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Causas da PCR
5Hs e 5Ts.
Ritmos de parada
• Chocáveis: Fibrilação ventricular e taquicardia ventricular Cuidados pós-PCR
sem pulso. Retorno do pulso.
• Não chocáveis: assistolia e atividade elétrica sem pulso Verificação da PA.
(dissociação eletro-mecânica do músculo cardíaco, há Cuidado intensivo e exames (ECG e gasometria).
geração do estímulo mas não há contração do músculo; é Encaminhar para UTI.
qualquer ritmo organizado no monitor sem pulso). Controle direcionado de temperatura.
• Em caso de assistolia: verificar se os cabos do monitor
estão ligados; aumenta o ganho; mudar derivação. Após
10 minutos de assistolia, pode considerar cessação dos
esforços.
Beatriz Dantas - VIII período
Atendimento do trauma
Envolve desde a prevenção até o atendimento pré-hospitalar
(fixo e móvel): PH fixo são as UPAS e móvel a SAMU.
O paciente de trauma geralmente é cirúrgico.
Fatores determinantes
• Segurança da cena
• Capacitação do pessoal
• Equipamento disponível para estabilização (Ex: colar
cervical, prancha rígida)
• Situação da vítima
• Distancia do hospital de referência
Beatriz Dantas - VIII período
Em caso de sangramento tem que comprimir e permanecer. Reposição volêmica
Se continuar em sangramento faz-se o torniquete. Em caso - Utiliza-se um acesso venoso
de pescoço, virilha pode “empacotar" a ferida com gaze e - Punção com jelco 18 em fossa anticubital
comprimir. - ATLS recomenda: 1L de cristaloide (de preferencia ringer
Curativo hemostático: Transamin, Vitamina K. lactato) ou 20 ml/kg.
- PHTLS: bolus de 250 ml e titulação da resposta volêmica.
A: Abertura das vias aéreas - O máximo é 1 LITRO.
Estabilização manual da coluna cervical. - Uso do transamin (ácido tranexâmico): é ideal para
Paciente capaz de falar = via aérea prévia. controle das hemorragias; pode ser utilizado com
O paciente inconsciente pode ter a via já obstruída ou irá segurança.
obstruir. A língua pode ser a responsável para obstrução. - O paciente é submetido a transfusão maciça no
Manobra de Chin Lift: elevação do mento; evita-se fazer atendimento hospitalar
pelo risco de hiper-extensão cervical. Hipotensão permissiva: mantém a PA em nível reduzido
Manobra de Jaw Trust: anteriorização do angulo da para não retroalimentar o sangramento do paciente. O
mandíbula. padrão de hipotensão permissiva para pacientes de trauma,
Aplicar a cânula orofaríngea (Guedel): colocada em exceto TCE, é 70-90 mmHg.
paciente inconscientes.
- Para adultos: Tamanhos 3, 4 e 5. Mede-se do angulo da D: Déficits neurológicos
mandíbula até a comissura labial. Avaliar pupilas: assimetria e fotorreatividade.
Se o paciente estiver em apneia ou em bradinpneia inicia a Utilizar a Escala de coma de Glasgow. Pontuação varia de 3
ventilação bolsa-valva-máscara (ambu). a 15. Valores <8 indicam necessidade de IOT.
Técnica “C” e “E”: GCS-P: é calculada subtraindo o Escore da Pupila (PRS) de
pontuação total da Escala de coma de Glasgow.
Situações especiais no Trauma O tratamento deve ser instituido até 72 horas após o
trauma.
Particularidades de atendimento em gestante, criança e
idosos. Tem que considerar as diferenças fisiológicas e Avaliação primária
anatômicas nesses grupos populacionais. XABCDE.
Peculiaridades:
1. Trauma na Gestante Após descartar lesão da coluna cervical, manter em
60% corresponde a acidentes automobilísticos. 22% quedas; DECÚBITO LATERAL ESQUERDO.
17% agressões; 1% outros (afogamento; queimaduras). Se suspeita de lesão cervical: posição supina, com elevação
do quadril direito com coxim e o útero deve ser deslocado
Pontos importantes manualmente para esquerda.
• Como saber se a paciente está grávida? No SAMPLA, o Iniciar prontamente suplementação de O2.
P corresponde a passado médico ou prenhez. Mulher em Considerar via aérea potencialmente difícil, risco de
idade fértil pode ser suspeita para gestação. aspiração.
• Questionar; Hipervolemia relativa pode evitar choque fetal (não usar
• Aumento uterino; vasopressores).
• Beta-HCG.
• Atendimento primário: XABCDE, não sofre modificação. Avaliação secundária
Quais alterações ocorrem durante a gestação? Aplicação do SAMPLA.
• Útero é palpável no abdome a partir a 13ª semana. Monitorização fetal.
• Quanto maior o tempo de gestação, maior a exposição a Altura uterina para determinar possível idade gestacional.
traumas diretos. Irritabilidade e sensibilidade uterina.
• Quais os riscos específicos da gestação? A prioridade será BCF e movimentos fetais.
sempre a mãe.
• Como avaliar e tratar os dois pacientes? Contrações uterinas: parto prematuro ?
• Como reconhecer a violência doméstica? É obrigação Contrações uterinas tetânicas + sangramento vaginal:
moral e jurídica do profissional reconhecer situações de descolamento de placenta ?
violência doméstica. Prioriza-se a segurança do paciente.
Sinais de Alarme
• Cinto de segurança na gestante Irritabilidade uterina
• Reduz mortalidade Diminuição de altura uterina
• Cinto de 3 pontas aumenta a superficie de contato e Sangramento vaginal
dissipa energia Presença de líquido amniótico na vagina (pH alcalino que
• Fixar na parte abdominal abaixo das cristas ilíacas diagnostica ruptura da membrana amniótica).
