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PR1
ORTOPEDIA
V A N E S S A L U D W I G
RX: Osso
US: Tecidos moles (tendão, músculo)
TC: Osso e articulação
RM: Tecidos moles (tendão, músculo)
RADIOGRAFIA
Primeiro exame para avaliação óssea. Avalia a relação anatômica entre os ossos.
Avalia deformidades (fratura, luxação, defeitos congênitos, tumores ósseos, escoliose)
Calcificações (pedra no rim)
FRATURA NA L4
Raio X dinâmico: para ver a movimentação do paciente
TRAUMATOLOGIA E
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ORTOPEDIA
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RADIODENSIDADE
Ar -> preto
Gordura -> cinza escuro
Água -> cinza
Osso -> branco (elemento mais radiodenso do corpo humano)
Metais -> branco sólido (elemento mais radiodenso que o osso)
Meios de contraste
Substâncias capazes de melhorar a definição das imagens obtidas em exames radiológicos
Estudo de partes moles
Positivo e negativo
Luxação de clavícula
TRAUMATOLOGIA E
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COLUNA VERTEBRAL
TOMOGRAFIA
Cortes axiais
Estrutura óssea
Reconstrução 3D
Permite outras reconstruções (coronal e sagital)
Hiperdenso e hipodenso
Branco = osso
Branco + escuro = densidade do tecido
Preto = ar
Entre eles = partes moles
TRAUMATOLOGIA E
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ULTRASSONOGRAFIA
Se usa para:
RESSONÂNCIA
T1—agua escuro
T2—agua branco
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LUXAÇÃO
Perda completa do relacionamento entre ossos componen-
tes de uma articulação, devido à ruptura ligamentar (+ de
1 ligamento) e ruptura de cápsula
* ossos fora
do lugar Completa: não existe ligação entre a articulação
No evento lesivo, forças mecânicas externas entram em contato com o tecido vivo, trans-
ferindo energia do objeto para o corpo (SEMPRE classificar: Alta ou Baixa energia)
TRAUMATOLOGIA E
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Desenluvamento
Projetil de arma de fogo
Ambiente do acidente
Quantidade de detritos
Tempo decorrido entre o acidente e o atendimento incial
FRATURA
Perda da integridade e continuidade mecânica do osso
A lesão ou ruptura dos vasos sanguíneos leva à avascularidade localizada das extremida-
des dos fragmentos, que podem estar desviados ou não
Tipos de tratamento:
• Conservador ou incruento
PROTEÇÃO DO SEGMENTO FRATURADO IMOBILIZAÇÃO GESSADA
TRAÇÃO DE PARTES MOLES TRAÇÃO TRANS-ESQUELÉTICA
ORTOPEDIA
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EXAME RADIOGRÁFICO
Incidências especiais:
Ombro: AP verdadeiro / perfil da escápula / axilar
Pelve: inlet / outlet
Acetábulo: Alar / Obturatriz
Odontóide: Trans-oral
Descrição da fratura
Localização
Diafisária
Metafisária
Epifisária
Trans-articular
Extensão
Completa
Incompleta
Número de fragmentos
2,3 ou muitos
Exposta ou Fechada
Quando exposta, existe uma solução de continuidade (ferida) com o meio externo e o os-
so. Normalmente quando o osso sai, fura e volta = maior perigo de infecção
TRAUMATOLOGIA E
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TIPOS DE FRATURA:
ALINHAMENTO DOS FRAGMENTOS DA FRATURA:
Longitudinal
Fratura de uma cortical. Incompleta. Quebra de um lado e torce de outro. Típica em criança
TRAUMATOLOGIA E
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G
R
A Espiral
V Oblíqua
I Longitudinal
D Transversa
A
D
E
Aprendizado
1° completa (simples ou cominutiva) ou incompleta.
2° alinhamento da fratura-lateral ou medial; anterior ou posterior
3° direção da fratura-transversal, longitudinal, oblíqua ou espiral. Se for cominutiva, não
pode ser classificada quanto a direção.
4° cavalgamento, afastamento ou avulsão óssea
FIXAÇÃO INTERNA
Placa e parafusos à céu aberto
TRAUMATOLOGIA E
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PSEUDARTROSE
Quando uma fratura não cola
TIPOS:
Entorses e Luxações: Ocorrem nas articulações e deve-se tratar como se fossem fraturas
=> IMOBILIZAR.
LUXAÇÃO
Perda de contato entre duas extremidades ósseas numa articulação
As superfícies articulares perdem completamente o contato
Ocorre a perda estruturas de sua estabilidade
Os fatores físicos que subitamente forçam uma articulação além da sua amplitute nromal
de movimento causam uma falha de tensão.
Sinais e sintomas:
Paciente relata que determinada articulação ‘’saiu do lugar’’
Instabilidade articular
Dor
Espasmo muscular
Redução funcional da parte afetada
Edema
Deformidade
Movimento anormal
O que fazer?
• IMOBILIZAR
• Colocar gelo no local
• Não realizar massagem
TRAUMATOLOGIA E
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ENTORSE
Lesão que ocorre quando se ultrapassa o limite normal de movimento de uma articulação
O que fazer?
1° Repouso
2° Colocar gelo no local DISTENSÃO
3° Compressão CONTUSÃO
4° Elevação ENTORSE
LUXAÇÃO
DISTENSÃO
Lesões nos músculos ou tendões, normalmente causado por hiperextensão ou contrações
violentas. Podendo haver ruptura do tendão em casos mais graves
O que fazer?
Evite mover a área lesionada
Utilize gelo
Encaminhe ao médico
TRAUMATOLOGIA E
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CONTUSÃO
Trata–se de uma lesão por trauma direto
Resultado de forças externas (quedas, traumas diretos, lesões esportiva).
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Objetivo:
• Analgesia
• Evita lesões adicionais de partes moles
• Alivia a dor
• Diminui a incidência de embolia gordurosa (50% letal)
• Facilita transporte e exames radiológicos
Finalidades:
• Tratamento de emergência (imobilizações provisórias)
• Tratamento definitivo (imobilizações definitivas)
• Reabilitação
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Divididas em:
Tipos de imobilização:
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TALA GESSADA:
GESSO BRAQUIOPALMAR:
Indicações:
Fraturas antebraço, cotovelo e úmero distal em crianças
Fraturas de olecrano sem desvio em adultos
Algumas fraturas antebraço sem desvio em adultos
VELPEAU:
Indicações:
Fratura de úmero proximal
Fratura diafisárias de úmero
Fratura de clavícula
Proteção pós cirúrgica
TRAUMATOLOGIA E
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IMOBILIZAÇÕES DEFINITIVAS
Gessadas:
• Imobilizar uma fratura já reduzida.
BANDAGEM DE GESSO
Rolo de gaze, endurecida por um tipo de amido e impregnada por sulfato de cálcio sem
hidratado. * esquenta após colocação
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TORACOBRAQUIAL AXILOPALMAR
Imobilização da cintura escapular e úmero, em Imobilização do cotovelo e ossos do an-
fraturas de úmero proximal e luxação gleno- tebraço, em fraturas de úmero distal,
umeral posteior ossos do antebraço e punho,
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INGUINOMALEOLAR INGUINOPODÁLICO
Imobilização da articulação do joelho Imobilização da articulação do joelho e
da perna
SUROPODÁLICO
Imobilização do tornozelo, articulações e ossos
do pé.
Síndrome compartimental:
5 Ps
Pain DOR
Pallor PALIDEZ
Parestesis PARESTESIA
Paralisis PARALISIA
Pulseless AUSÊNCIA DE PULSO
TRAUMATOLOGIA E
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OSTEOMIELITE
Infecção óssea que pode comprometer o osso esponjoso, cortical ou canal medular
• Difícil diagnóstico
• Apresentação variável
• Destruição óssea
* deslocou o periósteo
Classificação:
Aguda: - de 2 semanas
-OHA (osteomielite hematogênica aguda) ou OPT (osteomielite pós traumática)
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Sexo masculino
Padrão sazonal (final do verão e inicio do outono)
Preferência pelo osso esponjoso abaixo da fise do MMII e do quadril.
EXAMES:
Claudicação em MMII e proteção de MMSS
Inspeção comparativa
Palpação e análise de ADM
DIAGNÓSTICO:
Leucograma:
VHS:
48-72hrs ..
2 a 4 semanas—diminui após 5 dias
PCR:
6hrs..
