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DISCIPLINA:

URGÊNCIA
E
EMERGÊNCIA

PRECEPTORA: ENFA. SOCORRINHA ALBANO


ATUANTE EM URGÊNCIA E EMERGNCIA
 ATENDIMENTO DE EMERGÊNCIA - Ações empregadas para recuperação de
pacientes que necessitam de assistência imediata por apresentarem risco de
morte.
 ATENDIMENTO DE URGÊNCIA - Ações empregadas para recuperação de
pacientes que necessitam de assistência imediata. Não há perigo iminente de
morte.
 ATENDIMENTO DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA – Cuidados imediatos
frente à agravos, visando estabilidade do paciente.
 PRONTO ATENDIMENTO – assistência à doentes, com ou sem risco de vida,
que necessitam de atendimento imediato. Não funciona 24h.
 PRONTO-SOCORRO – assistência à doentes, com ou sem risco de vida, que
necessitam de atendimento imediato, com funcionamento durante 24h e dispõe de
leitos de observação.
Sigilo profissional

 É um aspecto ético que deve ser respeitado por todos os profissionais lembrando que as
informações devem ser compartilhadas somente entre a equipe.
 Todo cliente deve ser chamado pelo nome.
 O Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem (CEPE) contém normas, princípios,
direitos e deveres pertinentes à conduta ética do profissional. Nos casos de erro cometido
pelo profissional de enfermagem, este fica sujeito as punições de acordo com tipo de erro
cometido.
 Erro de enfermagem: é o dano provocado no paciente pela ação ou inação do profissional
de enfermagem no exercício da profissão com ou sem a intenção de cometê-lo.
 NEGLIGÊNCIA — deixar de tomar uma atitude ou apresentar uma
conduta que era esperada para a situação. Agir com descuido, indiferença ou
desatenção, não tomando as devidas precauções;
 IMPRUDÊNCIA — pressupõe uma ação precipitada e sem cautela. A
pessoa não deixa de fazer algo, não é uma conduta omissiva como a
negligência. Na imprudência, ela age, mas toma uma atitude diversa da
esperada;
 IMPERÍCIA: ação com inaptidão, ignorância, falta de qualificação técnica,
teórica ou prática, ou ausência de conhecimentos elementares e básicos da
profissão.
ORGANIZAÇÃO DO SERVIÇO
URGÊNCIA/EMERGÊNCIA:

 REDE PRÉ-HOSPITALAR ( Unidade basicas de Saúde,


Ambulatório especializados).
 ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR MÓVEL (SAMU,
resgate, ambulâncias, socorristas.
 REDE HOSPITALAR (pequena, média e alta complexidade).
 Recepção - Acolhimento.
 Sala de triagem: destinado ao atendimento e classificado segundo a
gravidade patológica.
 Sala de Reanimação: destinada à assistência imediata de pacientes graves.
 Instalações (alguns materiais): Pias para lavagem das mãos, posto de
enfermagem, e armário para materiais e equipamentos estéreis,
fluxômetros de O², ar comprimido e vacuômetro, EPI, equipamentos de
mobilização cardíaca, oxímetro de pulso, ventilação mecânica não
invasiva, equipamentos de intubação, material cirúrgico de intervenção de
emergência, traqueotomia, soros e medicamentos, desfibrilador, ECG,
carro e parada.
 Sala de Sutura: Destinado a realizar suturas, curativos e troca de sondas.
 Salas de Observação: Com leitos.
SALA DE TRIAGEM

EQUIPAMENTOS:
• BALANÇA;
• ESFIGNOMANOMETRO;
• TERMOMETRO;
• OXIMETRO;
• APARELHO GLICEMIA.
Sistema de Classificação de Risco

 O protocolo de Manchester
consiste em um sistema de triagem
baseado em cinco cores: vermelho,
laranja, amarelo, verde e azul.
Esse sistema já é empregado
mundialmente, sendo poucos
hospitais ou clínicas que não
aderiram a esse sistema.
COMO FUNCIONA?