Acelerações do BCF em resposta a movimentos e/ou
Riscos de trauma na gestante desacelerações persistentes ou tardias em resposta as
• 1º Trimestre: Útero intra-pélvico; Paredes esposas; Feto contrações: Sofrimento fetal ?
protegido; Risco: abortamento, isoimunização.
• 2º Trimestre: Líquido amniótico protege o feto, risco de PCR na gestante
embolia se contato direto; descolamento de placenta; Mesmo protocolo utilizado para não gestantes.
Risco: isoimunização. 32-34 semanas: cesárea de emergencia em 4 minutos.
• 3º Trimestre: Útero com parede finas, feto vulnerável; Antes de 24 semanas não há viabilidade fetal por isso os
Descolamento de placenta; Compressão da veia cava; esforços são dirigidos somente a mãe.
Riscos: fratura de bacia, isoimunização.
Exames complementares
Descolamento de placenta Tipo sanguíneo, hemograma
Maior causa de morte fetal. Eletrólitos
Pode disseminar Coagulação intravascular disseminada. Toxicológico
Sangramento vaginal e trabalho de parto prematuro. Radiografia de tórax e coluna
Abdome rígido dolorido. USG: BCF e localização da placenta
Lavado peritoneal diagnóstico
Isoimunização
Hemorragia materna-fetal se mãe RH-. Risco na 2ª gestação. Indícios de violência doméstica
Toda gestante RH- é candidata a receber imunoglobulina, Gravidade das lesões inconsistentes com a história relatada;
exceto se sangramento isolado na extremidades. Depressão, diminuição da auto-estima e tentativas de
Apenas 0,01 mL de sangue com fator RH+ sensibilizará a suicídio;
gestante RH negativa. Procura frequente por atendimento médico;
Beatriz Dantas - VIII período
Sintomas sugestivos de abusos de droga; choque), é mais difícil de trazer a criança de volta.
Maridos ou companheiros que insistem em ta presente na Independente de sinais, já inicia tratamento do choque.
anamnese e exame físico. A criança começa a descompensar entre 25 e 45% na
classificação do choque.
2. Trauma na criança Medidas
- Acesso venoso
Relação à faixa etária - Determinação do peso
• Lactentes: queimaduras, intoxicações, querias - Suspeita de choque: administrar um bolus 20 ml/kg de
• Escolares: Atropelamentos, quedas de bicicleta, solução cristaloide isotônica aquecida (Ringer Lactato).
traumatismos dentários, ferimentos de arma de fogo - Ausência de melhora: repetir o bolus.
• Pré-escolares: atropelamentos; quedas de lugares altos; - Concentrado de hemácias 10 ml/kg, em bolus como
ferimentos com brinquedos; queimaduras ataque para reanimação.
• Adolescentes: acidentes de automóveis e motocicletas; - Até 3 tentativas periféricos, não deu certo: Acesso
atropelamentos; queda de bicicleta; fraturas associadas a intraósseo.
práticas esportivas; afogamento; homicídio; intoxicação - Acesso intraósseo: 1 Tíbia anteromedial, 2 Fêmur distal.
por drogas. Evitar a veia femoral.
Vias aéreas
Dificuldades de perviedade da via aérea: dificuldade de abrir
a boca, dentição, macroglossia, artrite cervical.
Considerar intubação nasofaringe ou crico.
Cuidados com a coluna cervical.
Intubação precoce pode ser necessária.
O2 suplementar precoce.
OBS: cuidado com pacientes DPOCíticos.
Respiração e ventilação
Suplementação de O2 cuidadosa se DPOC.
Pneumotórax e hemotórax são mal tolerados.
Controle adequado da dor.
Riscos com excesso de volume (edema pulmonar).
Circulação
Turgor cutâneo diminuído.
Choque: 1ª hipótese: HIPOVOLÊMICO
- Expansão inicial com cristaloide
- Transfusão de concentrado de hemácia e controle de foco
de sangramento.
Aterosclerose pode agravar condição circulatória.
Alteração neurológica
Escala de Glasgow não muda.
Atento a transtornos neurológicos, demência, uso de
benzodiazepínicos, etc.
Complicações
Maior risco de complicação: Trombose.
Beatriz Dantas - VIII período
Simples
MV diminuído ou ausente.
Desconforto respiratório moderado.
Hipertensivo
MV diminuído e quase sempre ausente.
Desconforto respiratório intenso.
Comprometimento hemodinâmico.
Aberto
Ocorre por ferimentos penetrantes.
É um ferimento “soprante”.
Pode virar um hipertensivo.
É feito um curativo valvulado ou de 3 pontas
(quadrangular).
Conduta
- Reconhecer o pneumotórax: mecanismo de trauma,
indicativos de trauma torácico (MV diminuído, enfisema,
fratura múltipla de costelas, o paciente não melhora com
fornecimento de O2).
- Tem que descomprimir com agulha. A punção no tórax,
antes feita no 2º espaço intercostal, agora ocorre no 5º
espaço intercostal linha hemi-axilar anterior, por conta da
colocação do dreno. Se não for possível realizar no quinto
espaço, o segundo espaço ainda é válido. É feito com
gelco 14.
Hemotórax
Grave comprometimento hemodinâmico a depender da
quantidade de sangue perdido.
Conduta
- Acesso venoso.
- Reanimação volêmica adequada em bolus
- Correção cirúrgica
Tamponamento pericárdico
Mais comum nos traumas penetrantes.
Tríade de Beck: Hipotensão, hipofonese de bulhas, turgência
jugular.
Beatriz Dantas - VIII período
Avaliação
Anamnese: tipo de colisão, assento, dispositivos de
restrição;
• Condições clínicas no pré-hospitalar
• Tipo de arma, número de projéteis
Exame físico
• Inspeção: avaliar lacerações, contusões, eviscerações (não
tentar colocar para dentro da cavidade).
• Ausculta: RHA, hemoperitônio.
• Percussão: é algo difícil na rotina.
