O documento descreve os procedimentos de ressuscitação cardiopulmonar (RCP) em caso de parada cardiorrespiratória (PCR). A PCR requer atendimento imediato com compressões torácicas, ventilação e desfibrilação precoce se necessário. A equipe médica deve trabalhar de forma coordenada para prestar os cuidados avançados necessários e melhorar as chances de sobrevivência do paciente.
O documento descreve os procedimentos de ressuscitação cardiopulmonar (RCP) em caso de parada cardiorrespiratória (PCR). A PCR requer atendimento imediato com compressões torácicas, ventilação e desfibrilação precoce se necessário. A equipe médica deve trabalhar de forma coordenada para prestar os cuidados avançados necessários e melhorar as chances de sobrevivência do paciente.
O documento descreve os procedimentos de ressuscitação cardiopulmonar (RCP) em caso de parada cardiorrespiratória (PCR). A PCR requer atendimento imediato com compressões torácicas, ventilação e desfibrilação precoce se necessário. A equipe médica deve trabalhar de forma coordenada para prestar os cuidados avançados necessários e melhorar as chances de sobrevivência do paciente.
interrupção SÚBITA dos batimentos cardíacos. É um limite de GRAVIDADE que impõe atendimento imediato. Ocorre perda de consciência, ausência de pulso e ausência batimento cardíaco inaudível. PCR O início da LESÃO cerebral irreversível começa com aproximadamente 4 minutos de interrupção da circulação. Por isso, se devem iniciar as manobras de ressuscitação cardiopulmonar o quanto antes. Sinais e Sintomas: PCR
para salvar vidas, geralmente é aplicado quando a pessoa para de respirar ou o coração para de bombear sangue para o resto do organismo. RCP Em 2020, as Diretrizes da American Heart Association
RCP Uma das alterações foi a utilização de “Cadeias de Sobrevivência” distintas para pacientes que sofrem uma PCR no ambiente intra ou extra- hospitalar. Essa alteração aconteceu devido as diferenças existentes nos processos até que os pacientes sejam encaminhados à unidade de cuidados intensivos, onde serão fornecidos os cuidados pós-PCR. Elos de sobrevivência Vigilância e prevenção A nova diretriz da AHA, preconiza o acionamento IMEDIATO do time de resposta rápida (TRR), na iminência de pacientes com deterioração clínica aguda, com o objetivo de prevenir a Parada Respiratório Intra- hospitalar (PCRIH). Vigilância e prevenção Na ocorrência da PCR, é PRECISO uma interação HARMONIOSA dos VÁRIOS departamentos e serviços da instituição e de um time multidisciplinar de profissionais, incluindo médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, entre outros. Reconhecimento e acionamento imediato do serviço médico de emergência: Atenção: O profissional de saúde deve reconhecer a PCR. É importante avaliar: responsividade (chamando o paciente pelo nome); avaliar a respiração; pulso; TODOS de forma simultânea, por dez segundos. Reconhecimento e acionamento imediato do serviço médico de emergência: Detecção destes sinais, deverá solicitar imediatamente: equipe médica; carro de emergência; DEA: desfibrilador externo Automático. obs.: de modo geral, a instituição possui protocolo para o acionamento da equipe médica ou TRR. Parada cardiorrespiratória (PCR)
Após os comandos acima descritos, deve-se iniciar
imediatamente a Sequência de Atendimento C – A – B: C: Compressões torácicas de alta qualidade;
A: Vias aéreas – abrir vias aéreas;
B: Boa ventilação – garantir via aérea avançada.
Parada cardiorrespiratória (PCR) RCP imediata, de ALTA qualidade:
Após o acionamento do serviço médico, devem-se
iniciar as compressões torácicas e ventilação em todos os pacientes com PCR, seja por causa cardíaca ou não.