1 semana—meia vida curta
Cultura: local e hemocultura
IMAGENS:
RX: alterações ósseas com 7 dias
Cintilografia: alterações metabólicas
TC: sequestro
RNM: edema medular
TRATAMENTO:
• Identificar o organismo
• Selecionar o ATB correto
• Administração adequada
• Deter destruição tecidual
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ANTIBIÓTICO
Germes Antibióticos Duração
Prematuro Atenção aos germes Ceftazidima, Gentami- 4 a 6 semanas
hospitalares cina, Vancomicina,
Ceftriaxona (icterícia)
Neonato S. pneumoniae, E. co- Cefotaxima 4 a 6 semanas
li, S. aureus, estrepto- Ceftriaxona
cocos grupo A e B
Menores de 4 anos Kingella kingae, S. au- Ceftriaxona 4 a 6 semanas
reus, S. pneumoniae
Maiores de 4 anos S. aureus Oxacilina 4 a 6 semanas
Anemia Falciforme Salmonella, S. aureus Ceftriaxona 4 a 6 semanas
CIRURGIA:
Avaliar individualmente
PUS no aspirado (elevação periosteal)
Ausência de melhora após 36 a 48 horas
OSTEOMIELITE SUBAGUDA
OSTEOMIELITE CRÔNICA
Comumente pós-operatório
Quadros arrastados com mais de 6 semanas
Tratamento cirúrgico com retirada de material de síntese/prótese
TRAUMATOLOGIA E
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ARTRITE SÉPTICA
Infecção articular
• Difícil diagnostico
Potencialmente mais grave
• Apresentação variável
Mais jovens
• Destruição articular
Diferencial STQ
Auto limitado
Claudicação com bom estado geral
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Principais patologias:
Exame físico:
• Inspeção
• Palpação de acidentes ósseos
• ADM
Flexão/Extensão: 120/20
RE/RI: 40/40
ABD/AD: 40/30
• Manobras específicas
Etiologia multifatorial:
• Características anatômicas:
* Fatores étnicos e historia familiar
• Hiperlassidão ligamentar
• Mal posicionamento IU
*muitos fatores de risco
Epidemiologia e FR:
• Sexo feminino (80%)
• Apresentação pélvica
• Primogênito
• Oligodramnia
• Quadril esquerdo 60% (OE) e 20% Bil
• Enfaixamento em extensão e adução
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LIMITAÇÃO DA ABDUÇÃO
CLÍNICA: DO QUADRIL
Apresentação varia com a idade:
Antes da marcha
Nascimento aos 6 meses
6 aos 12 meses
Depois da marcha
Claudicação Ortolani e Barlow
Barlow: Adução do quadril (em direção a linha média). Aplica-se uma pressão sobre o joe-
lho, direcionando a força posteriormente. Se o quadril é deslocável (quadril deslizado para
fora do acetábulo) é considerado positivo.
IMAGEM:
USG Lado esquerdo mais afastado
• Define o diagnóstico
• Acompanhamento *Identificar a forma: Quadrantes de
• Examinador dependente
*Angulação
RX E m torno de 30°
• Após 3 meses
TRATAMENTO:
18 meses: Redução aberta +/- osteotomias (corte no osso -> permite modificar o eixo)
TRAUMATOLOGIA E
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DOENÇA DE LEGG-CALVÉ-PERTHES
Necrose avascular do núcleo epifisário de ossificação do fêmur proximal
Etiologia desconhecida:
• Trauma menor em um paciente suscetível
• Embolos metafisários
• Diminui o fluxo para a epífise
Menor de 2 anos: vascularização mista, metáfise passa pela placa de crescimento e vai
para epífise.
Maior de 2 anos: Muda, e isso seria um dos fatores para justificar a patologia de etiologia
desconhecida.
Quadro clínico:
• Meninos 4:1
• 4 aos 9 anos (2-16)
• Brancos
• Lado esquerdo, 20% Bil
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Sinais de alarme:
• Calcificação lateral da epífise
• Lise metafisária (Sinal de Gage)
• Cistos metafisários
• Horizontaização da placa fisária
• Subluxação lateral
Diagnósticos diferenciais:
• Sinovite transitória
• Artrites
• Osteomielite
• Tumor ósseo
Tratamento:
Orientar sobre a doença
Tratamento ideal é controverso
Conservador: maioria
Expectante
Órteses
Cirúrgico: contenção
Tenotomias e gesso
Osteotomias (antes ou depois da sequela)
EPIFISIÓLISE
Deslocamento ântero-superior do colo femoral
sobre a epífise ao nível da placa de
crescimento
Camada hipertrófica da fise
A epífise se mantém locada.
(quem desloca é o Fêmur)
TRAUMATOLOGIA E
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Puberdade
< 10 ou > 16: pensar em patologia endócrina
Diagnóstico:
Estável:
Quadro arrastado com claudicação
Encurtamento e RE (rotação externa)
Sinal de Drennan
Instável:
Quadro de muita sintomatologia
Agudo
História de trauma
Normalmente é bilateral. Pode acometer
Tratamento: o lado oposto mesmo depois de 6 meses
SEMPRE cirúrgico que o lado afetado foi solucionado.
Fixação in situ
Redução aberta (cirurgia grande)
Osteotomia
TRAUMATOLOGIA E
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TIPOS DE LESÃO:
• Enfermidades por calor
• Traumas esportivos
Entorse de tornozelo
Rupturas musculares
Tratamento: hidratação
DOR NA CANELA
‘’Canelite’’ representa 10% das queixas em jovens atletas.
• Periostite
• Fratura por estresse
• Síndrome compartimental crônica
• Herniação muscular e compressão do nervo fibular superficial
PERIOSTITE
Síndrome do estresse tibial medial (Síndrome do Solear)
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TENDINOSE
• Diagnóstico
• Tratamento
DISTÚRBIOS DA APÓFISE
Análogos em crianças
Doença de Osgood-Schlatter
• Entre 10 e 15 anos
• Tuberosidade anterior da tíbia
• 35 a 50% bilateral
Doença de Sever
• Entre 9 e 14 anos
• Apófise do Calcâneo
• 60 a 80% bilateral
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TRAUMA NO ESPORTE
Protocolo PRICE
Proteção
Descanso
Gelo
Compressão
Elevação
ENTORSE DE TORNOZELO
LESÃO MUSCULAR
Classificação:
Estiramento
Lesão parcial
Lesão completa
Diagnóstico
Tratamento
TRAUMATOLOGIA E
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FRATURA DE CLAVÍCULA
Epidemiologia: (H>M)
Fratura mais comum na infância
Quadro clínico:
Dor
Deformidade (bastante visível por ser subcutâneo)
Crepitação
Posição antálgica (angula cabeça para o lado fraturado, paciente segura o braço em posi-
ção confortável)
Lesões associadas:
Luxação acromioclavicular e esternoclavicular
Pulmão e pleura PLEXO BRAQUIAL
Plexo braquial
Veia e artéria subclávia
Classificação:
Grupo I: fratura do 1/2 médio (80%)
Grupo II: fratura do 1/3 distal (12-15%)
Grupo III: fraturas do 1/3 proximal (5-6%)
Tratamento:
Suporte simples (tipoia, bandagem, velpeau)
Redução fechada (bandagem em oito, órteses)
LUXAÇÃO ACROMIOCLAVICULAR
Sinais e sintomas:
Dor
Limitação/Incapacidade funcional
Deformidades
Sinal da tecla positivo
Mecanismo de lesão:
Trauma esportivo bastante comum
Indireto (queda sobre o ombro)
RX
TRAUMATOLOGIA E
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CLAVÍCULA
ACRÔMIO
PROCESSO CORACOIDE
CLASSIFICAÇÃO:
Tipo I: somente dor, sem alteração no exame ou lesão ligamentar. NÃO CIRURGIA
Tipo II: lesão do ligamento acromioclavicular + ligamento corococlaviculares normais
(clavícula levanta so um pouco –50-100% da distância) NÃO CIRURGIA
Tipo III : levanta o dobro da distancia + lesão de todos os ligamentos (3) DEPENDE DO
CASO
Tipo IV: clavícula vai para trás ’’posteriormente’’ *n precisa saber PRECISA CIRURIGA
Tipo V: lesão de todos os ligamentos + levanta mais que 100% PRECISA CIRURIGA
TIPO VI: criança, rara *n precisa saber (roda para baixo) PRECISA CIRURGIA
TRATAMENTO:
Desvio pequeno < 25% - tipoia
Desvio entre 25-100% - depende da atividade do paciente
Desvio superior maior que 100% ou em outra direção—redução cruenta, fixação e recons-
trução dos logamentos
RX série trauma
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Exames complementares:
TC (fraturas cominutas)
Exames:
Fratura + luxação associada = sinal de gravidade -> tem que ser reduzi-
do.