• Palpação: etapa mais importante. Dor a descompressão
brusca (sinal de peritonite); útero gravídico em mulheres.
Beatriz Dantas - VIII período
Traumatismo cranioencefálico Na avaliação secundária: Escala de Glasgow, reação pupilar
e déficit motor inclusivo.
Paciente com múltiplos traumas: abordagem do paciente Alteração pupilar
com XABDCE e após isso o SAMPLA. Em caso de herniação, a porção que mais sofre herniação é o
úncus. Isso causa anisocoria pois adjacente ao úncus está o
Obs: a prancha rígida é de utilidade para transporte do nervo oculomotor (fibras parassimpáticas desse nervo
paciente. Colar cervical é de útil para imobilização cervical. causam constrição pupilar, se estar sem funcionalidade,
ocasiona dilatação pupilar).
Critérios clínicos de estabilidade cervical: servem para Anisocoria com fotorreagência diminuída é sinal de
retirada do colar cervical com segurança. Pela possibilidade gravidade.
de traumatismo raquimedular. Gravidade máxima: herniação bilateral com midríase fixa.
1. O paciente tem que ter Glasgow 15. Geralmente é um paciente não viável.
2. O paciente não pode ter déficit motor.
3. Não pode ter dor a palpação e a imobilização ativa e Diagnóstico do TCE
passiva. TC de crânio sem contraste.
O paciente precisa ter os 3 critérios para remoção do colar
cervical. Tomografia de crânio
Espaços extra axiais: Epidural (extradural), subdural e
Raio-X de coluna cervical adequado tem que ter 3 subaracnóideo.
incidências mínimas AP, perfil e transoral (transição Hematoma epidural: respeita suturas; comportamento
craniocervical, nível de C1 e C2). biconvexo. O extradural respeita a sutura, não vai além da
Em um paciente intubado, não é possível realizar em sutura pois a dura-máter é muito aderida e faz resistência o
incidência transoral. que não permite a expansão do conteúdo. Gera lesão focal.
Hematoma subdural: não respeita o limite das suturas;
A tomografia computadorizada de crânio é o exame pode ter desvio de linha média (referência: septo pelúcido).
selecionado para avaliar o paciente vítima de TCE. Formato côncavo-convexo. Abaixo da dura máter, por isso se
espalha ao longo de todo o hemisfério, não respeita limites.
O compartimento subdural comporta maior quantidade de
TC de crânio, sem contraste, cortes axiais, janela para
volume. Gera lesão difusa.
parênquima, com coleção extra-axial parietal esquerda.
Edema cerebral. (Hematoma extradural) Hematoma subaracnóide: preenche os sulcos.
Hematoma intraparenquimatoso: dentro do parênquima
cerebral.
Parâmetro para avaliar edema cerebral: avalia pelas
cisternas. Geralmente há um espaço entre elas, mas no LAD (Lesão Axonal Difusa): dano neurológico grave por
edema tem redução desse espaçamento. cisalhamento. A TC não demostra nenhuma alteração que
justifique o quadro do paciente.
Obs: crianças geralmente tem o cérebro “edemaciado" sem
ser indicativo de lesão.
TCE
• Lesão primária: aquela que acontece no momento do
trauma.
• Lesão secundária: aquela que acontece decorrente de
eventos posteriores ao trauma (ex: edema cerebral que
pode levar a hipertensão intracraniana e possivelmente
isquemia).
• O trabalho do médico é evitar lesões secundárias.
Avaliação
Na avaliação primária: Escala de Glasgow e reação pupilar.
Beatriz Dantas - VIII período
Marshall I: paciente com LAD.
Tratamento do TCE
Primário: ABCDE adequado.
Hipertensão intracraniana:
- Elevação da cabeceira
- Sedação do paciente (propofol ou midalzolam)
- Hiperventilação (vasocontrição cerebral): 20 ipm; 26-30
pCO2.
- Agentes osmósticos (manitol ou NaCL)
- Hemicraniectomia descompressiva
ESTUDANTE:
QUESTÕES
a) Intubação orotraqueal
b) Desfibrilação com carga máxima
c) Administração de epinefrina 1 mg
d) Finalizar o ciclo de 2 minutos de compressões e ventilações
2. A qual ritmo de parada cardiorrespiratória (PCR) o traçado abaixo corresponde?
a) AESP
b) Assistolia
c) Fibrilação Ventricular
d) Taquicardia Ventricular sem Pulso
3. Uma mulher de 44 anos está sendo reanimada pela equipe da UTI e apresenta fibrilação
ventricular (FV) recorrente. Até o momento, ela recebeu uma dose de epinefrina 1 mg e foram
administradas 3 desfibrilações. Qual o medicamento mais adequado para administrar a seguir?
a) Epinefrina 1 mg
b) Amiodarona 150 mg
c) Amiodarona 300 mg
d) Não devem ser administradas drogas neste ciclo de reanimação
4. Como deve ser o manejo da ventilação após intubação orotraqueal durante a RCP?
a) Administrar ventilações na frequência necessária para atingir Saturação periférica de O2 >
95%.
b) Administrar 6 ventilações por minuto, desde que haja elevação do tórax do paciente
c) Administrar 10 ventilações por minuto, compressões torácicas sem pausas durante o ciclo
d) Manter a proporção de 30 compressões para 2 ventilações
5. Uma paciente de 57 anos foi trazida para o pronto-socorro desacordada. Após abordagem
inicial, foi verificada PCR e iniciada RCP. O monitor mostrou o ritmo abaixo. Qual deve ser a
conduta a seguir?