 A triagem analisa diversas variáveis que implicam a gravidade do paciente: intensidade das
dores, sinais vitais, sintomas, glicemia, quadro clínico entre outros indicadores que irão variar
de acordo com a instituição.
Vermelho(emergência): neste caso o paciente necessita de atendimento imediato.
Laranja(muito urgente): o paciente necessita de atendimento o mais rápido possível.
Amarelo(urgente): neste caso o paciente necessita de avaliação, o caso não é considerado
emergência, e o paciente já têm condições de aguardar o atendimento.
Verde(pouco urgente): Casos pouco graves, que podem inclusive serem tratados
ambulatorialmente.
Azul (não urgente): Casos de baixa complexidade, o paciente deve ser tratado ambulatorialmente.
Tempo máximo para que o atendimento ocorra:
Vantagens de utilizar o protocolo de Manchester

 Além de organizar melhor o fluxo de atendimento, o Protocolo de Manchester


ajuda a utilizar critérios mais inteligentes de priorização. Em muitas
instituições, os pacientes são atendidos por ordem de chegada. Entretanto essa
organização não condiz com as reais necessidades do paciente, que pode ser
mais ou menos grave.
 Além disso, se bem comunicado, o protocolo trará muito mais transparência
para o atendimento. Ele deixará claro para os pacientes qual é a priorização
de atendimento e o tempo máximo que eles irão aguardar para serem atendidos.
Isso, por si só, diminui a expectativa e a ansiedade do paciente, melhorando de
certa forma a estadia dele na instituição.
SALA DE REANIMAÇÃO
CARRINHO DE PARADA
MATERIAL PARA ENTUBAÇÃO

• TUBO ( VARIAS
NUMERAÇOES);
• LARINGOSCÓPIO;
• SERINGA DE 20 ML;
• FIO GUIA;
• ESTETOSCÓPIO;
• DROGAS;
• AMBU.
PCR – PARADA
CARDIORESPIRATÓRIA
SINAIS CLINICOS DA PCR

-Inconsciência;
-Ausência de pulso;
-Ausência de movimentos ventilatórios
(apneia) ou respiração agônica (gasping).
-É determinada por quatro ritmos
cardíacos: assistolia, atividade elétrica sem
pulso (AESP), fibrilação ventricular (FV) e
taquicardia ventricular (TV) sem pulso.
CAUSAS – 5H 5T
 Hipovolemia;
 Hipóxia;
 Hipotermia;
 Hipercalemia e Hipocalemia;
 H+ acidose metabólica.

 Tamponamento cardíaco;
 Pneumotórax hipertensivo;
 Tromboembolismo pulmonar;
 Trombose de coronária;
 Tóxico.
SEQUÊNCIA DO ATENDIMENTO NA PCR

 O atendimento da PCR é descrito na literatura como Ressuscitação Cardiopulmonar


(RCP), que compreende uma sequência de manobras e procedimentos destinados a
manter a circulação cerebral e cardíaca, e garantir a sobrevida do paciente.
 As Diretrizes da American Heart Association (AHA) 2015 propõe novas
recomendações sobre a Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP) e Atendimento
Cardiovascular de Emergência (ACE). Uma das alterações foi a utilização de
“Cadeias de Sobrevivência’’ distintas para pacientes que sofrem uma PCR no
ambiente intra ou extra-hospitalar. Essa alteração aconteceu devido as diferenças
existentes nos processos até que os pacientes sejam encaminhados à unidade de
cuidados intensivos, onde serão fornecidos os cuidados pós-PCR.
VIGILANCIA E PREVENÇÃO