LUXAÇÃO É URGÊNCIA
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TRATAMENTO:
TRAUMA DO BRAÇO
Inervação:
Axilar (invervação do deltoide)
Musculocutâneo (bíceps)
Mediano (oponência do polegar)
Radial (menos protegido) * tríceps e extensores do punho
Ulnar (musculatura intrínseca da mão)
Exame físico:
Nervo radial: atua no tríceps e extensões do punho (exame físico: extensão do punho)
Tratamento:
Conservador (pinça de confeiteiro, órteses, gesso pendente ou toracobraquial, tração es-
quelética)
Cirúrgico: indicações (fratura exposta, lesão vascular associada, cotovelo flutuante, fratu-
ra segmentar, politrauma)
COTOVELO
Articulação mais estável do corpo
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Tratamento:
Redução incruenta
Imobilização por 1 a 3 semanas
Ganho de amplitude de movimentos precoces
FRATURA DO OLÉCRANO
Mecanismo:
Trauma direto (cai com o cotovelo em cima do olecrano)
Trauma indireto com avulsão causada pelo tríceps
RX: AP e Perfil
FRATURA INTERCONDILEANA
Prognostico ruim: meche na articulação
Mecanismo:
Trauma direto gerando fratura cominutiva
RX: Ap e Perfil
Tratamento:
Fratura com desvio: fixação cirúrgica (RCFI com placa e parafuso) ou redução cruenta
Fratura sem desvio: conservador
TRAUMA DO ANTEBRAÇO
Mecanismo:
Trauma direto: mais comum: acidente de carro e moto
RX: Ap e Perfil
TRAUMATOLOGIA E
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Tratamento:
Crianças: conversador (consolidação é mais rápida e tem melhor remodelação)
Cirúrgico (fixação)
Fratura Galleazzi:
Fratura entre 1/3 médio e distal do rádio com luxação rádio-ulnar distal
Tratamento: cirúrgico (fixação)
Fratura de monteggia:
Fratura proximal da ulna com luxação da cabeça do radio
Tratamento: cirúrgico
TRAUMA DO PUNHO
Mais comuns:
Colles
Patologia associada: Osteoporose
Tratamento:
Sem desvio: gesso
Com desvio: redução incruenta (colocar no ligar) e gesso /
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TRAUMA DA MÃO
Atenção!!!!
Nunca suste primariamente: ferida por alta energia, ferida lacerante grave, mordida ani-
mal/humana, mais de 8h exposição, enxerto ósseo?, desbridamentos seriados
FRATURA DO ESCAFÓIDE
Mais comum fratura no carpo
Quadro clínico:
Dor na tabaqueira anatômica (onde se palpa o escafoide)
Dor à pistonagem do polegar (manobra comprime/empurra o escafoide para baixo)
Edema (pode estar ausente)
Dor à extensão forçada do punho
Tratamento:
Sem desvio: conservador
Com desvio: cirúrgico
FRATURA DO 5° MTC
Classificação:
Cabeça, colo, diáfise, base
COLO DO 5° METACARPO
Comuns na mão
Tratamento:
Conservador (grande instabilidade)
TRAUMATOLOGIA E
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Lembrar que uma lesão somente da matriz ungueal leva a muita dor
Classificação de Kaplam
Classificação:
Sem desvio
Com desvio
Fechada
Exposta
Tratamento
TRAUMATOLOGIA E
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ciclo vicioso
Princípios básicos:
• Não causar lesão adicional ao paciente
• Prioridades a serem seguidas:
’Reconhecer e tratar a situação que leva ao óbito mais rapidamente’’
ABCDE do trauma
Permeabilidade das vias aéreas / Via aérea + controle cervical
Garantir a expansibilidade pulmonar
Garantir o transporte de oxigênio (circulação sanguínea) Circulação = controle da
hemorragia
Avaliar o estado neurológico (Glasgow 3 = não faz sangue circular)
Expor todas as regiões do paciente (expor fraturas)
ENERGIA DO TRAUMA
trauma de alta energia = pode ter outras lesões
(fratura de antebraço -> acidente -> pensar em mais causas)
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A– AIRWAY
Permeabilidade vias aéreas com proteção da coluna cervical
Estabelecer uma via aérea definitiva se houver alguma duvida sobre a capacidade do paci-
ente de manter a integridade das vias aéreas
B-BREATHING
Ventilação efetiva
Observar o pescoço e procurar desvio da traqueia e estase jugular (pneumotórax?)
Sinais:
Abolição do murmúrio vesicular
Diminuição da expansibilidade
Timpanismo a percussão
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Lesões:
Pneumotórax hipertensivo -1. DESCOMPRESSÃO IMEDIATA (agulha) O2 suplementar
Hemotórax maciço (branco)
Pneumotórax aberto (tiro, faca)
Pneumotórax aberto e traqueal
Lesões brônquicas
C– CIRCULATION
Circulação adequada e controle da hemorragia
Uma vez que o pneumotórax hipertensivo tenha sido excluído como causa do choque,
considerar que a hipotensão após a lesão é devido a perda de sangue até que
se prove ao contrario
Nível de consciência: volume circulante reduzido -> perfusão cerebral prejudicada -> alte-
ra o nível de consciência
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Tipicamente, dois cateteres venosos periféricos de grande calibre são colocados para ad-
ministrar fluido, sangue e plasma.
D– DISABILITY
Avaliação do nível de consciência
Localiza dor: 5
E– EXPOSURE
Expor todas as regiões do paciente
Exame secundário
Cabeça -> pés
Lesões que não causam o óbito imediatamente (já examinadas no exame primário)
TRAUMATOLOGIA E
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Classificação do choque
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Principal causa de dor no ombro: bursite (inflamação da Bursa (entre o tendão supra espi-
nhoso e acrômio)/ Inflamação no tendão/ tendinite também gera inflamação na Bursa
(bursite)
Síndrome do impacto
Pode ser causada pelo excesso de movimento com o ombro em abdução maior do que 90°
de amplitude ou por um trauma
Patologia comum:
BURSITE/TENDINITE/lesão do manguito
Resulta de uma pressão na musculatura do ombro (manguito rotador) exercida por parte
da escápula quando o braço é elevado, por diminuição do espaço subacromial
Etiologia:
Tipo de acrômio: plano, curvo ou ganchoso
TRAUMATOLOGIA E
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Tipo I: reto
Tipo II: meio curvo
Tipo III: ganchoso (quanto mais ganchoso -> menos es-
paço pro tendão -> maior chance de desenvolver dor no
ombro)
DIAGNÓSTICO:
Anamnese, ADM e HMA de trauma
RX
US e RNM: ver tendão
Testes especiais:
Jobe
Gerber
Queda de braço
Yergason
Poppye NORMAL X BURSITE
Fatores de risco:
Comum em atletas jovens (tênis, natação, basquetebol) e
de pessoas da meia idade
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Incidência:
• Ambos os sexos
Atletas: nadadores, beisebol, tenis, vôlei, basquete
Sedentários: marceneiros, metalúrgicos, pintores, faxineiras, donas de casa, domésticas
• Esportes de arremesso
• Formato do acrômio (tipo III)
• Degeneração articular de base
ESTÁGIOS DA SÍNDROME
I– TENDINITE
Acomete jovens em torno de 20-40 anos, principalmente esportistas que fazem movimen-
tos repetitivos de abdução e flexão do braço acima de 90°
III-RUPTURA
Atinge indivíduos acima de 50 anos, caracterizado pelo aparecimento de osteófitos no
acrômio, articulação acromioclavicular e tubérculo maior do úmero, bem como, por ruptu-
ra do manguito rotador.
TRATAMENTO
Cirúrgico:
Via artroscópica (menor esgotamento de forças pós-operatória e recuperação rápida)
Acromioplastia
Bursectomia
Sutura do manguito
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LUXAÇÃO DO OMBRO
Incidência:
2% da população, sendo a maioria homens (90%), com menos de 20 anos, durante even-
tos esportivos.
