculas do
 Tratamento de queimadura;

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 Contraindicado em casos de (formação de novos vasos


hipersensibilidade; sanguíneos);
 Modo de usar  Mantêm o meio úmido e acelera o
 Lavar a lesão com soro fisiológico processo de granulação tecidual;
a 0,9%;  A aplicação tópica em pele íntegra
 Remover o excesso do produto e tem grande absorção;
tecido desvitalizado;  Forma uma película protetora;
 Espalhar uma fina camada (5  Previne escoriações devido à alta
mm) do creme sobre as gazes e capacidade de hidratação;
aplicá-las por toda a extensão da  Proporciona nutrição celular
lesão; local.
 Cobrir com cobertura secundária,  Indicação
de preferência estéril.  Prevenção e tratamento de
dermatites e lesões por pressão;
Observação  Úlcera venosa e neurotrófica;
 Existe ainda a sulfadiazina de  Tratamento de lesões abertas com
prata com nitrato de cério, que pode ou sem infecção;
ser utilizada em queimaduras,  Modo de usar
lesões infectadas e crônicas,  Lavar a lesão com soro fisiológico
reduzindo a infecção e agindo a 0,9%;
contra uma grande variedade de  Remover o exsudato e tecido
micro-organismos; desvitalizado, se necessário.
 Facilita o desbridamento, auxilia  Aplicar o AGE diretamente no leito
na formação do tecido de da lesão ou aplicar gaze úmida o
granulação e inativa a ação de suficiente para mantê-la úmida
toxinas nas queimaduras; até a próxima troca;
 É contraindicada em casos com  Ocluir com cobertura secundária
grandes áreas (mais de 25% de (gaze, chumaço gaze e compressa
extensão), em mulheres grávidas, seca) e fixar.
recém-nascidos e prematuros.  A periodicidade de troca deverá
ser até que o curativo secundário
esteja saturado ou a cada 24
Ácidos Graxos Essenciais horas.

 Composição Observação
 O AGE poderá ser associado ao
 Produto originado de óleos
alginato de cálcio, carvão ativado e
vegetais poli-insaturados;
outros tipos de coberturas.
 Composto fundamentalmente de
ácidos graxos essenciais (AGEs)
que não são produzidos pelo Colagenase
organismo, como: ácido
linoleico, ácido caprílico, ácido
cáprico, vitamina A, E, e a
 Composição
lecitina de soja;  Colagenase clostridiopeptidase-A;
 Os ácidos graxos essenciais são  Enzimas proteolíticas.
necessários para manter a  Mecanismo de Ação
integridade da pele e a barreira  Necrólise, ou seja, degradação
de água, e não podem ser seletiva do colágeno nativo no
sintetizados pelo organismo. assoalho da ferida.
 Mecanismo de Ação  Indicação
 Promovem quimiotaxia (atração  Desbridamentos intensos.
de leucócitos) e angiogênese

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 Modo de usar Cuidados ao Fim da Vida


 Lavar a ferida com soro fisiológico
a 0,9%;
 Secar a pele ao redor;  É o período que corresponde a 72 horas e
 Aplicar uma fina camada de se estende até sete dias antes do óbito.
pomada diretamente na área a  Nesse momento, o enfermeiro precisa
ser tratada; avaliar os benefícios que o paciente
 Colocar gaze de contato úmida e obterá com a realização dos cuidados.
gaze de cobertura seca, ocluir com  Deve-se ter como objetivo principal o
adesivo; conforto do paciente e controle dos
 Frequência de troca: a cada 24 sintomas relacionados à lesão por
horas. pressão, como:
 Dor;
Monitoramento
 Sangramento;
 Exsudato;
 Odor.
 Avaliar a lesão pelo menos uma vez por
 A cicatrização da lesão não é o objetivo
semana;
central e não será alcançada pela
 Comparar a evolução com a lesão
condição clínica e tempo de sobrevida;
inicial;
 O curativo deve ser priorizado nos
 Observar os progressos de cicatrização
horários do banho ou higiene íntima,
em duas semanas;
evitando manipulação desnecessária.
 Os sinais de piora devem ser tratados
 Os curativos devem ser confortáveis,
assim que detectados;
capazes de manter o melhor controle de
 A comunicação entre os profissionais
sintomas e permitir durabilidade de
deve ser clara e objetiva, garantindo que
pelo menos 24 horas, quando possível.
a avaliação do paciente seja feita de
 A Sistematização da Assistência de
forma consistente;
Enfermagem nesse período visa
proporcionar ao paciente e à
Medidas Preventivas família/cuidador maior conforto e
melhor qualidade de vida,
 A prevenção buscar reduzir a exposição independentemente do tempo decorrido
aos fatores extrínsecos. até o momento do óbito.
 É necessária inspeção regular da pele,
controle da umidade local e proteção
das proeminências ósseas.
 As medidas mais utilizadas são:
 Utilizar superfícies de apoio para
redistribuição da pressão;
 Mudança de decúbito
regularmente a cada 2 horas;
 Hidratar a pele do paciente;
 Atentar para que o leito do
paciente esteja sempre limpo, com
lençóis secos e esticados.
 Colchões ou colchonetes com
espuma;
 Colchões piramidais (“casca de
ovo”);
 Coxins;
 Camas Eletrônicas;
 Colchão ou colchonete de ar;

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