a) Intubação orotraqueal
b) Desfibrilação com carga máxima e em seguida retomar compressões torácicas
c) Retomar compressões e administração de epinefrina 1 mg
d) Retomar compressões e administração de amiodarona 300 mg
7. Homem, 18 anos, chega ao HUSE vítima de um ferimento por arma branca em região
torácica anterior à direita (3º espaço intercostal) e em região periumbilical esquerda. Ao exame
físico: consciente, orientado, PA: 100x60 mmHg, FC: 92bpm, FR: 22 rpm, SatO2 93%, em uso
de máscara de O2, tórax timpânico à percussão e murmúrio vesicular diminuído à direita,
abdômen: dor à palpação difusa com sinais de irritação peritoneal. A conduta é:
9. Um paciente de 23 anos de idade, vítima de ferimento por arma branca em briga de rua,
chega ao pronto socorro trazido pelo resgate, imobilizado. Consciente, orientado (Glasgow 15),
hemodinamicamente estável, apenas um pouco assustado e taquipneico. O murmúrio vesicular
esta diminuído em hemitorax esquerdo, tem ferimento único por arma branca em hemitorax
esquerdo, logo abaixo da linha mamilar. Não sangra e não tem saídas de ar. Não se acham outras
lesões, nem alterações ao exame físico. O FAST – Focused Assessment with Sonography for
Trauma, não detectou alteração no pericárdio. Drenado o tórax e houve saída de 300ml de
sangue. O dreno oscila bem e borbulha um pouco. Conduta mais adequada?
10. Um rapaz de 28 anos, colidiu com a motocicleta contra um automóvel. Foi ejetado tendo
sido encontrado a 10 metros do local da colisão. Levado pelo resgate, chega ao Pronto Socorro
imobilizado em prancha rígida, com colar cervical. A via aérea está pérvia e não tem desvio de
traqueia e nem enfisema cervical. A expansibilidade torácica está diminuída a esquerda. A
ausculta mostra murmúrio vesicular abolido desse lado, sendo que a percussão tem a macicez,
Saturação de O2 com Máscara de Hudson 15l em 89%. Sente-se crepitação na palpação esterno.
FC: 120 bpm, PA: 90x60mmHg, Glasgow 13. Não há outras lesões evidentes na avalição inicial.
Conduta inicial mais adequada:
A- Toracotomia de emergência
B- Intubação traqueal e avaliação de urgência do especialista de cirurgia torácica
C- Drenagem pleural esquerda sob selo d’agua
D- Intubação traqueal e tomografia do corpo inteiro
E- Descompressão torácica esquerda no segundo espaço intercostal seguida de drenagem
pleural sob selo d’agua.
11. Durante o atendimento a uma vítima de queda de grande altura, observou-se que a vítima
estava com sangramento ativo na cavidade oral e via aérea obstruída.
Assinale a alternativa que apresenta a ação ADEQUADA para o atendimento desse paciente.
A- Manobra de jaw trust e aspiração da cavidade oral ;
B- Manobra de hiperextensão e aspiração da cavidade oral
C- Oferecer O2 suplementar e lateralização da cabeça para saída de sangue na cavidade
oral.
D- Instalação de cânula orofaríngea e lateralização da cabeça para saída de sangue na
cavidade oral.
E- Nenhuma das Alternativas
13- Segundo o PHTLS (PreHospital Trauma Life Suport), 2018, XABCDE é um mnemônico
que padroniza o atendimento inicial ao paciente politraumatizado e define prioridades na
abordagem ao trauma, no sentido de padronizar o atendimento. A respeito do XABCDE do
trauma, assinale a alternativa correta.
A- A avaliação da letra E serve para a manutenção das vias aéreas, em que utilizam-se as
técnicas de chin lift, ou seja, a elevação do queixo, o uso de aspirador de ponta rígida ou jaw
thrust, que corresponde à anteriorização da mandíbula, e o uso da cânula de Gedel.
B- A identificação de choque hipovolêmico é realizada no item C, momento em que
também se avalia a necessidade de reposição volêmica por Ringer Lactato.
C- A frequência respiratória, a inspeção dos movimentos torácicos, a presença de cianose e
a observação do uso de musculatura acessória são inspeções realizadas na letra D.
D- Sugere-se realizar a Escala de Coma de Glasgow antes de observar a presença de
choque hipovolêmico, pois com a reposição volêmica o paciente pode apresentar alterações
significativas nas disfunções neurológicas
E- Com a atualização do PHTLS, recomenda-se promover a contenção de hemorragia
externa grave – a exsanguinação, imediatamente após a manutenção das vias aéreas.
16. Diante de um garoto de 16 anos que caiu do telhado, de uma altura de aproximadamente 5
metros, a equipe observa que a vítima está pálida e não responsiva à estimulação. Qual seria a
conduta inicial?
(A) Iniciar compressões torácicas.
(B) Realizar a abertura da via aérea por meio da manobra de inclinação da cabeça e elevação do
queixo.
(C) Oferecer oxigênio a 100%.
(D) Realizar a abertura da via aérea por meio da propulsão da mandíbula com estabilização
simultânea da coluna cervical.
(E) Colocar o colar cervical.
17. Considerando o controle de vias aéreas e ventilação em pacientes com múltiplos traumas,
assinale a alternativa correta.
a) A manobra de Jaw Thrust consiste em o socorrista colocar os dedos indicador, médio e anular
de uma de suas mãos acima do queixo da vítima e com o polegar da mesma mão, posicionado
anteriormente ao mento, tracionar a mandíbula para frente e para cima, segurando-a firmemente
e mantendo a boca aberta.
b) A cânula de Guedel está contraindicada na queda de língua de pacientes inconscientes.
c) A cricotireidostomia por punção não é recomendada no atendimento aos pacientes
politraumatizados.
d) No paciente inconsciente, a base da língua pode ser causa da obstrução da hipofaringe. A
queda da língua pode ser corrigida através das manobras de elevação do queixo e a
anteriorização da mandíbula por meio da elevação simultânea de seus ângulos.
e) O uso do cateter nasal (tipo sonda) está indicado quando há evidências de fratura da base do
crânio.