Aproximadamente 3=25% relatam HF+ de frouxidão ligamentar ou incongruência articu-
lar e alguns estudos demonstram que a taxa de recorrência da lesão é alta
Recorrência:
80% até 20 anos
60% 20-40 anos
15% acima de 40 anos
Classificação:
Direção (anterior (75%), posterior, inferior e multidirecional)
Grau: subluxação, luxação e microtrauma)
Frequência: aguda, recorrente e crônica
Etiologia:
Traumática, atraumática (voluntária ou involuntparia, congênita e neuromuscular—
frouxidão ligamentar)
ANAMENSE
Sinais de frouxidão:
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Lesões associadas:
Bankart: lesão da porção antero-inferior do lábio glenoidal (lesão labral antero-inferior)
Hill-Sachs: fratura por compressão na margem póstero-superior da cabeça umeral
Outras lesões: ruptura do manguito (13%), corpos livres (14%), fratura com avulsão gle-
noidal (4%) e lesão do lábio glenoidal posterior (10%)
Mecanismo de trauma:
Abdução e rotação externa (85%) atividade esportiva
Diagnóstico:
Exames auxiliares: RX, série trauma do ombro (AP escapular, Axilar, Perfil escapular)
Estabilizadores do ombro:
Passivos (adesão e coesão, ligamentos e capsula articular, labrum da glenóide)
Ativos (estabilidade muscular, manguito rotador)
Tratamento:
Tração e contra-tração
ORTOPEDIA
V A N E S S A L U D W I G
Pé: absorve e distribui carga/ adaptação ao solo / flexibilidade para transferir energia
RETROPÉ
Eixo da tíbia e eixo do calcanhar
Eixo/ normal
Pé chato/plano
ANTEPÉ
ORTOPEDIA
V A N E S S A L U D W I G
HALUX VALGO
Patologia caracterizada pelo desvio lateral do hálux, desviando do eixo mediano do corpo
Fatores extrínsecos:
• Calçados
Cronologia:
1. Desvio em varo do 1º MTT
2. Desvio em valgo do hálux
3. Efeito deformante dos tendões flexores e extensores deslocados
4. Efeito dos sesamóides (m. adutor do hálux)
5. Pronação do hálux
Quadro clínico:
Dor e calosidades
Dificuldade para uso de calçados
Piora da marcha em PCD (pessoa com deficiência)
Estética
TRAUMATOLOGIA E
PR1
ORTOPEDIA
V A N E S S A L U D W I G
Radiologia:
Realizada AP, oblíquia e perfil do pé (carga)
Avaliar a congruência da MF
Altura do 1° MTT
Angulações
Medida da lateralização dos sesamóides
Tratamento:
Conservador: alívio dos sintomas
Cirúrgico: partes moles, osteotomias e artrodeses
COALIZÃO TARSAL
Pé plano
ATENÇÃO!! Não se usa bota ortopédica. Pé chato é normal em criança, então não precisa
de tratamento. Não tem estudo de tto para um pé chato constitucional
Exame físico:
Estático: procurar calosidades e avaliar deformidades (justificativa para ñ ser normal)
Dinâmico: avaliar mobilidade, flexibilidade
O que está
Levantar o dedão e fazer uma extensão varo, fica
-> onde não tinha arco, aparecerá. valgo com o
Teste de Jack apoio do
antepé
TRAUMATOLOGIA E
PR1
ORTOPEDIA
V A N E S S A L U D W I G
Diagnóstico:
Investigação inicial com radiografia de pé e tornozelo:
Sinal do tamanduá
Sinal do C Sinais positivos = pé chato rígido
Tratamento:
Conservador: palmilhas, fisioterapia, sintomáticos
Cirúrgico: ressecção da barra, osteotomia corretiva, atrodese
PÉ TORTO CONGÊNITO
Principal malformação ortopédica
Grande frequência
‘’Dificuldade’’ no tratamento
Desconhecimento sobre etiologia
Deformidades:
Equino, cavo (médio-pé), varo, aduto, supinado
Etiologia:
ORTOPEDIA
V A N E S S A L U D W I G
Patologia:
Tálus desvio plantar e medial
Calcâneo em equino e desviado em varo
Articulação calcâneo-cuboidea subluxada
Articulação talonavicular luxada
Retração de partes moles (medial e capsula posterior)
Aquiles medializado
TP espessado e encurtado
Diagnóstico:
Intra-uterino: USG morfológica
Tratamento:
Método de ponseti:
Manipulação com gessos seriados
Tenotomia de aquiles
Órteses de Dennis-Brown
Transferência de TA
Cirúrgicas:
Cincinnati
Dupla osteotomia
TRAUMATOLOGIA E
PR1
ORTOPEDIA
V A N E S S A L U D W I G
Síndromes dolorosas:
Hérnia discal
Estenose de canal
Deformidade:
Escoliose
Cifose
HÉRNIA DISCAL
Deslocamento do núcleo pulposo através do ânulo fibroso
Patologia:
20-40 anos: desidratação
30-60 anos: instabilidade
> 60 anos: estabilização
Quadro clínico:
Dor lombar x hernia discal
Sintomas dependente da localização da hérnia
Dor lombar com irradiação para MI
Pode ser iniciada após esforço físico ou movimentação súbita
Exame físico:
Avaliação de força e sensibilidade
Avaliação de radiculopatia: teste de elevação do membro, lasegue, distração e spurling
Força muscular:
0: ausência de contração
I: contração sem movimento
II: movimento sem gravidade
III: vende a gravidade
IV: força abaixo do normal
V: força com grande resistência
TRAUMATOLOGIA E
PR1
ORTOPEDIA
V A N E S S A L U D W I G
Exame físico:
C5: flexão de cotovelo
C6: extensão de punho
C7: extensor de cotovelo
C8: flexor profundo do dedo médio
T1: intrínsecos
L2: flexão do quadril
L3: extensão de joelho
L4: dorsiflexão de TRZ
L5: extensão de hálux
S1: flexão plantar de TRZ
Diagnóstico:
Anamnese e exame físico
RX e RNM
Tratamento:
Conservador: sintomáticos, repouso e fisioterapia
Cirúrgico: falha do tratamento conversador, disfunção progressiva, síndrome da causa
equina—perde controle de urinar e defecar.
ESTENOSE DE CANAL
Estreitamento do canal vertebral ou canal radicular
Local, segmentar ou generalizado
Etiologia:
Congênita: acondroplasia
Adquirida: degenerativa, espondilolistese, iatrogênica ou pós-traumática
Combinada
Diagnóstico:
Anamnese (paciente com mais de 60 anos)
claudicação neurológica (pcte melhora a dor andando de bicicleta -> costas encurvadas)
Exames complementares: RX e RNM
Tratamento:
Conservador: sintomáticos, repouso e fisioterapia
Cirúrgico: falha do tratamento conversador, disfunção
neurológica, síndrome da causa equina.
Laminectomia
* corta e retira a parte posterior:
melhora a dor/ faz alteração do eixo
TRAUMATOLOGIA E
PR1
ORTOPEDIA
V A N E S S A L U D W I G
Epidemiologia:
Estrutural x Não estrutural
20% das escolioses são secundárias
Neuromusculares
Congênitas
80% são idiopáticas
ESCOLIOSE IDIOPÁTICA
Estruturada com desvio de eixo maior que 10° (Cobb)
Faixa etária:
Infantil 0-2 anos
Juvenil 3-9 anos
Adolescente 10-17 anos
Adulto + 18
Exame físico:
Avaliação de maturidade sexual e alterações tegumentares
Triângulo de talhe
Força muscular:
0: ausência de contração
I: contração sem movimento Grau:
II: movimento sem gravidade 10: escoliose
III: vende a gravidade 20-30: grau leve > 50: cirúrgico
IV: força abaixo do normal 30-40: moderado
V: força com grande resistência > 40: grave
TRAUMATOLOGIA E
PR1
ORTOPEDIA
V A N E S S A L U D W I G
Exame físico:
C5: flexão de cotovelo
C6: extensão de punho
C7: extensor de cotovelo
C8: flexor profundo do dedo médio
T1: intrínsecos
L2: flexão do quadril
L3: extensão de joelho
L4: dorsiflexão de TRZ
L5: extensão de hálux
S1: flexão plantar de TRZ
Tratamento:
Conservador: fisioterapia, órteses
Cirúrgico: artrodese
ESCOLIOSE CONGÊNITA
Causada por desenvolvimento anômalo das vertebras
malformações sistêmicas
Tratamento: complexo
Frequentemente é cirúrgico
Órteses com pouco resultado
Cirurgias precoces com lados positivos e negativos
CIFOSE
Doença de Scheuermann ou dorso curvo
ORTOPEDIA
V A N E S S A L U D W I G
Quadro clínico:
Inicio do quadro próximo ao inicio da puberdade
Preferencia pelo sexo masculino
Atraso do diagnostico é frequente (má postura)
Pode haver dor
Exame físico:
Piora da deformidade com flexão de tronco
Hiperlordose compensatória
Encurtamento de isquiotibiais
Diagnóstico:
RX: alterações vertebrais (3x 5°), desvio associados *escoliose e espondilólise), avaliar
gravidade (Cobb)
TC e RM
Tratamento:
Conservador: fisioterapia e órtese
Cirúrgico
TRAUMATOLOGIA E
PR2
ORTOPEDIA
V A N E S S A L U D W I G
Impacto!!