As compressões torácicas de ALTA qualidade se dão
conforme descrito a seguir: a) Com as mãos sobre a metade inferior do esterno (região hipotenar), sem flexionar os cotovelos; b) Frequência: 100 a 120 compressões/minuto; c) Profundidade: mínima de 2 polegadas (5 cm) e máximo 2,4 polegadas (6 cm); d) Permitir retorno total do tórax após cada compressão. Não apoiar-se sobre o tórax entre as compressões; e) Minimizar as interrupções nas compressões. Não interromper as compressões por mais de 10 segundos; f) Colocar a prancha rígida embaixo do tórax do paciente, assim que disponível. No que diz respeito à relação ventilação- compressão adequada:
Sem via aérea avançada:
a) Realizar abertura de vias aéreas; b) Ventilação numa relação: 30:2, ou seja, 30 compressões: 2 ventilações (até a garantia de uma via aérea avançada); Com via aérea avançada: a) Compressões contínuas a uma frequência 100 a 120/ minuto e 1 ventilação a cada 6 segundos (10 respirações por minuto). Rápida desfibrilação O acionamento do choque pelo DEA só pode ser feito pelo médico ou enfermeiro, cabendo ao técnico de enfermagem apenas AUXILIAR o procedimento. Rápida desfibrilação a) Em caso de ritmo chocável, deve-se: aplicar 1 choque; reiniciar a RCP por 2 minutos até o DEA avisar sobre a verificação do ritmo. Continuar até que o Suporte Avançado de Vida(SAV) assuma ou a vítima se movimente; b) Em caso de ritmo não chocável, deve-se: reiniciar a RCP por 2 minutos, até ser avisado pelo DEA para verificação do ritmo e continuar até que o pessoal do SAV assuma ou até que a vítima se movimente. Quais são os ritmos de PCR?
Os ritmos de PCR são divididos em: chocáveis e
não chocáveis. Chocáveis: necessário realizar a desfibrilação. Não chocáveis: não é necessária e nem efetiva.
Ritmos chocáveis
Os ritmos chocáveis consistem em: Fibrilação Ventricular
(FV) e Taquicardia Ventricular (TV) sem pulso. Obs.: não é necessário falar FV sem pulso, pois não é fisiologicamente possível o paciente apresentar pulso com um ritmo consistente de FV. No entanto, na TV é necessário declará-la sem pulso, visto que há pacientes que se apresentam em TV com pulso. Ritmos não chocáveis
Os ritmos não chocáveis consistem em: Atividade
elétrica sem pulso (AESP) e Assistolia. A AESP se caracteriza apresentando um traçado de ECG, no entanto o paciente não possui pulso. Já a assistolia caracteriza-se como uma linha reta no monitor. Suporte avançado de vida e cuidados pós PCR o suporte avançado de vida (SAV) engloba recursos adicionais como: monitorização cardíaca, administração de fármacos, desfibriladores, equipamentos especiais para ventilação, marca- passo e cuidados após o retorno a circulação espontânea. Assistência de Enfermagem A equipe de enfermagem necessita prestar assistência de forma ORGANIZADA, de acordo com cada competência, conforme se observa a seguir:
Enfermeiro: realiza o controle do carro de
emergência (preparo das medicações),tempo (intervalo entre as medicações e manobras de ressuscitação cardiopulmonar); Assistência de Enfermagem Técnico de enfermagem responsável pelo paciente: à beira leito, administrando as medicações solicitadas pelo médico; Técnico de enfermagem auxiliar: assistência ao médico na execução da compressão torácica e suporte para demais atividades que se fizerem necessárias; O fisioterapeuta: realiza os cuidados com a via aérea e ventilação (BVM/ventilador mecânico), conforme orientação médica. Medicamentos mais utilizados na PCR
a) Epinefrina (adrenalina): vasopressor para
ressuscitação, pode ser utilizada logo após o início da PCR devido a um ritmo não chocável;
b) Lidocaína e Amiodarona: ambas são indicadas para
EVITAR recorrência da fibrilação ventricular ou taquicardia ventricular sem pulso; Cont... c) Difosfato de adenosina: tratamento e diagnóstico inicial da taquicardia; d) Betabloqueadores (ex.: atenolol, propranolol, etc,): indicados para tratamento pós-PCR por FV ou TVSP, (PREVENIR BRADIARRITMIA e insuficiência cardíaca) devem ser avaliados caso a caso, pois podem ocasionar uma grave instabilidade hemodinâmica. Materiais necessários para o suporte ventilatório
Laringoscópio, com laminas de diferentes tamanhos;
BVM (Ambu); Máscaras; Cânulas de Guedel; Tubos endotraqueais; Fixador do tubo; Seringas de 10 e 20ml; Cont... Luvas e máscaras para EPI da equipe;