19. Você é plantonista do SAMU e sua equipe foi enviada para atender uma ocorrência
relacionada a uma paciente com ferimento por arma branca em tórax e membro superior. Qual a
sua primeira conduta ao chegar ao local?
a) checar a segurança da cena
b) estabilizar a coluna cervical
c) abrir vias aéreas com a manobra de anteriorização da mandíbula
d) avaliar a ventilação, buscando lesões torácicas potencialmente causadas pela perfuração
e) garantir a circulação adequada, revertendo o provável choque hemorrágico
21. A melhor opção diagnóstica para avaliação objetiva do abdome em paciente vítima de
trauma abdominal fechado com instabilidade hemodinâmica é:
A) Rx simples de abdome.
B) lavagem peritoneal diagnóstica.
C) TC de abdome.
D) ultra-sonografia de abdome.
E) FAST
23. Analise as seguintes assertivas sobre o trauma de tórax e assinale com V as verdadeiras e
com F as falsas.
( ) Jugulares ingurgitadas, enfisema subcutâneo e hipertimpanismo são sinais encontrados no
exame físico do paciente que sofreu um pneumotórax hipertensivo.
( ) A descompressão com agulha (toracocentese de alívio) é um procedimento difícil e perigoso
e traz benefício mínimo para o paciente.
( ) A presença de sangue no espaço pleural constitui um hemotórax, e em um paciente adulto, o
espaço pleural de cada lado pode conter de 2.500 a 3.000 ml de sangue.
( ) Os sinais e sintomas do pneumotórax hipertensivo e do pneumotórax aberto são semelhantes,
porém, apenas no primeiro caso, verifica-se a presença da ferida torácica aspirativa.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA.
a) V F V F.
b) V F F V.
c) V V V F.
d) F V F F.
J.K., 24 anos, tik toker, é admitido em Hospital de Urgência trazido por populares. Foi
atropelado por entregador do ifood. Dr. House realiza o primeiro atendimento do paciente.
Constata que ele não tem abertura ocular, emite sons incompreensíveis, mesmo após estímulo
álgico, e apresenta apenas movimentos inespecíficos dos quatro membros, que não caracterizam
nenhuma postura anormal. Ao exame pupilar, está anisocórico (E>D). FC: 130 bpm. PA:
120x80 mmHg.
24- Pacientes com TCE grave podem se apresentar com anisocoria, o que indica maior
gravidade do caso. Nesse contexto, esse fenômeno deve corresponder a:
a. Comprometimento do globo ocular esquerdo secundário ao trauma, com consequente
letargia do músculo constritor da pupila.
b. Herniação do úncus esquerdo que comprime o núcleo de Edinger Westphal, com
comprometimento da inervação parassimpática da pupila esquerda.
c. Herniação subfalcina, com comprometimento do giro do cíngulo a esquerda.
d. Compressão do nervo óptico esquerdo devido à hipertensão intracraniana que resulta em
papiledema
e. Herniação do úncus esquerdo com comprometimento de fibras parassimpáticas inclusas
na periferia do III nervo craniano esquerdo.
25- Das opções abaixo listadas, qual a conduta imediata mais adequada para o caso?
R=_____________________
R=_____________________
28- O desvio de linha média poderia ser mensurado adequadamente nesse corte. V/F
R=______________________
29. Ainda com relação ao caso acima descrito, calcule a Escala de Coma de Glasgow e
classifique o TCE
a. Glasgow 7, TCE grave
b. Glasgow 6, TCE grave
c. Glasgow 4, TCE extretamente grave
d. Glasgow 3, Morte encefálica
e. Impossível calcular o Glasgow (informações insuficientes).
2. Você está acompanhando uma paciente de 24 anos internada por insuficiência renal aguda,
suspeita de glomerulonefrite lúpica. Ao chegar na enfermaria, você é chamado para avaliar a
paciente e a encontra sonolenta, mas acorda aos chamados verbais, taquidispneica e mal
perfundida. Sinais vitais: FC=140 bpm, FR=30 irpm, PA=80/50 mmHg, SpO2=89% em ar
ambiente. Débito urinário 300 ml em 24 horas. Ausculta pulmonar com crepitações até terços
médios pulmonares. Ao checar os exames de hoje, você observa os seguintes resultados:
Creatinina=4,1 mg/dL; Ureia=157 mg/dL; Na=140; K=7,1. Gasometria: pH=7,2 / PaCO2=29
mmHg / Bicarbonato=14 mEq/L. Qual a conduta imediata neste caso?
a) gluconato de cálcio 10%, 1 ampola diluída em 100 ml de soro, correr solução em 5 minutos
b) furosemida 1 mg/kg, IV, em bolus
c) solução polarizante com insulina regular 5 UI + SG10% 100 mL, IV em bolus
d) hemodiálise
3. Considerando o caso clínico da questão anterior (questão 2), qual dos seguintes achados NÃO
seria esperado?
a) cilindros hemáticos no sumário de urina
b) queda da creatinina e ureia após expansão volêmica com SF0,9%
c) necessidade de hemodiálise
d) melhora da dispneia com uso de furosemida e CPAP
4. Um paciente de 55 anos procura o pronto-socorro com queixa de diarreia líquida há 3 dias, com
vários episódios diários, associados a vômitos. Conta que alguns colegas de trabalho relataram
sintomas semelhantes, porém mais brandos, após terem ido a um restaurante. O paciente refere
que vem piorando progressivamente, não consegue se alimentar pela hiporexia e vômitos. Hoje
se sente tonto e fraco, notou que está urinando pouco. Faz uso apenas de Anlodipino para
hipertensão. Sinais vitais: PA=90/50 mmHg, FC=128 bpm, SpO2=95% ar ambiente, FR=24 irpm,
afebril, desidratado 3+/4+, lúcido e orientado, ausculta sem alterações relevantes, abdome
inocente sem bexigoma, tempo de reenchimento capilar de 4 segundos. Exames iniciais:
Creatinina=2,1 mg/dL; Ureia=160 mg/dL; Na=145; K=6,0. Gasometria: pH=7,33 / PaCO2=35
mmHg / Bicarbonato=18 mEq/L. Realizado o ECG em anexo. Perante essa avaliação inicial, qual
a conduta prioritária para reverter o quadro do paciente?