SOBRECARGA
Salto 9x; Corrida 4x; Caminhada 1,5 x peso corporal
Chegadas: até 23x o peso do corpo no pé
Degeneração
Sobrecarga -> microtrauma -> processo inflamatório (regeneração/degeneração crônica)
ORTOPEDIA
V A N E S S A L U D W I G
Dor lateral
Melhora após 30 minutos de corrida
Aumento progressivo
TTO: conversador
alongamento + diminuição da carga
ORTOPEDIA
V A N E S S A L U D W I G
Sobrecarga
Atrito na montaria
Inserção de 3 tendões:
Sartório, grácil e semitendinoso
LESÕES DE CARTILAGEM
GRAU I
Alterações microscópicas
Indolor
Exames normais
GRAU II
Alterações macroscópicas
Indolor
Exames normais
TRAUMATOLOGIA E
PR2
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V A N E S S A L U D W I G
GRAU III
Alterações macroscópicas
Dor
Exames alterados: RM
GRAU IV
Alterações macroscópicas
Dor
Exames alterados: RX
LESÃO MENISCAL
Menisco lateral e medial
Inserções:
Capsulares
Ligamento transverso
Ligamento menisco femoral (ML)
Anterior Humphrey
Posterior Wrisberg
Tipos de lesões:
ORTOPEDIA
V A N E S S A L U D W I G
Mecanismo de lesão:
(1)Valgo e rotação externa:
Também descrito como: abdução, flexão, rotação interna do fêmur na tíbia
(2)Varo e rotação interna:
Também descrito como: flexão e rotação externa do fêmur sobre a tíbia
(3)Hiperextensão
(4)Deslocamento anteroposterior
Instabilidade:
Valgo e rotação externa
Varo e rotação interna
TRAUMATOLOGIA E
PR2
ORTOPEDIA
V A N E S S A L U D W I G
Anatomia
Mecanismo:
Trauma direto—transversa ou cominuta
Trauma indireto (torção) - espiróide
Trauma de alta energia
Clínica:
Crepitação
Mobilidade
Dor
Desvios
Lesão de partes moles
Lesão neurovascular
TRAUMATOLOGIA E
PR2
ORTOPEDIA
V A N E S S A L U D W I G
Classificação
ELLIS
NICOLL
Prognostico para tratamento fechado
Grau de desvio
Cominuição
Lesão de partes moles
TSCHERNE E GOTZEN
Lesão de partes moles
JOHNER E WRUHS
GRAVE:
A: espiral
MÉDIO GRAVE:
B: borboleta por torção
MAIS GRAVE:
C: Cominutiva por torção
ORTOPEDIA
V A N E S S A L U D W I G
CLASSIFICAÇÃO AO
A. Traço simples
1. Espiroide
2. Obliquo
3. Transverso
B. Cunha
1. Espiróide
2. Em flexão
3. Multifragmentada
C. Complexa
1. Espiróide
2. Segmentar
3. Cominuta
TRATAMENTO
Analise da fratura, energia do trauma, característica do osso, condição de partes moles
ORTOPEDIA
V A N E S S A L U D W I G
IMOBILIZAÇÃO GESSADA
FIXADOR EXTERNO
Cuidados de higiene
TRAÇÃO
Apenas para fraturas com extensão intra-articular complicadas com lesões de pele
Pino em calcâneo
PLACA E PARAFUSO
OSTEOSSÍNTESE INTRAMEDULAR
Indicação: fraturas 5cm abaixo do joelho e 5cm acima do tornozelo, expostas grau I de
Gustillo com menos de 8 horas de evolução
ORTOPEDIA
V A N E S S A L U D W I G
HASTE BLOQUEADA
Fratura do terço distal da tíbia fixada com haste bloqueada
Em pacientes com < 20 anos as complicações são menores pela complacência das partes
moles
CONSOLIDAÇÃO VICIOSA
Complicações:
> 5° varo/valgo
> 10° AP
> 2cm de encurtamento
> 10° rotação interna
Queixas relacionadas ao joelho ou tornozelo: indicação de osteotomia corretiva
TTO pseudoatroses:
PA hipertrófica: esboço de calo ósseo. Fixação adequada (placa maior e mais forte—falha
de estabilidade)
PA atrófica: sem calo e extremidades osteopênicas. Fixação + enxerto (ajuda para colar—
sem osso viável)
Infecção presente: estabilização com fixador externo
TRAUMATOLOGIA E
PR2
ORTOPEDIA
V A N E S S A L U D W I G
TRATAMENTOS ALTERNATIVOS
Gesso com apoio: bom alinhamento, pacientes que não estavam fazendo carga, fíbu-
la não consolidada
Estimulação elétrica: adjunto par PA hipertróficas sem deformidade
Ostectomia da fíbula: PA hipertróficas com bom alinhamento, melhora a impactação
do foco tibial (não deve ser > 2cm)
Osteossintese com placa e parafusos: PA hipertróficas com deformidade angulares
ou rotacionais. Não permite apoio no pós-operatório. O foco não deve ser violado
Osteossíntese intramedular: PA hipertrófica ou atrófica. Fresada e sem abertura do
foco
Fixadores externos: se perda óssea associada
LESÕES VASCULARES
• Trauma de alta energia + fratura proximal -> lesão da a. poplítea ou tibial anterior
• Lesões da a. tibial posterior -> lesão do compartimento posterior -> dedos em garra
• Se não for necessária a reparação vascular, a fasciotomia descompressiva deve ser re-
alizada
• Se lesão vascular -> fixador externo
SÍNDROME COMPARTIMENTAL
Uma das complicações mais temíveis
Complicações:
Lesões nervosas: trauma direto do colo fibular ou fraturas proximais com desvio em
varo
Rigidez articular, ancilose, artrose pós-traumática: incomum
Sudek: fraturas tibiais sem apoio precoce ou imobilização longa
Refratura: áreas de fragilidade sem reforço muscular
TRAUMATOLOGIA E
PR2
ORTOPEDIA
V A N E S S A L U D W I G
Histórico:
Egito antigo múmias com fratura tornozelo consolidada
Hipócrates séc V AC tração e imobilização
Percival Pott 1768 fratura maléolo lateral associada à ruptura do ligamento deltóide
Boyer descreveu 2 mecanismos de trauma RE e subluxação do tálus
Anatomia
Articulação tíbio-fibular, tíbio társica, fíbulo-talar
Pilão tibial e a mortalha acomodam a superfície superior do tálus
Maléolo medial: faceta medial do tálus, coberto pelo ligamento deltoide
Maléolo lateral: tíbia incisura prória até pilão tibial. Fundamental para o comprimento.
Sindesmose
Tíbia e fíbula resistência axial, rotacional
e translação
4 ligamentos: tibiofibular anterior, tibiofibular posterior, tibiofibular
transverso e interósseo
ORTOPEDIA
V A N E S S A L U D W I G
Mecanismo do trauma:
Multifatorial
Idade do paciente, qualidade do osso, posição do pé, direção, magnitude e divisão das
forças do trauma
Lauge-Hansen
Pankovich
Pankovich
SUPINAÇÃO E ADUÇÃO
Ruptura dos ligamentos CL, avulsão ou fratura da fíbula distal
abaixo da sindesmose
Sindesmose intacta
Associação de lesão condral no tálus
Entorse -> ligamento externo + fratura
(pode não romper o ligamento -> fratura em avulsão)
Classificação:
ORTOPEDIA
V A N E S S A L U D W I G
Classificação:
1. Rompimento do ligamento de tibiofibular anterior
2. Fratura obliqua espiral da fíbula distal
3. Ruptura do ligamento tibiofibular posterior ou fratura do
maléolo posterior
4. Fratura do maléolo mediano ou ruptura do ligamento do
deltoide
PRONAÇÃO-ABDUÇÃO
Tensiona região medial inicialmente
Lesão deltoide ou fratura MM
Força sobre a sindesmose
Fratura da fíbula acima da sindesmose com ruptura da
membrana interóssea
Traço obliquo, parcialmente transverso com cominuição la-
teral ou asa de borboleta
Classificação:
1. Fratura transversal do maléolo medial ou ruptura do liga-
mento deltoide
2. Ruptura dos ligamentos da sindesmose ou fratura tipo
avulsão de suas inserções
3. Fratura curta, horizontal, obliqua da fíbula acima do nível
da articulação
Classificação:
1. Fratura transversal do maléolo medial ou rompimento do
ligamento deltoide
2. Ruptura do ligamento tibiofibular anterior
3. Fratura obliqua curta da fíbula sobre o nível da articulação
4. Ruptura do ligamento tibiofibular posterior ou fratura por
avulsão da tíbia póstero-lateral
TRAUMATOLOGIA E
PR2
ORTOPEDIA
V A N E S S A L U D W I G
PRONAÇÃO E DORSIFLEXÃO
Região medial fratura MM
Fratura margem anterior da tíbia