 Pacientes no ambiente hospitalar dependem de um sistema de vigilância adequado a fim de


prevenir a PCR, mas, é preciso uma interação harmoniosa dos vários departamentos e serviços da
instituição e de um time multidisciplinar de profissionais, (time de resposta rápida).
 Avalie a responsividade: Chame o paciente pelo nome!
 Avalie a respiração e pulso simultaneamente por 10 segundos.
 Em caso de detecção de ausência de responsividade, respiração (ou gasping) e pulso, solicite a
outro profissional, de forma clara e objetiva, que:
 -Acione a equipe médica;
 -Traga o carro de emergência;
 -Traga o desfibrilador/DEA.
PROTOCOLO NO ATENDIMENTO RCP

Sequência de Atendimento C – A – B:

 C: Compressões torácicas de alta qualidade;


 A: Vias aéreas – abrir vias aéreas;
 B: Boa ventilação – garantir via aérea avançada.
 RCP IMEDIATA DE ALTA QUALIDADE.
COMPRESSÕES TORÁCICAS DE QUALIDADE

 Com as mãos sobre a metade inferior do esterno (região hipotenar), sem flexionar os
cotovelos;
 -Frequência: 100 a 120 compressões/ minuto;
 -Profundidade: mínima de 2 polegadas (5 cm) e máximo 2,4 polegadas (6 cm);
 -Permitir retorno total do tórax após cada compressão. Não apoiar-se sobre o tórax entre as
compressões;
 -Minimizar as interrupções nas compressões. Não interromper as compressões por mais de 10
segundos;
 -Colocar a prancha rígida embaixo do tórax do paciente, assim que disponível.
RELAÇÃO VENTILAÇÃO - COMPRESSÃO

 Sem via aérea avançada:


 -Realizar abertura de vias aéreas;
 -Ventilação numa relação: 30:2, ou seja, 30 compressões: 2 ventilações (até a garantia
de uma via aérea avançada);
 -Com via aérea avançada:
 -Compressões contínuas a uma frequência 100 a 120/minuto e 1 ventilação a cada 6
segundos (10 respirações por minuto).
DESFIBRILAÇÃO

 Assim que chegar o Desfibrilador Externo Automático (DEAs/DAEs): Verificar o ritmo


 Em caso de ritmo chocável (Fibrilação Ventricular ou Taquicardia Ventricular sem Pulso):
 -Aplique 1 choque;
 -Reinicie a RCP por 2 minutos até o DEA avisar sobre a verificação do ritmo;
 -Continue até que o Suporte Avançado de Vida assuma ou a vítima se movimente.
 Em caso de ritmo não chocável: ( AESP ou Assistolia):
 -Reinicie a RCP por 2 minutos, até ser avisado pelo DEA para verificação do ritmo;
 -Continue até que o pessoal do SAV assuma ou até que a vítima se movimente.
CUIDADOS PÓS PCR

 AFERIÇÃO SSVV
 Monitorização do paciente;
 Medicamentos mais utilizados na PCR:
 Epinefrina – vasopressor para ressuscitação, pode ser utilizada logo após o início da PCR devido a um
ritmo não chocável;
 Lidocaína e Amiodarona – ambas são indicadas para evitar recorrência da fibrilação ventricular ou
taquicardia ventricular sem pulso;
 Difosfato de Adenosina – A adenosina é recomendada como segura e potencialmente eficaz para o
tratamento e o diagnóstico inicial da taquicardia de complexo largo monomórfica regular indiferenciada.
1- Conforme estudamos em sala de aula, construa um algoritmo geral da RCP em adulto.
2- Pesquise e descreva quais os materiais utilizados na intubação.
3- Mediante as pesquisas que foram realizados quais os tipos de ritmos. Descreva cada um
deles.

Obs: Faça você mesmo sua atividade, pesquise, escreva, tenha interesse em pesquisar, não
copie e cole do colega.

Sucesso é o acúmulo de pequenos esforços


repetidos dia a dia.
Bom Desempenho!
Referências

• aps.saude.gov.br/noticia/16496
• protocolo de suporte avançado de vida atualizado.pdf.

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