a) expansão volêmica com SF0,9% aberto
b) sonda vesical de demora
c) gluconato de cálcio 10%, 1 ampola diluída em 100 ml de soro, correr solução em 5 minutos
d) furosemida 1mg/kg IV em bolus
5. Você está no estágio da UTI e coleta a gasometria arterial de um paciente intubado: pH=7,15 /
PaCO2=33 mmHg / Bicarbonato=10 mEq/L / PaO2=115 mmHg / SaO2=97%. Qual o distúrbio
ácido-básico observado?
a) alcalose metabólica descompensada
b) acidose metabólica de ânion-gap aumentado
c) acidose metabólica compensada
d) acidose mista
10. Você recebe no plantão um paciente portador de DPOC, com rebaixamento do nível de
consciência, frequência respiratória de 36 irpm, frequência cardíaca de 44 bpm, PaO2 de 65
mmHg e PA=70/50 mmHg. Qual a melhor conduta a ser realizada?
a) Colocá-lo em VNI (Ventilação não invasiva)
b) Sedação e máscara de Hudson
c) Sedação, intubação orotraqueal, droga vasoativa e ventilação mecânica
d) Oxigenioterapia sob máscara de venturi 50% e droga vasoativa.
11. Em qual das situações abaixo NÃO é indicada a ventilação não-invasiva (VNI)?
a) Exacerbação da DPOC
b) Edema agudo de pulmão cardiogênico
c) Pós-extubação
d) Falência ventilatória por doença neuromuscular.
12. Sra. Antônia, 56 anos, portadora de miocardiopatia isquêmica, deu entrada no hospital com
queixa de dispneia progressiva há três meses, com evolução para dispneia paroxística noturna há
duas semanas. Após internação hospitalar, evoluiu com insuficiência respiratória aguda, sendo
encaminhada para a UTI. Foi iniciada VNI, com pressão positiva contínua de vias aéreas (CPAP).
Qual o objetivo dessa conduta?
a) Aumentar a ventilação alveolar, aumentar shunt alvéolo-capilar e resolver fadiga muscular.
b) Corrigir níveis de PaCO2, prevenir fadiga e diminuir complacência pulmonar.
c) Aumentar a ventilação alveolar, resolver fadiga e diminuir níveis de PaCO2.
d) Corrigir hipoxemia, diminuir shunt alvéolo-capilar e prevenir fadiga.
13) Paciente masculino encontra-se no 10° dia de pós-operatório de ressecção de tumor cerebral
localizado em fossa posterior. Realizado ventriculostomia por hidrocefalia. Exames laboratoriais
evidenciam sódio de 112 mmol/L, creatinina: 1mg/dl, ureia: 28 mg/dl; K + 4,1 mmol/L, débito
urinário de 4-5ml/kg/h, sódio urinário de 170mmol/L. Exame de urina normal. Apresenta-se
estável hemodinamicamente. Qual o diagnóstico mais apropriado?
a) Síndrome perdedora de sal cerebral
b) Intoxicação hídrica
c) Insuficiência adrenal
d) Síndrome de secreção inapropriada de ADH
16) Paciente, 35 anos, é admitida no pronto socorro queixando de cefaleia retro orbitária
importante a qual atribui relação de causalidade com a sua pressão arterial sistêmica elevada (PA
170 x 108 mm Hg). A prescrição inicial dessa paciente deveria incluir:
a) Dipirona
b) Captopril
c) Losartana
d) Carvedilol
18) Paciente, 35 anos, deu entrada no pronto socorro com PA 200 x 134 mm Hg, com confusão
mental e sem déficit apendicular. Qual exame de investigação é pertinente para o caso à admissão?
a) TC de crânio sem contraste
b) Angiotomografia arterial do cranio
c) Ressonância magnética de crânio com estudo de perfusão
d) Ecocardiograma
19) Durante a história natural do AVCi há variação do volume da região de penumbra. Com o
decorrer da historia natural da doença, esse volume tende a:
a) Aumentar
b) Diminuir
c) Multiplicar
d) Estabilizar
20) Homem, 52 anos, foi admitido com hemiplegia proporcionada grave à direita iniciada há 48
horas e rebaixamento do nível de consciência. TC de cranio revela que mais de 80% do volume
estimado de tecido cerebral irrigado pela artéria cerebral média direita está hipodenso. Há ainda
um desvio de linha média de 10 mm para esquerda. Foi indicado hemicraniectomia
descompressiva. Esse procedimento tem por fim:
a) Reverter a lesão isquêmica instalada.
b) Tratar o presumido estado de hipertensão intracraniana.
c) Otimizar a área de penumbra.
d) Desobstrução de artéria ocluída
21) Mulher, 58 anos, foi admitida hemiparética à direita, tendo sido o ictus há 3 horas. PA 180 x
100 mmHg. Tc de crânio com ausência de sangramentos, ECG com ritmo sinusal, e o
coagulograma dentro dos limites da normalidade. Nesse momento é indicado
a) Reduzir agressivamente a PA
b) Não prescrever, no momento, anti hipertensivos
c) Reduzir a PA com meta de 25% de redução na primeira hora.
d) Passagem de acesso venoso central através da veia subclávia para monitorização da volemia
corporal.
22. Paciente idosa com quadro de edema agudo de pulmão necessitou de intubação orotraqueal e
ventilação mecânica. Nessa situação, as medidas de prevenção à pneumonia associada à
ventilação mecânica são:
I. Manter a paciente em decúbito elevado de 30 a 45°.
II. Realizar higiene oral regularmente com antissépticos, como a clorexidine 0,12%.
III. Trocar o circuito do respirador do ventilador mecânico diariamente.
Está correto o que se afirma em:
a) I, apenas.
b) I, II e III.
c) I, II, apenas.
d) II e III, apenas.