Sindesmose, fratura fíbula acima desta
Fratura do MP transversa
Classificação:
1. Fratura do maléolo medial
2. Fratura da margem anterior da tíbia
3. Fratura supramaleolar da fíbula
4. Fratura transversal da superfície tibial posterior
Classificação:
Selecionar tratamento
Fornecer prognostico
Comparar resultados
Lauge-hansen
Danis-Weber (AO)
DANIS-WEBER (AO)
ORTOPEDIA
V A N E S S A L U D W I G
Avaliação radiológica
RX em AP, perfil e AP com rotação de 20°
Comparativo com contra lateral
ORTOPEDIA
V A N E S S A L U D W I G
RX AP com 20°
EXAMES COMPLEMENTARES
• RX em stress: contralateral. Avalia lesões ligamentares
• TAC: reconstrução, útil fraturas pilão tibial
• RNM: lesões ligamentares
• Artroscopia: diagnostico e tratamento de lesões
condrais
TRATAMENTO
Objetivos:
Redução anatômica
Manutenção até consolidação
Retorno sem dor ao nível de atividade prévio
Mobilidade do tornozelo
Conservador
• Fraturas estáveis (tipo A ou tipo B sem
desvio ou sem comprometimento medial)
• RX semanal. Bota gessada com apoio em 3 pontos, 6 semanas
• Liberar carga após fim do sintomas
• Redução fechada e gesso
Cirúrgico
• Redução anatômica
• Manutenção fixação estável
• Falha na redução fechada, fraturas desviadas ou instáveis de ambos maléolos, desvio
do tálus ou alargamento da mortalha > 2mm e fraturas expostas
TRAUMATOLOGIA E
PR2
ORTOPEDIA
V A N E S S A L U D W I G
• Corrente atual advoga RAFI qualquer fratura desviada com comprometimento articular
em pacientes com idade, nível de atividade ou clinica que justifique cirurgia
Princípios gerais:
Condições de partes moles
Edema: imobilização com tala, gelo, elevação do membro
Coxim sob a nádegas ipsilateral
Acesso longitudinal para ML, em J para o MM
ATB 24-48 horas
Evitar retirar periósteo
FRATURAS INFRASINDESMAIS
FRATURAS TRANSIDESMAIS
FRATURAS SUPRASIDESMAIS
TRAUMATOLOGIA E
PR2
ORTOPEDIA
V A N E S S A L U D W I G
COMPLICAÇÕES
Lesão de partes moles
Infecção
Artrose
Distrofia simpático reflexa
Síndrome compartimental
Sinostose
Fratura osteocondral
TRAUMATOLOGIA E
PR2
ORTOPEDIA
V A N E S S A L U D W I G
DEDO EM GATILHO
Uma das patologias mais comuns
**Mão dominante
Patologia:
1. Dor palmar, inflamação
2. Dedo prende, gatilho
3. Deformidade física
Diagnóstico: Clínico
Tratamento:
AINE’s TALA EM EXTENSÃO
ORTOPEDIA
V A N E S S A L U D W I G
Prevalência: Mulheres
trabalho manual repetitivo
Puerpério
Clínica:
Dor dorsal à estiloide radial
Tumefacção local
Finkelstein
Tratamento:
Tala imobilizadora do punho e polegar
Gelo local
AINE’s
Fisioterapia
Infiltração corticoide
Habitualmente 2 ou mais
Despigmentação e atrofia cutânea
Cirurgia
RIZARTROSE
Trapézio—1° metacarpo
ORTOPEDIA
V A N E S S A L U D W I G
Diagnóstico: RX
Tratamento:
Conservador
• Modificação de atividade
• Imobilização temporária
• AINE
• Infiltração de corticoide
Cirúrgico
Testes clínicos:
Tinnel
Phalen—flexão
Durkan—compressão
TRAUMATOLOGIA E
PR2
ORTOPEDIA
V A N E S S A L U D W I G
Sinais clínicos:
Escassos
Atrofia tenar nos casos avançado—mão símia
Exames:
• EMG
Não essencial ao diagnostico
Recomendado se cirurgia prevista
• Ecografia/ RMN
Se suspeita de massa intracanalar
Tratamento:
Conservador
• Tala em neutro ou 20° extensão
• AINEs
• Modificação de atividades
• Injeção de corticoide
Cirúrgico
Sinais clínicos:
ORTOPEDIA
V A N E S S A L U D W I G
Cirúrgico
Descompressão do nervo
+- transposição
DOENÇA DE DUPUYTREN
Deformidade em flexão dos dedos, fixa
ORTOPEDIA
V A N E S S A L U D W I G
Cirurgia
* reabilitação
TUMEFACÇÕES—QUISTOS
Cistos sinoviais
Tratamento:
Assintomáticos: apenas observação
Sintomáticos: imobilização, gelo e AINE, aspiração (recorrência comum)
Cirurgia
TRAUMATOLOGIA E
PR2
ORTOPEDIA
V A N E S S A L U D W I G
DEDO EM MARTELO
Deformidade dos dedos /Mallet finger
Mecanismo—flexão forçada de F3
Posição em flexão distal
Extensível passivamente, não ativamente
Tratamento:
Conservador
Tala de extensão (stack)
Uso permanente 6-8 semanas
Uso noturno mais 4-6 semanas
Cirúrgico
Lesão óssea > 1/3
Subluxação
Falha do tratamento conservador
DEDO EM BOUTONNIERE
Deformidade dos dedos
Fratura e luxações
Proteção e sindactilia
+/- redução
Tala
ORTOPEDIA
V A N E S S A L U D W I G
COLUNA LOMBAR
-> RMN: sagital, axial e coronal
T12
L5
*hérnia de disco
Diferença entre os discos (agua + parte fibrosa)
O de baixo tem menos agua (desidratado)
TTO: fisioterapia (alongamento -> encurtamento da musculatura posterior -> alongar pa-
ra fortalecer) evitar peso e atividades tensionais
Se não resposta, artrodese! Entre L5 e S1 (funde os ossos) torna imóvel -> sem dor!
TRAUMATOLOGIA E
PR2
ORTOPEDIA
V A N E S S A L U D W I G
Caso 2.
Problema entre L4 e L5
Hemangioma
Tumor benigno
*comum na coluna
CORTE AXIAL
Parte escura: hernia empurrando
Protusão pro lado esquerdo
Caso 3.
ORTOPEDIA
V A N E S S A L U D W I G
COLUNA CERVICAL
Dor no ombro e braço esquerdo: angina, bursite/tendinite, cervical.. Problema nas articu-
lações (ombro, cotovelo, punho, mão)
EXAME:
1. Começa com RX (atrose)
2. RMN
Entre C5-C6
ORTOPEDIA
V A N E S S A L U D W I G
QUADRIL
Estruturas
*cabeça/colo do fêmur
*acetábulo
*trocanter maior
PUNHO
Exame: US normalmente
Ossos do punho:
Distal: trapézio , trapezoide, capitato, hamato
Proximal: escafoide, semilunar, piramidal, pisiforme
CORTE AXIAL
Radio, ulna
‘’bolinhas pretas’’: tendões
ORTOPEDIA
V A N E S S A L U D W I G
JOELHO
*menisco
Triangulo (menisco)
• alça de balt
Tendão do quadríceps
Tendão patelar
TTO: análise da fratura, energia do trauma, característica do osso, condição de partes moles / Prognostico: desvio inicial, cominuição, lesão de partes moles associadas
NÃO devem ser tolerados (tto conservador): angulação >5° varo/valgo, desvio >10° AP, rotação >10°, nenhuma distração, encurtamento >1cm, análise/energia do trauma,
característica do osso e condição de partes moles
IMOBILIZAÇÃO GESSADA APARELHOS GESSADOS COM PINOS TRANSFIXANTES FIXADOR EXTERNO
Indicação: sem desvio e sem encurtamento Indicação: fratura fechada instável Indicações: fratura exposta, lesao de pele, sd.
GIP ou bota/ GIP (6 semanas -> Sarmiento (4 sem) 2 pinos próximas e 2 distais + bota ou GIP (6 sem -> Sarmiento (4 sem) Compartimental, politrauma, alteração de
• RX frequentes Contraindicado: lesões de pele/alteração de sensibilidade/politrauma sensibilidade... Se definitivo: ser dinamizado
Complicação: rigidez de tornozelo e subtalar Complicação: fibrose cicatricial 2 pinos D + 2 P *Cuidados de higiene
TRAÇÃO PLACA E PARAFUSO OSTEOSSÍNTESE INTRAMEDULAR
Indicação: somente fratura articular + lesão de pele Indicação: fratura metafisária com comprometimento articular Indicação: fraturas 5cm abaixo do joelho e 5cm
Pino em calcâneo (joelho/tornozelo) Placa face externa, embaixo da musculatura acima do tornozelo, expostas, grau I de Gustillo
HASTE BLOQUEADA com menos de 8 horas de evolução
Indicação: fratura do terço distal da tíbia • Evitar fresagem e politraumas
Articulação tíbio-fibular, tíbio-társica, fíbulo-talar MECANISMO DO TRAUMA: multifatorial LAUGE-HANSEN: mecanismo do trauma
Maleolo medial: medial ao talus, ligamento deltoide Idade, qualidade do osso, posição/direção do pé, SUPINAÇÃO E ADUÇÃO: SINDESMOSE INTACTA.
Maleolo lateral: incisura da tíbia até pilão tibial. Com* magnitude e divisão das forças do trauma. Lesão condral no talus/ fratura em avulsão
TALUS corpo quase todo articular- Classificação: Lauge-hansen: posição do pé 1: Fratura tipo transversal: fratura da tíbia distal abaixo
SINDESMOSE: liga a tíbia e a fíbula (4 ligamentos) (pronação/supinação) + força aplicada (adução, sinds/ruptura LCL
LCM: previnem desvio em valgo/lateral do talus (2) abdução, rotação externa) TTO/prog/comparar result 2: Fratura vertical: do maléolo medial
LCL: não é tão forte quanto o medial (3 estruturas) Pankovich: lesão de acordo com a posição do pé
SUPINAÇÃO E ROTAÇÃO EXTERNA Talus PRESSIONA A PRONAÇÃO-ABDUÇÃO: Força sobre a SINDESMOSE PRONAÇÃO E ROTAÇÃO EXTERNA: força sobre a
SINDESMOSE posterior 1: Fratura transversal do MM / ruptura ligamento delto sindesmose posterior com fratura de MP
1: Rompimento do ligamento tibiofibular anterior 2: ruptura dos ligamentos da sindesmose/fratura 1: Fratura transversal do MM ou ruptura ligamento del
2: Fratura obliqua espiral da fratura distal avulsão 2: ruptura do ligamento tibiofibular anterior
3: ruptura do ligamento tibiofibular/fratura maléolo P 3: fratura curta/ obliqua acima do nível da articulação 3: fratura obliqua sobre o nível da articulação
4: fratura do maléolo M ou ruptura do ligamento delto 4: ruptura tibiofibular posterior/fratura avulsão
PRONAÇÃO E DORSIFLEXÃO: DANIS-WEBER (AO): nível da fratura AVALIAÇÃO RADIOLÓGICA: AP, perfil e AP rotação 20°
1: fratura do MM A: infra-sindesmose tto: conservador (visualizar melhor a fíbula – posterior)
2: fratura da margem anterior da tíbia Isolada -> fratura MM -> fratura MP Na dúvida: comparar os dois lados
3: fratura supramaleolar da fíbula B: nível da sindesmose tto: cirrugia RX em stress: avalia lesões ligamentares = RNM
4: fratura transversal da superfície tibial posterior Isolada -> fratura MM -> fratura MP (raro) TC: fratura de pilão (fíbula fratura -> instabilidade ->
C: supra-sindesmose tto: cirrugia talus exerce força sobre a tíbia -> lesionando-a)
Simples -> complexa -> proximal (da fíbula)
TRATAMENTO: redução anatômica, manutenção até PRINCIPIOS GERAIS: MANEJO pós-operatório: imobilização, tala 90°,
consolidação, retorno sem dor, mobilidade do torno Condições de partes moles, edema (tala, gelo, elevação estabilidade da fixação e cooperação do paciente,
Conservador (fraturas estáveis – A/B sem desvio ou do membro), coxim sob nadegas ipsilateral, ATB 24- mobilidade do tornozelo (24-48h PO), parafuso
comprometimento medial) redução fechada e gesso 48h, evitar retirar periósteo removido de 6-8sem, lesão ligamentar pura 10-12sem,
em 3 pontos -bota gessada / RX semanal* CRITÉRIOS DE OTTAWA: se encontrados indica exame quebra do parafuso. COMPLICAÇÕES: lesões de partes
Cirúrgico: redução, manutenção fixação... indicações* de imagem como: dor no MM, dor no ML, moles, infecções, artrose, distrofia, síndrome
incapacidade de apoiar o MMII compartimental, sinostose, fratura osteocondral
PATOLOGIA DO PUNHO E DA MÃO
DEDO EM GATILHO + comum TENOSSINOVITE DA ESTILÓIDE RADIAL – DU QUERVAIN RIZARTROZE (trapézio -1° METACARPO) 2° + comum
Dor palmar na mobilidade do dedo (nódulo móvel Inflamação dos tendões do 1° compartimento dorsal Largo espectro de sintomatologia
palpável) * MÃO DOMINANTE principalmente Tendões radiais: longo adutor/curto extensor do polegar Sexo FEMININO (50 anos) *MÃO NÃO DOMINANTE
POLEGAR -> ANELAR - MÉDIO - MÍNIMO – INDICADOR Sexo FEMININO (trabalho repetitivo, puerpério, DM, AR) DD: síndrome do túnel do carpo
Sexo FEMININO e na meia idade (DM2, artrite Clínica: dor dorsal a estiloide radial, tumefacção local, GRIND TESTE: mover o dedo para todos os lados
reumatóide) FINKELSTEIN (desvio ulnar do punho) (dor, crepitação)
Patologia: dor palmar -> inflamação -> dedo prende Tratamento: tala (punho e polegar), gelo, AINE, Diagnostico: RX
(gatilho) -> deformidade física fisioterapia, infiltração com corticoide (despigmentação Tratamento: conservador (modificação de atividade,
Diagnóstico: clínico e atrofia cutânea), cirurgia imobilização temporária, AINE, infiltração de CE)
Tratamento: AINES, tala em extensão, injeção de Cirúrgico (enxerto de tendão no ligar do trapézio)
corticoide, cirurgia (deformidade fixa)
SINDROME DO TÚNEL DO CARPO – compressão nervo COMPRESSÃO DO NERVO CUBITAL CONTRACTURA/DOENÇA DE DUPUYTREN
Pressão sobre o nervo mediano Cotovelo (+ comum) punho (Guyon) Deformidade FIXA em flexão dos dedos
Quadro: dor/parestesia no território do nervo Agravada por flexão (parestesias no território cubital, ANELAR -> MÍNIMO -> MÉDIO -> INDICADOR
Sexo FEMININO (> 40 anos) -DM, hipotireoidismo, AR, déficit de força dos intrínsecos) Sexo MASCULINO (50-60 anos) *AUTOSSOMICA D
gravidez. (polegar, indicador, mediano e anelar) Sinais clínicos: GARRA CUBITAL, ATROFIA DOS HIV, DM, alcoolismo, anti-epilépticos)
DD: patologia cervical INTERÓSSEOS, SINAL DE WARTENBERG, SINAL DE Manipulação: resultados limitados (injeção de
TESTE DE TINNEL: percussão FROMENT, COMPRESSÃO E TINNER CUBITAL, FLEXÃO- colagenase/aponeurotomia percutânea – fases
TESTE DE PHALEN: flexão COMPRESSÃO, TESTE DE FLEXÃO iniciais ou cirurgia (reabilitação)
TESTE DE DURKAN: compressão-flexão Tratamento: conservador (AINE, modificação de
Mão símia (atrofia tenar – casos avançados) atividade, tala noturna (50% de eficácia) cirúrgico
Exames: EMG (pré-cirurgico), US/RM (massa (descompressão do nervo / +- transposição)
intracanalar)
Tratamento: conservador (tala, AINE, modificação de
atividade, injeção de CE) cirúrgico
TUMEFACÇÕES – CISTOS SINOVIAIS DEDO EM MARTELO DEDO EM BOUTONNIERE
Tumores benignos mais comuns das mãos Mecanismo: flexão forçada de F3 (flexão distal) Flexão IFP + IFD
• Origem da sinovial articular/tendões extensível passivamente* Rotura da banda central do extensor comum
Dorso-radial ou volar-radial + comum Pedir RX (possível componente ósseo, subluxação) • Trauma / Artropatia inflamatória
Sexo FEMININO Tratamento: conservador (tala de extensão – stack – uso Tratamento: fratura/luxações (proteção e sindactilia
Aspecto: massa cheias de liquido sinovial, permante de 6-8 semanas e uso noturno 4-6 semanas) +/- redução, tala) cirurgia (diversas técnicas)
tamanho/sintomas variáveis *TRANSILUMINAÇÃO cirúrgico (lesão óssea > 1/3, subluxação, falha no
Proximidade a artéria radial (volar-radial) tratamento conservador)
Compressão de estruturas adjacentes
Tratamento: assintomáticos (apenas observação)
sintomáticos (imobilização, gelo e AINE, aspiração
*recorrência comum / cirurgia
FRATURA DE TORNOZELO ADULTO
Fratura mais frequente entre a dos ossos longos. *suporte do peso corporal, EPIDEMIOLOGIA:
localização (+ distal) -> mais vulnerável a fraturas* Sexo masculino, jovens (84,5%)
Fratura exposta + incidência; *terço-médio da superfície tibial é recoberto de Acidente de trânsito (94%) *motociclistas (fratura cominuta em 74% dos casos)
pele e tecido subcutâneo* maior propensão a fraturas expostas, menor • Maioria fratura exposta (tipo II + frequente) acomete terço médio do osso
cobertura muscular -> vascularização deficitária. Fraturas de traço simples (obliquas ou transversas)
Acometimento e dano de partes moles (maior tendencia em jovens)
Etiologia MULTIFATORIAL (qualidade do osso, grau de exposição, mecanismo do
trauma, acometimento de partes moles, presença de complicações, grau de
expectativa do paciente.