24. Um ventilador mecânico é um aparelho de respiração com pressão positiva que pode manter
a ventilação e a administração de oxigênio por um período prolongado. A modalidade de
ventilação mecânica mias utilizada no desmame da ventilação é:
a) Assistido-controlada
b) Com liberação de pressão de vias respiratórias
c) Com pressão de suporte
d) Mandatória intermitente sincronizada
27. O Acolhimento com Classificação de Risco (ACCR), proposto pelo Ministério da Saúde (MS)
por meio da Política Nacional de Humanização, representa uma das intervenções com potencial
decisivo para reorganizar o atendimento dos serviços de urgência e implementar a produção de
saúde em rede. Assim, na Rede de Atenção às Urgências, instituída em 2011, o ACCR compõe a
base do processo e dos fluxos assistenciais, requisito de todos os pontos de atenção. Em relação
ao ACCR, analise as assertivas abaixo: I. O protocolo de classificação de risco é uma ferramenta
de inclusão, ou seja, não tem como objetivo reencaminhar ninguém sem atendimento, mas, sim,
organizar e garantir o atendimento de todos. II. O protocolo deve ser de conhecimento de toda a
equipe que atua na urgência: enfermeiros, técnicos de enfermagem, médicos, psicólogos,
assistentes sociais e funcionários administrativos. III. A finalidade da classificação de risco é a
definição da ordem do atendimento em função do potencial de gravidade ou de agravamento da
queixa apresentada. Quais estão corretas?
a) Apenas I e II.
b) I, II e III.
c) Apenas I e III.
d) Apenas II.
28. O grupo português de Manchester foi formado em 1994 com o objetivo de estabelecer um
consenso entre médicos e enfermeiros de um serviço de urgência, enfocando a criação de normas
de triagem. O método delineado por esse protocolo foi concebido para que o primeiro contato
com o paciente já permita a atribuição de uma prioridade clínica para ele. Com relação à Escala
de Triagem de Manchester, nos casos de urgência, marque a alternativa CORRETA.
a) A cor VERDE significa pouco urgente, e o paciente deverá ser atendido em 120 minutos.
b) A cor AZUL significa não urgente, e o paciente deverá ser atendido em 120 minutos.
c) A cor AMARELO significa muito urgente, e o paciente deverá ser atendido em 60 minutos.
d) A cor LARANJA significa urgência, e deverá ser atendido em 20 minutos.
29. De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA, 2017), em pacientes
em uso de ventilação mecânica, é considerada medida específica recomendada para a prevenção
de pneumonia:
a) Adequar semanalmente o nível de sedação e o teste de respiração espontânea, em pacientes
idosos e recém-nascidos.
b) Evitar a higiene oral com antissépticos a base de clorexidina
c) Manter o paciente com a cabeceira elevada entre 20º e 25º.
d) Aspirar à secreção subglótica rotineiramente em pacientes sob ventilação mecânica acima de
48 ou 72 horas de internamento.
30. Os indivíduos com síndrome coronariana aguda (SCA) representam um espectro de pacientes,
desde aqueles com angina instável até aqueles com infarto do miocárdio sem elevação do
segmento ST. Com base nisso responda a alternativa incorreta. *
a) Podemos diferenciar esses pacientes com base nos sintomas clínicos e nos achados do
eletrocardiograma.
b) O grupo de pacientes com proteína C-reativa acima de 3 mg/l representam o grupo de alto
risco.
c) A angina instável pode ter outras causas além da ruptura da placa aterosclerótica
d) Os níveis de troponina T ou I aumentam 3 a 12 horas após o início do infarto do miocárdio
GABARITO
1. C
2. A
3. B
4. A
5. D
6. A
7. B
8. D
9. A
10. C
11. D
12. D
13. D
14. A
15. A
16. A
17. C
18. A
19. A
20. B
21. B
22-C
23-A
24-C
25-A
26-D
27-B
28-A
29-D
30-A
2021.2 Prova Teórica Habilidades em Urgência e Emergência- Medicina 8. Etapa
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L.I.L.S, 32 anos, pedreiro, é admitido em Hospital de Urgência trazido por populares. Foi *
atropelado por um trem. A residente de cirurgia geral, Dra. Grey, realizou o primeiro
atendimento do paciente. Constata que ele não tem abertura ocular, geme, e mesmo após
estímulo álgico, apresenta apenas movimentos inespecíficos dos quatro membros. Ao exame
pupilar, está anisocórico (D>E). FC: 160 bpm. PA: 110x70 mmHg. Qual a pontuação do paciente
na escala de coma de Glasgow?
a-5
b-6
c-7
d-8
e -9
L.I.L.S, 32 anos, pedreiro, é admitido em Hospital de Urgência trazido por populares. Foi *
atropelado por um trem. A residente de cirurgia geral, Dra. Grey, realizou o primeiro
atendimento do paciente. Constata que ele não tem abertura ocular, geme, e mesmo após
estímulo álgico, apresenta apenas movimentos inespecíficos dos quatro membros. Ao exame
pupilar, está anisocórico (D>E). FC: 160 bpm. PA: 110x70 mmHg. No caso acima, qual nervo
craniano possivelmente foi acometido?
a-II
b-III
c-IV
d-V
e-VI
L.I.L.S, 32 anos, pedreiro, é admitido em Hospital de Urgência trazido por populares. Foi *
atropelado por um trem. A residente de cirurgia geral, Dra. Grey, realizou o primeiro
atendimento do paciente. Constata que ele não tem abertura ocular, geme, e mesmo após
estímulo álgico, apresenta apenas movimentos inespecíficos dos quatro membros. Ao exame
pupilar, está anisocórico (D>E). FC: 160 bpm. PA: 110x70 mmHg. A anisocoria direita maior que
esquerda nesse caso pode indicar hipertensão intracraniana porque:
L.I.L.S, 32 anos, pedreiro, é admitido em Hospital de Urgência trazido por populares. Foi *
atropelado por um trem. A residente de cirurgia geral, Dra. Grey, realizou o primeiro
atendimento do paciente. Constata que ele não tem abertura ocular, geme, e mesmo após
estímulo álgico, apresenta apenas movimentos inespecíficos dos quatro membros. Ao exame
pupilar, está anisocórico (D>E). FC: 160 bpm. PA: 110x70 mmHg. Paciente realizou TC de crânio.