MECANISMO DO TRAUMA: DIAGNÓSTICO
TORCIONAIS: força indireta na diáfise da tíbia provocando fraturas de traço Deformidade é perceptível* Nesse tipo de fratura, perde-se completamente a
espiral (baixa energia com menor acometimento de partes moles) função de sustentação corporal (diafisarias)
FORÇA DIRETA: fratura segmentar + acometimento de partes moles / arma de Sempre considerar a possibilidade de síndrome compartimental (dor, piora na
fogo: fratura exposta. extensão passiva dos dedos, trauma de alta energia (esmagamento) pressão
ALTA ENERGIA: esmagamento/ fraturas cominutivas com grande agressão de intracompartimental -> fasciotomia descompressiva.
partes moles, prognostico ruim. (típico acidente de trânsito) RX: AP e Perfil (+ obliqua) determinar a direção do traço da fratura
CLASSIFICAÇÃO DE MULLER: ordem crescente de gravidade ou energia. TRATAMENTO: Restaurar anatomia e função/ avaliar gravidade, idade,
Menos energia: espiral comorbidade, tempo de isquemia..
Moderada: oblíqua Métodos:
Mais energia: transversal 1. Redução incruenta acompanhada de imobilização gessada e/ou órteses
+: quando cominuta 2. Fixação externa
3. Redução cruenta com osteossíntese
CLASSIFICAÇÃO AO: X1 -> X3: maior gravidade 4. Fixação a foco fechada e uso de pinos intramedulares
A: fratura de traço simples (espiroide, obliquo, transverso) TTO conservador: tração/redução sob anestesia + aparelho gessado IGP -> 3-4
B: fratura em cunha (espiroide, em flexão, multifragmentada) semanas -> bota gessada -> sinais de consolidação radiográficas -> reabilitação
C: fratura complexa (espiroide, segmentar, cominuta) funcional. 5° desvio em valgo/valgo; 10° desvio; 1° de encurtamento
TTO cirúrgico: fraturas cominutas, expostas, com grande encurtamento, traços
COMPLICAÇÕES: instáveis e de difícil tratamento
Pseudoartrose; Consolidação viciosa: fixação Fixação intramedular (fraturas instáveis) menor deformidade residular, menor
Perda funcional de partes moles adjacentes: minimizada com redução fechada encurtamento e melhor mobilidade funcional
Necrose tecidual: evitada quando redução fechada Osteossíntese com placas e parafusos (lesão grave de partes moles)
Síndrome compartimental: evitada em traumas menores. TTO precoce: Fixadores externos (fraturas expostas / urgência)
fasciotomia
Infecção: higiene, debridamento, assepsia. ATB profilático
FRATURA DE PATELA
TRATAMENTO: COMPLICAÇÕES:
TTO conservador: Consolidação viciosa
Sem desvio e diástases até 2mm: imobilização por 6 semanas (pode ser tala -> Rigidez articular (imobilização prolongada – aderências/retração do tendão
retirada para fisioterapia) patelar)
*muletas axilares -> descarga corporal e diminui a tensão do joelho, evitando Infecção (fraturas expostas/ lacerações teciduais)
desvio secundário Deslocamento dos fragmentos fraturados (conservador/osteossíntese)
Pseudoartrose (falha na consolidação – associada aos hábitos de vida do
TTO cirúrgico: paciente) avaliar 6 meses após o tratamento**
Com desvio e diástases acima de 3mm: fixação interna e mobilidade precoce. Artrose pós-traumática (casos mal-conduzidos)
(estabilização ossea + reparo de partes moles) Patela baixa (dores, enrijecimento do joelho)
• Banda de tensão: proteger o tendão patelar
LESÃO DE LIGAMENTO CRUZADO DO JOELHO
Uma das causas mais comum de dor e incapacidade funcional da mão. CAUSAS: + comum em mulheres na meia idade/ *MÃO DOMINANTE
Durante o movimento de flexo-extensão do dedo os tendões deslizam dentro Idiopática ou Após evento traumático local, formação de osteófitos
de túneis, formado por polias com movimento suave e continuo (bainha Origem sistêmica (doenças do colágeno, artrite reumatoide, psoríase, DM,
sinovial) *ESPESSAMENTO DA BAINHA: dificuldade para deslizamento (nódulo amiloide, hipotireoidismo, sarcoidose, sinovite)
no tendão -> bloqueio ao movimento o dedo) *estalido doloroso - inflamado Origem séptica: infecção - Dedo em gatilho congênito: malformação
DIAGNÓSTICO: clínico CLASSIFICAÇÃO DE GREEN: graus de acometimento
Bloqueio/estalo na flexo-extensão do dedo *Dor prende/gatilho Grau I/ pré-gatilho: dor, historia previa mas sem demonstração no EF
Dor na região distal, podendo ter irradiação do longo dos dedos/ Dor palmar Grau II/ativo: com bloqueio presente ao EF, porém com possibilidade de extensão
EF: incruvamento em extensão/ dor palmar/ nódulo móvel e estalo palpáveis Grau III/passivo: com bloqueio presente ao EF, A: extensão B: não flexão ativa
(deformidade física) POLEGAR -> ANELAR -> MÉDO -> MÍNIMO -> INDICADOR Grau IV/contratura: com bloqueio, grande contratura física em região de flexão
TRATAMENTO: AINE, tala em extensão, injeção de CE, cirurgia COMPLICAÇÕES:
Conservador: em grande parte dos pacientes é realizado infiltração com CE (1-2 Lesão de tendões flexores (infiltração/liberação percutânea)
aplicações) Lesão de nervo digital
Cirúrgico: liberação percutânea do dedo em gatilho (não deve ser realizada no Recorrência do dedo em gatilho
polegar e indicador -> nervo digital)
SÍNDROME DO TUNEL DO CARPO
Causa comum de desconforto na mão (irritação ou compressão do nervo Idiopática; outras possíveis etiologias: Músculo anômalos, calcificações, tumores,
mediano dentro do túnel do carpo) artéria mediana calibrosa e sequelas de fraturas e luxações do punho. *Gravidez!
Já foi descrita por Paget, como sequela de fratura do rádio distal • Pode ter compressão do plexo braquial -hernia- (dificulta diagnostico e tto)
Alterações hormonais (DM, menopausa, SOP, hipotireoidismo), insuficiência
EPIDEMIOLOGIA: Tem início insidioso e acomete mais frequentemente renal/hepática, artrite reumatoide, sequelas de trauma na região do unho
MULHERES (40-60 anos) (fraturas, luxações)
Túnel do carpo (espaço inelástico delimitado pelos ossos do carpo dorsalmente MECANISMO: Tendões flexores -> tecido sinovial -> inflamação -> sinovite /
e pelo ligamento anular ventralmente) Tendões flexores dos dedos e polegar, aumento na pressão do canal cárpico -> compressão do nervo mediano -> quadro
juntamente com nervo mediano -responsável pela sensibilidade dos dedos- clínico síndrome
polegar, indicador, mediano e anelar), passam através do túnel osteofibroso. • Estenose/diminuição do canal (edema, sinovite, acúmulo de substâncias,
amiloidose, alteração morfológica dos ossos do carpo)
QUADRO CLÍNICO: Parestesia (noturna ou após atividades manuais) com DIAGNÓSTICO: exame clínico é suficiente (EMG em sintomas atípicos)
irradiação para antebraço e ombro. Piora progressiva e constante de sintomas. Inspeção: aumento do volume/edema/deformidade/hipertrofia tenar
Hipoestesia, atrofia muscular, dificultando atividades diárias. Sensibilidade (tato/discriminação entre dois pontos) Testes (Monofilmamento de
Seemes, vibrômetro, força dos músculos, sinal de TINEL – percussão – dor/choque,
CLASSIFICAÇÃO: sinal de PHALEN – hiperflexão do punho – formigamento; PHALEN invertido –
Leve: sinais e sintomas transitórios hiperextensão; Digito-pressão *nervo mediano – formigamento
Moderada: sintomas constantes, hipoestesia e paresia EMG: avalia intensidade de comprometimento e função do nervo mediano/
Grave: hipotrofia e alteração grave da sensibilidade RX simples: em caso de comprometimento ósseo do carpo.
US/TC/RM: quando após exame clínico há suspeita de patologia associada
TRATAMENTO:
Leve e moderado: conservador (órteses -> impedem a flexão extrema dos COMPLICAÇÕES:
tendões) *AINH / infiltração com corticoide Consequências cirúrgicas: lesão do arco palmar, dos tendões flexores ou do nervo
Caso falha no tratamento conservador: CIRURGIA (aberta ou endoscópica) mediano e ulnar. Possibilidade de formação de aderências no nível da incisão distal
(técnica de dois portais)