Qual o diagnóstico
a- Hematoma extradural à direita.
e- Hemorragia subaracnóidea
Paciente de 45 anos evolui com cefaleia súbita e de forte intensidade. Qual diagnóstico deve *
obrigatoriamente ser excluído:
b- AVC isquêmico
e- Cavernoma cerebral
Dona Maria, 65 anos, iniciou hemiparesia direita súbita há 3h. É hipertensa e diabética. À *
admissão, apresentava FC=92 bpm, PA 170x100 mmHg, SatO2 94%, Temperatura axilar de 36,6
graus. O que não deve ser feito?
a- TC de crânio
c- Coagulograma
d- Captopril
Diazepam IM
Midazolan IV
Diazepam IV
Fenitoína IV
Fenobarbital VO
Um paciente, vítima de ferimento por arma branca em hemitórax esquerdo (HTE) há dez *
minutos, chegou ao PS agitado, descorado, com FC de 120 bpm, enchimento capilar > 4 s e MV
praticamente abolido em HTE. Foi drenado logo à admissão com saída de 750 mL de sangue
pelo dreno torácico. Considerando essa situação hipotética, assinale a alternativa que apresenta
o indicador que melhor representa o estado de perfusão tecidual do paciente no momento.
C. dosagem de hemoglobina
D. lactato sérico
E. glicemia
Um rapaz de 28 anos bateu a motocicleta contra um automóvel. Foi ejetado, tendo sido *
encontrado a 10 metros do local da colisão. Levado pelo Resgate, chega ao pronto-socorro
imobilizado em prancha rígida, com colar cervical. A via aérea está pérvia e não tem desvio de
traqueia nem enfisema cervical. A expansibilidade torácica está diminuída à esquerda. A
ausculta mostra murmúrio vesicular abolido desse lado, sendo que a percussão tende a
macicez. Saturação de oxigênio, com máscara: 89%. Sente-se crepitação na palpação do
esterno. Pulso: 120 bpm, regular; PA: 90 × 60 mmHg. Glasgow: 13. Não há outras lesões
evidentes na avaliação inicial. Conduta inicial mais adequada:
a) Toracotomia de emergência.
e) Descompressão torácica esquerda no 2º espaço intercostal, seguida de drenagem pleural sob selo d’ág…
Homem de 24 anos de idade foi vítima de ferimento por faca em 7° espaço intercostal, linha *
axilar média esquerda. Está hemodinamicamente estável e sua radiografia de tórax é normal.
Qual é a conduta para o caso?
c) Laparoscopia.
d) Drenagem de tórax.
Vítima de atropelamento com fratura de bacia diagnosticada na radiografia de bacia em *
anteroposterior. Apresenta assimetria do anel pélvico e disjunção de 5 cm da sínfise púbica. À
ectoscopia, tem sangue no meato uretral. Qual das condutas abaixo é contraindicada?
A) Uso de analgésicos.
B) Uso de vasopressor.
C) Intubação traqueal.
D) Sondagem vesical.
E) Drenagem de tórax.
C) Monitorização cardíaca.
E) Reanimação cardíaca.
Vítima de trauma com múltiplas fraturas de extremidades e contusão abdominal fechada. Tem *
instabilidade hemodinâmica. A conduta correta é:
A) Toracofrenolaparotomia.
B) FAST.
C) Lavado peritoneal.
D) Laparotomia de urgência.
E) Videolaparoscopia.
Os recursos diagnósticos a serem indicados no trauma abdominal dependem: *
E) da preferência do cirurgião.
a) Torniquete garrote.
c) Mobilização do membro
d) Compressão do ferimento.
b) Avaliação primária e reanimação, imobilização, comunicação com a central de regulação, avaliação sec…
c) Controle da hemorragia externa, avaliação primária, reanimação, procedimentos auxiliares, avaliação tr…
(d) mais de 25% de área de superfície corporal queimada e com problemas respiratórios
A equipe do SAMU foi acionada para uma situação de PCR identificada por um transeunte na *
Praça do Ferreira. Você é o profissional que prestou o primeiro atendimento à vítima e estudou
recentemente acerca do algoritmo de PCR para adultos apresentado nas atualizações
publicadas pela American Heart Association (AHA), em 2020, portanto, sabe que:
a adrenalina deve ser aplicada imediatamente nas situações de ritmos não chocáveis (assistolia e ativida…
as compressões devem ser iniciadas tão logo se identifique a não responsividade da vítima e ausência de…
em ritmos chocáveis, a carga de desfibrilação é de 360J, para aparelhos bifásicos, e 120 a 200J, para apa…
acionamento do serviço de emergência, RCP de alta qualidade, desfibrilação, ressuscitação avançada, cui…
desfibrilação, acionamento do serviço de emergência, RCP de alta qualidade, ressuscitação avançada, rec…
ressuscitação avançada, desfibrilação, RCP de alta qualidade, acionamento do serviço de emergência, rec…
Gabarito prova teórica HUE
1. C
2. B
3. A
4. A
5. C
6. D
7. C
8. C
9. D
10. C
11. C
12. D
13. D
14. D
15. D
16. D
17. C
18. C
19. A
20. B